Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Módulo III
FASES DO PROJECTO E CICLO DE VIDA
DO PROJECTO
❖ Conceitos
O Corpo de Gestão de projetos do Conhecimento, uma colecção reconhecida
internacionalmente de processos e áreas de conhecimento aceitas como prática
recomendada para a Gestão de projetos, define a estrutura da divisão do trabalho
como uma "deterioração hierárquica do escopo total do trabalho a ser realizado pela
equipe de projecto para alcançar seus objectivos e criar os produtos necessários."
Com um WBS, você começa pelo resultado ou produto desejado, que, em seguida,
você divide ou decompõe entre os produtos menores ou tarefas necessárias para
criá-lo.
Em junho de 1999, o Programa de Padrões do PMI emitiu uma carta de projeto para
desenvolver o Padrão de Práticas da Estrutura de Divisão de Trabalho (WBS). De
acordo com o PMI, o Grupo de Processo de Planejamento começava com três
etapas essenciais: o escopo do planejamento (3.2.2.2), a definição de escopo
(3.2.2.3) e o desenvolvimento da estrutura da divisão de trabalho (3.2.2.4).
Uma estrutura de divisão de trabalho bem organizada pode manter sua equipe
funcionando como uma máquina bem lubrificada com esses benefícios:
• Melhora a produtividade
• Ajuda gerentes de projeto a prever resultados baseados em vários cenários
• Ajuda com a organização do projeto
• Auxilia na descrição do escopo do projeto para as partes interessadas
• Ajuda a distribuir responsabilidades
• Permite a estimativa correta de custos, riscos e tempo
• Aumenta a comunicação
• Permite mais criatividade e brainstorming
• Concentra-se nas metas finais
• Organiza os detalhes
• Evita potenciais problemas
• Aborda problemas de programação
• Ajuda a gerenciar riscos
• Aloca tarefas
• Oferece flexibilidade às equipes
• Elimina a confusão
• Fornece a cada membro da equipe descrições claras de tarefas
• Ajuda a escrever e apoiar a instrução do trabalho
• Fornece base para um relatório de status claro sobre o projeto, já que cada
pacote de trabalho é uma unidade mensurável
O que está incluído na estrutura de divisão de uma obra? Os seguintes recursos são
criados no processo WBS, bem como termos relacionados.
Nem todo projeto exigirá o mesmo tipo de formato. Isso pode e deve ser adaptado
ao tipo de projeto e aos tipos de membros da equipe que precisam acessá-lo.
Siga a regra 100. Para eliminar trabalhos que não contribuem para o produto a
entregar, certifique-se de que a soma de todos os recursos no WBS, seja tempo,
dinheiro ou outro elemento, seja de 100. Em outras palavras, os elementos no nível
dois totalizam 100%, e os elementos nível três e inferiores acumulam-se na
porcentagem nível dois. Seu projeto concluído nunca deve totalizar mais ou menos
do que 100.
Por fim, considere estes outros princípios importantes à medida em que avança:
O primeiro passo para criar uma estrutura de divisão de trabalho é unir a equipe.
Caso sua equipe esteja trabalhando no local ou remotamente, é essencial que os
membros participem na identificação das subentregas. Rod Baxter diz: "Você não
cria uma estrutura de divisão de trabalho sem alguém da sua equipe que é um
especialista em assunto (PME). Você precisa de pessoas da equipe que realmente
saibam o que está acontecendo.” Os PMEs podem ajudar a listar todas as tarefas
necessárias em um WBS e identificar responsabilidades ou lacunas sobrepostas no
gráfico concluído.
Uma estrutura de divisão de trabalho eficaz deve conter cada um dos seguintes
elementos ou componentes:
Dr. Larry Bennett, engenheiro civil, gerente de projeto e autor de quatro livros, vê
pelo menos duas vantagens quando uma estrutura de divisão de trabalho é criada
pela equipe: "Há um potencial para grandes quantidades de entradas (insumos) de
vários pontos de vista, e a propriedade que resulta da participação."
