Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEE-BA
Professor de Educação Básica
ÍNDICE
Conhecimentos Gerais
Língua Portuguesa
– Leitura e interpretação de textos verbais e não-verbais extraídos de livros e periódicos contemporâneos ................................................. 01
A semântica e o sentido das palavras: relação entre significantes (sinais, símbolos, palavras e frases) e significados ................................. 09
Conhecimentos Contextuais
Concepção de educação, ensino e aprendizagem. Construção do conhecimento científico, tecnológico e cultural como um processo
sócio histórico. O ensino médio no contexto da educação básica. Os sujeitos e o currículo dos ensinos fundamental e médio para a
formação humana integral. Projeto Político Pedagógico da Escola. O trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio
metodológico. Tecnologia da informação e comunicação como ferramenta do processo de ensino e de aprendizagem. A reflexão sobre
a prática pedagógica ......................................................................................................................................................................................... 01
Inclusão e exclusão no contexto das práticas educativas nos sistemas formais de educação ........................................................................ 45
Lei nº 11.769/2008 – Ensino de Música nas escolas: implicações, consensos e dissensos ........................................................................... 17
Decreto nº 7.083/2010 – Educação Integral no Brasil: o legado de Anísio Teixeira na atualidade: novas perspectivas ................................. 17
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Fundamental e Médio................................................................ 25
A Portaria/SEC nº 1.128/2010, de 27 de janeiro 2010, publicada no Diário Oficial do Estado em 28 de janeiro de 2010 .............................. 53
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
Conhecimento para os componentes curriculares –
Os conteúdos dos componentes curriculares e
as referências estão contidas na especificação de cada área do conhecimento.
Arte
Cidade, cultura e práticas culturais: intervenções urbanas e ambientais como projeto poético; o encontro entre arte e público; a poética
da materialidade nos múltiplos territórios das linguagens da arte (pictórica, gestual, musical, corporal, recitativa, imagética...); o desfrute
frente à obra de arte, em qualquer uma das suas linguagens e arte e intervenções urbanas: a rua e as paisagens culturais (murais,
música, dança, festivais, exposições, teatro, folias e pantomimas, circo, marcos arquitetônicos, etc.); equipamentos de escuta
artístico-poético: encontros entre arte e público, espaços para concerto, exposições e festivais – coretos e arenas, cinemas, projetos de
poética pessoal ou coletiva; patrimônio artístico-cultural: imaterial e material – tradição e ruptura. A prática pedagógica em linguagens da
arte, voltada para a garantia do direito de aprender; a ética docente no contexto das relações de aprendizagem ........................................ 20
Educação Física
História da educação física. Esporte (conceito, mercado, esporte e educação, cultura e lazer) Jogos e brincadeiras (conceito,
aplicabilidade e contextualização) Cultura corporal, esporte e gênero. Atividade física e os conceitos de saúde. Nutrição e os distúrbios
alimentares. A prática pedagógica em Educação Física, voltada para a garantia do direito de aprender sobre a educação e saúde
corporal; a ética docente no contexto das relações de aprendizagem ............................................................................................................. 25
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
B.2 - Área de Ciências Humanas
Entendimento de que as ciências humanas marcam o processo histórico que envolve a constituição das sociedades, além da
compreensão analítica da experiência humana e seus desdobramentos para a ordem social em contextos, épocas, cosmovisões,
tempos e espaços diferentes. Há que se valorizar as relações dinâmicas entre a sociedade, natureza e processos produtivos,
na perspectiva de se estruturar o reconhecimento de que esses processos produtivos regem o ordenamento do espaço geográfico e
suas implicações concretas no plano social, político, econômico, ambiental e humano................................................................................ 103
História
A compreensão do processo histórico de transformação da sociedade: as primeiras civilizações, a passagem do mundo feudal para o
moderno e do moderno para o contemporâneo. Os conflitos mundiais e os processos de democratização e redemocratização. A prática
pedagógica voltada para a garantia do direito de aprender o conhecimento histórico e sua importância na percepção das relações sociais;
a ética docente no contexto das relações de aprendizagem .......................................................................................................................... 110
Geografia
Aspectos ambientais e sociais do espaço geográfico. A dinâmica da organização humana para uso de espaços – materiais ou não,
temporalidades, consensos e dissensos da convivência de grupos sociais; a prática pedagógica voltada para a garantia do direito de
aprender o conhecimento geográfico e seu papel na organização dos espaços; a ética docente no contexto das relações de aprendiza-
gem.... ............................................................................................................................................................................................................. 119
Sociologia
Construção do conhecimento sociológico, a sociologia enquanto ciência. A compreensão dos fenômenos sociais (Estado e organização
política, ordenamento jurídico/social e instituições, produção de governos, constituição social dos indivíduos/escola, família, trabalho).
O percurso do componente curricular de Sociologia na educação brasileira. O entendimento da cultura na produção de subjetividades;
a prática pedagógica voltada para a garantia do direito de aprender sobre o saber sociológico e a ética docente no contexto das
relações de aprendizagem .............................................................................................................................................................................. 124
Filosofia
O pensamento filosófico na representação do mundo: dos mitos à ciência, em breves contextos no âmbito do mundo antigo e no
âmbito da construção da sociedade moderna e sua transformação para a contemporânea; o pensamento científico na formação do
pensamento moderno: arte, ciência e política; o percurso do componente curricular de Sociologia na educação brasileira. A prática
pedagógica voltada para a garantia do direito de aprender sobre o conhecimento filosófico e a ética docente no contexto das relações
de aprendizagem ............................................................................................................................................................................................ 129
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
Química
O destaque para a relação entre a compreensão do significado da ciência e os processos produtivos que organizam a estrutura social e
econômica, considerando-se o conhecimento sobre a estrutura da matéria e as relações entre moléculas e substâncias no cotidiano,
bem como na produção de compostos, à luz do conhecimento químico; a prática pedagógica voltada para a garantia do direito de
aprender a organização da Química e o papel dos seus conhecimentos na sociedade atual; a ética docente no contexto das relações
de aprendizagem ............................................................................................................................................................................................ 152
Física
O destaque para a relação entre a compreensão do significado da ciência e os processos produtivos que organizam a estrutura social e
econômica, considerando-se a conexão entre as manifestações e uso da energia e atividades humanas e tecnológicas, sobre o foco do
conhecimento físico, sobretudo na produção de equipamentos eletroeletrônicos e seus elos com sistemas de comunicação; a prática
pedagógica voltada para a garantia do direito de aprender o papel da Física, seus conhecimentos e suas aplicações; a ética docente no
contexto das relações de aprendizagem ........................................................................................................................................................ 183
Biologia
O destaque para a relação entre a compreensão do significado da ciência e os processos produtivos que organizam a estrutura social e
econômica, considerando-se o equilíbrio dinâmico da vida no processo de desenvolvimento dos organismos (em qualquer um dos
seus níveis de organização inerentes à matéria viva), com o aval do conhecimento biológico; a prática pedagógica voltada para a garantia
do direito de aprender sobre os principais processos biológicos e seus nexos com a organização da vida, vinculada aos debates sobre
ética nas decisões a respeito do papel do conhecimento biológico no mundo atual ..................................................................................... 192
B.4 – Matemática
A Matemática e o desenvolvimento dos pensamentos indutivo, lógico-dedutivo, geométrico-espacial e não-determinístico. Conceitos
matemáticas fundamentais: proporcionalidade, equivalência, igualdade, inclusão, relação, função, estatística, escala, dentre outros.
O papel do conhecimento geométrico na matemática e sua vinculação com processos de representação técnica e de linguagem gráfica.
Tendências em Educação Matemática (modelagem, investigação, resolução de problemas e etnomatemática). As medidas, a notação
científica e seu papel na leitura do mundo. A prática pedagógica voltada para a garantia do direito de aprender matemática;
a ética docente no contexto das relações de aprendizagem .......................................................................................................................... 199
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, • Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a Exemplo:
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
resses entre as personagens. que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-
nos sombrios por vir”.
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten-
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, • Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- Exemplo:
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
cionados ao principal. no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
• Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- (José Lins do Rego)
gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve- TEXTO DESCRITIVO
zes, principalmente nos textos literários, essas informações são Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
narrativo.
• Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,
determinado tempo, que consiste na identificação do momento, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa- vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, unificada.
ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa-
to que aconteceu depois. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-
ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo pouco.
material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-
fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu • Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
espírito. transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
• Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis- através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-
semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
zado por : vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às • Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon- personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra- to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
tiva que é feito em 1a pessoa. cial e econômico.
- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, • Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o
aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per- observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama,
sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra- para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as
dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa. partes mais típicas desse todo.
Língua Portuguesa 2 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma do ponto de vista de algo/alguém.
visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e
típicos. Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e
• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e
que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de
um incêndio, de uma briga, de um naufrágio. intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro
• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge- deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu- relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma se-
lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É quência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas.
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objeti-
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. vos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos
da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da for-
TEXTO DISSERTATIVO mação textual.
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons-
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques- Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por
com clareza, coerência e objetividade. recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan- agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro
do o contexto. que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos
com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em : argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunica-
• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda- ção ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persua-
mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- são).
jetiva da definição do ponto de vista do autor.
• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo- Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua
cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan- unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o
tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de- alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos
sencadeia a conclusão. dão tornem esta produção altamente evocativa.
• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia
A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in-
texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a
trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para
paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer
espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese
possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argu-
e opinião.
mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes dife-
- Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é
rentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a
a obra ou ação que realmente se praticou.
junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter
- Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou
na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las,
não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-
bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo,
bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.
daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico
- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou
uma relação interdiscursiva e intertextual.
desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-
tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a
As metáforas, metomínias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-
respeito de algo.
tram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capa-
zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito
O TEXTO ARGUMENTATIVO utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é
Baseado em Adilson Citelli que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da
oposição, tudo isto em forma de piada.
A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-
rizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir
discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito,
ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou
referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e
tipo de texto solicitado. concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível,
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação...
Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, Editora
que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de ..Scipione, 1994 - 6ª edição.
um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua
análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do TIPOLOGIA TEXTUAL
conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursi-
va é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir,
ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles
análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia
soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os
viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo interlocutores.
Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente medi- As definições contêm, também, informações complementares relacio-
ante uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido nadas, por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se
com fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo
uma vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas ("do lat. piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc.
detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve Essas informações complementares contêm frequentemente
somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mu- abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário:
dança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc.
os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas
podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias bási-
sobre as declarações do entrevistado. cas da estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos
quais diferentes informações costumam ser codificadas através de tipogra-
Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessa- fias diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologi-
riamente incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a as, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco median-
conversação possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas te barras paralelas e /ou números.
destas entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas
derivados. Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma
coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer
Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe continuar em exercício; adiar o término de.
uma garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez
A Nota de Enciclopédia
DENOTAÇAO E CONOTAÇAO 06. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está
A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a seu correta em:
próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original. (A) As características do solo são as mais variadas possível.
A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se no (B) A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente.
seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias (C) Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada.
interpretações. (D) Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações.
Observe os exemplos (E) Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo.
Denotação
07. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de
As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro.
flexão de grau.
(A) Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo.
Conotação
(B) Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá duran-
As estrelas do cinema.
te as férias.
O jardim vestiu-se de flores
(C) No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos.
O fogo da paixão
(D) Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim.
(E) Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.
SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO
Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas pala-
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido vras completam, correta e respectivamente, as frases dadas.
figurado: 08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento
Construí um muro de pedra - sentido próprio estatal ciência e tecnologia.
Maria tem um coração de pedra – sentido figurado. (A) à ... sobre o ... do ... para (B) a ... ao ... do ... para
A água pingava lentamente – sentido próprio. (C) à ... do ... sobre o ... a (D) à ... ao ... sobre o ... à
(E) a ... do ... sobre o ... à
PROVA SIMULADA 09. Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a
franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois
eles devem estar aptos comercializar seus produtos.
01. Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras. (A) ao ... a ... à
(A) Na atual conjetura, nada mais se pode fazer. (B) àquele ... à ... à
(B) O chefe deferia da opinião dos subordinados. (C) àquele...à ... a
(C) O processo foi julgado em segunda estância. (D) ao ... à ... à
(D) O problema passou despercebido na votação. (E) àquele ... a ... a
(E) Os criminosos espiariam suas culpas no exílio.
10. Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a
02. A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é: norma culta.
(A) Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz. (A) Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso
(B) Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido. trarão grandes benefícios às pesquisas.
(C) A colega não se contera diante da situação. (B) Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando
(D) Se ele ver você na rua, não ficará contente. com o meio ambiente.
(E) Quando você vir estudar, traga seus livros. (C) Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvol-
vendo projetos na área médica.
03. O particípio verbal está corretamente empregado em: (D) Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apre-
(A) Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos. sentadas pelos economistas.
(B) Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas. (E) Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no
(C) O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime. litoral ou aproveitam férias ali.
(D) O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos.
(E) A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda. 11. A frase correta de acordo com o padrão culto é:
(A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às
04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em chuvas.
conformidade com a norma culta. (B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla-
Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do mações.
interior da concha de moluscos reúne outras características interes- (C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à
santes, como resistência e flexibilidade. cultura.
(A) Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de (D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da
componentes para a indústria. culpa.
(B) Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de (E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria.
componentes para a indústria.
(C) Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de com- 12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negócios
ponentes para a indústria. das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis investi-
(D) Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de dores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de seleção não
componentes para a indústria. só permite às empresas avaliar os investidores com relação aos negó-
(E) Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de cios, mas também identificar o perfil desejado dos investidores.
componentes para a indústria. (Texto adaptado)
18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e 25. Felizmente, ninguém se machucou.
predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen- Lentamente, o navio foi se afastando da costa.
te, apenas a: Considere:
(A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral. I. felizmente completa o sentido do verbo machucar;
(B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período. II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
(C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas. modo;
1. Ampliar a oferta de educação infantil de forma a atender, em cinco 11. Instituir mecanismos de colaboração entre os setores da educação,
anos, a 30% da população de até 3 anos de idade e 60% da população de saúde e assistência na manutenção, expansão, administração, controle e
4 e 6 anos (ou 4 e 5 anos) e, até o final da década, alcançar a meta de 50% avaliação das instituições de atendimento das crianças de 0 a 3 anos de
das crianças de 0 a 3 anos e 80% das de 4 e 5 anos. idade.**
2. Elaborar, no prazo de um ano, padrões mínimos de infra-estrutura 12. Garantir a alimentação escolar para as crianças atendidas na edu-
para o funcionamento adequado das instituições de educação infantil cação infantil, nos estabelecimentos públicos e conveniados, através da
(creches e pré-escolas) públicas e privadas, que, respeitando as diversida- colaboração financeira da União e dos Estados.**
des regionais, assegurem o atendimento das características das distintas 13. Assegurar, em todos os Municípios, o fornecimento de materiais
faixas etárias e das necessidades do processo educativo quanto a: pedagógicos adequados às faixas etárias e às necessidades do trabalho
a) espaço interno, com iluminação, insolação, ventilação, visão para o educacional, de forma que, em cinco anos, sejam atendidos os padrões
espaço externo, rede elétrica e segurança, água potável, esgotamento mínimos de infra-estrutura definidos na meta nº 2. **
sanitário; 14. Incluir as creches ou entidades equivalentes no sistema nacional de
b) instalações sanitárias e para a higiene pessoal das crianças; estatísticas educacionais, no prazo de três anos.*
c) instalações para preparo e/ou serviço de alimentação; 15. Extinguir as classes de alfabetização incorporando imediatamente as
crianças no ensino fundamental e matricular, também, naquele nível todas as
d) ambiente interno e externo para o desenvolvimento das atividades, crianças de 7 anos ou mais que se encontrem na educação infantil.
conforme as diretrizes curriculares e a metodologia da educação infantil,
incluindo o repouso, a expressão livre, o movimento e o brinquedo; 16. Implantar conselhos escolares e outras formas de participação da
comunidade escolar e local na melhoria do funcionamento das instituições
e) mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos; de educação infantil e no enriquecimento das oportunidades educativas e
f) adequação às características das crianças especiais.** dos recursos pedagógicos.
3. A partir do segundo ano deste plano, somente autorizar construção e 17. Estabelecer, até o final da década, em todos os Municípios e com a
funcionamento de instituições de educação infantil, públicas ou privadas, colaboração dos setores responsáveis pela educação, saúde e assistência
que atendam aos requisitos de infra-estrutura definidos no item anterior. social e de organizações não-governamentais, programas de orientação e
apoio aos pais com filhos entre 0 e 3 anos, oferecendo, inclusive, assistên-
4. Adaptar os prédios de educação infantil de sorte que, em cinco anos, cia financeira, jurídica e de suplementação alimentar nos casos de pobreza,
todos estejam conformes aos padrões mínimos de infra-estrutura estabele- violência doméstica e desagregação familiar extrema.**
cidos.
18. Adotar progressivamente o atendimento em tempo integral para as
crianças de 0 a 6 anos.
Tabela 1 - Matrícula, em 25/3/98, no ensino fundamental, por Faixa Etária e Localização - 1998
Matrícula por Faixa Etária e Localização
Total Rural
Unidade da Federação
Menos de De 7 a 14 De 15 a Mais de Menos De 7 a 14 De 15 a Mais de
Total Total
7 anos Anos 19 anos 19 anos 7 anos anos 19 anos 19 anos
Brasil 35.792.554 449.279 26.870.018 7.097.448 1.375.809 6.663.506 147.566 5.156.473 1.137.652 221.815
Norte 3.207.880 36.561 2.377.054 664.080 130.185 974.716 19.782 750.146 171.836 32.952
Rondônia 308.992 2.050 244.847 53.991 8.104 85.331 479 71.060 11.578 2.214
Acre 140.176 2.178 105.565 27.922 4.511 45.472 1.072 33.818 8.759 1.823
Amazonas 638.303 3.169 452.295 144.953 37.886 134.758 1.953 103.180 23.742 5.883
Roraima 66.609 516 54.779 10.719 595 15.388 216 12.586 2.341 245
Pará 1.585.239 24.361 1.195.568 322.938 42.372 605.686 13.736 463.143 111.169 17.638
Amapá 122.392 864 99.097 20.636 1.805 19.020 642 15.769 2.172 437
Tocantins 346.169 3.423 224.913 82.921 34.912 69.061 1.684 50.590 12.075 4.712
Nordeste 12.210.131 182.830 8.407.429 2.918.530 701.342 3.910.466 92.067 2.924.691 744.066 149.642
Maranhão 1.606.227 22.299 1.153.629 357.220 73.079 632.387 14.459 480.890 113.232 23.806
Piauí 731.247 12.985 552.609 144.399 21.254 276.468 7.322 209.910 50.853 8.383
Ceará 1.842.237 30.954 1.293.015 423.998 94.270 598.124 15.380 441.521 115.618 25.605
R.G.do Norte 650.711 10.916 472.791 142.470 24.534 149.082 4.518 116.892 24.079 3.593
Paraíba 882.868 12.103 604.904 215.175 50.686 241.278 4.616 184.815 43.558 8.289
Pernambuco 1.818.479 16.780 1.297.492 412.394 91.813 464.679 7.440 364.690 80.995 11.554
Alagoas 688.285 10.117 485.382 159.822 32.964 242.813 6.008 185.365 44.723 6.717
Sergipe 436.631 2.728 296.161 11.266 264.766 117.648 1.197 91.466 20.630 4.355
Bahia 3.553.446 63.948 2.251.446 951.786 286.266 1.187.987 31.127 849.142 250.378 57.340
Sudeste 13.249.814 71.441 10.431.785 2.369.062 377.526 952.847 10.698 787.539 126.881 27.729
Minas Gerais 3.857.553 28.472 2.770.672 810.408 248.001 532.361 4.686 428.262 77.248 22.165
Espírito Santo 619.559 3.036 499.994 100.666 15.863 97.693 956 86.383 8.984 1.370
Fonte MEC/INEP/SEEC – (Nota: A idade foi obtida a partir do Ano do Nascimento informado no censo escolar, isto é, foi considerada a idade que o aluno completou em 1998 )
Brasil xx x x x x
Norte x x x x x
Nordeste x x x x x
Sudeste x x x x x
Sul x x x x x
Centro-Oeste x x x x x
Dependência Administrativa x x x x x
Faixa Etária x x x x x
Fonte: MEC/INEP/SEEC
Nota: Não incluído o não-seriado nas taxas de reprovação
Desagregados por regiões, os dados da repetência e abandono, ao lado das taxas de distorção idade-série, permitem visualizar – na falta de políticas
específicas – em que região haverá maior percentual de alunos no ensino médio, em idade pedagogicamente adequada (Tabela 5 ).
Tabela 5 - Ensino Médio – Taxa de Distorção idade-série
1996-1998
Regiões Total Geral 1ª série 2ª série 3ª série
Fonte : MEC/INEP
Brasil 2.125.958 408.640 19,22 274.934 12,93 121.155 5,69 1.321.229 62,14
Norte 85.077 45.957 54,01 9.688 11,38 952 1,11 28.480 33,47
Nordeste 310.159 118.455 38,19 80.702 26,01 10.681 3,44 100.321 32,34
Sudeste 1.148.004 127.991 11,14 114.716 9,99 43.210 3,76 862.087 75,09
Sul 419.133 71.960 17,16 55.543 13,25 61.264 14,61 230.366 54,96
Centro-Oeste 163.585 44.277 27,06 14.285 8,73 5.048 3,08 99.975 61,11
Fonte : MEC/INEP/SEEC
No conjunto da América Latina, o Brasil apresenta um dos índices mais baixos de acesso à educação superior, mesmo quando se leva em consideração
o setor privado. Assim, a porcentagem de matriculados na educação superior brasileiro em relação à população de 18 a 24 anos é de menos de 12%, compa-
rando-se desfavoravelmente com os índices de outros países do continente. A Argentina, embora conte com 40% da faixa etária, configura um caso à parte,
uma vez que adotou o ingresso irrestrito, o que se reflete em altos índices de repetência e evasão nos primeiros anos. Mas o Brasil continua em situação
desfavorável frente ao Chile (20,6%), à Venezuela ( 26%) e à Bolívia ( 20,6%).
É importante observar que o crescimento do setor público se deveu, nos últimos anos, à ampliação do atendimento nas redes estaduais, como se verifica
na Tabela 8. A contribuição estadual para a educação superior tem sido importante, mas não deve ocorrer em detrimento da expansão com qualidade do
ensino médio. Para um desenvolvimento equilibrado e nos marcos do regime de colaboração, os recursos destinados pelos Estados à educação superior
devem ser adicionais aos 25% da receita de impostos vinculada à manutenção e desenvolvimento da educação básica.
Observe-se, ainda que, entre 1988 e 1998, verificou-se ampliação expressiva das matrículas em estabelecimentos municipais, com crescimento de 5,8%
ao ano, ao passo que as estaduais e particulares, apresentam crescimento de 4,4% e, as federais de 2,9%. Ainda que em termos do contingente, a participa-
ção das municipais seja pouco expressiva – a participação das municipais correspondia a menos de 6% do total das matrículas -, esta tendência de amplia-
ção das municipais contraria o disposto na Emenda Constitucional nº 14, de 1996, onde o sistema municipal de ensino deve atender prioritariamente à edu-
cação infantil e ao ensino fundamental. (Tabela 10).
Tabela 10 - Índice de Crescimento da Matrícula por Dependência Administrativa
Brasil 1988-1998
1998=100
Ano Federal Estadual Municipal Privada
Fonte: MEC/INEP/SEEC
Conhecimentos Específicos 68 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
À União atribui-se historicamente o papel de atuar na educação superior, função prevista na Carta Magna. As instituições públicas deste nível de ensino não
podem prescindir do apoio do Estado. As universidades públicas têm um importante papel a desempenhar no sistema, seja na pesquisa básica e na pós-
graduação stricto sensu, seja como padrão de referência no ensino de graduação. Além disso, cabe-lhe qualificar os docentes que atuam na educação básica e os
docentes da educação superior que atuam em instituições públicas e privadas, para que se atinjam as metas previstas na LDB quanto à titulação docente.
Há que se pensar, evidentemente, em racionalização de gastos e diversificação do sistema, mantendo o papel do setor público.
Há uma grande controvérsia acerca do gasto por aluno no nível superior, que reflete uma acirrada disputa de concepções. Há uma variação de 5 a 11 mil
reais como gasto anual por aluno, dependendo da metodologia adotada e da visão do analista. Parte dos estudos acerca do tema divide simplesmente todo o
orçamento da universidade pelo número de alunos. Desta forma são embutidos no custo da graduação os consideráveis gastos com pesquisa – o que não se
admite, por exemplo, na França. Muitos estudiosos brasileiros também contestam esta posição, uma vez que não se pode confundir a função-"ensino" com as
funções "pesquisa" e "extensão". Alguns autores desconsideram ainda os elevados gastos com os hospitais universitários e as aposentadorias. (Tabela 11).
Tabela 11 - IFES – Participação das Despesas com Aposentadorias e Pensões no Total de Despesas com Pessoal e Encargos Sociais
R$ 1,00
Exercício Pessoal e Encargos Aposentadorias e Pensões % (B/A)
Fonte :SIAFI/TCU – valores constantes de 1998, deflacionando-se com base no IGP-DI/FGV, exclusive os Centros Federais de Educação Tecnológica-
CEFETs
Não cabe ao Plano Nacional de Educação tomar partido nesta disputa. Recomenda-se que a comunidade acadêmica procure critérios consensuais de
avaliação. Entretanto, no que se refere à questão dos inativos, entende-se que devem ser custeados pela União, mas desligados do orçamento das Institui-
ções Federais de Ensino Superior – IFES.
