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PÚBLICA
Primeira avaliação;
Segunda avaliação;
Segunda chamada no modelo da colegiada;
Prova final.
Todas as provas serão realizadas sem consulta salvo no caso das provas
de direito processual e prática.
Trabalhos (avaliação parcial): os trabalhos serão sempre compostos por
estudo de texto, exercícios, pesquisa, prova oral, seminários, etc, levando-
se em consideração a necessidade de avaliação continuada e participativa.
Introdução ao Estudo do Direito
Administrativo
Homem : Ser essencialmente gregário
Preponderância do Supremacia da
interesse público manifestação da
sobre o individual vontade
Ex: Direito
Administrativo,
Tributário, Ex.: Direito Civil,
Constitucional Empresarial
Introdução ao Estudo do Direito
Administrativo
Origem do D. Administrativo
Seu nascimento decorreu:
Do declínio dos regimes absolutistas
Do aparecimento do Estado de Direito (preponderância da lei para
administrados e administradores)
Da ideia de separação dos poderes (Montesquieu)
Introdução ao Estudo do Direito
Administrativo
Objeto :
Regulamentar toda e qualquer atividade da administração pública
(Executivo, Legislativo e Judiciário)
Fontes:
Lei (Fonte Primária): assim entendidos todos os atos com conteúdo
normativo e obrigatório, que expressem a vontade popular (CF, lei orgânica,
ordinária, complementar, delegada, decretos legislativos, MPS e resoluções).
Jurisprudência (Fonte Secundária) Não tem efeito vinculante. Exceção as
súmulas vinculantes
Introdução ao Estudo do Direito
Administrativo
Doutrina (Fonte Secundária)
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
PUBLICIDADE
EFICIÊNCIA
DEMAIS PRINCÍPIOS
Obs. A greve ilegal de servidor não pode ser punida com a demissão, mas
apenas com o desconto dos dias parados ou com regime de
compensação das horas não trabalhadas.
2. Autotutela
A administração pública deve controlar seus próprios atos, apreciando-os
quanto ao mérito (oportunidade e conveniência) e quanto a legalidade
trata-se do poder- dever administrativo de Autotutela.
Este controle será feito da seguinte forma:
Revogação: extinção do ato administrativo legal em razão de
inconveniência e inoportunidade, feito apenas pela a administração
pública, com efeitos ex nunc. Importante ressaltar que a revogação só
pode ocorrer sob o pressuposto de fato novo.
Anulação: extinção do ato administrativo em razão de ilegalidade,
podendo ser feita pela a administração pública ou pelo judiciário, com
efeitos ex tunc
Veja 346 e 473 do STJ
3. Especialidade:
Princípio relacionado com a descentralização administrativa, determina
que as pessoas jurídicas da adm. indireta criadas pelas União, Estados,
DF e Municípios devem agir de acordo com a finalidade que lhe foi
definida em lei (art. 37, XIX e XX, da CF/88), dado o fato de seus
administradores não possuírem a livre disponibilidade dos interesses
públicos.
Ex: uma autarquia criada para fins de saúde, não pode atuar na
área da educação.
4. Tutela ou Controle
Impõe a adm direta a fiscalização dos entes que criou.
Vale Ressaltar que esse controle é o chamado controle finalístico, não
estamos falando em subordinação, mas em vinculação das entidades
da adm indireta à adm direta
Ex: a união (adm direta) deve fiscalizar a atuação do INSS (autarquia
federal – adm indireta), não permitindo que este, por ex: passe a atuar
no mercado financeiro. Mas não poderá se envolver na rotina de
trabalho da autarquia.
5. Motivação
Princípio que impõe a ao administrador publico o dever de indicar os
pressupostos de fato e de direito que o levaram a a pratica do ato.
A motivação pode ser previa ou contemporânea, mais o STF já decidiu
que a motivação é necessária em todo e qualquer ato administrativo. Ela
terá detalhamento maior ou menor conforme o ato seja vinculado ou
discricionário, porem não se admite mais que este seja imotivado, como
parte da doutrina clássica defendia.
Exceção alei dispensa a motivação no caso de provimento e exoneração
no caso de cargo em comissão. Art 37, II da CF.
6. Hierarquia
Os órgãos da administração publica são estruturados, organizados com
relação de coordenação e subordinação entre eles. Com base nesta
disposição os subordinados devem obedecer as ordens expedidas pelos
superiores.
7. Razoabilidade e proporcionalidade
A ADM pública deve agir de forma razoável ou seja dentro de um padrão
normal de comportamento sem excessos com meios e fins
compatíveis(proporcionalidade).
Obs.: alguns autores chamam o princípio da razoabilidade como principio
da proibição de excessos.
8. Devido processo legal
De acordo com o texto constitucional todo processo, inclusive o
administrativo, deve obediência ao devido processo legal (due process
of law) assim devido processo é aquele que segue as normas
processuais em vigor sob pra de sua anulação. É particularmente
importante este principio da esfera judicial, mas a constituição é clara
ao exigi-lo no âmbito da ADM pública: art. 5º, LIV “ ninguém será
privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”, e
LV “ aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa com
os meios e recursos a ela inerentes”.
Veja sumula vinculante numero 05.
Os outros dois principios, que advem tambem do devio processo legal,
são o contraditório e amapla defesa. O contraditório assegura que a
aprte tem o direito de se manisfetar sobre todas as porvas produzidas e
sobre as alegações pela parte adversa.
Por ampla defesa a possibilidade que o acusado tem de usar todos os
meios licitos para provar o que alega inclusive manter-se calado, art.5º
LXIII, da CF/88) e não produzir porvas contra si.
