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FACULDADE LATINO AMERICANA DE EDUCAÇÃO (FLATED)


GUARACIABA DO NORTE
CURSO: ADMINISTRAÇÃO

A ÉTICA NO ATENDIMENTO NA EMPRESA

AUTOR: ERASMO MOTA


ORIENTADORA: MARIA SORES

IBIAPINA - CE
2019
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A ÉTICA NO ATENDIMENTO NA EMPRESA

RESUMO
O presente artigo discorre sobre o papel da ética no atendimento nas empresas, sendo que
as questões éticas são sempre conflitantes e de difícil avaliação, principalmente dentro do
ramo empresarial. De um lado surgem as dúvidas quanto o que é certo ou errado, entre o
bem e o mal, de outro, se o que é considerado justo e moral para determinada pessoa,
também o é para seu grupo social. A elaboração do presente trabalho justifica-se pela
necessidade de que as questões éticas sejam mantidas e respeitadas de forma rigorosa nos
tempos atuais, Conclui-se que o comportamento ético das pessoas, nem sempre é como
deveria ser. Muitas vezes, as normas de conduta, são infringidas, levando-nos a uma
situação de descrença quanto aos valores da moral, justiça e da ética de uma forma geral. A
metodologia utilizada foi a realização de uma pesquisa bibliográfica a qual subsidiou o
tema em estudo. Sobre os resultados obtidos nesta pesquisa, concluímos que os valores
considerados mais importantes, são ética e honestidade. Na área empresarial por outro
lado, poucos consideram que a ética seja um valor esperado pelas empresas, mas
funcionários afirmaram que sairiam da empresa se um líder revelasse falta de ética, por
outro lado, poucos acreditam que a ética é um valor que não pode faltar no líder. Esses
dados nos fazem questionar: Será que ética é algo que devemos somente esperar do outro?
Ou é um valor que devemos sempre trazer conosco?

Palavras-Chave: ética – valor - empresa

Abstract
The following article will discuss about the ethical role on the company’s customer
service, having in mind that the ethics issues are always conflicting and hard to evaluate,
especially in the business trade. In one hand emerge doubts about what is good or wrong,
between good and evil, and on the other hand, if it’s considered fair and moral to a certain
person, it is also to his social group. The creation of this article can be explained by the
need that the ethical questions be kept and respected on a strict way in the modern times. It
gathers that the people’s behavior is not always as it should be. Many times, the ground
rules, are inflicted, taking us to a situation of disbelief as for the moral, justice and ethical
values in a general way. The used methodology was the production of a bibliographical
research which helped the studied theme. About the results obtained in this research, we
conclude that the most important values considered are ethical and honesty. In the business
on the other side, a few consider that the ethical is a value expected by the companies, but
employees affirm that they would leave the company if they knew that their leader was
unethical, on the other side, few believe that ethical is a value that is necessary in a leader.
These data make us question: is the ethical something we would only expect from the
others? Or is it a value that we must always bring with us

Keywords: ethical – value – company


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INTRODUÇÃO

O senso comum divulga que há poucos inocentes nas sociedades contemporâneas.


Acresce, de forma provocadora, que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração,
confirmam a regra de que “todo mundo tem um preço” (SROUR, 2003, p.9).
A sociedade atual vive uma crise e frequentemente somos colocados diante de
situações que denotam a diluição dos valores éticos. O destaque dado às discussões éticas
em diversos setores da sociedade e na própria mídia de massa demonstra que existe uma
preocupação social em transformar as relações humanas em algo mais saudável
(ANDRADE, ALYRIO & BOAS, 2006, p.31).
Observamos a necessidade de envolver toda a sociedade na busca pela ética, mas de
acordo com Weil (2002, p.15), ao mesmo tempo em que a maioria da humanidade está de
uma forma ou de outra compenetrada desta ética, muitos são os que paralelamente a
infringem se comportando de modo inadequado, mesmo sabendo que estão indo contra
certos valores morais. O mesmo autor suscita a seguinte questão: Isto nos mostra que pelo
menos essa forma de ética não é suficientemente forte e carece de poder para levar as
pessoas a um comportamento ético verdadeiramente autêntico.
A definição da ética é única, surgindo na Grécia antiga e perpetuando-se ao longo
dos anos na filosofia. O significado da palavra continua sendo o mesmo, sempre, mas a
prática parece ter mudado com tempo. Hoje em dia vemos certa dificuldade quando nos
perguntamos, afinal, o que é ser ético? Até que ponto pensamos estar agindo de maneira
ética? E quando não estamos?
Ser ético é respeitar leis, normas e regras? No entanto, se não nos identificamos
com essas, devemos segui-las?
É fazer o que julgamos ser correto, não indo contra os nossos próprios princípios?
Mas o que realmente é correto? Será que os seus princípios são iguais aos de todos? Ou
seria apenas ter a consciência limpa?
Hoje alguns profissionais acabam entrando num labirinto sem saber qual a melhor
saída, pois se deparam diariamente entre o dilema de qual a melhor decisão tomar ao se
deparar numa situação antiética. Sair da empresa? Reportar ao superior? Tentar mudar a
cultura da organização? Seguir o fluxo, pois o mais importante em jogo é a própria
carreira? Pode parecer que não, mas situações como essas são extremamente comuns.
Esses dilemas são vivenciados não só no profissional, mais no dia a dia de todos.
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1. Ética

