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br/psiaplsau-
g02363-dez-2023-grad-ead/)
1. Introdução
Seja bem-vindo(a)!
Desse modo, podemos dizer que a Psicologia aplicada à Saúde é uma área no-
va. As pesquisas têm apontado, principalmente, que o comportamento e o esti-
lo de vida do ser humano podem in�uenciar no desenvolvimento ou aumento
de doenças, e se sabe que muitos dos comportamentos que promovem e preju-
dicam manutenção à saúde são desenvolvidos na infância e adolescência.
Portanto, uma abordagem psicológica rende grandes frutos, de modo a refor-
çar comportamentos positivos e inibir os negativos.
Este conteúdo segue o modelo biopsicossocial como base para o estudo de co-
nhecimentos voltados à saúde. Com base nele, será possível observar que tan-
to os comportamentos, quanto as formas de sentir e pensar vão interferir de
maneira negativa ou positiva na saúde em geral.
Iniciaremos o com os aspectos históricos dos conceitos de saúde e do-
ença, e conheceremos a visão de saúde e doença no passado. Além disso, estu-
daremos a perspectiva biopsicossocial.
Objetivo Geral
Os alunos da disciplina serão capazes de compre-
ender a Saúde em uma perspectiva biopsicossocial. Terão condições de anali-
sar os fundamentos da Psicologia da Saúde, compreender o processo saúde-
doença e as variáveis psicológicas e comportamentais que in�uenciam saúde,
sofrimento e dor. Além disso, estudarão aspectos sobre estresse, doenças crô-
nicas e fatais. Finalizarão seus estudos conhecendo os diferentes tipos de
equipes de saúde.
Objetivos Especí�cos
• Conhecer os fundamentos que embasam a Psicologia Aplicada à Saúde.
• Compreender os fatores que in�uenciam a saúde, e as variáveis psicoló-
gicas e de comportamento que in�uenciam sofrimento e dor.
• Analisar o estresse e sua in�uência nas doenças.
• Re�etir sobre como se dão as doenças crônicas e fatais.
• Entender e avaliar o trabalho das equipes de saúde e o relacionamento
entre pro�ssional-paciente.
(https://md.claretiano.edu.br/psiaplsau-
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Objetivos
• Conhecer os principais conceitos de Psicologia aplicada à Saúde.
• Compreender como se deu a compreensão da saúde e da doença ao longo
do tempo.
• Analisar a perspectiva biopsicossocial e os determinantes de saúde e do-
ença.
• Entender as principais teorias psicológicas.
Conteúdos
• História da Psicologia da Saúde.
• Visão da saúde e da doença no passado.
• Perspectiva biopsicossocial.
• As principais teorias psicológicas.
Problematização
O que é o estudo da Psicologia? Quais os conceitos necessários para compre-
ender melhor esse estudo? Quais as principais teorias que fundamentaram a
Psicologia da Saúde? Qual é a perspectiva da saúde atualmente?
1. Introdução
Durante o estudo deste ciclo, você terá a oportunidade de conhecer os funda-
mentos da Psicologia da Saúde como área de estudos. Nesta disciplina, acres-
centamos o termo “aplicada” à denominação da área, ou seja, “Psicologia
Aplicada à Saúde”, com o intuito de indicar diligência, zelo, ato de colocar em
prática a teoria. Em outras palavras, aqui, entenderemos a Psicologia da Saúde
como uma ciência aplicada.
O termo saúde vem de uma antiga palavra da língua alemã que é representada, em
inglês, pelos vocábulos hale e whole, os quais se referem a um estado de “integrida-
de do corpo”. Os linguistas observam que essas palavras derivam dos campos de
batalha medievais, em que a perda de haleness, ou saúde, em geral resultava de um
grave ferimento corporal (STRAUB, 2014, p. 3).
A Psicologia Aplicada à Saúde foi desenvolvida a partir dos anos 1970. É uma
área recente, que não se interessa especi�camente pela situação, mas sim pe-
la vivência do sujeito com seu estado de saúde ou de doença, por como esse
sujeito participa da tríade de relações: ele com ele mesmo, ele com os outros, e
ele com o mundo. Busca desenvolver, nas pessoas, atitudes e comportamentos
proativos que promovam a saúde e realizem a prevenção de doenças.
Dessa forma, a Psicologia Aplicada à Saúde contribui não somente para o tra-
balho dos pro�ssionais da área da Psicologia no campo da Saúde, como tam-
bém para o dos pro�ssionais da área da Saúde em geral, no tocante à assistên-
cia, à pesquisa e ao ensino. O conteúdo abordado na Psicologia Aplicada à
Saúde inclui a saúde física e mental, além de abranger conteúdo do campo da
Medicina, buscando fatores sociais, culturais e ambientais em sua ligação
com a Saúde.
