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Alberto Caeiro

Realizado por:
• Margarida Sousa nº12 12ºO
• Salomé Oliveira nº 19 12ºO
• Mara Silva nº28 12ºO

Data: 16/01/23       
Docente: Florbela Carreira​
Índice:

Quem era O que é o A questão da O fingimento


Introdução
Alberto Caeiro? Sensacionismo? heteronomia artístico

“O guardador de
Alberto Caeiro O primado das Linguagem,
O poeta bucólico rebanhos II” –
como artista sensações estilo e estrutura
poema

"V- Há
metafísica Leitura de
Webgrafia Conclusão
bastante em não imagem
pensar em nada"

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Introdução
•  O presente trabalho incide na poesia dos heterónimos de
Fernando Pessoa – Alberto Caeiro;
• São objetivos deste trabalho dar a conhecer Alberto Caeiro,
o seu fingimento artístico, análise dos seus poemas “II -O
meu olhar é nítido como um girassol” e “V – Há metafísica
bastante em não pensar em nada”, um parecer da sua
linguagem, estilo e estrutura e por fim uma leitura da imagem
“The Three Sphinxes Of Bikini” de Salvador Dali;
• O trabalho está estruturado em 33 diapositivos e a
metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida
com algumas imagens
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Quem era Alberto
Caeiro?
• Numa carta a Adolfo Casais Monteiro, Fernando Pessoa afirma
que :
“Alberto Caeiro nasceu em 1889 e morreu em 1915; Nasceu em
Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve
profissão nem educação quase alguma. (…) Morreram lhe cedo o
pai e a mãe e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos
rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia-avó”.
• Sabemos também que a nível físico, Alberto Caeiro era frágil,
de estrutura media, com olhos azuis, louro e com cara rapada.
A nível de filosofia pessoal, Caeiro era antirreligioso, anti
metafísico e antifilosófico.

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O que é o
Sensacionismo?
• Fernando Pessoa criou três princípios do Sensacionismo:
1. Todo o objeto é uma sensação nossa;
2. Toda a arte é a conversão de uma sensação em objeto;
3. Toda a arte é a conversão de uma sensação numa outra
sensação.

• Caeiro foi o heterónimo que melhor interpretou esta tese,


pois apenas lhe interessava captar o mundo através das
sensações, recusando o pensamento metafisico;

• Numa definição breve, o Sensacionismo é uma teoria cujas


ideias são provenientes das sensações.
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A questão da
heteronomia
Para entender as obras de Fernando Pessoa, há
que entender a questão da heteronomia. O
universo heteronímico de Pessoa permitiu-lhe criar
diferentes personalidades com outros nomes como
Alberto Caeiro, Ricardo Reis ou Álvaro de Campo,
mesmo assim, permanece uma personalidade
poética ativa que mantém o nome de Fernando
Pessoa, sendo então designado de ortónimo.
Havendo um constante drama de personalidade,
Pessoa vê-se constantemente levado à dispersão,
em relação ao real e a si mesmo,
provocando fragmentações, estas fragmentações
são a tendência do ”eu” em deixar de ser uno, como
sucedia na tradição romântica.
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O fingimento artístico
• A criação destas facetas por parte de Pessoa
começou na sua infância, após a morte do
seu irmão, onde aos 6 anos, o seu primeiro
amigo imaginário, Chevalier de Pas,
aparecendo como forma de descobrir a
sua personalidade e consciência.

"Sou hoje o ponto de reunião de


uma pequena humanidade só minha”.

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Ricardo Reis

•  Nasceu em 1887 no Porto.

Alberto Caeiro 

Heteróni • Nasceu em 1889 em Lisboa;


• Dia 8 de março de 1914 é o “dia triunfal”, pois surge o “mestre”
e escreve “O Guardador de Rebanhos”.

mos de Álvaro de Campos

•  Nasce e 15 outubro 1890 em Tavira.