Abordagens sobre ética têm se tornado cada vez mais frequentes na sociedade em
geral. Seja no âmbito familiar, no trabalho, nos estudos, e porque não dizer também na rua.
No trato com os amigos, do lazer à obrigação, ética é uma questão a ser analisada em
qualquer situação. Chega até a confundir quando se questiona se ética é algo que vem
atrelado a virtudes descendentes ou se é adquirida com o passar do tempo, dependente de
outros fatores, como por exemplo, classe social, status econômico, grau de escolaridade,
raça, cor, costumes, crenças, etc.
Ao surgirem situações onde cada indivíduo possui objetivos contrários, estes
assumirão posicionamento próprio dentro do que acreditam ser mais correto e justo para a
situação. Em determinados momentos as pessoas precisam decidir qual interesse atender
em primeiro lugar, qual o comportamento a ser adotado com relação à situação. Faz-se
necessário decidir entre o que é certo ou errado, bom ou ruim. Sendo assim, o indivíduo
precisa levar em consideração não somente suas vontades próprias, mas passar a agir
seguindo os princípios e interesses comuns da coletividade.

1.1. Conceito de Ética

Etimologicamente, o termo ética deriva do grego ethikós, chegando a língua


portuguesa através do latim ethicu. Significando assim, segundo o Dicionário Aurélio
como: “o estudo dos juízos de apreciação que se referem a conduta humana suscetível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada
sociedade, seja de modo absoluto”.
No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a ética é definida como:

Parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que


motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano,
refletindo esp. a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social (...) conjunto de regras e
preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social
ou de uma sociedade (ética profissional) (ética psicanalítica) (há ética na
universidade).

Moreira (1999, p. 21), descreve cinco teorias a respeito da formação dos conceitos
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éticos:
I. A teoria do fundamentalismo – propõe que os conceitos éticos sejam obtidos de uma
fonte externa ao ser humano, a qual pode ser um livro, um conjunto de preceitos adotados
por um grupo.
II. A teoria do utilitarismo – (Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-
1873)) – propõe que o conceito ético seja elaborado com base no critério do maior bem
para a sociedade como um todo.
III. A teoria do dever ético – (Immanuel Kant (1724-1804)) – Kant propõe que o conceito
ético seja extraído do fato de que cada um deve se comportar de acordo com os princípios
universais. É um princípio universal aquele que determina a quem assume uma obrigação
de cumpri-la. Kant propôs, também, que estes conceitos éticos sejam alcançados da
aplicação de duas regras: 1) Qualquer conduta aceita como padrão ético deve valer para
todos os que se encontrem na mesma situação, sem exceções. 2) Só se deve exigir dos
outros o que exigimos de nós mesmos.
IV. A teoria contratualista – (John Locke (1632-1704) e Jean Jacques Rousseau (1712-
1778)) – Este conceito parte do pressuposto de que o ser humano assumiu com seus
semelhantes a obrigação de se comportar de acordo com regras morais, para poder
conviver em sociedade, dessa forma os conceitos seriam extraídos das regras morais que
conduzissem à perpetuação da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social.
V. A teoria do relativismo – De acordo com essa teoria cada pessoa deveria decidir sobre o
que é ou não ético, com base nas suas próprias convicções e na sua própria concepção
sobre o bem e o mal, dessa maneira, o que é ético para um pode não o ser para outro.
As teorias descritas pelo autor acima citado seguem vertentes diferentes. A primeira
(teoria do fundamentalismo), parte do pressuposto de que o indivíduo necessita de fontes
externas para discernir entre o certo e o errado como se não fosse possível por si mesmo
fazer tal distinção. A Segunda (teoria do utilitarismo), leva o indivíduo a raciocinar e
decidir através do que será melhor para o grupo. A terceira (teoria do dever ético), leva em
consideração o conceito dos princípios universais propostos pelo filósofo alemão
Immanuel Kant, porém torna-se questionável quanto ao consenso de quais sejam estes
princípios universais. A quarta teoria (teoria contratualista), tem haver com a Segunda,
porém nesta o enfoque é maior quanto as regras morais que norteiam uma determinada
sociedade. A quinta e última teoria descrita (teoria do relativismo), diverge diretamente da
primeira, pois sua base é que o indivíduo por suas próprias convicções poderá decidir entre
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o bem e o mal, o certo e o errado, mas pode ser usada para justificar ações que não são
compatíveis para o sentido de grupo social como exposto em teorias anteriores.
Simplificadamente, ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente
bom ou mau, certo ou errado.
Alguns autores conceituam ética, como:
“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja,
é ciência de uma forma específica de comportamento humano”. (Vásquez, 1997, p.12).

