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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES

JANICE MACÊDO DA MATTA SIMÕES

A HIPERATIVIDADE COMO FATOR DESENCADEANTE DO


BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR EM ALUNOS DA 5a. SÉRIE DA
ESCOLA POLIVALENTE DE FEIRA DE SANTANA

FEIRA DE SANTANA – BA
2005
JANICE MACÊDO DA MATTA SIMÕES

A HIPERATIVIDADE COMO FATOR DESENCADEANTE DO


BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR EM ALUNOS DA 5a. SÉRIE DA
ESCOLA POLIVALENTE DE FEIRA DE SANTANA

Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado como
requisito da disciplina
Monografia no Curso de
Letras Vernácula com
Inglês.

Profª. Orientadora: Maria Cristina Braga Mascarenhas

FEIRA DE SANTANA – BA
2005

ÍNDICE

PROBLEMATIZAÇÃO 01

OBJETIVOS 02

OBJETIVO GERAL 02

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 02

JUSTIFICATIVA 02

REVISÃO DE LITERATURA 03

METODOLOGIA 05

CRONOGRAMA 06

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 07
TÍTULO: HIPERATIVIDADE NO BAIXO RENDIMENTO
ESCOLAR EM ALUNOS DA 5a. SÉRIE DA ESCOLA
POLIVALENTE DE FEIRA DE SANTANA

TEMA: HIPERATIVIDADE NO BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR EM ALUNOS DA 5 a.


SÉRIE DA ESCOLA POLIVALENTE DE FEIRA DE SANTANA SOB O OLHAR
PSICOPEDAGÓGICO
1. PROBLEMATIZAÇÃO

Até que ponto a Hiperatividade contribui para o baixo rendimento escolar?

É conhecido o baixo rendimento nas escolas, necessitando que se


estabeleça até onde existem influências e aumento das dificuldades de
aprendizagem relacionadas com a hiperatividade.
2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Enfocar a ocorrência da Hiperatividade em crianças da 5 a. série do Ensino


Fundamental.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar a influência da hiperatividade nos níveis de aprendizagem

dos alunos do Ensino Fundamental;

 Identificar os possíveis fatores que contribuem para o aumento das

dificuldades sofridas por estes alunos;

 Contribuir propondo ações que viabilizem uma intervenção

direcionada a suprir as deficiências existentes no trato de alunos

hiperativos;

 Contribuir para o estabelecimento de uma nova visão da

hiperatividade, de forma a instrumentalizar o profissional da educação

para que este possa encontrar meios de contornar esta deficiência.


3. JUSTIFICATIVA

A escola é um palco constante de dificuldades de aprendizagem de diversas etiologias,


muitas vezes rotulando o aluno como ser incapaz de assimilar e desenvolver o
aprendizado.

Neste contexto, a finalidade deste trabalho é buscar, visualizar a Hiperatividade dentro


da escola e os percalços sofridos pelos alunos hiperativos, propondo medidas para
instrumentalizar os educandos que acabam por gerar bloqueios muitas vezes
intransponíveis.

É importante considerar e observar o universo do hiperativo dentro do sistema


educacional, diante da expectativa de um comportamento “padronizado” no universo de
alunos, assim como o despreparo do profissional da educação, os interesses, as
identidades, necessidades, cobranças em relação ao aluno, a escola e sua busca pela
construção do saber.

Um passo inicial seria a elaboração de instrumentos e estratégias que contribuam para


o levantamento de dados, além das questões referentes à ocorrência da hiperatividade
na comunidade escolar. Importante é o educador estar atento aos dados que
demonstrem os interesses dos hiperativos, para assim desenvolver suas estratégias de
forma mais produtiva.

Por este motivo, se torna premente que os envolvidos no processo de aprendizagem


tenham um conhecimento mais profundo do que é e de como lidar com a hiperatividade
na escola, para que então possam desenvolver estratégias facilitadoras no convívio.
4. REVISÃO DE LITERATURA

O transtorno de Hiperatividade é classificado entre os transtornos por condutas


perturbadoras incluídas nos transtornos de início de infância, meninice ou adolescência,
um padrão de conduta em que as crianças e adolescentes apresentam, em relação a
dificuldades no desenvolvimento do controle de impulsos, assim como a regulagem da
conduta motriz em resposta às demandas da situação ( Anastopoulos e Barkley, 1992).

Parece haver uma concordância sobre os primeiros casos do tipo TDAH, na metade do
século passado (ibidem).

O TDAH é um transtorno de comportamento e não de aprendizado. E´ o problema


comportamental que compromete o aprendizado e pode ou não ser acompanhado do
que chamamos de distúrbios de aprendizado (http://www.tdah.org.br/quadro01.php).

Há três formas do TDAH: a forma hiperativa-impulsiva, com predomínio dos sintomas de


hiperatividade e impulsividade; a forma desatenta, com predomínio dos sintomas de
desatenção; e a forma combinada, que apresenta os dois tipos de sintomas em
freqüência semelhante. A maioria dos homens sofre da forma combinada, com uma
freqüência maior de sintomas hiperativo-impulsivos, como impulsividade, impaciência,
ter "pavio-curto" e ficar em movimento o tempo todo - explica Paulo Mattos.