Fernando Bernardo Soares

• Semi-heterónimo - partilhava bastantes traços de personalidade

Pessoa: com Pessoa;


• "Sou eu menos o raciocínio e afectividade";
• Era ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa.

Alexander Search 

•  Nasceu em 1899 na África do Sul.

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• Estes seus amigos imaginários exprimem estados de
alma e consciência diferentes dos seus, logo, “Não
há que buscar em quaisquer deles ideias ou
sentimentos meus, pois muitos deles exprimem
ideias que não aceito, sentimentos que não tive”.
Dando logo a entender a presença
da despersonalização do “eu” por parte do artista.
• Fernando Pessoa considera que a criação artística
implica a conceção de novas relações significativas,
graças à distanciação que faz do real, o que pode ser
entendido como ato de fingimento. O poeta parte da
realidade, porém distancia-se devido a interação
entre a razão e a sensibilidade. Não há rejeição da
“sinceridade de sentimentos” do “”eu” individualizado
e real do poeta.

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• A voz do poeta fingidor é
a voz do poeta da modernidade, 
despersonalizado,
que tenta encontrar a unidade entre a 
experiência sensível e a inteligência,
e assim, atingir a finalidade da arte.
O poeta recorre a ironia para por tudo
 em causa, inclusive
a própria sinceridade, que com
o fingimento acaba por possibilitar a 
construção da arte.

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Alberto Caeiro como
artista
• Possuía uma visão objetiva e natural da realidade com a qual
contactava frequentemente. Sendo o poeta do olhar, procura ver as
coisas como elas são, sem pensar demasiado, pois o mesmo dizia
que:
o “Pensar é estar doente dos olhos”;
o “Pensar é não compreender”;
o “Pensa vendo e ouvindo” (recusando o sentido íntimo das
coisas).

• Ensinava a simplicidade, o que é mais primitivo e natural, e devido


a esta forma de pensar é apelidado de “poeta da Natureza”. 
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A sua postura anti Recusa do pensamento;
metafísica: Rejeição do social;

Os temas A atitude sensacionista:


Sobrevalorização das
sensações;
Importância atribuída a visão;

da sua A defesa do objetivismo:


Observação objetiva do mundo;
Negação de atitudes de analise

poesia
e interpretação.

A comunhão com a Identificação com os elementos

eram: Natureza: naturais.

A vivência calma e Aceitação exclusiva do


pacífica: presente.

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O poeta
bucólico
• Caeiro privilegia as sensações, dando
especial importância ao ato de ver.
Personificava o sonho de reconciliação com
o universo, com harmonia pagã e primitiva
da natureza;
• Nas suas obras é notável a constante
novidade das coisas, devido à procura
de captar apenas o que as sensações lhe
ofereciam na realidade imediata, tornando
então a sua linguagem quase infantil, com a
ausência da pronominalização e também
da subordinação;
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• Os seus poemas revelam uma pontuação
lógica, com a existência de um predomínio da
coordenação e do presente do indicativo ou das
frases simples, marcadas pela simplicidade lexical
e por poucos recursos estilísticos;
•  É conhecido como “O Mestre” de
Pessoa ortónimo, de Ricardo Reis e de Álvaro
Campos, devido ao seu encarar da essência do
sensacioniso, aos seus ensinamentos e pelo facto
de trazer o ser humano ao quotidiano e integrá-
lo na simplicidade da natureza;

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•  Tornou-se então um mestre para Pessoa e possuía
uma habilidade que Pessoa considerava ser
impossível, mas Alberto Caeiro encarava-a como
algo básico e banal para sí - anular o pensamento
e voltar a sua visão para o mundo, vendo-o apenas
como é e sem necessidade de explicações.
Eliminava então a "dor de pensar". 

