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REGISTRO DE TÍTULOS E
DOCUMENTOS E CIVIL DAS
PESSOAS JURÍDICAS - RTDPJ
Adriano Cesar da Silva Alvares
1ª edição
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2019
2
© 2019 por Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser
reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio,
eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de
sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização,
por escrito, da Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Carolina Yaly
Giani Vendramel de Oliveira
Juliana Caramigo Gennarini
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Juliana Caramigo Gennarini
Revisor
Juliana Caramigo Gennarini
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Daniella Fernandes Haruze Manta
Hâmila Samai Franco dos Santos
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-85-522-1610-0
CDD 340
____________________________________________________________________________________________
Thamiris Mantovani CRB: 8/9491
2019
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
3
REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS E CIVIL DAS
PESSOAS JURÍDICAS - RTDPJ
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina 5
4
Apresentação da disciplina
5
Registro Civil das Pessoas
Jurídicas I
Autor: Adriano César da Silva Álvares
Objetivos
6
1. Introdução
7
usos e costumes que permearam a colônia portuguesa. E foi justamente
do sistema legislativo português da época do Império que se encontra
a fonte do sistema notarial e de registral brasileiros. Esse direito
português foi fruto do desenvolvimento do direito notarial e registral no
ocidente do continente europeu por séculos, que moldou as formas hoje
consagradas na maioria dos sistemas do ocidente. Mas especificamente
foram nas Ordenações Filipinas que se verificam as primeiras normas
trazidas para o Brasil que dispunham sobre sociedades civis.
8
Desse modo, adquirindo personalidade jurídica, a pessoa jurídica
privada, as sociedades, associações e as fundações, criadas pelo homem,
passam a figurar juntamente com o ser humano, a União, o Distrito
Federal, os Estados e Municípios como sujeitos de direitos e deveres
dentro do sistema jurídico nacional.
9
da determinação e maior eficácia da lei na sua aplicação no cotidiano;
assim, os indivíduos que quisessem constituir entidades como essa
teriam tal possibilidade mesmo nos mais afastados rincões do país.
Foi nesse contexto que surgiu, no que hoje é o Rio de Janeiro, mas que
então se denominava Distrito Federal, o primeiro Ofício de Registro
facultativo de títulos, documentos e outros papéis, instituído pela Lei
nº 973, de 2 de janeiro de 1903.
10
10
Mas o que se deve dar notoriedade é justamente que com a efetiva
vigência do Código Civil de 1916 é que houve a eficaz atribuição de
personalidade jurídica às entidades no país.
A atual Lei dos Registros Públicos que regula tais serventias no país foi
sancionada em 31 de dezembro de 1973, entrou em vigor na data de
1º de janeiro de 1976 e, desde então, segue vigente, mesmo já tendo
passado por diversas alterações ao longo de sua história, as quais
mantiveram, contudo, a sua integridade no que toca à estrutura dos
registros públicos no país.
11
Mesmo com a promulgação posterior, já no ano de 1988 da
Constituição Federal atual, a qual atribuiu o exercício das funções
de registros públicos e notas aos indivíduos, em regime privado, por
meio de seu art. 236, a sua integridade foi mantida; houve ainda, na
Constituição promulgada, expressa referência a direitos garantidos por
meio de atos que devem ser registrados em registro civil de pessoa
jurídica, no que se refere a associações e entidades similares, conforme
disposto no artigo 5º, incisos XVII, XVIII, XIX, XX e XXI.
3. Da personalidade jurídica
12
12
ASSIMILE
Não poderão ser registrados os atos constitutivos de
pessoas jurídicas, quando o seu objeto ou circunstâncias
relevantes indiquem destino ou atividades ilícitos ou
contrários, nocivos ou perigosos ao bem público, à
segurança do Estado e da coletividade, à ordem pública
ou social, à moral e aos bons costumes (artigo 115 da Lei
6015/73). O oficial do registro, de ofício ou por provocação
de qualquer autoridade, sobrestará no processo de registro
e suscitará dúvida para o Juiz, que a decidirá.
