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pequeno que não possa ensinar.”
Esopo
Fayol polarizou a sua análise nas estruturas e funções das empresas. Essas
funções e estruturas centravam-se nos sectores comercial, financeiro
administrativo, de contabilidade, de segurança e de produção. A administração
tinha um lugar privilegiado no conjunto dessas seis estruturas e funções, porque
em termos proporcionais subjacentes à autoridade hierárquica tinha uma função
crucial no planeamento, organização, comando, coordenação e controlo, no que
respeita ao funcionamento das empresas. Assim, a estrutura administrativa era
base de governação de toda a cadeia hierárquica da autoridade formal, das
estratégias, objectivos, funções e tarefas da empresa.
As Abordagens Contingenciais
A Administração do Pessoal
Esta fase primitiva da função, que Besseyers des Horts (1987) situa
temporalmente entre o final do século XIX e os anos 60 é dominada pela “gestão
previsional dos efectivos” (Gilbert, 1999). Em termos conceptuais este modelo
coincide com a abordagem clássica da organização, na qual dominam as lógicas
tayloristas/fordistas, e posteriormente o movimento das relações humanas,
mencionadas previamente. Assiste-se, assim, à criação, nas grandes
organizações, de serviços especializados para tratar as questões sociais, contudo
a maioria das actividades da função de GRH permanece centralizada (e.g.
remunerações e recompensas e questões disciplinares). As competências de tais
serviços centravam-se essencialmente em fazer cumprir as regras internas e a
legislação. As práticas de GRH restringiam-se ao recrutamento e à formação
ministrada nos centros de aprendizagem criados para colmatar a ausência de mão-
de-obra adequada à execução das tarefas.
O modelo de GRH que prevaleceu nos “trinta gloriosos” resulta, segundo Bouchez
da combinação de dois tipos de elementos favoráveis: i) a existência de um
contexto dinâmico e estruturante para a nova paisagem sócio económica que vai
encarnar na grande organização hierárquica e salarial e ii) a acção de redes de
actores influentes (Bouchez, 2005).
A Gestão de Pessoal
Esta concepção da função dos RH, também designada como “fase da gestão integrada” 11
(Bilhim, 2004) inspira-se nos múltiplos contributos do Desenvolvimento Organizacional, da
Gestão Estratégica e das Teorias Contingenciais. Para Sainsaulieu (1993), a concepção da
GRH que se desenvolve a partir da crise, com início nos anos 1980, é uma resposta
estrutural e de gestão às alterações produzidas no ambiente das empresas.
Especificamente, as alterações ambientais são a “intensificação da competição
internacional, globalização dos mercados e ‘ameaça’ da gestão das empresas japonesas,
(…) emergência de culturas empresariais ditas de excelência; (…) emergência do papel do
conhecimento no trabalho e da responsabilização dos trabalhadores, e (…) importância
atribuída ao cliente” (Tavares e Caetano, 1999).
Com esta abordagem da GRH a designação “pessoal” assume a “gestão previsional dos
empregos” (Gilbert, 1999) e desenvolve novas práticas no domínio da animação de grupos
de trabalho, da formação e da requalificação de profissionais ou da gestão das mobilidades,
do recrutamento e da internacionalização dos RH (Sainsaulieu, 1993). Construíram-se,
assim, várias perspectivas no sentido de definir a GRH, algumas delas a partir da oposição
entre esta concepção e a Gestão de Pessoal. Os elementos sobre os quais se constrói a
distinção das duas concepções são vários.
Para Sparrow e Hiltrop (1994, in Neves, 2000) o ponto de partida para a distinção entre
a GP e a GRH encontra-se na visão que cada uma das concepções têm dos indivíduos nas
organizações. No primeiro caso prevalece a ideia de que os RH são um custo (ideia
dominante até aos anos 1970) e no segundo caso (a partir da década de 1980) ganha
relevância a ideia de que os RH são um investimento. Face ao acréscimo da competitividade
nos negócios e das mudanças de natureza social, os RH passam a ser encarados como um
factor estratégico, capaz de fazer a diferença em termos de vantagem competitiva”. Desta 12
forma a GRH, para além do aspecto operacional, passa a integrar uma dimensão
estratégica.
