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Diversos fatores podem levar uma pessoa a buscar conforto ou prazer na droga.
Além da pressão social, da receptibilidade que o álcool possui e do fato de ser
legalizado, existe também uma tendência de consumidores que, por já terem
familiaridade com a substância, a procuram em excesso quando estão passando por
momentos complicados ou desagradáveis. O álcool tem um fator muito forte de válvula
de escape, podendo proporcionar uma calma temporária, uma espécie de analgésico a
curto prazo para a dor psicológica. E por ser legalizada, se torna ainda mais recorrente,
funcionando por vezes quase como um remédio que não precisa de prescrição médica.
Por isso é comum encontrar pessoas com problemas psicológicos que abusem da
substância.
Mas o que leva os jovens a procurarem o álcool tão cedo? Quais são as reais
consequências disso? Para Fátima Vasconcellos, a questão passa pela necessidade de
aceitação: "A adolescência é uma fase de crescimento e com ela surge uma necessidade
de afirmação, o que torna os adolescentes vulneráveis a novos hábitos. Os jovens muitas
vezes acham-se onipotentes, como se pudessem tentar tudo, como se tudo fosse dar
certo, pois não têm noção do perigo. Então quando entram em contato em um meio
onde todo mundo bebe, começam a beber para serem aceitos e não conseguem parar".
Aceitação social e teste dos limites estão entre as razões mais comuns para o
consumo precoce. Seja para testar limites, ser aceito entre os amigos ou vencer a
timidez, o álcool tem entrado na vida dos brasileiros cada vez mais cedo. Tanto que a
idade média da primeira experiência dos jovens com bebidas alcoólicas é de 12,5 anos.
O consumo precoce carrega uma série de riscos para a saúde e pode ter sérias
consequências para o futuro. “O jovem está em um momento de conhecer novas
experiências. Sensoriais, físicas, esportivas, experiências de desafiar comportamentos
clássicos, padrões de aspectos disciplinares, desafiar pais e professores. Também está
entendendo o que são as amizades, o sentimento de pertencer a um grupo. Nesse
contexto que entra uma curiosidade com drogas de uma forma geral”, destaca Arthur
Guerra, psiquiatra e coordenador do programa Redenção, da prefeitura de São Paulo.
Em nosso meio, as bebidas alcoólicas são cada vez mais consumidas e até exaltadas e as
pessoas são introduzidas nelas cada vez mais cedo. É verdade que a maioria das pessoas
que consome bebidas alcoólicas não se torna alcoólatra, mas essa disponibilidade
aumentada estimula em muito o alcoolismo. Outros fatores sociais, psicológicos e
sobretudo genéticos, contribuem decisivamente para a instalação do alcoolismo.
O consumo crônico do álcool por prazo muito longo acaba por levar a mudanças
psicológicas profundas, entre as quais aquelas que incluem alterações dos padrões éticos
e emocionais da pessoa, deterioração das relações familiares e sociais e descaso com as
tarefas laborativas. O alcoólatra (e às vezes o mero usuário não alcoólatra) pode ter um
comportamento violento e até mesmo criminal.
Este instrumento jurídico tem como objectivo proteger a saúde dos cidadãos, através da
redução do consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez e a amamentação,
diminuição das perturbações nas relações familiares potenciadoras de violência
doméstica, de maus tratos a menores, bem como de acidentes de viação e de trabalho.
A Embriaguez de Noé
Em uma das mais belas passagens do Antigo Testamento da Bíblia (Gênesis 9.21) Noé,
após o dilúvio, plantou vinha e fez o vinho. Fez uso da bebida a ponto de se embriagar.
Reza a bíblia que Noé gritou, tirou a roupa e desmaiou. Momentos depois seu filho Cam
o encontrou "tendo à mostra as suas vergonhas". Foi a primeiro relato que se tem
conhecimento de um caso de embriaguez. Michelangelo, famoso pintor renascentista
(1475-1564), se inspirou nesse episódio pintar um belíssimo afresco, com esse nome, no
teto da Capela Sistina, no Vaticano. Nota-se, assim, que não apenas o uso de álcool, mas
também a sua embriaguez, são aspectos que acompanham a humanidade desde seus
primórdios.
Grécia e Roma
O solo e o clima na Grécia e em Roma eram especialmente ricos para o cultivo da uva e
produção do vinho. Os gregos e romanos também conheceram a fermentação do mel e
da cevada, mas o vinho era a bebida mais difundida nos dois impérios tendo
importância social, religiosa e medicamentosa1,8.
