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Alberto Caeiro é o mestre do próprio ortónimo e dos heterónimos criados por Pessoa.
Todos têm a sua personalidade pessoal e literária bem definida.
Caeiro vive, de forma plena, junto da Natureza, que ama. Em paz e harmonia, conhece o
mundo que o rodeia através dos seus sentidos.
Este modo de vida torna-o um exemplo e uma inspiração para os restantes eus de
Pessoa.
Morada: campo;
1. o poeta bucólico;
Caeiro é produto do fingimento artístico de Pessoa e vê-se como um «pastor», utilizando uma
máscara poética que o aproxima do ambiente campestre, onde sente felicidade, paz e
plenitude.
Felicidade e simplicidade;
«E sorrindo vagamente»
Afastamento social;
«Sinto todo o meu corpo deitado na realidade, / Sei a verdade e sou feliz»
Poema «O Guardador de Rebanhos IX»
Caeiro é reconhecidamente o poeta das sensações. Graças aos seus cinco sentidos, adquire
conhecimento sobre a realidade da Natureza que o circunda.
Sensacionismo;
«Penso com os olhos e com os ouvidos / E com as mãos e os pés / E com o nariz e a boca.»
Poema «O Guardador de Rebanhos IX»
«Porque pensar é não compreender.../ O mundo não se fez para pensarmos nele»
Caeiro reflete sobre o facto de se querer afastar da lógica e do raciocínio, embora admita que a
sua poesia vive no seu pensamento, sendo, por isso, resultado de uma atitude introspetiva.
Metáfora;
Comparação;
Personificação;
Anáfora.
«Porque o vejo. Mas não penso nele/ Porque pensar é não compreender...»
Poema «O Guardador de Rebanhos II»
Sensação auditiva;
Sensação olfativa;
Sensação gustativa.
«Sei ter o pasmo comigo/ Que teria uma criança se, ao nascer,/ Reparasse que
nascera deveras...»
Ausência de rima.
Solução
Solução
Solução