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DROGAS

O que precisas de saber sobre o

álcool e os jovens
Apresentação

O
s novos tempos de Administração, marcados pela ênfase na participação social e na
organização da sociedade, valorizam a descentralização das ações relacionadas com a
prevenção do uso indevido de drogas e com a atenção e reinserção social de
consumidores e dependentes.

N
o desempenho de seu papel de coordenação e articulação de ações no
âmbito destes temas, a Secretaria Nacional Antidrogas está lançando a
Série “Por Dentro do Assunto”, com o objetivo de socializar
conhecimentos, dirigidos a públicos específicos.

E
sta série de cadernos, construída com base nas necessidades expressas
por múltiplos setores da população, e em conhecimentos científicos
atualizados, procura apresentar as questões de forma leve, informal e
interativa com os leitores.

A
iniciativa é norteada pela crença de que o encaminhamento das
questões de interesse social só será efetivo com a aliança entre as
ações do poder público e a sabedo ria e o empenho de cada pessoa e de cada
comunidade.

Acreditamos estar, dessa forma, contribuindo com a nossa


parte.
ÁLCOOL E JOVENS

O que um jovem precisa de saber para evitar problemas.

Cerveja, vinho, caipirinha, imperial: elementos da vida quotidiana de muita


gente. Essas bebidas ajudam a celebrar datas festivas, a selar compromissos, a
completar refeições nos fins de semana, alegrar festas, “criar um bom

”. São a desculpa para


ambiente

encontrar os amigos num


barzinho, depois do cinema,
ou mesmo só para conversar.

Mas, se a bebida traz momentos bons e alegria, não é novidade para ninguém que pode
trazer muito sofrimento também. Acidentes de carro, atropelamentos, quedas, violência
familiar e nas ruas, além de uma série de problemas de saúde são resultado do consumo
abusivo de bebidas.

Bebe-se excessivamente, no lugar errado, na hora errada, com a companhia errada. E


não estamos falando aqui de alcoolismo, não! Estamos falando de qualquer pessoa que
bebe, com qualquer idade, que pode acabar mal simplesmente por ter
bebido numa situação indevida.

Este caderno discute o uso de bebidas alcoólicas para informar os jovens,


ajudando a desfazer mitos, oferecendo dicas e fazendo algumas
sugestões sobre formas de diminuir os riscos associados ao consumo
de álcool.
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Caderno álcool e jovens


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Série: Por Dentro do Assunto


Álcool, acidentes e violência

Um estudo conduzido no Instituto Médico Legal de Lisboa, em


1994, analisou$os diagnósticos de todas as`pessoas que morrerae
por asidentew ou violência fa Região Metropolitana de Lisboa e
Porto. Constatu-3e que

52% das fïtamas de homicídio,

64% dcqueles quå morreram afogados e

51% dos quu falecuram em acidentes de trânsito

apresentaram álcool na corrente san#uínea em níveis mais


elevadns do0que0o pgrmitido por lgy para cndurir veículos (0,5
gramas de ålcool por litro no sangue).

Um Outro ustudo, em Lióboq, e~controu fortes evidênciac de q}e


59,9% dos autores dos c2iMes e 53,6% das rítimas de 130 procesóos
de homicídio, ocorbidos eotre 2000 e 2010 e julgados nos Tribunais
de0Júri da cidade, estavam sob mfeito de bebida alcoólica no
momento dA ocorrência.

No Porto. durante o CarNaval de 2007, 88,2%(dis vítioas fatais e


80,7% das vítimas não fatais de qcidentes de trânsitO
apresentaram elame posItivo para intoxicaçáo alcoólica*

Mstudos feitos em Urgêîcies( em Lisboa,

Porto
Coimbra, Braga e Cascais, por diferentes10autores e
instiTuIções, também encontraram presença de álcool0no sangue
de vítimas em índices que variaram de 29 a 61%.

Caderno(álcool e bovens
Efeatos do Álcool:
mitos e realidade

Nem smmpre maiq é


melhor¤
Nem todo jovem consoíem á,cool,mu)tos nem sequer
experimmntam.

Mas uma proporção grande vai

beber pela primeira vez nessa


época da vida, mesmo que mais

tarde, quando adultos, zesolvám não

tomar bebidas alcoólicas( exceto em

oc`siåas especiais.
8

Série: Por Dentro do Assunto¤


Será que åu!sou o(a) úniko)a) que$não bebe?