Saiba mais!
4. Perspectiva biopsicossocial
De acordo com a perspectiva biopsicossocial, a saúde é determinada pela inte-
ração entre mecanismos biológicos, psicológicos e sociais ou culturais. E co-
mo eles interferem na saúde?
Os determinantes �xos ou biológicos, de que são exemplo a idade, sexo e fatores ge-
néticos; os determinantes económicos e sociais, de que são exemplo a posição, o
estrato social, o emprego, a pobreza, a exclusão social; os ambientais, tais como a
qualidade do ar e da água, ambiente social; os de estilos de vida, sendo a alimenta-
ção, atividade física, tabagismo, álcool e comportamento sexual alguns exemplos.
Incluem-se ainda o acesso aos serviços, como educação, saúde, serviços sociais,
transportes e lazer (CARRAPATO; CORREA; GARCIA, 2017, p. 677).
Como exemplo desse fenômeno, podemos citar como pessoas que apresentam
uma vulnerabilidade genética à ansiedade, sendo naturalmente ansiosas, em
conjunto com um sistema nervoso reativo, podem apresentar maior sensibili-
dade ao estresse, di�culdades no enfrentamento e maior cobrança pessoal.
As crenças são estados mentais pautados por acreditar que algo é verdadeiro
ou provável. Podem ter in�uência nos comportamentos adotados pelas pesso-
as no que se refere à saúde. Por exemplo, as crenças familiares são socializa-
das e vivenciadas no contexto familiar, e são repassadas ao longo das gera-
ções.
Ninguém mais precisa lhe dizer “não”. É como se ele “ouvisse” essa proibição den-
tro dele mesmo. Agora, não importa mais a ação para sentir-se culpado: o pensa-
mento, o desejo de fazer algo mau se encarrega disso. E não há como esconder de si
mesmo esse desejo pelo proibido. Com isso, o mal-estar instala-se de�nitivamente
no interior do indivíduo (BOCK; TEIXEIRA; FURTADO, 2018, p. 43).
Além de contribuir com esse conhecimento, Freud levou a uma maior com-
preensão da psiquê no tocante àquilo que ele chamou de mecanismos de defe-
sa. Diante de um sofrimento, ou de um acontecimento (tanto do mundo exteri-
or quanto do interior) que o indivíduo entende, geralmente, como doloroso,
constrangedor ou desorganizador, ele tenta evitar a realidade e passa a
“deformá-la” ou “suprimi-la”, afastando esses conteúdos psíquicos de si. Para
isso, utiliza os mecanismos de defesa (BOCK; TEIXEIRA; FURTADO, 2018, p.
43).
Saiba mais!
Behaviorismo
O termo “behaviorismo” foi cunhado por John B. Watson em 1913, em um arti-
go intitulado A Psicologia como o behaviorista a vê. Esse termo está ligado a
“comportamento”, podendo ser usadas, para indicá-lo, as expressões “compor-
tamentalismo”, “análise comportamental”, “Psicologia Comportamental”, “aná-
lise experimental do comportamento”.
Gestalt
Agora veremos a Gestalt, outra escola importante. A palavra “Gestalt” é de ori-
gem alemã e não tem tradução para o português. O signi�cado mais próximo é
“a boa forma” ou “con�guração”. Essa teoria foi iniciada com as pesquisas de-
senvolvidas por Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) e
Kurt Koffka (1886-1941), tendo como fundamento a psicofísica. Esses teóricos
se apoiaram nas ilusões de ótica, em que fenômenos podem ser vistos, mas
não existem. Foi a partir desse estudo que se iniciaram as investigações sobre
a percepção humana e a sensação do movimento (CARRASCO, 2023).
O con�ito gerado entre organismo e o meio pode causar a neurose, após sua
internalização pelo indivíduo. Para os gestaltistas, “a neurose é, então, o resul-
tado da tentativa desesperada do indivíduo para evitar o con�ito e recuperar o
equilíbrio na sua relação com o meio” (TENÓRIO, 2003, p. 240).
/comportamento/moca-ou-velha-o-que-voce-ve-nesta-
imagem-pode-indicar-sua-idade).
/percepcao-�gura-fundo-psicologia-da-gestalt.html).
Uma �gura-fundo é aquela cuja percepção por meio do sistema visual se dá,
inicialmente, pelo todo e, posteriormente, pelas partes. Na Figura 3, por exem-
plo, é possível notar a clássica ilusão de “faces e vasos”, conhecida como o
“vaso de Rubin”. Tanto a percepção do branco ou da cor escura se alternam.
Sintetizando a Gestalt!
Para �nalizar o estudo deste ciclo, re�ita sobre sua aprendizagem e responda à
questão a seguir.
