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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
1. A Inconstitucionalidade .......................................................................................................... 5
Conclusão ................................................................................................................................... 8
Introdução
1. A Inconstitucionalidade
A inconstitucionalidade para nós é um valor negativo (desvalor) e, portanto, não deve ser. A
ela corresponde o que deve ser, isto é, a constitucionalidade, para nós um valor positivo e em
si uma relação coincidente de valores. Queremos realizar nossos valores constitutivos e
impedir que sejam violados.
A inconstitucionalidade ocorre porque houve uma opção, uma escolha, o que é necessário,
porque os termos de sua relação são valores. Ora, onde há opção, há preferência e há
preterição. Realmente, pode-se descrever a inconstitucionalidade como a actualização, pela
preferência do agente, de um valor contrário aos valores constitutivos e simultaneamente a
preterição de um valor coincidente com eles.
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2. O vício de inconstitucionalidade
De acordo com Caldeira (2010), a doutrina distingue entre vícios formais e vícios materiais.
São vícios formais aqueles que incidem sobre o acto normativo em si, independentemente do
seu conteúdo, mas atendendo apenas ao processo seguido para a sua expressão externa. Está-
se em presença destes quando os procedimentos adoptados para a elaboração de um acto se
chocam com a Constituição.
O vício formal que ocorre com mais frequência é o vício de iniciativa, no qual o projecto de
lei sobre matéria privativa ou reservada a uma determinada autoridade é proposto por pessoa
que não tem a competência exigida. Ex: parlamentar que propõe lei de competência privativa
do governador do Estado. “São vícios materiais aqueles que dizem respeito ao conteúdo do
acto, quando este conteúdo é contrário à chamada Lei-Mãe” (Caldeira, 2010).
Esta prerrogativa foi usada pelo Conselho Constitucional no caso CCLJ que adiante se
descreve. A inconstitucionalidade pode também dividir-se em inconstitucionalidade por
acção, quando se pratica um acto contrário à Constituição e por omissão, quando o poder
político deixa de pôr em vigor uma norma exigida por aquela.
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Conclusão
Referências Bibliográficas