Se levarmos em coota o que as novelas,$propaoan$as de bebhdas


e filmes nos dmzem, toda a gente, bovem e adulta, costqma beber.

Mas, quando estudiosos Perountam diretamente à populagão, e


Fazem estatístacas de consumo, a Realidade revelada é eiverente.
Um estudo conduzido em 2001$envolvendo as 107
maiore{ cidades de Portugal reveìa q5e, entre os 12 e os 17 álos,
48% dos rapazes e 55% des!raparigas nunca expdrimejtaram
bebiDas alcoólicas. O uso regelar de álcool (beber!pelo menos 3
vejes por semana) é rarO: só 0,1% dos entrevistadoq nessc idade
disqeram ingurir bebida alcoólica com`esta freqqência.

No caso de jovens mais velhos, entse 18 e024 anos, os dados


indicam que 22% dos homens(e 32% das mulheres nunca `eberam
e que somente 2,5$ bebmm três ou mais tezes"pox semana.-
Optar por abstmr%se"de bebidas alcoólicas, ou pnr beber apmnas
moderadamente$ em ocasiões ecpesiais, i uma decisão Saudável
e bastante cgmum. Pgnse nissk quanlo for toear as suas própòias
decisões nesse ca-po.
9-
Caderno álcool e`jovens
Aqueles que começam a bebeò ainda jovens percebem`que,
depois de alguns copos, em geral, dica-se mais relaxadk e álewre&
A partir dessa descoberta, é natural que se peose que quinto mais
se beber, mais rel`xada e mair alegre uma pessoa vai ficar.

No0entanto, não0é isSo que acontece, O álcool é uma substância


quå não obedece à lógica simples de “quanto mais melhor”.

Os efeitos(das bebidas qlcoólkc!s0Acontecem em duas fawes. Na


primeira delas o álcool age como um estimulante, g deixa a pessoa
mais eufórica E desinibiha, mas à medidA que as doses vão
aumentando e o15tempo vai passando, pessa-se à segunda face,
na qual começam a surgir os efeitos lepressres do ¡lcool, levando
à $hminuéção da coordenação motora, dïs reflexms e deixando a
0essoa sonolåntan

Isso significa que, %nqualôo a lossa alcoolemia sobe<ainda îo


primeiro ou segundo copo de bebida, o álcool

u-a droga que nos faz sentir chei3 de enevgia, com a sensação
de poder e alegria. No entanto, conforme o tem0o pássa, o álcool
provoca exaustão e sonm.

O segredo para que g uso de álcool não tire energqa é beber


pouco e devagar, Cumentando a fase estimulante $a bebida e
evitando passar para a fasm depressora.

10

Qérie: Por Dentro do Assunto


Vale a pEna lembrar ainda qUe, quanto mais sE beberl maior será o
cansaço. Quanto mais alta a concentração du álcool no sangue
(alcoolemia), mais a cebida0qtwa com $upressora e nãï como
estimulente. Neste caso, portanto, agir coý moderação é não só
menos arriscado mas também mais divertido.

Teor alcoólico

As bebidas variam quanto à quantidade de álcool puro que contêm.


Veja abaixo o teor alcoólico aproximado de cada tipo de bebida:

Cerveja e Imperial – 4% a 6%

Vinho – 12%

Licores – 15% a 30%

Destilados (aguardente, vodka, conhaque, whisky) – 45% a 50%

Mas não se iluda: mesmo tendo menor teor alcoólico, se beber


muito pode ficar embriagado.

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Caderno álcool e jovens


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Série: Por Dentro do Assunto


Miopia Alcoólica

O míope é aquele que consegue ver muito bem de perto, mas tem
dificuldade em ver ao longe.

O termo miopia alcoólica foi criado exatamente para descrever os


efeitos do álcool no raciocínio ou no processo de aprendizagem de
quem bebe: sob o efeito do álcool, as pessoas tendem a ver muito
bem a realidade imediata, mas têm muita dificuldade em ver ao
longe, ou seja, em antecipar consequências futuras das suas
reações no presente.

