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1.

Fernando Pessoa

A poesia
de Alberto Caeiro
A poesia de Alberto Caeiro
Alberto Caeiro, o poeta “bucólico”

Paul Klee, Três flores, 1920


A poesia de Alberto Caeiro
Alberto Caeiro, o poeta “bucólico”

A comunhão com a Natureza:


▪ A integração na Natureza
▪ A identificação com os elementos naturais
▪ O paganismo (presença da divindade no mundo
natural)
▪ A poesia deambulatória
A poesia de Alberto Caeiro
O primado das sensações

▪ A sobrevalorização e a primazia das sensações no


conhecimento do mundo
▪ A importância atribuída à visão (a “ciência de ver”)
▪ A recusa do pensamento (“Pensar incomoda como
andar à chuva”, “Pensar é estar doente dos olhos”)
▪ A defesa do objetivismo
▪ A negação de atitudes de análise e interpretação
▪ A postura antimetafísica (de rejeição do que
ultrapassa a apreensão imediata do real)
A poesia de Alberto Caeiro
Linguagem, estilo e estrutura

Ao não pensar, pensando, corresponde em Caeiro a


simplicidade da linguagem, a total liberdade da palavra
essencial e poética, […] o parco recurso a figuras de estilo,
com exceção da comparação, da metáfora-base que ele
próprio é […].

PAIS, Amélia Pinto, 2005. História da Literatura em Portugal – Uma Perspetiva Didática.
Porto: Porto Editora (p. 98) (adaptado)
A poesia de Alberto Caeiro
Linguagem, estilo e estrutura

▪ Linguagem simples e objetiva

▪ Vocabulário e imagens do campo lexical da Natureza

▪ Prosaísmo da linguagem

▪ Versos longos

▪ Irregularidade estrófica e métrica

▪ Ausência de rima (versos soltos)


A poesia de Alberto Caeiro
Linguagem, estilo e estrutura

▪ Tom coloquial

▪ Naturalidade sintática (predomínio da coordenação)


▪ Simplicidade estilística (comparações, metáforas,
anáforas e paralelismos)
▪ Recurso habitual ao presente do indicativo

▪ Pontuação expressiva

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