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ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA: UM LEVANTAMENTO ACERCA DOS SEUS

EFEITOS NOCIVOS

Adriano Ribeiro Camargo dos Santos¹;


Andreia Rocha Burkner dos Santos¹;
Edimar Constantini de Souza¹;
Letícia Teresinha Jasinski Angieski¹;
Bruno Cesar do Espírito Santo².
¹ discentes
² docente

RESUMO

O álcool é uma droga lícita com grande aceitação social, consumida desde a
antiguidade, e seu uso na adolescência é crítica por ser uma fase de mudanças e
descobertas e importante para construção da personalidade. O conhecimento sobre
o tema é essencial por se tratar de um problema mundial, o uso do álcool por
adolescentes, trazendo males a saúde e dependência, afetando a vida escolar,
familiar e social, além de ser fator preponderante para o uso futuro de drogas ilícitas
e adoção de comportamentos de risco na sexualidade e no trânsito. O consumo
episódico é o mais frequente e pode ocorrer de forma abusiva podendo levar a
intoxicação alcoólica. Apesar da conscientização crescente sobre os efeitos nocivos,
é relevante e necessário que pais, educadores e profissionais de saúde e sociedade
conheçam os riscos associados ao uso de álcool na adolescência. Através de um
levantamento bibliográfico, se pretende demonstrar a importância do não uso de
álcool, mesmo que esporádico por adolescentes. O banco de dados desse artigo foi
baseado em site especializados, livros relacionados ao tema e sites governamentais.
Na presente pesquisa fica evidenciado como o círculo social e familiar contribuem
para o uso precoce de álcool, também a suscetibilidade a aquisição de vício nesse
período, e atenta para a possibilidade do desenvolvimento de uma série de
comorbidades advindas do uso prematuro. Episódios de violência doméstica trazem
o álcool como motivador, principalmente em famílias em que se conviveu com essa
prática na infância. Os fatores psicológicos também são influenciadores para o uso, já
que mascaram a solidão, a frustração e os sintomas da depressão. Uma abordagem
integrativa, abrangente e acolhedora promove a conscientização tão necessária para
a redução desse problema crônico que é o uso e a experimentação de álcool por
adolescentes.

Palavras-chaves: Adolescência, Álcool, Bem-estar, Drogas lícitas, Malefícios e


Saúde pública.

ABSTRACT
Alcohol is a licit drug with great social acceptance, consumed since antiquity, and its
use in adolescence is critical because it is a phase of changes and discoveries and
important for personality building. Knowledge on the subject is essential because it is
a worldwide problem, the use of alcohol by adolescents, bringing harm to health and
addiction, affecting school, family and social life, in addition to being a preponderant
factor for the future use of illicit drugs and adoption of risk behaviors in sexuality and
in traffic. Episodic consumption is the most frequent and can occur in an abusive way
and can lead to alcoholic intoxication. Despite the growing awareness of the harmful
effects, it is relevant and necessary for parents, educators, health professionals and
society to be aware of the risks associated with alcohol use in adolescence. Through
a bibliographic survey, it is intended to demonstrate the importance of not using
alcohol, even if sporadically, by adolescents. The database for this article was based
on specialized websites, books related to the topic and government websites. In the
present research, it is evident how the social and family circle contribute to the early
use of alcohol, also the susceptibility to the acquisition of addiction in this period, and
attention to the possibility of the development of a series of comorbidities arising from
premature use. Episodes of domestic violence bring alcohol as a motivator, especially
in families where this practice was experienced in childhood. Psychological factors are
also influential for use, as they mask loneliness, frustration and symptoms of
depression. An integrative, comprehensive and welcoming approach promotes much
needed awareness to reduce this chronic problem of adolescent alcohol use and
experimentation.

Keywords: Adolescence, Alcohol, Well-being, Legal Drugs, Harm and Public Health.

