O documento discute a crise como um conceito mais amplo do que apenas um diagnóstico médico. A crise deve ser compreendida no contexto da história e situação da pessoa, em vez de ser tratada apenas como um sintoma. É importante escutar ativamente a pessoa em crise para entendê-la, em vez de questioná-la ou agir rapidamente para devolvê-la à "normalidade".
O documento discute a crise como um conceito mais amplo do que apenas um diagnóstico médico. A crise deve ser compreendida no contexto da história e situação da pessoa, em vez de ser tratada apenas como um sintoma. É importante escutar ativamente a pessoa em crise para entendê-la, em vez de questioná-la ou agir rapidamente para devolvê-la à "normalidade".
O documento discute a crise como um conceito mais amplo do que apenas um diagnóstico médico. A crise deve ser compreendida no contexto da história e situação da pessoa, em vez de ser tratada apenas como um sintoma. É importante escutar ativamente a pessoa em crise para entendê-la, em vez de questioná-la ou agir rapidamente para devolvê-la à "normalidade".
A crise é um PICO de um processo maior do sofrimento psíquico; Crise X Urgência Psiquiátrica Termo medicalizante que transforma todo indivíduo em sofrimento agudo em um diagnóstico; Crise é muito mais do que um sintoma; é necessário compreender para ALÉM de um diagnóstico; Se considerarmos que a crise é um diagnóstico, vamos trabalhar com o foco no tratamento, o que acaba excluindo todo o amplo sentido que envolve uma crise; Não é apenas uma carga negativa, envolve muitas outras esferas; Se considerarmos a crise como sintoma a ser tratado, vamos atuar em apenas aplacar o sofrimento, fazer a pessoa voltar a normalidade As vezes a crise é a pessoa dando um grito para se mudar e se transformar; Precisamos ter uma noção ampliada da crise para NÃO aplacar a crise, mas se modificar a partir dessa crise; O contexto interfere na crise; Hospital psiquiátrico = 46 dias CAPS = 10 dias ELEMENTOS QUE COMPÕE UMA CRISE = contexto e história de vida / dinâmica familiar / situação socioeconômica / a história prévia de como lida com os próprios sintomas e problemas / o uso de substâncias psicoativas. O separar para tratar traz vários problemas; Cria sociedades intolerantes com o que é diferente. As vezes o que enxergamos como uma crise, é apenas um fenômeno que a pessoa está precisando viver. Quanto mais a sociedade é intolerante, mais coisas vão se encaixando no conceito de crise. O conceito manicomial não está apenas no hospital, mas na forma da gente compreender a crise.
EPISÓDIO 2 – É OU NÃO É?
Na crise, é necessário perguntar antes de agir;
As crises são contínuas, existe todo um escalonamento de sentimentos e sintomas que compõe a crise. Em quanto tempo nós temos que responder a uma crise? Ideia de que temos que colocar as pessoas na normalidade, mas antes de tudo, na crise é necessário COMPREENDER o que está acontecendo antes de agir. O que deve ser perguntado? Entender o contexto / o que aconteceu, como estavam as coisas antes / em quem essa pessoa confia / apresentar quem eu sou / coletar informações com familiares, vizinhos / questionar sobre o histórico da pessoa de problemas físicos e mentais / uso de substancias psicoativas / se já teve um quadro anterior ou não; Os serviços precisam pensar no acolhimento da pessoa que está sendo recebida; Existe uma cobrança para que as ações profissionais sejam rápidas; Toda instituição tem regras, mas é necessário que essas regras dialoguem com as necessidades dos sujeitos; Além da história do indivíduo, é preciso olhar a história da instituição e acompanhar de forma avaliativa o que acontece;
EPISÓDIO 3 – COMO ESCUTAR A CRISE
A quanto tempo está assim? / Tem outra pessoa assim na família? / Se
sente descansado depois de uma noite de sono? A pessoa que está em crise ela quer ser escutada e não ser questionada. Antes de diagnosticar, é necessário escutar. Por que é tão difícil escutar o outro? No momento que eu passar a questionar esses saberes, eu vou me abrir um pouco mais para o saber experiencial, que é o saber do outro. Como é a compreensão do outro a respeito da crise que ele está vivendo. A gente pode tentar procurar o sentido junto com aquele sujeito. Quando a pessoa percebe que acreditamos nela, essa pessoa se abre um pouco mais para o diálogo. CONSCIÊNCIA = a pessoa está sonolenta? / Seu nível de consciência é o grau que a pessoa está DESPERTA / sabe seu nome? / Sabe onde está? / Sabe onde mora? / Orientação no espaço/tempo.