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TRAFICANTE E USUÁRIO DE DROGAS: OS DOIS GRANDES ATORES DE UMA GUERRILHA

URBANA SEM FIM.

Vivemos em uma guerra urbana que parece não ter fim, que atinge as grandes
cidades do Brasil, em especial o Rio de Janeiro, onde os traficantes e os
usuários de drogas são os dois grandes atores. Grandes marcos dessa guerra
são a violência, a corrupção e a pobreza; além de causar um impacto negativo
na vida de muitas pessoas, principalmente das que vivem em alguma das
comunidades do Estado.

Os traficantes são responsáveis pelo fornecimento de drogas ilícitas às


comunidades carentes. Eles são, em sua maioria, jovens que acham que no
tráfico terão uma vida boa, uma melhor condição social.

O tráfico é uma atividade altamente lucrativa, mas também é muito perigosa.


Por conta do tráfico temos constantes conflitos entre traficantes de facções
rivais, com a polícia e, até mesmo, com a população local. Ela também dificulta
o desenvolvimento social e econômico dessas comunidades.

Os usuários de drogas são dependentes de substâncias que podem causar, e


na grande maioria das vezes causam, danos físicos e psicológicos graves. O
uso de drogas pode levar a problemas de saúde, violência, criminalidade e até
mesmo à morte.

No Rio de Janeiro, a guerra entre traficantes e usuários de drogas é


particularmente intensa. A cidade é um dos principais centros de tráfico de
drogas do mundo, sendo o tráfico o principal responsável por uma grande parte
da violência que assola a cidade.

Esta guerra entre traficantes e usuários de drogas é um problema difícil de se


resolver, que não tem uma solução fácil. É preciso uma abordagem que
envolva o combate ao tráfico, a redução da demanda por drogas e a melhoria
das condições de vida nas comunidades carentes.

Algumas das medidas que podem ser tomadas para combater a guerra entre
traficantes e usuários de drogas incluem:

 Investimento em políticas de prevenção ao uso de drogas, como educação e


conscientização;
 Fortalecimento das instituições de segurança pública;
 Promoção da inclusão social e econômica nas comunidades carentes;
 Redução da desigualdade social.
É importante ressaltar que a guerra entre traficantes e usuários de drogas é um
problema que não afeta apenas as comunidades carentes. Ela tem um impacto
negativo na sociedade como um todo, pois leva à violência, à corrupção e à
pobreza.

A DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE MACONHA PARA USO PESSOAL: IMPACTOS E EFEITOS


SOCIAIS.

A descriminalização do porte de maconha para uso pessoal é um tema


controverso que tem sido amplamente discutido no Brasil nos últimos anos. Os
defensores da descriminalização argumentam que ela teria uma série de
impactos positivos, como a redução da violência, da discriminação e da
criminalização de usuários de maconha. Já os opositores da descriminalização
afirmam que ela levaria ao aumento do consumo de maconha e ao surgimento
de novos problemas sociais.

Impactos positivos

Os defensores da descriminalização argumentam que ela teria uma série de


impactos positivos, dentre os quais:

 Redução da violência: A descriminalização tiraria da mão da polícia a


responsabilidade de fiscalizar o porte de maconha para uso pessoal. Isso
reduziria o número de abordagens policiais, o que poderia levar a uma redução
da violência, sobretudo em comunidades carentes, onde os usuários de
maconha são frequentemente alvo de discriminação e violência policial.
 Redução da discriminação: A descriminalização acabaria com a criminalização
de usuários de maconha. Isso contribuiria para a redução da discriminação
contra esses indivíduos, que muitas vezes são estigmatizados e
marginalizados.
 Redução da criminalização: A descriminalização reduziria o número de
pessoas presas por porte de maconha para uso pessoal. Isso liberaria recursos
para a polícia se concentrar em crimes mais graves, como o tráfico de drogas.

Impactos negativos

Os opositores da descriminalização argumentam que ela teria uma série de


impactos negativos, dentre os quais:

 Aumento do consumo de maconha: A descriminalização poderia levar ao


aumento do consumo de maconha, pois tornaria o acesso à droga mais fácil.
Isso poderia gerar problemas de saúde pública, como o aumento do número de
casos de dependência de maconha.
 Surgimento de novos problemas sociais: A descriminalização poderia levar ao
surgimento de novos problemas sociais, como o aumento da violência
relacionada ao tráfico de maconha. Isso ocorre porque, mesmo com a
descriminalização, a maconha continuaria sendo uma droga ilegal e o tráfico
continuaria sendo uma atividade lucrativa.
 Em todo país que legaliza a maconha há um aumento de acidentes de trânsito,
porque a maconha afeta a coordenação motora.
 A fumaça da maconha contém de 50% a 70% de hidrocarbonetos mais
cancerígenos do que a fumaça do tabaco. A fumaça inalada da maconha tem
uma quantia de amônia igual a de 20 cigarros e os níveis de cianeto de
hidrogênio e de óxido nítrico, que afetam o coração e o pulmão, aparecem em
concentrações de 3 a 5 vezes superior ao cigarro.

Além destes citados acima, não podemos deixar de falar dos problemas que o
uso da maconha trazem para a saúde de seu usuário.