Suas ferramentas para capturar informações podem ser tão simples quanto uma
pilha de cartões 5 por 3 ou um bloco de notas pegajoso que você usa para anotar
os produtos e partes relacionadas. Então você pode organizá-los em um quadro
branco, de cortiça ou até mesmo em uma parede. As equipes virtuais podem realizar
atividades semelhantes por meio de um software colaborativo de um quadro branco.
Para começar a criar um WBS, defina o nível um, o principal possível para o projeto.
Em seguida, adicione o máximo de detalhes possível ao nível dois antes de passar
para pequenas partes do trabalho no nível três e além, se necessário. Tente sempre
definir o que é necessário no nível anterior com o máximo de detalhes possível antes
de passar para os próximos níveis.
Como criar um WBS: A visão do alto
Embora você possa capturar seu WBS com cartões de índice ou caneta e papel,
modelos e ferramentas eletrônicas facilitam o registro, edição e divulgação do
gráfico para os membros da equipe, em seguida, salve-o com as configurações de
controle de documentos para que as atualizações sejam registradas através do
processo de controle de alterações.
TAREFAS
Falta de tempo, apuros para controlar prazos das entregas e necessidade de revisar
processos são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos líderes. Não é
mesmo? Se você se identifica com essas circunstâncias, saiba que não está sozinho.
Esses são contratempos comuns na área de gestão de tarefas em projetos.
Com um número de incumbências cada vez maior, fica mesmo complicado manter-
se em nível competitivo.
1. Estabeleça prioridades
Definir a ordem em que as entregas serão cumpridas é essencial para uma gestão
de tarefas em projetos bem executada. A sequência das actividades pode gerar
economia e até mesmo acelerar o andamento dos processos.
O primeiro passo para fazer o ranking das obrigações é escolher um método de
supervisão. No sector de tecnologia, o framework Scrum faz bastante sucesso ao
proporcionar feedbacks ininterruptos. Cada empresa deve escolher um sistema que
lhe sirva melhor. O importante é implantá-lo com cuidado.
Dessa forma, você vai evitar aquela correria quando for refazer serviços. Não deixe
para corrigir em cima da hora, pois isso favorece o surgimento de erros. Falando
nisso, é bom também que os prazos sejam estipulados com uma certa folga.
Por isso, é preciso saber o que acontece em cada ciclo e também identificar as
conexões entre eles. Dessa forma, é possível reconhecer o que deve ser feito em
cada estágio para que o resultado global melhore.
Em TI, as mudanças no escopo acontecem o tempo todo, exigindo dos profissionais
a capacidade de trabalhar sob pressão em ambiente alvoroçado. Por esse motivo, a
preparação para situações adversas fará toda a diferença.
Tem sido cada vez mais comum trabalhar com equipes por home office. Em muitas
situações, os membros desses grupos estão em cidades e até em estados distintos.
A demanda por tarefas simultâneas e dependentes entre si é outra característica a
crescer na área. Por essas razões, é imprescindível manter todos unidos.
É por isso que os softwares de gestão são tão úteis. Esses aplicativos oferecem,
entre as ferramentas, a criação de listas de pendências que podem ser acessadas
de qualquer lugar, em hardwares bastante variados, inclusive em smartphones de
diversos sistemas operacionais.
Mais um incentivo para adotar um app especializado é que eles simplificam a criação
de uma EAP (Estrutura Analítica de Projetos) e permitem a interatividade entre ela e
os integrantes do time. Assim, com todos os colaboradores alinhados, a supervisão
fica mais simples e eficaz.
Dá, inclusive, para fazer a gestão remota de equipes com inspeções contínuas
sobre o que cada trabalhador está desenvolvendo. Às vezes é difícil delegar tarefas
e confiar o bom resultado a terceiros.
Como terá acesso permanente a tudo por meio da interface, não precisará ser tão
rígido e intransigente na hora de cobrar. Afinal de contas, haverá mais tempo e calma
para orientar sobre os ajustes necessários.
