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EPISÓDIO 6 – RACIONALIDADE ECONÔMICA II

 Impactos da racionalidade econômica da gestão do sofrimento psíquico;


 A racionalidade econômica reordena as dinâmicas do trabalho, do desejo e da
linguagem;
 Quando um novo paradigma econômico reorganiza o mundo da produção
também traz consigo uma modificação estrutural na forma que os sujeitos são
socialidos;
 Reconfigura a psicologia;
 Ética protestante do espirito do capitalismo – Marx Weber
 Disposição psicológica;
 Produção = trabalho compulsivo;
 Ordem econômica baseada na integração de um modelo de relação que por sua
vez está baseada na generalização na forma de empresa. “Forma empresa” faz
com que falar sobre o desejo e as demandas seja falar sobre INVESTIMENTO /
INTERESSE / RENDIMENTO; é falar sobre uma forma de violência;
 O modelo financeiro atravessa todos as esferas da vida social;
 Como o neoliberalismo tenta eliminar os sofrimentos psíquicos através da lógica
empresarial;
 Desaparecimento das neuroses; até a década de 60 eram bastante utilizadas;
 O que está por trás dessas modificações?
 Neurose = conflito entre a lei e o desejo / proibido e permitido;
 A lei tem a força de lei então ela IMPÕE certos princípios de conduta e
normatividade.
 Resistir a lei que me constitui ao mesmo tempo é objeto da minha resistência;
 A resistência se dá através de uma espécie de deslocamento do desejo;
 Transformação da depressão na categoria clinica fundamental da sociedade;
 Segundo a OMS 7% da população sofria de depressão em 2010 / principal causa
conhecida como sofrimento psíquico;
 1 em cada 10 pessoas no mundo sofre de depressão;
 Como essa categoria se transformou na grande categoria?
 A lei reprime;
 Ao reprimir ela divide no sujeito;
 Essa divisão vai responder tudo ao redor a partir de então;
 A forma geral de sofrimento é a depressão;
 Depressão é um cansaço de ser si mesmo;
 Incapacidade de ação;
 O indivíduo não se organiza mais a partir do que é PROIBIDO e sim a partir da
IMPOTÊNCIA;
 Perda de força / de potência;
 Implosão depressiva como característica fundamental;
 O social não se responsabiliza em nada no fracasso do indivíduo;
 Mas o indivíduo é totalmente atravessado pelo social;
 Desigualdade social etc;
 Subjetividade dopada por remédios;
 A economia precisa das ações dos sujeitos e coloca todos em uma logica
racional;
 Isso impacta diretamente na psicologia e nas subjetividades;
 Essa lei nos constitui e também é objeto da nossa resistência;
 Depressão ligada aos valores econômicos que organizam a vida social.

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