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Oto Centro

Itaperuna

PCMSO 2022-2023

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

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RAZÃO SOCIAL: C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI

ENDEREÇO: RUA BOM JESUS, N 369 TELEFONE: (22)3822 1621

BAIRRO: AEROPORTO CIDADE: ITAPERUNA ESTADO: RJ

C.N.P.J.: 26.040.987/0001-61
INSCRIÇÃO ESTADUAL: 87.213.765

CNAE: 47.12-1-00 GRAU DE


RISCO: 2
ATIVIDADE PRINCIPAL: COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM
PREDOMINANCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS – MINIMERCADOS, MERCEARIAS E
ARMAZENS.

RESPONSÁVEL AGOSTINHO PAULO BRANDAO BOECHAT - CRM 52-64421-8


PELO PCMSO
FUNÇÃO: MÉDICO DO TRABALHO
N.º DE
28
FUNCIONÁRIOS:

INÍCIO DO PROGRAMA: JUNHO/2022


TÉRMINO DO PROGRAMA: JUNHO/2023

1
ÍNDICE

1- OBJETIVO.................................................................................................. 03

2- DIRETRIZES .............................................................................................. 03

3- RESPONSABILIDADES
3.1- EMPREGADOR ............................................................................... 03
3.2- MÉDICO COORDENADOR ............................................................. 04
3.3- EMPREGADO .................................................................................. 04

4- MÉDICOS EXAMINADORES .....................................................................04

5- DESENVOLVIMENTO DO PCMSO
5.1-EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS ............................................ 04
5.2-EXAME CLÍNICO ............................................................................. 05
5.3-FICHA MÉDICA................................................................................ 05
5.4-EXAMES COMPLEMENTARES ...................................................... 06
5.5-ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO ............................. 06
5.6-CRONOGRAMA ANUAL ...................................................................06

6- RELATÓRIO ANUAL ................................................................................ 07

7- PRIMEIROS SOCORROS ......................................................................... 07

8- CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 07

9- ANEXOS
ANEXO I- Planilha de exames por função .............................................. 08
ANEXO II- Programa de check-up ...........................................................13
ANEXO III- Programa de Qualidade de Vida .......................................... 14

2
1- OBJETIVO:
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – é um
conjunto de ações elaboradas pelo Médico Coordenador do Programa e visa
atender a Norma Regulamentadora (NR) 7, criada pela Portaria 24 do SSST, de
29 de dezembro de 1994, a qual determina a implantação do PCMSO. Esta Norma
foi complementada por Despacho da SST, de 01 de outubro de 1996 e pela
Portaria 19, de 09 de abril de 1998.

2- DIRETRIZES:
O PCMSO engloba ações que visam à promoção e a preservação da saúde dos
trabalhadores, diante dos riscos ambientais, utilizando-se de estudo
epidemiológico prevencionista. Ele está ligado diretamente ao PPRA (Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais) (NR-9) e ao Mapa de Riscos (NR-5) de cada
estabelecimento.

A OTOCENTRO ITAPERUNA tem, em Saúde Ocupacional, uma filosofia


abrangente e voltada para o colaborador, privilegiando o equilíbrio entre a saúde e
o trabalho, com a finalidade de assegurar a melhoria da Qualidade de Vida na
Empresa e na sociedade.

O PCMSO tem as seguintes diretrizes:


Atender os dispositivos legais vigentes relativos à Saúde
Ocupacional, acompanhando sistematicamente as modificações na
legislação.
Promover a saúde entre os colaboradores desta organização,
através da melhoria da qualidade de vida, das relações de trabalho e da
eficácia dos processos empresariais.
Monitorar a saúde do colaborador com o intuito de preservar e
detectar precocemente possíveis agravos que possam ser provocados,
potencializados e/ou influenciados de alguma forma pelo ambiente de
trabalho, além daqueles agravos extra-ocupacionais que interferem no
indivíduo.

3- RESPONSABILIDADES:
Compete:

3.1- AO EMPREGADOR:
• Garantir a elaboração e efetiva implementação deste PCMSO, bem como zelar
pela sua eficácia;
• Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos aqui
relacionados.

3
3.2- AO MÉDICO COORDENADOR:
Definir grade de exames complementares deste PCMSO, usados normalmente
em patologia clínica, conforme seu critério;
• Encaminhar/delegar a realização dos exames médicos previstos neste PCMSO a
profissionais médicos capacitados para tal e regularmente registrados nos
respectivos Conselhos Regionais de Medicina de cada Estado;
• Indicar profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e
qualificados para a realização dos exames complementares previstos neste
Programa – PCMSO;
Zelar pela guarda do material referente ao registro de informações médicas
pessoais (prontuário médico individual).

3.3- AO EMPREGADO:
• Observar as normas de Segurança e Medicina do Trabalho, bem como as
Ordens de Serviço sobre prevenção de acidentes de trabalho ou doenças
ocupacionais;
• Usar nos casos indicados neste programa o(s) EPI’s - Equipamento(s) de
Proteção Individual e que serão fornecidos pelo empregador;
• Colaborar com o empregador para o cumprimento deste PCMSO e respectiva
NR assim como na aplicação das demais Normas Regulamentadoras (NR).

4- MÉDICOS EXAMINADORES:
Conforme item 7.3.2.a) da NR7, sobre a execução dos exames ocupacionais, fica
nomeado o Dr Luiz Eduardo Olivier Tinoco – CRM 52.62101-3, situado à Rua Rui
Barbosa, n 383 sala 602, Edifício Millenium, Centro – Itaperuna-RJ, telefone (22)
3824-1652, para realizar os exames médicos ocupacionais do C D P
SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI e acompanhar o
desenvolvimento do PCMSO, cujas cópias encontram-se em seu poder.

5- DESENVOLVIMENTO DO PCMSO:

5.1- EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS:


Os Exames Médicos Ocupacionais deverão ser realizados conforme o
estabelecido pela NR-7:

ADMISSIONAL: Antes do início das atividades do candidato à função;

PERIÓDICO:
Semestral - para os menores de 18 ou maiores de 45 anos ou para todos os
trabalhadores expostos a riscos ocupacionais específicos independentes da idade;
Anual - para os trabalhadores com idade entre 18 e 45 anos e não expostos a
riscos ocupacionais específicos;

4
DEMISSIONAL: Até a data da homologação ou do desligamento, desde
que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 90
dias (grau de risco 3);

RETORNO AO TRABALHO: No primeiro dia de retorno ao trabalho, do


colaborador que tenha ficado afastado do trabalho por período igual ou
superior a 30 dias por motivo de parto, doença ou acidente de natureza
ocupacional ou não, exceto quando do retorno de férias;

MUDANÇA DE FUNÇÃO: Antes do início das atividades na nova


função, apenas nos casos em que a nova função ofereça riscos diferentes da
anterior.

Tais Exames Médicos Ocupacionais compreendem o exame clínico (anamnese


ocupacional e exames físico e mental) e os exames complementares, conforme
planilha constante no ANEXO I deste Programa.

5.2- EXAME CLÍNICO:


Será realizado por médico examinador conforme item 4 deste PCMSO.

O registro deste exame será efetivado em Ficha Médica, anotando-se os dados


referentes à identificação, história fisiológica, história patológica pregressa, história
ocupacional, familiar e social do candidato/colaborador, além do exame físico
geral.

Os respectivos exames complementares também serão analisados e


registrados/anexados na respectiva ficha médica. Os casos não previstos neste
PCMSO serão comunicados ao Médico Coordenador para definição de conduta.

A presença de qualquer tipo de alteração clínica deve ser comunicada ao Médico


Coordenador, sendo a conclusão de aptidão sempre baseada na função do
colaborador.

