Você está na página 1de 6

Estruturas Pedagógicas

Setor de Coordenação e
Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Supervisão Pedagógica
Direção de Serviços da Região Centro

2º TESTE DE AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA A


SUGESTÃO DE RESOLUÇÃO
Ano:12º Turmas: A, B Data: 29/11/2019

Duração: 100 minutos Professoras: Ana Cristina Medeiros, Helena de Jesus e Helena Oliveira

16 14
1. Resposta correta: C2 × A7
16
C2 − número de maneiras de selecionar 2 das 16 divisões para colocar as 2 jarras iguais
14
A7 − número de maneiras de selecionar ordenadamente 7 divisões das 14 restantes para colocar

as 7 velas distintas

2. 22 bombons: 12 recheio de menta e 10 recheio de avelã


2.1. A: “O bombom retirado ter recheio de menta”
# CP = 22 # CF = 12
# CF 12 6
P ( A) = = =
# CP 22 11
6
Se o João retirar um único bombom, a probabilidade de ele ter recheio de menta é .
11
2.2. B: “ Os dois bombons retirados terem recheio de avelã”
# CP = 22C 2 # CF = 10C 2
10
# CF C 2 15
P ( B) = = 22
=
# CP C 2 77
Se o João retirar dois bombons, simultaneamente, a probabilidade de ambos terem recheio de
15
avelã é .
77
2.3. C: “Os três bombons retirados serem pelo menos um de cada recheio”
# CP = 22C 3 # CF = 10C1 × 12C 2 + 10C 2 × 12C1

# CF 10 C1 × 12C2 + 10C2 × 12C1 60


P (C ) = = 22
=
# CP C3 77

Ou: # CP = 22C 3 # CF = 22 C 3 − 10C 3 − 12C 3


22
# CF C3 − 10C3 − 12C3 60
P (C ) = = 22
=
# CP C3 77

Ou: C : “Os três bombons retirados terem todos o mesmo recheio”

Prof. Ana Cristina Medeiros, Helena de Jesus, Helena Oliveira Página 1 de 6


10
# CFC C3 + 12C3 60
P (C ) = 1− P C = 1− ( ) # CP
= 1− 22
C3
=
77
Se o João retirar três bombons, simultaneamente, a probabilidade de haver pelo menos um de
60
cada recheio é .
77

1
3. P ( A| B ) = P ( A ∪ B ) = 3P ( A ∩ B ) .
2
Os acontecimentos A e B são equiprováveis se P(A)=P(B).

P ( A ∩ B) 1
P ( A| B ) = ⇔ P ( A ∩ B ) = P ( A| B ) × P ( B ) ⇔ P ( A ∩ B ) = × P ( B )
P ( B) 2

P ( A ∪ B ) = 3P ( A ∩ B ) ⇔ P ( A) + P ( B ) − P ( A ∩ B ) = 3P ( A ∩ B ) ⇔ P ( A) + P ( B ) = 4P ( A ∩ B ) ⇔

1
⇔ P ( A) + P ( B ) = 4 × × P ( B ) ⇔ P ( A) + P ( B ) = 2 × P ( B ) ⇔ P ( A) = 2 × P ( B ) − P ( B ) ⇔ P ( A) = P ( B )
2
(c.q.d.)

4. Resposta correta: f = 9 C 5

a b c d e f g h i j linha com 10 elementos linha n=9


Assim a = 9C 0 , b = 9C1, ..., f = 9C5

1
5. Resposta correta:
20
A: “os vértices escolhidos definirem uma aresta estritamente paralela ao plano ABC”
# CP = 16C 2

#CF = 6 há 6 arestas estritamente paralelas ao plano ABC


# CF 6 1
P ( A) = = =
# CP 16 C 2 20

6. F: “viajar de férias” E: “ser estrangeiro”


2 1 2
P (F ) =
3
P F =( ) 3
P (E) =
7
( )
P E | F = 0, 2

(
P F ∩E ) = P ( E ∩ F ) = P ( E | F ) × P ( F ) = (1 − P ( E | F ) ) × P ( F ) =
(
6.1. P F | E = ) P(E) P(E) P(E) P(E)