As pessoas que apresentam o quadro de hiperatividade próprio do TDAH podem ter


grande facilidade para fazer tarefas que exijam pensamento rápido, intuição e
criatividade. Em geral são pessoas que parecem estar movidas por um motor de bateria
inesgotável, com energia suficiente para deixá-las ligadas e a mil por hora grande parte
do dia. Não param de falar um minuto, estão sempre buscando novas atividades e
podem fazer diversas coisas ao mesmo tempo.
Elas mesmas procuram atividades que sejam mais dinâmicas e ativas, por que sabem
que não vão suportar coisas monótonas e repetitivas. Profissões como publicidade e
propaganda e produção artística são algumas que os portadores estão mais inclinados a
escolher e podem ter desempenho excelente em suas carreiras - esclarece o Paulo
Mattos, acrescentando que em geral o sucesso irá depender do trabalho em equipe,
onde outras pessoas farão aquelas atividades que o portador de TDAH terá muitas
dificuldades de desempenhar

Comportamentos inadequados, sucessivos acidentes, reclamações da escola, vão nos


fazendo pensar: será que eu sei educar meu filho? Desentendimentos, broncas,
discussões e dificuldades se tornam freqüentes em nosso relacionamento. E na
tentativa de nos ajudar, ouvimos de amigos, parentes e até de profissionais: "Isso é
coisa de criança!", "É fase!", "Você pega muito no pé dessa criança!", outras vezes, "É
falta de limites!!! É falta de educação!", "São os problemas do casal que estão
perturbando essa criança!".( Iane Kestelman)

Estimo que de cada dez adultos atendidos em ambulatório de saúde mental quatro
apresentam o TDAH associado a um ou mais transtornos psiquiátricos. Muitas vezes o
paciente procura o tratamento por causa do problema comórbido e não por causa do
TDAH (Timothy Wilens, psiquiatra especialista da Universidade de Harvard, EUA)
5. METODOLOGIA

Este projeto trata-se de um instrumento de abordagem descritiva dos aspectos da


hiperatividade na Escola, tendo como principal intenção a análise do quadro geral
sintomático do portador desta disfunção, buscando, através de estratégias abaixo
relacionadas, evidenciar a ocorrência da hiperatividade em sala de aula.

 Evidenciar a existência de portadores de hiperatividade em sala de aula;


 Evidenciar a necessidade de preparo dos profissionais da área de educação na
identificação e acompanhamento em sala de aula do aluno hiperativo;
 Organizar material que fundamente propostas, a fim de instrumentalizar o
profissional de educação na relação com o hiperativo;
 Promover meios de articular ações conjuntas da área de Direção, Coordenação
e Docência da Escola com fins de esclarecimento do quadro da Hiperatividade;
 Incentivar a criação de um “Fórum de estudos da Hiperatividade” na escola para
informação, conscientização e integração da Escola X Aluno hiperativo;
 Propor alternativas de ações conjuntas entre a Escola e sociedade, a fim de
equacionar e/ou minimizar os problemas sofridos pelo hiperativo.
6. CRONOGRAMA

ATIVIDADES/ MESES 1 2 3 4 5 6 7 8
Busca de materiais junto aos especialistas
X
da área

Catalogação de autores e assuntos. X


Criação do projeto de pesquisa X
Revisão das referências bibliográficas X
Redação X
Entrega do Projeto para análise X
Re-adequação do Projeto

Entrega definitiva do Projeto


7. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Nosso esforço se direciona à Escola da rede pública para que esta


entenda, se conscientize e ponha em prática uma maneira mais suave e
sutil de se relacionar e lidar com o aluno hiperativo, obtendo através de
uma nova metodologia de abordagem em sala de aula os resultados
esperados no processo de aprendizagem.
8. REFERÊNCIAS

Luckesi et al (1984), Fazer Universidade: Uma proposta metodológica.

Oliveira, Claudionor (2000), Metodologia Científica, Planejamento e Técnicas de

Pesquisa: Uma visão holística do Conhecimento Humano, Ed. LTr.

Mota, Elias de Oliveira (1943), Direito Educacional e educação no século XXI: com

comentários à nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília,

UNESCO.

Gorow ( 1978), O jogo da aprendizagem, EPU, SP.

Rogers ( 1973), Liberdade para aprender, 2a.ed., Interlivros de Minas Gerais, BH.

Garcia (1979), Manual de dificuldades de aprendizagem, Artes Médicas, RS.

Revista Vida e Saúde (2004), ano 66, nº8, Casa Publicadora Brasileira,SP.

Mattos (2001), No mundo da Lua : Perguntas e respostas sobre Transtorno de Déficit

de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos, Editorial, SP.

Hallowell, Edward e John J. Ratey (2000), Rocco, RJ.

Goldstein (1998), Como desenvolver a capacidade de atenção da criança.

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