“A Ética é a parte da Moral que trata da conduta humana. É a ciência vinculada a


julgamentos morais sobre juízos de valor, relacionados à distinção entre o bem e o mal.”
(Lundgren e Galvão, 2000, p.97)

“Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação,


do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de
modo absoluto.” (Ferreira,1988, p.280)

“Em seu sentido de maior amplitude, a Ética tem sido entendida como a ciência da conduta
humana perante o ser e seus semelhantes.” (Sá, 1998, p.15)

Nestes conceitos, a definição de ética está centrada na conduta e no comportamento


moral humano perante situações onde o indivíduo deverá ser capaz de julgar entre o bem e
o mal na concepção da sociedade em geral ou no grupo ao qual este faça parte.
De uma maneira mais completa dentre as anteriormente abordadas, a ética é
definida por VIDARI, Giovanni, apud. SÁ. A Lopes (1998, p.41), como:

A Ética é a ciência que, tendo por objeto essencial o estudo dos


sentimentos e juízos de aprovação e desaprovação absoluta realizados pelo
homem acerca da conduta e da vontade, propõe-se a determinar:
a) qual o critério segundo a conduta e a vontade em tal modo aprovada se
distinguem, ou ainda, qual é a norma, segundo a qual se opera e deve
operar a vontade em tal conduta, e qual o fim que na mesma e para essa se
cumpre e se deve cumprir;
b) em que relações de valor estão com observância daquela norma e a
obtenção daquele fim as diversas formas de conduta, individual ou
coletiva, tais como se apresentam na sociedade e na época à qual
pertencemos.
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A definição de ética baseia-se então na distinção das normas e valores individuais


ou coletivos que norteiam os juízos de aprovação ou desaprovação, sendo assim sintetizada
como uma forma de conduta humana.
Para que a sociedade possa renascer em seus conceitos, é necessário que o cidadão
traga à tona sua verdadeira função. Que não é somente buscar o sucesso, a aquisição, o
conforto. E para isso é necessário um crescimento intelectual. É necessário adquirir
conhecimentos profundos para obter uma visão de um todo, de uma integridade, de um
conjunto de relações existentes sem a individualização das coisas.

1.2. A Ética de ontem x A Ética de hoje

A finalidade do estudo da ética seria definir, de acordo com as características de


tempo e espaço de cada época, as formas de agir corretamente em sociedade. Segundo
Srour (2003, p.15), a ética seria uma forma estudar os códigos de normas que regulam as
relações e as condutas dos agentes sociais, identificando, em cada coletividade, o certo e o
errado e expondo os critérios que caracterizam os desvios éticos. No entanto, o estudo da
ética não se restringe ao papel de ditar normas sobre a boa convivência. A função
fundamental da ética é a mesma que a de toda teoria: explicar, esclarecer, ou investigar
uma determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes. Não se pode
esquecer, no entanto, que se trata do estudo de mundo real, do comportamento de seres
humanos que cometem erros e possuem fraquezas. Sanchez (1999, p.21), resume:

Neste sentido, como qualquer teoria, a ética é explicação daquilo que foi ou
é, e não uma simples descrição. Não lhe cabe formular juízos de valor
sobre a prática moral de outras sociedades, ou de outras épocas, em nome
de uma moral absoluta e universal, mas deve, antes, explicar a razão de ser
desta pluralidade e das mudanças de moral; isto é, deve esclarecer o fato
dos homens recorrerem a práticas morais diferentes e até opostas.

