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A indisciplina escolar
IDENTIFICAR E ANALISAR SITUAÇÕES CONSIDERADAS INDISCIPLINARES PELOS PROFESSORES, PELOS
ALUNOS E PELA FAMÍLIA. DISCUTIR AÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS REFERENTES À POSTURA DOCENTE.
As atribuições dos pedagogos são muitas e importantes no âmbito escolar. Entretanto, suas funções são
De acordo com Bueno (2000), um ato indisciplinar é compreendido por atos de desobediência, rebelião e
insubordinação. Constantemente, o professor é surpreendido por provocações com atos e/ou palavras,
somados à falta de limites, às agressões físicas e verbais entre alunos e aos descumprimentos de regras e
ordens existentes na escola.
Hoje, faz-se necessário refletir sobre estratégias que visam mudanças significativas dessa realidade
públicas ou particulares. No entanto, para que a escola garanta o saber sistematizado, é necessário que ela
dê conta de manter a disciplina escolar.
As explicações sobre as causas dos comportamentos indisciplinados dos alunos são muitas: problemas
escolar e/ou postura inadequada do professor em relação aos alunos, entre outras.
Muitas vezes, a escola não consegue lidar com essas questões, contribuindo para sua permanência e
ele não constrói uma aula significativa, quando não percebe as razões que levam o ser humano a aprender,
acaba gerando uma situação de indisciplina. Em decorrência desses atos considerados indisciplinados,
notamos os professores cada vez mais desanimados, desmotivados, estressados, inseguros e muitas vezes
com medo dos alunos.
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26/02/2017 AVA UNINOVE
Quando a indisciplina ocorre dentro da sala de aula, cabe ao professor lidar com o fato, pois ele é a figura
responsável pelo processo ensino-aprendizagem nesse ambiente. Investir em capacitação docente e em
programas de saúde mental do professor seria um grande passo para a melhoria desse quadro.
Devemos sempre lembrar a função social da escola, que é preparar os jovens para conviverem em sociedade,
não somente visando aos aspectos cognitivos, mas ao relacionamento interpessoal, associando, portanto, o
desenvolvimento cognitivo ao social. Assim, é preciso que a escola reveja suas metodologias, seus
posicionamentos diante dos alunos, suas atitudes e relações interpessoais nas salas de aula.
Também é preciso romper com a ideia de que em uma classe silenciosa a aprendizagem é melhor, pois nem
sempre esse fato se mostra verdadeiro.
A escola precisa disponibilizar momentos nos quais os alunos possam expressar-se, falar de suas angústias,
seus medos e seus sonhos. É importante que o aluno perceba que tem alguém para ouvi-lo e oferecer-lhe
atividades que o façam refletir sobre si mesmo, pois isso contribuirá para a sua autoafirmação e preparação
para a vida.
Quando os professores ignoram essas necessidades, quando não os deixam se expressar, quando se irritam
com as perguntas dos alunos ou ficam bravos em ter que explicar de novo, estão, muitas vezes, sem
perceber, criando uma relação de desrespeito entre os envolvidos e contribuindo para esses atos
indisciplinados.
REFERÊNCIA
ABDON, Glaucy et al. "A (in)disciplina escolar nas perspectivas de Piaget, Winnicott e Vygotsky". Revista
A indisciplina escolar 02 / 02
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