13
Conselho Regional de Administração de São Paulo; ARQUITETOS E
URBANISTAS = pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo;
BIBLIOTECÁRIOS = pelo Conselho Regional de Biblioteconomia; BIÓLOGOS
= pelo Conselho Regional de Biologia; CONTABILISTAS = pelo Conselho
Regional de Contabilidade; CORRETORES DE IMÓVEIS = pelo Conselho
Regional de Corretores de Imóveis; ECONOMISTAS = pelo Conselho
Regional de Economia; ENGENHEIROS e AGRÔNOMOS = pelo Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia; MÉDICOS = pelo Conselho Regional
de Medicina; ODONTÓLOGOS = pelo Conselho Regional de Odontologia,
entre outros. Em relação aos corretores de seguros e à sociedade
corretora de seguros, cabe à Superintendência de Seguros Privados –
SUSEP conceder a autorização para o exercício da profissão, na forma do
registro, e expedir a competente carteira ou título de habilitação para o
corretor ou corretora de seguros, respectivamente atendidos os requisitos
formais e legais (CIRCULAR SUSEP N° 127, de 13 de abril de 2000).
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14
PARA SABER MAIS
Sociedade Simples: Exercício de profissão intelectual,
de natureza científica, literária ou artística, ainda com
o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa
(art. 966, p. único, CC).
Sociedade Empresária: Exercício profissional de atividade
econômica profissional organizada para a produção e
circulação de bens e serviços (art. 966, CC). Perfis subjetivo,
objetivo, funcional e corporativo.
art. 1.150, CC: O empresário e a sociedade empresária
vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a
cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer
às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade
simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Com relação à distribuição dos títulos, para sedes sociais com mais de
uma serventia na comarca, há posicionamento estadual para a livre
escolha, ou através de compensação através de distribuição, assim
como ocorre com os documentos levados à protesto.
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Assim que realizado o registro do ato submetido à serventia, surge
a pessoa jurídica dotada de personalidade perante o ordenamento
nacional, de modo que já é possível atribuição de direitos e obrigações
no âmbito jurídico.
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Os atos constitutivos de pessoas jurídicas, em princípio, não necessitam
de solenidades, sendo, na maioria das vezes, constituídos por instrumento
particular. Entretanto, também podem ser constituídos por escrituras
públicas ou testamentos, ou ainda por títulos judiciais, como sentenças,
que ainda assim se submetem à qualificação registral, devendo atender
aos requisitos elencados em lei para que sejam registrados.
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4. Atribuições e livros do RCPJ
18
18
5. Conclusão
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: uma atividade registrada
na serventia de Registro Civil das Pessoas Jurídicas é
considerada pela lei como ilícita. De acordo com os
estudos e com a legislação, como ficariam seus contratos
firmados? E a continuidade de sua atividade? E o registro
efetuado? Há algum procedimento que o Registrador pode
adotar sobre esse aspecto?
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
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a. Todas são falsas.
b. Somente II é verdadeira.
c. Somente I é falsa.
a. Sociedade Anônima.
b. Sociedade cooperativa.
c. Sociedade Limitada.
e. Sociedade Simples.
a. Associação de moradores.
b. Igrejas Evangélicas.
c. Sociedades de advogados.
d. Sociedades de engenheiros.
e. Fundações.
20
20
Referências bibliográficas
BULGARELLI, Waldírio. Questões de Direito Societário. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 1983.
CALÇAS, Manoel de Queiroz Pereira. Sociedade Limitada no Novo Código Civil.
São Paulo: Atlas S/A, 2003.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, Vol. 2, 2018.
. A Sociedade Limitada no Novo Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
. Manual de Direito Comercial. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
FERREIRA, Waldemar Martins. Tratado de Sociedades Mercantis. Vol. 1. São Paulo:
Livraria Freitas Bastos S/A, 1952.
FRANCO, Vera Helena de Mello. O triste fim das sociedades limitadas no novo
Código Civil. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro,
São Paulo, v. 40, n. 123, p. 81-85, jul./set., 2001.
KÜMPEL, Vitor Frederico et. al. Tratado Notarial e Registral. Vol. IV. São Paulo: YK
Editora, 2017.
MIRANDA, F. C. Pontes. z. 4. ed. São Paulo: RT, 1974.
NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. Vol.1. São Paulo:
Saraiva, 2016.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: D
As sociedades empresárias estão vinculadas ao Registro Público de
Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais (artigo 1150, CC).
Questão 2 – Resposta: E
As sociedades simples são registradas em RCPJ.
Questão 3 – Resposta: C
As sociedades de advogados estão afetas ao registro junto ao
órgão seccional da OAB.