O censo comum já demonstra que não se consegue confiança quando não há ética e
honestidade. Existem várias formas de demonstrar consistência, uma delas é falar o que
pensamos, outra é fazer o que falamos. Essa coerência atrai a confiança de quem nos cerca
e traz credibilidade à relação, já a falta de responsabilidade afeta diretamente a integridade
e consequentemente a confiança.
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A ética reflete o agir humano, onde estão ligadas ao que chamamos de valores,
advindos da moral. O agir humano é do ponto de vista moral, fundamentado em valores. A
conduta que assumiu diante de problemas práticos do dia a dia, onde tem que optar em ter
o sim e o não ajudar alguém, falar ou não falar a verdade, enfim, escolhas e decisões que
estão fundamentadas em valores e na moral. Classificamos a postura diante do conjunto de
situações apresentadas como comportamento prático moral.
Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as mesmas respostas para
questões desse tipo. Com o passar do tempo, as sociedades mudam e também mudam os
homens que as compõem. Na Grécia antiga, por exemplo, a existência de escravos era
perfeitamente legítima: as pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o fato de umas
não terem liberdade era considerado normal. Outro exemplo: até pouco tempo atrás, as
mulheres eram consideradas seres inferiores aos homens, e, portanto, não merecedoras de
direitos iguais (deviam obedecer a seus maridos). Outro exemplo ainda: na Idade Média, a
tortura era considerada prática legítima, seja para a extorsão de confissões, seja como
castigo. Hoje, tal prática indigna a maioria das pessoas e é considerada imoral. Portanto, a
moralidade humana deve ser enfocada no contexto histórico e social.

Uma reflexão ética particular começa no momento em que alguns são


impressionados com o sofrimento e gritos de dor (cf. Feuerbach, 1845)
ou, em outros termos, quando nos encontramos diante do “rosto” de um
outro (Levinas, 1961). Tomando um exemplo coletivo, foi necessário que
se ouvissem os gritos de sofrimento dos escravos negros da América para
que uma reflexão ética se instaurasse a respeito. Diante desse sofrimento,
algumas pessoas tomaram consciência de sua liberdade e disseram:
queremos realmente fazer um mundo como esse? Daí surgiu um debate
que colocou em questão as representações comuns, mas por vezes
opostas, as quais se denominam valores (FOUREZ, 1995).

A ética é teoria. É a ciência do comportamento moral dos homens no meio social.


Assim, toma como ponto de partida a multiplicidade de morais através do tempo, com
valores, princípios e normas próprios. Deve, portanto, investigar e explicar o princípio que
permita compreendê-las no seu movimento e desenvolvimento. Mas a ética se desenrola na
prática, no dia a dia, através da moral. E à medida que as sociedades se modificam a ética e
a moral começam a acompanhar este processo.

Por um lado, consideraremos que o debate ético não funciona em torno de


ideias eternas, mas em torno de conceitos historicamente construídos e, por
outro lado, que o próprio debate evolui ao longo da história (FOUREZ,
1995).
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Logo, quando paramos para refletir sobre o que os nossos bisavós pensam sobre a
nossa forma de vestir quando vamos à praia, ou sobre a maneira com que os adolescentes
tem lidado com o álcool, ou até mesmo questões relativas ao casamento, ponderamos as
questões normativas e valorativas presas ao período da sua juventude e toda a formação
social vivida por essas pessoas. Então começamos a compreender a questão ética presente
naquela mentalidade e a perceber que o período da nossa juventude nos trás princípios e
normas diferenciados, portanto pensamos de maneira diversa, porém ambos de maneira
ética. Cada qual com o seu julgamento baseado na sociedade do seu tempo.

Não é difícil prever que, no futuro, poderão emergir novas pretensões que
no momento nem sequer podemos imaginar, como o direito a não portar
armas contra a própria vontade, ou o direito de respeitar a vida também dos
animais e não só dos homens. O que prova que não existem direitos
fundamentais por natureza. O que parece fundamental numa época
histórica e numa determinada civilização, não é fundamental em outras
épocas e em outras culturas (BOBBIO, 1992).

Culturas diferentes também podem designar princípios éticos diferentes. E sabemos


que indivíduos de culturas diferentes convivem, muitas vezes, no mesmo espaço e tempo.
Se um israelense mulçumano que foi criado dentro da religião e tem aceitação livre dos
seus dogmas, casa-se, por exemplo, com uma católica norte-americana nas mesmas
condições de educação (porém relativo à religião católica), e tem filhos com ela, sob que
princípios deverão educar seus filhos? A religião e as práticas culturais de cada etnia deve
ou não influenciar no desenvolvimento das crianças? Eles devem abrir mão de seus
conceitos para acatar o desejo do outro?
Para solucionar esse tipo de problemática a ética deveria ser universalizada. Será?
Não parece fácil nem simples ter de aceitar que os nossos interesses não são melhores que
os interesses do outro, nem tampouco assumir uma posição de imparcialidade, construindo
um juízo universalizável. Mas, segundo Singer (SINGER, 2002) “o aspecto universal da
ética oferece uma razão realmente convincente, ainda que não conclusiva, para a adoção de
uma posição amplamente utilitária”. Se, ao invés de nos debatermos com as dúvidas éticas
do momento, se deixarmos de nos prender apenas às questões e pararmos para pensar nas
consequências das nossas decisões, certamente produziremos conceitos úteis, que nos
levarão a uma ação moralizada. Porém, se ficarmos inseguros quanto às nossas ações,
provavelmente a nossas ética será derrubada pelos conceitos pós – modernos. Segundo
Luciano Zajdsznajder, se a ética.
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É entendida como um conjunto de deveres e se apresenta como um


discurso e uma prática sem firmeza, é completamente destruída por tais
características positivas e negativas da Pós – modernidade
(ZAJDSZNAJDER, 1999).