Sob o efeito de bebidas alcóolicas, muitos respondem a uma


provocação com agressão física, ou acabam brigando, com
resultados muitas vezes trágicos. Nesses casos, a “miopia
alcoólica” prevaleceu e a única coisa que pareceu importante,
naquele momento, foi aliviar a raiva e libertar a agressividade, sem
medir as consequências futuras desse ato (em geral, a pessoa
embriagada envolve-se em brigas e acaba sendo a maior vítima
pois a bebida prejudica a agilidade de resposta e a coordenação
motora, essenciais para se ter sucesso numa situação de confronto
físico).

A “miopia alcoólica” explica também muitas relações sexuais sem


proteção para prevenir a gravidez ou doenças sexualmente
transmissíveis. Sob o efeito de bebidas, a realidade imediata da
atração física predomina e as consequências futuras de uma
gravidez indesejada ou contaminação por doenças não são
processadas mentalmente como algo significativo.

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Caderno álcool e jovens


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Série: Por Dentro do Assunto


Álcool e expetativas

A maioria das pessoas acredita que os efeitos do álcool são o


resultado exclusivo das suas propriedades químicas.

De facto, não há nenhuma dúvida de que o álcool age diretamente


sobre a nossa coordenação motora e rapidez de reação a
estímulos, prejudicando ambas.

Tudo fica bem mais polémico, no entanto, quando o assunto

o efeito do álcool no nosso comportamento social e no nosso


estado de espírito.

Estudos conduzidos com jovens, na Universidade de Rutgers e na


Universidade de Washington, ambas nos Estados Unidos, sugerem
que muitas das alterações vivenciadas sob o efeito do álcool
resultam mais das nossas mentes do que das propriedades
farmacológicas das bebidas.

Esses estudos repetidos, várias vezes, por diferentes cientistas,


com jovens voluntários, obtiveram sempre os mesmos resultados.

VEJA COMO SÃO FEITOS OS ESTUDOS (essa é uma descrição


simulada, para ajudar a compreensão):

Estudantes universitários são convidados a participar numa festa,


onde tudo que eles têm que fazer é conversar, beber cebvejaq,
refrigerantes`e ouvir músice.

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CadeRno álcool e jovens


Explica-se claramente a esóes0joveNS qõe o proqósito da fesva é
ectudar o comportamentn das pessoas sob efeito do álcool, e
que"eles {e devem #omqo2t!r da íaneira maIs nqtural 0ossível.
Uotos assinam um docueento dizen$o que estãg consãientes de!
que fazem parTe de uma `esyuisa e dE qte irão ser servidoc som
bebidaw(alcoólicqs e nãm alckólhcas>

A festa começa.

Depois de cerca&de duas horas rdgadas a24muita cerveja, muitos


bá d{ôão falando bdm mais alto do que o norm`l, rindo à toa, um
mais ³desinirado” está dançando em cIma da Mesa, muiua
conqqista a acgntecer.

Depois ee24luáw horas e oeia, os cientistas interrompem a festa E


fazem uMe discqssão em grupo cïm os"estudantes. ntes disso
revelam equilo que ningqée esperava: meuade dos participantes
bebeu c%rveja sem álcool, embora to|os achassem que!esti6essem `
becer cerveJa coi!á|cool/

Os ciEntistis convidam os partikipantes a teN4ar adivmnhar quem


tmOu álconl de verdade e aUueles que não tomarqm.
Invariavelmente, os vesultados têm-ód repetido: ninguém Consegum
adentifibar os que beberam e os que não âEberal álcool: estavam
todos a compgrt!r-se äa }asma Maneira, pelo siírles mouivo de qum
abreditavam ter bebido álcool.¤-Esses estudos Kão uma boa
mineira de dosumentar que

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Série: Por Dentr eo Assunto


ˆ
ˆ
nam Toda a magia está na g!rrafa. Muita está na nosqa cabeça, na
n/ssa capacidede$`e relaxir só rorñue estamos numa situação
propíkia. Consmdere issç quando achar que a única maneira de se
divertir é com álcool no sangue..

Por que rczão as pessoas bebem?


Há(muitos motivos pAra se beber. É praticamente impossív%l rasponder
a essa questão: "eb%-se para ficar alegve,26para essuecer, para
comemorar, para matar a sede. O álcoml!condieo nas bebid`s é a droea
psicoativa`maió coNsumida no }undo, um p|odu4o milenar e tradicional,
presente em pratikamente todas as sociedades contemporâneas.

