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Este trabalho tem por objetivo investigar fatores que direta ou indiretamente influenciam a
problemática da indisciplina na escola. Apontar as causas da indisciplina, antes de tudo é conhecer
de forma ampla o espaço, o envolvimento, e a natureza de cada ser que faz parte do conjunto
escolar. Portanto, tomou-se como apoio à literatura de Bossa (2000), Bassedas (1996), Cançado
(1998), Vasconcelos (2000), Antunes (2001), Aquino (1996) e Paro (2000). entre outros, para
respaldar o estudo. Defendemos a hipótese de que quando o aluno vai à escola não significa estar
totalmente pronto para a aprendizagem. As relações entre professor e aluno são indispensáveis,
embora se deem de forma complexa, visto que há uma diversidade de fatores envolvidos: autoridade,
autonomia, liberdade, limites e práticas de valores. Compreendemos que indisciplina e dificuldade de
aprendizagem têm um legítimo envolvimento. Ressaltamos que resgatar a disciplina está em
direcionar um novo sentido para a escola diante da sociedade, envolvendo para isso toda a
comunidade escolar. Nesse contexto nos damos conta de que educação se faz com a cumplicidade
dos segmentos família-escola. Os pais precisam da escola para dar continuidade à educação dos
filhos e a escola já precisa dos pais como companheiros na tarefa de formar e informar. Concluímos
que nada é mais grandioso do que participar do crescimento do indivíduo, orientando e
acompanhando as atividades para evitar a indisciplina e o fracasso na escola, e, acentuar o êxito da
aprendizagem.
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1 INTRODUÇÃO
O tema aqui abordado se fundamenta na problemática da indisciplina em sala
autoritária, está acostumada com punições e castigos e por isso não conseguem
viver em um local de democracia. Por outro lado, existem as famílias
desestruturadas, os filhos não têm boas condutas e valores estabelecidos. Ainda
existem outros familiares que não participam da vida escolar de seus filhos, não
aparecem na escola, nem mesmo em reuniões. Nesse sentido entende-se que o
único responsável pelo comportamento do aluno é a família.
Existem ainda, outras formas de justificar as causas da indisciplina na escola,
que se relacionam a personalidade dos alunos, ou seja, ser disciplinado está na
"natureza do aluno". Assim como muitos acreditam que a indisciplina está ligada a
traços relacionados a infância e a adolescência. Muitos dizem que a adolescência é
uma fase realmente difícil, e toda criança é "danada".
Vale salientar que se nos detemos a esses determinantes da indisciplina,
teremos a noção de que o comportamento do aluno não tem nenhuma relação com
o que é vivido na escola.
Estudo recente de Aquino (1996, p. 100) demonstra que:
CONCLUSÃO
Após todo o relato que se fez, pode-se afirmar que a indisciplina vem sendo
ponto inquietante no contexto diário da prática docente. Encontrado e analisado os
fatores determinantes desse quadro, vê-se que a indisciplina está profundamente
entrelaçada em cinco focos: sociedade, família, escola, professor e aluno.
A partir das reflexões feitas compreende-se melhor as implicações que a
indisciplina traz para todo o processo pedagógico, especialmente o processo de
ensino-aprendizagem. Verificamos que esta problemática é bem complexa de ser
resolvida, porém com a mobilização das partes envolvidas, pode ser amenizada e
até mesmo controlada.
Nossa sociedade sempre foi um meio de exclusão, de desigualdade e, agora,
encontra-se desorientada diante das inúmeras mudanças, tecnológicas e cientificas.
Essas mudanças sociais vêm acarretando também transformações na escola. Há
um novo direcionamento para o conhecimento, este é repassado para que o
educando possa adquirir espaço no mercado de trabalho que cada dia que passa se
torna mais exigente. Mas este conhecimento deve, principalmente, ser vinculado a
vida do educando como um todo, para que este possa adequar-se a sociedade na
qual faz parte, usufruindo das novas descobertas para tentar transformar a
sociedade, tornando-a mais justa e solidária.
A escola muito fala de indisciplina, no entanto pouco vem fazendo, o que se
observa é que esta geralmente trata a questão de forma autoritária e prepotente:
expulsa-se o aluno ou fica aguentando-o, sem trabalhá-lo ou fazer algo para reverter
da comunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PILETTI, Claudino, Didática geral: disciplina em sala de aula, 14ª edição. São Paulo,
ed. Atica.1991.