3-Monitore os resultados
Agora você já tem uma visão global e outra seccionada sobre as entregas e projetos.
O passo seguinte é traçar um diagnóstico e definir os principais indicadores de
monitoramento. Eles têm de ser bastante precisos e estratégicos, mas fáceis de
serem mensurados.
Isso porque uma pausa muito desalinhada entre as medições costuma gerar
distorções com a realidade. Por exemplo: os comerciantes registram grande
aumento de vendas entre novembro e dezembro.
Até pouco tempo atrás, era comum que os líderes guardassem informações
estratégicas na própria cabeça. Com a expansão da tecnologia, os pedidos
aumentam e vai ficando cada vez mais difícil administrar tudo dessa forma.
Você, que disponibiliza soluções de informática a seus clientes, sabe muito bem
como elas facilitam o trabalho. Por que não aproveitá-las em seu próprio benefício?
❖ Tipos de dependência
Para que a equipe fique ciente desse relacionamento causa e efeito entre as
atividades, no método diagrama de precedência, é preciso determinar os tipos de
dependência, que vai implicar no sequenciamento de execução das atividades:
Dependência interna: são referentes ao projeto ou à própria empresa. Por
exemplo, é quando alguém designado para uma tarefa não pode começar antes que
outro encerre sua parte. Outro exemplo, é quando uma empresa opta por um novo
método de controle de produtividade, porém, um outro setor precisa estudar a nova
metodologia. Antes disso, não há como implantar o sistema.
Dependência externa: é quando uma atividade vai envolver o projeto, mas vem de
fora do projeto, como, por exemplo, uma regulação do governo.
Dependência obrigatória: podem ser exigência de contrato ou relacionadas ao
trabalho em si;
Dependência arbitrada: é também conhecida como lógica flexível e pode ser
controlada pela equipe e alterada para concluir um projeto mais rapidamente.
❖ Como fazer diagrama de precedência?
Essas representações visuais dentro de um projeto sempre podem possibilitar uma
optimização de tempo e redução no consumo de recursos.
Isso porque vai possibilitar um sequenciamento lógico e temporal das atividades, e,
assim, gerar um estudo entre elementos terminais e suas dependências.
Para elaborá-las será preciso entender dois fatores: os elementos de tomada de
decisão (economia, tempo, desempenho, etc) e um método comparativo
relevante, que pode ter avaliações subjetivas (fruto de experiências passadas e
projeções futuras) ou objetivas (cálculos reais).
Como fazer o diagrama de precedência também vai depender dos elementos
gráficos que foram escolhidos para compor o diagrama.
❖ Atividade fantasma
Esse diagrama é representado por setas pontilhadas, simbolizando atividades que
são fictícias, que não têm duração ou consumo de recursos.
Serve apenas para contornar certos problemas de representação entre as
atividades.
❖ Conclusão
Podemos constatar que as vantagens do diagrama de precedência passam por
saber rapidamente todas as necessidades do seu projeto com uma representação
gráfica, que traz grau bastante adequado de detalhes, visualizando:
• As dependências que prevalecem entre as atividades;
• Quais atividades não podem ser adiadas para manter o prazo final do projeto;
• Como as mudanças de prazo vão afetar os projetos;
• Quais atividades estão no caminho crítico e são decisivas para o projeto.
3. Resumo do projecto
O resumo do projecto inclui uma data prevista para a conclusão, bem como
possíveis problemas que podem causar atrasos nas entregas, recursos e custos
extras não previstos.
5. Métricas
Determinar métricas para medir o progresso do projecto é essencial para
a rastreabilidade de tarefas, tempo, custos e acções das equipes.
Por isso, defina KPIs para o acompanhamento do projecto, mas também associe-os
a uma forma eficiente de colecta de dados, além de uma política de revisão e análise
que permita a interpretação correta das informações apuradas.
Por fim, mapeie os processos de forma a delimitar acções que podem ser adoptadas
facilmente para mitigar falhas e problemas assim que eles forem identificados.