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Registro Civil das Pessoas
Jurídicas II
Autor: Adriano César da Silva Álvares
Objetivos
22
22
1. Direito Empresarial e o registro das sociedades
23
2. O conceito de empresa e o registro de sociedades
24
24
Um dos fatores que caracteriza a sociedade como simples é o fato de
que esta desenvolve a sua atividade principal de forma predominante
a partir da mão de obra dos próprios sócios que compõem o quadro
societário. Tanto está diretamente ligado à natureza estrutural e
funcional das sociedades, e relacionado com a atividade por ela
desenvolvida, tenha ela ou não o elemento da organização. A partir
dessa classificação, atribui-se um regime jurídico para a entidade, o que
impacta diretamente no seu registro, eventual processo de execução
coletiva e escrituração contábil.
3. Os tipos de sociedades
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sociedades de capital (sociedades anônimas e sociedades em comandita
por ações), por estas serem sempre empresárias (art. 982, par. único).
Já as empresárias (registradas perante a Junta Comercial) podem adotar
qualquer tipo societário previsto no Código Civil, com exceção da
sociedade simples (art. 983), ou ainda da sociedade cooperativa, que é
sempre simples por força da lei (art. 982, par. único).
4. Atividade intelectual
26
26
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
auxílio de outras pessoas ou colaboradores, exceção feita se o exercício
da profissão constituir elemento de empresa, como ocorre em
hospitais, geridos por médicos.
5. O sistema de registro
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Verifica-se, então, que o enquadramento como sociedade simples é
subsidiário e se dá por exclusão: se a sociedade não é empresária,
é sociedade simples. As exceções prevalecem: as sociedades por
ações são sempre empresárias, pois se presume que a utilização de
uma estrutura complexa, como são as das S/As, tem como finalidade
negócios complexos.
28
28
6. A qualificação no RCPJ
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VII. A participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
VIII. Se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas
obrigações sociais.
ASSIMILE
Os atos constitutivos, contratos sociais e estatutos, das
sociedades simples, associações, organizações religiosas,
fundações de direito privado, empresas individuais
de responsabilidade limitada, só serão admitidos a
registro e arquivamento quando visados por advogado,
devidamente identificado com nome e número de
inscrição na OAB. PENA: Nulidade (art. 1°, §2°, EOAB).
EXCEÇÃO: Sociedade simples enquadrada como ME ou EPP
(art. 9°, §2°, LC 123/2006).
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para submissão do contrato ao registro civil de pessoas jurídicas, será
considerado como data do registro do referido contrato, e data de
constituição da sociedade, para todos os efeitos, não a data constante no
contrato social, mas a data de seu efetivo registro. Ou seja: se submetido
a registro em até trinta dias, será considerada a data de constituição
como a data constante no contrato social; passados mais de 30 dias, será
considerada a data de seu efetivo registro como data de constituição.
31
Disponível em: http://cnj.jus.br/images/atos_normativos/
provimento/provimento_48_16032016_16032018112202.
pdf. Acesso em: 30 de jul. 2019.
http://www.cnj.jus.br/files/atos_administrativos/provimento-
n59-03-05-2017-corregedoria.pdf. Acesso em: 30 de jul. 2019.
7. As associações no RCPJ
32
32
Seguem o formato de associações (artigo 44, §2º do CC) as entidades
representativas de categorias, instituições religiosas e associações com
objetivos sociais e beneméritos.
1
Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destina-
ção do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribui-
ções que tiverem prestado ao patrimônio da associação.
2
Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede,
instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda
do Estado, do Distrito Federal ou da União.
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7.1. Entidades religiosas
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34
8. Fundação
Há possibilidade de instituição de fundações privadas e públicas. As
públicas são criadas por lei específica, cabendo a lei complementar
delimitar as áreas de sua atuação (artigo 37, XIX, da Constituição Federal).
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9. Partidos políticos
3
CC, art. 51, § 1º: Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.
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CC, art. 51, § 3º: Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.