Problemas físicos

 Problemas respiratórios: O tabagismo de maconha pode causar ou piorar


problemas respiratórios, como asma, bronquite e enfisema.
 Problemas cardíacos: O uso de maconha pode aumentar o risco de doenças
cardíacas, como ataque cardíaco e derrame.
 Problemas cerebrais: O uso prolongado de maconha pode causar danos
cerebrais, incluindo problemas de memória, atenção e aprendizado.
 Problemas reprodutivos: O uso de maconha pode afetar a fertilidade masculina
e feminina.

Problemas psicológicos

 Dependência: O uso de maconha pode levar à dependência, que é uma


doença crônica que pode ser difícil de tratar.
Ansiedade e depressão: O uso de maconha pode aumentar o risco de
ansiedade e depressão.

 Problemas de saúde mental: O uso de maconha pode piorar problemas de


saúde mental pré-existentes, como esquizofrenia e transtorno bipolar.
Outros problemas

 Crises de abstinência: O uso prolongado de maconha pode levar a crises de


abstinência, que podem incluir sintomas como ansiedade, insônia, irritabilidade
e sudorese.

Maconha para o uso medicinal

De início, quero deixar claro que: Não existe maconha medicinal. O que existe
são remédios à base de Canabidoides.

Para a produção de remédios à base de Cannabis não é necessário legalizar a


maconha. Quando um medicamento é feito, ele tem o propósito de tratar uma
doença específica; as doses são ajustadas, os efeitos colaterais são
controlados, há uma dose pequena, geralmente, por um período e horário
exato para tomar. Os que querem a legalização são os que, muito
provavelmente, fumarão de maneira descontrolada, como vemos atualmente
nas comunidades de nosso estado.

Keith Stroup, um dos defensores da legalização, diz: “Usaremos maconha


medicinal como um disfarce para dar um bom nome à maconha”.

Conclusão

Podemos ver que, apesar de termos pontos positivos, os pontos negativos são
maiores e mais ofensivos à saúde dos usuários desta droga.

O Estado tem poder para realizar os pontos “positivos” sem precisar legalizar a
maconha, basta querer. Só não o fazem porque o uso de drogas é lucrativo
também para o Estado. Os traficantes são capazes de obter grandes lucros
com a venda de drogas, e uma parte desses lucros é, inevitavelmente, paga ao
estado em forma de impostos.

Um estudo realizado pela Universidade de Brasília mostrou que o tráfico de


drogas gerou R$ 20 bilhões em impostos para o governo federal brasileiro em
2018. Esse valor inclui impostos sobre a renda, impostos sobre o consumo e
impostos sobre o patrimônio.
DO COMBATE A GLAMOURIZAÇÃO AO TRAFICANTE: O PAPEL DA SOCIEDADE CARIOCA NO
TRAFICO DE DROGAS DO RIO DE JANEIRO.

O tráfico de drogas, como podemos ver, é um problema complexo que afeta a


sociedade carioca de diversas formas. O papel da sociedade carioca nesse
problema é, portanto, fundamental.

O combate ao tráfico

A sociedade carioca tem um papel importante no combate ao tráfico de drogas.


Através de denúncias, participação em movimentos sociais e pressão política,
a sociedade pode ajudar a combater o tráfico e suas consequências.

As denúncias são essenciais para que as autoridades possam investigar e


prender traficantes. A participação em movimentos sociais pode ajudar a
conscientizar a população sobre os problemas causados pelo tráfico e a
promover ações de combate ao crime. A pressão política pode ajudar a
promover políticas públicas que combatam o tráfico, como a redução da
demanda por drogas e a melhoria das condições de vida nas comunidades
carentes.

A glamourização do traficante

A sociedade carioca também tem um papel importante na luta contra a


glamourização do traficante. Através da educação, da cultura e da mídia, a
sociedade pode ajudar a combater a imagem do traficante como um herói ou
um modelo a ser seguido.

A educação pode ajudar a conscientizar os jovens sobre os perigos do tráfico e


as consequências negativas de se envolver com essa atividade. A cultura pode
promover valores como a paz, a justiça e a solidariedade, que são contrários
aos valores do tráfico. A mídia pode evitar a exposição de traficantes como
figuras glamorosas e, ao invés disso, focar nas vítimas do tráfico e nos
problemas causados pelo crime.

Algumas medidas específicas que a sociedade carioca pode tomar para


combater o tráfico de drogas incluem:

 Participar de movimentos sociais que lutam contra o tráfico.


 Denunciar traficantes às autoridades, através do Disque-Denúncia (181) ou de
aplicativos de denúncia, como o "Cidade Alerta".
 Exigir do governo políticas públicas que combatam o tráfico, como a redução
da demanda por drogas e a melhoria das condições de vida nas comunidades
carentes.
 Educar os filhos sobre os perigos do tráfico e as consequências negativas de
se envolver com essa atividade.
 Apoiar projetos culturais que promovam valores como a paz, a justiça e a
solidariedade.
 Criticar a mídia quando ela expõe traficantes como figuras glamorosas.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

Curso: Oito mitos sobre a legalização da maconha – Brasil Paralelo

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