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AULA 03
(continuidade)
1
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004, p.
78.
Dessa forma, é um conceito abstrato e que se fixa com
base nos valores éticos e morais, os quais por deveras mencionar não
possuem uma fixação.
Sob este pensamento, Egon Bockmann MOREIRA
corrobora, relatando que:
2
MOREIRA, Egon Bockmann. Processo administrativo. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p.
96-97.
sobre qualquer litígio de direito (conflitos de interesses). Ou seja, o Poder
Judiciário é o competente para solucionar em definitivo qualquer demanda que
verse sobre um ato administrativo.
Para consubstanciar este raciocínio, há o dispositivo
constitucional que representa a inafastabilidade do Poder Judiciário de julgar
qualquer lesão ou ameaça de direito:
“Art. 37 ....
(.....)
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa. “
3
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 10. ed. São Paulo: RF, 2006, p. 365.
futuro; é ela, pois, que enseja projetar e iniciar,
conseqüentemente – e não aleatoriamente, ao mero
sabor do acaso -, comportamentos cujos frutos são
esperáveis a médio e longo prazo. Dita previsibilidade é,
portanto, o que condiciona a ação humana. Esta é a
normalidade da coisa.” 4
a) Origem
A necessidade da criação da Lei Complementar n. 101
decorreu da sanção da Emenda Constitucional n. 19/1998 que em seu artigo
23 determinou a inclusão ao artigo 169 da Constituição da necessidade de lei
complementar para regulamentar despesa com pessoal, dentre outras matérias
afeitas à qualidade na boa gestão fiscal.
4
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002, p. 106.
Déficit é o resultado apurado num determinado corte de
tempo, a rigor utiliza-se o exercício financeiro nos termos do art. 34 da Lei n.
4.320.
Dívida é o resultado do desequilíbrio fiscal ocorrido em
vários exercícios precedentes.