6. Considerações
Neste ciclo, estudamos os conceitos de Psicologia Aplicada à Saúde, seus as-
pectos históricos, a perspectiva da saúde e as abordagens psicológicas de ba-
se. No próximo ciclo, vamos abordar as variáveis psicossociais em situações
de tratamento: saúde, sofrimento e dor.
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Objetivos
• Compreender como a história de vida pode in�uenciar na determinação
da saúde e da doença.
• Analisar algumas variáveis psicossociais em situações de tratamento.
Conteúdos
• Aspectos da história de vida na determinação de saúde e doença.
• Variáveis psicológicas na promoção da saúde.
• Variáveis que in�uenciam a dor.
Problematização
Quais aspectos da história de vida do indivíduo podem determinar se ele po-
derá ter saúde ou doença? Quais as variáveis psicológicas na promoção da
saúde? Quais variáveis in�uenciam a dor?
1. Introdução
No ciclo anterior, estudamos os conceitos de Psicologia aplicada à Saúde, seus
aspectos históricos, bem como a perspectiva da saúde, e as principais teorias
psicológicas. Neste segundo ciclo, vamos abordar alguns aspectos importan-
tes das variáveis que estão relacionadas à saúde, principalmente, aquelas rela-
cionadas à doença.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é considerado a parte mais importante do nosso organis-
mo. É como se ele fosse a nossa central de comandos, responsável por receber
e transmitir as informações para todo o corpo.
Vamos a um exemplo:
Em uma situação de estresse, um indivíduo se depara com um animal peçonhento; ele pre-
cisa agir rápido para salvar sua vida, então quem vai agir de forma rápida é o sistema sim-
pático, que libera adrenalina para a ação.
A medula espinal, por sua vez, controla re�exos vitais como respiração, bati-
mento cardíaco, salivação, respiração, tosse e espirros.
Saiba mais!
Sistema límbico
Vale lembrar que “[...] as emoções estão geralmente acompanhadas por res-
postas autonômicas, endócrinas e motoras esqueléticas, que dependem de
áreas subcorticais do Sistema Nervoso, as quais preparam o corpo para a
ação” (BARRETO; PONTE E SILVA, 2010, p. 387).
Você já parou para pensar sobre como o nosso cérebro reage a determi-
nadas situações que nos deparamos diariamente? Assista ao vídeo
Sistema límbico - Anatomia e funções (https://www.youtube.com/wat-
ch?v=rocMKyP0qOk) e veja como isso acontece!
: Maestrovirtuale.com (https://maestrovirtuale.com/sistema-limbico-partes-e-funcoes-com-imagens/).
Sistema endócrino
O sistema endócrino está conectado ao sistema nervoso, tendo diversas fun-
ções no corpo. Mantém uma comunicação por mensageiros químicos chama-
dos hormônios.
Sistema respiratório
O ser humano, ao inspirar oxigênio, ajuda a expelir o CO2 do organismo. O pul-
mão é o principal órgão responsável pela respiração, é nele que ocorre a troca
gasosa. Ao respirar, o ar entra pela boca ou nariz, passa por faringe, laringe,
traqueia, brônquios, até chegar aos bronquíolos. Cada bronquíolo tem, no seu
�nal, pequenos sacos chamados de alvéolos (STRAUB, 2014), nos quais ocor-
rem as trocas gasosas.
Sistema digestório
Sabemos que a digestão se inicia na boca, onde ocorre a quebra do alimento
em moléculas. Em seguida, há a deglutição através da faringe e do esôfago, até
o estômago. Ao chegar neste, o bolo alimentar passa por uma estocagem gás-
trica, havendo a ação da saliva e do suco gástrico, gerando o quino, o qual se-
gue para o duodeno-intestinal (ROCHA et al., 2013).
Atenção!
É importante observar que o alimento passa por um processo dentro do organismo.
Por �m, temos o processo defecatório, englobando intestino grosso, cólon e re-
to. O cólon absorve muita água, a qual é proveniente da própria ingestão de lí-
quidos e de secreções gastrointestinais. Algumas doenças são relacionadas ao
aparelho digestório, como gastrite, úlceras, doenças hepáticas que podem che-
gar a atingir o cérebro, ocorrendo a encefalopatia hepática, que pode levar a al-
teração de comportamento, confusão acentuada e esturpor, podendo chegar a
morte (ROCHA et al., 2013).
3. Dor
Shakespeare a�rma que "A dor enerva a alma, deixa-a temerosa, degenera-a; a
dor é o veneno da beleza" (apud NEUBARTH, 2011). A dor é um importante si-
nal de que algo não vai bem no organismo.
Como exemplo, imagine um indivíduo que martela seu dedo. São observados
estímulos dolorosos que são processados pelo corpo, a sensação de �sgada.