5.3- FICHA MÉDICA:


Será elaborado um prontuário médico individual para cada colaborador, contendo
os dados registrados no momento do exame clínico, além dos exames
complementares.

Constará ainda a caracterização de Aptidão do trabalhador para a função, data e


assinatura do médico examinador.

Conforme determina o item 7.4.5.1 da NR-7, os prontuários médicos (Fichas


Clínicas e Exames Complementares) referentes a este programa deverão ser
mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do
trabalhador.

5
5.4- EXAMES COMPLEMENTARES:
Os exames complementares serão feitos de acordo com a planilha em anexo
(ANEXO I), focando os riscos aos quais o colaborador estiver exposto (Planilha de
Exames por Função).

Exames complementares extra-ocupacionais adicionais serão desenvolvidos


através do ANEXO II (Programa de Check-up) deste PCMSO, conforme indicação
do Médico Coordenador, para o alcance das diretrizes estabelecidas neste
Programa.

5.5- ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO:


Após cada exame médico ocupacional será emitido o Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO), conforme item 7.4.4 da NR-7, onde o Médico examinador
determinará a aptidão do funcionário à função.

O atestado será feito em três vias; a primeira ficará arquivada no local de trabalho
do funcionário, à disposição da fiscalização, a terceira arquivada na ficha médica e
a segunda será entregue ao funcionário mediante recibo na primeira via.

5.6- CRONOGRAMA ANUAL:

MÊS / ATIVIDADE Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

X
Elaboração do PMSO

Realização de exames
ocupacionais X X X X X X X X X X X X
(Adm, Dem, MF, RT)

Realização de exames X X X X X X X X X X X X
ocupacionais
(Periódicos)

SIPAT

Elaboração de estatísticas
e Relatório anual X

Campanha de vacinação X
contra Influenza (Gripe)

Campanha de Doação de X
Sangue

6
6- RELATÓRIO ANUAL:
Será elaborado o Relatório Anual, conforme indicado no item 7.4.6 da NR-7, por
setores da empresa, especificando o número e a natureza dos exames médicos,
incluindo avaliações clínicas e exames complementares além de estatísticas de
resultados anormais, que servirão de base epidemiológica para o planejamento do
próximo ano.

7- PRIMEIROS SOCORROS:
Para atendimento ao item 7.5 da NR7, a empresa deverá estar equipada com
material necessário à prestação de primeiros socorros, considerando as
características da atividade desenvolvida, aos cuidados de pessoa treinada para a
sua utilização.

7.1- MATERIAL BÁSICO PARA PRIMEIROS SOCORROS:


Deve ficar guardado em local adequado, de fácil acesso ao colaborador que será
treinado.

(1) Maleta Padrão


(1) Rolo de atadura de crepom (10 ou 12 cm)
(3) Pacotes de gase estéril
(1) Caixa de curativos adesivos (tipo Band-Aid)
(3) Pares de luvas de procedimentos (descartáveis)
(1) Rolo de esparadrapo (10 cm)
(1) Frasco de soro fisiológico 0,9% (500 ml) – uso tópico
(1) Tesoura com ponta romba

Obs: A Prescrição de medicamentos é de responsabilidade única e exclusiva do


profissional médico.
Vide mais informações em ANEXO III.

8- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O PCMSO serve de base para o planejamento das ações de saúde da C D P
SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI, devendo sofrer detalhamento,
onde couber, de acordo com a estratégia adotada.

O PCMSO poderá ser submetido a revisões periódicas de atualização em relação


às novas tecnologias de trabalho, às mudanças no risco ambiental, aos avanços
científicos da Medicina e para adaptação às alterações da legislação.

9- CONSTAM DESTE PCMSO, OS ANEXOS:


ANEXO I – Planilha de exames por função
ANEXO II- Programa de check-up
ANEXO III- Programa de Qualidade de Vida

7
ANEXO I – Planilha de exames por função

GHE 01

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR ADMINISTRAÇÃO

NÃO HÁ RISCO OCUPACIONAL

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

AUXILIAR DE Exame Clínico


ESCRITORIO

GHE O2

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR FRENTE DE LOJA

NÃO HÁ RISCO OCUPACIONAL

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:


GERENTE
FISCAL DE CAIXA Exame Clinico.
OPERADORA DE CAIXA
EMPACOTADOR/EMBALADOR

8
GHE O3

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR LOJA

NÃO HÁ RISCO OCUPACIONAL

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

FISCAL DE LOJA Exame Clinico.


GERENTE

GHE O4

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR ESTOQUE

RISCOS OCUPACIONAIS: QUÍMICO, ACIDENTE E ERGONÔMICO.


POEIRA, EXIGÊNCIA DE POSTURA ESPECIAL, CARREGAMENTO MANUAL DE
PESO E QUEDA DE NÍVEL.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

AUXILIAR DE DEPÓSITO
CONFERENTE DE CARGA Exame Clinico.

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GHE O5

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR ENTREGA

RISCOS OCUPACIONAIS: ACIDENTE E ERGONÔMICO.


EXIGÊNCIA DE POSTURA ESPECIAL, ACIDENTE DE TRÂNSITO E
CARREGAMENTO MANUAL DE PÊSO.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

MOTORISTA Exame Clinico


ENTREGADOR

GHE O6

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR COBRANÇA

RISCOS OCUPACIONAIS: FISICO, ACIDENTE E ERGONÔMICO.


NIVEL DE PRESSAO SONORA ELEVADA, EXIGÊNCIA DE POSTURA ESPECIAL,
ACIDENTE DE TRÂNSITO E RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

MOTOBOY/COBRADOR Exame Clinico.

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GHE O7

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR FRIOS

RISCOS OCUPACIONAIS: FISICO E ERGONOMICO.


BAIXA TEMPERATURA E MOVIMENTOS REPETITIVOS DE MEMBROS
SUPERIORES.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

FATIADORA
Exame Clinico.
BALCONISTA
REPOSITOR DE FRIOS

GHE O8

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR AÇOUGUE

RISCOS OCUPACIONAIS: FISICO, BIOLÓGICO E ERGONÔMICO.


NIVEL DE PRESSAO SONORA ELEVADA, BAIXA TEMPERATURA, MOVIMENTOS
REPETITIVOS DE MEMBROS SUPERIORES E CARNES.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:


Exame Clinico.
AÇOUGUEIRO
DESOSSADOR
11
GHE O9

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR LIMPEZA

RISCOS OCUPACIONAIS: QUÍMICO, BIOLÓGICO E ERGONÔMICO.


EXIGÊNCIA DE POSTURA ESPECIAL, MOVIMENTO REPETITIVO DE MEMBROS
SUPERIORES, CARREGAMENTO MANUAL DE PÊSO, PRODUTOS DE LIMPEZA,
PARASITAS, FUNGOS E BACTÉRIAS.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

SERVIÇOS GERAIS Exame Clinico.

GHE 1O

C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI


EMPRESA

SETOR ESTOQUE HORTIFRUTI

RISCOS OCUPACIONAIS: QUÍMICO, ACIDENTE E ERGONÔMICO.


POEIRA, EXIGÊNCIA DE POSTURA ESPECIAL, CARREGAMENTO MANUAL DE
PESO E QUEDA DE NÍVEL.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:


REPOSITOR
REPOSITOR DE HORTIFRUTI Exame Clinico

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GHE 11
EMPRESA C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI

SETOR ENTREGA DE HORTI-FRUTI

RISCOS OCUPACIONAIS: ACIDENTE E ERGONÔMICO.


EXIGÊNCIA DE POSTURA ESPECIAL, ACIDENTE DE TRÂNSITO E
CARREGAMENTO MANUAL DE PÊSO.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

MOTORISTA Exame Clinico, Hemograma com


DE CAMINHÃO plaquetas, Colesterol total e frações,
Triglicerídeos e Glicose - anual.
Audiometria, Acuidade visual,
Eletrocardiograma, Eletroencefalograma -
Bienal

GHE 12

EMPRESA C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA EIRELI

SETOR PADARIA

RISCOS OCUPACIONAIS: FISICO, BIOLÓGICO E ERGONÔMICO.