9. Segurança Jurídica:
princípio aplicável não apenas ao direto administrativo, mas a todos
os ramos do direito defende a necessidade da estabilidade nas relações
jurídicas, com o objetivo de atender ao interesses público mesmo na
hipótese de alguns vícios nos atos administrativos.
Vem previsto expressamente na ordem jurídica no art. 2º, caput, da lei
9.784/99, decorrendo dele o dever d respeito ao direito adquirido, ao
ato jurídico perfeito a coisa julgada. Art. 5º XXXVI.
Também é o princípio da segurança jurídica que fundamenta o instituto
da convalidação dos atos administrativos, procurando a preservação da
boa-fé e da confiança do administrado na adm.
10. Supremacia do interesse publico sobre o particular
Principio que restringe os direitos do particular frente ao interesse
publico ou interesse da maioria(coletividade).
Vale ainda lembrar que a lei 9.784/99 em seu artigo 1º,§ 2º define órgão
como: unidade de atuação integrante da estrutura da administração
direta e da estrutura da administração indireta
Classificação dos órgãos públicos
Quanto à posição estatal
Órgãos independentes: originários da constituição e representativos
dos poderes do estado, suas atribuições são exercidas por agentes
políticos, aqui estão todas as corporações legislativas, chefias de
executivos, tribunais judiciários e juízos singulares. Ex: Legislativo,
Executivo e Judiciário
Órgãos autônomos: estão na cúpula da administração, logo abaixo dos
órgãos independentes, caracterizam-se como órgãos diretivos com funções
de planejamentos, supervisão, coordenação e controle das suas atividades
que compõe sua área de competência. Ex: os ministérios, as Secretarias
Estaduais e Municipais, a Procuradoria Geral da Justiça.
Órgãos Superiores: detêm poder de direção quanto aos assuntos de
sua competência, mas sem autonomia administrativa e financeira,
subordinados ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. Ex:
gabinetes, procuradorias judiciais, departamentos, divisões etc.
Ocorre quando a lei criado determina que tal autarquia terá alguns
privilégios em relação as autarquias tradicionais.
Ex: Banco Central do Brasil – BACEN
Universidade de São Paulo - USP
Autarquias profissionais
Conceito de Estatais:
Este conceito envolve as empresas públicas e as sociedade de
economia mista, portanto as características abaixo irão se referir as
duas entidades Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista:
Características:
A) Regime de direito privado: as estatais tem regime próprio das
empresas privadas como determina a CF/88, inclusive no que tange as
direitos e obrigações de direito civil e comercial.
No Direito do Trabalho, o regime de contratação será o celetista – CLT,
e as controvérsias julgadas pela JT.
No Direito Tributário: não há imunidade tributaria prevista no art. 150,
VI, a da CF: exceção: empresa brasileira de correios e telégrafos - ECT,
que conseguiu tal imunidade junto ao STF que por maioria deu provimento
ao referido pedido motivando-se no ato da ECT executar ao menos, dois
serviços de manutenção obrigatória para a União, nos termos do art. 21,X
da CF, quais sejam, os serviços postais e de correio aéreo nacional
No Direito Processual Civil: as estatais não têm prerrogativas quanto
aos prazos em dobro
B) Licitação: o art. 173,§ 1.º ,III, da sociedade de economia mista e de
suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços dispondo dentre
outras coisas solicitação e contratação de obras, enquanto esta lei ainda
não foi criada, aplica-se a elas a lei 8.666/93.
Empresa pública é a pessoa jurídica de direito privado, administrada
exclusivamente pelo Poder Público, instituído por um Ente estatal, com
a finalidade prevista em Lei e sendo de propriedade única do Estado. A
finalidade pode ser de atividade econômica ou de prestação de serviços
públicos. É a pessoa jurídica que tem sua criação autorizada por lei,
como instrumento de ação do estado, dotada de personalidade de
direito privado mas submetida a certas regras decorrente da finalidade
pública, constituídas sob qualquer das formas admitidas em direito, cujo
capital seja formado por capital formado unicamente por recursos
públicos de pessoa de administração direta ou indireta. Pode ser
Federal, municipal ou estadual.
sociedade de economia mista" é uma sociedade na qual há colaboração
entre o Estado e particulares, ambos reunindo recursos para a
realização de uma finalidade, sempre de objetivo econômico.
A sociedade de economia mista é uma pessoa jurídica de direito privado
e não se beneficia de isenções fiscais ou de foro privilegiado. Depende,
na verdade seu foro e a justiça federal: de acordo com o STF a Súmula
nº 517 - Diz: "As sociedades de economia mista só tem foro na justiça
federal, quando a união intervém como assistente ou opoente". Apenas
em certos casos de acordo com a Súmula nº 556 do STF . Diz: É
competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte
sociedade de economia mista.
EXEMPLOS DE EMPRESAS PÚBLICAS
1. Exploradora de atividades econômicas: CEF
2. Prestadora de serviços públicos: Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social( sua função não é típica de banco mas sim de
financiar projetos sociais
ECT
Rádiobrás ( Voz do Brasil); Serviço Federal de Processamento de Dados
– SERPRO.
EXEMPLOS DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Exploradora de atividade econômica: BB S/A, Petróleo brasileiro S/A –
PETROBRAS.
Assim a agência executiva tem mais privilégios que as demais autarquias ou fundações públicas sem essa
qualidade, mas fica adstrita a um contrato de gestão. Trata-se de entidade já existente que,
temporariamente, ( o aspecto transitório refere-se à duração de dito contrato de gestão), tem essa
característica. Tal figura jurídica é trazida na Lei 9.649/1998 e também no Dec. 2.487/1998.