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Psicologia Da Saúde
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A Multideterminação na Saúde
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Rede de trabalho
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seu benefício será definido automaticamente pelo INSS como acidente de trabalho.
Assim, quando os dados epidemiológicos indicarem que, em determinado ramo
produtivo, há uma alta incidência de incapacidade laborativa decorrente de um
mesmo problema de saúde, não caberá mais ao trabalhador inserido em uma
empresa desse ramo a responsabilidade de comprovar que seu adoecimento – seja
físico ou mental – foi causado pela atividade que desempenhava. Ao contrário,
caberá ao empregador o encargo de provar que tal nexo não existe.
Para finalizar este tópico, é importante ressaltar que o nexo entre
adoecimento/sofrimento psíquico e trabalho é uma atividade importante na
assistência aos trabalhadores que, de alguma forma, já tiveram sua saúde afetada
pelo trabalho; no entanto, é importante lembrar que a identificação de tais situações
na atividade clínica do psicólogo deve ser vista também como um alerta para o
desencadeamento de ações preventivas no sentido de evitar que outros
trabalhadores permaneçam expostos às mesmas condições.
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ações dos psicólogos que atuam na ESF buscam ter um impacto positivo na
qualidade de vida das pessoas atendidas, a partir de práticas que estimulem a
promoção e a prevenção em saúde, assim como ações curativas e reabilitadoras.
No NASF, os psicólogos compõem a equipe que apoiará os profissionais envolvidos
na Saúde da Família, a partir de di- retrizes compartilhadas de trabalho, em que a
interdisciplinaridade passa a ser importante componente para o trabalho clínico e
comunitário, e a participação social atua como fortalecedora no protagonismo dos
sujeitos.
O trabalho em conjunto com as equipes de Saúde da Família e Agentes
Comunitários de Saúde visa a promoção da vida comunitária e da autonomia dos
usuários de drogas, contribuindo na articulação dos recursos existentes nas políticas
e redes intersetoriais, como a assistência social e educação, e também a formação
de cooperativas que visem a inclusão produtiva de usuários de drogas e seus
familiares.
Pode-se destacar Rauter (1995) que, ao problematizar a prática do psicólogo
na rede pública, aqui considerando a rede de atenção psicossocial, traz a
necessidade de que o profissional habite o paradoxo de sua função e construa
estratégias provisórias e singulares, deixando de lado seu aprisionamento a uma
mera identidade profissional, e se aprofundando nos problemas da subjetividade
contemporânea e na produção de subjetividade e de suas políticas.
No encontro com as diversas manifestações coletivas dessa rede de atenção
psicossocial, enquanto agente social, deve o psicólogo se deixar transformar e
produzir uma política freireana de aprender a aprender, onde o saber pode ser
problematizado e processado pelo movimento da construção, desconstrução e
reconstrução de novas formas de trabalho e de subjetivação. A participação das
Psicologia neste processo formativo que contribui na elaboração de estratégias que
fortaleçam e consolidem a política de atenção a usuários de álcool e outras drogas,
que põe em movimento e articulação a Rede de Atenção Psicossocial, passa,
necessariamente, pela gestão compartilhada com gestores, trabalhadores e usuários
do SUS.
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Públicas em Saúde como um todo, visto que estes são espaços em que a Psicologia
pode e deve contribuir para efetivamente concretizar a responsabilidade cidadã que
defende como sendo um dos principais mobilizadores do exercício da profissão no
contexto brasileiro. Esta construção é essencial também para que a própria
Psicologia possa se redefinir e se atua- lizar, se apresentando como corpo teórico-
metodológico contributivo para a lida com as demandas complexas, holísticas e
multifacetadas que a contemporaneidade impõe para nossa sociedade como um
todo em relação à Saúde Pública no País – principalmente em função do fato de que
o cumprimento adequado dos princípios do Sistema Único de Saúde coloca a
urgência de que a Psicologia tenha seus lugares de inserção criados e
compreendidos a partir dos próprios processos de delineamento, de monitoramento
e de avaliação das Políticas Públicas em Saúde.