NIVEL DE PRESSAO SONORA ELEVADA, ALTA TEMPERATURA, MOVIMENTOS
REPETITIVOS DE MEMBROS SUPERIORES.

FUNÇÃO EXAMES OCUPACIONAIS:

PADEIRO Exame Clinico.


AUXILIAR DE
PADARIA

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ANEXO II - Programa de Check-up
PARA COLABORADORES OCUPANTES DE CARGO SEM RISCO
ESPECIFICO (ADMINISTRATIVO, GESTOR, ETC). FACULTATIVO.
MENORES DE 45
ANOS MAIOR DE 45 ANOS
Hemograma completo Hemograma completo
Glicemia de jejum Glicemia de jejum
HOMENS Colesterol total eColesterol total e frações
frações Triglicerídeos
Triglicerídeos Uréia e Creatinina
Uréia E Creatinina T4 livre e TSH
T4 livre e TSH TGO, TGP e Gama GT
TGO, TGP e Gama GT Ac. Úrico
Ac. Úrico Fosfatase alcalina
Fosfatase alcalina PSA
EAS EAS
EPF EPF
Exame Oftalm completo Sangue oculto nas fezes Exame
Oftalm completo
Teste ergométrico Teste ergométrico
comput. (esteira) computadorizado (esteira)
USG abdominal total Ecodopplercardiograma
Av. nutricional bidimensional em cores
Av. osteomuscular USG abdominal total

Av. nutricional
Av. osteomuscular
Hemograma completo Hemograma completo
Glicemia de jejum Glicemia de jejum
MULHERES Colesterol total eColesterol total e frações
frações Triglicerídeos
Triglicerídeos Uréia e Creatinina
Uréia E Creatinina T4 livre e TSH
T4 livre e TSH TGO, TGP e Gama GT
TGO, TGP e Gama GT Ac. Úrico
Ac. Úrico Fosfatase alcalina
Fosfatase alcalina EAS
EAS EPF
EPF Sangue oculto nas fezes Exame
Exame Oftalm completo Oftalm completo
Teste ergométrico Teste ergométrico
comput (esteira) computadorizado (esteira)
USG abdominal total Ecodopplercardiograma
Av nutricional bidimensional em cores
Av.osteomuscular USG abdominal total
Av. ginecológica( Mamografia
colpocitológico)

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Mamografia acima de Av. nutricional
35 anos Av.osteomuscular
Av. ginecológica (
colpocitologico)

ANEXO III- Programa de Qualidade de Vida

“Evidências científicas mostram a contribuição da saúde para a qualidade de vida


de indivíduos ou populações. Da mesma forma, é sabido que muitos
componentes da vida social que contribuem para uma vida com qualidade são
também fundamentais para que indivíduos e populações alcancem um perfil
elevado de saúde. É necessário mais do que o acesso a serviços médico-
assistenciais de qualidade, é preciso enfrentar os determinantes da saúde em
toda a sua amplitude”.
Fundamentando-se neste conceito, observado por Paulo Marchiori Buss (em
Promoção da saúde e qualidade de vida, in Ciênc. saúde coletiva vol.5 no.1 Rio
de Janeiro 2000), o PCMSO da C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA
EIRELI contempla questões que interferem na Qualidade de Vida como forma de
contribuir na elevação do perfil de saúde do colaborador.
Compõem este ANEXO III – Programa de Qualidade de Vida, medidas como:
Campanha de Vacinação contra Influenza (Gripe)
A prevenção primária, a ser desenvolvida no período pré-patogênese, consta de
medidas destinadas a desenvolver uma saúde geral melhor, pela proteção
específica do homem contra agentes patológicos ou pelo estabelecimento de
barreiras contra os agentes do meio ambiente.
Neste aspecto, campanhas de vacinação anti-gripe anuais serão desenvolvidas,
como forma de realizar a prevenção primária e promover saúde, proporcionando
melhoria da qualidade de vida.
Ginástica Laboral
No início da jornada de trabalho, nos principais prédios dos diversos estados, os
colaboradores são divididos em pequenos grupos e convidados a realizar
Ginástica Laboral. Conduzidas por fisioterapeuta, que se utiliza de técnicas de
mobilização e alongamento, relaxamento e dinâmica de grupo.

A Blitz de Postura funciona como um elemento surpresa, onde os fisioterapeutas


visitam o posto de trabalho e passam orientações para conscientizar o colaborador
sobre as posturas utilizadas durante o trabalho e, desta forma, corrigir e informar
sobre a utilização adequada do posto de trabalho.O trabalho é realizado com
todos os funcionários no próprio local de trabalho, sem parar a produção.
Periodicidade: 1 dia de Blitz e outro de ginástica laboral (ex: 3ª. Blitz e 5ª.
Ginástica laboral) até que todos os colaboradores sejam abordados. Essa ação
acontecerá a cada semestre.
Material utilizado: Ficha com todos os itens a serem avaliados.

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Duração: Depende de cada prédio e da quantidade de funcionários. Ao final de um
ciclo de 30 dias, a OI recebe um relatório de cada prédio descrevendo tudo o que
foi avaliado.
Todos os colaboradores que apresentarem postura correta no momento da Blitz
receberão um certificado de Boa Postura.
Programa de Shiatsu
A promoção da saúde passou a associar-se a medidas preventivas sobre o
ambiente físico e sobre os estilos de vida, visando o atendimento das
necessidades para o desenvolvimento ótimo da personalidade. Isto inclui, entre
outros, a criação de condições agradáveis no trabalho.
Objetivando o alcance deste contexto, salas de Shiatsu são disponibilizadas ao
colaborador nos estabelecimentos da C D P SUPERMERCADOS DE
ITAPERUNA EIRELI. O shiatsu utiliza-se de pressão dos dedos sobre os pontos
de Acupuntura para desfazer bloqueios nos meridianos e equilibrar as polaridades
Yin e Yang, prevenindo doenças, tecendo diagnósticos e tratando vários
distúrbios, conforme conceito da medicina tradicional chinesa. Popularmente é
considerado uma massagem oriental e propicia um momento de pausa do
colaborador em seu ambiente de trabalho e a busca do relaxamento e re-
equilíbrio, contribuindo para atenuação do stress diário.
Programa de Nutrição.
A educação em saúde é elemento importante para o alcance do objetivo de
qualidade de vida. Os procedimentos para a promoção da saúde incluem um bom
padrão de nutrição, ajustado às várias fases do desenvolvimento humano.
É proporcionado ao colaborador C D P SUPERMERCADOS DE ITAPERUNA
EIRELI, a participação em um Programa de Nutrição. Consiste em orientação
nutricional individualizada, onde o nutricionista poderá orientar o colaborador que
necessita de dieta especial, como é o caso de Diabéticos, Gestantes, Obesos,
Dislipidêmicos, Hipertensos, entre outros. O trabalho é realizado respeitando o
metabolismo de cada pessoa, e é solicitado pelo colaborador.
RPG
A Reeducação Postural Global é um método que tem como objetivo corrigir as
deformidades posturais provocadas por alterações significativas na musculatura
estática, ou seja, músculos de manutenção da postura que sustentam o corpo do
corpo humano.
Desta forma, através de sessões semanais com duração de uma hora, a técnica
auxilia a obter o alívio de retrações musculares e dores crônicas.
A técnica também é eficaz na correção de desvios que estejam causando
alterações estéticas, pois a ação da gravidade associada à má postura poderá
trazer transtornos como ombros protusos, cabeça projetada para frente,
hipercifoses e até a projeção do quadril provocando o aumento da região
abdominal.
Na medida em que o indivíduo reencontra uma forma mais harmoniosa e
equilibrada de se colocar no espaço e se movimentar, as posturas “viciosas”,
consideradas erradas, começam a incomodá-lo e são substituídas por outras onde

16
o corpo estará perfeitamente dentro do seu eixo de equilíbrio.