Segundo Neves (2000), a GRH define-se por ser simultaneamente “um conjunto
de conhecimentos e uma actividade, estruturando-se cada um em estreita
interdependência (…) é algo de bastante heterogéneo que visa conseguir
resultados, influenciando os comportamentos e atitudes das pessoas mediante um
sistema de gestão”.
Em suma, até aos anos 60 predomina uma gestão das pessoas de cariz
predominantemente administrativo. A função é desempenhada por especialistas
que aplicam técnicas específicas para tratar os problemas do quotidiano da
Teoria Principal
Evolução Práticas-Chave
Organizacional Enfoque
Recrutamento, Formação
Administração de
Teoria Clássica Gestão (treino)
Pessoal
Relações previsional Remunerações,
(fim séc. XIX –
Humanas dos efectivos Recompensas (prémios) e 16
1960)
questões disciplinares.
Critérios de Recrutamento
Gestão de
Desenvolvimento
Gestão
Recursos Métodos de selecção de
Organizacional;
previsional
Humanos dirigentes; animação de
Gestão
dos empregos
grupos de trabalho;
(1980 – 1990) Estratégica;
formação e requalificação;
Desenvolvimento
Gestão
organizacional; Gestão
Estratégica de Personalização;
Gestão previsional
Recursos Adaptação; Mobilização;
Estratégica; das
Humanos (1990 Partilha; Antecipação
Teorias competências
- )
Contingenciais
RECRUTAMENTO E SELECÇÃO
Importa, deste modo, compreender se existem outras alternativas que possam ser
consideradas antes da tomada de decisão sobre o preenchimento de uma nova
vaga de trabalho, nomeadamente:
RECRUTAMENTO INTERNO
Vantagens Desvantagens
Custo mais baixo do que o recurso ao mercado Morosidade do processo. Há que substituir o
externo; candidato interno seleccionado, na sua antiga
função;
Elimina o risco de não haver encaixe cultural Muitas vezes a hierarquia tem grande relutância
entre a pessoa e a organização, porque ela já em dar o seu acordo à saída dos seus melhores
deu provas na empresa; colaboradores
RECRUTAMENTO EXTERNO
Vantagens Desvantagens
“Sangue novo na empresa”, pessoas com novas Comporta mais riscos de incompatibilidade
formas de pensar e de encarar os problemas; cultural entre o candidato e a empresa;
a) Caracterização da Função
Nesta fase, importa determinar quais as especificidades associadas ao perfil
funcional, que se encontra em avaliação. Assim, e partindo, por exemplo, de uma
Descrição e Análise de Funções, devemos determinar:
• Designação da função
• Objectivos globais da função
• Enquadramento na estrutura
• Descrição da função – principais tarefas
• Análise da função – exigências
• Competências gerais e especificas 21
b) Angariação de Candidaturas
Ao ser definido o perfil a recrutar dá-se início à fase de angariação de candidaturas,
cujas fontes são muito diversificadas e deverão ser seleccionadas, em função, do
orçamento disponível para desenvolver o processo, bem como, atendendo à
celeridade que o processo deverá assumir e à especificidade do perfil a recrutar.
Redes Sociais
Apesar de terem surgido como um meio de comunicação interpessoal, cada
vez mais empresas têm vindo a olhar para as redes sociais como uma
ferramenta de recrutamento. Daí se explica que, depois do sucesso do
Facebook ter lançado expectativas altas quanto às possibilidades destes
meios, tenham vindo a surgir redes exclusivamente dedicadas ao
recrutamento e comunicação profissional. LinkedIn, Monster ou mesmo a
portuguesa Star Tracker são casos de sucesso.
c) O Anúncio
Título do cargo;
Enquadramento da empresa e do cargo;
Requisitos pessoais e profissionais;
Enunciar as condições oferecidas.