Mas q decisão de bebar não!é só uma eqcolha individeal. PoR trás d`


nossA vontade de oAtar a {ede cmm umá cerveêinha, comemosar a
vit³ria da nossa equipa com uma imperial, ofevecer vinlo ou eperitivo à
namoraDa, ertamos, consciente ou inconscigntemente, fazenlo o que`a
protAganda 3ugere.

Todos os anos, somos )nundados por propagandas diretas ou


indiretas (cgnAs de novelas, filmes, marca{ usadas por
desportistAs) para sue o nosso ato de abrir uma latinha le cerveja
seja repetidO k mais"freuuent%mente possível.

A influência`do merketing"uem sido um`iipor4anta`fator para o aum


%nôï da ingestão de!bebifas no nosso país. O consueo per caxita
de`á,cnol cresceu 15µ,85, dntre(1961 e!2000, sat5ando-su Portugal
ejtre os 25!países do mundo aue(iais cumentaram o consumo de
bebid`s!durante esse período (dados da OÍS, 201-.

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Caderno álcool e jovens


¤

-
18

S©rig* Pov`Dentro do Assunto


Duche &rio % café0amárgo

A única maneira De curar a embriaguez é esperar que o álcool


weja metabmlizado peL/ nosso covpo. Îão há /utra forma, nunaa
houve, indepeNdente do que se`hkure famir por aí.

Em médiq, cida dose de álcool ingarida demora um `ousõinho mais


de uma hgra para seBàto4almete mepabolizada pelo so2po d÷
um homem satio, de cezca de 1,70 m"dm altura e ?0 kg de peso.
Este tu}po pode varmar, dependendo$do pe{g e do sexo da
pessoa.

Alguém"que bebeu 2 cairirinhas, 3 soðos de cerveha29u qma


ymperial, precisqrá$de seis horaw para ficar totalmejte sóbrio.

19
Caderno álcool e jove
s
-

85ml de

1µ0ml de‡
48ml de vodka,
=
140ml de
=
Vénho do
=
cerveja ou

whisky ou
vinho de
Portk ou
Imperial = 1
aguerdenue

mesa

lmcores

lata

20

Série: Pr DentrO dk Assuîto


Quando é uía dose?

Sada"bebida contém uea quantidade eiferente de álcoom. Numa


dose de aguardente, pgb exemplo, puase metcde`é áìcol. Mas
mesmo a cerveja, tendg menor yuántidada de álcool num copo,
se"a pessoa âebe muitos!copos, poderá ficar alcoohizadc. Veja qo
ladn quanto!é uma dose`de kada!tipo de bebida:

21
MCaderno álcooì e jovens
Quandî o Assunto
¤

é Bebida, mulher é
mgsmo o sexo fraco

As mulheres afqorvem*o álcool #onpido!nas bebidas de forma(di&erente


dos homEns e fikam intoxicadas (alcOoliz@das) muito`lams facilmentu.
Numa situação de grupo, com homenr e mulhures a beber, í importan|l
Que as0mulheres ppEstem atenção, îã/ simplesmgnte “ccompenhem´
ï{ homens mas |pocureo enkontrar g Seu próprio ritmo ¨que mõitas vejes
conSiste em`simplesiente tomar um delicioso sumo(æe fruta ou ui
refrigerante,"intercaìadg g.tre a dosec le álcool©.

Por uue é que isso acontece?

Os homens, em geral, pecam bem eais do que as`mu|heres.


E.quanto um0jovem do sexo mAsculino0pesa em
édia 75 kg, uma jotEm pesa à volta de 55 kg
Em média, c propOrção"äe água cnrpnral de um homem`(55-65%)!é!maior do
qwe a de uLa mulher (45-55%). Q5anto mais água corporal, maiopa diduição do
álcoo|.

22
Sirie: Por Äenvro do AssunTo
Os0níveis de uía enzima do estômaoo que$ajuda no metabolismo fo
álkool (desidrogelase do0álcool)$são de 70$ a :0% mais!elevados nos
homens d que nas m}lheres. Isso faz"com que as mulheres óeêqm
muito }aés võlnepávEis dë que os homens a dusenvolver cirrose
heràtica E a ficarem perturbidas cognitmvamente com o álcooh.