Separamos aqui alguns artigos que podem te interessar:
• Saiba como funciona o gerenciamento de projetos PMBOK
• Modelo Canvas: o que é e como aplicar no seu negócio
• Confira as 15 dicas práticas de gestão de tempo e produtividade
Colaboração
A colaboração é um fator chave de sucesso: se cada membro tem clareza sobre o
seu papel, é possível trabalhar em grupo e em uma mesma direção.
Além disso, à medida que os sprints são concluídos e a lista de tarefas diminui, a
equipe fica ainda mais motivada com a finalização do projeto.
Geração de relatórios
A emissão de relatórios deve ser rápida e precisa, pois o uso correto dos dados
melhora a visibilidade e a acessibilidade do projeto.
Além disso, com um sistema de gerenciamento de projetos é possível armazenar
todas as informações pertinentes ao projeto em um único repositório.
➢
Porquê realizar relatórios de estado?
➢ Encerramento do Projeto
O processo de encerramento do projeto envolve fechar as contas do projeto,
terminar a aceitação final das entregas do projeto, arquivar a documentação
necessária, atribuir a equipe do projeto a novos projetos e definir e comunicar os
responsáveis pela manutenção do sistema ou produto criado.
Nas empresas orientadas a projetos, com muitos andando ao mesmo tempo, a
responsabilidade pela conclusão das tarefas de fecha- mento é distribuída entre o
gerente do projeto, as equipes, o escritório de projetos, um “comitê de avaliação”
supervisor e um facilitador de retrospectiva independente.
Muitas tarefas se sobrepõem, ocorrendo ao mesmo tempo e exigido coordenação
e cooperação entre as partes interessadas.
As três principais entregas durante a fase de encerramento do projeto são descritas
na figura abaixo:
➢ Encerrar o projeto
A principal tarefa de encerramento do projeto é fazer o mesmo ser aprovado e aceito
pelo cliente.
Outras atividades de encerramento do projeto incluem:
• Fechar contas;
• Pagar notas;
• Redistribuir equipamentos e pessoas;
• Encontrar novas oportunidades para a equipe do projeto;
• Fechar instalações;
• Relatório final.
Listas de verificação são amplamente utilizadas para garantir que tarefas não sejam
negligenciadas.
Em muitas empresas, a maior parte das tarefas de fecha- mento é feita pelo escritório
do projeto, em coordenação com o gerente do projeto. A redação do escritório final
costuma ser atribuída a um membro da equipe do escritório do projeto, que reúne
contribuições de todas as partes interessadas.
Em empresas e projetos menores, essas atividades de fechamento são deixadas
para o gerente e a equipe do projeto.
➢ Avaliação do desempenho
A avaliação abrange o desempenho da equipe, dos membros individuais e do
gerente do projeto. Fornecedores e o cliente podem fornecer contribuições
externas.
A avaliação dos principais atores proporciona importantes informações para o
futuro.
➢ Retrospectivas
Retrospectivas das lições aprendidas são concebidas para melhorar o
desempenho em projetos atuais e futuros. Hoje, a maioria das retrospectivas é de
responsabilidade de um facilitador independente.
O facilitador também dá importantes contribuições para o relatório de fechamento,
que inclui as lições aprendidas. Essas revisões pós-projeto devem ser realizadas
com a equipe para detectar eventuais questões ou lacunas ausentes.
1. Normal
A circunstância mais comum do encerramento do projeto é simplesmente um
projeto concluído. Em muitos projetos de desenvolvimento, o fim envolve repassar
o desenho final para a produção e a criação de uma nova linha de produtos ou
serviços.
Em outros projetos internos de TI, como upgrades de sistema ou criação de novos
sistemas de controle de estoque, o fim se dá quando a saída é incorporada às
operações correntes.
Provavelmente ocorreram algumas modificações de escopo, custo e cronograma
durante a implementação.