O Tribunal de Contas da União ressalta que, além de significativo, o percentual relativo às aposentadorias é crescente ao longo do período e que o ver-
dadeiro significado dessa despesa é mais perceptível quando comparada com outras despesas das IFES como os gastos com Outros Custeios e Capital-
OCC: o que é gasto com o pagamento dos inativos e pensionistas é equivalente ao montante gasto com todas as demais despesas das IFES que não se
referem a pessoal, incluindo manutenção em geral, investimentos, inversões financeiras, etc. (Tabela 12)
Tabela 12 - IFES – Relação entre Despesas com Aposentadorias e Pensões e com Outros Custeios e Capital
Aposentadorias e Pensões Outros Custeios e Capital
Exercício
R$ 1,00 % (apos. + occ ) R$ 1,00 % ( apos. + occ)
Fonte : Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios- 1996.Rio de Janeiro. IBGE, v. 18, 1998.
*Exclusive a população da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
Uma concepção ampliada de alfabetização, abrangendo a formação equivalente às oito séries do ensino fundamental, aumenta a população a ser atingi-
da, pois, como se verifica na Tabela 15, é muito elevado o número de jovens e adultos que não lograram completar a escolaridade obrigatória.
Tabela 15 - Escolarização da População - 1996
Classes de Anos de Estudo (%)
Grupos de idades Sem Instrução e 1a3
4 anos 5 a 7 anos 8 anos 8 a 11 anos 12 anos e mais Não determinados
menos de 1 ano anos
60 anos ou mais 40,99 22,01 17,81 5,84 4,35 5,10 3,41 0,47
Idade ignorada 22,81 20,08 11,14 11,36 5,27 8,50 3,02 17,83
Fonte: MEC/INEP/SEEC
Funcionando em escolas onde há carências e improvisações generalizadas, a Educação Profissional tem reafirmado a dualidade propedêutico-
profissional existente na maioria dos países ocidentais. Funcionou sempre como mecanismo de exclusão fortemente associado à origem social do estudante.
Embora não existam estatísticas detalhadas a respeito, sabe-se que a maioria das habilitações de baixo custo e prestígio encontra-se em instituições notur-
nas estaduais ou municipais. Em apenas 15% delas há bibliotecas, menos de 5% oferecem ambiente adequado para estudo das ciências e nem 2% possuem
laboratório de informática – indicadores da baixa qualidade do ensino que oferecem às camadas mais desassistidas da população.
Há muito, o País selou a educação profissional de qualquer nível, mas sobretudo o médio, como forma de separar aqueles que não se destinariam às
melhores posições na sociedade. Um cenário que as diretrizes da educação profissional propostas neste plano buscam superar, ao prever que o cidadão
9. EDUCAÇÃO INDÍGENA
9.1 Diagnóstico
No Brasil, desde o século XVI, a oferta de programas de educação escolar às comunidades indígenas esteve pautada pela catequização, civilização e in-
tegração forçada dos índios à sociedade nacional. Dos missionários jesuítas aos positivistas do Serviço de Proteção aos Índios, do ensino catequético ao
ensino bilíngue, a tônica foi uma só: negar a diferença, assimilar os índios, fazer com que eles se transformassem em algo diferente do que eram. Nesse
processo, a instituição da escola entre grupos indígenas serviu de instrumento de imposição de valores alheios e negação de identidades e culturas diferenci-
adas.
Só em anos recentes esse quadro começou a mudar. Grupos organizados da sociedade civil passaram a trabalhar junto com comunidades indígenas,
buscando alternativas à submissão desses grupos, como a garantia de seus territórios e formas menos violentas de relacionamento e convivência entre
essas populações e outros segmentos da sociedade nacional. A escola entre grupos indígenas ganhou, então, um novo significado e um novo sentido, como
meio para assegurar o acesso a conhecimentos gerais sem precisar negar as especificidades culturais e a identidade daqueles grupos. Diferentes experiên-
cias surgiram em várias regiões do Brasil, construindo projetos educacionais específicos à realidade sociocultural e histórica de determinados grupos indíge-
nas, praticando a interculturalidade e o bilinguismo e adequando-se ao seu projeto de futuro.
O abandono da previsão de desaparecimento físico dos índios e da postura integracionista que buscava assimilar os índios à comunidade nacional, por-
que os entendia como categoria étnica e social transitória e fadada à extinção, está integrado nas mudanças e inovações garantidas pelo atual texto constitu-
cional e fundamenta-se no reconhecimento da extraordinária capacidade de sobrevivência e mesmo de recuperação demográfica, como se verifica hoje, após
séculos de práticas genocidas. As pesquisas mais recentes indicam que existem hoje entre 280.000 e 329.000 índios em terras indígenas, constituindo cerca
de 210 grupos distintos. Não há informações sobre os índios urbanizados, e muitos deles preservam suas línguas e tradições.
O tamanho reduzido da população indígena, sua dispersão e heterogeneidade tornam particularmente difícil a implementação de uma política educacio-
nal adequada. Por isso mesmo, é de particular importância o fato de a Constituição Federal ter assegurado o direito das sociedades indígenas a uma educa-
ção escolar diferenciada, específica, intercultural e bilíngue, o que vem sendo regulamentado em vários textos legais. Só dessa forma se poderá assegurar
não apenas sua sobrevivência física mas também étnica, resgatando a dívida social que o Brasil acumulou em relação aos habitantes originais do território.
Em que pese a boa vontade de setores de órgãos governamentais, o quadro geral da educação escolar indígena no Brasil, permeado por experiências
fragmentadas e descontínuas, é regionalmente desigual e desarticulado. Há, ainda, muito a ser feito e construído no sentido da universalização da oferta de
uma educação escolar de qualidade para os povos indígenas, que venha ao encontro de seus projetos de futuro, de autonomia e que garanta a sua inclusão
no universo dos programas governamentais que buscam a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, nos termos da Declaração Mundial sobre
Educação para Todos.
A transferência da responsabilidade pela educação indígena da Fundação Nacional do Índio para o Ministério da Educação não representou apenas uma
mudança do órgão federal gerenciador do processo. Representou também uma mudança em termos de execução: se antes as escolas indígenas eram
mantidas pela FUNAI (ou por secretarias estaduais e municipais de educação, através de convênios firmados com o órgão indigenista oficial), agora cabe aos
Estados assumirem tal tarefa. A estadualização das escolas indígenas e, em alguns casos, sua municipalização ocorreram sem a criação de mecanismos
que assegurassem uma certa uniformidade de ações que garantissem a especificidade destas escolas. A estadualização assim conduzida não representou
um processo de instituição de parcerias entre órgãos governamentais e entidades ou organizações da sociedade civil, compartilhando uma mesma concep-
ção sobre o processo educativo a ser oferecido para as comunidades indígenas, mas sim uma simples transferência de atribuições e responsabilidades. Com
a transferência de responsabilidades da FUNAI para o MEC, e deste para as secretarias estaduais de educação, criou-se uma situação de acefalia no pro-
cesso de gerenciamento global da assistência educacional aos povos indígenas.
Não há, hoje, uma clara distribuição de responsabilidades entre a União, os Estados e os Municípios, o que dificulta a implementação de uma política na-
cional que assegure a especificidade do modelo de educação intercultural e bilíngue às comunidades indígenas.
Há também a necessidade de regularizar juridicamente as escolas indígenas, contemplando as experiências bem sucedidas em curso e reorientando ou-
tras para que elaborem regimentos, calendários, currículos, materiais didático-pedagógicos e conteúdos programáticos adaptados às particularidades étno-
culturais e linguísticas próprias a cada povo indígena.
9.2 Diretrizes
A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
A coordenação das ações escolares de educação indígena está, hoje, sob responsabilidade do Ministério de Educação, cabendo aos Estados e Municí-
pios, a sua execução.
A proposta de uma escola indígena diferenciada, de qualidade, representa uma grande novidade no sistema educacional do País e exige das instituições
e órgãos responsáveis a definição de novas dinâmicas, concepções e mecanismos, tanto para que estas escolas sejam de fato incorporadas e beneficiadas
por sua inclusão no sistema oficial, quanto para que sejam respeitadas em suas particularidades.
A educação bilíngue, adequada às peculiaridades culturais dos diferentes grupos, é melhor atendida através de professores índios. É preciso reconhecer
que a formação inicial e continuada dos próprios índios, enquanto professores de suas comunidades, deve ocorrer em serviço e concomitantemente à sua
própria escolarização. A formação que se contempla deve capacitar os professores para a elaboração de currículos e programas específicos para as escolas
indígenas; o ensino bilíngue, no que se refere à metodologia e ensino de segundas línguas e ao estabelecimento e uso de um sistema ortográfico das línguas
maternas; a condução de pesquisas de caráter antropológico visando à sistematização e incorporação dos conhecimentos e saberes tradicionais das socie-
dades indígenas e à elaboração de materiais didático-pedagógicos, bilíngues ou não, para uso nas escolas instaladas em suas comunidades.
Ens. Médio Comple- 916.791 174.948 531.256 153.258 38.250 19.079 32.150
to
Ens. Sup. Completo 1.066.396 48.147 172.715 501.625 326.801 17.108 68.872
Fonte: MEC/INEP: Sinopse Estatística 1996. Nota: O mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais de um estabele-
cimento.
Se uma função docente correspondesse a um professor, depreender-se-ia dessa Tabela a seguinte necessidade de qualificação:
Para a educação infantil: 29.458 professores que atuam na pré-escola precisam fazer o curso de nível médio, modalidade normal, para atingirem a quali-
ficação mínima permitida. Quanto aos da creche, não há dados. Um levantamento urgente se faz necessário, para dimensionar a demanda e definir a estra-
tégia e os recursos requeridos.
Quanto às classes de alfabetização: como serão desfeitas, conforme as diretrizes e metas deste plano, não se trata de qualificar os professores para ne-
las permanecerem, mas para atuarem no ensino fundamental. São 13.166 professores que possuem formação apenas de ensino fundamental e que deverão
cursar pelo menos o ensino médio, modalidade normal.
Para as 4 primeiras séries do ensino fundamental: 94.976 precisam obter diploma de nível médio, modalidade normal. Considerando o grande aumento
do número de matrículas nesse nível de ensino, entre 1996 e 1999, é de supor que a quantidade de professores nessa situação seja bem maior, principal-
mente se houve admissões sem a qualificação mínima exigida.
Para as 4 últimas séries do ensino fundamental: 159.883 carecem de formação de nível superior, com licenciatura plena.
Para o ensino médio: 44.486 necessitam de formação superior. Chega-se ao número de 58.000, em 1997, calculando-se a partir dos dados disponíveis
sobre o percentual dos que atuam nesse nível com curso superior.
As necessidades de qualificação para a educação especial e para a educação de jovens e adultos são pequenas no que se refere ao nível de formação
pois, em ambas as modalidades, 97% dos professores têm nível médio ou superior. A questão principal, nesses dois casos, é a qualificação para a especifici-
dade da tarefa.
Manutenção e desenvolvimento do 3.489 38,5 4.788 52,3 3.360 34,9 3.831 35,8 3.826 34,5
ensino – art 212, CF
Salário-Educação 370 4,1 486 5,3 613 6,4 619 5,7 738 6,7
Contrib. Social S/ Lucro das Pesso- 271 3,0 259 2,8 39 0,4 161 1,5 529 4,8
as.Jurídicas
Contrib. Social p/ Seguridade Social 356 3,9 787 8,6 1.099 11,4 0 0 694 6,3
Fundo de Estabilização Fiscal – FEF 3.388 37,4 1.632 17,8 2.440 25,3 3.733 34,7 2.152 19,4
Recursos Diretamente arrecadados 575 6,3 530 5,8 495 5,1 518 4,8 246 2,2
Outros 621 6,8 671 7,4 620 6,4 932 13,3 1.762 15,9
Total 9.070 100,0 9.153 100,0 9.643 100,0 10.768 100,0 11.085 100,0
UNIÃO 23,6
ESTADOS 47,1
MUNICÍPIOS 29,3
Fonte: Fecamp
Em 1995, antes da aprovação da Emenda Constitucional nº 14, verificavam-se graves distorções. Por exemplo, no Maranhão, na reduzida rede estadual,
o gasto médio por aluno era de 343 reais, ao passo que nas redes municipais, responsáveis pela maioria das matrículas o valor aplicado não passava de 88
reais. No extremo oposto, em São Paulo, onde o estado arcava com a maior parte das matrículas do ensino fundamental, o gasto correspondia a 336 reais,
enquanto nas redes municipais equivalia a 1.165 reais. O conjunto dos Município do Maranhão e de Alagoas era responsável por dois terços das matrículas e
recebia apenas um terço dos recursos. Assim, dois cidadãos do mesmo estado e do mesmo nível de ensino eram tratados de forma absolutamente distinta.
Para corrigir esta situação foi concebido o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, que passou
a ser conhecido como FUNDEF. Este é constituído por uma cesta de recursos equivalentes a 15% de alguns impostos do estado (FPE, ICMS, cota do IPI-
Exp.) e dos Municípios (FPM, cota do ICMS, cota do IPI-Exp), além da compensação referente às perdas com a desoneração das exportações, decorrentes
da Lei Complementar n° 87/96.
Os núcleos da proposta do FUNDEF são: o estabelecimento de um valor mínimo por aluno a ser despendido anualmente (fixado em 315 reais para os
anos de 1998 e 1999); a redistribuição dos recursos do fundo, segundo o número de matrículas e a subvinculação de 60% de seu valor para o pagamento de
profissionais do magistério em efetivo exercício. Se o fundo, no âmbito de determinado estado não atingir o valor mínimo, a União efetua a complementação.
Em 1998 esta foi equivalente a cerca de 435 milhões (Tabela 23). Para o exercício de 1999 a previsão é de que a complementação da União seja de cerca de
610 milhões (Portaria nº 286/99-MF).
Tabela 23 - Origem das Receitas do Fundef – 1998 R$ Mil
Receita Valor Distribuído %
Até 100 308 5,6 1.740.209 14,0 77,8 324,9 429,9 247,0 317
De 100 a 150 613 11,1 2.192.551 17,6 124,2 335,4 463,1 211,2 170
De 150 a 200 474 8,6 2.006.045 16,1 178,4 437,0 518,8 258,6 145
De 200 a250 370 6,7 1.193.002 9,7 225,7 389,3 195,1 163,5 72
De 250 a 315 394 7,1 1.125.758 9,0 281,3 405,7 140,0 124,3 44
Subtotal 2.159 39,2 8.257.565 66,4 163,7 375,2 1.746,9 211,5 129
A Portaria/SEC nº 1882/2013, publicada no Diário devendo ser planejada em todas as unidades didáticas, com foco nas
Oficial do Estado, em de 03 de abril de 2013. aprendizagens que não foram consolidadas, refletido no aproveitamento
escolar adquirido na avaliação parcial em um ou mais componentes curricu-
lares.
Dispõe sobre a sistemática de Avaliação do Ensino e da Aprendizagem
Art. 6º A recuperação paralela tem como objetivos:
nas Unidades Escolares da Educação Básica da Rede Pública Estadual. O
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suasI - identificar as aprendizagens adquiridas e as dificuldades dos(as)
atribuições, e considerando o disposto: no artigo 24, inciso V, alínea a e da estudantes;
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) II - promover processualmente, na unidade didática, avaliações que
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; nos artigos 45 a 50, que tra- visem à superação dessas dificuldades de aprendizagem apresentadas no
tam da sistemática da avaliação da aprendizagem; artigos 55 a 59, que itinerário formativo do(a) estudante;
tratam dos estudos de recuperação paralela todos do Regimento EscolarIII - adequar estratégias de ensino;
Comum, aprovado pela Portaria nº 5.872, de 15 de Julho de 2011; no art.IV - oferecer oportunidades de aprendizagens com ações que
14 da Resolução CEE n. 127/1997, RESOLVE: contribuam para que as dificuldades diagnosticadas possam ser superadas,
Art. 1º Estabelecer orientações específicas sobre a sistemática da Ava- e;
liação do Ensino e da Aprendizagem a serem adotadas nas UnidadesV - acompanhar o desenvolvimento do(a) estudante para construção de
Escolares da Educação Básica da Rede Pública Estadual. aprendizagens.
Art. 2º A Avaliação é um dispositivo pedagógico de formação que deve Art. 7º Os estudos paralelos de recuperação consistem em momentos
orientar todo o processo de ensino e de aprendizagem contemplando as planejados e articulados ao andamento dos estudos no cotidiano da sala de
dimensões qualitativa e quantitativa, configurando-se como uma ação de aula, possibilitando reflexões com vistas aos avanços de aprendizagem
caráter investigativo, processual, contínuo, cumulativo e emancipatório, dos(as) estudantes.
tendo como objetivo:
Art. 8º A avaliação da aprendizagem com os estudos da recuperação
I - realizar o diagnóstico e o acompanhamento das aprendizagens; II - paralela devem ser desenvolvidos observando as seguintes orientações:
realizar a revisão e o planejamento dos procedimentos de ensino e; III -
maximizar o aproveitamento escolar. I - no primeiro momento avaliativo do componente curricular, o
professor deverá utilizar instrumentos avaliativos diversificados e definir os
Art. 3º Cabe à Unidade Escolar, no desenvolvimento do processo de seus valores, gerando a NOTA 1 como resultado do somatório desses
avaliação do ensino e da aprendizagem, realizar no mínimo, 3 (três) avalia- valores atribuídos em cada instrumento utilizado;
ções em cada unidade didática através de testes, provas, trabalho de
pesquisa individual ou em grupo, além de outros instrumentos didáticosII - no caso de observar lacunas no desenvolvimento de habilidades e
para construção de aprendizagens e/ou revisão de aprendizagens já cons- competências previstas para esse momento previsto no inciso anterior e de
truídas, conforme disposto no artigo 50 do Regimento Escolar. identificar aprendizagens não consolidadas pelos (as) estudantes, o profes-
sor deverá implementar no seu planejamento, atividades voltadas para a
Art. 4º Além das avaliações previstas no artigo anterior, as Unidades superação das dificuldades diagnosticadas, garantindo assim, o processo
Escolares deverão desenvolver, durante todo o percurso das unidades de recuperação paralela a ser realizado no segundo momento avaliativo;
didáticas, estudos e atividades de recuperação paralela, obedecendo aos
mesmos procedimentos e critérios das demais avaliações didáticas. III - no segundo momento avaliativo do componente curricular, o
professor deverá utilizar instrumentos avaliativos diversificados e definir os
Art. 5º A recuperação paralela é um momento avaliativo que se confi- seus valores, gerando a NOTA 2 como resultado do somatório desses
gura como uma estratégia de recuperação processual da aprendizagem valores atribuídos em cada instrumento utilizado;
A Constituição brasileira de 1934 não chegou a fazer referência Pois foi a intenção de “acendrar” – no sentido mesmo de purificar – o
explícita à Educação Física. No entanto, a ela se dirigiu quando deu espírito de nacionalismo do jovem, que orientou a promulgação do
competência à União, aos Estados e Municípios para “ estimular a Decreto-lei N.º 2.072 de 8 de março de 1940, que dispunha sobre a
educação eugênica”. obrigatoriedade da Educação Cívica, Moral e Física da infância e da
juventude, fixava as suas bases e para implementá-las organizava uma
Com o Estado Novo, a Política educacional se transformou, num novo instituição nacional denominada juventude brasileira. Submetida ao
regime de autoridade. Tinha diretrizes definidas e ideologia própria a ser Ministério da Educação e Saúde e ao da Guerra, tinha por objetivo,
difundida pela Educação. incrementar a educação cívica das novas gerações, organizando a
juventude por forma a constituir reserva facilmente mobilizável, sempre que
As diretrizes ideológicas que nortearam a política educacional naquele houvesse objetivo patriótico alcançar, inspirado em instituições congêneres
período possuíam como substância a exaltação da nacionalidade, as existentes na Itália na Alemanha, a Juventude brasileira, mesmo não
críticas ao beralismo, o anticomunismo e a valorização do ensino chegando a consolidar-se na prática, refletiu os anseios dos militares e da
profissional. Tais aspectos vieram a significar profundos abalos no “ classe dirigente que nela depositavam suas expectativas e esperança de
otimismo pedagógico”, pois as possibilidades de manutenção da “ construção de um país de jovens afinados com a ideologia dominante.
neutralidade técnica” esvaziaram-se significativamente ao serem
clarificadas a não procedência do modo de pensar que desvinculava do Com o fim do Estado Novo, a sociedade brasileira buscou caminhos
pensamento pedagógico a reflexão sobre a sociedade. que a recolocassem dentro de padrões como de normalidade democrática.
A elaboração de uma nova Carta Magna , em 1946, que viesse a substituir
“...O Estado Novo atuou em favor do realismo em Educação; ou seja; aquela de 37, canalizou as atenções dos diversos segmentos sociais em
de uma visão do processo educativo em seus vínculos com a sociedade a geral e dos políticos em particular, com vistas a dar a ela, contornos
que serve, acentuando porém, a sua função de conservação social...” ( liberais-democráticos que a distinguissem marcadamente dos traços
Vanilda Paiva). autoritários de sua antecessora.
Em entrevista concedida ao Loka Ensieger de Berlim, em dezembro de No campo educacional, deflagrou-se em meados de 1948, um debate,
1938, Getúlio Vargas assim se expressou ao responder à pergunta do em torno de questões circunscritas à intenção de se elaborar um projeto de
jornalista a respeito de sua expectativa em relação ao contributo da Diretrizes e bases para a Educação nacional. Canalizou-se, desta forma,
Educação nacional como instrumento de luta contra o comunismo: “ ... não esse campo específico de luta, os debates dos educadores que,
sendo uma simples fornecedora de noções técnicas, mas um instrumento remanescentes do movimento havido no Início da década de 30 e abafado
de integração da infância e da juventude na Pátria una e nos interesses pôr conta do período estadonovista, viam vitoriosas no texto constitucional
sociais que lhes são incorporados, a educação da mocidade, nos preceitos de 46, muitas das bandeiras por eles defendidas e enunciadas no Manifesto
básicos estabelecidos pelo novo Estado, será um elemento não só eficaz, de 32.
como até decisivo na luta contra o comunismo e outras ideologias que
O pensamento de Merleau-Ponty é de ambiguidade do ser humano Objetivos da educação transformadora que podem nortear a ação
com intencionalidade, como consciência e corpo, desvelando sua unidade a educativa:
partir da raiz sensível, corpórea, e da experiência original de ser-no-mundo. • a concretização do valor liberdade (vinculado ao conceito de respon-
sabilidade, de dever, de compromisso com os outros) com consciência
CAPÍTULO 3
crítica e desenvolvimento da criatividade;
REFLEXÕES SOBRE O HOMEM
• a concretização do valor justiça que reconhece em todos os homens
A história do pensamento humano revela diferentes concepções de o direito à satisfação de suas necessidades materiais e espirituais, direito
homem e de mundo. esse fundado em seu reconhecimento como pessoa.
Dede o início de sua existência, o homem interage com um meio que • a concretização do valor verdade, que é a identidade consigo próprio,
lhe é exterior, no sentido biológico, mas que, no movimento dialético de verdade pessoal, ser autêntico. Reconhecer a sensibilidade, que impulsiona
suas experiências, passa a fazer parte do seu ser. a ação humana.
A função acadêmica determina três papéis importantes para a escola. O currículo escolar da Educação Física propunha uma organização dos
conteúdos de ensino a partir das características do comportamento motor
1) A adoção de normas, valores e comportamentos específicos neces- dos alunos, configurava-se portanto o currículo desenvolvimentista.
sários para incorporação das crianças no mundo social;
2) A transmissão de conhecimentos; A Educação Física também pode ser entendida como uma disciplina
que trata de um tipo de conhecimento denominado cultura corporal, que
3) O desenvolvimento das habilidades cognitivas, em geral (essa fun- tem como temas o jogo, a ginástica, a dança e outras atividades corporais,
ção é a mais privilegiada na escola) como capoeira e lutas.