1 INTRODUÇÃO

Conforme lembra Rodrigues e Krindges (2017), assim como ocorre em diversos


países do mundo, o uso de álcool no Brasil é um costume arraigado, está intimamente
ligado a comemorações, cerimônias religiosas e festividades; sendo a bebida usada
como elo social. Ribeiro e Guimarães (2013) afirmam que o hábito de se consumir
bebidas alcoólicas remonta à antiguidade. Essa droga lícita é tão bem aceita em nossa
sociedade que até o Ministério da Saúde (2014), afirmou que o consumo alcoólico é
considerado uma expressão cultural.
Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas, no Relatório Mundial sobre
drogas (2020), por volta de 13% dos jovens com idades entre 15 a 19 anos consomem
álcool rotineiramente. No Brasil, no ano de 2018, segundo a OMS - Organização
Mundial da Saúde, 26,8% dos adolescentes nessa faixa etária fez uso de álcool no
último ano.
É de grande importância o conhecimento sobre o uso de álcool na
adolescência, visto que seu consumo é um problema não apenas local, mas de ordem
mundial, trazendo possíveis males a saúde, dependência e prejuízos de ordem mental
e cognitiva a médio e longo prazos. Frente a isso, Silva e Padilha (2013), lembram o
quão crítico é a adolescência na vida das pessoas, pois nesta fase ocorrem novas e
significativas descobertas, que serão de extrema importância para a formação e
construção da personalidade e da individualidade, sob a ótica biopsicossocial. Os
autores ressaltam que quando o alcoolismo é inserido na vida do adolescente, passa
a fazer parte do seu cognitivo e também de sua comunicação com o grupo ao qual
pertence, passando a doença para uma dimensão psicossocial, que será então de
extrema importância para a adoção de um comportamento diante de uma droga que,
frequentemente, está presente em sua rotina.
Para Zanella (2021), diversos fatores podem levar os adolescentes ao
consumo de álcool, e por vezes, ao abuso e à dependência. O uso precoce de álcool
nos jovens, em similaridade ao que ocorre com a população adulta, acarreta danos
tanto a saúde, quanto a vida escolar, familiar e social, além de ser fator preponderante
para o consumo futuro de drogas ilícitas. Carvalho et al. 2017, ressalta que o consumo
prolongado de álcool pode causar danos ao organismo, sendo alguns destes,
irreversíveis. Há também uma relação direta entre o consumo de álcool e a adoção
de comportamentos de riscos, principalmente em relação a sexualidade e na direção
de veículos no trânsito.
“O consumo de álcool episódico é mais frequente entre os adolescentes e
pode ocorrer de forma abusiva, levando a potenciais riscos à saúde, como intoxicação
alcoólica” (MALTA, et al.; 2014). Garcia e Sanchez (2020) são ainda mais enfáticos
ao lembrarem que o álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central
humano e ressaltam que o seu consumo é fortemente ligado a outros transtornos
mentais. Moraes (2015) lembra que a adolescência é uma fase crítica de
desenvolvimento, onde há mudanças cognitivas, emocionais e sociais, fala esta
corroborada por Vieira (2014), que afirma que adolescência é também uma fase em
que os jovens são expostos a novas experiências e influências, incluindo a
experimentação e uso etílico. O consumo de álcool na adolescência é uma questão
de saúde que preocupa, além de poder ter efeitos negativos duradouros na saúde e
bem-estar dos jovens.
Apesar da conscientização crescente sobre os efeitos nocivos do consumo de
álcool na adolescência, o problema continua a ser comum. Para Mangueira (et al.;
2014), deveriam ser efetivadas as já existentes políticas públicas para se minimizar
as consequências trazidas pelo consumo alcoólico, tendo em vista que estas são
importantes para reduzir as desigualdades sociais e econômicas. Destarte, é
relevante que os pais, educadores e profissionais de saúde e a sociedade conheçam
e entendam os fatores de risco associados ao consumo de álcool na adolescência e
as estratégias de sucesso para prevenir o uso de álcool nessa faixa etária. Os pais
tem um papel muito importante na prevenção ao consumo de álcool em casa, pois
conforme Valente et al. (2017), acredita-se que ao monitorar os filhos, estes tendem
a diminuir o consumo alcoólico.
Este artigo tem como objetivo proporcionar uma visão geral dos efeitos do
álcool na adolescência e discutir as estratégias de prevenção eficazes que podem ser
implementadas para reduzir o uso de álcool entre os jovens.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho tem natureza aplicada, abordagem qualitativa e objetivo