Em conjunto, ocorre uma resposta emocional que a pessoa pode expressar ou
inibir. Podem ser apresentados também fatores comportamentais, como fra-
queza, em conjunto com fatores sociais, como um pedido de ajuda.
Você sabia que não sentir dor é perigoso para a saúde? E que podemos catego-
rizar a dor?
Straub (2014) classi�ca a dor em três categorias de acordo com sua duração:
aguda, recorrente e crônica.
Cabe destacar que a dor crônica está presente em todas as doenças que ma-
tam, ou seja, compreende-se que a dor é a dimensão silenciosa dos doentes
que sofrem dessas doenças, pois, a despeito do controle da doença sistêmica, a
dor é que lhes causa, além de sofrimento, grande perda na qualidade de vida.
Assista, ao vídeo a seguir que aponta como equipes de saúde podem criar es-
tratégias práticas para lidar com a dor. Ajudar o paciente a buscar alívio para
a dor crônica é importante papel da Saúde Pública.
Dor em câncer
Casos de câncer são outro exemplo em que a dor ocorre em todas as fases da
doença e pode ser o primeiro e único sintoma dela. A dor no câncer é talvez o
modelo mais completo e complexo de dor, pois comporta diferentes origens
para a dor total: a doença, suas complicações, o tratamento e as morbidades
associadas podem contribuir.
Ainda hoje os médicos têm uma formação no modelo biomédico, uma visão
biológica da doença, cuja técnica é voltada para a cura, e não para o cuidado.
Há di�culdades em lidar com as emoções do paciente e com suas próprias
emoções elicitadas na relação com o paciente (PORTNOI, 2014).
O paciente com câncer, com dor crônica, pode não receber a atenção e o trata-
mento adequados pelo médico, podendo ser considerado como paciente-
problema. Sempre é importante considerar fatores como ansiedade, depres-
são, suporte social, e preferências do paciente em termos de plano de trata-
mento.
Mensuração da dor
A mensuração da dor pode ocorrer por meio da observação sistemática do
comportamento, atentando-se a elementos como: tempo que o indivíduo passa
na cama, número de queixas verbais e pedidos de analgésicos.
A seguir (Figura 4), veremos um exemplo de escala de faces de dor, que pode
ser apontada pela criança ou adolescentes no próprio leito. A Faces Pain
Scale-Revised (FPS-R) é amplamente utilizada em indivíduos dos 4 aos 16
anos de acordo com Silva e Thuler (2008, p. 345).
Você sabia que existem outras escalas que possibilitam avaliar a dor de um
paciente? Apresentamos apenas um exemplo e sugerimos que você pesquise
sobre as escalas que podem ser usadas para a veri�cação do nível de dor.
A �siologia da dor
Pensemos num exemplo de uma pessoa que sofre uma queda. No momento
desta, ocorrem intensamente reações elétricas e bioquímicas. A dor começa
quando os receptores sensoriais próximos à superfície do corpo, convertendo
um estímulo físico em impulsos neurais.
Ao cair e bater o cotovelo no chão, ocorre uma pressão que ativa os receptores
da pele que recobre o cotovelo, os quais estimulam os neurônios do sistema
nervoso periférico, que transmitem a mensagem ao cérebro. Somente quando
o cérebro registra e interpreta esse impulso neural, sente-se dor. O que ocorre
entre a estimulação dos receptores sensoriais e a interpretação pelo cérebro é
ainda objeto de pesquisas (STRAUB, 2014).
4. Considerações
Chegamos ao �nal de mais um ciclo e esperamos que você tenha aproveitado
para aprofundar seu conhecimento com as leituras indicadas, pois os temas
abordados neste ciclo são importantes para sua formação. No próximo ciclo,
estudaremos o estresse e seus efeitos.
É fundamental que você saiba que este conteúdo não se completa aqui; pelo
contrário, é importante que você pesquise a bibliogra�a citada ou outras fon-
tes de pesquisa para ampliar seu conhecimento sobre os temas abordados.
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Objetivos
• Compreender as fases do estresse e seu enfrentamento.
• Re�etir sobre o comportamento saudável.
• Analisar o comportamento alimentar.
Conteúdos
• Fases do estresse e seu enfrentamento.
• Comportamento saudável.
• Comportamento alimentar.
Problematização
Quais as fases do estresse? Quais os tipos de estresse e doenças relacionadas a
eles? Quais os comportamentos saudáveis? O que é um comportamento ali-
mentar? Quais os principais riscos da obesidade?
Neste terceiro ciclo de estudos, vamos tratar das fases e tipos de estresse, os
quais podem afetar a saúde. Além disso, abordaremos mecanismos para lidar
com o estresse, que podem fazer diferença na percepção do mesmo. Por �m,
iremos analisar os comportamentos saudáveis e também o comportamento
alimentar.