A sociedade na qual o individuo está inserido também o ajudará a construir valores,


pois todas as sociedades são regidas por normas – inclusive num regime anárquico – e
estas exigem que os indivíduos envolvidos nas mesmas tenham atitudes referentes ao
esperando pelo senso social. Estes padrões normalmente brotam do próprio seio popular ou
podem ser exigidos pelas regras de etiqueta ou ainda transmitidos pelos formadores de
opinião. Esta é uma maneira de se universalizar a ética, através do gosto popular. A grande
questão é que as populações de culturas diferentes possuem gostos diferentes e reagem aos
estímulos de padrão de maneira diferente. Portanto, poderia haver uma universalização da
ética dentro de cada cultura, separadamente. Assim, a construção de ações utilitárias seria
mais constante em todo mundo, cada um à sua maneira.
A ética é, portanto, a moral refletida no comportamento humano apresenta-se como
um fato e cabe a ética explicá-lo como um objetivo de reflexão. É importante ter clareza de
eu não cabe à ética formular juízo de valor sobre a prática moral dos homens e mulheres e
da sociedade de qualquer época, inclusive da atualidade, tanto na comunicação quanto na
educação, a ética representa um importante tema de estudo, uma vez que na atualidade o
grande problema da sociedade é o agir humano. A competição no mundo do trabalho e nas
relações sociais em geral, requerem uma reflexão orientada pela ética. Todos nós vivemos
mais fortemente os efeitos da política mundial, que parece desconhecer os princípios
fundamentais da ética.
No inicio do século XXI se apresenta com uma nova preocupação: O mundo
moderno está doente e desorganizado. As profundas mudanças trouxeram consigo, em
nome do desenvolvimento, um desprezo quase completo dos valores essenciais para a vida
humana. A ética está em crise. O ser não sabe mas estabelecer as relações de valor de
humanidade com os outros, tal crise é a falta de cuidado com as crianças, idosos, com os
bens públicos e com a natureza. A batalha pela vida consistirá em busca e um fundamento
ético mais humano, onde o ponto de partida e de chegada seja o ser humano, em toda sua
essência.
A situação socioeconômica atual nega à maioria das pessoas terem condições
dignas, por exemplo, a questão da segurança, a violência é um produto da desumanização
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da sociedade, desta forma, as sociedades humanas acumulam injustiças e contradições


sociais, onde a violência atinge índices nunca antes pensados, e o nosso progresso
tecnológico não foi acompanhado pelo progresso moral, assim sendo, amplia-se a
necessidade fundarmos novos parâmetros éticos.
Para exemplificar um pouco como anda a ética atual, contemos um fato ocorrido
com os componentes do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, que há pouco tempo atrás
tiveram que apresentar emendas à Proposta do Código de Ética da Corte de Contas,
elaboradas pelo conselheiro Edilberto Carlos Pontes Lima. O texto apresentado teve o
objetivo de estabelecer parâmetros claros de atuação dos membros do TCE, incluindo
deveres e vedações. A curiosidade desse processo ficou a cargo de um paradoxo, pois no
mesmo dia em que Edilberto Pontes levou o texto aos demais conselheiros, o Presidente do
tribunal e o Procurador de contas tiveram um entrevero dos mais ríspidos no plenário.
Valdomiro Távora e Gleydson Alexandre só não se pegaram fisicamente porque o “deixa
disso” foi extremamente eficiente. Vemos ai um grande exemplo da falta ética justamente
em relação aos políticos, que deveriam dar o exemplo, são os primeiros a errar, a
corromper, de brigarem e expor uma política do cada um por si, esquecendo que estão em
seus cargos para o bem de um povo e não para seu próprio favorecimento. Deve-se ter em
mente que a política não pode sobrepor-se à ética e a sociedade está tão manchada que
quando um bom nome procura o campo político automaticamente é visto de outra forma
pelos cidadãos. E porquê acontece isso? Porque a política está submetendo a ética ao
comportamento degenerativo do homem, pois não é correto levar vantagem em prejuízo
alheio.

