Estudo de Caso

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Estudo de Caso

A escola, rua Guilherme Franco Luiz Carvalho Macedo, localizada no bairro


Afrânio Duarte nº 328, na cidade de Salvador no estado da Bahia.
Fundada há 38 anos, presta serviços à comunidade local e adjacência com
vínculo financeiro particular, e cooperação financeira de entidades internacionais
para que faça atendimento a crianças das comunidades.
Seu quadro funcional é composto por 62 pessoas e o alunado é de 420. Com o
funcionamento dos dois turnos, apresenta a composição de um diretor, um vice-
diretor, dois Coordenadores Pedagógicos, duas secretárias, seis técnicos
administrativos, dois psicopedagogos, 26 professores, doze auxiliares de sala,
três merendeiras, dois porteiros e oito funcionários de limpeza.
A proposta pedagógica fundamenta-se na linha Construtivista, a fim de contribuir
com a formação do indivíduo, através de projetos para enriquecer e ampliar seus
conhecimentos. A escola atua com a Educação Infantil e com o Ensino
Fundamental I.
A sua Constituição Arquitetônica é 32 salas de aula, uma sala da diretoria, uma
para vice direção, Secretaria, uma brinquedoteca, um berçário, sala de recursos
multifuncionais, uma sala para os professores, uma sala para Coordenação
Pedagógica, duas quadras esportivas, trinta e seis banheiros, uma biblioteca,
uma sala de estar, uma cozinha, uma área para pratica de sustentabilidade
(horta, compostagem e outros), um estacionamento para funcionários e
visitantes.
A carga horária dos funcionários é de 40 horas semanais.
A diretora solicitou ao núcleo Psicopedagógico ajuda referente ao
comportamento inadequado apresentado pelos estudantes, que neste semestre
apresentou um desequilíbrio comportamental. A queixa apresenta esses
sintomas:

• Desmotivação com o aprendizado;


• Falta de limites;
• Indiferença as regras;
• Interferências no desenvolvimento das ações e atividades a serem
executadas pela professora;
• Indiferença das famílias nas atividades da escola como reunião escolar,
encontros, entre outros;

Hipótese: Poderá a omissão da família em relação à vida acadêmica do filho está


contribuindo para os desajustes dos educandos?
A indisciplina pode estar ocorrendo para camuflar lacunas na aprendizagem já
existente?
Poderá ser a nova modalidade de ensino, que com a pandemia passou a ser
hibrido?
Segunda hipótese
Foi utilizado na AEOCMEA, alguns instrumentos para levantamento da segunda
hipótese como:
Entrevista com o coordenador, onde foram elaboradas dez questões abertas,
onde o mesmo respondeu tranquilamente, com esse instrumento foi levantado a
seguinte hipótese: A falta de autonomia da professora em sala de aula, pode
estar contribuindo com a indisciplina dos discentes, já que sua ação fica limitada
apenas a transmissão do conhecimento. Utilizamos um questionário com doze
perguntas para a professora, para compreender melhor a situação, a mesma
relatou algumas situações que levantou a seguinte hipótese: Possa ser que a
professora está se sentindo sozinha, após a coordenação ter juntados as turmas
e não ter tempo para ajudar na adaptação dos estudantes a nova realidade, e
com isso a professora tem perdido o controle com classe. Também foi utilizado
uma dinâmica com os estudantes, onde foi levantada a seguinte hipótese,
percebe se a falta de interação social por partes de alguns dos estudantes, onde
eles se mostram desvinculados do processo de aprendizagem.
Causas patológicas históricas: A junção das turmas (sempre que é necessário
isso acontece), a falta de conhecimento especifico da professora para lidar com
crianças com demandas especificas. Causas patológicas a históricas: A
dificuldade dos estudantes em lidar com os limites e regras (isso não acontecia
antes). E discentes com demandas individuais, dois deles são autistas (essa é
uma situação nova).
Com relação aos obstáculos encontrados foram os seguintes: De interação, a
turma apresenta dificuldade de relacionamento com os novos colegas e isso
implica no desenvolvimento no processo de aprendizagem/aprendizagem. No
que se refere o segundo obstáculo foi detectado de ordem de funcionamento o
conflito da proposta metodologia aplicada pela docente, e a falta de suporte da
coordenação as atividades do professor.
Terceira hipótese:
Partindo do terceiro sistema de hipótese realizado através da observação da
metodologia realizada nas aulas da professora, fica confirmado que a referida
turma possuem uma conduta negativa em relação ao processo de aprendizagem
e a metodológica da professora em sala de aula por parte dos alunos Sendo
assim, permanece as hipótese anteriores de que a turma apresenta condições
cognitivas para aprendizagem porém, não o faz, por apresentar, dificuldades em
cumprir regras, falta de comunicação enquadramento. Percebeu - se também
falta de enquadramento é a dificuldade de comunicação entre os envolvidos tem
interferido no planejamento, na organização, e na integração do grupo como um
todo, e do grupo com a escola.

Elaboração do Prognóstico

Para realização do diagnóstico institucional foram realizados os seguintes


instrumentos:
• Entrevista com a professora, coordenação
• Realização da dinâmica em grupo,
• Análise do espaço físico da instituição
• Análise do projeto político pedagógico
• Roda de conversação.

Através desses instrumentos foi possível fazer levantamento das seguintes,


hipóteses diagnósticas:
A maioria das crianças que frequentam a referida escola são provenientes de
famílias de baixa renda, filhos de comerciantes local, donas de casa etc. No qual
algumas dessas crianças se encontram desestruturas. Essa família, por diversos
motivos, vem se eximindo de suas responsabilidades com processo de ensino
aprendizagem dos conteúdos escolares, quanto aos valores de condutas moral
e ético de seus filhos. Delegando assim a responsabilidade a escola. Já que a
escola se encontra impotente diante da indisciplina e a quebra de regras dos
discentes, diante de tal fato a professora e a escola mostra se desmotivada e
permissiva quanto ao futuro educacional dos estudantes.
Desse modo a sugerimos que a escola reflita sobre sua prática metodológica e
pedagógica, se estiver de acordo com o PPP, que rege e encaminha o
aprendizado na vida educacional de seus discentes.
. Através de reuniões, palestras educativas sobre diversos temas com alunos e
pais para de que possa envolve-los no processo educativos de seus filhos,
formação continuada para os discentes.
Organização de momentos de lazer e descontração para os pais, alunos,
funcionários, professores como gincana, concursos, jogos, etc.

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