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Professor: Fabiano Brito dos Santos

Disciplina: Ética, Direitos Humanos e cidadania


Aluno: Ítala Camilly da Silva Ribeiro
Data: 05/09/2021 Polo: Seabra

O que é o neoliberalismo? A renovação do debate nas ciências


sociais

Daniel Pereira Andrade

O texto trata do conceito polêmico neoliberalista desde o Colóquio Walter


Lippmann ouve uma reunião da sociedade de Mont Pèlerin para designar entre
partidos mais um campo de debate no qual entraram em consenso. Alguns
representantes compartilhava a mesma ideia e a mesma posição contraria ao
investimento econômico, mas não tinha uma opinião comum sobre o papel do
Estado as diretrizes de políticas econômicas.
O conceito polêmico foi ganhando roupagens ao longo de décadas e em volta
do mundo, passando por desregulamentação do mercado, privatizações e
desmonte do Estado. Na década de 90, estendeu-se para um modelo de política
econômica, passando por serie de fenômenos políticos e ideológicos.
Convertendo-se em um termo pelo qual a sociedade contemporânea
apresentava entre si. A difusão se estendeu por lutas anticapitalistas, como:
Zapatistas as greves francesas de 1995 e os movimentos altermundialistas,
tornando-a popular a militância internacionalmente.
Autores buscaram na história do conceito e apontaram falta de definição nos
textos acadêmicos. Boas e Gans-Morse observaram que não oferecem
nenhuma definição explicita. Além disso, o termo se refere a uma ampla
variedade de fenômenos como: reformas política econômica, modelos de
desenvolvimento, ideologias e paradigmas acadêmicos.
Para John Clarke o neoliberalismo aparece como onipotente, ele substituiria a
análise específica e cuidadosa de relações, dominação, exploração e alienação.
Venugopal acredita que o conceito é vítima de seu próprio sucesso. Para o autor,
“neoliberalismo está em toda parte, mas, ao mesmo tempo, em parte alguma”
(Venugopal, 2015: 165). A questão é se o neoliberalismo pode servir
adequadamente a tantos fenômenos diferentes e a tantas conceitualizações
teóricas.
Na segunda parte do texto aparecem definições do neoliberalismo, podendo ser
dividida em dois eixos. O primeiro procura definir essência ou dos traços centrais
que caracterizam o fenômeno. Com uma exigência logica partir de um gênero
comum fazendo necessariamente referência a um núcleo original mais completo.
Já no segundo eixo muda o nível para as variações históricas e geográficas.
Consiste também dos neoliberalismos a sua natureza híbrida.
No texto aparecem definições como: foucaultiana, marxista, bourdieusiana,
weberiana. Cada uma tem diferentes definições levando a racionalidade política
que busca reconfigurar normativamente práticas e instituições. Ainda tratando
na foucaultiana, seguidores ignorando a diferença entre as duas vertentes
históricas, de modo a reuni-las em um conjunto unificado de normas. Na
definição marxista, foi definido como estratégia política visa reforçar influencia e
expandi-la no mercado como o novo estágio capitalista. Nele chama atenção no
que Max acreditava estarem presentes apenas no início do capitalismo, pelo
desvio e pelo uso da violência, até mesmo por parte do Estado. na visão
bourdeusiana idealizada do mercado é construída de maneira lógico-dedutiva na
teoria pura neoclássica, por meio de modelos matemáticos que raramente são
colocados à prova e que desdenham as ciências históricas. Os economistas são
inclinados assim a confundir “as coisas da lógica com a lógica das coisas”. NA
definição de Max Weber ele diz que A legitimidade dos objetivos perseguidos
dependia de sua conformidade com formas de racionalidade econômica
baseadas no livre mercado e em uma retórica assentada na prioridade dos
“consumidores”, da “eficiência” e da “competição”.

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