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Módulo II – Políticas Sobre Drogas no Brasil

 https://www.youtube.com/watch?v=K-TFGOdW8RE&t=345s
 De quatro indivíduos que usam crack, apenas UM se torna dependente, ou seja, a
grande maioria dos usuários, não se tornam dependentes;
 As chances de uma pessoa se tornar dependente estando em uma situação de
vulnerabilidade são muito maiores;
 Cada indivíduo merece uma análise
 Uma sociedade dependente; a questão é: qual é sua dependência?
 Proibicionismo > Redução de Danos > Políticas Públicas
 Quais ligações do último vídeo com a primeira aula?
 Não existe um quantitativo no brasil para definir quem é usuário ou traficante; o
que define, indiretamente, é a classe social do indivíduo.
 Desde 2011 o crack passou a ser visto como um VILÃO;
 Forma de ser zumbi – usuário de crack;
 O crack não é uma das drogas que fazem mais mal; quem faz uso do crack,
geralmente está em situação de extrema vulnerabilidade;
 O Brasil adotou a guerra as drogas nascida nos EUA; totalmente higienista;
 Guerra contra pessoas, não contra substâncias;
 Só chega em indivíduos pobres e negros;
 Droga na alimentação é a melhor forma de inserir uma droga na sociedade;
 A forma proibicionista que quer enfiar algo goela a baixo; como se só houvesse
um caminho para encarar o uso de drogas;
 O uso de cocaína tem sido maior que o uso de crack;
 As políticas públicas sobre drogas perpassam toda a rede, não apenas os
usuários;
 Por que as pessoas lutam contra as drogas? Interesses sociais;
 Quem a droga mata mais?
 Qual droga é a mais prejudicial? Alcool
 O álcool não tem o mesmo efeito em todas as pessoas;
 Álcool – problemas de memória, problemas sociais, de saúde pública;
 Opióides – em outros países
 EUA tem muita variedade de drogas;
 É possível receitar anfetaminas;
 A porta de entrada para as drogas é o álcool e tabaco;
 Helman (2009) – O efeito total da droga;
 A droga começou como um problema de justiça, não de saúde publica; era um
problema de polícia;
 Dos anos 2000 para cá que as drogas passaram a ser problema de saúde mental e
saúde pública;
 269 milhoes de pessoas são usuárias de drogas ilícitas;
 Em 2018 o aumento foi de 30% em relação a 2009;
 43% da população MUNDIAL usa álcool;
 O QUE É UMA POLÍTICA PÚBLICA? PARA QUE SERVE?
 Regras que se coloca numa sociedade;
 Dá diretriz para se viver dentro da sociedade;
 A construção das políticas sobre drogas:
 Foi construída através de dois olhares muito diferentes PROIBICIONISMO X
REDUÇÃO DE DANOS;
 RD movimento X RD política
 RD dentro das políticas;
 Reduzir danos SOCIAIS e à SAÚDE;
 Paradigma ético (visão de mundo em relação ao ser humano), clínico (atua no
tratamento a partir desse olhar), político (se posiciona na vida das pessoas de
maneira muito específica)
 Microfísica – nossos comportamentos “pequenos” geram grandes consequências
na sociedade; Foucault
 Lei do ópio: fez diferenciação entre drogas leves e drogas pesadas; 1976
 Salas de uso na Europa – para indivíduos usuários de drogas injetáveis;
 EUA sempre muito conservador;
 RD no Brasil: em 1989 – compartilhamento de seringas em Santos *capital da
aids*;
 Hoje em dia quase não existe transmissão de doenças através de seringas;
 Comportamento e estratégia que foi de fato aprendida pelos usuários;
 Uso de preservativo tem caído na atualidade;
 Observar a necessidade de cada um e não impor o controle;
 Como isso é aplicado no dia a dia? Desde um banho até realizar um
planejamento de vida com o sujeito; escuta qualificada; ter recursos para lidar
com as situações do cotidiano;
 Políticas públicas sobre drogas;
 1h23
 Lei 13.840/2019
 A legislação brasileira é construída em cima de uma hierarquia.
 Lei de drogas teve participação do CONAD, 2005;
 A PNAD foi baseada em três eixos: 1 – redução da demanda (fazer com que as
pessoas procurem menos as drogas; 2 – redução da oferta (combate ao tráfico); 3
– redução de danos à saúde (diz respeito ao tratamento e prevenção);
 Antes de tudo, a redução de danos é vista pela saúde como uma forma de
PREVENÇÃO;
 PREVENÇÃO na saúde pública pode ser primária, secundária ou terciária;
 Aplicando essa lógica nas drogas, prevenção primária seria você não começar a
usar droga; secundária seria o indivíduo que já usa drogas não se tornar um
usuário problemático; terciário é, a partir do momento que o indivíduo tem o uso
problemático, não permitir que a sua saúde se deteriore mais;
 LEI 11.343/2006
 Institui o SISNAD / estabelece normas, medidas de prevenção, tratamento,
combate aos crimes relacionados às drogas;
 Redução de Danos É LEI;
 O porte de drogas ainda é crime;
 Programa crack, é possível vencer;
 Decreto n° 7.179 de 20 de maio de 2010 / institui o plano de enfrentamento ao
crack e outras drogas;
 Prevenção / cuidado / autoridade;
 Droga ilícita mais utilizada hoje é a maconha;
 O crack passou a incomodar porque é um fenômeno que joga na cara da
sociedade o tamanho da desigualdade social;
 Política higienista;
 Leprosários / manicômios;
 Para a redução de danos a substância é o que menos importa;
 ONDC diz que uso de drogas ilícitas caiu no início da pandemia;
 Droga ficou de difícil acesso e muito cara;
 Lei 10.216, marco da reforma psiquiátrica / direito às pessoas portadoras de
transtornos mentais;
 Política de Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas (MS, 2003)
 Portaria 2.197 de 2004: institui o programa de atenção integral a usuários de
álcool e drogas;
 Portaria 336/GM 2002: regulamenta o CAPS (modalidade do CAPS-AD);
 Portaria 1.028 de 2005: regulamenta ações de redução de danos sociais e à
saúde;
 Portaria 3.088 de 2011: criou a rede de atenção psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades em virtude do uso de crack,
álcool e outras drogas RAPS;
 Portaria 122 de 2011: define diretrizes de organização e funcionamento das
equipes de consultório de rua;
 Portaria 121 de 2012: institui unidade de acolhimento – UA
 Portaria 3.588 de 2017: cria o CAPS AD tipo 4 (não se sabe se foi instituído
algum ainda);
 Como atender um indivíduo que está sob efeito?
 Faz o acolhimento;
 Se adaptar ao que o indivíduo usuário precisa;
 A redução de danos é vista como política porque MUDA a forma de viver em
sociedade;
 A ideologia que está por traz da redução de danos é o respeito acima de tudo
 Não informar é MAIS perigoso do que informar;
 A informação é a melhor prevenção;
 A redução de danos pode ser trabalhada desde a infância;
 O que é a RAPS? Atenção básica / consultório de rua / caps em todas as
modalidades / etc;
 Em 2002 foi criado o caps AD (população acima de 70 mil habitantes);
 2019 – retrocesso na politica sobre drogas
 Decreto 9.761 de 2019

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