PROGRAMAS COMPLEMENTARES DE SAÚDE

Programas preventivos:
Os Programas de saúde visam à preservação, recuperação e melhoria do bem-estar
físico, mental e social dos funcionários

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS


CARDIOVASCULARES

São utilizados os dados coletados no Exame Periódico de Saúde para


implementação deste programa. Os funcionários que apresentarem quadro
merecedor de atenção deverão ser cadastrados e receber acompanhamento médico
permanente, em conformidade com os prazos de revisão abaixo.
Risco moderado: 6 meses
Risco perigo: 4 meses
Risco muito perigoso: 2 meses
Risco extremo: Acompanhamento contínuo
Todos os funcionários com idade ou superior a 40 (quarenta) anos deverão, além de
responder ao questionário “Avaliação de Estresse”, preencher o formulário
“Avaliação de Risco de Doenças Cardiovasculares”.
Será solicitado previamente, aos funcionários enquadrados no grupo descrito acima,
o exame de colesterol total e eletrocardiograma.
O médico do trabalho de posse dos resultados providenciará a necessária
orientação assistência.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO TABAGISMO

Procedimentos básicos:

Divulgar o Programa junto às dependências, utilizando-se de todos os recursos


disponíveis (palestra, cartazes, etc.), buscando atingir o maior número possível de
funcionários.
Desenvolver ações concretas para as comemorações:
Dia Mundial sem Tabaco: 31 de maio.
Dia Nacional de Combater ao Fumo: 29 de agosto.
Largue o Cigarro Correndo: final de semana mais próximo do dia 29 de agosto.

17
Fumar Causa

 vasoconstrição e redução do fluxo de sangue para os tecidos,


 lesão do endotélio dos vasos,
 aumento da agregação plaquetária,
 aumento da pressão arterial,
 aumento da freqüência cardíaca,
 redução do colesterol bom (DHL),
 redução da liberação do oxigênio para os tecidos (carboxihemoglobina),
 aumento da acidez do estômago,
 irritação e inflamação dos olhos, garganta e vias aéreas,
 paralisação e destrição dos cílios das vias aéreas, dificultando a eliminação de
muco e catarro,
 aumento da produção de radicais livres que lesam as células, e
 aceleração da arteriosclerose.

Fumo e doenças cardiovasculares

Fumar aumento o risco de doenças coronárias como angina no peito e infarto do


miocárdio.
 Triplica o risco de morte por infarto em homens com menos de 55 anos
 Aumenta em 10 vezes o risco de tromboembolia venosa e infarto em mulheres
que tomam anticoncepcionais orais.

Fumo e doenças neurovasculares

Fumo triplica o risco de derrame cerebral (acidente vascular cerebral – AVC)

Fumo e Câncer

O cigarro contém mais de 40 substâncias cancerígenas que aumentam o risco de


câncer na:
 boca, faringe, laringe e traquéia,
 pulmões – risco 12 a 20 vezes maior,
 esôfago, estomâgo,

18
 rins, bexiga, colo do útero, etc

Fumo e doenças respiratórias

Fumar aumenta a queda da capacidade respiratória com a idade e aumenta o risco


de problemas respiratórios como:
 tosse, chiado e falta de ar,
 bronquite crônica e enfisema
 causa 90% da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e aumenta seu risco
em 10 vezes,
 laringite (rouquidão),
 infecções das vias respiratórias,
 crise de asma.

Fumar inflama as gengivas e escurece os dentes.


Fumar aumenta o risco de catarata.
Fumar aumenta o risco de osteoporose,
Especialmente após a menopausa

Fumo e a pele

Fumar eleva o risco de rugas prematuras e de celulite e interfere na cicatrização de


feridas cirúrgicas.

Fumo e gravidez

Fumar aumenta o risco de infertilidade e de complicações da gravidez.

Fumar reduz a expectativa de vida

A chance de viver até os 73 anos é de 42% em fumantes e 78% em não-fumantes.

Fumar prejudica o tratamento de doenças

Como gastrite, úlcera péptica, esofagite de refluxo, angina, insuficiência cardíaca,


bronquite, enfisema e asma.

Fumar aumenta as complicações pós-operatórias

Em idosos, obesos e pacientes em tratamento de doenças cardíacas ou


respiratórias.

Fumo Passivo

As pessoas que estão próximas dos fumantes, especialmente em ambientes


fechados, inalam mais de 400 substâncias que podem prejudicar a saúde.

19
O fumante passivo tem maior risco de câncer de pulmão e infarto do miocárdio.
As crianças que convivem com pais fumantes têm maior risco de infecções
respiratórias, bronquiolites, asma, otites e infecções da garganta (amigdalites).
A gestante fumante tem maior chance de abortar, de ter filho prematuro, de baixo
peso e de morte do filho no período pré-natal.

Dependência

A nicotina causa dependência por meio de processos biopsicossociais parecidos


com os da cocaína, álcool e heroína.
O cérebro dos viciados em nicotina tem grande número de receptores que
dependem da nicotina para funcionarem bem.
O fumante de 20 cigarros/dia, que traga 10 vezes/cigarro, recebe mais de 70.000
impactos cerebrais de nicotina/ano.
A nicotina atinge o cérebro em menos de 10 segundos e causam a liberação de
dopamina, endorfinas, etc.
Essas substâncias são responsáveis por sensações de prazer, melhora da
concentração, melhora da concentração, melhora do humor e redução dos sintomas
de abstinência (falta do tabaco).
O dependente da nicotina aprende e acredita que o cigarro:
 “preenche vazios internos”,
 “é companheiro”,
 ajuda a lidar com o estresse,
 ajuda a lidar com os sentimentos positivos ou negativos,
 facilita as interações sociais e
 leva à sensação de segurança.
Entretanto, a maioria desses falsos benefícios do tabagismo deve-se ao fato de que
o viciado desenvolve tolerância à nicotina e piora o funcionamento do cérebro na sua
ausência. Mais de 90 % dos fumantes são dependentes da nicotina e tornam-se
dependentes antes dos 18 anos.

Benefício ao parar de fumar!

Melhora da capacidade física


Melhora do gosto pelos alimentos
Melhora do olfato
Redução do risco de câncer
Redução do risco de doenças cardiovasculares e
respiratórias
Aumento da expectativa de vida
Término do hálito do tabaco

20
Veja o que acontece após você fumar o último cigarro da sua vida!

 em 20 minutos: a pressão arterial e os batimentos cardíacos retornam ao


normal,
 em 8 horas: os níveis de monóxido de carbono retornam ao normal,
 em 1 dia: redução do risco de ataque cardíaco,
 em 3 dias: relaxamento dos brônquios e aumento da capacidade respiratória,
 em 2 a 12 semanas: melhora da circulação,
 em 1 a 9 meses : redução da tosse e infecções das vias aéreas, melhora da
respiração e limpeza dos pulmões e melhora da capacidade física,
 em 1 ano: redução do risco de doença coronariana em 50%,
 em 10 a 15 anos: o risco de morte por doença coronariana se iguala ao de uma
pessoa que nunca fumou,
 em 15 a 20 anos: o risco de câncer se aproxima do risco de uma pessoa que
nunca fumou.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO ESTRESSE

