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Vícios:

Causas:
  A Organização Mundial de Saúde, por sua vez, considera um vício
como uma doença física e psicoemocional. Existem muitos fatores
que levam uma pessoa a desenvolver um vício: desequilíbrio
emocional, necessidade de ser aceito, baixa autoestima ,
insegurança, busca por status ou influência do comércio e da mídia. 
 Pessoas que tiveram pais viciados tendem a se tornar adultos
com vícios ou aversão a comportamentos compulsivos, uma vez
que as crianças repetem ou repelem os comportamentos dos
pais;
 Pessoas que tiveram pais ausentes e que eram compensados
com bens materiais crescem com a ideia de que qualquer coisa
externa será capaz de suprir o amor e o vazio emocional;
 Pessoas que tiveram todas as necessidades atendidas
prontamente também têm uma grande tendência aos vícios,
pois crescem sem limites e com dificuldade para lidar com
frustrações, buscando prazer a qualquer custo;
 Pessoas que não têm Inteligência Emocional e não sabem como
lidar com suas emoções encontram nos vícios uma forma de
fugir do mundo interior.
 Quando o indivíduo não tem consciência de como cada sentimento
age em sua vida, acaba criando formas inconscientes de extravasar
Álcool
 O álcool é uma substância psicoativa cujas propriedades podem induzir
dependência (física e psicológica). A adição a esta substância é uma doença
crónica que conduz a um comportamento compulsivo, tal como a adição a
qualquer outra substância ou comportamento. Assim, num caso de adição ao
álcool encontra-se um consumo excessivo e incontrolável do mesmo,
trazendo consequências nefastas para o próprio e os outros à sua volta.
 Também é muito importante que se compreenda que a adição ao álcool
é involuntária, ou seja, os processos motivacionais da pessoa estão afetados,
conduzindo a pessoa ao consumo mesmo quando este não é o seu desejo. De
facto, um dos mitos mais comuns relativos à adição é a crença de que os aditos
consomem “porque querem” e que “basta motivação para deixarem”. No entanto,
isto não é de todo verdade e quem vive com uma adição ativa vive também com
um grande sofrimento psicológico, muitas vezes tendo já feito diversas
tentativas de parar de consumir sem sucesso.
 Distinguir o consumo de álcool considerado normal de uma adição a esta
substância pode ser difícil. Sobretudo porque o álcool é uma substância lícita e o
seu consumo é tipicamente aceite na sociedade portuguesa. De facto, segundo a
OMS, Portugal é um dos países da União Europeia com maior consumo de
bebidas alcoólicas, especialmente por parte do sexo masculino. Além do mais, o
que pode ser um consumo excessivo para determinada pessoa pode não o ser
para a outra.
Toxicodependência
 A toxicodependência é uma condição caracterizada pela procura repetida e
compulsiva e consumo de drogas, álcool ou outras substâncias
semelhantes apesar das consequências sociais, físicas e mentais
adversas. É geralmente acompanhada por uma dependência psicológica e
física da substância consumida e o aparecimento de sintomas de retirada
quando a substância viciante é rapidamente diminuída ou interrompida.
Quando a toxicodependência existe, o consumo de drogas controla o
indivíduo; o indivíduo não controla o consumo. Quando uma pessoa perde
a capacidade de fazer uma escolha racional sobre se deve ou não deve
consumir uma droga ou álcool, ela é dependente.
 As comunidades com altos níveis de toxicodependência em geral também
têm elevados níveis de criminalidade e violência, acompanhados de níveis
mais elevados de abuso e negligência doméstica e infantil. Mais pessoas
podem ser feridas devido à condução afetada pelo consumo de álcool e
drogas. O sexo mais arriscado pode resultar em um maior número de
gravidezes e casos de doenças sexualmente transmissíveis. Pode haver
um aumento dos sem-abrigo, de desemprego e de mortes relacionadas com
a droga.
 Muitos têm sido os estudos que procuram analisar o papel da família na génese,
manutenção e tratamento do abuso de drogas. A maioria dos estudos mostra que
as relações “positivas” desencorajam o consumo de substâncias psicoactivas,
enquanto a instabilidade familiar e o divórcio podem promover esse mesmo
consume;
 Ainda nesta linha, considera-se que o consumo de droga poderá dar ao
toxicodependente uma imagem de ‘pseudo-individuação’ (Fleming, 1996), ou seja,
dá-lhe a ilusão que se encontra autonomizado e independente dos pais,
mantendo-o, concomitantemente ligado, dependente e fiel à família.
 os adolescentes que revelaram maior contacto com drogas ilícit.as eram aqueles
cujos um ou ambos os pais estavam ausentes, por morte ou separação. Rosch
(1988) também encontrou nas famílias de toxicómanos uma taxa de
separação/divórcio superior à população em geral e, num outro achado, concorda
com Angel (1983), no respeitante ao número de pais e mães de toxicómanos que
usam e abusam do álcool e dos psicotropos, como sendo muito significativos: 15%
dos pais abusam do álcool e 29% das mães abusam de psicotropos

Temas:
 Motivos do vício;
 Consequências do vício (socialmente/fisicamente); (AMBOS)
 Relação do ambiente familiar com o vício;
 Adolescência e os vícios; (2)
 Relação da sociedade com os vícios; (AMBOS)

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