Em sua função política, a escola estaria ligada ao âmbito da Na trilha das propostas criticas do currículo, ao final da década de
convivência social. O professor seria aquele que garantiria neutralidade 1990, o Ministério da Educação, através de um amplo conjunto de
pessoal e igualdade de condições aos alunos. O êxito ou o fracasso no publicações apresentou propostas curriculares para todas as áreas de
sistema escolar é consequência do esforço de cada um. conhecimento reconhecidas na maioria das escolas brasileiras, os
O autor chama a atenção para o fato de que (...) “na escola, a Parâmetros Curriculares Nacionais e instituíram os Temas Transversais.
hegemonia atua por conta dos métodos e abordagens de ensino Ressaltamos a importância das propostas em que o esporte e as
empregado, dos conteúdos preestabelecidos, do livro didático, do sistema habilidades motoras são ofertados como conteúdos de aprendizagem aos
de avaliação e de recursos midiáticos sem a devida reflexão. Por sua vez, alunos por meio de situações didáticas, tais propostas procuram deslocar o
nas aulas de Educação Física, a hegemonia se concretiza por meio da aluno da condição de receptor passivo do conhecimento do professor
prática pedagógica descontextualizada ou aquela que visa a melhoria do transformando-o em autor.
rendimento motor”. Os educadores críticos deveriam questionar tais
conceitos Para alguns autores as intenções do projeto educativo devem preparar
as pessoas para que elas façam seu próprio futuro; fazê-las vivenciar agora
Nas aulas de Educação Física, constata-se que a nota ou o conceito de a responsabilidade, a cooperação, etc., para que assim elas construam seu
avaliação, muitas vezes é atribuído aos alunos pela sua participação e futuro com autonomia; fazer as pessoas entenderem que o mundo em que
desempenho nas tarefas propostas. Em virtude do pouco aprofundamento vivemos é feito pelos próprios seres humanos; formar as pessoas para o
por parte dos professores em teorias sobre avaliação e da tradição de presente e formar seres capazes de pensar e fazer o necessário para
avaliações quantitativas na área, este procedimento torna-se legitimo. procurar soluções, como um ato responsável da sua consciência social
Contudo o aluno não tem o direito de decidir não participar ou ficar apenas (Peres Gallardo, 2002).
olhando a aula, ela torna-se obrigatória, e o aluno sente-se persuadido a
buscar metas e resultados que pode não estar preparado tanto Os conhecimentos dos alunos sobre os esportes podem ser
psicologicamente como em seu desenvolvimento motor. construídos através de pesquisas que abordem suas características e
regras oficiais.Não é objetivo da escola ensinar esporte.
Em determinados momentos os professores podem afirmar que todos
os alunos são iguais, ignorando as diferenças que subjazem as culturas dos Analisando a intensidade das diferentes manifestações da cultura
alunos. corporal, a equipe escolar deverá fazer escolhas sobre quais serão
estudadas em função das características da comunidade delineada no
No currículo identificamos práticas conservadoras de cultura corporal, Projeto Político-Pedagógico.
negam-se os saberes dos alunos que apresentam outras formas de jogar,
dançar, cantar, lutar que se afastam das já conhecidas, impondo inclusive a Nos próximos itens, o autor faz críticas sobre as condições de
obrigatoriedade de não ficar parado nas aulas. trabalho na escola
No capítulo sobre o currículo, o autor propõe um desenho curricular de CULTURA CORPORAL
Educação Física que questione não apenas as diferenças, mas como elas
Em relação à abordagem desenvolvimentista, o aspecto mais criticado
são produzidas e o poder ao qual se associam.
é a transformação do desenvolvimento motor em objetivo da Educação
Alguns autores afirmaram que é o movimento que confere Neste livro trataremos da prática relacionada às teorias acadêmicas a
especificidade a Educação Física escolar. Contudo, não é qualquer partir de reflexões sobre a ação pedagógica do professor de educação
movimento, e sim, do movimento humano com sentido, com significado física; bem como sobre a formação acadêmica nas dimensões técnica e
avaliado pelo contexto sócio-histórico-cultural em que é produzido. pedagógica.
Assim sendo, se o gesto é um código de comunicação, ele é, logo uma O que se deve considerar é que a educação física na escola, além de
forma de linguagem. obrigatória, é fundamental para a formação integral do educando.
Movimentos rudimentares e 4 aos O profissional deve ter Sentar o bebê em uma almofada grande ou no chão, Verificar se há diferença de um bebê
primeiras habilidades 6/7 meses conhecimento movimentando-o, ensinar o bebê a beber no copo e comer com para o outro, verificar respostas e
de atividades adequadas à criança colher, dar diferentes alimentos para experimentar, introduzir interesses do bebê.
brinquedos na hora do banho, deixar o bebê em contato com a
natureza, etc.
Ficando em pé 6/7 meses a Deve-se incentivar o bebê com Estimular a mudança de posição, colocar música ou cantar Já andam de forma independente?
1 ano palavras amorosas, e fornecer um para o bebê, bater palminhas com a mão do bebê no ritmo da Bebem no copo e comem com
meio rico em estímulos. música, ajudá-lo a dar os primeiros passos, e incentivar a fazê- talher? Lavam e enxugam as mãos
lo sem o apoio, nas refeições utilizar diferentes alimentos e sozinhas?
talheres, permitir que brinque na caixa de areia e em diferentes
texturas do solo, etc.
Explorando os movimentos 2 a 3 anos O principal é observar a execução e Seguir o ritmo da música, ensinar passos de dança, realizar As crianças contam histórias?
o nível de desempenho das crianças. brincadeiras de coordenação motora fina, usar guardanapo na Dançam? Fantasiam-se? Lavam as
hora de comer, ensinar a criança a tomar banho e se vestir mãos sozinhas? Utilizam todos os
sozinha, ensinar às crianças jogos com regras simples, etc. brinquedos do parquinho?
Diversificando os 3 a 4 anos O adulto, nessa fase, é o modelo da Contar histórias, confeccionar marionetes, ensinar as crianças Verificar se as crianças apresentam
movimentos e habilidades criança. a recortar e colar papel, utilizar jogos de encaixe, deixar que alguma dificuldade nas atividades
Importante realizar brincadeiras com comam e bebam sozinhas, tomar banho e vestir-se sozinha, realizadas.
muitas crianças ao mesmo tempo e planejar atividades onde a criança deva lançar, subir, descer,
que contemplem muitas habilidades saltar, etc.
motoras.
Criando novos movimentos 4 a 5 anos Nessa fase o principal é trabalhar os Desenhar figura humana com todos os detalhes, confeccionar Além do que já foi apontado acima,
valores humanos com atividades teatrinho de bonecos, realizar desenhos coletivos em um verificar se as crianças apresentam
onde vivenciem a cooperação, mesmo papel, criar grupos de crianças e determinar diferentes alguma dificuldade nas atividades
responsabilidade, amizade, etc. atividades, deixar a criança preparar seu prato de comida, realizadas.
trabalhar jogos onde muitas crianças brinquem, etc.
Combinando movimentos 5 a 6 anos Neste momento é interessante focar Que em grupo as crianças: criem histórias, dancem, desenhem, Além do que já foi apontado acima,
a criatividade, a curiosidade, o recortem, colem, representem, usem a sequência lógica, verificar se as crianças apresentam
respeito às normas e leis do grupo, a brinquem, joguem, analisem as histórias, etc. alguma dificuldade nas atividades
crítica e a resolução de problemas. realizadas.
Com as propostas acima, acreditamos que as crianças da pré-escola vão desenvolver de forma muito significativa sua autonomia e independência.
CAPÍTULO 3
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ENSINO FUNDAMENTAL
Um dos focos para o Ensino Fundamental e Médio é a sociabilização, entendida como a apropriação e o respeito pelas diferentes formas de organização
social pelas quais se organizam as diferentes instituições da sociedade e pela apropriação de diferentes conhecimentos que se acreditam úteis para viver em
sociedade.
Para uma prática pedagógica responsável e compromissada é importante conhecer e entender as fases de desenvolvimento do ser humano - emocional,
cognitivo e motor.
A partir da 1ª série - até a 4ª série - a criança ainda apresenta dificuldade de organizar-se em grupos de trabalho, podendo as atividades ser exploradas
em pequenos grupos.
A partir da 5ª série - até a 8ª série - a criança já está na fase da puberdade, marcada pelo aceleramento do crescimento. É o estágio das operações
formais - citando Piaget - e o professor precisa ter uma consideração de que as crianças já compreendem as coisas abstratas e sua simbologia.
Séries Características Jogos e Brincadeiras Danças (Tradicionais, Esportes e Lutas Artes Cênicas e Circenses
(Tradicionais, Folclóricos Folclóricas e Populares)
e Populares)
1ª Local Jogos e brincadeiras Um ou dois esportes Representação de contos.
rítmicas individuais dos mais
conhecidos.
3ª Nacional Jogos e brincadeiras. que são mais Um ou dois esportes Acrobáticos dentro de um tema.
Um de cada. representativas no país. coletivos dos mais
conhecidos.
4ª Internacional Jogos e brincadeiras. Um ou dois esportes Trabalhos temáticos:
Um de cada. coletivos dos mais Circo, Escola de Samba.
conhecidos.
5ª Local Esportes de moda, skate, Integração dos conhecimentos na
bicy, etc. forma de coreografias, em grupos
pequenos.
6ª Regional Trabalhar aqueles jogos e Trabalhar aquelas danças Os radicais e ecológicos. Integração dos conhecimentos na
A avaliação deve ser através de observação sistemática dos seguintes tes formas de organização social pelas quais se organizam as diferentes
quesitos: realização de atividades, desempenho dos alunos, manipulação instituições da sociedade e pela apropriação de diferentes conhecimentos
de aparelhos, cooperação, responsabilidade e independência. que se acreditam úteis para viver em sociedade.
De 5ª a 8ª série além dos aspectos acima deve-se incluir compromisso Nessa fase o aluno encontra-se em mudanças físicas e psicológicas
e inter-relação professor-aluno no planejamento e avaliação das atividades. que influenciam em seu estado de ânimo, auto-estima e apreciação de si
mesmo. O corpo se transforma em sua principal atenção. Está na busca por
Capítulo 4 sua identidade.
Educação Física escolar: Ensino Médio
A prática pedagógica deve levar isso em consideração.
É bom lembrar que um dos focos para o Ensino Fundamental e Médio
é a sociabilização, entendida como a apropriação e o respeito pelas diferen-
Excepciones:
PLURAL DE LOS SUBSTANTIVOS
1ª) Terminados en INA
Añadiendo una S:
gallo - gallina
héroe - heroína
1) caso el singular termine en vocal no acentuada (o en E acentuada,
rey - reina
algumas veces).
el perro - los perros
2ª) Terminados en ESA
el hombre - los hombres
abad – abadesa alcalde - alcaldesa
el café - los cafés
barón – baronesa onde - condesa
PRONONBRES RELATIVOS
que quien – quienes EXERCÍCIO 1
quien – quienes cuyo - cuya - cuyos, cuyas Traduzir o seguinte texto para o Espanhol: EN UNA TIENDA
Second , you should be familiar with available materials in order to Prepositions help nouns as adverbs but in some cases the
select the most appropriate textbook for a class or, if desirable, be able to preposition is not overtly expressed.
prepare original materials . Several adverbials can occur at the end of a sentence ( the end of
A third requirement is that you provide a good linguistic model . You the nucleus in this grammar text.)
should ideally be a native or near -native speaker of English . If you are a When adverbials of manner, direction, and position all occur together,
nonnative speaker of English , you can provide an excellent role model for the adverbials of direction and position tend to remain adjacent.
your students by demonstrating good and fluent control of the English
language. There are, in fact, two possible orders that adverbials of time and
frequency may exhibit with respect to each other:
Fourth requirement : as a teacher of English as a second or foreign
language you must know your subject matter . You must have conscious Adverbials of reason and purpose tend to follow all the others:
knowledge of the rules of the English language : the sound system , the We concede that it might be to provide a rule that would summarize
grammatical system , the lexical system , and the discourse structure . all the facts. However, such a rule would be awkward and also unrealistic,
Given that the ESL/EFL teacher should know a good deal about since it would be most unusual for any sentence to have more than two or
English grammar , a related issue involves the selection of a model or sentence-final adverbials.
framework for the study of English grammar . Re: adverbials of manner, direction, and position:
Several models are available: traditional, structural, transformational, 1. Direction tends to precede manner.
tagmemic, systemic, etc.
2. Manner and position have variable order with respect to each
Traditional grammar , while less rigorous in its statement of rules than other.
either structural grammar or transformational grammar , did attend to
meaning and usage as well as form . 3. Direction tends to precede position, and they tend to be
adjacent.
The four processes that transformational theory attributes to all
human languages are (1) movement or permutation , (2) substitution or Re: adverbials of time and frequency:
replacement , (3) deletion , and (4) addition.
1. Time and frequency tend to follow direction, manner ,and
Our primary objective in this book is to convey to you facts and position.
generalizations about the English language - not the transformational -
2. Time and frequency have variable order with respect to each
generative model of grammar .
other
Thus , we that skill in linguistic analysis will allow you to continue to
Re: adverbials of purpose and reason :
expand your knowledge of the subject matter you have chosen to teach as
you continue in your development as an ESL/EFL professional . 1. Purpose and reason tend to follow all other adverbials.
Thus the textbook will follow a transformational framework where 2. Purpose precedes reason.
useful but will switch to a more traditional expository format or to some
other framework when necessary so that essential topics can be covered . The ordering of sentence-final adverbials thus exhibits some
variability, yet it is far from being a random order, since sequences as the
We do not expect you to bring a great deal of linguistic sophistication following are unacceptable :
to this course . We do, however, assume that you know the basic parts of
speech (noun, verb, adjective, adverb, pronoun, preposition, article, and Another reason for not formulating one comprehensive rule for the
auxiliary verb ) and that you will be able to identify the basic sentential ordering of adverbs is that no order will work all the time for all sentences
constituents ( subject, predicate, direct and indirect objects ). and for all discourse contexts .
As you read this text, you will become increasingly aware of the fact A related consideration is that when two or more adverbials of the
that the “rules” of English grammar are often variable because of same category occur in the same sentence, the most specific one tends to
differences in register and dialect . come first and the most general one last.
Neste Primeiro Capítulo do Livro em estudo, faremos uma análise The verb system of English can be discussed in terms of its forms -
das estruturas das frases escritas e faladas em Inglês. the inflections and structures it makes use of - or it can be discussed in
terms of how it expresses “real time” distinctions such as the past, the
In English, word order within sentences is more rigid than it is in present, and the future.
many other languages, or than it was in English 1.000 years ago. One
reason for this is that English has lost most of its original Germanic system The tense forms of any language are a selective rendering of the
of inflections . This was a system of (1) suffixes on nouns and adjectives temporal distinctions one can logically make with reference to time in the
real world. The system is selective because tense, in the structural sense,
Second, the copula is freely followed by adjectives (or adjective Depending on which reference grammar one consults, the nouns
phrases), whereas other verbs are followed by noun phrases or majority and minority are variously described as singular, plural, or
prepositional phrases, but not by adjective phrases. collective. Sometimes conflicting statements occur within one and the same
grammar.
Verbs such as seem, appear, and grow may also be followed by
adjectives; however, most transformational descriptions of English point out Personal pronouns pose special problems when used with the
that sentences with this surface pattern are derived from an underlying correlatives, where the rule of proximity would have us produce either you or
infinitive which has been deleted. I am nor he is, etc.
The verb become might also be considered a counterexample to the One other case where the proximity principle does in fact apply and
generalization that adjectives do not follow verbs, but in fact it is not. where traditional grammar would not prescribe its use in sentences
beginning with there followed by conjoined noun phrases.
They all come at the end of a word and hence are called suffixes. 1. SIMPLE PRESENT
We should also note that the pronunciation of some of the regular a) Habitual actions in the present;
suffixes changes depending upon the phonological environment in which b) General timeless truths, physical laws or customs;
they occur.
c) With BE and other stative verbs in the present tense. Sensory
The derivational affixes can change the meaning and sometimes the perception;
part of speech of the word system. They can be prefixes and suffixes. A
word can even have both. d) In the subordinate clause with verbs in future time;
The third important lexical process is incorporation. This occurs when e) In the subordinate clause of future conditional sentences;
some element in the sentence becomes part of another element. In one kind
of incorporation the underlying verb is very general and a noun object has f) Expresses future
become incorporated into the verb to show that something is being added g) Present event/action or speech act;
(1), taken away(2), or used for doing something(3).
h) Conversational historical present (used to refer to past events
Another kind of incorporation, which is less structurally definable, in narration).
also adds an affix to a noun which is incorporated and which then function
as an adjective. 2. PRESENT PROGRESSIVE (OR CONTINUOUS)
Note that all these incorporation patterns allow us to express ideas a) Event/action in progress;
more economically, using fewer words. b) Temporary activity (action will end and therefore lacks the
There are also rules in the lexicon for specifying general processes of permanence of the simple present tense);
meaning extension. A example of one would be the rule which allows us to c) Repetition or interaction in a series of similar ongoing actions;
b) Past Action (simultaneous with some other event); Bull framework posits four axes of orientation, or points of view, with
respect to time: present, past, future, and hypothetical. We will apply Bull’s
c) Repetition or interaction in some ongoing past action. system to English using three of his four axes of time: present, past and
future. Each axis has a neutral or basic form and two possible marked forms
5. SIMPLE FUTURE (HERE JUST WITH WILL) - one signaling a time before the basic time of that axis and the other
a) An action to take place at some definite future time; signaling a time after the basic time of that axis. Based on this semantic
framework each tense of any language can then be placed in the
b) A future habitual action or future state; appropriate slot on the appropriate time axis.
c) a situation that may obtain in the present and will obtain in the The Bull framework is also more sophisticated and subtle than the
future but with some future termination in sight; usual structural or transformational account of the English tense-aspect
d) Future conditionals (main clause). system in that it uses the so-called perfective aspect as a tense marked of
“a time before” in each of the various axes, with the result that the
6. FUTURE PROGRESSIVE progressive is analyzed as the only true marked of aspect in English tense-
aspect system.
a) An action that will be in progress at a specific time in the near
future; What the ING conveys is somewhat dependent upon the verb to
which it is attached but, in general, signals that activity/event is in progress
b) Duration of some specific future action.
and therefore incomplete regardless of the tense it co-occurs with. The
7. PRESENT PERFECT notion of the progressive aspect is a useful one for you to be aware of.
Often expresses how the speaker views himself relative to the We noted earlier that not all English verbs can occur with the
event(s) he is talking about: progressive aspect. Those that normally do are verbs of state - or stative
verbs - which fall into the following main categories:
a) A situation that began in the past and that continues into the
present; 1. Sensory perception - see, hear, feel, taste, smell - when a
immediate and literal sensory perception is being expressed
b) A past experience with current relevance; without any suggestion of the hallucination or impermanence;
c) A very recently completed action; 2. Mental perception - know, believe, doubt, understand,
d) An action that went on over time in the past and that is remember - with no expression of change over time or of
completed with the moment of speech; discrete successive states;
e) With verbs in subordinate clauses of time or conditions. 3. Emotion - want, desire, love, hate, like, dislike - without any
added expression of change over time or of exceptionally
8. PRESENT PERFECT PROGRESSIVE strong feeling;
a) A situation or habit that began in the past (recent or distant) 4. Measurement - weight, cost, measure, equal;
and that continues up to the present;
5. Relationship - have, own, contain, entail, belong.
b) The incompleteness of an action in progress.
The difficulty with this verb class and its subdivisions is that many
9. PAST PERFECT stative verbs - even the copula BE - have nonstative counterparts that are
a) An action completed in the past prior to some other past event; active in meaning and that may occur with the progressive.
b) In the subordinate clause of past conditional or imaginative We have to think in terms of stative “meanings” rather than stative
events. “verbs” to correctly understand and explain restrictions on the use of the
progressive aspect in English.
10. PAST PERFECT PROGRESSIVE
A handful of English adverbs exhibit very important interactions with
a) An action or habit-taking place over a period of time in the past certain verb tenses, namely, still, yet, soon, already, anymore, and just.
prior to some other past event;
The semantically incomplete connotations of yet, anymore, and still
b) A past action that is in progress gets interrupted by another and the semantically complete (or about to be complete) nature of just,
past action. soon, and already - as well as the tenses these forms co-occur with most
frequently - are facts about English that you should be prepared to convey
11. FUTURE PERFECT
to your students.
NEGATION Thus if there is more than one lexical element in the auxiliary and the
whole auxiliary is fronted, an ungrammatical question is generated. Yes-no
Neste capítulo, estudaremos as partículas de negação comuns na questions in English have only one auxiliary element to the left of the subject
Língua Inglesa. NP. Furthermore, the auxiliary that is moved to sentence initial position is the
auxiliary which occupies the first position in the sequence of auxiliaries in
When syntactic negation applies to a entire sentence, it is expressed
the base structure.
using the particle NOT.
When a sentence contains the copula BE as the main verb and no
auxiliary verb, the BE gets fronted.
A função exercida pelos pronomes e pronomes possessivos serão Germane to this chapter is the observation that the demonstrative
estudados neste capítulo determiners of English can also function as pronouns and represent an
entire NP.
Both subject and object forms are used to refer to noun phrases
which have been previously mentioned or which can be inferred from the Another and other are often said to have a pronominal function
context. Subject pronouns, of course, function as subjects in sentences. similar to that of demonstratives, cardinal numbers, and quantifiers like
some and any. Because it derives historically from one + other, another is
Object pronouns function as direct or indirect objects, or as objects of singular and indefinite.
prepositions.
The plural form others - or the form other in combination with ones-
In verb less or elliptical utterances the object pronoun sometimes can function as either an indefinite or a definite plural pronoun; in the
replaces the subject form, which would be expected in a complete sentence second instance, it functions in combination with the.
or in a partially reduced sentence with a verb form.
Actually, another and other, as well as the demonstratives and the
In full sentences with the copula BE, personal pronouns used to take cardinal numbers, are always functioning as modifiers in the underlying
the subject form in formal English even in verb-phrase position. structure; however, they have often been discussed in the literature as
Since inclusive and exclusive meanings are both contained in the “pronouns” because they may be used to refer back to a head noun.
English first person plural pronouns, students who distinguish these forms in
11
their native languages should not have problems once they recognize that
one form is used to express both meanings in English. A CLOSER LOOK AT TRANSFORMATIONS - IMPERATIVE AND RE-
Possessive pronoun form fulfills two functions: they can serve as a FLEXIVES
possessive determiner before a noun phrase, or can replace a noun phrase, As transformações ocorridas no imperativo e reflexivo estarão em
or they can replace a NP inflected for possession. análise neste capítulo.
Depending on whether they precede a NP or stand alone as As we have seen, the function of the phrase structure rules is to
pronouns, two different forms exist in all cases but the third person singular generate the basic structure of a sentence. Although the analysis that the
masculine form. phrase structure rules provide is useful in understanding English structure,
We should also mention two special syntactic constructions - one people obviously do not speak in basic structures. Rules which operate on
using the possessive determiner, the other using the possessive pronoun - the underlying base structures and which eventually change them into
which appear similar yet are slightly different in meaning. acceptable, grammatical English sentences are known as transformations.
The most general of these “general” measure words can also be Preverbal adverbs of frequency fall along either the positive or the
used with abstract nouns. negative continuum of a scale on which always constitutes the positive
extreme and never the negative one. Again, there are several pairs of
In addition, English has a number of measure words for culturally positive and negative terms that logically contradict each other.
based specific quantities which should also be presented to ESL/EFL
students. We can verify the negative or affirmative nature of preverbal adverbs
by observing their behavior in unmarked tags, since an affirmative preverbal
Some plural count without a singular form are viewed strictly as pairs. adverb co-occurs with a negative tag and vice versa.
Finally, there are some idiomatic measure words that are used to The preverbal adverbs expressing the highest frequencies have only
quantify certain mass or plural nouns - especially those referring to phrasal negative counterparts; that is, there is no single lexical item that
vegetables and other food items. expresses the minimal logical contradiction on the negative side for usually
or always.
When you have specific noun-based numerical word such as dozen,
hundred, thousand with an indefinite plural head noun like people. Also, It is also possible to contradict a preverbal adverb of frequency with a
such numerical words remain in the singular even when numbers greater stronger form than the minimal contradiction if circumstances warrant such a
than one modify them. response.
Measure words are used in order syntactic contexts than one we Since preverbal adverbs of frequency are used to express
have presented above. They also occur frequently, for example, in verb approximately how many times a habitual action is repeated, they are
phrase position after the copula BE, the verb HAVE, and stative verbs of typically not used with the progressive aspect. Instead, the simple present
measure such as weight, equal, contain, hold, and stand . tense, the present perfect tense, and the simple past tense tend to co-occur
with these adverbs. In fact we would add that all adverbs of frequency tend
There is a parallel between collective nouns and measure words in to co-occur with tenses that are used to express habitual action.
that for collective phrases. The collective nouns team and group impose a
structure on the indefinite plural nouns hockey players and children just as Perhaps the most important semantic generalization to make about
the measure word piece imposes count ability as furniture and bread. preverbal adverbs is that they modify the entire sentence in which they
occur.
Collective noun subjects may take either singular or plural subject-
verb agreement. It has been established that a preverbal adverb of frequency - much
like the negative particle NOT operating at the syntactic level - modifies the
These quantifiers are words or phrases which indicate the amount, entire sentence in which it occurs; the phrase structure rules, therefore,
number, or preposition of the noun which follows. They are particularly should generate it as a sentence modifier in the base structure.
troublesome because ESL/EFL students need to master the distinction
between the positive or negative connotations associated with them, the Thus, unlike the copula BE, auxiliary verbs, and also the particle
restrictions on their syntactic distribution, and the rules of usage for each NOT, preverbal adverbs of frequency may not be the final constituent in a
quantifier. reduced clause. This is because these adverbs may not serve as pro-forms
for the deleted constituents in the verb phrase, whereas the copula BE, an
The negative meaning is made explicit in many of the negative auxiliary verb, or NOT would be able to. A preverbal adverb can, however,
counterparts of the positive quantifiers. The negative connotation of these, substitute for the entire nucleus in a truncated response such as “Yes,
therefore, should be obvious to ESL/EFL students. often”.