Consiste na realização de exercícios de alongamento e relaxamento durante 10 a 15


minutos diários, coordenados por monitores nos locais de trabalho. As ações do
Programa visam a contribuir para a prevenção coletiva da saúde dos funcionários,
melhoria do ambiente de trabalho e diminuição do absenteísmo.
Programa deverá ser implantado no local de trabalho por multiplicadores provenientes.
Estes treinarão monitores nas dependências. Os monitores, por sua vez, manterão o
Programa em funcionamento, desenvolvendo atividades-diarias durante 15 minutos no
expediente de trabalho. Esse tempo tem seu custo compensado pelos resultados
obtidos com a diminuição do absenteísmo, melhoria nas relações de trabalho,
aumento da produtividade e melhora das condições individuais de saúde.
A atividade inicial a ser realizada pelo multiplicador consta de exposição sobre o
Programa (com explanação de noções básicas a respeito do estresse e suas
implicação para a saúde) e prática de técnicas para prevenção e diminuição do
estresse individual. Nesse primeiro momento, deverá ser aplicado instrumento de
avaliação para posterior acompanhamento dos resultados do Programa.
Durante 1 a 2 semanas, o multiplicador conduzirá a realização diária das técnicas, até
que identifique os monitores interessados em manter o Programa em funcionamento.
O monitor receberá acompanhamento do multiplicador, recorrendo a ele sempre que
surgirem dificuldades e problemas que fujam de sua função. As questões levantadas
pelo grupo serão encaminhadas, conforme sua natureza, para órgãos, entidades ou
profissionais capacitados a resolvê-lo.

21
ORIENTAÇÕES SOBRE A PREVENÇÃO E O
CONTROLE DO ESTRESSE

Estresse é uma reação espontânea, com características emocionais e físicas, que


ocorre quando nos deparamos com qualquer situação que nos confunda, aborreça,
amedronte ou mesmo nos faça extremamente felizes.
O estresse evolui em três fases ou etapas subseqüentes:
1) ALARME: etapa em que ocorrem alterações fisiológicas que preparam o
organismo para enfrentar aquilo que o excita, incomoda ou ameaça. Essas
alterações são reversíveis.
2) RESISTÊNCIA: nesta fase, mais adiantada que a anterior, o organismo já
apresenta doenças. Poderá ser revertida desde que haja modificação no estilo de
vida. Os indivíduos que se encontram nesta etapa podem precisar de
acompanhamento médico e/ou psicológico.
3) EXAUSTÃO: esta última é muito perigosa. Devido ao desgaste crônico
alguns órgãos podem ficar irreversivelmente deficientes. Surgem severas alterações
físicas ou mentais que poderão levar à doença crônica ou à morte (através de
infarto, hemorragias cerebral, úlcera perfurada, suicídio, etc.). Nesta fase, os
indivíduos necessitam de acompanhamento médico e/ou psicológico.
É impossível eliminar o estresse de nossas vidas. Ele é um dos medicamentos
básicos de reações do organismo e até certo nível benéfico. O que é prejudicial é o
estresse excessivo, que podemos evitar através de algumas medidas.

22
Aconselhamento Postural

1 – A má postura causa
dor.

2 – Ande o mais ereto


possível. Imagine que
alguém está puxando o
seu cabelo para cima.
Endireite o seu corpo.

3 – Olhe acima do
horizonte ao andar.

4 – Evite dobrar o corpo


quando, estiver em pé
realizando serviços sobre
uma prancha ou mesa.

5 – Quando sentar, não


cruze as pernas,
mantenha as costas retas.

6 – Quando sentado,
evite dobrar o corpo sobre
a mesa para escrever.

23
7 – Dormir sempre de
lado, com as pernas
encolhidas. Travesseiro na
altura do ombro, não muito
macio. Colchão de estrado
firme, mas com uma
camada superior macia.

8 – Evite levantar pesos do


chão acima de 20% do peso
corporal. Abaixe-se como
um halterofilista.

9 – Não coloque pesos


acima da cabeça em
prateleiras altas. Não
carregue bolsas pesadas
inutilmente, durante o dia
todo.

10 – Evite torções do
pescoço ou do tranco (por
exemplo, usar o espelho
retrovisor em vez de voltar-
se para trás durante a
marcha- ré do carro). Evite
assistir TV e ler na cama.

24
Coluna Cervical
2 – Faça o
1 – Sentado ou de
mesmo
pé, imagine a sua
exercício com
coluna cervical
inclinação de
sendo alongada.
45 graus para a
Você puxa o
direita.
seu
ombro para baixo
e estica o pescoço
para cima.
4– Movimente
3 – Faça o
os ombros para
mesmo exercício
frente e para
com
trás, sem mexer
inclinação de 45
o pescoço e a
graus para a
cabeça.
esquerda.

É importante que se faça este tipo de aquecimento muscular antes começa a


trabalhar em qualquer atividade, preparado assim, a sua musculatura para o batente do
dia-a-dia.

25
Coluna Dorso-Lombar

Contraia os
Andar com os músculos da nádega
músculos e projete a bacia
abdominais para frente,
contraídos, como mantendo o umbigo
se estivesse com a como que enfiado
barriga dura. para dentro. Com
Exercite durante essa postura, andar
30 minutos pela durante 30 minutos
manhã, pela manhã, em
não vários intervalos, e
consecutivos, mas mais 30 minutos à
em vários tarde.
intervalos, e mais
30 minutos à tarde.

26
A POSTURA DE TRABALHO

A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que
pode ser variada ao longo do tempo. A concepção dos postos de trabalho ou da
tarefa deve favorecer a variação de postura, principalmente a alternância entre a
postura sentada e em pé.
O tempo de manutenção de uma postura deve ser mais breve possível, pois seus
efeitos nocivos ou não, serão função do tempo durante o qual ela será mantida.
Segundo Mairiaux (1992) a apreciação do tempo de manutenção de uma postura
deve levar em conta, por em lado, o tempo unitário de manutenção (sem
possibilidades de modificações posturais) e, por outro, o tempo total de manutenção
registrado durante a jornada de trabalho.
Todo esforço de manutenção postural leva a uma tensão muscular estática
(isométrica) que pode ser nociva à saúde. Os efeitos fisiológicos dos esforços
estáticos estão ligados à compressão dos vasos sanguíneos. O sangue deixa de fluir
e o músculo não recebe oxigênio nem nutrientes, os resíduos metabólicos não são
retidos, acumulando-se e provocando dor fadiga muscular. Manutenções estáticas
prolongadas podem também induzir ao desgaste das articulações, discos
intervertebrais e tendões.
A postura de trabalho adotada é função da atividade desenvolvida, das exigências
da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos etc;), dos espaços
de trabalho, da ligação do trabalhador com máquinas e equipamentos de trabalho

27
como, por exemplo, o acionamento de comandos. As amplitudes de movimentos dos
segmentos corporais como os braços e a cabeça, assim como as exigências da
tarefa em termos visuais, de peso ou esforços, influenciam na posição do tronco e
no esforço postural, tanto no trabalho sentado como no trabalho em pé.
Citamos a seguir, alguns exemplos da influência sobre a postura sentada ou em pé,
devido aos movimentos dos segmentos corporais.
Estudos de Nachemson e Elfstrom (1970) demonstraram que inclinações do tronco
para ou torções do tronco devidas às exigências da tarefa (visuais ou de
movimentos) levam a um aumento de mais de 30% na pressão sobre o disco
intervertebral. Segundo estudos de Andersson e col. (1974) quando motoristas
mudam de marcha, são observadas pressões intradiscais mais elevadas, devido aos
movimentos dos joelhos e da perna quando do uso da embreagem, tendo como
conseqüência uma flexão lombar e, ainda, uma flexão adicional do tronco com o
movimento do braço. Outros estudos (Oliver e Middledith, 1998, apud Schuldt e col.
1986) demonstram que existe um aumento dos níveis de atividade da coluna
torácica superior e dos extensores da coluna vertebral como resultado, por exemplo,
da abdução do braço, quando se trabalha sobre uma mesa muito alta.