2. Prematuro
Em alguns casos, o encerramento do projeto pode acontecer mais cedo, com a
eliminação de algumas partes. Por exemplo, em um projeto de desenvolvimento de
um produto novo, o gerente de marketing pode insistir em produzir antes de mesmo
de testar os modelos.
Deem-me o produto novo agora, do jeito que estiver.
Entrar antes no mercado significa grandes lucros! Sei que podemos vender um
zilhão. Se não fizermos isso agora, a oportunidade será perdida!
A pressão é para finalizar o produto e enviá-lo para a produção. Antes de sucumbir
à pressão, as implicações e os riscos associados a essa decisão devem ser
cuidadosamente avaliados pela gerência sênior e por todas as partes interessadas.
É muito comum que os benefícios sejam ilusórios, perigosos e muito arriscados.
3. Perpétuo
Alguns projetos parecem não ter fim. A principal característica deste tipo de projeto
são os constantes “adicionais”, sugerindo um escopo mal-concebido.
Em algum momento, o grupo de avaliação deve recomendar métodos para ensejar
o fechamento definitivo deste tipo de projeto ou, então, a iniciação de outro.
Por exemplo, acrescentar um novo atributo a um projeto antigo pode substituir um
segmento de um projeto que parece ser perpétuo.
4. Projeto fracassado
Projetos fracassados costumam ser fáceis de identificar, facilitando também seu
fechamento pelo grupo de avaliação. No entanto, deve-se fazer o possível para
comunicar as razões técnicas (ou outras) para a extinção do projeto.
De qualquer modo, a equipe do projeto não devem receber o constrangedor
estigma de ter trabalhado em um projeto que fracassou.
5. Mudança de prioridade
É comum que as prioridades das empresas mudem e que a estratégia tenha outra
direção.
Por exemplo, na crise financeira de 2008-2010, as empresas trocaram o foco de
projetos que rendiam dinheiro para aqueles que poupavam custos. O grupo de
supervisão está continuamente revisando e realizando a priorização de projetos
estratégicos para refletir as mudanças na direção organizacional.
Os projetos em curso podem precisar ser alterados ou cancelados. Assim, eles
podem começar com uma prioridade alta, mas ter a respectiva classificação
rebaixada ou comprida durante o ciclo de vida à medida que as condições mudam.
Quando as prioridades mudam, os projetos em curso podem precisar ser alterados
ou cancelados.
Os diferentes tipos de extinção de projeto apresentam questões únicas. Podem ser
necessários alguns ajustes aos processos genéricos de fechamento para acomodar
o tipo de extinção de projeto que você enfrentar.
a) Resumo executivo;
b) Avaliação e análise;
c) Recomendações;
d) Lições aprendidas;
e) Apêndice.
a) Resumo executive
b) Avaliação e análise
São coletados dados para registrar a história do projeto, desempenho de
gerenciamento e lições aprendidas para melhorar projetos futuros. A análise
examina em detalhes as causas subjacentes de problemas, questões e sucessos.
A seção de análise inclui afirmações sucintas e factuais de avaliação do projeto, por
exemplo:
c) Recomendações
Em geral, as recomendações de avaliação representam as principais medidas de
melhoria que devem ser tomadas.
Elas frequentemente são de natureza técnica e se concentram na solução dos
problemas que surgiram. Por exemplo, para evitar retrabalho, o relatório de um
projeto de construção recomendou que se usasse um material de construção mais
resistente.
Em outros casos, pode-se falar em término ou sustentação de relações com
fornecedores ou contratados.
d) Lições aprendidas
As lições aprendidas talvez sejam a contribuição mais valiosa do processo de
fechamento. Dada a avaliação do processo e o insumo das reuniões com as partes
interessadas, as lições aprendidas devem ser apresentadas de maneira sucinta e
clara. Enfatize a necessidade de ajudar os outros em projetos futuros.