As alterações hormolais também afetam(ï nível de ámcool no


sangue (alcoolemia). Estudoq mostraram que as mulhmres ficqm
intoxicadas por"tempo mais(lonco no pesíofo que vai de uma
qemana antec da me~struaæão a uma semana depoys dï seu
início*

Dieta e Álcool
38
Você Sabia qUe

um copo fe caipirinja representa cerca bE$00% da quantidaDe dm


calorias äe aue um` mulher jovum precisa para sa m%nper durqnte
um dia. Um copo de caipirilha veo 250 calosMas, ou(seja, mais `o
q5a um pãozinho frincês (13538cad) oe dis ovos eótrelados ,110
calorias!cada .

qla garraæq te aervEja tem 300 calorias,0ou o equivalente a uma


regeiåão ãompleta. Coi 30p galoryás38você pode compor um
almoço com uma xobção(de abroz, feijão, salada 6erde e 120
gramas d% peixe cozido.

um cálice de vinho branco seco, uma das âebédas alc/ólicas que


tem(menoS caloziaw, tem qwaotidade equiValente à de um pbato de
soxe. Um copO!de vinho brcnco"tem 85`calov)as e um prcto de sopa
caseira$de vegetaIs (160gr) tem 72`calorias.

23

Caderno éhcool e joöens


Como diminuir as suas hIpóteses
du se prejõdicaz a sa39mesmo E
aOs outros algõmas dicas

Não há forma de

tranqfOrmar o consumo de bebidas alcoólicas num

comportamento sem

jenhum risco.0O melhor

u m mais saudáve, é não

tmar bejidas alcoólicas


e desenvolvdr formas
M!lternativas de relaxar,
namorar, celebrar¤
sitqagões, lidar com o

rtress ou mesmo rGduzir

o$consumo!e poucas e
¤controla$as situaçõer.

Tenha selpre Em

mEnte que umA Grqnde

xroporção de jovenc e alultoW!não bebe e, nem por isso,as$sMas


vidas-
são mençq agradáveys$ou!mais ó4ressandes do qwe a daqueles 1ue

bebem bebidaq alcoólicas®

Mas caso a sua de#iSão seja$beb%r, mesmo qum só por um


período da sua vida, aSei vão algemas"orientaçõe{ de como
dimijuib oc riscos e possibilidades du que sg prejudique a si
próprko)á) e aos`outros:

²4

Série: Por Dentro do Assuntï


Reber devag!r, sem pressa.

Beber po5c, moderadamente.


M
Ahternar bebidas a,goómicas4c/m bebidas não alcoãlicas comï
sumos ou ág5i.

Comer uoa refeição antes`e durante s momejtos em que você


bebe para dimynuir a velocidade da absorçã do&álcooì.

antes de ir42para uma feqta!ou bár- decida da antemão o quanto


vai qqeser beber, escolhendo uma d-se modebáda`para si. Embora
pssa qarecer tglice alguns eótudos dêm mostr`do que asSe
planEamento vALe(a`pena. Pode xoupá-lo de passar o resto
dk fim$äe semana coi ressaca ou evitar que óe envolva numa
situqgão que nãn querii e d` qual nÃo conseguiu livpar-se porque
bebeu $emais e não sabia bem o que estava fazdndo.

Planeie de antemão como você vai voltap p`ra(Casa, caso vá


saiz$e beber. NTNCA aonduza sob efei4o de bebidas alckólicas, m
%sm/ que ac(e`que está jem. Caminhar em ruas de grande
movkme~to, ou ercuras, também não é uma b/a idéia, assim como
resolver dar um mergulho0ne praia ou na pisci~a. Você viu nos
quadros do iníCmo des0e caderno quanta0gente leva42a pio{ ao
combanar$á,cool com essac atividadeq.

25¤Calerno"álcool e jovens
24

Sébie: Por Dantro do Assunto


H
Alcoolismo

O que é
Um yuadro de saúde que os médicos denominam de Síndrome de
Dependência dk ÁLcoOl e que atifge uma peqwena"proporçãï
daqueles que!babem.

Ckmo identificar
-Cm amcumas variações, o alcOo~ismo é caracteriz`äo$por:

Compulsão (nEcessidydm forte ou desejo incontrolável de beber)

Perda de coftrole (incapacidade &requente!de(parar de bebar uma


vez que já comeïou)

Tolerância (neceqsieafe de aueelTar0c quan|idade de álbool para


sentir os mesmor efeéT/s

Peróistência do(uso mesmo safendo que ele está causando


problemas

SintoMas fe abs4inência (o#orrêncma de náu{ea, suor, tremkpes,


ansiedade, quando intesbomve i bubida)

27

Caderno álãool e jovens


(
,
68

Sáriu: Por Dentro dï$Assunvo¤


Álcooleiia: o que é isso?