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11. Escrituração contábil
12. Matrícula
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I. No caso de jornais ou outras publicações periódicas:
a. Título do jornal ou periódico, sede da redação, administração
e oficinas impressoras, esclarecendo, quanto a estas, se
são próprias ou de terceiros, e indicando, neste caso, os
respectivos proprietários;
b. Nome, idade, residência e prova da nacionalidade do diretor ou
redator-chefe;
c. Nome, idade, residência e prova da nacionalidade do proprietário;
d. Se propriedade de pessoa jurídica, exemplar do respectivo estatuto
ou contrato social e nome, idade, residência e prova de nacionalidade
dos diretores, gerentes e sócios da pessoa jurídica proprietária.
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38
A Carta Magna, em seu artigo 222, impõe ser privativo de brasileiro
nato ou naturalizado há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País, a
propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de
sons e imagens. Assim, há de se analisar tal requisito no pedido de
matrícula de uma dessas atividades.
13. Conclusão
TEORIA EM PRÁTICA
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VERIFICAÇÃO DE LEITURA
1. Analise as frases abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Os partidos políticos são dotados de legislação
específica, qual seja, a Lei 9.096/1995.
II. Empresários e sociedades empresárias são registrados
no Registro Público de Empresas Mercantis, as Juntas
Comerciais, enquanto que as sociedades simples são
registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
III. Em processos de execução coletiva, os empresários,
as sociedades empresárias ou não empresárias, estão
sujeitos à lei de falência e recuperação judicial.
b. Somente II é verdadeira.
c. Somente I é falsa.
40
40
3. O registro e a autenticação dos livros das associações
civis são feitos:
a. Pelo Oficial de registro civil das pessoas naturais da
localidade da sede da entidade.
Referências bibliográficas
BULGARELLI, Waldírio. Questões de Direito Societário. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 1983.
CALÇAS, Manoel de Queiroz Pereira. Sociedade Limitada no Novo Código Civil.
São Paulo: Atlas S/A, 2003.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Vol. 2. São Paulo: Saraiva, 2018.
. A Sociedade Limitada no Novo Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
. Manual de Direito Comercial. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
FERREIRA, Waldemar Martins. Tratado de Sociedades Mercantis. Vol. 1. São Paulo:
Livraria Freitas Bastos S/A, 1952.
FRANCO, Vera Helena de Mello. O triste fim das sociedades limitadas no novo
Código Civil. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro,
São Paulo, v.40, n. 123, p. 81-85, jul./set., 2001.
KÜMPEL, Vitor Frederico et. al. Tratado Notarial e Registral. Vol. IV. São Paulo: YK
Editora, 2017.
MIRANDA, F. C. Pontes. z. 4. ed. São Paulo: RT, 1974.
NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. Vol. 1. São Paulo:
Saraiva, 2016.
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Gabarito
Questão 1 – Resposta: D
De acordo com a Lei 11.101/2005, somente é aplicável a
legislação falimentar e de recuperação ao empresário e as
sociedades empresárias.
Questão 2 – Resposta: A
As sociedades simples são registradas em RCPJ e a ata condominial
é competência do Registro de Títulos e Documentos.
Questão 3 – Resposta: D
A competência é sempre do local dos atos constitutivos da
entidade no RCPJ.
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Registro de Títulos e
Documentos I
Autor: Adriano César da Silva Álvares
Objetivos
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1. Introdução
44
44
Nesse processo, havia o risco de antedatar os documentos, em face
do sistema avulso de reconhecimento de firma e de registro. Por essa
razão, o Senador Martinho Garcez, buscando a solução do problema,
enviou para o Congresso o Projeto, mais tarde transformado na Lei
nº 973, de 3 de janeiro 1903, que criou o primeiro Ofício de Títulos e
Documentos no Brasil. Essa lei atribuiu a uma serventia específica,
instituído para essa função especificamente, na então capital federal,
o registro de títulos, documentos e outros papéis, com o objetivo de
assim garantir não só a autenticidade e conservação dos documentos
registrados, bem como dar fé às datas de instrumentos particulares
submetidos ao registro, frente à sociedade.
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O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por
quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova
as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos,
bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de
registrado no registro público.
As categorias desses títulos podem ser: i) título pessoal; ii) título negocial;
iii) título público; ou iv) título particular.
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46
bem como documentos emanados de tabelionatos, entre outros. Já
os particulares, por sua vez, são os elaborados por entes privados ou
indivíduos que estejam agindo por sua conta (podendo inclusive ser um
agente público, mas que esteja celebrando um contrato como pessoa
física, como no caso de um contrato seu de aluguel, por exemplo).