Na prática, as equipes de projetos novos que estudam relatórios de projetos
anteriores parecidos com o que estão iniciando veem os relatórios de avaliação
anteriores como muito proveitosos. É comum que os membros da equipe comentem
mais tarde:
As recomendações eram boas, mas a seção ‘lições aprendidas’ realmente nos
ajudou a evitar mui- tas ciladas e deixou a implementação do nosso projeto
mais tranquila.
É precisamente por essa razão que as lições aprendidas, na forma de retrospectivas
de projeto, assumiram uma proeminência maior no campo, justificando um debate
estendido no fim deste capítulo. Consulte o “Caso prático: Lições aprendidas com o
Katrina”.
f) Avaliação da equipe
Também aplicada durante a fase de encerramento do projeto, a avaliação do
desempenho é essencial para estimular mudanças de comportamento e para
auxiliar o desenvolvimento de carreira individual e a melhoria contínua por meio do
aprendizado organizacional.
Avaliação implica mensuração por meio de critérios específicos.
A experiência corrobora que, antes de se iniciar um projeto, deve-se estabelecer
expectativas, padrões, cultura organizacional de suporte e restrições; caso contrário,
a eficácia do processo de avaliação será prejudicada.
Em uma escala macro, as evidências atuais sugerem que a avaliação de
desempenho não é bem feita. São duas as principais razões mencionadas pelos
praticantes:
Avaliações individuais
Durante a fase de encerramento do projeto as empresas utilizam uma variedade de
métodos para avaliar o desempenho individual em um projeto. Em geral, os métodos
de avaliação focam as habilidades técnicas e sociais que contribuíram para o projeto
e a equipe.
Algumas empresas se valem simplesmente de uma conversa informal entre o
gerente do projeto e o participante. Outras exigem que os gerentes de projetos
submetam avaliações escritas, descrevendo e avaliando o desempenho do indivíduo
no projeto.
Muitas empresas usam escalas de classificação parecidas com a pesquisa de
avaliação de equipe, em que o gerente do projeto classifica o indivíduo de acordo
com uma determinada escala (por exemplo, de 1 a 5) em diversas dimensões
relevantes de desempenho: (por exemplo, trabalho em equipe e relações com o
cliente).
Eis algumas dicas gerais para realizar avaliações de desempenho:
Retrospectivas
Lições aprendidas resultam de uma análise durante e logo após o ciclo de vida do
projeto; elas tentam detectar o aprendizado positivo e negativo do projeto.
Em outras palavras:
O que funcionou e o que não funcionou?
As lições aprendidas (post mortem, avaliação pós-projeto ou qual- quer nome que
você preferir) há muito fazem parte do gerenciamento de projetos.
Embora os processos passados tenham sido úteis para o fechamento e as lições
aprendidas, seu valor real infelizmente não foi explorado. Grandes empresas
multinacionais, com projetos espalhados por todo o mundo, se decepcionaram
com o próprio fracasso em extrair lições.
As menores também observaram que não estavam colhendo as recompensas das
lições aprendidas. Os mesmo erros se repetem ano após ano.
Nas palavras de um executivo:
As lições aprendidas valem seu peso em ouro. Não entendo por que não
fazemos um melhor trabalho em cultivar, disseminar e implementar as lições
aprendidas.
Os processos de captura de lições aprendidas continuam evoluindo, mas ainda
existem muitas barreiras que impedem a extração das lições identificadas pelos
praticantes.
Assinalamos aqui algumas das barreiras mais presentes:
Conclusão
As metas do encerramento do projeto são concluir o projeto e melhorar o
desempenho dos projetos futuros.
A implementação do fechamento e da revisão tem três principais entregas de
fechamento:
• Encerramento;
• Avaliação;
• Retrospectivas.
As atividades de encerramento incluem a entrega final do projeto, fechamento de
contas, busca de novas oportunidades para o estafe do projeto, fecha- mento de
instalações e elaboração do relatório final. A avaliação do projeto verifica e
documenta o desempenho do projeto.
A metodologia das retrospectivas tem como promessa a identificação e uso das
lições aprendidas.
É muito comum que gastemos rios de dinheiro planejando um projeto e nada ou
quase nada para aprender com a experiência de concluir o projeto.