• Na Visão de Álvaro de Campos e de Ricardo Reis,


Caeiro representava o regresso às origens e a pura
sinceridade. Procurava ser a voz da Terra e
destacava-se dos outros heterónimos pela falta de
preocupação na ordem social.

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O primado das sensações
• A Caeiro apenas lhe interessava vivenciar o mundo captado pelas
sensações. Acreditava no processo de aprender a não pensar, de forma a
libertar-se de todos os males ideológicos, culturais e de falsificações da
realidade, para desta forma conseguir ver a realidade concreta. Pensar era
também um motivo de infelicidade, um incomodo, “pensar incomoda como
andar à chuva”;
• Para Caeiro a verdadeira vida devia reduzir-se apenas ao “puro sentir”, ou
seja, o realismo sensorial, mostrando então uma atitude anti metafísica, ou
seja, a rejeição do que ultrapassa a apreensão imediata do real.

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• Com esta atitude perante a vida, Caeiro põe em causa diversos
significados das coisas, palavras, conceitos, religiões, ideologias, entre
outros. Para Caeiro, as "coisas" não têm sentido, o único aspeto que se
poderia considerar seriam as perceções que cada um tem sobre as
mesmas (cores, formas e própria existência). 
• Atribuiu uma grande importância à visão “ciência de ver”,
sobrevalorizando as sensações no conhecimento do mundo.

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Alguns dos trações representativos da poesia de
Alberto Caeiro são:

Linguag
 Aparente simplicidade e natureza argumentativa do
discurso poético, visível no discurso poético;
 Recurso a aliteração, a anáfora, a metáfora e a

em,
paralelismos;
 Pontuação excessiva;
 Ausência de rima (versos brancos e longos);

estilo e 

Linguagem simples e objetiva;
Uso de uma linguagem poética nova: libertação das
sensações, das emoções e dos sentidos,

estrutura 

recorrendo à irregularidade estrófica;
Poeta da natureza;
Apologia do realismo sensorial.

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“O guardador de rebanhos"- II poema
• No primeiro verso deste poema o sujeito
poético apresenta uma comparação com um girassol.
Esta comparação é feita para mostrar a nitidez do seu
olhar, pois esta planta tem a particularidade de
seguir continuamente a luz do sol; 
• Para o poeta, como já sabemos, a sensação visual
é-lhe suficiente na sua relação com o
mundo, rejeitando pensamentos;
• O sujeito poético neste poema afirma que basta sentir
a realidade, não precisa de a questionar e saber o
porque que ela existe. Alberto Caeiro é um poeta que
consegue submeter o pensamento ao sentir, abolir o
vicio de pensar e viver apenas pelas sensações. 
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Estrutura Externa:
• 4 estrofes;
• 25 versos;
• Ausência de rima;
• Nível estrófio irregular;
• Entre 7 a 15 silabas métricas.

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Estrutura Interna:
• “O meu olhar é nítido como um girassol.” –
Preferência dos sentimentos em relação á razão; 
• “Tenho o costume de andar pelas estradas / Olhando
para a direita e para a esquerda, / E de vez em quando
olhando para trás…”- introspeção do passado;
• “Creio no Mundo como num malmequer, / Porque o
vejo. Mas não penso nele”- Preferência dos sentimentos
em relação á razão. Basta sentir a realidade, não é
preciso questionar (o porquê ou saber porque é que
existe);
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• "Porque pensar é não compreender…/ O Mundo não se fez para pensarmos nele / (Pensar é estar doente
dos olhos) / Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…”- Negação da utilidade do pensamento;
• “Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…/ Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, / Mas
porque a amo, e amo-a por isso,”- Relação de harmonia com a Natureza;
• Presença de elementos naturais: “O meu olhar é nítido como um girassol.”, “Creio no Mundo como
num malmequer, ” e “Se falo na Natureza”;
• Linguagem simples, corrente e familiar;
• Utilização de recursos expressivos:
• "Tudo o que vejo está nítido comoum girassol" - Comparação
• "Creio no mundo como num malmequer" - Comparação
• "Porque o vejo. Mas nao penso nele / Porque pensar é nao compreender..." - Anáfora
• "Sinto-me nascido a cada momento"- Metáfora