1 1
(1 − 0, 2 ) × 0, 8 ×
= 3= 3 = 14
2 2 15
7 7

Prof. Ana Cristina Medeiros, Helena de Jesus, Helena Oliveira Página 2 de 6


14
A probabilidade de estar a viajar em trabalho sabendo que é estrangeiro é .
15
2 5
( )
6.2. P E = 1 − P ( E ) = 1 − =
7 7
5
210 × = 150 210 − 150 = 60
7
Dos 210 passageiros que viajam em classe económica, 150 são portugueses e 60 são
estrangeiros.
Dos 210 são sorteados 5. # CP = 210C 5

A: “ dois dos sorteados serem portugueses” # CF = 150C 2 × 60C 3


150
# CF C 2 × 60C3
P ( A) = = 210
≈ 0,118 = 11, 8%
# CP C5
A probabilidade de dois dos sorteados serem portugueses é aproximadamente 11,8%.

2
7. Resposta correta:
5
g ( x ) = 3 x 2 − x − 15

números inteiros pertencentes ao intervalo [ − 5 ,5 ] : −5, − 4, − 3, − 2, − 1, 0,1, 2, 3, 4, 5

Com abcissa positiva temos cinco: 1, 2, 3, 4, 5


g ( 1) = 3 − 1 − 15 < 0

g ( 2 ) = 3 × 22 − 2 − 15 = 12 − 17 < 0

g ( 3 ) = 3 × 32 − 3 − 15 = 27 − 18 > 0

g ( 4 ) = 3 × 4 2 − 4 − 15 = 48 − 19 > 0

g ( 5 ) = 3 × 52 − 5 − 15 = 75 − 20 > 0
A: “O ponto escolhido tem abcissa positiva” #A=5
B: “O ponto escolhido tem ordenada negativa”

P ( B | A) probabilidade do ponto escolhido ter ordenada negativa sabendo que tem abcissa positiva.
Com abcissa positiva temos cinco números; desses cinco, dois têm ordenada negativa. Assim
2
P ( B | A) =
5
8. Resposta correta: g' ( 1) não existe

g' ( 1) não existe pois como em x=1 a função tem um ponto


anguloso, a função não é derivável nesse ponto.

Prof. Ana Cristina Medeiros, Helena de Jesus, Helena Oliveira Página 3 de 6


2 x2 − 3x
9. f (x) = e g (x) = x2 − 9
x−1

2x 2 − 3x
9.1. f ( x ) =
x −1
2 × 22 − 3 × 2
x=2 f ( 2) = =2
2 −1
Ponto de tangencia : T ( 2, 2 )
t - reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2
mt = f ′ ( 2 )
′ ′
 2x 2 − 3x ′ ( 2x − 3x ) × ( x − 1) − ( 2x − 3x ) × ( x − 1) ( 4x − 3 ) × ( x − 1) − ( 2x − 3x ) × 1
2 2 2

f ′( x) =   = 2
= 2
=
 x −1  ( x − 1) ( x − 1)

4x 2 − 4x − 3x + 3 − 2x 2 + 3x 2x 2 − 4x + 3
= 2
= 2
( x − 1) ( x − 1)
2 × 22 − 4 × 2 + 3
f ′ ( 2) = 2
=3
( 2 − 1)
Assim t: y=3x+b
T ∈t 2 = 3 × 2 + b ⇔ b = −4
Equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2: t: y = 3 x − 4

9.2. g ( x ) = x2 − 9

{ }
Dg = x ∈ ℝ : x 2 − 9 ≥ 0 = ]−∞ , −3] ∪ [3, +∞[

C.A.
x 2 − 9 = 0 ⇔ x 2 = 9 ⇔ x = ±3

Sendo g uma função irracional, g é contínua no seu domínio D g . Como [ 3,5 ] ⊂ D g então g é

contínua em [ 3,5] .

′ (x 2
− 9 )′ 2x x
g′ ( x ) = ( 2
x −9 ) =2 x2 − 9
=
2 x2 − 9
=
x2 − 9
{ }
Dg ′ = x ∈ ℝ : x 2 − 9 > 0 = ]−∞ , −3[ ∪ ]3, +∞[

g é uma função diferenciável em Dg′ , logo diferenciável em ]3, 5[ ⊂ Dg ′ .