Deixar de revisar, ava- liar e registrar os sucessos e fracassos é comprovadamente
um desperdício custoso. A metodologia retrospectiva remedia esse desperdício.
O que é encerramento de um projeto?
O processo de encerramento do projeto envolve fechar as contas do projeto,
terminar a aceitação final das entregas do projeto, arquivar a documentação
necessária, atribuir a equipe do projeto a novos projetos e definir e comunicar os
responsáveis pela manutenção do sistema ou produto criado.
Como encerrar um projeto?
A principal tarefa de encerramento do projeto é fazer o mesmo ser aprovado e aceito
pelo cliente. Além disso:
• Fechar contas;
• Pagar notas;
• Redistribuir equipamentos e pessoas;
• Encontrar novas oportunidades para a equipe do projeto;
• Fechar instalações;
• Relatório final.
O que é o termo de abertura do projeto?
O Termo de Abertura do projeto, ou TAP, é o documento que nos fornece segurança
para assumir responsabilidades sobre os recursos da empresa, sejam eles humanos,
materiais ou mesmo financeiros, para que possamos conduzir um novo projeto com
a responsabilidade e autoridade necessária é necessário e elaboração do tão
conhecido Termo de Abertura.
Casos em que projetos são encerrados?
Em alguns projetos, o fim pode não ser tão claro quanto se gostaria. Embora a
declaração de escopo possa definir um término claro para o projeto, o término real
pode não corresponder.
• Normal;
• Prematuro;
• Perpétuo;
• Projeto fracassado;
• Mudança de prioridade.
REGISTRO DE LIÇÕES APRENDIDAS
FERRAMENTAS DE GP
11. Operand
Software de gestão de projetos para equipes criativas, o Operand possui todas as
funcionalidades necessárias para auxiliar equipes de criação, como: vínculo com
outras mídias, cotação de materiais para produção, feed com tudo que está sendo
desenvolvido e a possibilidade de hospedar arquivos de diversos formatos,
centralizando toda a comunicação da equipe.
O Operand possui um plano fixo que suporta quantidade ilimitada de projetos
simultâneos.
12. Jira
O Jira é mais um dos casos de ferramentas de gestão de projetos focada em uma
especialidade: projetos de desenvolvimento de software. Ele possui quadros
baseados na metodologia Scrum e também no kanban.
O Jira gera relatórios ágeis, em tempo real, do desempenho da equipe e da
porcentagem de conclusão para entrega. O seu grande diferencial é possuir uma
metodologia própria para buscar os projetos dentro da plataforma, ideal para
desenvolvedores, testers, gerentes e clientes.
Se a sua empresa conta com uma grande quantidade de pessoas envolvidas nos
projetos, considere contratar pacotes personalizados. Caso contrário, se o uso for
pessoal, considere utilizar a versão gratuita, mesmo com os limites de
funcionalidade. Assim, você consegue testar a ferramenta sem risco algum e, caso
ache benéfico expandir o uso para toda a empresa, busque um upgrade de conta.
➢ Facilidade de acesso e navegação
O objetivo dessas ferramentas de gestão de projetos é facilitar a vida da sua
equipe, e não atrapalhar. Por isso, sempre solicite um teste e verifique se o
software tem uma boa navegabilidade e um bom tempo de carregamento, facilitando
o acesso e a comunicação de todos os membros da equipe.
Outro aspecto para prestar atenção é se o software tem um aplicativo para fazer
essa gestão na palma da mão, em qualquer hora ou lugar.
➢ Suporte disponível
Esse é um fator que independe do tamanho da empresa: com a adoção de um novo
software chegam muitos desafios, afinal, toda uma equipe precisa aprender a
manusear a nova ferramenta. Esse processo pode ser facilitado se o software
contratado tiver uma equipe de suporte disponível todos os dias da semana para
tirar dúvidas quanto à usabilidade da ferramenta e, também, para auxiliar caso algum
problema apareça.