Another difference between a few or a little and few or little is that the The semantically negative preverbal adverbs of frequency may not
former can occur only in the first clause in a discourse. co-occur with the negative particle NOT if the NOT derives from the
Few and little, however, generally require more context, because a sentence modifier.
negative or contradictory tone must be established before these quantifiers The semantically positive preverbal adverbs of frequency, on the
can be used. other hand, occur not only in affirmative statements but also in negative
Many ESL/EFL students omit the indefinite article when they use a statements in combination with NOT.
few or a little. The particle ever interacts with preverbal adverbs of frequency in a
For correct determiner-noun number agreement all quantifiers - and number of ways. First of all, it is used to complete scarcely and hardly when
others like them - must be classified as to whether they occur with count they function as preverbal adverbs of frequency. In such cases, scarcely
nouns only, mass nouns only, or both. ever or hardly ever would be generated as phrasal preverbal adverbs in the
base and follow the same rules of preverbal adverb placement discussed
Much is used before mass nouns and many is used with plural count above.
nouns. In some cases, these quantifiers can be used to determine whether
the meaning of the noun they modify is count or mass.
Positive preverbal adverbs may also occur sentence initially - but One important structural difference between the BE and the GET
they do not cause subject/auxiliary inversion. passive is that GET does not function as a true auxiliary in questions and
negatives the way BE does. The result of this is that DO must function as an
There are also some prepositional phrases semantically similar to the auxiliary for GET in questions and negatives.
preverbal adverbs generally and usually that typically occur in initial position.
However, the longer phrasal adverbs (positive or negative) do not readily As we pointed out in the discussion of the passive auxiliary
move to initial position. Thus the set of preverbal adverbs that may occur in (BE....EN), many other auxiliary elements can precede the passive marker.
initial position is more restricted than the set which occurs sentence In fact, modal auxiliaries frequently co-occur with the passive voice in at
medially. least three distinct uses:
Thus preverbal adverbs are not normally elicited by wh-questions 1. Possibility/ability – Can and could are used with the passive to
and can be naturally elicited by only one type of yes-no question. This express possibility or ability in the present and past,
observation has ramifications for our teaching suggestions, since we want respectively;
our students to practice using preverbal adverbs in contexts that are as 2. Logical (predictive/deductive) use – The logical modals
natural as possible. discussed in Chapter 7 can be used with the passive voice to
express present deductions or future predictions: when these
17 deductions or predictions refer to past time HAVE.....EN must
also be used;
THE PASSIVE VOICE
3. Making suggestions – In order to express a suggestion the
A voz passiva, seus caracteres e requisitos, será objeto de estudo
conditional modals are used; also HAVE....EN is used to
deste Capítulo.
express hindsight, suggestions about things that were
At that time we noted that English is a “subject-verb-object” language unfulfilled in the past.
and that common alternatives to the S-V-O and V-S-O . All the structure that
The passive is often used:
we have described so far view the S-V-O order as being basic for the active
voice. 1. When the agent is redundant, easy to supply, and therefore not
expressed;
The English sentence has two focus positions – subject, the main
focus position; and object, the secondary focus position. The active voice 2. When the writer wants to emphasize the receiver or result of
gives agents primary focus and themes secondary focus. Another way of the action;
explaining this is to say that in an active English sentence with a transitive
verb we expect the agent to be the subject and the theme to be the object. 3. When the writer wants to make a statement sound objective
However, there are occasions when the discourse context constrains us to without revealing the source of information;
make the theme the subject of a transitive verb, to give the theme primary
focus. The result is a sentence in the passive voice. The S-V-O word order
3. When the subject is something so fragile or unstable that it can On the other hand, when the indirect object is a pronoun and the
break, change, dissolve, etc., without any apparent intervention direct object is a noun, the rule is likely to be applied.
on the part of any agent; These observations can be explained by noting that pronouns are, as
4. When it is natural to expect change to occur; rule, less dominant than nouns.
5. When there are so many possible causes for a change of state All other noun-pronoun combinations of direct and indirect objects
that it would be misleading to imply a single agent. are syntactically possible, although the intentions of the will dictate the
order.
18
If the direct object is a long complex phrase or clause, indirect object
SENTENCES WITH INDIRECT OBJECTS movement is necessary to avoid awkwardness.
Jacobson arranges the verbs which take indirect objects into three Sentences are always more dominant than NPs, and so the direct
semantic groups: “dative” such as give, “benefactive” verbs such as make, object is moved to the dominant position. On the other hand, if the indirect
and “eliciting” verbs such as ask. The “dative” verbs comprise the largest object is heavily modified, indirect object movement is unlikely to take place.
category, the “eliciting” verbs the smallest. The speaker who elaborates either the direct or indirect object has
We should also note that there are a few verbs that only take indirect already given it dominance. Such objects, therefore, are either moved to the
objects without a preceding preposition. In this case, the indirect objects dominant position.
always occur directly after the verbs in question. The main verb must belong to the class of verbs permitting the
One final point to consider is that in sentences with prepositional indirect object movement rule. Verbs like give, send, ask, sell, pay, tell,
objects preceded by for may be ambiguous. hand, lend, show, offer, and teach all readily accept this rule: however,
explain and open, for example, do not.
However, if the indirect object occurs directly after the verb, only the
benefactive interpretation is possible. All verbs that take indirect objects would have to be marked in the
lexicon according to whether or not they can (or must) undergo indirect
The verbs that take indirect objects in English share certain movement.
similarities and differences. One important difference is that for some of
these verbs, the indirect object is indispensable to the meaning and the We should note here that some of those verbs which do not allow
structure of the sentence. indirect movement to take place, do, in fact, still allow the indirect object to
precede the direct object, especially if the latter is elaborated. In such a
In other instances the meaning of the entire sentence, not just the case, however, the indirect object always retains its preposition so we know
verb, must be considered, since the indirect object may not be structurally that some rule other than indirect object movement has taken place.
required, but the sentence will have a different meaning depending on
whether or not the indirect object is present. Lakoff notes that in conjoined sentences there are also constraints on
indirect object movement. If the verb is deleted in the second sentence,
There are also many cases where the indirect object is not either both sentences must undergo indirect object movement, or neither
structurally essential but where it is strongly implied and thus seems to be may.
present semantically. In addition, the meaning of these sentences does not
change markedly if the indirect object is not overtly expressed. If the verb is retained in both parts, this constraint does not hold.
If the indirect object is not explicitly stated, it is not even strongly English has more passive voice alternatives for sentences with
implied. As a related matter, we must also consider the role of the direct indirect objects than some other languages do. This is especially true for
object in sentences that contain both a direct and an indirect object. First, sentences with indirect objects after dative and eliciting verbs; sentences
there are cases where the direct object cannot be deleted whether or not the with benefactive indirect objects are more likely to have only one possible
preposition preceding the indirect object is present. passive voice subject, i. e., the direct object.
Second, in some cases, the direct object can be deleted, but only if The different versions that are possible involve (1) whether the agent
the preposition preceding the indirect object is also deleted. will be expressed or not and(2) if the agent is expressed, whether the
benefactive precedes or follows the agent. The benefactive, however, must
be expressed; otherwise, we have another sentence with no indirect object
at all.
The object complement construction is another type of sentence with -from... until/till (time range only)
a double object that you should not confuse with sentences containing -out of... into (change of enclosure or state)
indirect objects.
-off (of)...on(to) (change of location with verbs like take and put).
Unlike the indirect object construction, this construction, which
provides an epithet or name for the direct object, has no expanded form with The prepositions out, over, and to a certain extent under, have
a preposition. Some sentence, which look like object complements but formed numerous verb compounds, some of which are frequent and
which can be expanded to infinitives, should be considered infinitive common vocabulary items in English.
complements that have undergone “to be” deletion. The nine most frequent prepositions in English are: at, by, for, from,
in, of, on, to, with.
19
However, this grouping is somewhat misleading because each form
PREPOSITIONS has multiple meanings and functions.
As preposições e suas implicações, tais como o modo de sua Used to locate an object in space.
utilização, serão analisados neste capítulo.
Used to locate an object in time
The basic rule is PP _ P NP: i.e., a prepositional phrase is a
preposition plus a noun phrase. In some cases the preposition is deleted. Used to indicate a state, condition, or engagement in a particular
Sometimes this deletion is optional, as in the following cases. activity.
When the preposition for expresses a span of time. Used to indicate a cause or a source of an action or a state.
When the preposition on is used before days of the week. Used to indicate direction toward a goal or objective.
In responses to questions that would cue temporal use of in, at , on, Used to express skill(or lack of it) in relation to a particular activity or
or for. occupation
In other environments such as the following, the preposition must be Used to indicate relative amount, degree, rate, value, ordinal
deleted: relationship or position on a scale.
When the temporal noun phrase contains an ordinal or demonstrative Fillmore(1968) describes many uses of prepositions as being case
determiner like last, next, this, or that or the head noun contains, before, like in nature relationships among people and/or objects, not relationships
after, next , or last or this as part of its meaning. dealing with space, time, degree, or manner, etc. We have borrowed his
cases and have added a few others that we feel are useful.
When the temporal noun phrase contains a quantifier like every or all.
• by(agentive)
When a locative noun such as home, downtown, or uptown is used
with a verb of motion or direction. • -by(means)
When the pro-adverbs here and there are used after the verb • for(benefactive)
Thus we can say that one variation of our rules should allow for the • for (proxy)
absence of the preposition perhaps via a zero-preposition possibility: • from (ablative, source)
Another structural variation comes from the fact that several common • of (eliciting)
and frequent prepositions require or permit a second supporting preposition
in contexts involving cause or direction. We refer to them as double • of (separation)
prepositions..
• to ( dative)
The double prepositions can be accounted for if we allow our basic
rule for prepositional phrase to be expanded as follows to describe this • to ( direction, goal)
additional structural possibility PP_P PP. • with (instrument)
For the sake of simplicity, however, we will continue with the rule • with (comitative)
PP_P NP unless the added complexity is necessary.
• with (joining)
As issue related to the deletion of prepositions was raised by
Gruber(1965) when he pointed out that certain prepositions are incorporated Frequently two or more case functions can usefully be reviewed in
into verbs and are superficially lost in the process of relexification. The result sets.
is a shorter sentence and a verb that conveys more information. Dative, benefactive, and eliciting-all may take indirect object
movement.
Use of by; with, at and some idiosyncratic prepositions following the One of the tests that can be used to distinguish a phrasal verb from a
passive participle. verb-plus-preposition sequence is movement of the particle or preposition in
question of the front of wh-question. If the movement transformation is
Temporal use of in/within acceptable, the form in question is probably a preposition.
Since/for to express spans of time. Although, such a wh-question is often formal and may sound stilted,
the preposition can be separated from its verb. A particle, on the other hand,
There are many cases where more than one preposition is
cannot be separated from its verb in the same way.
acceptable in a given context.
Another test for distinguishing the two forms is to see if the
20 preposition or particle can be fronted in a relative clause. Such fronting is
possible in verb-plus-preposition combination.
PHRASAL VERBS
A final test involves placing an adverb between the verb and the
Os verbos analisados no interior das frases serão estudados neste
preposition on particle. With a verb-plus-preposition sequence the
capítulo.
intervention of an adverbial is possible.
Traditional grammarians define a phrasal verb as a verb followed by
In order to introduce particles (Prt) as a new part of speech, we need
a particle (variously described as a preposition, an adverb, or some
a new grammatical category that will allow us to generate phrasal verbs as
combination of the two).
well as regular verbs. To accomplish this category “phrasal verb” (PV) is
Thus most ESL/EFL students will find such verbs strange and introduced as an alternative to “verb” (V) in the rule for expanding the verb
difficult. Yet they are such an important part of colloquial English that no one phrase. The new PV category is then expanded with an additional phrase
can speak or understand conversational or informal English easily without structure rule.
knowledge of phrasal verbs.
With respect to indirect object movement, would appear to hold for
Certain particles such as up, down, on, off, and back can readily form particle movement as well. If the direct object is not a pronoun and
phrasal verbs by combining with common verbs such as be, come, go, do, especially if it is a long and elaborate NP, it would occupy the more
make, and give. Phrasal verbs are a highly productive lexical category in dominant position after the particle. If the direct object is a pronoun, it would
English ; however, we have no way of knowing in advance exactly which likely be no dominant and would therefore naturally occur before the
verb will join with which particle to form a new phrasal verb. particle.
A final learning problem involves the optional or obligatory separation Literal phrasal verbs are those items where the particle retains its
of the verb and the particle depending on a number of factors. literal adverbial meaning as the up. Some other examples of literal phrasal
verbs are: sit down, dish out, hand out, take down.
Like verbs consisting of a single word phrasal verbs are transitive or
intransitive: do over(repeat), look over (examine), fill out( complete), find out Completive phrasal verbs are those where the particle indicates
( discover),etc. Like regular transitive verbs, there are also some transitive completed action. The particles up, out, off, and down, all seem to be used
phrasal verbs that on the surface sometimes appear to be intransitive. this way; however, up is the one most frequently used in this function. Some
other completive phrasal verbs are: mix up, wear out, fade out, burn down,
Come back (return), come over( visit), come to( regain run down, cut off, turn off, etc.
consciousness) pass out( faint) etc.
Phrasal verbs are considered “figurative” when there is no systematic
Of course, just as some regular change-of-state verbs( e.g. open, way of semantically associating the verb and the particle. Some other
close, increase, decrease) may be both transitive and intransitive, there are figurative phrasal verbs are turn up, catch on, give in, look over, etc. Such
some phrasal verbs that can have this dual function too. phrasal verbs are the most difficult ones for ESL/EFL students to master.
Like verbs and adjectives, many phrasal verbs always take a specific
21
preposition.
The only thing that can be added to such a string is an adverb (or SIMPLE SENTENCES WITH NONREFERENTIAL IT OR THERE SUB-
adverbial phrase) between the particle and the preposition. JECTS
Thus far we have been discussing characteristics that phrasal verbs “It” e “There” serão analisados dentro do contexto de uma oração
share with regular verbs; however, there is one syntactic distinction peculiar bem como a maneira correta de utilização de cada um destes.
to phrasal verbs, which is that it is important to determine whether the Thompson and others have suggested several reasons for the
particle of the phrasal verb is separable or inseparable. If the particle is existence of such nonreferential subjects in English. In the case of
separable, separation is obligatory when the direct object is a pronoun. If the nonreferential it, one reason is that every noneliptical English sentence
particle is inseparable, there is no separation of the verb and particle under other than an imperative requires a surface subject. Languages like Spanish
any circumstances. and Italian do not have this requirement.
To our knowledge there is no general rule or principle that would help One motivation for using there is the general tendency English
us to determine a priori which phrasal verbs are separable and which are speakers have to introduce indefinite nouns in the verb phrase rather than in
inseparable. Thus, the question of separability or inseparability becomes subject position, which is typically reserved for old information. Use of
one of the many lexical features that must be specified for phrasal verbs.
a) No completive ( present participle); If more than one auxiliary verb is present, it is generally only the first
one in the string which is retained to function as the pro-verb. Sometimes,
b) Completive (passive participle). however, a second auxiliary verb may also optionally follow the first. When
this occurs, the same rules obtain that we have already outlined in Chapter
Nonreferential there contrasts in meaning both with referential there
9 under Responses to Yes-No Questions.
and with its own absence. Thus the meaning of nonreferential there is that it
is a signal to the listener that he or she is about to be made aware of the In many English grammar textbooks, the affirmative expressions I do
location or existence of something. too and so do I and the negative expressions I don’t either and neither do I
are presented as synonymous forms which can be freely substituted one for
Presumably, the use of there has a discourse function as well.
the other.
Following the general discourse principle that given information appears
earlier in a sentence and new information appears latter, the use of there However, despite the fact that we derive these forms from the same
allows postponing the introduction of the new information until sentence-final affirmative or negative underlying structures, they are not always
position. interchangeable and thus not truly synonymous.
In contrast to filler it, which is a true surface subject in all respects, The uninverted forms are more frequent and versatile overall than the
nonreferential there is - among other things - a signal that the logical subject inverted forms; however, there are important discourse differences, and it is
has been postponed. Thus in formal usage, subject-verb agreement is thus an unjustified simplification to treat the two affirmative (and two
determined by the noun phrase following the verb, by the logical subject of negative) forms as mere paraphrases of each other.
the sentence.
When the major constituents (noun phrases, verb phrases, or
Even though BE is by far the most frequent verb following no adjective phrases) are identical, however, we can also delete the repeated
referential there, it is by no means the only one. We have identified at least constituent. Such a deletion necessitates a restructuring of the base, which
three semantically distinguishable classes of intransitive verbs other than in turn results in a single clause at the surface structure level.
BE that occur in this context:
23
1. Verbs of existence or position: exist, live, dwell, stand, remain,
etc.; MORE ON CONJOINED SENTENCES
2. Verbs of motion and direction: come, go, walk, run, fly, Neste capítulo concluiremos o estudo iniciado no capítulo anterior
approach, etc.;
When a correlative is used in a surface structure sentence, it
3. Event verbs that describe something happening, developing, or emphasizes the coordinate status of the two constituents. The second
materializing: develop, arise, emerge, ensue, happen, occur, sentence in the following pair, for instance, intensifies the coordination
etc. between the two subject NP constituents.
In a number of reference grammars and in most transformational “Correlative additions” gives us the second sentence as an emphatic
descriptions of English, it is stated that only indefinite subjects may co-occur variant of the first. There is also another rule, “correlative movement”, that
with no referential there. allows us to produce a paraphrase of the second sentence above by moving
the correlative conjunction to a position preceding the restructured verb
22 phrase.
AN INTRODUCTION TO CONJUNCTION When two subjects are joined by either...or neither....nor, the verb
agrees with the nearest subject. However, native speakers do not always
Os problemas existentes no emprego das conjunções serão
abide by the proximity principle.
inicialmente tratados pelo presente capítulo
Thus we see that while the conventional proximity principle was still
Joe studies law, Bill sells furniture and John writes novels.
favored by the majority of Tsai’s respondents, there is also appeared to be
Área de Linguagens 75 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
considerable discrepancy among his native-speaking consultants with A Natureza, implicabilidade e outras questões acerca de sentenças
regard to the form of the verb which follows correlatives. condicionais serão respondidas no capítulo abaixo.
Respectively is added to a sentence containing at least two Conditional sentences express three different kinds of semantic
restructured pairs of constituents. We refer to this process as multiple relationships: factual conditional relationships, future (or predictive)
restructuring. The role of respectively is to disambiguate by indicating which conditional relationships, and imaginative conditional relationships.
constituent goes with which.
Factual conditional sentences are of high frequency in everyday
Sometimes reflexive forms are used in other languages to express English, and yet they are overlooked altogether in many ESL/EFL textbooks.
the same semantic notion that reciprocal pronouns signal in English. Factual conditionals include four types: generic, habitual, implicit inference,
and explicit inference.
The resulting conjoined sentence contains two pairs of constituents
which must be ordered so that we know which goes with which. These Generic factual conditionals express relationships that are true end
conditions led Stockwell and others to suggest that multiple restructuring be unchanging.
considered an intermediate step in deriving a surface structure containing
the reciprocal pronoun each other. Because of their unchanging truth-value, these conditionals normally
take a simple present tense in both clauses. They are in scientific writing
The condition for reciprocal pronoun substitution has been met by since the sciences are often concerned with such absolute relationships.
this intermediate string. This condition is that second pair of conjoined
elements be the reverse of the first pair. When this is the case, the Habitual factual conditionals resemble generic factuals in that they
reciprocal pronouns replace the second pair of restructured constituents. In also express relationship that is not bounded in time; however, the
order to avoid semantic redundancy in such cases, we can apply a late relationship is based on habit instead of physical law. Habitual facts express
optional rule of reciprocal pronoun deletion. either past or present relationships that are typically habitually true. This
type of conditional sentence is frequent in conversation.
The usual rule given to explain the distinction between the reciprocal
pronouns is that each other is used when there are two NPs involved Factual conditionals that express an implicit inference are different
whereas one another is the appropriate form to use when there are more from generic or habitual factuals in that they express inferences about
than two NPs. specific time-bound relationships.
There are sentences which, on semantic grounds, cannot be derived Implicit inference conditionals, like their habitual counterparts, are
from two underlying sentences. conversational in flavor, and like generic and habitual factuals, implicit
inference factuals tend to maintain the same sentence and aspect or the
24 same modal in both clauses - even though they make use of a much wider
range of tenses and auxiliary verbs.
LOGICAL CONNECTORS
The final type of factual condition, the explicit inference conditional, is
Conectores Lógicos e suas funções desempenhadas no interior de the only case where there is no strict parallelism of tense, aspect, or modal
uma oração serão o objeto de estudo do capítulo em questão in both clauses. This is because the condition is used as the basis for
making a explicit inference; the result clause thus contains an inferential
Typically, logical connectors are presented according to the function modal - typically must or should.
they fulfill. The following, although not an exhaustive list, is an enumeration
of the most common functions which logical connectors can express: Explicit inferential factuals are similar to implicit factuals in that both
1. Additive (used to signal addition, introduction, to show similari- refer to specific time-bound events or states in the if clauses. Explicit
ty, etc.); inference conditionals, however, are more limited in range, since they
cannot occur with the same variety of tense and modal combinations that
2. Adversative (used to signal conflict, contradiction, concession, implicit inferences do.
etc.);
3. Causal (used to signal cause/effect and reason/result, etc.); The normal pattern for this type of conditional is simple present tense
in the if clause and some explicit indication of future time in the result
4. Sequential (used to signal a chronological or logical sequence). clause.
The first time a new logical connector is presented to a class, it The imaginative conditional sentences are perhaps the most
should be shown in a meaningful discourse context and also in the position problematic of the three main types in our description. There are two
in which it typically occurs in a sentence. In some cases the placement of a subtypes of imaginative conditionals - hypothetical and counterfactuals.
logical connector is restricted; it either occurs only in initial position in a Hypothetical conditionals express unlikely yet possible events or states in
clause, only clause medially, or only clause finally. the if clause.
Sometimes a particular logical connector can occur in all three major In hypothetical conditionals the negative quality of the if clause can
positions. be even further weakened so that the possibility of the result occurring
When the concessive clause is first, it reflects a counter-to- becomes stronger.
expectation which follows from the previous context or the speaker’s Counterfactual conditionals refer to the present or the past.
presuppositions about the listener’s viewpoint.
The problem with imaginative conditional arises in the tenses used.
When the concessive clause comes second, the main clause The past tense refers to the present time and the past perfect refers to past
basically continues the train of thought from the previous context. time.
Thus, to account for such order variations and others which may In imaginative conditionals with fronted if clauses containing an
exist, one should look to the discourse context in order to understand why auxiliary verb, it is possible to delete the initial if; however, when such a
speakers sequence the clauses joined by a logical connector in the order deletion takes place, subject/auxiliary inversion must follow.
they do.
The verb hope is similar to future (predictive) conditionals in that the
Thus far we have discussed logical connectors which can precede same clauses that follow hope can also be either the if clause or the result
clauses, occur medially within clauses, and follow full clauses. However, it is clause of a future conditional.
also the case that the clauses can be reduced in a number of ways and still
be accompanied by logical connectors. The verb wish, on the other hand, is similar to counterfactual
conditionals in that the same clauses that follow wish can also be either the
25 if clause or the result clause of a counterfactual conditional.
CONDITIONAL SENTENCES
Área de Linguagens 76 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para welber césar de alcântara rocha - welbercrew@hotmail.com (Proibida a Revenda)
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Both only if and unless mark conditions that are exclusive; there is no The resulting phrases are what traditional grammarians refer to as
other condition that will bring about the stated result If and If.....not, on the appositives, a group of words following an expression which further defines
other hand, express weaker or more neutral conditions in that they do not that expression.
exclude the possibility that other conditions might also bring about the same
result. The relative pronoun + BE deletion transformation also provides us
with a way of relating a number of sentences with progressive or passive
Whether.....or not, which indicates that the condition can be explicitly participial phrases to synonymous sentences with full relative clauses.
eliminated from playing any role in determining the outcome expressed in When this transformation is applied to a restrictive relative clause containing
the result clause. Thus we can refer to such cases as irrelevant conditions. the progressive aspect, we are left with a progressive participial phrase
modifying the head noun in the surface structure.
26
We said in the preceding chapter that restrictive relative clauses have
INTRODUCTION TO RELATIVE CLAUSES an adjectival function in they modify a head noun. The typical
transformational analysis of adjectives captures this similarity of function by
Orações relativas serão examinadas pelo capítulo abaixo claiming that pronominal adjectives are derived from restrictive relative
Three main dimensions along which relative clauses can differ. The clauses.
first dimension has to do with the position of the relative clause with respect The function of the relative adverb substitution transformation,
to head noun. therefore, is to substitute the appropriate relative adverb for corresponding
The second dimension involves how relative clauses are marked. preposition and relative pronoun combinations.
The third dimension along which languages differ with respect to Here we apply an optional transformation called “free relative
relative clause formation is the presence or absence of a pronominal reflex. deletion” to delete the head noun where the use of both the head noun and
the relative adverb together becomes redundant.
In addition to the variation that occurs along these three dimensions,
there are also differences among languages with regard to the distribution of Although deletion of head noun is optional in instances, it becomes
relative clauses which could conceivably cause for ESL/EFL students. obligatory if the relative adverb is how.
Thus, there is a obvious correlation between the frequency of Another way make sentences of “the way how” type acceptable, is to
occurrence of the different types of relative clauses used by native speakers delete the relative adverb.
and the observed second language acquisition order. Relative adverbs of place seem to be the most problematic ones with
Another relative clause type evident from the summary in the chart is respect to deletion. More usage studies are needed to determine precisely
the relative clause which results when a noun marked for possession in the when it is appropriate to delete the relative adverb as opposed to deleting
embedded sentence is the noun that repeats a noun in the main clause. the head noun.