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Testes psicotécnicos
São utilizados pelas empresas na grande generalidade das situações e
assumem formas bastante diferenciadas.
Provas de grupo
Normalmente os profissionais da área do recrutamento e selecção,
utilizam as provas de grupo ou dinâmicas de grupo, para avaliar o
comportamento dos candidatos perante determinadas circunstâncias
concretas. Ou seja, analisar as características relacionais dos candidatos,
tais como: a capacidade de argumentação, integração nos grupos de
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trabalho, liderança, tomada de decisão, relacionamento interpessoal, de
influenciar os outros, de aplicar experiências passadas a novas situações.
A entrevista de recrutamento
A entrevista é, em traços gerais, uma conversa conduzida com
determinado objectivo. Como tal, é um exercício que obedece a uma
certa disciplina e deve atingir os fins a que se propõem. A entrevista
deverá ser cuidadosamente preparada em função dos objectivos a atingir
devendo ser traçado um plano de entrevista.
FASES PROCEDIMENTOS
Formular questões
Deixar falar o candidato
10 PRINCÍPIOS DO ENTREVISTADOR
6) Seja cortês;
FASES DA ENTREVISTA
Acolhimento
Apresentação do entrevistador
Percurso escolar 26
Percurso profissional
Assessment Centres
Participantes Múltiplos;
Após ser identificado o candidato a admitir este deverá ser contactado, para lhe
ser realizada a proposta de emprego. A proposta deve ser apresentada com
clareza, fornecendo informação completa, mencionando qual o pacote salarial e
benefícios previstos para o perfil.
A partir desta definição teórica, podemos retirar 3 significativos pontos de análise no que
concerne a Formação Profissional e o que esta representa:
Experiência planeada;
Objectivo: mudança permanente;
Visa mudar conhecimentos, atitudes ou competências.
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Pretende-se então, em suma, que a Formação Profissional seja um processo integral,
contínuo e planeado internamente, de forma a corresponder a necessidades específicas
sinalizadas. Não deverá ser algo desenvolvido em vão e de forma espontânea. Deve, ao
invés, corresponder a um processo coerente, sólido e concordante com os objectivos e
missão da empresa, que nunca deverão ser esquecidos.
Num mercado de trabalho como o actual, cada vez mais competitivo e inserido num
contexto de grande mudança e constante evolução, a Formação Profissional reveste-se de
extrema importância para as organizações e para os seus colaboradores.
O que sucede ainda inúmeras vezes é que muitas empresas têm perdido o
investimento canalizado para a formação porque não a concebem em alinhamento
com a estratégia definida pela empresa e porque os seus efeitos não têm vindo a
ser adequadamente avaliados.
Numa lógica de compreensão integral das mudanças que ocorrem ao longo dos
tempos no que concerne a Formação Profissional, mostra-se importante analisar a
evolução desta temática, pensando em termos culturais e económicos
estruturantes, nomeadamente:
Modelo Clássico
Escola das Relações Humanas
Teoria Geral dos Sistemas – Modelo Sistémico-Contingencial
Modelo Clássico:
Modelo Sistémico-Contingencial
Este é ainda para muitos, o modelo de gestão que vigora nos dias de hoje (ou
deveria predominar).
Senão vejamos:
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A realidade organizacional: Organização como um cérebro = Learning
organizations
o DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
o INIBIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
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Saber-fazer;
Saber-saber;
Saber-ser/estar;
Querer- fazer;
São ainda muitas vezes
Poder-fazer.
ignorados
Assim, torna-se acessível a ideia de que não será benéfico continuar a desenvolver
formações lineares, assentes nos métodos de ensino tradicional, mas sim apostar
cada vez mais na promoção da criatividade, flexibilidade e desenvolvimento
pessoal e organizacional
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- activação proactiva de
competências.