47
um banco de animais, que adotou-se chamar de “Identipet”; porém
em outras corregedorias, como as do Paraná e Santa Catarina, esse
registro é possível, sendo expedido inclusive uma certidão com
fotografia do “pet”. Lembrando que somente “pets” autorizados pela
legislação são passíveis de registro.
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48
Agora, passemos a analisar os efeitos do Registro de Títulos e
Documentos. Os efeitos do registro de um título ou documento no
RTD, em preliminar, são:
3.1 Autenticidade
49
A autenticidade, na verdade, não é atribuída ao documento por ser
registrado pelo RTD, mas sim pela fé pública conferida ao oficial,
que, no momento de certificar uma certidão emitida pelo registro
de títulos e documentos, atribui a essa certidão, com base em sua fé
pública, a autenticidade ao documento, tornando assim inegável o
conteúdo nela contido.
Nesse sentido, a recepção dos títulos impõe a eles uma ordem que
determina a sua prioridade na observação dos direitos que conferem,
inclusive com a possibilidade de serem opostos, tais direitos a terceiros.
50
50
Por isso, serem a recepção e o protocolo dos títulos essenciais ao
cumprimento do objetivo do RTD e que nos remete à sua gênese: o RTD
foi criado justamente para solucionar as discussões relacionadas às
datas de documentos. Desta feita, a ordem deve ser sempre cumprida,
obedecendo à sequência de ingresso dos títulos na serventia, o que, se
não verificado, pode ser objeto de punição.
3.2 Publicidade
51
Nesta mesma esteira, quando uma pesquisa por ato perante o registro
de títulos e documentos é feita, é dever do registrador informar todos os
atos que estão sob sua guarda e que atendam aos critérios submetidos
na pesquisa, sendo ele obrigado a informar todos os atos ao usuário,
inclusive eventuais averbações que constem à margem dos atos (Lei
6015/73, art. 21).
ASSIMILE
O Supremo Tribunal Federal decidiu na ADI 4333/DF
(julgamento em 21/10/2015) que para os contratos de
alienação fiduciária de veículo automotor, a exigência de
registro em serventia extrajudicial acarretaria ônus
e custos desnecessários ao consumidor, além de não
conferir ao ato publicidade mais adequada do que
aquela resultante do registro da alienação fiduciária no
próprio documento do veículo.
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3.3 Perpetuação e guarda
53
Nesse aspecto, é realizada hoje, normalmente, a reprodução e guarda
por meio de máquinas que digitalizam as imagens (scanners), sendo
então possível o seu arquivamento em dispositivos eletrônicos
de armazenamento de dados. Existe a discussão a respeito dessa
reprodução e armazenamento que leva à discussão da resolução que
deve ser adotada quando da digitalização dos documentos, pois alguns
entendem que uma resolução baixa, apesar de preservar as informações
que estão contidas no documento, no momento da reprodução do
documento, este não é reproduzido de forma idêntica, ocorrendo
assim uma perda de dados que implica na falta de fidelidade com o
documento original. Como as reproduções eletrônicas normalmente
são medidas em pontos por polegadas (dots per inch = dpi), quanto
mais pontos disponíveis em uma polegada, maior será a fidelidade
da reprodução, uma vez que haverá uma maior união de pontos para
reproduzir todos os elementos contidos no documento original.
4. Competência do RTD
54
54
que surgiram no decorrer das últimas décadas, hoje tal lista deve ser
compreendida como meramente exemplificativa, não devendo ser
considerada numerus clausus, sob pena de se negar ao cidadão direito a
ele conferido por lei, mas que em razão das alterações da vida, não se
encontra expressamente previsto na legislação.
1
CC, art. 221: O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre dis-
posição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus
efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no regis-
tro público.
55
para efeitos de conservação, poderão alguns documentos que têm
registro próprio serem registrados em RTD, uma vez que podem
necessitar de um tempo maior para a o efetivo registro no órgão
competente, salientando que o registro facultativo é meramente para
efeitos de conservação.