A POSTURA EM PÉ

De maneira geral, na concepção dos postos de trabalho não se leva em


consideração o conforto do trabalhador na escolha da postura de trabalho, mas sim
as necessidades da produção. A escolha da postura em pé, muitas vezes, tem sido
justificada por considerar que nesta posição, as curvaturas da coluna estejam em
alinhamento correto e que, desta forma as pressões sobre o disco intervertebral são
menores que na posição sentada.
Segundo vários autores (Oliver e Middledith, 1998, apud Adams e Hutton, 1980) os
músculos que sustentam o tronco contra a força gravitacional, embora vigoroso, não
são muitos adequados para manter a postura em pé. Eles são mais eficazes na
produção dos movimentos necessários às principais mudanças de postura. Por mais
econômica que possa ser em termos de energia muscular, a posição em pé ideal
não é usualmente mantida por longos períodos, pois as pessoas tendem a utilizar

28
alternadamente a perna direita e esquerda como apoio, para provavelmente facilitar
a circulação sangüínea ou reduzir as compressões sobre as articulações. A
manutenção da postura em pé imóvel tem ainda as seguintes desvantagens:
tendência à acumulação do sangue nas pernas o que predispõe ao aparecimento de
insuficiência valvular venosa nos membros inferiores, resultando em varizes e
sensações de peso nas pernas; sensações dolorosas nas superfícies de contato
articular que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris); a tensão muscular
permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a execução de
tarefas de precisão; a penosidade da posição em pé pode ser reforçada se o
trabalhador tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do
ombro, por exemplo), inclinação ou torção de tronco etc.; a tensão muscular
desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio traz mais dificuldades
para a execução de trabalhos de precisão.
A escolha da postura em pé só está justificada nas seguintes condições: a tarefa
exige deslocamentos contínuos como no caso de carteiros e pessoas que fazem
rondas; a tarefa exige manipulação de cargas com peso igual ou superior a 23 kg; a
tarefa exige alcances amplos freqüentes, para cima, para frente ou para baixo; no
entanto, deve-se tentar reduzir a amplitude destes alcances para que se possa
trabalhar sentado; a tarefa exige operações freqüentes em vários locais de trabalho,
fisicamente separados; a tarefa exige a aplicação de forças para baixo, como em
empacotamento.
Fora destas situações, não se deve aceitar, em hipótese alguma, o trabalho contínuo
em pé. Muitos profissionais, no afã de resolver as dificuldades dos empregadores,
têm emitido opiniões favoráveis ao trabalho em pé apenas para evitar que o plano de
trabalho seja adaptado, o que acarretaria certo custo monetário. Ora, os custos
destas pequenas adaptações são mínimos se comparados à fadiga e a penosidade
das tarefas que vão ser executadas em pé durante todo o dia e por vários anos. Na
maioria das vezes nem é o gasto econômico que está na origem da dificuldade.
Muitos empregadores têm a falsa impressão de que o trabalho sentado induz à
indolência. Evidentemente, trata-se de uma falácia.

29
A POSIÇÃO SENTADA

O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são mais


limitados na postura sentada que na em pé. A postura sentada permite melhor
controle dos movimentos pelo que o esforço de equilíbrio é reduzido. É, sem sombra
de dúvida, a melhor postura para trabalhos que exijam precisão. Em determinadas
atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores, administrativo etc.)
a tendência é de se permanecer sentado por longos períodos.
De maneira geral, os problemas lombares advindos da postura sentada são
justificados pelo fato de a compressão dos discos intervertebrais ser maior na
posição sentada que na posição em pé. No entanto, tais problemas não são apenas
decorrentes das cargas que atuam sobre s colunas vertebral, mas principalmente da
manutenção da postura estática. A imobilidade postural constitui um fator
desfavorável para a nutrição do disco intervertebral que é dependente do movimento
e da variação da postura. A incidência de dores lombares é menor quando a posição
sentada é alternada com a em pé, e menor ainda quando se podem movimentar os
demais segmentos corporais como em pequenos deslocamentos.

30
A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e inclinações
adequados), pode até apresentar pressões intradiscais inferiores à posição empé
imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações articulares sejam
reduzidos ao mínimo. Trabalhar sentado permite maior controle dos movimentos
porque o esforço para manter o equilíbrio postural é reduzido.
As vantagens da posição sentada são: baixa solicitação da musculatura dos
membros inferiores, reduzindo assim a sensação de desconforto e cansaço;
possibilidade de evitar posições forçadas do corpo; menor consumo de energia;
facilitação da circulação sanguínea pelos membros inferiores.
As desvantagens são: pequena atividade física geral (sedentarismo); adoção de
posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas; estase sanguínea nos
membros inferiores, situação agravada quando há compressão da face posterior das
coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada.

CONFORTO DE TRABALHO NA POSIÇÃO SENTADO

O conforto do trabalho sentado ou do trabalho em pé é função:


- do tempo de manutenção da postura (evitar esforços estáticos);
- da adaptação às exigências visuais: a localização das fontes de informações
visuais vai determinar o posicionamento da cabeça que pode, por sua vez,
influenciar a postura do tronco, levando o trabalhador a adotar posturas inadequadas
prolongadas ou repetitivas da nuca em flexão, extensão e torção extrema ou de
inclinação/torção do tronco. Exemplo comum: colocar monitores de vídeo
lateralmente e/ou muito baixo ou muito alto;
- dos espaços para pernas e pés: a falta de espaço suficiente para pernas e pés
induz o trabalhador a adotar posturas tais como: inclinação e torção do tronco,
pernas muito flexionadas, aumento do braço de alavanca;
-da altura do plano de trabalho: a altura do plano de trabalho é um elemento
importante para o conforto postural. Se o plano de trabalho é muito alto, o
trabalhador deverá elevar os ombros e os braços durante toda a jornada. Se for
muito baixo, ele trabalhará com as costas inclinadas para frente. Esta observação é
válida tanto para trabalho sentado como para o trabalho em pé. O ponto de
referência utilizado para determinar a altura confortável de trabalho é a altura dos
cotovelos em relação ao piso, mas a natureza da tarefa tem que ser levada em
consideração. No planejamento adaptação d posto de trabalho sentado deve-se
sempre levar em consideração duas medidas principais: a altura da cadeira e a
altura do plano de trabalho. Considerando que as dimensões corporais são muito
diversas (inter e intra-individuais), no mínimo uma destas alturas tem que ser
regulável, para facilitar a adaptação do posto à maioria dos trabalhadores;

31
- das características da cadeira: o assento de trabalho ideal ser determinado em
função da atividade desenvolvida, das condições ambientais de trabalho e
principalmente da opinião dos usuários.