2. Fases do estresse
Segundo Shor (apud BRAGA et al., 1999, n. p.):
O homem primitivo trabalhava apenas vinte horas por semana, caçando animais
nas proximidades e colhendo frutos das árvores. Embora também estivesse sujeito
ao estresse pelo medo dos predadores, tempestades e tribos inimigas, o número de
agressões que sofria diariamente era bem mais reduzido.
Em 1934, começou a �car famoso o húngaro Hans Selye (1907-1982), jovem en-
docrinologista na McGill University em Montreal pela identi�cação de um no-
vo hormônio (ZUARDI, 2010, p. 1).
Hans administrava uma injeção diária do extrato de ovário bovino nos ratos.
Quando ia inserir a agulha, o rato se mexia, levando-o a errar o local da inje-
ção. Passou a segurar o rato com mais força, o que levava o rato a morder o
pesquisador, que derrubava o animal no chão e precisava correr atrás dele pe-
lo laboratório antes de conseguir concluir a injeção.
Depois de vários meses, ocorreu uma descoberta: a maioria dos ratos havia de-
senvolvido úlceras hemorrágicas, atro�as do timo (que produz linfócitos que
combatem doenças) e aumento das glândulas adrenais.
Para Selye, duas ideias importantes foram criadas a partir dessa análise. Uma
é de que “o corpo tem uma resposta notavelmente semelhante para muitos es-
tressores diferentes”, e a outra é de que “os estressores, às vezes, podem deixar
as pessoas doentes”. Apesar disso, adotando-se o comportamento correto,
pode-se converter o estresse negativo em algo positivo (STRAUB, 2014, p. 75).
Vamos re�etir por um momento, para tentar responder a esta pergunta: de on-
de vem o estresse?
Sabemos que ele pode vir de muitas direções, por exemplo, de trabalho, escola,
família, amigos, situações ao acaso, interações com terceiros etc.
Ele, ainda, ocorre em tempo real, quando a pessoa é forçada a lidar com situa-
ções adversas de sua vida, e também pode ocorrer apenas por meio de um
pensamento, por exemplo, quando um indivíduo pensa por diversas vezes em
um fato ocorrido, ocasionando novas descargas emocionais – chamamos esse
movimento de “ruminação mental”.
3. Enfrentamento do estresse
As experiências estressantes podem levar o indivíduo a atuar utilizando es-
tratégias de coping (resolução de problemas). “Coping” é uma palavra anglo-
saxônica sem tradução para o português, que representa “formas de lidar
com”, “estratégias de confronto” ou “mecanismos de lidar com os agentes in-
dutores”. Segundo Dias e Pais-Ribeiro (2019, p. 55):
Modelos de coping
As pessoas que realizam coping apresentam sentimentos de con�ança e espe-
rança de que os obstáculos podem ser superados. As in�uências psicológicas
afetam a maneira como avaliamos as situações desa�adoras como controlá-
veis ou incontroláveis, de acordo com a personalidade e a experiência de vida
(STRAUB, 2014).
Se os recursos forem adequados, é provável até que nenhum estresse ocorra;
no entanto, se a ameaça ou desa�o percebido for grande, e os recursos de en-
frentamento são baixos, é provável que ocorra estresse.
Diante da situação de estresse, o indivíduo pode ter muitas reações, como o es-
gotamento nervoso ou exaustão física e mental relacionada ao trabalho. Com
isso, há queda na produtividade, o sujeito percebe maior di�culdade para efe-
tuar tarefas que antes realizava com facilidade.
Assista, no vídeo a seguir, uma breve exposição sobre como o estresse pode
in�uenciar sua memória e aprendizado, e sobre possíveis estratégias para evi-
tar esses efeitos:
É chegado o momento de testar o seu aprendizado. Para isso, responda à ques-
tão a seguir:
4. Comportamento saudável
São considerados comportamentos saudáveis aqueles exercidos pelas pessoas
para melhorar ou manter sua saúde. Algumas ações são importantes nesse
sentido, tais como: fazer exercícios diariamente, usar protetor solar, adotar
uma dieta com baixo nível de gordura, ter uma boa noite de sono (ou seja, um
sono renovador), praticar sexo seguro, não fumar, entre outros (STRAUB, 2014).
Vale destacar que alguns comportamentos, sejam eles saudáveis ou não, de-
sencadeiam um efeito imediato e a longo prazo sobre a saúde, como fazer
exercícios físicos ou fumar.