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56
ou tribunal (Requisitos para o registro: documento + tradução); h) as
quitações, recibos e contratos de compra e venda de automóveis,
bem como o penhor destes, qualquer que seja a forma que revistam;
i) os atos administrativos expedidos para cumprimento de decisões
judiciais, sem trânsito em julgado, pelas quais for determinada a
entrega, pelas alfândegas e mesas de renda, de bens e mercadorias
procedentes do exterior; j) os instrumentos de cessão de direito e de
crédito, de sub-rogação e de dação em pagamento; k) os certificados
digitais emitidos para guarda em servidor seguro criptografado,
averbando-se cada utilização da respectiva assinatura digital, com
indicação de nome do arquivo assinado, IP da máquina, data e hora.
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5. Conclusão
TEORIA EM PRÁTICA
Seria possível o Registro de uma obra literária em Registro
de Títulos e Documentos, enquanto não defendida na
banca de monografia, com a finalidade de preservação de
seu conteúdo? E de uma letra de música? Seria possível
o registro de uma letra de música, conhecida como
“proibidão”, de acordo com o artigo 17 da LINDB?
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
1. Consoante a Lei de Registros Públicos, para que surtam
efeitos perante terceiros, devem-se submeter a registro
no registro de títulos e documentos:
a. Os contratos de parceria agrícola ou pecuária.
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2. A transcrição de penhor comum sobre coisas móveis e
contrato de parceria agrícola ou pecuária será feita no:
a. Registro de Títulos e Documentos ou Registro
Imobiliário, a depender do objeto do interessado.
b. Registro Imobiliário.
b. Contrato de depósito.
e. Parceria pecuária.
Referências bibliográficas
59
KÜMPEL, Vitor Frederico et. al. Tratado Notarial e Registral. Vol. IV. São Paulo: YK
Editora, 2017.
SAMPAIO, Rogério Marrone de Castro. Direito Civil: contratos. 5. ed., v. 2. São
Paulo: Atlas, 2004.
SIVIERO, José Maria. Registro de títulos e documentos 1903-2003 – Segurança que
faz história. In: DIP, Ricardo. Direito Notarial e Registral. Porto Alegre: Sergio
Antonio Fabris Edito, 2004, p. 115-134.
STOLZE, Pablo; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. IV, T1,
contratos: teoria geral. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, v. 3, Teoria geral dos contratos e contratos em
espécie. 8. ed. São Paulo: Método, 2013.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: D
De acordo com o artigo 129, 3º da LRP, que dá eficácia perante
terceiros é somente essa letra.
Questão 2 – Resposta: D
O registro de títulos e documentos é o competente para tal ato,
nos termos do artigo 127 da LRP.
Questão 3 – Resposta: A
De acordo com o que foi estudado e o constante dos artigos 127
e 129 da LRP, o contrato de namoro é o único registrado para
efeito conservação.
60
60
Registro de Títulos e
Documentos II
Autor: Adriano César da Silva Álvares
Objetivos
61
1. Introdução
Assim, uma vez que uma parte solicita o registro de uma escritura
para ser realizado na matrícula do imóvel, por exemplo, deve a
mesma ser orientada a comparecer ao registro de imóveis para a sua
realização; contudo, se for para mera conservação, é possível que
seja este documento registrado perante o RTD, sendo necessário o
esclarecimento da parte, bem como a sua anuência expressa acerca
disso. Da mesma forma, no caso de ser solicitada a averbação de
uma alteração contratual à margem do registro de uma determinada
sociedade, o que não é possível no RTD, mas apenas no RCPJ.
62
62
2. Recepção e registro de documentos
63
acordo é lícito e atende a outros requisitos legais para a sua validade,
como não contrariar a lei, a moral ou os bons costumes, bem como a
forma do contrato que deve observar as prescrições legais.
3. Notificações extrajudiciais
64
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A ação de notificar possui diferentes espécies, podendo realizar-se no
âmbito judicial ou no extrajudicial.
Ainda existe uma forma de dar ciência de certo fato que muitos
denominam como notificação, que corresponde a elaborar uma carta
em que se informa algo com intenção de dar ciência a terceiro, e este
documento é enviado a essa pessoa por meio de carta registrada. Essa
prática até pode ser eficaz no sentido de dar ciência a certo indivíduo,
contudo não pode ser oposta a terceiro em razão de que o conteúdo
do documento não ser de conhecimento amplo de terceiros, já que
não há quem, dotado de fé pública, possa comprovar o conteúdo do
documento que foi enviado a essa pessoa.