Idade Média
A comercialização do vinho e da cerveja cresce durante este período, assim como sua
regulamentação. A intoxicação alcoólica (bebedeira) deixa de ser apenas condenada
pela igreja e passa a ser considerada um pecado por esta instituição. 4
Idade Moderna
Vantagens
Todavia, recentes estudos médicos indicam que ingerir pequenas doses de álcool,
especialmente vinho tinto, diminui os riscos de um ataque cardíaco. Outro estudo
revelou que beber dois drinques por dia fornece mais do que o dobro da proteção contra
doenças cardiovasculares do que apenas um drinque.
O risco de um ataque cardíaco é reduzido porque o álcool minimiza os efeitos
prejudiciais do colesterol alto e previne a formação de coágulos. No estudo em questão,
os níveis do colesterol mau – ou LDL- foram reduzidos, assim como os níveis de
triglicerídeos – concentrações elevadas dessas duas substâncias aumentam o risco de
doença cardíaca. Outros estudos demonstram que beber moderadamente pode elevar os
níveis do colesterol bom – ou HDL.
Os resultados são especialmente significativos para mulheres com mais de 50 anos, pois
o risco de doenças cardíacas aumenta muito após a menopausa.
Os mecanismos pelos quais o álcool protege o organismo ainda não são claros, mas
alguns pesquisadores perceberam que, em particular, o vinho tinto possui certos
polifenóis. Essas substâncias podem agir como antioxidantes – sendo o revesterol o
melhor exemplo – e espera-se que a bebida proteja as células de danos que ocorrem
quando o corpo utiliza o oxigênio. Acredita-se que a oxidação de LDLs provoque a
formação de coágulos sanguíneos. Os polifenóis também podem fortificar o colesterol
LDL contra a oxidação.
Não é somente o vinho tinto que apresenta proteção. Os resultados de diferentes estudos
vincularam o consumo moderado de álcool a um risco 32% mais baixo de ataques
cardíacos, e a uma queda de 20 a 28% no risco de derrames cerebrais. Resultados de
outros estudos sugerem que pessoas que bebem quantidades pequenas ou moderadas de
álcool diariamente reduzem significativamente o risco de ter diabetes.
– O álcool também protege o cérebro
Pessoas que bebem moderadamente todos os dias têm 70% menos chance de
desenvolver demência – uma doença vinculada à idade que diminui a capacidade mental
– do que aqueles que não bebem. Esses indivíduos também possuem 30% menos chance
de desenvolver a doença de Alzheimer. O álcool parece oferecer uma série de outros
benefícios relacionados ao cérebro. Ele afina o sangue, evita a coagulação de pequenos
vasos sanguíneos no cérebro e parece estimular a liberação de acetilcolina – substância
química cerebral envolvida no aprendizado e na memória.
Desvantagens:
O excesso de álcool pode aumentar o risco de desenvolver uma série de problemas de
saúde: pressão alta, arritmias cardíacas, doenças hepáticas, derrames, demência e vários
tipos de câncer como o do fígado, pâncreas, esôfago e boca. Além disso, o álcool vicia.
Um fim de semana de muita bebida, por exemplo, aumenta as células de gordura no
fígado. Embora este órgão possua um extraordinário poder de recuperação, o uso
contínuo do álcool pode provocar danos irremediáveis para ele e problemas para
metabolizar a glicose. Inclusive, é possível que chegue a provocar cicatrizes hepáticas
ou cirrose.
O álcool também interfere no metabolismo de várias vitaminas e minerais no
organismo. Mulheres com risco de câncer de mama devem moderar o consumo de
álcool.
Conclusão
Atualmente tem sido muito comum entre jovens a associação de bebidas alcoólicas com
energéticos, outras drogas e até com medicamentos para impotência como Viagra.
https://www.med.puc-rio.br/notcias/2018/7/5/alcoolismo-na-juventude
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/especial-publicitario/prefeitura-de-sao-paulo/
noticia/2019/07/15/entenda-por-que-os-jovens-comecam-a-beber-cada-vez-mais-
cedo.ghtml
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832000000200018
https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/
sociedade/2019/2/11/Vitimas-alcoolismo-aumentam-Angola,6ab31046-0cdc-4169-
b171-b765f3e92af0.html
https://www.mercadomunicipaldecuritiba.com.br/bebidas-alcoolicas-vantagens-e-
desvantagens/
https://cisa.org.br/index.php/pesquisa/artigos-cientificos/artigo/item/60-historia-do-
alcool