exploratório. Inicialmente foi feito um levantamento bibliográfico como abordagem
teórica acerca do uso de substâncias alcoólicas na adolescência bem como seus
malefícios, possíveis danos físicos e psicológicos que estas possam vir a ter.
Este artigo foi pautado em pesquisas bibliográficas, onde pretende-se tanto
demonstrar a importância de evitar a experimentação e o uso de álcool, mesmo
esporádico, em adolescentes; como também elucidar seus possíveis malefícios a este
público em especial.
O referido artigo foi realizado com base em buscas à sites especializados, como
Google Acadêmico, Sciello, sites governamentais, livros, anais e periódicos Capes,
formando um arcabouço de informações, dando assim, forte sustentação ao trabalho.
Para tal, foi-se definido que somente seriam utilizadas publicações com datas não
superiores a 10 anos. Tais buscas foram realizadas utilizando como descritores as
palavras: álcool, adolescência, saúde pública, bem-estar, malefícios e drogas lícitas.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Está evidente que as relações sociais é o fator mais relevante para o uso inicial
do álcool na adolescência, relacionando a bebida como um elo social que na maioria
das vezes é estabelecida com fins de lazer, trazendo uma sensação de paz, alívio,
bem-estar e liberdade, desvinculando do medo e preocupações, além da inserção em
determinados grupos (MOURA, 2020).
Costa et al. (2015) ressalta que por ser a adolescência uma fase de maior
exposição e vulnerabilidade, estes estão mais suscetíveis a experimentação de
substâncias como o álcool. Todavia, para alguns adolescentes, esta fase será
transitória, a qual cessará com seu amadurecimento, contudo, outros desenvolverão
o uso problemático do álcool, alterando negativamente o desenvolvimento normal da
adolescência, podendo acarretar graves consequências para até a vida adulta.
Silva, et al. (2014) descreve que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas
provoca vários problemas a saúde, a depender dos seguintes aspectos: volume de
álcool consumido, padrão de consumo, efeitos bioquímicos, intoxicação e
dependência química. Além disso, Chacon (2013) cita que o uso de álcool pode
ocasionar doenças crônicas como cirrose hepática, pancreatite, epilepsia, doenças
cardiovasculares, e perda cognitiva, afetando a aprendizagem do adolescente.
O álcool é uma droga, de acordo com a definição de Pereira, et al. (2020) que
define droga como sendo toda substância que em contato com o organismo vivo
provoca alteração. Em consonância, Toledo, Gongora e Bastos (2017) e Silva (2014),
concordam que em decorrência do uso de álcool, os adolescentes podem ter
consequências como gravidez precoce, abandono afetivo, depressão, perda de
rendimento ou abandono escolar, acidentes de trânsito, violência doméstica,
depressão, doenças psicossomáticas e até mesmo crônicas, podendo ainda, quando
motivada por motivos financeiros, engajar-se em atividades ilícitas como delitos (furto,
roubo e tráfico), ou mesmo em alguns casos, levando à prostituição.
Moura et al. (2020) alerta que o uso de bebidas alcoólicas pelos adolescentes
é uma constante e mesmo que a venda seja proibida para menores de dezoito anos,
o consumo por parte dos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio acontece
muito cedo. Assim, Silva Filho e Araujo (2016) citam que o Brasil tem o terceiro maior
índice de evasão escolar entre jovens, sendo o alcoolismo, um dos fatores primordiais
para essa desonrosa colocação.
Andrade, et al. (2021) discorre que com a ajuda do consumo irregular de álcool,
o Brasil possui altas taxas de mortalidade decorrente de acidentes de trânsito, sendo
parte destes preenchida por adolescentes que não tem permissão para dirigir, porém
encorajados pelo uso de álcool, o fazem de forma irregular e imprudente, provocando
por vezes, fatalidades.
Além de violência no trânsito, Martins e Do Nascimento (2017) citam que o
álcool nesta fase da vida pode motivar ainda a violência doméstica, principalmente
contra mulheres, crianças e outros adolescentes, desconsiderando classe social.
Convém ressaltar que crianças que estão em um ambiente com violência doméstica
poderão desenvolver o uso de álcool quando mais velha.
Takahara, et al. (2017) detalha que por vezes, o uso de bebidas alcoólicas se
torna uma válvula de escape para os adolescentes se anestesiar da pressão
vivenciada no ambiente, e não sentir os sinais da solidão e depressão. Assim, quando
lhe falta o apoio familiar e ou há uma situação de distanciamento, este pode procurar
apoio junto aos amigos. Na falta de ambos, episódios de solidão e a depressão podem
surgir e estes fatores favorecem não somente a novos usos de álcool como também
de outras drogas.
De forma imediata, a ingestão de álcool diminui os sinais de depressão e
ansiedade, até o efeito cessar no organismo para aumentar o nível de depressão
novamente, podendo se apresentar como transtorno da abstinência, ansiedade,
irritabilidade e depressão (DA NOBREGA et al. 2020). Dessa forma, à medida que o
indivíduo aumenta o uso de álcool, aumenta a dependência e em alguns casos
extremos, pode chegar ao suicídio.