A SELEÇÃO DO MOBILIÁRIO

O assento deve ser adequado à natureza da tarefa e às dimensões antropométricas


da população. Não existe uma cadeira que seja “ergonômica” independentemente da
função exercida pelo trabalhador. Basta lembrar que uma cadeira confortável para
assistir à televisão não é adequada para uma secretária que deve se movimentar
entre a mesa, um arquivo e um aparelho de tele-fax. O contrário também é
verdadeiro.
A altura do assento deve ser definida de forma que os pés estejam bem apoiados. A
partir daí, ajusta-se a altura do assento em função da superfície de trabalho. A
regulagem inadequada do assento prejudica o conforto postural. Se o assento é
muito alto, o apoio dos membros inferiores sobre o solo é diminuído, e uma parte do
peso é suportada pelas coxas, levado a compressão da parte posterior das mesmas.
Para diminuir esta pressão as pessoas tendem a se sentar na parte anterior da
cadeira, exigindo contração estática dos membros inferiores e das costas. No
assento muito baixo, o ângulo coxa-tronco diminui induzindo a uma sifose lombar e
pressão sobre os órgãos abdominais.
Quando o plano de trabalho e o assento são reguláveis em altura, a adequação do
posto de trabalho é facilitada, o único problema que pode ainda existir é o de espaço
para as coxas. Quando a altura do plano de trabalho for fixa, a regulagem do
assento deve satisfazer três critérios:
- O conforto dos membros inferiores: os pés devem estar bem apoiados sobre o
solo e não deve haver compressão das coxas. Para adequar o posto de trabalho a
todos, deve ser disponibilizado suporte para os pés para os que têm estatura menor.
O suporte não deve ser uma barra fixa, mas sim uma superfície inclinada (ângulo de
inclinação no máximo de 20º) que apóie uma grande parte da região plantar e com
material antiderrapante, podendo necessitar ainda de regulagem em altura para
melhor adaptação ao comprimento das pernas dos trabalhadores.
- O conforto dos membros superiores: ângulos de conforto do braço e do
antebraço. Os ângulos de conforto (para todos os segmentos corporais) não são os

32
de limite máximo de mobilidade articular, mas limites de conforto, determinados em
função de três critérios: opiniões subjetiva dos trabalhadores, análise de dados
médicos e medidas com eletromiografia.
Estudos com eletromiografia demonstram que quando as mãos se situam em um
nível superior ao dos cotovelos, a atividade muscular é maior no antebraço e ombros
que quando as mãos estão um pouco abaixo dos cotovelos, porque as pessoas
tendem a elevar lateralmente os cotovelos ou os ombros (esforço estático).
O conforto visual: função da distância olho-plano de trabalho, das características da
atividade e da Acuidade Visual do trabalhador.
A profundidade do assento não pode ser muito reduzida nem muito grande. Deve ser
de um tamanho tal que o maior percentil (pessoas mais altas) mantenha seu centro
de gravidade sobre o assento. O maior percentil precisa, então, ter profundidade de
assento, no mínimo, igual à profundidade do tórax mais 2,5 cm para evitar uma base
que não lhe dê firmeza. Na literatura encontramos medidas que vão de 38 a 45 cm
para a largura e de 38 a 43 cm para a profundidade. No entanto, o assento não pode
ser muito profundo para que o menor percentil (pessoas pequenas) tenha mobilidade
na área popliteal.
A conformação do assento deve também permitir alterações de postura, aliviando,
assim, as pressões sobre os discos intervertebrais e as tensões sobre os músculos
dorsais de sustentação. Portanto, assentos “anatômicos”, em que as nádegas se
encaixam neles, não são recomendados, pois permitem poucos movimentos.
A densidade do assento também é importante para suportar as tuberosidades
isquiáticas (densidade mínima recomendável de 50 kg/cm 3). É importante que o
encosto forneça um bom suporte lombar e seja regulável uma inclinação e altura
para favorecer a adaptação da maioria das pessoas.
Qualquer postura desde que mantida de maneira prolongada é mal tolerada. A
alternância de posturas deve ser sempre privilegiada, pois permite que os músculos
recebam seus nutrientes e não fiquem fatigados. A alternância da postura deve
sempre ficar à livre escolha do trabalhador. Ele é quem vai saber, diante da
exigência momentânea da tarefa, se é melhor a posição sentada ou em pé. Uma
tarefa tem exigências variadas, por isso, nunca se pode afirmar de antemão qual é a
melhor postura baseando-se apenas em critérios biomecânicos. Por exemplo, um
caixa de supermercado prefere ficar sentado manipula mercadorias leves, quando
faz um troco ou quando confere cheques. Mas prefere se levantar quando lida com
mercadoria pesada ou frágil, assim como, quando percebe um cliente
potencialmente agressivo. Permanecendo em pé, os olhos de ambos situam-se na
mesma altura, diminuindo a sensação subjetiva de inferioridade. Logo, não são os
fisiologistas que têm a palavra final sobre o conforto. A postura de trabalho adotada
é função da atividade desenvolvida, das exigências da tarefa (visuais, emprego de
forças, precisão dos movimentos etc.), dos espaços de trabalho, da ligação do
trabalhador com máquinas e equipamentos de trabalho como, por exemplo, o
acionamento de comandos. Um posto de trabalho, mesmo quando bem projetado do
ponto de vista antropométrico, pode se revelar desconfortável se os fatores
organizacionais, ambientais e sociais não forem levados em consideração.

33
A opinião dos trabalhadores antes da compra de mobiliário vem mostrando um bom
resultado em nossa prática de trabalho. Algumas empresas colocam algumas
opções para teste e decidem por aqueles que tiverem melhor aceitação. Pode-se
notar que, quando o usuário tem influência na escolha, os fabricantes dos
equipamentos investem mais em pesquisas para aperfeiçoá-los. Citamos, como
exemplo, as cadeiras de odontológica e os veículos automotores e muitos outros.

Erros no ambiente de trabalho:

Correção do ambiente de trabalho:


1. pescoço:alinhado
2. costas:alinhada
3. cadeira:assento de altura regulável superior de 37 a 50 cm, profundidade de 38
a 46 cm e inclinação do apoio lombar - NR 17 2.1 ALÍNEA “j” nº 4.
4. monitor:diretamente a sua frente - NR 17 2.1 ALÍNEA “a”
5. iluminância: de 300 a 700 lux.
6. posição do teclado:apoio dos braços regulável em altura de 20 a 25 cm a partir
do assento e manter cotovelos a 90° - NR 17 2.1 ALÍNEA “b” nº 9.

34
8. apoio para os pés:permite que os pés fiquem totalmente apoiado.

Conforto do ambiente: a iluminação, temperatura, ruídos adequados proporciona um


ambiente de trabalho com conforto.

PREVENÇÃO DA L.E.R.

a) ao tempo de exposição: introdução de pausas para descanso, redução da


jornada de trabalho ou do tempo de trabalho na atividade geradora de LER.

b) alterações no processo e organização do trabalho: modificações visando


diminuição da sobrecarga muscular gerada por gestos e esforços repetitivos,
mecanizando ou automatizando o processo, reduzindo o ritmo de trabalho e as
exigências de tempo, diversificando as tarefas.

c) Adequação de máquinas, mobiliários, dispositivos, equipamentos e ferramentas


de trabalho às características fisiológicas do trabalhador, de modo a reduzir a intensidade

35
dos esforços aplicados e corrigir posturas desfavoráveis na realização de gestos e
esforços repetitivos.
Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de
vídeo devem observar o seguinte:
a) Condições de mobilidade suficiente para permitir o ajuste da tela do equipamento
para evitar reflexos luminosos indesejáveis;
b) O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador
ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
c) Os assentos e os portas-documento devem ser ajustáveis, sendo que também os
equipamentos devem ser posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável;
d) A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados e maneira
que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente
iguais.
E o tempo de efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite
máximo de 5 (cinco) horas, com uma pausa e 10 minutos para cada 50 minutos
trabalhados.
Para o trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas,
mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operação e, devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
1- ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de
atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do
assento;
2- ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
3- ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e
movimentação adequados dos segmentos corporais;
4- para trabalho que necessite também a utilização dos pés, os pedais e demais
comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que
possibilitem fácil alcance, bem com ângulos adequados entre as diversas partes do corpo
do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser
executado.

Primeiros Socorros

NR 07 – 7.5.1 “Todo estabelecimento deverá estar equipado com material


necessário à prestação de primeiros socorros, considerando-se as
características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em
local adequado, e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim”.

Dicas Importantes para a Prestação de Primeiros Socorros

É preciso saber que no momento em que ocorre um acidente ou um mal súbito no


ambiente de trabalho, os sentimentos que as pessoas desenvolvem são de susto e
pânico, e que a intensidade destes sentimentos está diretamente ligada à gravidade
da ocorrência inesperada. Dentro desse clima, que se generaliza pelas pessoas
presentes, tende a haver grande dificuldade de prestar socorro à Vítima.