1.3. A Ética e a Empresa

Uma empresa só pode ser considerada ética se cumprir de forma clara e


transparente todos os compromissos firmados, ou seja, se adotar uma postura de negócios
aberta e agir de forma honesta com todos que mantêm qualquer tipo de relacionamento
(colaboradores, fornecedores, clientes, acionistas, etc.). Seus valores, rumos e expectativas
devem levar em conta toda essa totalidade de relacionamentos e deve ser avaliado devido
ao seu esforço no cumprimento de suas responsabilidades sociais, como em sua atuação na
forma de empresa-cidadã.
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Nesse cenário mercadológico, há uma grande competitividade dentro das empresas,


que acabam por incitar batalhas sem fim entre as pessoas, seja disputando fatias de
mercado, ou disputando posições de destaque dentro das empresas e fora delas. Nesta
busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do status, prestígio, lucratividade e
poder, quase sempre, a ética é posta de lado. Esta é a guerra pela sobrevivência que é
patrocinada pelo mercado, onde para se chegar à vitória não importa os meios utilizados.
Mesmo considerando-se óbvio é absolutamente necessário obter lucros, resultados,
produtividade, qualidade e eficiência de produtos e serviços, além de outros valores típicos
de empresa, é extremamente necessário que os mesmos sejam aliados aos valores pessoais,
tais como: respeito, dignidade, justiça, cooperação, perseverança, honestidade,
compreensão, senso crítico, prudência, entre outros. Entende-se claramente a necessidade
da moderna gestão empresarial criar relacionamentos mais éticos no mundo dos negócios
para poder sobreviver e, obviamente, obter vantagens competitivas. A empresa, as pessoas
e a sociedade como um todo também acabam por se beneficiar com este movimento.
Percebe-se que é necessário incutir no empresariado a consciência de que ao
estabelecer padrões éticos como missão da empresa, o resultado pode não ser imediato,
mas significa ter bons negócios a longo prazo. Quando as pessoas trabalham para uma
organização que acreditam ser justa, onde todos estão dispostos a dar o melhor de si para a
realização das tarefas, onde as tradições de fidelidade e cuidado são marcantes, elas
trabalham com um nível muito mais elevado e com orgulho de fazer parte de numa
empresa responsável. Os valores ao seu redor passam a fazer parte delas e elas vêem o
cliente como alguém a quem devem o melhor produto ou serviço possível. Bons negócios
dependem essencialmente do desenvolvimento e manutenção de relações  de longo prazo e
as falhas éticas levam as empresas a perderem clientes, fornecedores importantes e
profissionais eficientes. Na atualidade a empresa que quiser ser competitiva e obter sucesso
tanto no mercado nacional como no mundial, terá de manter impreterivelmente uma sólida
reputação no que diz respeito a seu comportamento ético.
Através de seus administradores, deve estar ciente de sua responsabilidade, por
meio de sua missão fundamentada numa atuação ética, deve implementar ações sociais e
ambientais responsáveis, interagindo assim, entre os interesses da comunidade e da
empresa, ou seja, detectando necessidades e alternativas de desenvolvimento  social e
econômico da população, propondo e desenvolvendo formas de solucionar problemas
sociais, articulando o apoio e promovendo a elaboração de projetos que visem erradicar
carências de todo o tipo. Só assim, os funcionários, seus clientes e a sociedade como um
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todo acabam por assimilar este movimento ético, tornando as pessoas menos céticas e
muito mais preocupadas com o bem estar comum. Segue abaixo os 10 mandamentos das
empresas socialmente responsáveis que por muitos não são respeitados. Lembrando que a
ética nada mais é do que um instrumento de realização da filosofia da empresa, de sua
visão, sua missão e de seus valores, pois a ética passou a ser um fator que agrega valor à
imagem da empresa.
Não divulgarás propaganda enganosa
É preciso banir o péssimo hábito de fisgar o consumidor com a mentira ou meia verdade
sobre produto ou serviço.
Não farás espionagem industrial
Procurar descobrir o que o concorrente está fazendo, com emprego de táticas desonestas,
ainda é considerado “natural”, sobretudo em áreas muito competitivas, como
automobilística e informática.
Não assediarás sexualmente
Uma cantada pode não ser nada mais que uma cantada, mas o uso do poder como forma de
sedução e coerção sexual é crime e deve ser denunciado.
Não apadrinharás
A contratação ou promoção de um funcionário deve se dar com base na competência
profissional e no mérito. Quando falam mais alto relações amorosas, de parentesco ou
politicagem, todos perdem.
Tratarás os funcionários com respeito
 No local de trabalho devem imperar relações saudáveis, em que não prevaleçam o medo
de perder emprego e o estimulo à competição selvagem.
Honrar cliente e fornecedor
Entregar mercadorias na data marcada, fornecer serviços de qualidade e prestar bom
atendimento ao cliente, além de cumprir compromissos com fornecedores, são hoje
exigências das quais a empresa não pode fugir.
Não subornarás
Nas relações do setor privado com o setor publico, o suborno tem sido uma das praticas
mais em evidência, seja para vender licitação de obras, livrar-se de multas ou obter
vantagem em negociação.
Não poluirás
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É crescente a rejeição às firmas que poluem rios e mares, liberam gases poluentes, jogam
lixo em local impróprio, abusam de recursos naturais e não se responsabilizam  pelo
destino dos produtos que criam.
Não fraudarás
A fraude é qualificada como falsificação, adulteração, contrabando, abuso de confiança ou
ação praticada de má fé. Os diferentes tipos de fraude podem ser encaixados em diversos
artigos do Código Penal.
Não discriminarás
Fazer discriminação de raça, preferência sexual ou de deficiência, na hora de contratar e
promover, e tratar de forma desigual homens e mulheres ainda é a regra em muitas firmas.
“O valor profissional deve acompanhar-se de um valor ético para que exista uma
integral imagem de qualidade” SÁ (1998, p.127). Na atualidade, os profissionais
conscientes de seu dever ético estão no foco das atenções das grandes organizações, como
afirma Ching (2006, p.110) “No mundo globalizado, não são somente seus conhecimentos
práticos e sua formação acadêmica que contam pontos. Saber o verdadeiro significado da
ética profissional é um dever de todo funcionário, chefe ou encarregado”. Portanto, são
extremamente valorizados aqueles profissionais que apresentam características de uma
postura ética. Whitaker (2003, p.124), define as características do profissional ético:

O profissional ético é uma pessoa preparada técnica e moralmente para


exercer uma função dentro de uma organização ou de forma autônoma.
Tecnicamente, porque o profissional que diz possuir habilidades
necessárias e na realidade não está preparado prejudica a si próprio e a
empresa que o contratou. Moralmente, porque o caráter ético é notado em
muitos pormenores do seu desempenho. Um profissional ético é honesto,
sincero, franco, transparente. [...]. Um profissional ético sugere alternativas
quando a forma habitual de atuar na empresa ou no ramo de negócios for
contrária a moral ou aos bons costumes. Sabe dizer não com personalidade,
mesmo que no curto prazo pareça que a organização pode perder clientes
ou fornecedores, por que sabe que no médio e longo prazo esses clientes e
fornecedores voltam com mais segurança e fidelidade.

A aplicação dos preceitos éticos na atividade de um profissional depende também


da forma como a ética é posta em prática na sua conduta diária em sociedade. De acordo
com Azevedo & Costa, 2006, p.31 “Não podemos esquecer que antes de um código de
ética profissional, existe um código de ética pessoal”. Além de ser qualidade necessária a
qualquer profissional, a ética também passa por uma percepção notoriamente pessoal que
envolve questões a serem vistas de modo diferente por cada pessoa, logo, em qualquer
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decisão que envolva conceitos de ética, não se pode deixar de considerar que sempre
existirá a dualidade: ser humano e empresa. Segundo Sá (1998, p.157) “... A conduta
humana pode sofrer os efeitos da ambiência institucional, mas não pode excluir a vontade
ética, a ação mesmo que em nome da instituição, será sempre uma ação humana, com
responsabilidade perante a ética”.
Podemos entender, deste modo, que a ética no ambiente profissional, assim como
na sua aplicação nas questões cotidianas, está profundamente ligada às atitudes e aos
valores morais de cada pessoa e também é concomitantemente influenciada pelos aspectos
ligados ao ambiente externo, logo, o pensamento ético individual não exclui a influência
externa, mas de acordo com a situação uma forma de pensar pode sobressair sobre a outra.

Quais são os principais fatores componentes da ética profissional?