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V- Há metafísica bastante em não
pensar em nada
Estrutura Externa:
O poema tem 12 estrofes, sendo estas um dístico, dois tercetos, uma quadra, uma
quintilha, uma sextilha, três sétimas, uma oitava, uma décima e um irregular;
• Irregularidade rimática e estrófica (poucas rimas e variação de estrofes);
• Irregularidade métrica:
 “O mistério das coisas? Sei lá o que é o mistério!” (v.11)

• 13 silabas métricas (verso bárbaro)

 “Começa a não saber o que é o Sol” (v.14)

• 10 silabas métricas (decassílabo)

 “Mas abre os olhos e vê o Sol,” (v.16)

•  19 silabas métricas (eneassílabo)


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Estrutura Interna:
Recursos expressivos:
• “cheias de calor” (V. 15) e “vê o Sol” (V. 16) - Sinestesia
• “para mim pensar nisso é fechar os olhos” (V. 8) - Metáfora
• “E a pensar muitas coisas cheias de calor / mas abre os olhos E vê o Sol / E já
não pode pensar em nada,” (V. 15-17) - Polissíndeto
• "que ideia tenho eu das cousas? / que opinião tenho sobre as causas e os
efeitos? / que tenho eu meditado sobre Deus e a alma / e sobre a criação do
Mundo?" (V.4-7) - Interrogação retórica

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Análise do poema
Com este poema, Alberto Caeiro pergunta a si próprio como é que os
filósofos e poetas pensam em tanta coisa além do que os sentidos lhes
exibem, (“Quem está ao sol e fecha os olhos, / começa a não saber o
que é o sol.”).
Pensar nas coisas é pensar na sua metafísica, o que para Caeiro não faz
sentido, então não lhe da importância e não pensa nesse tipo de
questões.

“se eu adoecesse, pensaria nisso” (V. 3), vai de certa forma contra os


seus princípios, pois estar doente não é normal, então só numa situação
de doença é que iria contra os seus princípios e pensaria nas questões e
na metafísica, o que para ele não é normal. Só numa situação anormal é
que ele pensaria, pois, pensar também é anormal. 
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• Para o poeta, os filósofos são homens loucos e os
outros poetas são homens doentes. Logo, com a
abstração toda, surge a explicação metafísica a
respeito de alguma coisa cheia de calor, e que, a partir
disto, os homens loucos começam a pensar em várias
outras coisas cheias de calor; no entanto, quando ele
abre os olhos e vê o sol, já não pensa em mais nada,
“porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
/ de todos os filósofos e de todos os poetas.”
Logo, para Caeiro pensar o mundo é estar doente.

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• Na segunda estrofe Caeiro expõe que pensar
em questões da metafísica é não fazer nada.
• “É correr as cortinas / da minha janela (mas ela
não tem cortinas)” (V. 10)
• Se uma janela não tem cortinas é porque já se
consegue ver o que é suposto ver de tal janela,
portanto correr as cortinas de uma janela que
não as tem, é fazer nada.

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• Já na quarta estrofe, Caeiro começa por falar da metafísica das árvores, o
que como é dito não nos faz pensar muito, já que são verdes, copadas, têm
ramos e dão fruto na sua hora.
• Pergunta-nos depois usando a interrogação retórica, “Mas que melhor
metafísica que a delas, / Que é a de não saber para que vivem / Nem saber
que o não sabem?” (V.26-28), com o objetivo de valorizar o facto de que as
árvores não pensam na metafísica, onde ele também preferia viver desse
modo e mundo. 
• Podemos comparar as árvores com Alberto Caeiro, pois ambos não
pensam, apesar de ele ter a capacidade de pensar.