36
Por isso a primeira atitude a ser tomada é manter a calma e afastar do local do
acidente as pessoas que não estarão diretamente envolvidas nas ações. Em seguida,
e rapidamente, devem ser definidas algumas atribuições para agilizar o atendimento:
- a pessoa que possui os melhores conhecimentos sobre primeiros socorros deve
cuidar diretamente da vítima;
- uma outra pessoa deve se dirigir ao local onde está guardada a caixa de
primeiros socorros, trazê-la ao local do acidente e auxiliar no atendimento;
- uma terceira pessoa deve providenciar um veículo (carro ou ambulância) para
transportar o paciente para o hospital de emergência mais próximo, em caso de
necessidade.
Dessa forma abrevia-se o tempo que a vítima levará para ser atendida por
profissionais especializados, reduzindo o seu sofrimento.

Materiais da Caixa de Primeiros Socorros

Itens Quantidade

Algodão hidrófilo 01 rolo de 100 gramas

Algodão ortopédico 15 cm 01 rolos

Atadura de crepom 10 cm x 4,5m 05 rolos

Compressas de gaze de 7,5cm x 7,5 05 pacotes com 10 compressas


cm esterilizados

Esparadrapo 10 cm x 4,5 m 01 rolos

Tala de papelão 5 cm x 1 m 03 unidades

Luva cirúrgica nº 8 01 unidade, descartável

Tesoura reta 12 cm 01 unidade

Band Aid 02 caixas

Bolsa de gelo 01 unidade

Álcool etílico 96º G.L 01 litro

Soro fisiológico 0,9% 500ml

OBS.: A reposição deve ser automática após o uso

37
A caixa deve ser sinalizada e guardada no local de fácil acesso a todos, e que
todos saibam onde ela se localiza para agilizar no auxílio à vítima.

HIGIENE

Devem ser elaborados manuais de procedimentos relativos a limpeza,


descontaminação e desinfecção de todas as áreas, incluindo superfícies,
instalações, equipamentos, mobiliário, vestimentas, EPI e materiais.
Os manuais devem estar disponíveis a todos os trabalhadores e à fiscalização do
trabalho.
Todos os profissionais diretamente envolvidos devem lavar adequadamente as
mãos, antes e após a retirada das luvas.
O profissional deverá procurar não levar contaminação para a fábrica ou outro lugar
que possa chegar até os produtos alimentícios.

LIMPEZA

Da Limpeza e Conservação
Para as atividades de limpeza e conservação, cabe ao empregador, no mínimo:
a) providenciar carro funcional destinado à guarda e transporte dos materiais e
produtos indispensáveis à realização das atividades;
b) providenciar materiais e utensílios de limpeza que preservem a integridade física
do trabalhador;
c) proibir a varrição seca nas áreas internas;
(evitando o levantamento de poeiras que estão depositadas no chão, a fim de evitar
a inalação por todos em volta)

CAPACITAÇÃO

QUANTO A CAPACITAÇÃO - O empregador deve assegurar capacitação aos


trabalhadores, antes do início das atividades e de forma continuada, devendo ser
ministrada.
a) - sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos
trabalhadores aos agentes biológicos e outros;
b) - durante a jornada de trabalho;
1 - A capacitação deve ser adaptada à evolução do conhecimento e à identificação
de novos riscos biológicos e deve incluir:
· os dados disponíveis sobre riscos potenciais para a saúde;
· medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes;
· normas e procedimentos de higiene;
· utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas de
trabalho;
· medidas para a prevenção de acidentes e incidentes;
· medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de incidentes
e acidentes.

38
PROGRAMA DE VACINAÇÃO

Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO 32.2.3.1 O


PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item
32.2.2.1, deve contemplar:
A vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;
Da Vacinação dos Trabalhadores
A todo trabalhador em contato com agente biológico e deve ser fornecido,
gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os
estabelecidos no PCMSO.

Tabela 1 – esquema vacinal para trabalhadores.

Situação do profissional Esquema vacinal


1. nunca vacinado, presumidamente
0, 1, 6 meses, esquema habitual
suscetível
Considerar doses administradas
2. esquema vacinal incompleto
anteriormente e completar o esquema
Recomenda-se a realização da sorologia
3. esquema vacinal completa
anti-HBs
4. sorologia (anti-HBs) negativa, 1 a 2
Repetir esquema de 3 doses (2ª série)
meses após a 3ª dose da 1ª série.
5. sorologia (anti-HBs) negativa, 1 a 2
Não repetir o esquema vacinal; considerar o
meses após a 3ª dose do segundo
indivíduo como suscetível não respondedor.
esquema.
Aplicar uma dose e repetir a sorologia um
6. sorologia (anti-HBs) negativa,
mês depois. Caso positiva, considerar o
decorrido muito tempo após a 3ª
indivíduo como vacinado; caso negativa,
dose do 1º esquema.
completar o esquema
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde

Caso ocorra a interrupção do esquema vacinal, não há necessidade de reiniciá-lo. Os


trabalhadores que interrompem o esquema vacinal após a 1ª dose deverão realizar a
2ª assim que possível, estando a 3ª indicada com um intervalo mínimo de dois meses
da dose anterior. Para os que tenham interrompido o esquema após a 2ª dose,
realizar a 3ª tão logo possível. Nos esquemas incompletos de vacinação, recomenda-
se a comprovação da resposta vacinal por meio de solicitação do anti-HBs, uma a dois
meses aos a última dose, não ultrapassando seis meses.
Considerar o resultado da sorologia para a indicação da vacina conforme indicações
abaixo (tabela 2):

39
LEGISLAÇÃO - ACIDENTES DE TRABALHO

Os acidentes de trabalho são definidos pela Lei n.º 8.213/91 que define os planos de
Benefício da Previdência Social, como o infortúnio o ocorrido no exercício do trabalho
(art. 19, caput).

Equiparam-se a acidente do trabalho:

a) acidente ligado ao trabalho, ainda não seja a causa única, mas tenha contribuído
diretamente para a lesão ao empregado;
b) acidente ocorrido no local ou horário de trabalho em conseqüência de:
- ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro
de trabalho;
- ofensa física intencional, de terceiro ou de outro empregado, emdisputa
relacionada ao trabalho;
- ato de imprudência, imperícia ou negligência de terceiro ou outro empregado;
- ato de pessoa privada do uso da razão, desabamento, inundação, incêndio ou
outros casos fortuitos ou de força maior;
- doença advinda de contaminação acidental;
- acidente sofrido, mesmo fora do local ou horário de trabalho:
- na execução de ordem ou serviço
- prestação espontânea de serviço, a lucro ou proveito da empresa;
- viagem a serviço da empresa, ainda que de estudo;
- no percurso entre residência e local de trabalho (inclui período de refeição,
descanso, ou outra satisfação de necessidades fisiológicas).

São deveres do empregador (art. 19 e seus §§):


- adoção e uso de medidas coletivas de proteção e segurança;
- adoção e uso de medidas individuais de segurança;
- cumprir normas legais e regulamentares de segurança e higiene do trabalho;
- prestar ao empregado informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a
executar e do produto a manipular.

Itaperuna, 25 de agosto 2022..

AGOSTINHO PAULO Assinado de forma digital por


BRANDAO AGOSTINHO PAULO BRANDAO
BOECHAT:03774495718
BOECHAT:0377449571 Dados: 2022.08.25 23:18:01
8 -03'00'

Agostinho Paulo Brandao Boechat


Médico do Trabalho
Coordenador do PCMSO
CRM 52-64421-8
MAT 6877

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