Como sabemos, o ser humano é capaz de adaptar seu comportamento para
atingir objetivos em benefício de sua saúde. Assim, vamos destacar o
proposto por Straub (2014), muito utilizado quando se visa a mu-
danças de comportamento de risco. Ele a�rma que o comportamento muda ao
longo dos cinco estágios. Vejamos quais são eles:
Muitos comportamentos promovem a saúde, tais como realizar consultas médicas periódicas, manter
exames médicos em dia, fazer exercícios físicos, ter uma alimentação com baixo teor de gordura, praticar
sexo saudável, evitar café e bebidas com índice alto de cafeína, evitar energéticos com álcool (pois aumen-
ta o risco cardíaco), manter horário de sono de 6 a 8 horas por dia, manter a saúde mental, entre outros.
5. Comportamento alimentar
Para introduzir esse o tema do comportamento alimentar, é importante que
você assista ao documentário Muito além do peso (https://www.youtube.com
/watch?v=8UGe5GiHCT4), que mostra comportamentos alimentares relacio-
nados à obesidade e como os hábitos alimentares da família in�uenciam os
hábitos alimentares da criança.
O que é obesidade?
Sabe-se que, quando se faz uma restrição calórica, o apetite aumenta e pode
levar o indivíduo a uma compulsão alimentar. Diante disso, a prevenção preci-
sa ser conjunta, articulando dieta e atividade física. Deve-se, além disso, res-
tringir o consumo dos alimentos ultraprocessados, como devemos restringir o
uso do tabaco.
Nesse momento de vida, o adolescente se preocupa com o peso, o qual está as-
sociado a fatores psicológicos do próprio adolescente e dos familiares. Em de-
corrência do apelo sociocultural de ser magro, pode ocorrer uma predisposi-
ção a um transtorno alimentar.
Será que você compreendeu todo o conteúdo estudado neste tópico? Veri�que
sua aprendizagem, realizando a questão a seguir.
6. Considerações
Com isso, �nalizamos o estudo deste ciclo, em que você pôde compreender os
principais fatores causadores do estresse e algumas estratégias de coping pa-
ra o seu enfretamento. Além disso, abordamos a importância de ter hábitos
saudáveis e um bom comportamento alimentar para a saúde e a prevenção de
doenças.
O conteúdo não se esgota aqui; pelo contrário, é importante que você busque
as referências bibliográ�cas citadas, bem como outras pesquisas para apro-
fundar seu conhecimento nessa área.
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Objetivos
• Compreender as doenças crônicas e fatais.
• Conhecer os riscos para o adoecimento.
Conteúdos
• Doenças crônicas e fatais: doenças cardiovasculares; câncer; diabetes;
HIV/Aids.
• Riscos para o adoecimento.
Problematização
Quais doenças são consideradas crônicas e fatais? Doenças cardiovasculares
e diabetes aumentam o risco de morte? Como se dá o câncer? Quais os com-
portamentos prejudiciais que podem levar o ser humano a desenvolver
HIV/Aids? Quais os riscos para adoecimento?
2. O funcionamento cardíaco
Como você deve saber, o bom funcionamento cardíaco é uma das áreas da
Saúde que merece sempre uma atenção especial. Por isso, é necessário ter um
maior controle em relação a pressão arterial, níveis de gordura no sangue e tu-
do o que envolve o sistema cardíaco.
O trato vascular é composto por coração, vasos sanguíneos e sangue, e tem co-
mo �nalidade o transporte de nutrientes e metabólicos para o corpo, e faz o
papel de limpeza do resto de células para os órgãos do pulmão, fígado e rins,
que �ltram substâncias (STRAUB, 2014).
Aqui vamos priorizar o miocárdio, que é dividido em quatro câmaras que tra-
balham em conjunto para trazer e bombear o sangue para o corpo a partir da
eletricidade produzida. Isso mesmo – o coração produz sua própria eletricida-
de.
Em cada lado do coração, existe um átrio, que se caracteriza por ser uma câ-
mara superior que coleta sangue e o bombeia para a câmara inferior. Por sua
vez, os ventrículos, que são a câmara inferior, bombeiam o sangue para fora do
coração. Cada ventrículo possui uma válvula de entrada e outra de saída.
3. Doenças cardiovasculares
Neste tópico, trataremos da in�uência de fatores de risco, que submetem o co-
ração a uma sobrecarga de funcionamento, ocasionando as doenças cardio-
vasculares.
Dentre as doenças com maior risco de morte, podemos incluir o AVE (Acidente
Vascular Encefálico) e a doença arterial coronariana (quando for crônica), na
qual ocorre a aterosclerose.
Essas doenças se dão de forma insidiosa, ocorrem por muitos anos até que a
pessoa demonstre algum sintoma, resultando a maioria delas da aterosclero-
se. Ocorre uma in�amação no sangue, tornando-se uma in�amação sistêmica,
ocasionando a aterosclerose, que, por sua vez, pode levar a AVEs e ataques
cardíacos.
