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Droga lícita

As drogas lícitas são substâncias psicoativas ou psicotrópicas cuja produção,


comercialização e consumo não constituem crime, destacando-se o álcool e o tabaco.
Nas sociedades modernas, o consumo de drogas é definido como sendo de uso, de
abuso ou dependência.

Droga ilícita
As drogas ilícitas são substâncias psicoativas ou psicotrópicas cuja produção e
comercialização constituem crime, como a maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD,
inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas,
clorofórmio, ópio e outras.
"O Dia Internacional de Combate às Drogas
é celebrado em 26 de junho e visa a
conscientizar a população a respeito dos
problemas desencadeados pela venda e pelo
consumo de drogas. A data foi criada pela
Assembleia Geral da ONU por meio da
Resolução nº 42/112, de 7 de dezembro de
1987. A data é muito importante, uma vez que
as drogas são um grave problema em todo
mundo, sendo consideradas uma questão de
saúde pública.

O uso dessas substâncias tem um grande


impacto negativo para toda a sociedade, até
mesmo quando falamos de drogas lícitas. De
acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), “nas Américas, o uso de drogas surgiu
como um contribuinte significativo tanto para a
incapacidade quanto para a morte”. Ainda de
acordo com a organização, observou-se “um
aumento de quase três vezes nas mortes por
transtornos causados pelo uso de drogas nas
Américas entre 2000 e 2019”."
Como prevenir o uso das drogas

Cada profissional deve encontrar o momento e maneira mais adequada de abordar o


consumo de drogas. Deve-se ter o cuidado de não colocar a questão de uma forma
preconceituosa. Uma sugestão é introduzir o assunto no contexto de perguntas sobre
hábitos alimentares. De qualquer forma deve-se conhecer o padrão de consumo de
drogas de qualquer individuo para o qual se assuma a responsabilidade de cuidados
continuados. É importante estabelecer um bom vínculo com o paciente, julgamentos
morais impedem o estabelecimento de uma boa relação equipe-paciente, essencial
nestes casos. Os profissionais da saúde devem encarar a dependência como doença e
não como “falta de caráter”.
A estratégia básica para alcançar bons resultados é utilizar intervenções breves antes
que o paciente tenha desenvolvido sintomas maiores na dependência das drogas e,
provavelmente uma variedade de problemas associados. Identificando um usuário
excessivo de drogas o profissional deve iniciar a abordagem informando o paciente
sobre o fator de risco identificado: “Essa quantidade de álcool/droga que o senhor tem
feito uso, mesmo que aparentemente não esteja lhe trazendo qualquer tipo de
problema neste momento, deixa-o em risco aumentado para uma série de
complicações.”
Para conhecimento do profissional que irá abordar este paciente vale lembrar que o
uso contínuo de álcool/drogas acarreta diversas alterações metabólicas e lesões
orgânicas. Destacamos aqui as alterações do sistema digestivo (gastrite, esteatose,
pancreatite, hepatite alcoólica, cirrose,etc.), cardiovascular (arritmia, hipertensão arterial
sistêmica, miocardiopatia alcóolica,etc.), sistemas hematopoético, muscular,
imunológico, etc. Estudos mostram a coexistência do uso de drogas e a comorbidades
psiquiátricas (depressão, personalidade antissocial, mania, etc.). Em relação às
alterações no âmbito da vida social, são de elevado impacto e custo social os
problemas no emprego, com os amigos, problemas legais, policiais, familiares,
financeiros, casos de violência, previdenciários entre outros.
Existem três níveis de prevenção, cada um com os seus objetivos próprios:
A prevenção primária quer evitar ou retardar a experimentação do uso de drogas.
Portanto, refere-se ao trabalho que é feito junto aos alunos que ainda não
experimentaram, ou jovens que estão na idade em que costumeiramente se inicia o
uso.
A prevenção secundária tem como objetivo atingir as pessoas que já experimentaram
e que fazem um uso ocasional de drogas, com intuito de evitar que o uso se torne
nocivo, com possível evolução para dependeria. Na prevenção secundária o
acompanhamento conjunto com especialistas focais muitas vezes é indicado como
uma forma preventiva de evitar danos maiores à saúde.
A prevenção terciária corresponde ao tratamento do uso nocivo ou da dependência.
Portanto, este tipo de atenção devem ser feita por um profissional de saúde, cabendo a
escola identificar e encaminhar tais casos.
Estudos com Grau de Evidência B sinalizam que a internação hospitalar para
usuários deste tipo de drogas (crack) não é a melhor opção, o estudo aponta para
o trabalho preventivo, social e familiar com estes pacientes.
As diversas formas de tratamento não são excludentes e podem ser empregadas
concomitantemente (farmacologia, psicoterapia, abordagem familiar, grupos de auto-
ajuda, Alcoólatras Anônimos, grupos religiosos, entre outros).

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