Para tanto, é preciso que sejam desenvolvidos métodos de apresentação e de
apropriação da política pública Consultório na Rua, e desde dentro de articulações
políticas dos próprios psicólogos: assim, é importante que os eixos gestão, atuação
em ponta, organização da categoria enquanto grupo agente/participativo e formação
sejam trabalhados em suas particularidades e em suas interpenetrações, compondo
uma teia coesa de suporte à atuação na estratégia. Neste sentido, é papel dos
psicólogos, no que tange ao desenvolvimento e ao fortalecimento do Consultório na
Rua enquanto política pública, se estruturar e se comunicar enquanto grupo
direcionado a esta finalidade, visto que a transversalidade entre os domínios citados
demanda a busca dos profissionais uns pelos outros e o reconhecimento de com
que pessoas e com que espaços é possível trabalhar. A identificação e o
mapeamento desta rede, em suas diferentes amplitudes – municipal, estadual,
regional, nacional –, se constituem como passos iniciais na elaboração de metas
para que a Psicologia se torne efetivamente mais presente e mais expressiva nesta
política pública.
Pensado este panorama mais amplo, é preciso também discutir os papéis do
psicólogo no que diz respeito a alguns pontos característicos da atual composição
do Consultório na Rua enquanto estratégia. A inserção da Psicologia neste cenário
tem a ver com o próprio processo histórico de formação do serviço; afinal, ele surgiu
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em Salvador, ainda como Consultório de Rua, tendo sido alocado no Sistema Único
de Saúde, em um primeiro momento, dentro da Saúde Mental, e especialmente pela
ênfase feita à lida com o uso de álcool e outras drogas em suas atividades. De fato,
a preocupação com a Saúde Mental, e com o uso de álcool e outras drogas, é válida
e deve existir nas atribuições da Psicologia no Consultório na Rua. Todavia, é
relevante ressaltar a importância de o psicólogo manter um olhar integral para os
sujeitos nas maneiras de tratar o delineamento e a implantação da própria política
pública, visto que, nas inter-relações entre gestão, atuação em ponta, organização
da categoria enquanto grupo agente/participativo e formação, a adoção de posturas
políticas de visibilização e cultivo deste paradigma é fundamental para que
preconceitos, estigmas e manobras midiáticas/governamentais não eclipsem o real
propósito maior do Consultório na Rua, que é o de se constituir como via de acesso
à atenção e ao cuidado em Saúde para pessoas em situações de rua, e não o de
servir de instrumento de controle de uso de álcool e outras drogas, ou de
intervenção mandatória em Saúde Mental.
Um exemplo da relevância desta coerência se expressa na observação de
que, no Portal Brasil, plataforma oficial do Governo Federal, o site oficial sobre o
Consultório na Rua está contido em uma página do programa “Crack, É Possível
Vencer”, que envolve a ação conjunta de diferentes serviços (sendo o Consultório na
Rua a estratégia representante da Atenção Básica) no combate ao crack, com
grande destaque na mídia devido à atual situação das ‘cracolândias’ no País Neste
sentido, é visível o foco dado por uma movimentação governamental a certos
aspectos da política pública Consultório na Rua, motivo pelo qual se tornam papéis
do psicólogo envolvido neste cenário a consciência das nuances colocadas por
estas tensões, e o discernimento sobre como lidar com elas sem se desviar das
prerrogativas, dos métodos e dos objetivos da política pública em si – que valorizam
intervenções territorializadas, humanizadas e integradoras das subjetividades das
pessoas em situação de rua no âmbito da Saúde Pública.
Assim, não se deve perder de vista que, embora alguns setores da sociedade
possam esperar e exigir intervenções a fim de acabar com as ‘cracolândias’ – e, por
extensão, com todos que ocupam estes lugares –, o foco da Psicologia por
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Integralidade ao fechar as portas para pessoas cujos motivos para a falta de posse
de documentação muitas vezes estão relacionados a mazelas sociais, culturais,
econômicas e políticas. Sem dúvidas, uma parceria indispensável para este trabalho
é o Serviço Social, especialmente pelo caráter multidisciplinar demandado pela rede
de Saúde.
Outra dificuldade desta ordem é em relação às crianças e aos adolescentes.