Every relative pronouns is entered in the lexicon together with its We will see that the free relative deletion transformation can also
features. The specifications allow us to select the appropriate relative delete a lexically empty head noun occurring before a relative pronoun.
pronoun depending upon the features of the NP it replaces and the Thus this process also occurs in the absence of any adverbial phrase or
discourse register in which it will be used. clause.
In summary, free relative clauses have no head noun in the main
27
clause and are the result of either the free relative rule or the free relative
MORE ON RELATIVE CLASUES substitution. As usual, much linguistic analysis remains to be done in this
area of the language as well as in the others we have introduced in this
O estudo iniciado no Capítulo supra, será concluído neste capítulo chapter. We hope that you have at least gained some insight into the
intricacies of the English relativization system.
Thus far the relative clauses we have been examining restrict the
meaning of the noun phrases they are modifying. Not all relative clauses 28
have this function, however.
The relative clauses called a nonrestrictive relative clause since it ADJECTIVES - ATRIBUTIVE VS. PREDICATE PREPOSITION AND OR-
merely supplies additional information about Mrs. Jensen. DERING PROBLEMS
Phonological features that mark nonrestrictive relative clauses are Vários problemas acerca da utilização de adjetivos e de preposições
that they are accompanied by a drop in pitch and are preceded and followed predicativas serão analisadas neste capítulo que se seguirá
by brief pauses. These phonological features are captured in writing by the Bolinger (1967) used the term “reference modification” to describe
use of commas, which set off nonrestrictive relative clauses from the rest of those adjectives that occur exclusively in attributive position. Suggests
the sentence. several semantic subcategories; among them are:
This type nonrestrictive relative clauses is sometimes called an 1. Those adjectives that show the reference of the head noun has
appositive clause. already been determined;
The other type of nonrestrictive relative clauses has a relative 2. Those adjectives that show us the importance or rank of the
pronoun (always which) that refers to an entire clause instead of just a noun head noun;
phrase.
3. Those adjectives that show the head noun is recognized by law
There is a way for relative clauses in such sentences to be reduced. or custom;
This is accomplished when the subject NP in the embedded 4. Those adjectives which identify the reference of the noun itself,
sentence is followed by a BE verb. This BE verb may function as either a tell us (in part) what the noun means, and which may not occur
copula or an auxiliary (progressive or passive). after the copula BE;
When such a condition exists, the relative pronoun, the tense 5. Those adjectives that qualify the time reference of the noun;
auxiliary, and BE may all be optionally deleted through the relative pronoun
+ BE deletion transformation. 6. Those adjectives that qualify the geographical reference of the
noun;
Relative pronoun + BE deletion can also operate on some of the
nonrestrictive relative clauses that contain a noun phrase identical to one in 7. Those adjectives that intensify or emphasize the head noun;
the main clause.
4. coloration adjective Before closing this section, we should point out that cleft and pseudo-
cleft sentences both are more frequent in spoken than in written English,
5. material adjective which may explain in part why they have often been ignored in ESL/EFL
texts.
6. head noun
An entire sentence receives greater emphasis if the auxiliary is
The two kinds of adjectives that Bailey (1975) described as having a
stressed. DO is introduced when no auxiliary verb is present to carry
variable order depending on meaning are:
emphatic stress. Do occur as a marker of emphasis in affirmative declarative
1. Proper adjectives (and the way they order with material sentences which have no BE copula or auxiliary verb.
adjectives such as wooden, brick, and glass)
Emphatic DO is used in several different discourse and syntactic
2. Adjectives denoting shape - words like round, oblong, wide, contexts to express at least the following five meanings:
square, flat, etc. May in combination with other adjectives be
1. Affirmative emphasis of a whole sentence;
rearranged according to the demands of the context.
2. Emphasis of a verb used in conjunction with a preverbal
29 adverb;
FOCUS AND EMPHASIS 3. Emphasis of a positive result regarding something that had
been unknown or in doubt;
O problema que se seguirá neste capítulo será o enfático e o focus
dado pelas orações e frases em Inglês. 4. Affirmative contradiction of a negative statement;
There are two different types of grammatical focus. The first type of 5. Strong concession bordering on contrast.
focus involves the reordering of constituents such that appearing in
sentence-initial position - or sometimes sentence-final position - receives To emphasize nouns, on the other hand, reflexive pronouns are often
special emphasis in the discourse. The other type of grammatical focus used.
entails the use of special constructions. Possessive adjective that modify a head noun can be made emphatic
Word-order focus can be defined as the movement of a constituent by the addition of own, which in turn can be intensified by the addition of
into a position in the sentence where we would not ordinarily expect to find. very. In no emphatic sentences the possessive (or genitive) case can be
The reasons for employing word-order focus that have most frequently been used to express an agent, a possessor, an event, etc., however, the use of
identified and described are: discourse constrains, the expression of emphatic own with a possessive adjective or noun usually signal the
counter-expectancy, contrast, or emphasis. meaning of ownership or special interest rather than some other possible
meaning of the genitive.
Simple adverbial fronting are those types of adverbial fronting that do
not involve subject/auxiliary inversion or subject/verb inversion: Adverbials The English language also has many colloquial and dialectal markers
of time, adverbials of manner, adverbials of reason, adverbials of of emphasis such as the use of here and there to emphasize the
purpose/intent, adverbials of condition. demonstratives this/these and that/those, respectively.
For expressing addition, and is a no emphatic connector whereas With those verbs taking both infinitives and gerunds, Bolinger’s
furthermore, moreover, in addition, and some others are emphatic and thus principle also helps to explain the frequent difference in meaning that exists
not appropriate unless the discourse context merits special emphasis. between the infinitive complement and the gerund complement.
A few other aspectual verbs that seem to behave like start are begin
30 and continue, whereas some other emotive verbs that behave the same as
like are hate and love. The verbs into these two groups, for which any
AN OVERVIEW OF ENGLISH COMPLEMENTATION
difference in meaning is very subtle, constitute a small number of items. For
A complementação de frases será estudada neste capítulo. the other verbs discussed, however, it seems as if Bolinger’s semantic
guidelines help us understand why some verbs take only infinitives, why
Whenever that functions as the complementizer, the embedded others take only gerunds, and why there is a significant difference in
sentence looks like a free unembedded sentence. This happens because meaning with at least six of the verbs that take both infinitives and gerunds.
the that protects the structure of the complement. Thus even though the
pronoun and pro-verbs may be substituted for longer noun phrases and verb Paul and Carol Kiparsky use semantic criteria to divide English
phrases, no major constituent is completely deleted and the verb is inflected predicates that take complements into two categories - factive and
for tense just as it would be in an unembedded sentence. nonfactive.
In addition to the adjectives that take complements in subject Semantically, factive and nonfactive predicates can be distinguished
position, there are also some transitive adjectives that take complements in by examining the presupposition associated with the complement. If this
predicate position. presupposition remains constant regardless of whether the predicate of the
main clause affirms, negates, or question the complement clause, then the
Complement sentences that are generated to the right of transitive predicate of the main clause is factive.
verbs or transitive adjectives in the base structure, in object or predicate
position, may, in some cases, have the same subject as the higher On the other hand, the complements of nonfactive predicates
sentence; in other cases, they may have a different subject from the higher undergo predictable changes in presupposition depending on whether the
sentence. This causes no problem or change in derivation if the predicate of the main clause affirms, negates, or questions the complement.
complementizer is that.
Another special class of verbs taking infinitives that has some
However, in those cases where the embedded sentence surfaces as members that would also seem to contradict Bolinger’s principle are the
an infinitive or gerund, discernible structural differences emerge depending implicative verbs. Positive and negative implicative verbs were first
on whether the subject of the higher sentence is identical to or different from described by Kartunnen; he noticed that there were certain English verbs
the subject of the complement. If the two subjects are identical, the second taking infinitives that implied either the truth of their complements or the
one is deleted. falsity of their complements.
There are, of course, also a few object complements following certain Hofmann has pointed that the use of perfect verb form in infinitives
transitive verbs that do not take a for complementizer preceding the subject and gerunds is somewhat parallel to their use with modal auxiliaries; they
of the infinitive or a ’s complementizer preceding the subject of the gerund. signal past time and replace the past tense morpheme which by definition
cannot occur in nonfinite clauses. Sometimes this use of perfect form is
Thus it does not seem unreasonable to derive all infinitives from for optional, with the result that the perfect and no perfect form have virtually
complements if one realizes that the for must be deleted under certain the same meaning.
conditions, when the higher verb requires complementizer deletion.
In some cases, however, the use of a perfect form signals a clear
The deletion of the ‘s complementizer, on the other hand, appears to difference in meaning, and it is in these cases that their use must be explicit
be stylistic. There is, in fact, an ongoing debate in linguistic circles as to taught to nonnative speakers.
whether the subject of a gerund must occur in the possessive case or
whether it may on occasion occur uninflected. Purists maintain that the The other source of gerunds comes in sentences that are embedded
subject of a gerund should take a possessive inflection in all cases; following preposition. That is, prepositions turn embedded complements into
however, preliminary usage studies indicate personal pronouns functioning gerunds when they introduce such clauses.
as subjects of gerunds tend to take the possessive case, whereas other
subject nouns are likely to appear in uninflected rather than possessive form 32
- especially if they are long. Informal usage, as well as several other factors,
can also account for the absence of the possessive inflection. PARTICIPLES
In addition to the verbs and adjectives that can take complements in Os particípios e suas implicações serão estudados pelo capítulo
English, there is also a small class of nouns that can take complements. seguinte
There are important differences between restrictive relative clauses One of the best ways of distinguishing-Ing participles and gerunds is
beginning with the relative pronoun that and noun complements taking a to remember that gerunds function as nouns whereas -Ing participles
that complementizer. Yet these constructions are often confused. This is function as adjectives or adverbs.
understandable since the structures look superficially similar; however, the The adjectival use of the -Ing and the -En participles can be confused
ESL/EFL teacher must be aware of the differences and should be careful with progressive and passive verb phrases, respectively. This is not
not to confuse the two structures. surprising because the forms involved are identical.
31 One way to differentiate these uses is to add an intensifier such as
very before the adjective. When the participle is functioning as an adjective,
INFINITIVES AND GERUNDS the addition of the intensifier is acceptable, since adjective phrase may
include intensifiers.
Quando deve-se proceder à utilização do gerúndio ou do infinitivo?
Esta pergunta será respondida neste capítulo
c) Perfective-progressive form (rare): having been working Another circumstance in which Stein feels tense harmony may be
(signals an action in progress at a time preceding the time obligatory is when the reporter is trying to appear detached or impartial -
expressed in the main clause). trying not to make a judgment as to the truth value of the reported
statement.
The En participle has also three possible forms:
There are two basic ways we can indirectly report exclamations. The
a) Basic form: worn out (signals a reason for the result expressed first is simply to paraphrase the exclamation in the form of an embedded
in the main clause); statement. The use of a verb like exclaim reveals to the listener the reported
b) Progressive form: being worn out (much like the basic form but clause was originally an exclamation.
with stronger emphasis on the fact that the participle gives a Directly quoted imperatives are usually transformed into infinitives in
reason or cause for the result expressed in the main clause); indirectly reported speech. There is a greater variation in word order in the
c) Perfective form: having been worn out (signals that the action direct report than in the indirect report.
in the participle is completed before - and is also the reason for The inversion of the auxiliary verb and subject, which is so hard for
- the result expressed in the main clause). some students to master in direct yes-no questions, must be suppressed
The basic form is by far the most frequent one for both the -Ing and when such questions are indirectly reported.
the --En participle. The other forms do occur, however, and grammar texts There is no special complementizer to signal an indirectly reported or
sometimes erroneously refer to the progressive and perfective forms of the - embedded wh-question - the main difference between direct and indirect
En participle as instances of the -Ing participle because of the initial ING speech for this structure is that subject/auxiliary inversion is suppressed
forms. when reporting a wh-question.
When present participles function as adjective clauses, they are
34
either restrictive or nonrestrictive - just as the adjectival relative clauses.
However, they are structurally different from reduced relative clauses. OTHER ASPECTS OF COMPLEMENTATION
-En participles functioning as relative clauses do not pose a similar Os complementos de frases terão seu estudo concluído pela seção a
range of problems since they can always be derived from reduced relative seguir
clauses whenever the basic form of the participle occurs.
Frank and Thomson and Martinet claim that the possessive and
The adverbial use of -Ing and -En participles in clause-initial position objective/uninflected forms are interchangeable in midsentence position and
is a problem for native as well nonnative speakers of English that the possessive reflects formal and the objective/uninflected informal
Such participles can usefully be viewed as reduced forms of usage. Frank adds that when the subject of the gerund is a personal
adverbial clauses; however, they caution that the reduction is grammatically pronoun rather than a noun, the possessive form is even more likely to
acceptable only if both clauses have the same underlying subject. occur. When the subject of the gerund occurs sentence-initially, Frank points
out that the possessive from is required.
A sentence-final participial clause is normally detached from the main
clause by a common in writing or by special features in speech such as a Quirk point out that verbs of sensory perception and verbs of
pause before and lowered pitch on the participial clause. interception use only the objective form.
While the use of a sentence-final participial clause seldom leads to We believe this multiplicity of forms can be explained by a number of
ungrammatical sentences in the way that the use of the “dangling modifier” factors. First of all, it is clear that informal register plays a role in simplifying
does, a potential for ambiguity exists in those cases where there is more the possessive subjects of gerunds to objective or uninflected forms and
than one noun in the main clause that could be the antecedent of the that the form of the subject is also a factor influencing whether or not the
underlying subject in the participial clause. subject of a gerund will surface as an object or uninflected form rather than
a possessive. However, we feel that another very important consideration is
33 the fact that we have two distinct complement constructions that appear to
be quite similar because participles and gerunds are both ing forms.
INDIRECT SPEECH
There is a certain category of verbs whose function it is to signal that
O Discurso Indireto encontrar-se-á em evidência na seção a seguir someone has caused someone/something to do something.
estudada
For a small class of English verbs that take that-clause object
The difference between reported sentences and embedded complements, the subjunctive form of the verb is used in the object
sentences is that the former are a subcategory of the latter. Fewer verbs are complement. This is indicated by the lack of the s inflection for third person
used to report statements than to embedded statements. singular verbs and by the use of one form for all persons when the BE
copula is used.
Although the that is optionally deletable in informal speech when the
indirect statement is in object position, it would have to be deleted if the Sensory verbs take two kinds of complements: the ing participle and
indirect statement appeared first in the sentence, although this type of the base form.
inversion is admittedly rare.
With verbs of physical position like lie, lean, and stand agents can
You will note that there was also a change in the tense of the verb in take both forms, but nonagents - which are incapable of independent action
the indirect speech clause when compared with the tense of the direct - can only take the ing form, which is unbounded in time.
speech clause. The change of tense in the direct speech clause is
accomplished by a process called tense harmony.
A much less complicated rule describes the distribution of less and A colloquial use of the superlative involves using it without explicit
fewer, the negative counterparts of more. More may be used before both specifying any set. In such cases, a superlative meaning is intended
count and mass nouns, but in formal contexts less changes to fewer before nonetheless.
count nouns. The superlative form least is the most highly marked of all these
In informal conversation, however, less often occurs before countable forms. In other words, we tend not to say phrases such as “the least tall’; but
nouns rather than fewer. prefer to use most or its morphological variant est - when we have a
negative polarity word such as short, which can combine with most or est.
If no verb or auxiliary follows the noun phrase, English speakers tend
to analyze it as an object of a preposition because even though than is a 37
complementizer, it also has prepositional force.
CONCLUSION
Since English comparative constructions often involve two clauses,
the second of which has been greatly reduced, certain substitute Atualmente, o conhecimento e estudo de novas línguas, além da
expressions commonly occur as part of a comparison. The possessive língua nativa, tornou-se imprescindível para o ingresso no mercado de
pronouns are one such type of substitute expressions. trabalho. Acredita-se que, a partir do ano 2.000, quem não tiver
conhecimento de outras línguas, como o Inglês, encontrar-se-á,
In more formal contexts the demonstrative substitutes that and those certamente, excluído do mercado de trabalho e, até mesmo, encontrará
may be used in a comparison to introduce the second of two prepositional dificuldades para se comunicar com outras pessoas. Estes são, certamente,
phrases; possessive constructions formed with of the are especially os efeitos mais trágicos, porém não desmerecidos, de uma Globalização.
common in this type of construction.
A obra supra analisada disseca, quase que totalmente, a gramática
In many respects equative constructions are similar to comparatives. da Língua Inglesa, fazendo com que o aprendizado da língua, para quem a
However, when we formulate a equative construction, we presuppose a ensina, torne-se fácil e claro. O livro em estudo nos fornece ferramentas
degree of similarity or identity. essenciais para que possamos enfrentar o dia a dia de árduo trabalho de
In other words, if no verb auxiliary follows the noun phrase, English lecionar-se em escolas particulares de ensino da Língua Inglesa.
speakers tend to treat that noun as the object of a preposition. Thus the Esta obra, como já dito anteriormente, capítulo a capítulo, explicita
complementizer as-like the complementizer than -appears to have some of de maneira clara e objetiva as dificuldades e os problemas enfrentados
the features of a preposition. pelos mestres do ensino da Língua Inglesa quando estes se deparam com
The equative construction has a negative form, which is equivalent classes repletas de alunos que têm como objetivo o aprendizado da língua
semantically to a negative or marked comparative. Inglesa, levando-se em conta a sua a língua nativa dos mesmos.
Portanto, esta riquíssima obra poderá, sem sombra de dúvidas,
36
auxiliar qualquer profissional que se dedique ao ensino, bem como os que
DEGREE - COMPLEMENTS AND SUPERLATIVES se dedicam ao estudo e aprendizado da mesma Língua Inglesa.
EXERCISE 1
Specific aim is: To train the students to judge the comrnu-
HIGH, P. 1987. AN OUTLINE OF AMERICAN LITERATURE. LONG-
nicative value of a text
MAN.HIGH, P. 1987. An OUTLINE OF AMERICAN LITERATURE.
The skills involved are: Understanding the function of the text. LONGMAN.
A first step towards evaluating a passage may be to give a variety of
texts of different types (an advertisement, an excerpt from a novel, a warn- 1. COLONIAL BEGINNINGS
ing notice, a passage from a textbook, etc.) and to ask the class to answer Nesta época, notaremos a presença de uma literatura voltada para a
the following questionnaire for each of the texts. religião puritana, onde os maiores escritores eram, na maioria das vezes,
Students can do this on their own at first, then discuss what they pastores de Igrejas Puritanas.
have written with a friend. During the discussion, problems such as the The story of American literature begins in the early I600s, long before
author’s intention, the quality of the information given or the use of devices there were any “Americans”. The earliest writers were Englishmen describ-
such as irony will naturally come up. Students will then be ready to study ing the English exploration and colonization of the New World.
these.points in more detail. Read the books as travel guides. But this was dangerous because
Title of the passage: such books often mixed facts with fantasy. It is probable that these “true
Who wrote this text? (author’s name, occupation) reports” had a second kind of reader. People could certainly read them as
tales of adventure and excitement.
What is the aim of the message? (informing, teaching, entertaining)
The Summer Isles (1624) contains the story of his rescue by a beau-
Who was it written for? (specialists, consumers, children)
tiful Indian princess. The story is probably untrue, but it is the first famous
Do you think it fulfils its aim? (i.e. is it successful?) tale from American literature. Elizabethan style is not always easy to read,
Many of the exercises in this section can admit of more than one an- and his punctuation was strange even for the seventeenth century.
swer. It is therefore a good idea to ask the students to discuss their answers In the South, enormous farms or “plantations” used the labor of black
in pairs before ‘correcting’ the exercises with the whole group. slaves to grow tobacco. The rich and powerful plantation owners were slow
to develop a literature of their own. They preferred books imported from
EXERCISE 2 England.
Specific aim is: To help the students to understand the New England, the Puritan believed that society should be based on
writer’s intention and attitude. the laws of god. Therefore they had a far stronger sense of unity and of a
The skills involved are: Understanding the communicative value of “shared purpose”. This was one of the reasons why culture and literature
the text and of the sentences. develop much faster than in the South. Harvard, the first college in the
colonies, was founded near Boston in 1636 in order to train new Puritan
INTERPRETING THE TEXT ministers. The first printing press in America was started there in 1638, and
If one fails to recognize the writer’s intention and attitude, one can America’s first newspaper began in Boston in 1704.
easily misunderstand the whole passage, even though all the sentences The most interesting works of New England Puritan literature were
have been understood. It is therefore important to train the students to ask histories. To the Puritan, history developed according to “God’s plan”. In all
themselves questions such as the ones in this exercise before dealing with of their early New England histories, they saw New England as the “Prom-
a more detailed comprehension of the passage. ised Land” of the Bible. The central drama of history was the struggle be-
Dublin tween Christ and Satan.
Nov, 1967 Of Plymouth Plantation by WILLIAM BRADFORD (1590-1657) is the
Dear Reader! most interesting of the Puritan histories. It also describes the Puritans’
difficult relations with the Indians. It also describes their difficulties during the
Human beings will become so used to being crushed together that first winter, when half of the small colony died. This is all told in the wonder-
when they are on their own, they will suffer withdrawal symptoms. ‘Doctor - ful “plain style” which the Puritans admired.
I’ve got to get into a crowded train soon or I’ll go mad. ‘So, special N.H.S.
assimilated rush hour trains will be run every other Sunday for patients. At 9 Elegant language. The examples they used were drawn either from
o’clock on that morning, thousands of victims will crowd platforms through- the Bible or from the everyday life of farmers and fishermen. At the same
out England, where great electrically powered Crowd Compressors will time, Bradford’s history is deeply influenced by the belief that God directs
crush hundreds of writhing humans into trains, until their eyes stand our everything that happens.
under the strain, then, even more wretches are forced in by smearing them The History of New England by JOHN WINTHROP(1588-1649) is al-
with vaseline and sliding them in sideways between legs of standing pas- so in the “plain style”. But it is far less cheerful.
sengers. The doors close – any bits of clothing, ears or fingers are snipped The first Puritans were not very democratic. Puritan society was a
off. To add to the sufferers ‘relief’ great clouds of stale cigarette smoke are “theocracy”: the laws of society and the laws of religion were the same. In
pumped into the carriages. The patients start to cough, laugh and talk. fact, by the beginning of the 1700s, newer Puritans ideas were becoming
They’re feeling better already. But more happiness is on its way. The train important to the development of democracy.
reaches 80 m.p.h.; at the next station the driver slams the brakes on shoot-
COTTON MATHER wrote more than 450 works. But some, such as
ing all the civtims up to one end of the carriages.
his famous Magnalia Christi Americana, were very long and were published
Immediately the doors open, and great compressed air tubes loaded in many volumes. His longest work The Angel of Bethesda, would “prove
with up to 100 passengers are fired into the empty spaces, this goes on until one of the most useful books that have been published in the World. On
the rubber roofs of the carriages give upwards, and the lumps you see are almost every page, he speaks of his special relationship with God. When he
yet a second layer of grateful patients. Off goes the train, and one sees the had a pain in his stomach or teeth, he thought about how he had broken
relief on the travellers’faces. Who wants LSD when you can get this? Ah! God’s law with his stomach or teeth.
You say, the train can’t possibly take any more. Wrong! At the next stop the
The most fascinating part of his Magnalia Christi Americana is the
train is sprayed with powerful adhesive glue, and fresh passengers stuck to
description of the Salem witch trials.
the outside, and so, crushed to pulp, pop-eyed and coughing blood, the train
carries out its work of mercy. Those who are worried about their children’s The writings of Cotton Mather show how the latter Puritans writers
future in the 20th century need not fear. We are prepared. moved away from the “plain style” of their grandfathers.
Música e antimúsica
TESTES
Voltando à sala de aula: mesmo a exposição mais clara, mesmo o mais
forte encadeamento de ideias, mesmo as evidências lógicas e empíricas
não são suficientes para forçar um aluno a aceitar e interiorizar pensamen- 1. São ciências auxiliares à Historia da Antiguidade Clássica, EXCETO:
tos e argumentos que sua mente, com suas ideias, crenças ou ilusões, a) Numismática
rejeita ou não admite. Conceitos pouco agradáveis para o narcisismo e o b) Filologia
egocentrismo, como o da contingência, encontram com frequência defesas c) Arqueologia
inexpugnáveis e intransponíveis nas mentes dos alunos. d) Análise do Discurso
Que a ideologia costume ter franco acesso a essas mentes, enquanto a e) Arquitetura
1.A
TESTES
2.C
3.D
1. Os quatro elementos de Empédocles e Aristóteles são: 4.C
A) terra, ar, água e fogo 5.D
B) oxigênio, hidrogênio, carbono e nitrogênio 6.A
C) fogo, ar, água e éter 7.C
D) fogo, ar, terra e pedra 8.A
9.A
2. Os dois princípios opostos da “Teoria do Taoísmo” são: 10.D
A) Relação e Equilíbrio
B) Diferenciar e Integrar
C) Yin e Yang ___________________________________
D) Princípios e elementos
___________________________________
3. O gás como entidade química liberada em reações é tido como uma ___________________________________
descoberta de:
A) Zózimo ___________________________________
B) Estéfano de Alexandria ___________________________________
C) James Partington
D) Jan Baptista van Helmont _______________________________________________________
_______________________________________________________
4. Paracelso è:
A) Uma teoria _______________________________________________________
B) Discípulo de Pitágoras
C) Um alquimista amigo de Nostradamus _______________________________________________________
D) discípulo de Boyle _______________________________________________________
5. qual químico orgânico que redescobriu o “éter etílico” por desidra- _______________________________________________________
tação em temperatura branda e em solução ácida? _______________________________________________________
A) Daniel Sennert
B) John Webster _______________________________________________________
C) George Bawer
_______________________________________________________
D) Valerius Cordus
_______________________________________________________
A MATEMÁTICA E O DESENVOLVIMENTO DOS As ideias básicas de uma reforma num período de efervescência
PENSAMENTOS INDUTIVO, LÓGICO-DEDUTIVO, A matemática estava se tornando a estrutura básica da ordem social.