Você sabia que o AVE acomete ambos os gêneros e idades diversas? E que di-
versos fatores de risco contribuem para ele, como presença de obesidade, ta-
bagismo, colesterol alto, consumo exagerado de álcool, sedentarismo, uso de
drogas e histórico familiar? E que as pessoas diabéticas ou hipertensas são as
mais propensas a desenvolver o AVE?
É importante atentar-se a estes sintomas: presença de formigamento de um
lado do corpo, perda de visão de um olho, falta de equilíbrio, momentânea dor
de cabeça. Caso alguém apresente esses sintomas, é imperativo procurar aju-
da com urgência (no Brasil, isso é realizando ligando para o número 192).
entre-avc-isquemico-e-avc-hemorragico/).
Esse assunto requer sempre maior pesquisa; por isso, procure mais informa-
ções em sites cientí�cos e na bibliogra�a indicada, para que você possa apro-
fundar seus conhecimentos. No próximo tópico, vamos passar ao estudo de di-
abetes.
4. Diabetes
Um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares é o diabetes mellitus, que envolve a incapacidade do corpo
de produzir ou utilizar de forma adequada a insulina, hormônio que ajuda a
converter os açúcares e os amidos dos alimentos em energia.
5. Câncer
De acordo com o Inca (2020, p. 6):
Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças ma-
lignas relacionadas, que têm em comum o crescimento desordenado de célu-
las. Nem todos os tumores são cancerosos. Em termos de malignidade, sabe-
se que as células cancerosas com frequência têm a capacidade de migrar de
seu local de origem e atacar, invadir, destruir tecidos ao redor.
Além disso, são fatores de risco para câncer uso de tabaco e bebidas alcoóli-
cas; exposição excessiva ao sol; alguns vírus; presença de irradiação; bem co-
mo causas internas, como hormônios, condições imunológicas e mutações ge-
néticas, entre outras.
Diante dos fatores de risco apresentados, alguns cuidados precisam ser toma-
dos, como:
6. HIV e Aids
Segundo a Secretaria da Saúde do Paraná (PARANÁ, 2023, n. p.):
A síndrome da imunidade adquirida (aids) é uma doença fatal causada pela infec-
ção do Vírus da Imunode�ciência Humana (HIV). O vírus ataca o sistema imunoló-
gico, que é o responsável por defender o organismo de doenças.
Saiba mais!
Faça agora uma pausa na sua leitura e re�ita sobre sua aprendizagem, respon-
dendo à questão a seguir.
7. Intervenções psicossociais
Para �nalizar os temas propostos para este ciclo, faremos um questionamento
relevante: como promover a saúde em uma intervenção psicossocial?
Os grupos para idosos são espaços que utilizam o diálogo e a comunicação como a
base de suas atividades. São inúmeros os benefícios advindos da participação nes-
te tipo de proposta de intervenção: trocas sociais, de experiências e di�culdades,
aprendizagens, estímulo das capacidades cognitivas, apoio emocional, favoreci-
mento de sentimentos positivos, compartilhamento de preocupações, dúvidas e
medos e a emergência de soluções criativas para os problemas enfrentados no coti-
diano.
8. Considerações
Neste ciclo, estudamos algumas doenças crônicas e fatais e algumas situa-
ções que levam o indivíduo ao adoecimento.
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Objetivos
• Compreender os tipos de equipes de Saúde.
• Re�etir sobre o relacionamento entre o paciente e o pro�ssional da saúde.
Conteúdos
• Tipos de equipes de saúde.
• Relacionamento entre paciente e o pro�ssional da saúde.
Problematização
Quais os tipos de equipes de saúde? Como se dá o relacionamento do paciente
com o pro�ssional da saúde?
Muito conhecimento foi abordado até aqui e, para �nalizar, trataremos de dois
pontos cruciais para os pro�ssionais da Saúde: os tipos de equipe de Saúde em
que se pode estar inserido e como eles funcionam, e os aspectos envolvidos no
relacionamento entre paciente e pro�ssional da Saúde.
Bom estudo!
2. Equipes de Saúde
Quando pensamos em equipe de Saúde, é preciso entender que elas são cons-
truídas no trabalho em grupo, embora os indivíduos que a compõem devam
manter sua singularidade:
Só quando dois indivíduos se veem con�rmados em sua autonomia por seu respec-
tivo defrontante, eles podem chegar de maneira complementária a uma compreen-
são de si mesmos como um Eu autonomamente agente e individuado (HONNETH,
2003, p. 119-120 apud CENCI, 2013, p. 325).
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Nos serviços públicos de Saúde, as equipes adotam uma visão horizontal e co-
operativa, atuando com foco em uma mesma demanda. A comunicação é fa-
tor principal, e o pro�ssional precisa ter interesse e curiosidade pela área de
seu colega, valorizando seu potencial e dividindo os conhecimentos em prol
da resolutividade (BRASIL, 2004).