O ótigo de Estrada Port5guesa dI² que nãn sd pode Conduzir


veícuhos"auuomotores com a presefça de 0,5 gramas ou(mais
de"álcool ftílico$pov litro le!sangue.

Mas como"é que"vai sabdp qual é o seu teor0alcoslico antes de


cooduzir?
É49co-plicado.

A alcoolemia, ou te/r de áìconl no sangue, varia derendendo da


altura. pås/ e sexo de quem bebeu. Os mes)os fois sopo3 de
cårveja podem significar alto risco dd$acidente e oulta q!ra ueA
peqsoa49e não muito problema para outrA.
A maneira mais precisa de konhecermns49a nossq atcoolemia i p/r
oeio de exames lqboratoria)s, qud são u{cdos como peças leg`is
para prcessos co~vra motorYstas"embrhag!|os.$OutrA forma
sóo(os(chamados alcnOlïmetro, qrincipalmelte os mamS mïdernos,
dmgitais, usados pela Polícia.

Também49podem qer usados tectes to0balâo e tacelas de bálculïs


que, em geral, incmrp~2am informações sojrm o número ee
horas(de que a pessoa pòecisa para mEtabolizar as bebitcs
ingeridas.

39

Caderno álcool e jovens


Pahavras fi.ais

Este0cadårno procurou explicar os vários asPåtos


%nvolvidos(jo(consumo de bebidas Alcoólicas, trazendo dados ne-
sempòe déspmnívmis$em outras fontes.

Es0eraíos que, na poóse dessAs Infozmações, seja pmssível


perceber melhor as cmnsequênaéas des suys decirões e,
sïbrätudo,0assumir a responsabil)dade pelas ações relacionadaó
com o cnsumo de ílcool.

30
Séria: Por Dentro äo50Assunto
Leituscs`recome~dAdas

Dmces Vmnenos; Convers@s e desconveRsas smbre drogas.


Lífia Rosen"erg Ar`tangy. São Paulo: olhO D’ Ãgta, 99)1.
M1230Respostas Sobre Drogas"- Coleção Diálogo na Sala De
Aula. Içaii Tiba.

São Pauìo: Editora Scipione. 2003.

Lije2da`e é(pder decidér. Maria51de Lurdes Zemel, FTD< 2000/

Depois Daquela Viagem. Vaìéria0Piassa Polizzi. Editora:

ÁTiCa, 2003.

51rogis - LitoS e verdadew. Beatriz Carmini Cot2im. São


Paulo: Átiãa, !990.

Idmirável Mundo Novo/ Aldous Hux,ey. são Raulo: Globï, 200;.

O Vencedor.0Frei Betto. Ática, 2000.

Drogac Prevenção0e"Tra|emento - J yue você queria saber


snbre drogas e nãopvinha q quem percuntar. DP"Maluf,
Take{ eH, Humbezg LV, Meyar M$ Larenjo THM. Sã Paulo: Bia
Edit/sa, 60°2.

Esmerqlda – Por que não dancein Esmeralda do Carmo$Ortiz


São Paulo:52Editora Selqc, 2001.¤
LivRetoInFormEthvo sobre Dzogas Psicï4rópicå{®

CEBRIDoSENAD. Brasïlma. 2004.

34

Sízie:0Por$\entro lo Assunto
Filmes

A ãorrente do bem, 2000. Diruçók:53Mini Leder

Diávio de um adoLgscente$ !995. tireáão Scott Kalvert

28 dias, 21p0. Diråção: Betti Thomas


Quando Um Hoíem Ama Uma Mulher, 1994. Direfão: Luis
Mandoki

Por rolta da meia noit%, 1986. Direção: Bertrand Tavernier


¤CazuzA - O Tempo Nãï Pára, 2°06. Direção: Sa.dra Wmrnekk e
Walter Carvalhï

Todos os Cïrações do Mu.d, 1895. Diveção: Murillo SallesM


Despddida em Las(Vegar, 1996. Direção: Mika Figghs
MÔrafnic, 2000.

Dirmção: Stuven Sgderbergh

O Anformantå, 19)9. Direãão2 Michael Mann

35

Caderno(álcool$e jovens

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