GEOMÉTRICO-ESPACIAL E NÃO-DETERMINÍSTICO. Por isso tornava-se necessário e urgente reformular seu ensino, adaptando-
CONCEITOS MATEMÁTICAS FUNDAMENTAIS: a às necessidades de uma sociedade moderna.
PROPORCIONALIDADE, EQUIVALÊNCIA, IGUALDA- Surgem, então, três características da Matemática moderna:
DE, INCLUSÃO, RELAÇÃO, FUNÇÃO, ESTATÍSTICA, ela é viva
ESCALA, DENTRE OUTROS. O PAPEL DO CONHE- ela é profunda
CIMENTO GEOMÉTRICO NA MATEMÁTICA E SUA ela constitui uma linguagem universal
VINCULAÇÃO COM PROCESSOS DE REPRESEN-
A matemática é considerada universal por ser a linguagem dos discur-
TAÇÃO TÉCNICA E DE LINGUAGEM GRÁFICA. sos técnico e científico modernos.
TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA (MO-
A Matemática Moderna vem com características herdadas de Bourbaki
DELAGEM, INVESTIGAÇÃO, RESOLUÇÃO DE PRO-
e de Piaget:
BLEMAS E ETNOMATEMÁTICA). AS MEDIDAS, A
NOTAÇÃO CIENTÍFICA E SEU PAPEL NA LEITURA o formalismo e a ideia de estrutura de Bourbaki; e
DO MUNDO. A PRÁTICA PEDAGÓGICA VOLTADA as diretrizes de uma pedagogia ativa e as discussões sobre es-
PARA A GARANTIA DO DIREITO DE APRENDER truturas de pensamento.
MATEMÁTICA; A ÉTICA DOCENTE NO CONTEXTO
DAS RELAÇÕES DE APRENDIZAGEM. Equívocos e distorções
O principal equívoco provocado pelo movimento da Matemática Moder-
na foi o fato de que ela aparecia definida como linguagem. Suas noções
CURRÍCULOS DE MATEMÁTICA E MOVIMENTOS DE REFORMA
jamais poderiam ser construídas a partir de problemas abordáveis pelos
Questiona-se muito, em muitos países, os currículos de matemática. alunos.
Questiona-se os objetivos do ensino da matemática, os conteúdos Outro ponto sensível era o da possibilidade de explorar algumas ideias
abordados, os aspectos metodológicos e didáticos, bem como os resulta- com crianças de pouca idade.
dos desse ensino.
Os reformadores assumem que a aprendizagem das estruturas mate-
As reformas curriculares para o ensino da matemática desenvolvem-se, máticas deve corresponder ao desenvolvimento das estruturas intelectuais
quase sempre, em meio a mudanças gerais o que não aperfeiçoa em nada da criança, apoiados nas afirmações de desenvolvimento de Piaget.
o ensino da matemática.
Para Piaget, a criança transforma-se, transformando seu entorno por
Tais reformas ocorrem de maneira lenta na sala de aula. manipulação ou operação.
A autora se propõe a analisar as características dos currículos de ma- Com relação aos conteúdos havia um certo consenso entre os especia-
temática elaborados desde o surgimento da Matemática Moderna até listas, principalmente no tocante à:
nossos dias. Destaca que o traço marcante na organização desses currícu-
teoria dos conjuntos
los é a linearidade na construção do conhecimento matemático, linearidade
esta que conduz a uma prática educativa completamente fechada. tópicos da álgebra
tópicos da análise
Quase meio século de reformas
tópicos do cálculo de probabilidades e da estatística.
A necessidade de reforma começou a existir em 1950.
Divergiam com relação ao ensino da geometria.
1952 – vários matemáticos franceses, reuniram-se com filósofos
suíços para discutir o ensino da matemática nas escolas elemen- Os protestos contra o formalismo originavam-se no resgate do interes-
tares. se pela História da Matemática.
1956 – os belgas colocam em ação suas primeiras experimenta- O movimento da Matemática Moderna seduziu educadores e matemá-
ções. ticos fascinados pelas ideias de estrutura e unidade, pela formalização de
conceitos, pela linguagem de conjuntos.
1958/1959 – tem início um movimento de reforma.
A Matemática Moderna no Brasil
1959 – A Organização Europeia de Cooperação Econômica
promoveu um encontro que tinha como meta a reformulação dos A autora apresenta um programa de matemática de 1969, com orienta-
currículos vigentes. ções para os professores da época.
1960 – tem início o movimento da Matemática Moderna – princi- “As primeiras manifestações oficiais da introdução de novos progra-
pal marco das reformas dos últimos 35 anos. mas, bem como a introdução da linguagem da Matemática Moderna, desti-
nada aos alunos da escola secundária, foram feitas nos Congressos Brasi-
Chegou-se à conclusão de que compreender aspectos sociais, antro- leiros do Ensino da Matemática, realizados em Salvador (1955), Porto
pológicos, psicológicos, linguisticos tinha uma importância muito grande na Alegre (1957), Rio de Janeiro (1962) e Belém (1967).” (PIRES, Célia Maria
aprendizagem da matemática. Carolino. Currículos de matemática: da organização linear à ideia de Rede.
Porém, os partidários da Matemática Moderna erraram ao achar que os São Paulo, FTD, 2000. P. 32)
conceitos mais adiantados deveriam ser ensinados na escola infantil. No sistema de ensino do Estado de São Paulo, registra-se a presença
Em 1980, algumas reformas curriculares começaram a ser colocadas da Matemática Moderna na elaboração dos Guias Curriculares.
em prática em diversos países.
O movimento da Matemática Moderna apresentava uma proposta ex- O quadro mundial mais recente
plícita, assumindo a disciplina como base de uma cultura voltada para a
ciência e a tecnologia. Deveria ensinar o aluno a abstrair mais do que se França: “em 1985, uma resolução baixada pelo ministro da Educação
preocupar com as aplicações diretas. mostrou que outras indicações tomaram o lugar das pregações do movi-
5. Tautologias
Seja v uma proposição formada a partir de outras (p, q, r, ...) mediante o emprego de conectivos (∨ ou ∧) ou de modificador (∼) ou de condicionais
(→ ou ↔). Dizemos que v é uma tautologia ou proposição logicamente verdadeira quando v tem o valor lógico V (verdadeira) independentemente dos
valores lógicos de p, q, etc.
Assim a tabela-verdade de uma tautologia v apresenta só V na coluna de v.
Exemplos:
1º) (p ∧ ∼p) → (q ∨ p) é uma tautologia, pois:
p q ~p p ∧ ∼p q∨p (p ∧ ∼p) → (q ∨ p)
VVFF VFVF FFVV FFFF VVVF VVVV
a
p
q p r
−
q s
∆
=a
r Logaritmos
P2. a s I. Logaritmo
p p 1. Definição:
p
Sendo a e b números reais e positivos, com a ¹ 1,
P3.
( a. b) q = a .b q q
chama-se logaritmo de b na base a o expoente que se deve
p dar à base a de modo que a potência obtida seja igual a b.
p
Em símbolos: se a, b Î Â, 0 < a ¹ 1 e b > 0 , então:
a q a
q
loga b = x Û ax = b
= Em loga b = x, dizemos: a é a base do logaritmo, b é o
b p
b q logaritmando, x é o logaritmo.
P4.
r
2. Exemplos:
qp s p r
. a) log2 8 = 3, pois 23 = 8.
a = a q s
b) log3 1/9 = -2 , pois 3-2 = 1/9.
c) log4 8 = 3/2 , pois 43/2 = (22)3/2 = 23 = 8
P5.
d) log0,2 25 = -2 , pois (0,2)-2 =(1/5)-2 = 52 = 25
Com as restrições impostas ( a, b Î Â, 0 < a ¹ 1 e b > 0
), dados a e b existe um único x = loga b.
V. Potência de expoente irracional
A operação, pela qual se determina o logaritmo de b (
1. Definição:
b Î Â e b > 0 ) numa dada base a ( a Î Â, 0 < a ¹ 1 ), é chama-
Seja a Î Â, a > 0 e a um número irracional; consideremos os con-
da logaritmação e o resultado dessa operação é o logaritmo.
juntos :
II. Antilogaritmo
A1 = {r ∈ Q \ r < α } A2 = {s ∈ Q \ s > α } 1. Definição:
e
Notemos que:
Sejam a e b números reais positivos com a ¹ 1; se o lo-
a) todo o número de A1 é menor que qualquer número de A2.
b) existem dois racionais r e s tais que r < a <s e a diferença s-r é garitmo de b na base a é x, então b é o antilogaritmo de x na
menor que qualquer número positivo e arbitrário. base a.
Em símbolos, se a, b Î Â, 0 < a ¹ 1 e b > 0, então:
Exemplos de potências como expoente irracional:
loga b = x Û b = antilogax
1+ 2
2
2 2
,4 3 ,5π , ,( 2) 3
2. Exemplos:
3
Se a = 0 e α é irracional e positivo, daremos a seguinte definição a) antilog32 = 9, pois log3 9 = 2.
especial: 0a = 0 b) antilog1/3 3 = 1 / 8 , pois log1/2 1 / 8 = 3
VI. Cologaritmo
Chama-se cologaritmo de um número b ( b Î Â e b > 0
), numa base a (0 < a ¹ 1 e a Î Â), ao oposto do logaritmo de b
na base a.: Se 0 < a ¹ 1 e b > 0, então cologa b = - loga b.
Considerando que loga b = - loga 1/b, temos: se 0 < a ¹
1 e b > 0, então cologa b = loga 1/b.
(I ) a x > b ⇔ 10c £ x < 10c+1 Þ log 10c £ log x < log 10c+1 Þ c £ log x
log c a x < log c b se 0 < c < 1 < c+1.
5. Cotangente
Dado um número real x Î [0, 2p], x Ï {0, p, 2p}, seja P sua imagem
no ciclo. Consideremos a reta OP e seja D sua interseção com o eixo das
Vamos agora associar a cada número real x, com 0 £ x < 2p, um cotangentes. Denominamos cotangente de x (e indicamos cotg x) a medida
único ponto P da circunferência l do seguinte modo: algébrica do segmento BD. cotg x não está definida para x = 0, x = p ou x =
1º) se x = 0, então P coincide com A; 2p.
2º) se x > 0, então realizamos a partir de A um percurso de com- Se x é do primeiro ou do terceiro quadrante, então cotg x é positi-
primento x, no sentido anti-horário, e marcamos P como ponto final do va. Se x é do segundo ou do quarto quadrante, então cotg x é negativa.
percurso.
6. Secante
A circunferência l acima definida, com origem em A, é chamada ci- π 3π
clo ou circunferência trigonométrica. x ∉ ,
Dado um número real x Î [0, 2p], 2 2 , seja P sua
Razões Trigonométricas na Circunferência imagem no ciclo. Consideremos a reta s tangente ao ciclo em P e seja S
sua interseção com o eixo dos cossenos. Denominamos secante de x (e
1. Noções gerais indicamos sec x) a abscissa OS do ponto S. sec x não está definida para
Consideremos um ciclo trigonométrico de origem A e raio OA, em π 3π
x= x=
que OA = 1. Para o estudo das razões trigonométricas na circunferência, 2 2
e .
vamos associar ao ciclo quatro eixos:
Se x é do primeiro ou do quarto quadrante, então sec x é positiva.
Se x é do segundo ou do terceiro quadrante, então sec x é negativa.
x α = β + 2kπ ou
2tg cosα = cos β ⇒ ⇒ α = ± β + 2kπ
2
a) senx =
x α = − β + 2kπ
1 + tg 2
2
x 4. Resolução da equação tg a = tg b
2tg α = β + 2kπ ou
b) tgx = 2 tgα = tgβ ⇒ ⇒ α = β + kπ
1 − tg 2
x α = π + β + 2kπ
2
Inequações
x 2 1. Inequações fundamentais
1 − tg Sejam f e g duas funções trigonométricas de variável real x. Resol-
c) cos x = 2
ver a inequação f(x) < g(x) significa obter o conjunto S, denominado conjun-
x
1 + tg 2 to solução ou conjunto verdade, dos números r para os quais f(r) < g(r) é
2 uma sentença verdadeira.
Quase todas as inequações trigonométricas podem ser reduzidas a
5. Transformação em produto inequações de um dos seguintes seis tipos:
1ª) sen x > m
7. Resolução de tg x < m
N n* = {1,2,3,K, n} em ℜ.
Marcamos sobre o eixo das tangentes o ponto T tal que AT = m. Assim, em toda sequência finita, a cada número natural i ( 1 i n )
Traçamos a reta r = OT. As imagens dos reais x tais que tg x < m estão na está associado um número real ai . f = { (1, a1), (2, a2), ..., (n, an)}.
interseção do ciclo com o ângulo vÔr. Para completar, descrevemos os
intervalos que convêm ao problema. 2. Definição:
Chama-se sequência infinita toda aplicação f de N* em Â.
Funções Circulares Inversas Em toda sequência infinita, a cada i Î N* está associada um ai Î Â. f
1. Introdução = { (1, a1), (2, a2), ..., (i, ai), ...}
Uma função f de A em B é sobrejetora se, e somente se, para todo Vamos, daqui em diante, indicar uma sequência f anotando apenas
y pertencente a B existe um elemento x pertencente a A tal que f(x) = y. Em a imagem de f :
símbolos: f = ( a1, a2, a3,..., ai,...)
f : A → B. f é sobrejetora Û " y, y Î B, $ x Î A | f(x) = y em que aparecem entre parênteses ordenadamente, da esquerda
Notemos que f : A ® B é sobrejetora se, e somente se, Im(f) = B. para a direita, as imagens dos naturais 1, 2, 3, ..., i, ... .
Em lugar de dizermos “f é uma função sobrejetora de A em B”, podemos Quando queremos indicar uma sequência f qualquer, escrevemos f
dizer “f é uma sobrejeção de A em B”. = (ai), i Î I , e lemos “sequência f dos termos ai em que o conjunto de índices
Uma função f de A em B é injetora se, e somente se, quaisquer é I “.
que sejam x1 e x2 de A, se x1 ¹ x2 então f(x1) ¹ f(x2). Notemos que a definição 3. Exemplos:
proposta é equivalente a: uma função f de A em B é injetora se, e somente 1) (1, 2, 3, 4, 6, 12) é a sequência (finita) dos divisores inteiros po-
se, quaisquer que sejam x1 e x2 de A, se f(x1) = f(x2) então x1 = x2.. Em lugar sitivos de 12 dispostos em ordem crescente.
de dizermos “f é uma função injetora de A em B”, poderemos dizer “f é uma 2) (2, 4, 6, 8, ..., 2i, ...) é a sequência (infinita) dos múltiplos inteiros
injeção de A em B”. positivos de 2.
Uma função f de A em B é bijetora se, e somente se, f é sobrejeto-
ra e injetora. Ou seja, uma função f de A em B é bijetora se, e somente se, 4. Igualdade:
para qualquer elemento y pertencente a B existe um único elemento x Sabemos que duas aplicações f e g são iguais quando têm domí-
pertencente a A tal que f(x) = y. Em lugar de dizermos “f é uma função nios iguais e f(x) = g(x) para todo x do domínio. Assim, duas sequências
bijetora de A em B”, poderemos dizer “f é uma bijeção de A em B”.
a a22 K a2 n e definimos det M = a11 . A11 + Isto é, as colunas de M são formadas por potências de mesma ba-
M = 21 se, com expoente inteiro, variando desde 0 até n-1 (os elementos de cada
K K K K
coluna formam uma progressão geométrica cujo primeiro elemento é 1).
an1 an 2 K ann Os elementos da 2ª. Linha são chamados elementos característi-
n
cos da matriz. Indiquemos o determinante de uma matriz de Vandermonde
a21 . A21 + a31 . A31 + ... + an1 . An1 = ∑ a .A
i =1
i1 i1 . Isto é, o determinante de
por V (a1, a2, a3, ..., an).
b) Lançar uma moeda duas vezes e observar o número de caras. 7. Teoremas sobre probabilidades em espaço amostral finito:
W = {0, 1, 2} Teorema 1: A probabilidade do evento verto é 1.
Teorema 2 : Se A Ì B, então P(A) £ P(B).
3. Evento: Teorema 3 : Se A é um evento, então 0 £ P(A) £ 1.
Consideramos um experimento aleatório, cujo espaço amostral é Teorema 4 : Se A e B são eventos, então P(A È B) = P(A) + P(B) - P(A
W . Chamamos de evento todo subconjunto de W . Em geral indicamos um Ç B).
evento por uma letra maiúscula do alfabeto: A, B, C, ..., X, Y, Z. Teorema 5 : Se A é um evento, então P(Ac) = 1 - P(A).
Diremos que um evento A ocorre se, realizado o experimento, o
resultado obtido for pertencente a A. Os eventos que possuem um único 8. Espaço amostrais equiprováveis:
elemento serão chamados eventos elementares.
Exemplo: Seja W = {a1, a2, ..., ak}. Diremos que uma distribuição de probabilidade
Um dado é lançado e observa-se o número da face de cima. sobre W é equiprovável, se p1 = p2 = ... = pk , isto é, se todos os eventos
W = {1, 2, 3, 4, 5, 6} elementares de W tiverem a mesma probabilidade.
Eis alguns eventos:
A : ocorrência de número ímpar: A = {1, 3, 5}. 9. Probabilidade de um evento num espaço equiprovável:
B : ocorrência de número primo: B = {2, 3, 5}.
C : ocorrência de número menor que 4: C = {1, 2, 3}. Seja W = {a1, a2, ..., ak} e uma distribuição equiprovável pi = 1 / k, " i Î
D : ocorrência de número maior que 7: E = Æ. {1, 2, ..., k}.
Seja A um evento, tal que: A = {a1, a2, ..., ar}
4. Combinações de eventos: 1 1 1
União entre dois eventos - Sejam A e B dois eventos, então A È B será P(A) = p1 + p2 + ... + pr = + +K+ (r vezes).
também um evento que ocorrerá se, e somente se, A ou B (ou ambos) k k k
ocorrerem. Portanto A È B é a união entre o evento A e o evento B. r
Interseção de dois eventos - Sejam A e B dois eventos, então A Ç B Portanto, num espaço W, com distribuição equiprovável, P(A) = .
será também um evento que ocorrerá se, e somente se, A e B ocorrerem k
simultaneamente. Portanto A Ç B é a interseção entre o evento A e o
evento B. 10 Probabilidade condicional:
Complementar de um evento - Seja A um evento, então Ac será tam- Seja W um espaço amostral e consideremos dois eventos, A e B. Com
bém um evento que ocorrerá se, e somente se, A não ocorrer. Portanto Ac é o símbolo P(A|B) indicamos a probabilidade do evento A, dado que o even-
o evento complementar de A. to B ocorreu, isto é, P(A|B) é a probabilidade condicional do evento A, uma
União de n eventos - Seja A1, A2, ...An uma sequência de eventos. En- vez que B tenha ocorrido. Quando calculamos P(A|B), tudo se passa como
n se B fosse o novo espaço amostral reduzido dentro do qual queremos
tão UA i = A1 È A2 È ... ÈAn , será também um evento que ocorrerá se, calcular a probabilidade de A.
i =1 Exemplos
e somente se, ao menos um dos eventos Aj ocorrer. 1) Consideremos o lançamento de um dado e observação da face de
Interseção de n eventos - Seja A1, A2, ...An uma sequência de eventos. cima: W = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
n
Então Sejam os eventos:
IA = A1 Ç A2 Ç ... ÇAn , será também um evento que ocorrerá
i =1
i A : ocorre um número ímpar
se, e somente se, todos os eventos Aj ocorrerem simultaneamente. B : ocorre um número maior ou igual a 2
5. Frequência relativa: B = {2, 3, 4, 5, 6}, portanto, P(A|B) será a probabilidade de ocorrer nú-
Num experimento aleatório, embora não saibamos qual o evento mero ímpar no novo espaço amostral reduzido (espaço amostral do evento
que irá ocorrer, sabemos que alguns eventos ocorrem frequentemente e B).
outros, raramente. Desejamos, então, associar aos eventos números que Atribuindo 1 / 5 para a probabilidade de cada evento elementar de B, o
nos dêem uma indicação quantitativa da ocorrência dos mesmos, quando o evento ocorrer número ímpar no espaço amostral reduzido será {3, 5} e
experimento é repetido muitas vezes, nas mesmas condições. Para isso portanto:
definimos frequência relativa de um evento. 1 1 2
Portanto, seja ni o número de vezes que ocorre o evento elementar P( A | B) = + =
ai e então, a frequência relativa do evento {ai} corresponde ao número f, tal
5 5 5
11. Teorema da multiplicação:
n Uma consequência importante da definição formal de probabilidade
que: f = i , ∀i ∈ {1, 2, ..., k}.
N condicional é a seguinte:
6. Definição de probabilidade: P( A ∩ B)
P( A | B) = ⇒ P(A ∩ B) = P(B).P(A | B) ,
Consideremos um espaço amostral finito W = {a1, a2, a3, ..., ak }. A cada P( B )
evento elementar {ai} vamos associar um número real, indicado por pi,
P( A ∩ B)
chamado probabilidade do evento {ai}, satisfazendo as seguintes condi- P( B | A) = ⇒ P(A ∩ B) = P(A).P(B | A) ,
ções: P( A)
(I) 0 £ pi £ 1 " i Î {1, 2, ..., k} Isto é, a probabilidade da ocorrência simultânea de dois eventos
k (P(AÇB)) é o produto da probabilidade de um deles pela probabilidade do
(II) ∑p
i =1
i = p1 + p2 + ... + pk = 1 . outro, dado o primeiro.
Dizemos que os números p1, p2, ..., pk definem uma distribuição de 12. Independência de dois eventos:
probabilidade sobre W.Em seguida, seja A um evento qualquer de W . Dados dois eventos A e B de um espaço amostral W, diremos
Definimos probabilidade do evento A (e indicamos por P(A) ) da seguinte que A independente de B se: P(A|B) = P(A),
forma: isto é, A independente de B se a ocorrência de B não afeta a probabili-
(I) Se A = Æ , P(A) = 0 dade de A.
(II) Se A ¹ Æ , P(A) = ∑p
ai ∈A
i
mesmo conjunto solução, isto é , toda raiz de uma equação é também raiz
da outra e reciprocamente.
b c d
portanto: r1 + r2 + r3 = − , r1 r2 + r2r3 + r3r1 = e r1r2r3 = − , são as
Há duas transformações que não alteram o conjunto solução de uma a a a
equação polinomial, isto é, há duas maneiras de transformar uma equação relações entre coeficientes e raízes da equação do 3º. Grau.
polinomial em outra:
c
Assim, a fórmula para distância entre a origem e à reta r, é: d O ,r = .
a + b2
2
ax 0 + by 0 + c
Agora, a distância entre um ponto P(x0, y0) e uma reta ( r ) ax + by + c = 0, é dada pela fórmula: d P ,r = .
a 2 + b2
3. Área do triângulo:
Calculemos a área do triângulo cujos vértices são A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3).
x1 y1 1
Assim, seja DABC o determinante da matriz formada pelos vértices do triângulo, portanto, DABC = x2 y2 1 .
x3 y3 1
1
Portanto, a fórmula da área do triângulo formado pelos vértices A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3) , é dada por : S = DABC .
2
Observações – Para todo triângulo ABC, a área é um número real S > 0. Se A, B e C são colineares, isto é, se não existe triângulo ABC, temos DABC
= 0 e S = 0. A unidade de área é o quadrado da unidade de comprimento utilizada nos eixos.
a1x + b1 y + c a2 x + b2 y + c2
1º.) Sendo E1(P).E2(P) > 0, vem: = , que é a equação da reta t2.
a12 + b12 a22 + b22
a1x + b1 y + c a2 x + b2 y + c2
2º.) Sendo E1(P).E2(P) < 0, vem: =− , que é a equação da reta t1.
2 2
a +b
1 1 a 22 + b22
Chama-se equação da circunferência aquela que é satisfeita exclusivamente pelos pontos P(x, y) pertencentes à curva, assim, a equação reduzida
da circunferência, é:
(x - a)2 + (y - b)2 = r2
2. Equação normal:
Desenvolvendo a equação reduzida, obtemos:
x2 + y2 - 2ax - 2by + (a2 + b2 - r2 ) = 0,
chamada equação normal da circunferência.
3. Reconhecimento:
Dada uma equação do 2º. grau, em x e y, com coeficientes reais: Ax2 + By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0.
