Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dificuldades de aprendizagem –
dislexia
OFERECER SUBSÍDIOS PARA QUE O ALUNO POSSA IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DA DISLEXIA
NAS ATIVIDADES ESCOLARES. REFLETIR QUAIS MATERIAIS E ATIVIDADES PODERÃO SER UTILIZADOS
PARA FACILITAR A SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA COM DISLEXIA EM SALA DE AULA, BEM COMO
A dislexia, também conhecida como "cegueira verbal" ou "assimbolia", refere-se à dificuldade para aprender
a ler encontrada em pessoas saudáveis, sem deficiências sensoriais, com inteligência normal ou superior.
Caracteriza-se pela dificuldade em processar símbolos, inverter palavras e números.
Estudos mostram que a dislexia foi descoberta em 1877, quando começou a ser estudada pela área médica. A
primeira descrição de dislexia foi feita em 1896 por um oftalmologista inglês chamado Pringle Morgan, que
a atribuiu a uma deficiência do corte cerebral. Nos estudos de casos na época, as pessoas que apresentavam
essa dificuldade tinham inteligência preservada e nenhuma deficiência sensorial, o que intrigava bastante
os estudiosos.
As pessoas consideradas disléxicas são aquelas que apresentam dificuldades para ler e escrever. Na escola,
percebemos a dislexia quando o aluno:
Inverte a ordem das letras (por exemplo, escreve porcura em vez de procura).
Troca letras (como b e d, p e q).
Hesita em dizer esquerda ou direita, por ser mal lateralizado.
Muitas vezes, possuem "escrita espelhada" ou escrita invertida.
Confunde n/u, pois não sabe ao certo distinguir a parte de cima da de baixo.
Na fase de alfabetização, é normal as crianças sentirem esse tipo de dificuldade, mas, aos poucos, vão
superando-a. As crianças com dislexia, no entanto, mantêm essas dificuldades por muito tempo, ou, em
omissão e inversão de sílabas. Por causa da dificuldade que apresentam na direcionalidade e lateralidade,
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/4
26/02/2017 AVA UNINOVE
Por terem tais dificuldades, as pessoas com dislexia, muitas vezes, apresentam dificuldades emocionais por
causa dos fracassos repetitivos que vão se acumulando com o passar dos anos, sendo comum desenvolverem
ansiedade e tensão.
A dislexia é mais comum do que imaginamos. Existem registros de pessoas famosas que a tinham, como o
físico alemão Albert Einstein, o desenhista Walt Disney e a escritora Agatha Christie, entre outros.
Apesar de os sintomas da dislexia serem comprovados, existe ainda muita resistência em aceitá-los,
principalmente por parte dos professores, que a veem como uma desculpa para a "falta de vontade" ou
"preguiça" do aluno. Outros acreditam que a dislexia, na verdade, é um "disfarce" de um retardo mental, por
meio do qual o aluno não consegue ler e escrever.
Estudos nos mostram que a dislexia pode ter causas genéticas e hereditárias. Portanto, se a criança tiver
pais ou parentes com dislexia, existe uma grande probabilidade de ela apresentar a dificuldade.
O tratamento para a dislexia é bastante variado, uma vez que suas causas também o são. Os que acreditam
que a dislexia provém de uma deficiência física recomendam exercícios físicos e atividades corporais. Os
dúvida, o diagnóstico precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar especializada.
A educação da pessoa com dislexia precisa ser baseada em um programa educacional com técnicas
diferenciadas, recursos específicos e atividades multissensoriais (que utilizem todos os sentidos), que
canções.
Já na idade escolar, é necessário acompanhamento adequado para que a criança possa prosseguir seus
estudos, com menos prejuízo emocional, pois ela talvez apresente dificuldade na aquisição da linguagem
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/4
26/02/2017 AVA UNINOVE
REFERÊNCIA
BARROS, Célia S. G. Pontos de Psicologia do desenvolvimento. 11.ed. São Paulo: Ática, 1998.
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/4
26/02/2017 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/4