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Leitura de imagem: The
Three Sphinxes of Bikini
•“The Three Sphinxes of Bikini, criada por Salvador Dali em
1947. A realização desta pintura deve-se as explosões
decorridas em Bikini, numa forma de teste de severas
bombas nucleares, o que originou uma contaminação
radioativa deveras tão grande que afetou o sistema das ilhas
por completo. Esta ação tão destruidora acabou por deixar
Dali inquieto e levou-o a inspirar-se. A pintura consiste em
uma cabeça humana, que representa a humanidade, uma
árvore, que representa a natureza e uma explosão nuclear
que simboliza a destruição. A partir da análise da imagem
vemos que a arvore encontra-se mais perto da explosão
nuclear do que a cabeça, quererá isso dizer que a natureza
é afetada de forma mais severa pela destruição criada por
humanos do que a própria humanidade.

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•A nível técnico, a imagem é do estilo surrealista e
possui diversas funções:
•Função simbólica: As três cabeças, sendo estas: uma
árvore, uma pessoa e fumo de uma explosão,
simbolizando, a natureza, a humanidade e a
destruição, respetivamente.
•Função crítica: uma tentativa de alertar as
consequências causadas pela destruição criada pela
humanidade que acaba por afetar não só a própria
humanidade, mas, principalmente, a natureza à sua
volta, revelando a falta de pensamento/empatia para
com os outros.
•Função argumentativa: a imagem tem como objetivo
alertar para as consequências destas ações,
persuadindo e tentando influenciar a população a um
novo tipo de pensamento, para um mais empático
para com os outros.
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•Função estética: a imagem tenta demonstrar a forma
como a natureza e a humanidade são igualmente muito
parecidas, usando a forma de cabeças, mesmo estas
sendo muito diferentes, e que a destruição criada por
uma delas pode afetar ambas, sendo mais destrutora
na natureza se a destruição vier por parte da
humanidade.
•Função explicativa ou descritiva: a mensagem
transmitida é de forma claramente analítica, com o uso
de simbologia previamente explicada.
•Função informativa ou representativa: a mensagem
apresenta informações presentes na realidade da
altura, situações que na visão do pintor deviam ter
mais importância e ser mais faladas pelo público e
para o público.

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Webgrafia
• https://pt.slideshare.net/anabelafernandes148/alberto-caeiro-biografia-e-caracteristicas
• https://pt.slideshare.net/anabelafernandes148/alberto-caeiro-biografia-e-caracteristicas
• https://prezi.com/p/jp8z7h27ejww/analise-do-poema-o-meu-olhar-e-nitido-como-um-girassol/
• https://notapositiva.com/poema-segundo-analise-do-poema/
• https://www.dalipaintings.com/three-sphinxes-of-bikini.jsp
• https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Ha-Metafisica-Bastante-Em-Nao-Pensar/45851130.html
• https://www.passeiweb.com/ha_metafisica_bastante_poema/
• Nunes, Susana; Castro, Isabel; Braga, Zaida; Ramos, Auxilia; Pimenta, Hilário; 2021,
“Preparação para o exame final Nacional” Porto Editora.
• Silva, Pedro; Cardoso, Elsa; Rente, Sofia; 1ª Edição,2021, “Outras Expressões 12º ano”, Porto
Editora.

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conclusão
Com este trabalho conseguimos aprender e entender mais sobre Alberto
Caeiro e as suas obras.
Este é um heterónimo inventado por Fernando Pessoa, apelidado de
“poeta da natureza” e também como Mestre para Pessoa.
Era considerado um “poeta bucólico”, isto porque vivia no campo
simples, rústico, sem estudos, longe da movimentação da cidade,
preferindo a natureza.
Tem uma visão objetiva e natural da realidade e vê o mundo através das
sensações, recusando-se a pensar, pois como o próprio diz “Pensar é
estar doente dos olhos”.

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