Temos, que as condições que A, B, C, D, E, F devem satisfazer para que ela represente uma circunferência, são:
B = A ≠ 0, C = 0, D2 + E2 - 4AF > 0
D E D 2 + E 2 − 4 AF
As coordenadas do centro são : centro − ,− , e seu raio é dado por: raio = .
2 A 2 A 2. A
4. Ponto e circunferência:
Dados um ponto P(x0, y0) e uma circunferência l de equação (x - a)2 + (y - b)2 = r2, vamos calcular qual é a posição de P em relação a l.
Assim, a distância de P(x0, y0) até o centro C(a, b) e comparemos com o raio. São possíveis três casos:
1º. caso: P é exterior a l. Isto ocorre se, e somente se, PC > r, isto é:
(x0 - a)2 +(y0 - b)2 - r2 > 0
2º. caso: P pertence a l. Isto ocorre se, e somente se, PC = r, isto é:
(x0 - a)2 +(y0 - b)2 - r2 = 0
3º. caso: P é interior a l. Isto ocorre se, e somente se, PC < r, isto é:
(x0 - a)2 +(y0 - b)2 - r2 < 0
6. Reta e circunferência:
Dadas uma reta (s) Ax + By + C = 0 e uma circunferência (l) (x - a)2 + (y - b)2 = r2, achar a interseção de r com l é determinar os pontos P(x, y) que
pertencem às duas curvas.
Ë imediato que, se P ∈ r e P ∈ λ, P satisfaz o sistema:
Ax + By + C = 0
2 2 2
( x − a ) + ( y − b) = r
que pode ser resolvido facilmente por substituição.
7. Posições relativas:
A posição relativa de uma reta (s) Ax + By + C = 0 e uma circunferência (l) (x - a)2 +(y - b)2 = r2 é determinada pesquisando o número de soluções do
sistema:
Ax + By + C = 0
2 2 2
( x − a ) + ( y − b) = r
Assim, aplicando o método da substituição, a equação da circunferência se reduz a uma equação do 2º. grau de uma incógnita.
D = 0 ⇔ tangentes
D < 0 ⇔ exteriores
8. Duas circunferências:
Dadas duas circunferências (l1) (x - a1)2 +(y - b1)2 = r21 e (l2) (x - a2)2 +(y - b2)2 = r22 , achar a interseção de l1 com l2 é determinar os pontos P(x, y)
que pertencem às duas curvas.
Se P(x, y) pertence a l1 e l2 , então P satisfaz o sistema:
( x − a1 ) + ( y − b1 ) = r1
2 2 2
( x − a2 ) 2 + ( y − b2 ) 2 = r22
que pode ser resolvido assim:
(I) subtrai-se membro a membro as equações;
(II) isola-se uma das incógnitas da equação do 1º. grau obtida e subtrai-se em uma das equações do sistema.
9. Posições relativas:
A posição relativa de duas circunferências: (l1) (x - a1)2 +(y - b1)2 = r21 e (l2) (x - a2)2 +(y - b2)2 = r22 , é determinada comparando a distância
C1C2 entre os centros com a soma r1 + r2 ou com a diferença |r1 – r2| dos raios.
Calculada a distância entre os centros: d = C1C2 = ( a1 − a2 ) 2 + (b1 − b2 ) 2 , são possíveis seis casos distintos:
1º. caso – circunferências exteriores : d > r1 + r2
2º. caso – circunferências tangentes exteriormente : d = r1 + r2
3º. caso – circunferências tangentes interiormente : d = |r1 – r2|
4º. caso – circunferências secantes : |r1 – r2| < d < r1 + r2
5º. caso – circunferência de menor raio é interior à outra : 0 ≤ d < |r1 – r2|
6º. caso – circunferências concêntricas : d = 0
( s ) Ax + By + C = 0
Solução: Ax + By + k1 = 0 e Ax + By + k2 = 0.
2º. problema: Conduzir por um ponto dado as retas tangentes a uma circunferência dada.
( λ )( x − a ) 2 + ( y − b) 2 = r 2
Dados , obter t1 e t2 { passando por P, tangentes a l
P ( x 0 , y 0 )
Solução: y - y0 = m1 (x - x0) e y - y0 = m2 (x - x0).
2. Determinação de circunferências:
Em geometria, obter ou determinar uma circunferência significa obter a sua equação: (x - a)2 +(y - b)2 = r2, pois, tendo-se a equação, estão determi-
nados o centro C(a, b) e o raio r e, assim, a circunferência está localizada perfeitamente no plano cartesiano.
1º. problema: Determinar uma circunferência l que passa pelos pontos P1(x1, y1), P2(x2, y2) e P3(x3, y3)
Solução:
P1 ∈ λ ⇔ (a - x1)2 + (b - y1)2 = r2
P2 ∈ λ ⇔ (a - x2)2 + (b - y2)2 = r2
P3 ∈ λ ⇔ (a - x3)2 + (b - y3)2 = r2
Resolvendo o sistema acima, tiramos a, b e r.
2º. problema: Determinar uma circunferência l que passa pelos pontos P1(x1, y1) e P2(x2, y2) e tem raio r ( dado ).
Solução:
P1 ∈ λ ⇔ (x1 - a)2 + (y1 - b)2 = r2
P2 ∈ λ ⇔ (x2 - a)2 + (y2 - b)2 = r2
O sistema acima resolvido, dá os valores de a e b.
3º. problema: Determinar uma circunferência l de centro C(a, b) dado, que é tangente à reta (s) Ax + By + C = 0 dada.
Solução 1:
Ax + By + C = 0 → equacao da reta tangente
2 2 2
(x - a) + ( y − b) = r → equacao de uma circunferencia de centro C e raio r
5º. problema: Determinar uma circunferência l que passa por P(x1, y1) dado e é tangente às retas (s) A1x + B1y + C1 = 0 e (t) A2x + B2y + C2 = 0 da-
das.
Solução:
P ∈ λ ⇔ (a - x1)2 + (b - y1)2 = r2
A a+ B b+C
s tg l ⇔ 1 1 1
= r2
2 2
A1 + B1
A a+ B b+C
t tg l ⇔ 2 2 2
= r2
2 2
A2 + B2
Resolvido esse sistema, obtemos as incógnitas a, b, r.
6º. problema: Determinar uma circunferência l tangente às retas (s) A1x + B1y + C1 = 0 , (t) A2x + B2y + C2 = 0 e (u) A3x + B3y + C3 = 0, dadas.
Solução:
A a+ B b+C
s tg l ⇔ 1 1 1
= r2
A1 + B1
2 2
A a+ B b+C
t tg l ⇔ 2 2 2
= r2
2 2
A2 + B2
A a+ B b+C
u tg l ⇔ 3 3 3
= r2
A3 + B3
2 2
Resolvido esse sistema, obtemos as incógnitas a, b, r.
7º. problema: Determinar uma circunferência l que tem centro em C(a, b) dado e é tangente à circunferência (l0) (x - a0)2 + (y - b0)2 = r2 dada.
Solução:
Vamos impor a condição de tangência:
l tg l0 ⇔ dcc0 = r ± r0 ⇔ (a - a0)2 + (b - b0)2 = (r ± r0)2.
Dessa equação tiramos r, que é a única incógnita.
8º. problema: Determinar uma circunferência l de raio r dado que tangência a circunferência (l0) (x - a0)2 + (y - b0)2 = r20 dada no ponto P(x0, y0) da-
do.
Solução:
C0 C r0 − r
Para obter os centros ( C ou C’ ) das soluções do problema é conveniente usar a teoria da razão de segmentos: = e
CP r
C0 C ' r0 + r
= .
C' P −r
9º. problema: Determinar uma circunferência l que passa por P(x1, y1) e P(x2, y2) e tangente a (l0) (x - a0)2 + (y - b0)2 = r20 .
Solução:
P1 ∈ λ ⇔ (a - x1)2 + (b - y1)2 = r2
P2 ∈ λ ⇔ (a - x2)2 + (b - y2)2 = r2
l0 tg l ⇔ (a - a0)2 + (b - b0)2 = (r ± r0)2
Resolvido o sistema acima, obtemos as incógnitas a, b, r.
Cônicas
Elipse
1. Definição:
Dados dois pontos distintos F1 e F2, pertencentes a um plano a, seja 2c a distância entre eles.
Elipse é o conjunto dos pontos de a cuja soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a (sendo 2a > 2c).
2. Elementos principais:
F1 e F2 = focos
O = centro
A1A2 = eixo maior
B1B2 = eixo menor
2c = distância focal
2a = medida do eixo maior
2b = medida do eixo menor
c / a = excentricidade
relação notável : a2 = b2 + c2.
3. Equação reduzida:
x2 y2
Chama-se equação reduzida da elipse a equação que P(x, y), ponto genérico da curva , verifica. Sendo essa equação igual a: + = 1.
a 2 b2
Hipérbole
4. Definição:
Dados pontos distintos F1 e F2, pertencentes a um plano a, seja 2c a distância entre eles. Hipérbole é o conjunto dos pontos de a cuja diferença (em
valor absoluto) das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a (sendo 0 < 2a < 2c).
5. Elementos principais:
F1 e F2 = focos
O = centro
A1A2 = eixo real ou transverso
B1B2 = eixo imaginário
2c = distância focal
2a = medida do eixo real
6. Equação reduzida:
x2 y2
Chama-se equação reduzida da elipse a equação que P(x, y), ponto genérico da curva , verifica. Sendo essa equação igual a: − = 1.
a 2 b2
Parábola
7. Definição:
Dados um ponto F e uma reta d, pertencentes a um plano a , com F ∉ d, seja p a distância entre F e d. Parábola é o conjunto dos pontos de a que
estão à mesma distância de F e de d.
8. Elementos principais:
F = foco
d = diretriz
p = parâmetro
V = vértice
reta VF = eixo de simetria
p
relação notável : VF =
2
9. Equação reduzida:
Chama-se equação reduzida da elipse a equação que P(x, y), ponto genérico da curva , verifica. Sendo essa equação igual a: y2 = 2px.
Lugares Geométricos
1. Equação de um lugar geométrico:
Uma figura é um lugar geométrico (l.g) de pontos quando todos os seus pontos, e apenas eles, têm uma certa propriedade em comum.
Exemplo:
Sejam A e B dois pontos distintos de um plano a. O lugar geométrico dos pontos de a equidistantes de A e B é a mediatriz do segmento AB.
Isso significa que, no plano a, todos os pontos que estão à mesma distância de A e B pertencem necessariamente à mediatriz m, e, reciprocamente,
todo ponto de m é equidistante de A e B.
2. Domínio e imagem:
Chama-se domínio da função f : A → B o conjunto A. Notação : D(f).
Chama-se imagem da função f : A → B o conjunto constituído pelos elementos y ∈ B para os quais existe algum x ∈ A tal que (x, y) ∈ f. Notação:
Im( f ).
Chama-se contradomínio da função f : A → B o conjunto B. Notação CD( f ).
A representação gráfica se dá da seguinte forma:
(I) Domínio D( f ) é o conjunto das abscissas dos pontos do gráfico, isto é, o conjunto das abscissas dos pontos tais que as retas verticais por eles
conduzidas interceptam o gráfico.
(II) Imagem Im( f ) é o conjunto das ordenadas dos pontos do gráfico, isto á, o conjunto das ordenadas dos pontos tais que as retas horizontais por
eles conduzidas interceptam o gráfico.
3. Funções iguais:
Duas funções f : A → B e g : C → D são iguais se, e somente se, A = C, B = D e f(x) = g(x) para todo x ∈ A.
4. Funções polinomiais:
Dada a sequência finita de números reais (a0, a1, a2, ..., an), chama-se função polinomial associada a esta sequência a função f : ℜ → ℜ dada por :
f(x) = a0 + a1x + a2x2 + ... +anxn
Os reais a0, a1, a2, ..., an são os chamados coeficientes e as parcelas a0, a1x, a2x2, ..., anxn são denominados termos da função polinomial.
Uma função polinomial que tem todos os coeficientes nulos é chamada função nula.
Chama-se grau de uma função polinomial f, não nula, o número natural p tal que ap ≠ 0 e ai = 0 para todo i > p.
Uma função polinomial do tipo f(x) = k , isto é, uma função em que a0 = k e ai = a2 = ... = 0 é chamada função constante.
Uma função polinomial que apresenta a0 = b, a1 = a ≠ 0 e a2 = a3 = ... = 0 é chamada função afim; portanto, afim é uma função polinomial do tipo f(x)
= ax + b, com a ≠ 0.
Uma função polinomial que tem a0 = c, a1 = b, a2 = a ≠ 0 e a3 = a4 = ... = 0 é chamada função quadrática; portanto, quadrática é uma função polino-
mial do tipo f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0.
b b ∆
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola que tem eixo de simetria na reta x=− e vértice no ponto V − ,− . Se a >
2a 2a 4a
2
0, a parábola tem concavidade voltada para cima e, se a < 0, para baixo. Conforme ∆ = b − 4ac seja positivo, nulo ou negativo, a interseção da
parábola com o eixo dos x é formada por 2, 1 ou nenhum ponto, respectivamente.
5. Funções exponenciais
Dado um número real a, com 0 < a ≠ 1, chama-se função exponencial de base a a função f: ℜ → ℜ definida pela lei f(x) = ax.
Destacamos as seguintes propriedades das funções exponenciais:
1ª) sua imagem é ℜ*+, isto é, ax > 0 para todo x ∈ ℜ;
2ª) se 0 < a < 1, a função é decrescente e, se a > 1, a função é crescente;
6. Composição de funções
Dadas as funções f: A → B e g: B → C, chama-se função composta de g com f a função F: A → C definida pela lei F(x) = g(f(x)).
Isso quer dizer que a função F leva cada x ∈ A no elemento F(x) obtido da seguinte forma: sobre x ∈ A aplica-se f, obtendo o elemento f(x) ∈ B, e
sobre f(x) aplica-se g, obtendo-se o elemento g(f(x)) ∈ C, também chamado F(x).
A função F, composta de g e f, também pode ser indicada com o símbolo g ο f (lê-se: “g bola f”).
7. Funções inversíveis
Dada uma função f: A → B, consideremos a relação inversa de f:
f–1 = {(y,x) ∈ B × A | (x,y) ∈ f}
Uma função f: A → B é inversível se, e somente se, a relação inversa de f também é uma função, isto é, para cada y ∈ B existe um único x ∈ A tal
que y = f(x).
Limite
1. Definição de limite
Seja I um intervalo aberto ao qual pertence o número real a. Seja f uma função definida para x ∈ I – {a}. Dizemos que o limite de f(x), quando x tende
a a, é L e escrevemos lim f ( x ) = L , se para todo ε > 0, existir δ > 0 tal que se 0 < |x – a| < δ então |f(x) – L| < ε. Em símbolos, temos:
x→ a
i−0
para x tendendo para a, é igual ao valor numérico de f(x) para x = a.
4. Limites laterais
Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]a, b[. O limite de f(x), quando x se aproxima de a pela direita, será L e escrevemos
lim f ( x ) = L se, para todo ε > 0, existir δ > 0, tal que se 0 < x – a < δ, então |f(x) – L| < ε. Em símbolos, temos:
x→ a +
Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]b, a[. O limite de f(x), quando x se aproxima de a pela esquerda, será L e escrevemos
lim− f ( x ) = L se, para todo ε > 0, existir δ > 0, tal que se –δ < x – a < 0, então |f(x) – L| < ε. Em símbolos, temos:
x→ a
Teorema: Seja I um intervalo aberto contendo a e seja f uma função definida para x ∈ I – {a}. Temos lim f ( x ) = L se, e somente se,
x→ a
existirem lim f ( x ) = L e lim f ( x ) = L e forem ambos iguais a L.
x→ a + x→ a −
O Infinito
1. Limites infinitos
Seja I um intervalo aberto que contém o real a. Seja f uma função definida em I – {a}. Dizemos que, quando x se aproxima de a, f(x) cresce ilimita-
damente e escrevemos lim f ( x ) = +∞ se, para qualquer número M > 0, existir δ > 0 tal que se 0 < |x – a| < δ então f(x) > M. Em símbolos, temos:
x→ a
1
Teorema 8: Se lim f ( x ) = +∞ , então lim =0
x→ a x→ a f (x)
1
Teorema 9: Se lim f ( x ) = −∞ , então lim =0
x→ a x→ a f ( x )
1
Teorema 10: Se lim f ( x ) = 0 , então lim = +∞
x→ a x→ a f ( x)
3. Limites no infinito
Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]a, +∞[. Dizemos que, quando x cresce ilimitadamente, f(x) se aproxima de L e escrevemos
lim f ( x ) = L se, para qualquer número ε > 0, existe N > 0 tal que se x > N então |f(x) – L| < ε. Em símbolos, temos:
x →+∞
Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]–∞, a[. Dizemos que, quando x decresce ilimitadamente, f(x) se aproxima de L e escrevemos
lim f ( x ) = L se, para qualquer número ε > 0, existe N < 0 tal que se x < N então |f(x) – L| < ε. Em símbolos, temos:
x →−∞
Seja f uma função definida em um intervalo aberto I e x0 um elemento de I. Chama-se derivada de f no ponto x0 o limite
f ( x) − f ( x 0 )
lim , se este existir e for finito.
x→ x0 x − x0
A derivada de f no ponto x0 é habitualmente indicada com uma das seguintes notações:
df
f ‘ (x0) ou ou Df(x0)
dx
x=x0
2. Função derivada:
Seja f uma função derivável no intervalo aberto I. Para cada x0 pertencente a I existe e é único o limite
f ( x 0 + ∆x ) − f ( x )
f ' ( x 0 ) = lim .
∆x←0 ∆x
Portanto, podemos definir uma função f’: I → ℜ que associa a cada x0 ∈ I a derivada de f no ponto x0. Esta função é chamada função derivada de f ou,
simplesmente, derivada de f.
8. Derivada e continuidade:
Teorema: Sejam a função f : A → ℜ e x0 ∈ A. Se f é derivável em x0 , então f é contínua em x0.
Regras de Derivações
1. Derivada da soma:
Sejam u = u(x) e v = v(x) duas funções deriváveis em I = ]a, b[. Então temos: f(x) = u(x) + v(x) ⇒ f’(x) = u’ (x) + v’ (x)
2. Derivada do produto:
Sejam u = u(x) e v = v(x) duas funções deriváveis em I = ]a, b[. E então: f(x) = u(x) . v(x) ⇒ f’ (x) = u’ (x) . v(x) + u(x) . v’ (x)
No caso particular em que f(x) = c . v(x), isto é, u(x) = c (função constante) e v(x) é uma função derivável, a regra leva ao seguinte caso:
f(x) = c . v(x) ⇒ f’ (x) = c . v’ (x)
3. Derivada do quociente:
Sejam u = u(x) e v = v(x) duas funções deriváveis em I e v(x) ≠ 0 em I. E então:
u( x ) u' ( x ). v ( x ) − u( x ) v ' ( x )
f (x) = ⇒ f ' (x) =
v(x) [ v ( x )] 2
4. Derivada da função tangente:
Dada a função f(x) = tg x, temos que: f(x) = tg x ⇒ f’ (x) = sec2 x
5. Derivada da função f(x) = [u(x)]–n:
Dada a função f(x) = 1 / [u(x)]n, temos que: f(x) = x–n ⇒ f’ (x) = – n . x–(n+1)
2. Concavidade
Teorema: Se f é uma função derivável até segunda ordem no intervalo I = [a, b], x0 é interno a [a, b] e f’’(x0) ≠ 0, então:
a) quando f’’(x0) > 0, o gráfico de f tem concavidade positiva em x0;
b) quando f’’(x0) < 0, o gráfico de f tem concavidade negativa em x0.
3. Ponto de Inflexão
P0 é ponto de inflexão quando P0 é ponto em que a concavidade “troca de sinal”.
Teorema: Seja f uma função com derivadas até terceira ordem em I = ]a, b[. Seja x0 ∈ ]a, b[. Se f’’(x0) = 0 e f’’’(x0) ≠ 0, então x0 é abscissa de um ponto
de inflexão.
4. Variação das funções
Com os tópicos deste capítulo, podemos fazer um estudo da variação de uma função f. Para caracterizar como varia uma função f, procuramos deter-
minar: o domínio, a paridade, os pontos de descontinuidade, as interseções do gráfico com os eixos x e y, o comportamento no infinito, o crescimento ou
decréscimo, os extremantes, os pontos de inflexão e a concavidade, o gráfico.
b
medida que todos os ∆ix se tornam simultaneamente pequenos é chamado integral de f em [a, b] e é representado por ∫ f ( x) dx . Assim, podemos dizer
a
b n
que, sendo ∆ix pequeno, i = 1, 2, ..., n, temos a igualdade aproximada: ∫ f ( x ) dx ≅ ∑ f ( x ) ∆ x
a
i =1
i i
b
No caso da área A que estávamos calculando, podemos escrever: A = ∫ f ( x) dx .
z
2. A integral definida
Como o objetivo deste capítulo é apenas introduzir o conceito de integrais, este tópico será visto apenas superficialmente.
Teorema: Se f é contínua em [a, b], então f é integrável em [a, b].
3. O cálculo da integral
Naturalmente, a letra que representa a variável independente pode ser escolhida arbitrariamente, e considera-se que:
b b b
A = ∫ f ( x ) dx = ∫ f ( t ) dt = ∫ f ( u) du =K
z z z
dA d x
f ( t ) dt = f ( x ) .
x
A( x ) = ∫ f ( t ) dt , então A’(x) = f(x). Utilizando a notação A' ( x ) =
dx ∫a
Teorema: Se , temos o resultado:
a dx
b b
Para calcular ∫ f ( x) dx , podemos procurar uma função como A(x) tal que A(a) = 0 e
a
A’(x) = f(x), e teremos: A(b) = ∫ f ( x ) dx .
a
Uma função F satisfazendo a condição F’(x) = f(x) é chamada primitiva de f ou, ainda, integral indefinida de f. Se F é uma primitiva de f, então F(x) +
c, em que c é uma constante, também é. De um modo geral, representamos uma primitiva genérica de f por ∫ f ( x ) dx .
Como consequência de propriedades conhecidas para as derivadas, temos ainda:
∫ ( f ( x ) + g ( x )) dx = ∫ f ( x ) dx + ∫ g ( x ) dx
∫ ( k ⋅ f ( x )) dx = k ⋅ ∫ f ( x ) dx , k constante
GEOMETRIA PLANA
Noções e Proposições Primitivas
1. Noções primitivas
As noções (conceitos, termos, entes) geométricas são estabelecidas por meio de definição. As noções primitivas são adotadas sem definição.
Adotaremos sem definir as noções de Ponto, Reta e Plano.
De cada um desses entes temos conhecimento intuitivo, decorrente da experiência e da observação.
Ponto – letras maiúsculas latinas: A, B, C, ...
Reta – letras minúsculas latinas: a, b, c, ...
Plano – letras gregas minúsculas: a, b, g, ...
2. Proposições primitivas
Postulado da existência: “a) Numa reta, bem como fora dela, há infinitos pontos.
b) Num plano há infinitos pontos.”
Postulado da determinação da reta: “Dois pontos distintos determinam uma única (uma, e só uma) reta que passa por eles: (A ≠ B, A ∈ r, B ∈ r) ⇒ r
= AB”
Postulado da determinação do plano: “Três pontos não colineares determinam um único plano que passa por eles.”
Postulado da inclusão: “Se uma reta tem dois pontos distintos num plano, então a reta está contida nesse mesmo plano: (A ≠ B, r = AB, A ∈ a, B ∈
a) ⇒ r ⊂ a”
Duas retas são concorrentes se, e somente se, elas têm um único ponto comum: r ∩ s = {P}.
Segmento de Reta
A noção estar entre é uma noção primitiva que obedece aos postulados (ou axiomas) que seguem:
Quaisquer que sejam os pontos A, B e P:
1) Se P está entre A e B, então A, B e P são colineares;
2) Se P está entre A e B, então A, B e P são distintos dois a dois;
3) Se P está entre A e B, então A não está entre P e B nem B está entre A e P;
4) Quaisquer que sejam os pontos A e B, se A é distinto de B, então existe um ponto P que está entre A e B.
Segmento de reta: Dados dois pontos distintos, a reunião do conjunto desses dois pontos com o conjunto dos pontos que estão entre eles é um
segmento de reta.
Semi-reta: Dados dois pontos distintos A e B, a reunião do segmento de reta AB com o conjunto dos pontos X tais que B está entre A e X é a semi-
reta AB.
Dois segmentos de reta são consecutivos se, e somente se, uma extremidade de um deles é também extremidade do outro (uma extremidade de um
coincide com a extremidade do outro).
Dois segmentos de reta são colineares se, e somente se, estão numa mesma reta.
Dois segmentos consecutivos e colineares são adjacentes se, e somente se, possuem em comum apenas uma extremidade (não têm pontos inter-
nos comuns).
A congruência (símbolo: ≡) de segmentos é uma noção primitiva que satisfaz os seguintes postulados:
1) Reflexiva: Todo segmento é congruente a si mesmo: AB ≡ AB.
2) Simétrica: Se AB ≡ CD, então CD ≡ AB.
3) Transitiva: Se AB ≡ CD e CD ≡ EF, então AB ≡ EF.
Dados dois segmentos AB e CD, tomando-se numa semi-reta qualquer de origem R os segmentos adjacentes RP e PT tais que RP ≡ AB e PT ≡ CD,
dizemos que o segmento RT é a soma de AB com CD.