Por �m, uma equipe transdisciplinar busca uma interação entre os diversos
conhecimentos da área da Saúde, promovendo um diálogo e buscando a coo-
peração e o contato entre as diversas áreas e seus dispositivos.
Podemos dizer que os aspectos éticos que fazem parte do cotidiano do cuidar
merecem atenção constante. O diálogo já se inicia no primeiro contato com o
paciente, tornando essa relação mais humanizada, e o pro�ssional deve usar
uma linguagem menos técnica e mais compreensível pelo paciente. Os cuida-
dos com a adequada comunicação, a atitude positiva e a empatia mostram
uma postura mais orientada ao paciente, tendo seu bem-estar como �nalida-
de.
O ser humano é um universo imenso, e cada parte de seu corpo tem função
determinada. No campo mental, podemos identi�car padrões diferentes de
funcionamento que in�uenciam o comportamento e os cuidados (ou a ausên-
cia deles) com a saúde.
Sabemos que a boa comunicação verbal por parte dos pro�ssionais da saúde
contribui para a satisfação do paciente, e a compreensão sobre seu estado de
saúde e seu tratamento, bem como as devidas orientações, vai facilitar a ade-
são. Portanto, é necessário que os pro�ssionais da Saúde ofereçam a orienta-
ção especí�ca e �quem o tempo su�ciente com seus pacientes.
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo a seguir, que traz co-
mo tema “A oratória como requisito para os pro�ssionais da área de Saúde”.
Trata-se daquela “arte” tão necessária ao pro�ssional para explicar sobre a do-
ença, as possibilidades terapêuticas, para obter melhores dados, e para falar
em público quando requisitado.
A atenção ao paciente pelos pro�ssionais da Saúde propicia comportamentos
mais conscientes da parte dos pacientes, os quais se mostram satisfeitos em
geral. Em contrapartida, quando as orientações chegam com “ruídos” ou de
forma inadequada a pacientes ou familiares, podem causar dor emocional que
não precisaria ocorrer, ou mesmo sofrimento.
4. Estudo de caso
A seguir, vamos enriquecer nossa discussão com um estudo de caso, adaptado
de Assumpção Junior (2014, p. 237-240).
Imagine que você está atuando numa instituição da área da Saúde e, durante
seu atendimento, se depara com o caso de uma criança acompanhada pela
mãe e apresentando sintomas neurológicos e físicos. Con�ra em detalhe os
dados relativos ao caso:
De posse desses dados, é necessário que você faça uma re�exão, primeiro, so-
bre as informações em si e sua compreensão delas e, segundo, sobre o que fa-
zer em seguida. Perguntas que podem guiar seu raciocínio nesse processo são
as seguintes:
Agora compare suas respostas a essas questões aos exames listados a seguir,
que poderiam ser pedidos com base nas informações já obtidas, e que revelam,
segundo suas próprias características e objetivos, mais dados sobre o caso.
Talvez todos os passos do processo diagnóstico não tenham �cado claros para
você – por exemplo, como uma informação pode levar a excluir possibilidades
de explicação para o caso (a hipótese de Transtorno Global de
Desenvolvimento é excluída porque o desenvolvimento até os cinco anos foi
apontado como normal, para citar apenas um elemento). Para que a linha de
raciocínio da estrutura diagnóstica �que bem evidente, con�ra o esquema a
seguir:
Dessa forma, o caso foi tratado. A conduta mostra certa carência de psiquia-
tras infantis junto a serviços de Oncologia Pediátrica. Esse caso poderia ser
descrito como uma síndrome mental orgânica em sensu lato.
Ao realizar um estudo de caso, separe a história da paciente de acordo com: identi�cação, queixa principal,
história, exame pediátrico, contexto familiar, exame psíquico, exame neurológico, avaliação psicológica,
avaliação funcional.
5. Considerações �nais
Durante o estudo deste ciclo, e com o exemplo do estudo de caso apresentado,
pudemos observar como a boa relação entre os pro�ssionais da Saúde e entre
estes e o paciente colabora para especi�car um estudo de caso relatado. Além
disso, foi possível notar também que o bom envolvimento entre todos os pro-
�ssionais, por meio de uma comunicação constante, possibilita chegar a um
diagnóstico assertivo sobre a queixa trazida pela mãe sobre a criança.
Com esse estudo, pudemos ter uma visão ampla sobre saúde e doença, e sobre
o quanto o comportamento e as atitudes do ser humano podem contribuir pa-
ra a saúde e longevidade. Em contrapartida, �cou também claro como hábitos
não saudáveis podem diminuir o tempo de vida do indivíduo.