Os elementos mais importantes da ética profissional são muito semelhantes aos da ética
social. São eles:
Honestidade: É um preceito básico para a convivência tanto pessoal quanto profissional.
Falar sempre a verdade, não culpar colegas por erros seus e assumir falhas próprias são
atitudes honestas e de valor para uma vida profissional ética e reta.
Sigilo:  Alguns assuntos são confidenciais por segurança, e não é nada ético sair falando
aos quatro ventos sobre coisas que não dizem respeito a determinados públicos.
Informações sigilosas geralmente estão protegidas por lei e, caso algum funcionário quebre
este protocolo, a pena é certa.
Competência:  A competência envolve também o compromisso, a organização e a
capacidade de ajudar os demais, tudo com a finalidade de realizar um bom trabalho de
forma geral.
Prudência:  Ter noção da hierarquia, cuidado com comentários, brincadeiras e atitudes que
podem até mesmo ofender os demais. É importante ainda ter prudência na realização das
tarefas, fazer tudo da forma mais correta possível, sem “atalhos” ou “jeitinhos”.
Humildade: Perguntar quando há dúvidas, no caso do empregado. É ouvir os
subordinados, no caso do líder. Ou, para ambos, reconhecer erros e aprender com eles.
Imparcialidade:  Tratar a todos de maneira igual, independentemente do cargo que
ocupam. Ser imparcial é mais importante ainda para os gestores. É comum as relações
profissionais extrapolarem os limites do escritório, mas é imprescindível saber separar a
relação pessoal da profissional.
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A ética profissional vale para todos, independentemente de cargo. Comportamentos


antiéticos praticados por líderes invariavelmente abalam o clima organizacional,
prejudicando o rendimento da equipe. Seja respeitoso e responsável, dessa maneira o
sucesso profissional ficará mais próximo de você.
A ética é fazer o bem, tudo o que se fizer com o objetivo de colaborar e ajudar
alguém, estará sendo ético. Temos a praxe de associar falta de ética com a profissão, com
atitudes tomadas por profissionais, o que é um ledo engano, pois pensando assim, estamos
abandonando-a para com os demais campos sociais.
A ética da hierarquia é a base de formação da geração hoje presente nas organizações,
em que a máxima “manda quem pode, obedece quem tem juízo” é o fio condutor das
atividades. A ética hierárquica criou uma geração embalada no relacionamento formal e
informal em qualquer instituição, seja na empresa, na família, na escola ou na igreja. Em todas
elas sempre prevaleceu a lei do mais forte, que talhou a nossa formação e o nosso caráter ao
longo da vida e é repetida dentro das organização.

2. CONCLUSÃO

No nosso pequeno mundo, nas nossas pequenas atitudes. Não é preciso estar numa
posição de destaque social para refletir sobre a moral e criar conceitos éticos. Esta é uma
característica das organizações humanas e não simplesmente de quem está no topo. Assim,
temos papel expressivo no que tange a ética e somos construtores da mesma. Esta, por ser
própria das organizações sociais, pode contribuir para fundamentar ou reforçar certos
comportamentos.
As pessoas são obrigadas a viver em sociedade independentemente de suas
diferentes crenças e valores, e ainda quanto aos conflitos de interesses que estas diferenças
possam provocar. O objetivo da ética é exatamente entender os conflitos existentes entre as
pessoas, buscando seus motivos, estabelecendo assim tipos de comportamento que
permitam o convívio em sociedade.
A sociedade contemporânea cobra das empresas uma atuação responsável e o
consumidor atual tem consciência da efetividade de seus direitos. Portanto, exige das
empresas uma nova postura que exponha suas reais preocupações com questões sociais.
Um dos campos mais carentes, constatado na atual sociedade, refere-se à ética profissional,
devido o fato de passarmos grande parte de nosso dia, no ambiente corporativo, onde se
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desenvolve em uma sucessão de escolhas e da prática de virtudes, que nada mais são do
que os valores transformados em ação.
A ética empresarial fortalece uma empresa, melhorando a sua reputação e tendo
também um impacto positivo nos seus resultados. Uma empresa que cumpra determinados
padrões éticos vai crescer,  e vai favorecer a sociedade, os seus fornecedores, clientes,
funcionários, sócios e até mesmo o governo. A ética empresarial é uma prática essencial de
uma empresa, assim como a responsabilidade social e responsabilidade socioambiental.
Um dos grandes benefícios da ética empresarial é que ela é reconhecida e
valorizada pelo cliente, sendo estabelecida uma relação de confiança. Essa relação, baseada
na satisfação do cliente, vai originar lucro para a empresa, ajudando a que ela cumpra os
seus objetivos. No entanto, a confiança com o cliente é uma coisa que demora algum
tempo a conseguir, e pode ser perdida com algum erro cometido a nível empresarial.
A ética empresarial é a razão de ser de uma empresa, e as empresas que não
funcionam de forma ética, por exemplo, tentando ganhar dinheiro fácil enganando os
clientes, estão condenadas ao fracasso.
As empresas de sucesso e em crescimento são empresas que têm uma forte noção
de responsabilidade social, criando muitas vezes programas para essa área. A
responsabilidade social é um fruto do comportamento ético, e demonstra que a empresa se
importa que é solidária e que não tem medo de se comprometer com causas sociais. Assim,
ética e responsabilidade social muitas vezes andam de mãos dadas, e são uma estratégia de
expansão de negócios.

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