RT = AB + CD = RP + PT
O segmento RS, que é a soma de n segmentos congruentes a AB, é múltiplo de AB segundo n (RS = n AB). Se RS = n AB, dizemos que AB é sub-
múltiplo de RS segundo n.
Um ponto M é ponto médio do segmento AB se, e somente se, M está entre A e B e AM ≡ MB. O ponto médio de AB é único.
A medida de um segmento AB será indicada por m(AB) ou simplesmente por AB. Ela é um número real positivo associado ao segmento de forma tal
que:
1º) Segmentos congruenles têm medidas iguais e, reciprocamente, segmentos que têm medidas iguais são congruentes.
2º) Se um segmento é maior que outro, sua medida é maior que a deste outro.
3º) A um segmento soma está associada uma medida que é a soma das medidas dos segmentos parcelas.
À medida de um segmento dá-se o nome de comprimento do segmento. Em geral, associa-se um número (medida) a um segmento estabelecendo a
razão (quociente) entre este segmento e outro segmento tomado como unidade.
O segmento unitário usual é o metro (m). Seus múltiplos - decâmetro (dam), hectômetro (hm) e quilômetro (km) ou submúltiplos - decímetro (dm),
centimetros (cm) e milímetro (mm) - também são utilizados.
Dados dois pontos distintos A e B, a distância entre A e B (indicada por dA, B) é o segmento AB ou qualquer segmento congruente a AB
2. Definições
Chama-se ângulo à reunião de duas semi-retas de mesma origem, não contidas numa mesma reta (não colineares). No ângulo AÔB = OA ∪ OB, o
ponto O é o vértice do ângulo e as semi-retas OA e OB são os lados do ângulo.
Dois ângulos são consecutivos se, e somente se, um lado de um deles é também lado do outro (um lado de um deles coincide com um lado do ou-
tro).
Dois ângulos consecutivos são adjacentes se, e somente se, não têm pontos internos comuns.
Dois ângulos são opostos pelo vértice se, e somente se, os lados de um deles são as respectivas semi-retas opostas aos lados do outro. Notemos
que duas retas concorrentes determinam dois pares de ângulos opostos pelo vértice, e que dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
3. Congruência e comparação
A congruência (símbolo ≡) entre ângulos é uma noção primitiva que satisfaz os mesmos postulados de congruência entre segmentos de reta.
Uma semi-reta Oc interna a um ângulo aÔb é bissetriz do ângulo aÔb se, e somente se, aÔc ≡ bÔc. A bissetriz de um ângulo é uma semi-reta inter-
na ao ângulo, com origem no vértice do ângulo e que o divide em dois ângulos congruentes. Ela é única.
Dois ângulos são complementares se, e somente se, a soma de suas medidas é 90º. Um deles é o complemento do outro.
Dois ângulos são suplementares se, e somente se, a soma de suas medidas é 180º. Um deles é o suplemento do outro.
Pode-se estender o conceito de ângulo para se ter o ângulo nulo (cujos lados são coincidentes) ou o ângulo raso (cujos lados são semi-retas opos-
tas). Então a medida a de um ângulo é tal que 0º ≤ a ≤ 180º.
Triângulos
1. Conceito – Elementos – Classificação
Dados três pontos A, B e C não colineares, à reunião dos segmentos AB, AC e BC chama-se triângulo ABC.
2. Congruência de triângulos
Um triângulo é congruente (símbolo ≡) a outro se, e somente se, é possível estabelecer uma correspondência entre seus vértices de modo que:
a) seus lados são ordenadamente congruentes aos lados do outro
b) seus ângulos são ordenadamente congruentes aos ângulos do outro.
A congruência entre triângulos é reflexiva, simétrica e transitiva.
Critérios de congruência:
1º caso – LAL: Se dois triângulos têm ordenadamente congruentes dois lados e o ângulo compreendido entre eles, então eles são congruentes.
Teorema: Se um triângulo tem dois lados congruentes, então os ângulos opostos a esses lados são congruentes.
2º caso – ALA: Se dois triângulos têm ordenadamente congruentes um lado e os dois ângulos a ele adjacentes, então esses triângulos são congru-
entes.
Se um triângulo possui dois ângulos congruentes, então esse triângulo é isósceles.
3º caso – LLL: Se dois triângulos têm ordenadamente congruentes os três lados, então esses triângulos são congruentes.
Mediana de um triângulo é um segmento com extremidades num vértice e no ponto médio do lado oposto.
Paralelismo
Conceitos e propriedades:
Duas retas são paralelas (símbolo: //) se, e somente se, são coincidentes (iguais) ou são coplanares e não têm nenhum ponto comum.
Se duas retas coplanares distintas e uma transversal determinam ângulos alternos (ou ângulos correspondentes) congruentes, então essas duas re-
tas são paralelas.
Por um ponto passa uma única reta paralela a uma reta dada.
Se duas retas paralelas distintas interceptam uma transversal, então os ângulos alternos (ou os ângulos correspondentes) são congruentes.
Uma condição necessária e suficiente para duas retas distintas serem paralelas é formarem com uma transversal ângulos alternos (ou ângulos cor-
respondentes) congruentes.
Em todo triângulo, qualquer ângulo externo é igual à soma dos dois ângulos internos não adjacentes a ele.
A soma dos ângulos de qualquer triângulo é igual a dois ângulos retos (180º).
Dois ângulos de lados respectivamente paralelos são congruentes ou suplementares.
Todo triângulo equilátero é equiângulo e, por isso, cada ângulo mede 60º.
Perpendicularidade
1. Definições – Ângulo reto
Duas retas são perpendiculares (símbolo: ⊥) se, e somente se, são concorrentes e formam ângulos adjacentes suplementares congruentes.
Duas semi-retas são perpendiculares se, e somente se, estão contidas em retas perpendiculares e têm um ponto comum.
Dois segmentos de reta são perpendiculares se, e somente se, estão contidos em retas perpendiculares e têm um ponto em comum.
Se duas retas são concorrentes e não são perpendiculares, diz-se que essas retas são oblíquas.
Num plano por um ponto dado de uma reta dada passa uma única reta perpendicular à reta dada. Ou ainda, num plano, por um ponto P de uma reta
r existe uma única reta s perpendicular a r.
Por um ponto dado fora de uma reta dada existe uma e somente uma reta perpendicular à reta dada. Ou ainda, por um ponto P fora de uma reta r
passa uma única reta s perpendicular a r.
Altura de um triângulo é o segmento de reta perpendicular à reta suporte de um lado do triângulo com extremidades nesta reta e no vértice oposto ao
lado considerado.
3. Projeções e distância
Chama-se projeção ortogonal (ou simplesmente projeção) de um ponto sobre uma reta ao ponto de interseção da reta com a perpendicular a ela
conduzida por aquele ponto.
A projeção de um segmento de reta AB não perpendicular a uma reta r sobre esta reta é o segmento de reta A’B’ em que A’ é a projeção de A sobre
r e B’ é a projeção de B sobre r.
A distância de um ponto a uma reta é a distância desse ponto à projeção dele sobre a reta. A distância entre P e r é a distância entre P e P’, em que
P’ é a projeção de P sobre r.
A distância entre duas retas paralelas é a distância entre um ponto qualquer de uma delas e a outra reta. A distância entre r e s paralelas é a distân-
cia entre um ponto P de r e a reta s.
Se duas retas distintas são paralelas, os pontos de uma delas estão a igual distância (são equidistantes) da outra.
Os lados paralelos são as bases do trapézio. De acordo com os outros dois lados não bases, temos:
a) trapézio isósceles, se estes lados são congruentes
b) trapézio escaleno, se estes lados não são congruentes.
Trapézio retângulo (ou bi-retângulo) é um trapézio que tem dois ângulos retos.
Um quadrilátero plano convexo é um paralelogramo se, e somente se, possui os lados opostos paralelos:
Um quadrilátero plano convexo é um retângulo se, e somente se, possui os quatro ângulos congruentes:
Um quadrilátero plano convexo é um losango se, e somente se, possui os quatro lados congruentes:
Um quadrilátero plano convexo é um quadrado se, e somente se, possui os quatro ângulos congruentes e os quatro lados congruentes:
3. Circuncentro – Mediatrizes
As mediatrizes dos lados de um triângulo interceptam-se num mesmo ponto que está a igual distância dos vértices do triângulo.
O ponto de interseção (ou ponto de encontro, ou ponto de concurso) das mediatrizes dos lados de um triângulo é o circuncentro do triângulo. O baricen-
tro é o centro de circunferência circunscrita ao triângulo.
4. Ortocentro – Alturas
As três retas suportes das alturas de um triângulo interceptam-se num mesmo ponto.
O ponto de interseção (ou ponto de encontro, ou ponto de concurso) das retas suportes das alturas de um triângulo é o ortocentro do triângulo.
Ângulos na Circunferência
Duas circunferências são congruentes quando têm raios iguais.
1. Ângulo central
Ângulo central relativo a uma circunferência é o ângulo que tem o vértice no centro da circunferência.
Tomando-se para unidade de arco (arco unitário) o arco definido na circunferência por um ângulo central unitário (unidade de ângulo), temos que a
medida de um arco de circunferência é igual à medida do ângulo central correspondente.
2. Ângulo inscrito
Ângulo inscrito relativo a uma circunferência é um ângulo que tem o vértice na circunferência e os lados são secantes a ela.
A medida de um ângulo inscrito é metade da medida do arco correspondente.
Se um quadrilátero convexo é inscrito numa circunferência, então os ângulos opostos são suplementares.
Teorema de Tales
1. Teorema de Tales
Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre os
respectivos segmentos correspondentes da outra.
AB A' B '
Por exemplo: =
CD C ' D '
2. Teoremas das bissetrizes
Teorema da bissetriz interna: Uma bissetriz interna de um triângulo divide o lado oposto em segmentos (aditivos) proporcionais aos lados adjacentes.
Em outras palavras, se AD é bissetriz do ângulo Â, temos:
x y
=
c b
x y
=
c b
Semelhança de Triângulos
1. Semelhança de triângulos
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados homólogos proporcionais.
Teorema fundamental: Se uma reta é paralela a um dos lados de um triângulo e intercepta os outros dois em pontos distintos, então o triângulo que
ela determina é semelhante ao primeiro.
Triângulos Retângulos
1. Relações métricas
Considerando um triângulo ABC, retângulo em A, e conduzindo AD perpendicular a BC, com D em BC, vamos caracterizar os seguintes elementos:
BC = a : hipotenusa
AC = b : cateto
AB = c : cateto
BD = m : projeção do cateto c sobre a hipotenusa
CD = n : projeção do cateto c sobre a hipotenusa
AD = h : altura relativa à hipotenusa
Relações métricas:
1) b2 = a . n 3) h2 = m . n 5) b . h = c . n
2) c2 = a . m 4) b . c = a . h 6) c . h = b . m
Teorema de Pitágoras: A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
a2 = b2 + c2
b) Num triângulo obtusângulo qualquer, o quadrado do lado oposto ao ângulo obtuso é igual à soma dos quadrados dos outros lados, mais duas ve-
zes o produto de um desses lados pela projeção do outro sobre ele (ou sobre a reta que os contém):
a2 = b2 + c2 + 2cm
Teorema dos cossenos: Em qualquer triângulo, o quadrado de um lado é igual à soma dos quadrados dos outros dois lados menos duas vezes o
produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo pro eles formado:
a2 = b2 + c2 – 2bc cos A
Polígonos Regulares
Conceitos e propriedades
Um polígono convexo é regular se, e somente se, tem todos os seus lados congruentes e todos os seus ângulos internos congruentes. Um polígono
regular é equilátero e equiângulo.
Comprimento da Circunferência
Conceitos e propriedades
Propriedade 1: Dada uma circunferência qualquer, o perímetro de qualquer polígono convexo nela inscrito é menor que o perímetro de qualquer polí-
gono a ela circunscrito.
Propriedade 2: Dada uma circunferência qualquer e fixado um segmento k, arbitrário, podem-se construir dois polígonos, um inscrito e outro circuns-
crito à circunferência, tais que a diferença entre seus perímetros seja menor que o segmento k fixado.
Propriedade 3: A razão entre o perímetro do círculo e seu diâmetro é um número constante representado por p.
Observação: Chama-se radiano (rad) todo arco de circunferência cujo comprimento é igual ao comprimento do raio da circunferência que o contém.
2. Áreas de polígonos
Dado um retângulo de base b e altura h, temos:
AR = b . h
Diedro
1. Definições
Ângulo diedro ou diedro ou ângulo diédrico é a reunião de dois semiplanos de mesma origem não contidos num mesmo plano.
A origem comum dos semiplanos é a aresta do diedro e os dois semiplanos são as suas faces.
2. Secções
Secção de um diedro é a interseção do diedro dom um plano secante à aresta. Uma seção de um diedro é um ângulo plano.
Um diedro é reto se, e somente se, sua secção normal é um ângulo reto.
Um diedro é agudo se, e somente se, sua secção normal é um ângulo agudo.
Um diedro é obtuso se, e somente se, sua secção normal é um ângulo obtuso.
Dois diedros são adjacentes se, e somente se, as secções normais são ângulos adjacentes.
Dois diedros são opostos pela aresta se, e somente se, as secções normais são ângulos opostos pelo vértice.
Triedros
1. Conceito e elementos
Dadas três semi-retas Va, Vb, Vc de mesma origem V, não coplanares, o interior da região limitada por estas três semi-retas é chamado triedro. V é o
vértice do triedro e Va, Vb e Vc são suas arestas. aVb, aVc e bVc são suas faces ou ângulos de face. Cada duas faces de um triedro determinam seus diedros.
Um triedro notável é aquele cujas faces são ângulos retos e cujos diedros são diedros retos. Esse triedro é chamado triedro tri-retângulo (ou triedro
tri-retangular)
2. Relações entre as faces
Teorema 1: Em todo triedro, qualquer face é menor que a soma das outras duas.
Teorema 2: A soma das medidas em graus das faces de um triedro qualquer é menor que 360º.
3. Congruência de triedros
Um triedro é congruente a outro se, e somente se, é possível estabelecer uma correspondência entre as suas arestas e as do outro, de modo que
seus diedros são ordenadamente congruentes aos diedros do outro e suas faces são ordenadamente congruentes às faces do outro.
Existem dois tipos de congruência entre triedros:
1º tipo: Congruência direta: Quando os triedros podem ser superpostos por movimento de rotação e translação.
2º tipo: Congruência inversa: Quando os triedros são congruentes (satisfazem à definição acima), mas não são superponíveis.
2. Poliedros regulares
Um poliedro convexo é regular quando:
a) suas faces são polígonos regulares e congruentes
b) seus ângulos poliédricos são congruentes.
Prisma
1. Prisma ilimitado
Consideremos um polígono plano convexo de n lados e uma reta r não paralela nem contida no plano do polígono. Chama-se prisma ilimitado con-
vexo ou prisma convexo indefinido à reunião das retas paralelas a r que passam pelos pontos do polígono dado.
Se o polígono for côncavo, o prisma ilimitado será côncavo.
Secção é um polígono plano com um só vértice em cada aresta. Secção reta ou secção normal é uma secção cujo plano é perpendicular às arestas.
Propriedades:
1ª) Secções paralelas de um prisma ilimitado são polígonos congruentes.
2ª) A soma dos diedros de um prisma ilimitado convexo e n arestas é igual a (n – 2) . 180º.
2. Prisma
Consideremos um polígono convexo ABCD...MN situado num plano a e um segmento de reta PQ cuja reta suporte intercepta o plano a. Chama-se
prisma à reunião de todos os segmentos congruentes e paralelos a PQ, com uma extremidade nos pontos do polígono e situados num mesmo semi-espaço
dos determinados por a.
Podemos também definir o prisma como sendo a região compreendida entre duas secções paralelas de um prisma ilimitado.
O prisma possui:
a) 2 bases congruentes (as secções citadas acima)
b) n faces laterais (paralelogramos) (total de (n + 2) faces)
c) n arestas laterais (3n arestas totais)
d) 3n diedros
e) 2n vértices
f) 2n triedros
A altura de um prisma é a distância h entre os planos das bases.
Prisma reto é aquele cujas arestas laterais são perpendiculares aos planos das bases. Num prisma reto as faces laterais são retângulos.
Prisma oblíquo é aquele cujas arestas são oblíquas aos planos das bases.
Prisma regular é um prisma reto cujas bases são polígonos regulares.
Um prisma será triangular, quadrangular, pentagonal, etc, conforme a base for um triângulo, um quadrilátero, um pentágono, etc.
3. Paralelepípedos
Paralelepípedo é um prisma cujas bases são paralelogramos. A superfície total de um paralelepípedo é a reunião de seis paralelogramos.
Paralelepípedo reto é um prisma reto cujas bases são paralelogramos. A superfície total de um paralelepípedo reto é a reunião de quatro retângulos
com dois paralelogramos (bases).
Cubo é um paralelepípedo retângulo cujas arestas são congruentes.
Dois sólidos são equivalentes se, e somente se, eles têm volumes iguais na mesma unidade de volume.
7. Volume do paralelepípedo retângulo e do cubo
Seja P(a, b, c) o paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c. O volume deste paralelepípedo é V = a⋅b⋅c.
Portanto, o volume de um paralelepípedo retângulo é o produto das medidas de suas três dimensões. Tomando como base a face de dimensões a e b,
indicando por B a área dessa base (B = a . b) e a altura c por h, podemos escrever:
V = B⋅h
8. Princípio de Cavalieri
Dois sólidos, nos quais todo plano secante, paralelo a um dado plano, determina superfícies de áreas iguais superfícies equivalentes), são sólidos de vo-
lumes iguais (sólidos equivalentes).
A aplicação do princípio de Cavalieri, em geral, implica a colocação dos sólidos com base num mesmo plano, paralelo ao qual estão as secções de áreas
iguais (que é possível usando a congruência).
9. Volume do prisma
Pelo princípio de Cavalieri, podemos concluir que o volume de um prisma (reto ou oblíquo) é o produto da área da base pela medida da altura:
V=B.h
2. Pirâmide
Consideremos um polígono convexo ABC...MN situado num plano a e um ponto V fora de a. Chama-se pirâmide à reunião dos segmentos com uma
extremidade em V e a outra nos pontos do polígono.
V é o vértice e o polígono ABC...MN, a base da pirâmide.
Podemos também definir a pirâmide convexa definida ou pirâmide convexa como a parte da pirâmide ilimitada que contém o vértice e limitada por um
corte de um plano, delimitando sua base.
A altura de uma pirâmide é a distância h entre o vértice e o plano da base.
Superfície lateral é a reunião das faces laterais da pirâmide. A área dessa superfície é chamada área lateral e indicada por Al.
Superfície total é a reunião da superfície lateral com a superfície da base da pirâmide. A área dessa superfície é chamada área total e indicada por
At.
Uma pirâmide pode ser triangular, quadrangular, pentagonal, etc, conforme a base (triângulo, quadrilátero, pentágono, etc.).
Pirâmide regular é uma pirâmide cuja base é um polígono regular e a projeção ortogonal do vértice sobre o plano da base é o centro da base. Numa
pirâmide regular as arestas laterais são congruentes e as faces laterais são triângulos isósceles congruentes.
Chama-se apótema de uma pirâmide regular à altura (relativa ao lado da base) de uma face lateral.
Tetraedro é uma pirâmide triangular. Tetraedro regular é um tetraedro que tem as seis arestas congruentes entre si.
3. Volume da pirâmide
Duas pirâmides triangulares (tetraedros) de bases de áreas iguais (bases equivalentes) e alturas congruentes têm volumes iguais (são equivalentes.
Todo prisma triangular é soma de três pirâmides triangulares T1, T2 e T3 (tetraedros) equivalentes entre si (de volumes iguais).
Sendo B a área da base e h a medida da altura do prisma citado no parágrafo anterior, B é a área da base e h é a medida da altura do tetraedro T1,
decomposição do prisma. Portanto, o volume de uma pirâmide qualquer (pelo princípio de Cavalieri) é:
1
V= B⋅h
3
4. Área lateral e área total da pirâmide
A área lateral de uma pirâmide é a soma das áreas das faces laterais.
A área total de uma pirâmide é a soma das áreas das faces laterais com a área da base.
Cilindro
1. Preliminar: noções intuitivas de geração de superfícies cilíndricas
Superfície cilíndrica de rotação ou revolução é uma superfície gerada pela rotação (ou revolução) de uma reta g (geratriz) em torno de uma reta e
(eixo), fixa, sendo a reta g paralela e distinta da reta e.
Considera-se que cada ponto da geratriz descreve uma circunferência com centro no eixo e cujo plano é perpendicular ao eixo.
A superfície cilíndrica de revolução (de eixo e, geratriz g e raio r) é o lugar geométrico dos pontos que estão a uma distância dada (r) de uma reta
dada (e).
2. Cilindro
Consideremos um círculo de centro O e raio r, situado num plano a, e um segmento de reta PQ, não nulo, não paralelo e não contido em a. Chama-
se cilindro circular ou cilindro à reunião dos segmentos congruentes e paralelos a PQ, com uma extremidade nos pontos do círculo e situados no mesmo
semi-espaço dos determinados por a.
A altura de um cilindro é a distância h entre os planos das bases.
Superfície lateral é a reunião das geratrizes. A área dessa superfície é chamada área lateral e indicada por Al.
Superfície total é a reunião da superfície lateral com os círculos das bases. A área dessa superfície é a área total e indicada por At.
Se as geratrizes são oblíquas aos planos das bases, temos um cilindro circular oblíquo.
Se as geratrizes são perpendiculares aos planos das bases, temos um cilindro circular reto.
O cilindro circular reto é também chamado cilindro de revolução, pois é gerado pela rotação de um retângulo em torno de um eixo que contém um
dos seus lados.
Secção meridiana é a interseção do cilindro com um plano que contém a reta OO’ determinada pelos centros das bases.
A secção meridiana de um cilindro oblíquo é um paralelogramo e a secção meridiana de um cilindro reto é um retângulo.
Cilindro equilátero é um cilindro cuja secção meridiana é um quadrado. Portanto, apresenta: h = 2.r
2. Cone
Consideremos um círculo de centro O e raio r situado num plano a e um ponto V fora de a. Chama-se cone circular ou cone à reunião dos segmentos
de reta com uma extremidade em V e a outra nos pontos do círculo.
A altura de um cone é a distância entre o vértice e o plano da base.
Superfície lateral é a reunião das geratrizes. A área dessa superfície é chamada área lateral e indicada por Al.
Superfície total é a reunião da superfície lateral com o círculo da base. A área dessa superfície é chamada área total e indicada por At.
Os cones podem ser classificados pela posição da reta VO em relação ao plano da base
Se a reta VO é oblíqua ao plano da base, temos um cone circular oblíquo.
Se a reta VO é perpendicular ao plano da base, temos um cone circular reto.
O cone circular reto é também chamado cone de revolução, pois é gerado pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo que contém
um de seus catetos.
O eixo de um cone é a reta determinada pelo vértice e pelo centro da base.
A geratriz de um cone circular reto é também dita apótema do cone.
Secção meridiana é a interseção do cone com um plano que contém a reta VO. A secção meridiana de um cone circular reto ou cone de revolução é
um triângulo isósceles.
Cone equilátero é um cone cuja secção meridiana é um triângulo equilátero.
4. Volume do cone
Consideremos um cone de altura H1 = h e área da base B1 = B e um tetraedro de altura H2 = h e área da base B2 = B (o cone e a pirâmide têm al-
turas congruentes e bases equivalentes).
1
Portanto, pelo princípio de Cavalieri, o cone e o tetraedro têm volumes iguais e, assim: V = πr 2 h
3
Esfera
1. Definições
Consideremos um ponto O e um segmento de medida r. Chama-se esfera de centro O e raio r ao conjunto dos pontos P do espaço, tais que a dis-
tância OP seja menor ou igual a r.
A esfera é também o sólido de revolução gerado pela rotação de um semicírculo em torno de um eixo que contém o diâmetro.
Toda secção plana de uma esfera é um círculo. Se o plano secante passa pelo centro da esfera, temos como secção um círculo máximo da esfera.
2. Área e volume
A área da superfície de uma esfera de raio r é: A = 4πr 2
4
O volume de uma esfera de raio r é: V = πr 3
3
2. Sólidos de revolução
Consideremos um semiplano de origem e (eixo) e nele uma superfície S; girando o semiplano em torno de e, a superfície S gera um sólido de revolução.
Como exemplo de sólidos de revolução, vamos citar alguns sólidos já estudados anteriormente e o seu processo de geração.
a) Retângulo gerando cilindro de revolução:
c) p e q são falsas
TESTES
d) p e q são verdadeiras
1. Toda oração declarativa que pode ser classificada em verdadeira ou
4. Dadas as proposições p e q, dizemos que “p é equivalente a q”
em falsa denomina-se:
quando:
a) opção
a) p e q têm tabelas-verdades diferentes
b) proposição
b) p tem tabela-verdade falsa e q tem tabela-verdade verdadeira
c) alternativa
c) p tem tabela-verdade verdadeira e q tem tabela-verdade falsa
d) hipótese
d) p e q têm tabelas-verdades iguais
2. Colocando o conectivo ∨ entre duas proposições p e q, obtemos 5. O conjunto dos números inteiros tem como símbolo a letra:
uma nova proposição, p ∨ q, denominada: a) N
a) disfunção b) R
b) proposição oposta c) Z
c) sentença oposta d) Q
d) disjunção