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QUESTÃO DAS
DROGAS
QUAIS OS RISCOS QUE AS DROGAS TRAZEM PARA A
JUVENTUDE?
As drogas trazem problemas sérios que afetam a vida de inúmeras famílias, além dos
próprios usuários. E há um grupo que pode ser considerado o de maior risco de cair no
mundo dessas substâncias: os jovens. Além de serem mais influenciáveis, passam por um
período da vida popularmente conhecido pela sua rebeldia. Por isso é de extrema relevância
ficar atento para os riscos que as drogas trazem para a juventude, vejam agora alguns dos
riscos cometido pela droga.
DESLOCAMENTO DA REALIDADE DANOS CEREBRAIS
PERMANENTES
O principal motivo do uso de drogas
entre os jovens é a fuga da realidade Nosso organismo atinge a
e busca de um sentido além do ‘maturação’ no início da vida adulta –
mundo real. E, ao deslocar-se do aqui em média, a partir dos 19 ou 20
e agora, as drogas podem causar anos. Até lá, nossos órgãos estão
sérios quadros de esquizofrenia e sendo formados e precisam de
doenças mentais. hábitos saudáveis que ajudem na
Principalmente em psicoativos prevenção de problemas. E ninguém
alucinógenos, mas também é mais afetado no organismo que o
encontrado nos estimulantes, há cérebro. A maioria das drogas altera
as funções cerebrais e pode causar
várias substâncias que trazem algo
danos permanentes, principalmente
perigosíssimo nessa fase da vida: o
por ainda estar se formando. As
‘barato’. Se o quadro evoluir para o
consequências variam, mas a pior é
uso contínuo de drogas tem-se mais
a impossibilidade de reverter o
um problema
quadro futuramente.
CRIMINALIDADE SUICIDIO
O uso de drogas e o número de Outro risco que as drogas trazem para
homicídios na juventude estão a juventude são os potenciais
intimamente ligados – a maioria dos pensamentos suicidas. Substâncias
assassinatos no Brasil da população depressivas e forte abstinência podem
com menos de 25 anos vem dessa causar tanto o suicídio intencional, em
associação. E são vários os motivos que há a ação de tirar a própria vida,
que explicam a relação da como os indiretos, que podem ser
criminalidade com as drogas. exemplificados por acidentes de carro
após o abuso do álcool.
Tráfico, execução por dívidas, furtos e
roubos para a compra de substância,
Nessa fase da vida é indispensável
além de inúmeros outros delitos, são
todo apoio das pessoas próximas,
comuns por quem utiliza drogas principalmente quando essa relação –
principalmente quando a pessoa é drogas e pensamentos suicidas –
jovem. E, diferente do que se aparece de maneira clara. Não à toa,
convenciona, todos os grupos (pobres os jovens são o grupo que mais tira a
e ricos) são afetados nesse sentido. própria vida em todo o mundo.
QUEM SÃO OS USUARIOS ?
Um usuário de drogas é todo e qualquer indivíduo que quando não autorizado ou incompatível com
leis ou regulamentos, tem a posse de drogas para consumo pessoal, armazenamento, transporte ou
quaisquer outros fins. Os usuários de drogas recreativos se relacionam com substâncias de forma
esporádica, casual ou social.
Inicialmente, sem grandes prejuízos a si ou a terceiros. Entretanto é sempre pertinente avaliar quais são
os riscos e observar alguns comportamentos característicos. Usuários abusivos de drogas são aqueles
que aumentam de forma considerável o uso de drogas sem se preocupar com o risco de consequências
prejudiciais. Esses usuários podem ser homens ou mulheres sem distinções da etnia, classe social, gênero
ou até mesmo o credo. Eles estão nas famílias, nos escritórios, nas indústrias, nas avenidas, ruas, vielas,
mansões, bares, pontos de vendas de drogas, enfim, seja ele um membro produtivo da sociedade ou não.
Adolescentes e jovens representam a maior parcela daqueles que usam drogas, enquanto
os jovens também são os mais vulneráveis aos efeitos das drogas, pois são os que mais
consomem e seus cérebros ainda estão em desenvolvimento.
É POSSIVEL VENCER AS DROGAS?
O vício em drogas causa danos à saúde e pode afastar um dependente químico de seu convívio
social. A facilidade no acesso aos entorpecentes e a influência de outras pessoas que consomem
essas substâncias fazem com que o viciado precise de ajuda para sair das drogas. Mas será que é
possível deixar de usar drogas sozinho? O tratamento médico e a ajuda de outros profissionais
podem ser dispensados em determinados casos?
Muitas vezes, o consumo de substâncias químicas deixam o indivíduo em um estado de euforia ou
depressão, de modo a não conseguir compreender os efeitos desses compostos sobre seu
organismo. Assim, a medida mais importante para abandonar o vício em drogas é a pessoa
reconhecer seu estado de dependência química. Ter essa consciência é o primeiro passo para
começar a combater esse quadro e buscar a ajuda necessária. Porém, quanto mais o paciente
demorar a buscar tratamento, mais difícil e longo tende a ser o processo de recuperação. Em
determinados estágios, é necessário fazer a desintoxicação do organismo e até mesmo a internação
pode ser recomendada.
A POLITICA E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE
DROGAS
A legislação brasileira sobre drogas evoluiu de um sistema proibicionista para um sistema menos repressor no que
diz respeito aos usuários de drogas. O objetivo desta pesquisa foi identificar a percepção dos familiares e pessoas
próximas a usuários de drogas da cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, sobre as leis e políticas relacionadas
às drogas no país. Os dados foram coletados através de questionário estruturado e a amostra foi constituída por
100 familiares ou pessoas próximas a usuários de drogas, recrutados em um serviço público de saúde. Quanto à
relação dos respondentes com o usuário de drogas, 31% eram amigos, 23% irmãos, 15% filhos e 7% cônjuges.
Setenta e oito por cento dos usuários eram homens, com idade média de 26 anos. Os resultados obtidos na
pesquisa confirmam a influência direta das leis e políticas nacionais nas atitudes e comportamentos dos indivíduos.
Indicam a falta de confiança na polícia e retratam a percepção de que, apesar das mudanças recentes, em
benefício da reabilitação dos usuários, as leis sobre drogas não respeitam os seus direitos humanos.
O TRAFICO DE DROGAS E OS JOVENS DA
PERIFERIA; VUNELBARILIDADE E COOPTAÇÃO