Como g é contínua em [ 3,5] e diferenciável em ]3, 5[ o Teorema de Lagrange é aplicável à

função g no intervalo [ 3,5] .

Prof. Ana Cristina Medeiros, Helena de Jesus, Helena Oliveira Página 4 de 6


g ( 5 ) − g ( 3)
Então ∃ c ∈ ]3, 5[ : g′ ( c ) = .
5−3

g ( 5 ) = 52 − 9 = 4
g ( 3) = 32 − 9 = 0
Determinação do valor c ao qual se refere o teorema:
2
c
g′ ( c ) = 2 ⇔
2
c −9
(
= 2 ⇔ c = 2 c2 − 9 ⇒ c2 = 2 c2 − 9 ) ( )
⇔ c2 = 4 c2 − 9 ⇔

⇔ c 2 = 4c 2 − 36 ⇔ −3c 2 = −36 ⇔ c 2 = 12 ⇔ c = ± 12 ⇔ c = ±2 3
Como c ∈ ]3, 5[ só teremos de fazer a verificação da “solução” positiva:

2
c=2 3 2 3=2 (2 3) − 9 ⇔ 2 3 = 2 12 − 9 ⇔ 2 3 = 2 3 PV

Assim, o valor de c ao qual se refere o teorema é c = 2 3 .

9.3. ( g  f )' ( 3 ) = g ′ ( f ( 3 ) ) × f ′ (3 )

2 × 32 − 3 × 3 9
f ( 3) = =
3 −1 2
9
 
9 2 9 9 9 9 9 9 5 3 5
g′ ( f (3)) = g′   = = = = = = = =
2  
9
2
81 45 45 45 3 5 15 5
− 9 2 −9 2 2
  4 4 2
2

2 × 32 − 4 × 3 + 3 9
f ′ ( 3) = 2
=
( 3 − 1) 4

3 5 9 27 5
Assim ( g  f )' ( 3 ) = × =
5 4 20

10. Resposta correta:

x −∞ 0 +∞

g′ ─ 
g ց ր

Prof. Ana Cristina Medeiros, Helena de Jesus, Helena Oliveira Página 5 de 6


2
11. Respsota correta:
3
f ( x ) − f (3 ) f ( x ) − f (3 ) f ( x ) − f (3 ) 1 1 1 4 2
lim = lim = lim × lim = f ′ (3 )× = 4 × = = .
x→ 3 x2 − 9 x → 3 ( x − 3 )( x + 3 ) x→ 3 x − 3 x→ 3 x + 3 6 6 6 3

f ′( 3 )

12.
P=100 m
2 x + 2 y = 100 ⇔ x + y = 50 ⇔ y = 50 − x 0 < x < 50

12.1. A = x × y

A ( x ) = x × ( 50 − x ) = 50 x − x 2

(
12.2. A′ ( x ) = 50 x − x 2 )′ = 50 − 2 x
A′ ( x ) = 0 ⇔ 50 − 2 x = 0 ⇔ x = 25 0 < x < 50

x 0 25 50
A′  0 ─
A ր ց
Máximo relativo
x = 25 ⇒ y = 50 − 25 = 25
Para que a área vedada seja máxima a parcela de terreno deverá ser um quadrado de lado igual
a 25 metros.

 nπ 
sen  
13. u n =  6 
2n + 3

 nπ 
sen  
 nπ  −1  6 ≤ 1
−1 ≤ sen   ≤ 1 ⇔ ≤
 6  2n + 
 3 2n + 3 2n + 
 3
an bn

−1
lim an = lim =0
2n + 3
1
lim bn = lim =0
2n + 3
Como ∀n ∈ ℕ, an ≤ un ≤ bn , e lim an = lim bn = 0 então, pelo teorema das sucessões
enquadradas, lim un = 0 .

Prof. Ana Cristina Medeiros, Helena de Jesus, Helena Oliveira Página 6 de 6

Você também pode gostar