B- Inteligência Racional.
Como vimos até aqui, as organizações actuais necessitam de quadros com competências
necessárias à flexibilidade que a acção perante o exterior exige.
Sejam quais forem os objectivos, a formação deverá ser desenhada e planeada de forma
coerente e assente num modelo de acção sólido, que permita recolher o maior número de
informação possível, de modo a estruturar o Plano de Formação.
Este processo visa estabelecer a forma de operar o desenvolvimento dos recursos humanos
internos através de procedimentos conducentes a:
Pré-diagnóstico
a) O inquérito à organização
V- CONTROLO/AVALIAÇÃO
Análise dos resultados
Esta fase inicial visa estabelecer a orientação geral da acção formativa, o que
habitualmente se designa por política de formação e resulta basicamente das
intenções e projectos de gestão e do papel que, a partir destes pressupostos, se
pretende dar à acção formativa.
A fixação dos grande objectivos propostos para a formação implica, para além da
decisão hierárquica sobre a dimensão e contornos gerais da acção a desenvolver,
a afectação de recursos à formação e aos trabalhos técnicos a realizar para a
análise da organização, tendo em vista à transformação das políticas em objectivos
mais concretos e exequíveis.
Esta constitui uma das fases de maior impacto ao nível da eficácia da formação,
na medida em que permite, à partida e de uma forma bastante completa –
dependendo das técnicas e/ou combinação de várias técnicas utilizadas – recolher
informação para a adaptação da formação às necessidades especificas sinalizadas.
Fontes internas:
São várias as técnicas e instrumentos que podem ser utilizados nesta fase. 41
Há que ter em conta que é possível, e até desejável, que se faça uma utilização
combinada de múltiplas fontes, de modo a cruzar a informação e trabalhá-la numa
lógica de maior conhecimento das necessidades efectivas existentes.
As competências a adquirir;
As competências a desenvolver;
As competências a Activar Proactivamente;
As competências a inibir.
Esta inclui o trabalho de definição de programas (a não ser que se recorra a uma
empresa externa como fornecedora) e, em geral, a todo o trabalho de definição
de software formativo que as acções implicam. 42
Nível I – Reacção
Nível II – Aprendizagem
Técnicas Utilizadas:
Técnicas utilizadas:
- Entrevistas;
- Questionários;
- Aplicação LTSI – Learning Transfer System Inventory;
- Observação e Avaliação de Desempenho.
-
Nível IV – Resultados
Para que possa ser aplicado, é essencial que exista uma clara definição dos
objectivos organizacionais a médio-prazo
Este poderá ser um dos níveis que melhor valida a eficácia efectiva da formação
em termos do investimento organizacional. Poderá medir o impacto da formação
ao nível de:
Nível de proficiência;
Tempo na execução de tarefas;
Nº de reclamações;
Qualidade do output;
Modificação dos processos produtivos; 45
Aumento da receita.
4- CONCLUSÃO
Devemos olhar para esta “ferramenta” organizacional e pessoal como uma mais
valia, um investimento e não como um custo, uma “chatice” ou obrigação.
Resta-me dizer:
OUSEM INOVAR!
Nas últimas décadas, tem-se assistido a um crescente interesse, por parte dos
gestores das empresas, por investigações que têm demonstrado que o
desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores está fortemente
correlacionado com o desenvolvimento das organizações, sendo mesmo
indispensável ao crescimento da economia, nacional e global.
Esta é uma visão evolutiva, em que as pessoas são vistas como sujeitos activos
da mudança. A gestão focaliza, cada vez mais, a sua atenção no aproveitamento
máximo dos talentos úteis dos indivíduos. Estes, por sua vez, investem mais na
sua valorização profissional, no sentido da diversificação ou da especialização,
como uma mais-valia no mercado de trabalho.