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que é informada do conteúdo do documento por parte do RTD recebeu
a mensagem, conferindo certeza a esse fato e de que tem plena ciência
do conteúdo daquilo que lhe foi transmitido. Desse modo, faz-se prova
da parte que deveria ter conhecimento do fato ou ato efetivamente o
tem, sendo tanto reforçado pela fé pública de que é dotado o oficial de
registro de títulos e documentos.
ASSIMILE
A notificação é personalíssima, isto é, ela só poderá
ser entregue a quem estiver destinada ou a seus
representantes legais, em caso de pessoa jurídica. Por
essa razão, o notificado não pode alegar desconhecimento
do documento, muito menos do seu conteúdo. Assim,
como não pode furtar-se ao cumprimento de obrigações
sob a alegação de ignorância.
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Pela notificação extrajudicial, assim que realizada a notificação
do indivíduo, não tem qualquer efeito legal positivo a negação de
notificação por parte do notificado, podendo eventualmente gerar
apenas efeitos negativos para o mesmo. A negação de recebimento
se torna ineficaz, uma vez que o oficial, dotado de fé pública, realizou
e certificou a realização da notificação em seu livro, bastando a
extração de uma certidão do ato para que se obtenha o documento
hábil para provar a realização da notificação, sendo que essa certidão
faz referência justamente ao documento arquivado perante o registro
de títulos e documentos, sendo este passível de informar qual
conteúdo foi informado ao notificado.
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cancelamentos ou revogações de procurações; f) constituir em mora
devedores de prestações em financiamentos do sistema financeiro da
habitação; g) denunciar o uso indevido de nomes e marcas registradas
ou patentes de invenção; h) enviar pagamentos através de cheques
nominais visados que, se não aceitos, ensejam consignação judicial;
i) estipular condições e alterar prazos; j) quitar obrigações e liberar
ônus; l) exonerar fiadores e avalistas; m) constituir em mora devedor
em contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária;
n) cobrar duplicatas e obrigações convencionais; e, o) prazo de
preferência para aquisição de cotas entre sócios.
José Maria Siviero (2004, p. 115-134) ainda ressalta outras situações que
dizem respeito diretamente ao uso de notificações extrajudiciais:
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1. São raros os casos em que a lei exige que as notificações sejam
feitas judicialmente;
2. O trâmite é incontestavelmente mais rápido e menos oneroso;
3. As notificações servem de prova em juízo para a propositura
de ações, quando estas estiverem condicionadas à prévia
notificação ou aviso;
4. Fazem prova, perante terceiros, das intenções do promovente,
pela força que a publicidade imprime ao registro na relação
erga omnes;
5. O Registrador pode requisitar, dos colegas de outras localidades,
as notificações necessárias facilitando sobremaneira o
andamento dos fatos;
6. A certeza de que o texto integral do documento permanecerá
registrado para a eternidade e a sua entrega constará da mesma
forma, perenemente, dos registros do cartório, mesmo que o
destinatário tenha se recusado a assinar o recebimento.
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O procedimento de notificação tem início com o pedido pela parte
interessada de que o oficial realize a notificação de um determinado
indivíduo. O oficial, então, se responsabiliza e se obriga a realizar,
mediante tal solicitação, a notificação nos termos da lei, da pessoa que
deve ser notificada. Então, é feita busca para a localização da pessoa a
ser notificada em local indicado pelo solicitante e, assim que localizada,
é dado conhecimento à parte do teor do documento que está registrado
perante o RTD (objeto da notificação).
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é feita pelo oficial, de acordo com a competência do escrevente, e este
deve ter pleno domínio e habilidades específicas para a realização de
diligências e a realização das notificações em si.
Já no caso de não ser pessoa física a ser notificada, mas pessoa jurídica,
a notificação será realizada perante o representante da empresa,
que detenha algum poder de mando, de forma genérica, não sendo
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necessariamente o seu presidente, mas através de sócio seu, diretor ou
procurador. Pessoas que não representam a empresa (como porteiros,
secretárias, office-boys) não poderiam ser notificadas do conteúdo do
documento, a não ser que assim seja determinado pelo solicitante;
de outro modo, não deve ser adotado tal procedimento por parte do
oficial ou seu preposto.
