Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LITERÁ RIA
CARACTERÍSTICAS – CONTO
Ação:
Brevidade da açã o
Concentraçã o dos acontecimentos, sem inserçã o de intrigas secundá rias
Unidade da açã o ou sequência de microaçõ es
Personagens:
Tempo:
Espaço:
ESTRUTURA DO CONTO
INTRODUÇÃ O
Situação/Peripécia inicial:
Exposiçã o do conjunto de circunstâ ncias com base nas quais se vai desenrolar a
intriga: enquadramento geral, apresentando o(s) protagonista(s), o tempo e o
espaço (físico, social, cultural...) em que decorre a açã o.
DESENVOLVIMENTO
Complicação:
Acontecimento(s) que altera(m) o equilíbrio e a imobilidade pró prios da situaçã o
inicial
Constitui a resposta à pergunta «nessa altura, o que é que aconteceu?».
Acontecimento(s) causador(es) de outro(s) que se insere(m) na reaçã o
Reação:
Resolução:
CONCLUSÃ O
Situação/Peripécia final:
Assinala o fim da narrativa propriamente dita (ou seja, do(s) acontecimento(s) que
nela está /estã o incluído(s)
Enquadra o(s) protagonista(s) num novo contexto, revelando, explícita ou
ímplicitamente, de que maneira foi/foram afetado(s) ou modificado(s)
NEORREALISMO
Realismo social
Objetividade e simplicidade
Temá tica social, econó mica, histó rica e regional
Vulgarizaçã o das personagens
Linguagem popular, coloquial
Exemplo de expressã o: “iam ser, outra vez, o rebanho que se levanta com o dia,
lavra, cava a terra, ceifa e recolhe vergado pelo cansaço e pela noite. Mais nada que
oi abandono e a solidã o.”
TEMPO
Tempo psicológico
Tempo histórico
Espaço físico:
Espaço psicológico:
A recordaçã o que Batola faz do seu amigo Rata concretiza uma marca
de espaço psicoló gico.
O mendigo recordado por Batola era aquele que, por sair da aldeia, lhe
trazia novidades, trazendo alguma alegria ao protagonista, o que
comprova o seu apreço pela liberdade e mundo exterior.
Esta aldeia faz com que Batola se sinta solitá rio, isolado de tudo, já que
nã o estabelece convivê ncia com os outros habitantes da aldeia
Espaço sociopolítico:
NARRADOR
Heterodiegético
Omnisciente
Ponto de vista subjetivo
O narrador de terceira pessoa narra os acontecimentos, conhece o
passado e o mundo interior das personagens
O narrador centra a atençã o do leitor no abandono e solidã o sentidos
pelo protagonista
O narrador conhece os pensamentos de batola e desvenda como se vã o
formando: o desgosto leva-o a fachar-senum mundo de evocaçõ es
PERSONAGENS
Mulher do batola
Expedita
Dominadora
Trabalhadora incansá vel
Gere a casa e o negó cio da família, é ela «quem abre a venda»
Alta
Ené rgica
Determinada
Nã o é dito o seu nome
Sente-se sozinho apó s a morte de Rata, pois “novas trazidas por aquele
companheiro eram a ú nica hipó tesede vencer o silê ncio do meio.”
Velho rata
Companheiro de batola
Mendigo e viajante
Mensageiro do exterior
Doença condena-o a uma vida estagnada e de grande privaçã o
(suicidou-se quando deixou de poder viajar)
Vendedor
Homem elegante
Afá vel
Cativante
Convincente e calculista
Vendedor de aparelhos eltró nicos
Comerciante e amigo de vender
TELEFONIA
ANTES:
DEPOIS:
Importância:
Apesar de ditar as leis quanto à organizaçã o da casa e da venda, a mulher de Batola era
vítima de violência doméstica física e estava submetida ao poder do marido. O equilíbrio é
atingido apenas quando a mulher observa as transformaçõ es que se operam em Batola
apó s a chegada da telefonia.
Secura
Frieza
Silêncio
Revolta
Ira/raiva
Ressentimento
Ausência de comunicaçã o
Antes da telefonia relaçã o distante devido à á rdua vida dos ceifeiros nas terras que lhes
retira a vontade de conviver no café de Batola. Apó s a chegada da telefonia tudo se altera e
o convívio é evidente.
DA SOLIDÃ O À CONVIVIALIDADE
Batola e a mulher sã o exemplos de uma vida na qual apenas há lugar para a frustaçã o, a
frieza, o ressentimento.
RECURSOS EXPRESSIVOS
Hipérbole
Personificação
“A noite vem de longe, cansada, tomba tã o vagorosamente que o mundo parece que
vai ficar para sempre naquela magoada penumbra”
“Fora esperava-se o negrume fechado. E eles voltavam para a escuridã o, iam ser, outra
vez, o rebanho que se levanta com o dia, lavra, cava a terra, ceifa e recolhe vergado
pelo cansaço e pela noite”.