4 CONCLUSÃO

Com base no que foi presentado no presente artigo, verifica-se a proporção do


desafio para a saúde pública e para promoção de uma vida saudável na adolescência.
Como demonstrado, o início prematuro do uso e abuso de álcool traz uma série de
efeitos nocivos à saúde mental e física dos jovens comprometendo o desempenho
acadêmico, promovendo comportamentos de risco, e desencadeando transtornos
ligados ao álcool.
Ao vislumbrar as motivações subjacentes do consumo, há fatores de cunho
pessoal, familiar e social que acabam por permitir e estimular esse contato prematuro.
Influência de amigos, permissibilidade de pais ou responsáveis, fácil acesso e a
pressão social são fatores promotores dessa utilização. Com destaque também para
os fatores biológicos impactados por essa prática na adolescência.
Devido a gravidade do problema, é urgente que sejam construídas estratégias
que atuem na prevenção e no enfrentamento de forma eficaz. Segundo Santos (2021),
uma abordagem integrada e multidisciplinar é fundamental para enfrentar o problema
do consumo de álcool na adolescência e promover o desenvolvimento saudável e
integral dos jovens.
Campanhas em escolas e locais de agrupamento juvenil, e um trabalho em
rede entre atores governamentais, profissionais de saúde, educadores e
pesquisadores se mostra essencial para que essas estratégias desenvolvidas sejam
claras, abrangentes e sustentáveis. Em paralelo é necessário investir em uma política
pública que coíba e dificulte o acesso de forma efetiva, e diminua o apelo publicitário
evidenciado entre os jovens. Conforme afirma Ferreira (2020) destacando que investir
em políticas públicas eficazes de prevenção ao consumo de álcool na adolescência é
essencial para garantir um futuro saudável e produtivo para os jovens.
Para a compreensão e atualização dos dados sobre esse fenômeno tão
histórico quanto contemporâneo, são necessários mais estudos, especialmente na
capacidade de resposta política e social frente a escalada desse problema.
De fato, o problema do uso e experimentação de álcool por adolescentes é uma
questão multifacetada e profunda, que pede uma abordagem técnica e integrada,
tanto na prevenção, quanto na intervenção. Com uma visão mais esclarecida da
complexidade das motivações e das necessidades que influenciam o uso e com a
efetivação de medidas é possível mitigar os danos no tecido social e promover a saúde
plena dos adolescentes e jovens.

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