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COMPANHIA
-Localidade rural isolada do mundo e parada no «Um sopro de vida paira agora sobre a aldeia.
tempo sendo a casa de Batola é a única que tem Todos sabem o que acontece fora dali. E sentem
eletricidade (fundamental para a instalação da que não estão já tão distantes as suas pobres
telefonia) casas. Até as mulheres vêm para a venda depois
da ceia. Há assuntos de sobra para conversar. E
-Isolamento atenuado com a introdução da telefonia grandes silêncios quando aquela voz poderosa
— linha de comunicação com o resto do País e com o fala de cidades conquistadas, divisões vencidas,
mundo bombardeamentos, ofensivas. Também silêncio
para ouvir as melodias que vêm de longe até à
aldeia, e que são tão bonitas!...»
Solidão e convivialidade
1.ª parte da narrativa. 2.ª parte da narrativa
Metáfora Personificação
"A noite vem de longe, cansada, tomba tão
“Fora esperava-os o negrume fechado. E eles
vagarosamente que o mundo parece que vai
voltavam para a escuridão, iam ser, outra vez, o
ficar para sempre naquela magoada penumbra."
rebanho que se levanta com o dia, lavra, cava a
terra, ceifa e recolhe vergado pelo cansaço e pela
noite. “
Hipérbole
“O sol faz os dias do tamanho de meses”
Intertextualização
O tema das relações conjugais é um assunto destacado tanto na "Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, como
no conto "Sempre é uma companhia" de Manuel da Fonseca.