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Definição de Competência
O conceito de competência é, originalmente, atribuído a David McClelland, que nos
anos 70 verificou que os testes tradicionais de aptidões e conhecimentos, bem
como o grau académico, não previam adequadamente o nível de sucesso no
49
desempenho profissional (McClelland, 1993). Assim, este autor procurou outras
variáveis com maior valor preditivo desse sucesso.
Para isso, comparou pessoas com elevado nível de desempenho, com pessoas
menos bem sucedidas num determinado trabalho, de forma a identificar as
características pessoais associadas ao sucesso. Além disso, defendeu que as
técnicas para avaliação dessas características devem envolver situações que levem
os indivíduos a agir, uma vez que os comportamentos espontâneos em situações
não estruturadas são o melhor indicador para a previsão do desempenho de uma
pessoa. Tais comportamentos podem ser directamente observados no presente ou
a partir de relatos de situações semelhantes, no passado.
Motivação Perícias
Traços Pessoais
Auto-conceito
Facilita o uso de uma linguagem comum na empresa, uma vez que, ao falar-
se de comportamentos observáveis que permitem obter um bom
rendimento no trabalho é mais fácil para a Direcção de Recursos Humanos
e, para as outras Direcções da organização chegar a um fácil acordo no
desenvolvimento dos seus projectos internos.
Centra os esforços de todos os colaboradores da empresa nos resultados:
as competências reflectem os comportamentos desenvolvidos pelos 54
Recrutamento e selecção;
Formação e desenvolvimento;
Sistemas de remuneração e compensação;
Planos de carreira;
Avaliação de desempenho e avaliação de potencial;
Análise e descrição de funções;
Saúde no trabalho, entre outros.
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A RELAÇÃO ENTRE OS MODELOS DE GESTÃO POR COMPETENCIAS E A
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Análise do
Trabalho e
Perfis
Funcionais
Gestão e
Recrutamento
Planeamnento
& Selecção
de Carreiras
COMPETÊNCIAS
Remuneração
e
Formação e 57
Desenvolvimento
Recompensas
Avaliação de
Desempenho
Recrutamento e selecção
Formação e desenvolvimento
Tem sido uma preocupação constante da gestão contribuir para que a formação
favoreça a concretização dos objectivos da organização. Tradicionalmente, os
programas de formação eram planeados e executados com o frequente
desconhecimento do potencial pessoal existente ou susceptível de
desenvolvimento, bem como da sua relação com os planos estratégicos da
organização. Se as competências identificadas nos perfis forem comparadas com
a avaliação personalizada dos trabalhadores, feita a luz desses mesmos perfis,
obter-se-á o diferencial que corresponde as necessidades de formação e
desenvolvimento.
Isto constitui um valor acrescentado fundamental porque torna muito mais fácil
definir, com alguma objectividade, a lacuna entre as competências requeridas e
as competências efectivas das pessoas, num determinado momento (Ceitil, 2004).
Deste modo as competências podem tornar mais eficazes os processos de gestão
do conhecimento.
DESEMPENHO COMPETÊNCIAS
Este é outro processo da gestão de pessoas que tem por objectivo preparar os
colaboradores para assumir novas tarefas e/ou responsabilidades. O planeamento
de sucessões é um processo contínuo de selecção de pessoas competentes para
ocuparem lugares-chave na organização, na eventualidade destes ficarem vagos.
Nestas situações, o ajustamento pessoa-função é efectuado entre trabalhadores
actuais e funções futuras que poderão vir a assumir.
Remunerações e Recompensas
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METODOLOGIA DE INTERVENÇÃO EM GESTÃO DE COMPETÊNCIAS
manifestar? específicas
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Cenário 1 – TOP DOWN Cenário 2 – BOTTOM UP
O quê? Como?
O quê? Como?
