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Relatório de entrevista
realizada com pedagoga
para entendimento de como
lidar com a questão da
drogadição dos estudantes.
PIRENÓPOLIS
2023
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é compreender melhor a questão da
drogadição no ambiente escolar, entender como é encarada e quais as
melhores formas de se lidar com ela. Para isso foi realizada uma entrevista
online com pedagoga que trabalha há 23 anos na rede pública de ensino de
Pirenópolis/GO. Primeiramente, será feita uma breve explicação acerca do
tema, suas especificidades, complexidades e possíveis soluções, tudo sendo
corroborado por trechos da entrevista. Finalmente, haverá um espaço para a
conclusão e levantamento de questões que surgiram a partir da entrevista.
EXPOSIÇÃO E DISCUSSÃO
A atuação da escola frente à questão da drogadição é um dos elementos
de grande importância e influência na vida dos estudantes, juntamente, à
participação da família, amigos e comunidade. É preciso sensibilizar e
conscientizar os jovens acerca dos malefícios do consumo excessivo de drogas
tanto ilícitas quanto lícitas. A pedagoga entrevistada afirma ter percebido entre
os estudantes, cada vez mais jovens, um aumento no consumo de drogas
lícitas (álcool e tabaco) e de drogas ilícitas como a maconha. Com alguns
estudantes chegando até, inclusive, a levar para a escola.
É preciso criar uma rede de apoio aos estudantes, que alimente sua
autoestima, entendendo o porquê do consumo de drogas. Para isso é preciso
que a escola, a família e a comunidade sejam ambientes abertos ao diálogo e
uma interação social de qualidade, com espaços de lazer, cultura, prática de
esportes etc. A entrevistada trabalha em uma escola de tempo integral e conta
como as oficinas de música, dança, robótica etc, e demais atividades com
protagonismo dos próprios estudantes têm contribuído para minimizar os
problemas. Também cita como algumas iniciativas da prefeitura por meio de
diversas secretarias como a de saúde, a de cultura e a de educação “têm
ajudado a manter os jovens com a mente ocupada”, mas que, ainda sim, são
programas que possuem um alcance limitado e propõe mais escolas de
período integral.
Outro ponto interessante trazido pela entrevistada diz respeito ao fator
família. Ela afirma que tem percebido uma crescente ausência dos
responsáveis na vida dos estudantes, “os vínculos não estão sendo formados
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível perceber como a questão da drogadição dos estudantes é
complexa, impacta na qualidade da aprendizagem e precisa ser acolhida por
meio de formas de atuação contínuas e diversificadas. A sensibilização,
conscientização e participação da família é fundamental. Da mesma maneira
que estar na escola precisa fazer sentido para os estudantes. Portanto, um
enfrentamento da drogadição também passa por uma escola democrática,
inclusiva e segura, que promove o desenvolvimento subjetivo dos estudantes,
para que eles se sintam pertencentes, valorizados e protegidos.
REFERÊNCIAS