Se, por um lado, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) defende a proteção
integral dos menores, o que muitas vezes tem a ver com retirá-los da rua, por outro,
há famílias e pessoas que se constituem subjetivamente ligadas às dinâmicas de
viver na rua, inclusive fazendo a opção de permanecer nesta situação em detrimento
de outras que se apresentem como viáveis – em algumas circunstâncias, justamente
em função de a rua se apresentar como uma alternativa melhor, em suas vivências,
a outras que surjam. Neste ponto, é preciso promover uma reflexão e um suporte a
partir da presença do psicólogo na composição da política pública, no que diz
respeito à necessidade de compreender os sujeitos em seus próprios processos
como pressuposto para a atenção e o cuidado mediante as possibilidades de os
profissionais se depararem com cenários conflituosos, inclusive porque aqueles que
atuam na ponta se tornam responsáveis pela denúncia de crianças e de
adolescentes em situação de rua junto às autoridades. De acordo com a própria
legislação:
Isto não significa, no entanto, que o encaminhamento da criança ou
adolescente a seus pais ou responsável (notada- mente quando constatado que este
se encontra numa situação ‘de rua’ ou tenha fugido de casa, por exemplo) deva
ocorrer de forma ‘automática’ e/ou sem maiores cautelas. Como nos demais casos,
antes da aplicação desta medida é necessário submeter a criança ou o adolescente
atendidos a uma avaliação interprofissional, de modo a descobrir o porquê da
situação, que pode ter se originado por grave omissão ou abuso dos pais ou
responsável e determinar alguma intervenção (ainda que a título de mera
orientação) junto a estes. Deve a medida, enfim, estar amparada por um verdadeiro
programa de atendimento, que contemple inclusive previsão de recursos para
eventual deslocamento dos pais ou responsável pela criança ou adolescente até o
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local em que esta se encontre, de modo que aqueles mesmos a tragam de volta a
seu local de origem, quando se constatar que esta providência é viável, sem a
necessidade de deslocamento de técnicos da área social para promover o recâmbio
(o que por sinal encontra respaldo no disposto no art. 100, par. único, inciso IX, do
ECA). (DIGIÁCOMO; DIGIÁCOMO, 2013, p. 146)
Neste contexto, também se torna papel do psicólogo, no que tange ao
desenvolvimento e ao fortalecimento da estratégia Consultório na Rua, sensibilizar
as relações cultivadas nos espaços de gestão, de atuação, de identidade
profissional coletiva e de formação em Saúde para a realidade acima descrita, e
especialmente em virtude do seu olhar e da sua práxis para a com- preensão de
subjetividades e para a construção de vínculos ressignificadores de sentidos, de
afetos e de posicionamentos. Cabe considerar que o psicólogo dispõe tanto de
ferramentas oriundas de seu próprio campo – como, por exemplo, sistemas de
análise no estilo do FOFA – quanto de dispositivos colocados pela própria Saúde
Pública – como, por exemplo, dispositivos da Política Nacional de Humanização –
para atingir este intento; desta forma é possível considerar também como papel do
psicólogo na política pública Consultório na Rua a constituição de alianças de
trabalho entre variadas instâncias, abrindo novos lugares de inserção e
reconstruindo métodos nos lugares já existentes, inclusive junto ao Ministério da
Saúde e às Secretarias de Saúde. No cenário atual da Saúde Pública no País,
composto de trabalhos pouco articulados entre si, e perpassado pelo sofrimento de
trabalhadores e de gestores e pela pouca resolutividade de ações, esta articulação
se apresenta como uma via para a construção de intervenções intersetoriais e
interinstitucionais, institucionalizadas e duradouras (SANTANA, 2014).
Ressalta-se, portanto, que a interação e a colaboração com outras áreas de
conhecimento e com outros pertencimentos de saberes é essencial, in- contornável
e deve ser sempre fomentada em todos os âmbitos – gestão, atuação, organização
profissional coletiva e formação. A facilitação e a valorização deste diálogo podem e
devem ser viabilizadas na esfera da formação em todas as profissões da Saúde,
uma vez que o contato, ainda na graduação, com diferentes cursos e profissões,
tanto nas salas de aula quanto em estágios e em projetos de extensão e de
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