Assim…
1. Liderança
2. Resolução de problemas
3. Gestão e desenvolvimento de competências
4. Gestão executiva de recursos humanos
1. Comunicação/informação
2. Trabalho de equipa
1. Comunicação e imagem
2. Relações públicas
3. Planeamento e marketing
Para que as competências requeridas pelas organizações não sejam vagas deverão
ser definidas e operacionalizadas em termos de indicadores comportamentais,
indicadores de medida e sistemas de medida.
O quê? Como?
Neste momento e após uma análise dos desvios verificados serão elaborados os
planos de acção, ou seja, modalidades práticas de intervenção que possibilitam a
actualização das competências requeridas para cada um dos titulares das funções,
dentro de um determinado período de tempo.
NAC REQUERIDO
Níveis
Competências 1 2 3 4
1. Liderança x
2. Resolução de problemas x
9. Gestão da formação x
11. Planeamento de RH x
– Para cada objectivo deve ser atribuída uma ponderação de acordo com a
respectiva relevância.
Exemplo:
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“Eliminar erros de codificação de manutenção dos programas de
computadores existentes até 1 de Outubro, a um custo que não
exceda 40 horas de trabalho.”
Referem-se a:
→ Prazos;
Selecção da informação
Esta entrevista fornece à chefia oportunidade excelente para reflectir com os seus
colaboradores acerca de:
5º Fase: Acompanhamento
Trata-se de propor e oferecer ao entrevistado condições de sucesso para o período
seguinte e mais concretamente a sua colaboração.
Como antes referimos e, num sentido mais lato, a avaliação enquanto informação
sobre o desempenho deve ser feita ao longo do ano, de forma clara mas não
agressiva. Deve centrar-se, sempre que possível, no desenvolvimento e
aperfeiçoamento dos aspectos positivos do desempenho e não nos seus
aspectos negativos.
Se esta tónica for observada, a comunicação dos resultados surge como uma
conversa entre muitas que, por ter objectivos específicos, podemos designar por
ENTREVISTA.
Condução da Entrevista
Conhecendo, por um lado os erros, e por outro as variáveis, que de alguma forma
os determinam, torna-se possível formar os possíveis avaliadores no sentido de os
alertar para os erros que podem cometer e ensinar-lhes algumas técnicas para os
minorar.
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Os erros de que falamos podem agrupar-se em dois tipos fundamentais:
O Erro de benevolência
Este é sem dúvida um dos erros mais comuns em processos de avaliação do
desempenho.
Consiste, como o nome indica, numa tendência para os avaliadores cotarem todos
os sujeitos avaliados nos níveis mais elevados da escala não discriminando entre
melhores e piores e abdicando de empregar os critérios de avaliação de forma
rigorosa.
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O Erro de restringência
É a antítese do erro de benevolência. Consiste na utilização (inconsciente) por
parte da chefia de critérios de cotação muito rigorosos o que impede de atribuir
classificações elevadas ou diferenciar correctamente as pessoas nos diversos
níveis das escalas.
O Efeito de halo
O efeito de Halo diz respeito à tendência que todos temos para construir
impressões globais (positivas ou negativas) sobre as pessoas. Esta impressão
global tende a fixar-se nos primeiros encontros e a influenciar a nossa percepção
dos sujeitos, assim avaliados, durante bastante tempo.
O Efeito de ordem
Este tipo de erro prende-se como o nome indica com a ordem de apreciação dos
estímulos (neste caso os comportamentos ou características dos subordinados)
durante o processo de cotação.
Com isto queremos dizer que grande parte das interacções e da comunicação que
se estabelece entre chefes e subordinados em qualquer contexto de trabalho é de
natureza avaliativa.
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Para se reduzirem os erros de avaliação há que melhorar o processo não apenas
de cotação - atribuição de classificações e de posições relativas, dentro das
escalas, aos subordinados - mas também, todos os aspectos que lhe estão a
montante e a jusante.
1. SELECÇÃO DA INFORMAÇÃO