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Há dois provimentos nesse sentido, o Provimento nº
48/2016 e 59/2017. Nesses provimentos estabeleceram-
se diretrizes para o funcionamento da Central de Serviços
Compartilhados do Registro e Títulos e Documentos e
Civil das Pessoas Jurídicas, face à necessidade de facilitar
o intercâmbio de informações entre as serventias, o
Poder Público e os usuários em geral. Os principais atos
praticados na central serão a Integração por todos os
oficiais de registro; a Recepção e envio de títulos em
formato eletrônico; a Recepção de títulos em papel
e envio para outro cartório (por meio magnético com
assinatura eletrônica); a Expedição de certidão e a
Prestação de informações.
Disponível em:
http://cnj.jus.br/images/atos_normativos/provimento/
provimento_48_16032016_16032018112202.pdf. Acesso em:
30 de jul. 2019.
http://www.cnj.jus.br/files/atos_administrativos/provimento-
n59-03-05-2017-corregedoria.pdf. Acesso em: 30 de jul. 2019.
4. Livros
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extração, de títulos e documentos, a fim de surtirem efeitos em
relação a terceiros e autenticação de data; por fim, o Livro D colaciona
o indicador pessoal, substituível pelo sistema de fichas, a critério e
sob a responsabilidade do oficial, o qual é obrigado a fornecer, com
presteza, as certidões pedidas pelos nomes das partes que figurarem,
por qualquer modo, nos livros de registros.
Como exemplo, alguns Estados, como São Paulo, adotam o Livro E para
o lançamento do Indicador Real, que será formado pelos elementos
identificadores dos bens móveis, objeto dos contratos de garantia,
ficando a recomendação que este livro seja informatizado.
5. Certidões
Nesta mesma linha, o artigo 425, inciso lI, do CPC vem afirmado
também que tem o mesmo valor probante que o original “os traslados
e as certidões extraídas por Oficial público, de instrumentos ou
documentos lançados em suas notas”.
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Mas tal característica da certidão só é possível em razão da fé pública
conferida ao oficial de registro de títulos e documentos, por força de
atribuição de parcela do poder público ao delegado, que, com base
nisso, e conforme previsto no artigo 1º da Lei nº 8.935/94, tem o poder
de atribuir autenticidade aos documentos, como podemos ver no
texto do referido texto legal: “Serviços notariais e de registro são os de
organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade,
autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos”.
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Na Lei de Registros Públicos, pode-se encontrar os artigos 17 a 19, que
pregam que será fornecida certidão a qualquer indivíduo que a solicite,
de forma indiscriminada.
Ademais, o artigo 161 da LRP indica que “as certidões do registro integral
de títulos terão o mesmo valor probante dos originais”.
6. Conclusão
TEORIA EM PRÁTICA
Ao apresentar um documento contendo uma “carta de
suicídio”, como deve proceder o Registrador de Títulos e
Documentos? Como formalizar o protocolo, bem como a
sua eventual nota devolutiva? Justificando a sua análise.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
1. Consoante a Lei de Registros Públicos, o livro protocolo
do Oficial de Títulos e documentos é o:
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a. Livro A.
b. Livro B.
c. Livro C.
d. Livro D.
e. Livro E.
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produzirem efeitos legais no País e para valerem
contra terceiros, deverão, entretanto, ser vertidos
em vernáculo e registrada a tradução, o que também
se observará em relação às procurações lavradas em
língua estrangeira.
b. 100 folhas.
c. 150 páginas.
d. 200 folhas.
e. 400 páginas.
Referências bibliográficas
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SAMPAIO, Rogério Marrone de Castro. Direito Civil: contratos. 5. ed., v. 2.
São Paulo: Atlas, 2004.
SIVIERO, José Maria. Registro de títulos e documentos 1903-2003 – Segurança que
faz história. In: DIP, Ricardo. Direito Notarial e Registral. Porto Alegre: Sergio
Antonio Fabris Edito, 2004, p. 115-134.
STOLZE, Pablo; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. IV, T1,
contratos: teoria geral. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, v. 3. Teoria geral dos contratos e contratos em
espécie. 8. ed. São Paulo: Método, 2013.
Gabarito
Questão 1 – Resposta: A
De acordo com o artigo 132, I da LRP, o livro protocolo é o A.
Questão 2 – Resposta: D
O registro de títulos e documentos em língua estrangeira,
obedece ao disposto no artigo 148 da LRP.
Questão 3 – Resposta: A
Os livros do RTD são constituídos de 300 folhas, nos termos do
artigo 132 da LRP.
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