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2º Semestre
Nota: Resumos baseados no Livro do Professor Diogo Freitas do Amaral “Curso de Direito
Administrativo, Vol.II”
O princípio da legalidade
A Administrativa não pode prosseguir o interesse público de qualquer maneira, e muito menos de
maneira arbitrária: tem de fazê-lo com observância de um certo número de princípios e de regras. Os
órgãos e agentes da Administração pública só podem agir com fundamentação na lei e dentro
dos limites por ela impostos (definição pela positiva – lei não apenas como limite mas como
fundamento da atuação Administrativa).
Art. 266.º, n.º2 da C.R.P.
Não há um poder livre de a Administração fazer o que entender, salvo quando a lei lho proibir – ela só
pode fazer aquilo que a lei lhe permitir que faça.
O princípio da legalidade tem a função de assegurar o primado do poder legislativo sobre o
administrativo, garantindo os direitos legalmente protegidos dos particulares.
O princípio da igualdade
Atualmente a nossa CRP tem-no consagrado no seu art. 13.º, n.º e ainda art. 266.º, n.º2, e no art. 5.º
n.º1 do CPA. Hoje é ponto assente que a igualdade e a generalidade não são sinónimos. O princípio da
igualdade não se circunscreve à obrigação de os órgãos administrativos e jurisdicionais aplicarem a lei
de modo igual, envolvendo ainda, como seu componente essencial, uma ideia de igualdade na própria
lei ou através da lei.
O princípio da proporcionalidade
Generalidades - é uma manifestação constitutiva do princípio do Estado de Direito (art. 2.º da CRP);
as medidas dos poderes públicos não devem exceder o estritamente necessário para a realização do
interesse público.
Conceito - surge consagrado no art. 18.º, n.º2; 19.º, n.º4; 272.º, n.º1 da CRP e art. 5.º, n.º2 do CPA.
O princípio da proporcionalidade – é limitação de bens ou interesses privados por actos dos poderes
públicos deve ser adequada e necessária aos fins concretos que tais actos prosseguem, bem como
tolerável quando confrontada com aqueles fins.
O princípio da boa fé
Generalidades - está inscrito na CRP no art 266.º, n.º2 e no art. 10º n.º1 do CPA. Realiza-se através da
ponderação dos «valores fundamentais do direito, relevantes em face das situações consideradas»,
concedendo-se especial importância à «confiança suscitada na contraparte pela actuação em causa» e
ao «objecto a alcançar com a actuação empreendida». Necessidade premente de criar um clima de
confiança e previsibilidade no seio da Administração Pública. Concretização. – a boa fé determina a
tutela das situações de confiança e procura assegurar a conformidade material (e não apenas formal)
das condutas aos objectivos do ordenamento jurídico – princípios da «tutela da confiança legítima» e
da «materialidade subjacente».
O princípio da imparcialidade
Noção e regime – Literalmente significa não tomar o partido de uma das partes em contenda (ser
super-partes).
Hoje está no art. 6.º do CPA. A Administração pública deve tomar decisões determinadas
exclusivamente com base em critérios próprios, adequados ao cumprimento das suas funções
específicas no quadro da atividade geral do estado.
Impõe que os órgãos e agentes administrativos ajam de forma isenta e equidistante relativamente aos
interesses em jogo nas situações que devem decidir ou sobre as quais se pronunciem sem caráter
decisório.
Não devo votar (por exemplo), em nenhuma deliberação se houver conflito de interesses.
Tem duas vertentes:
Vertente negativa – os titulares de órgãos e os agentes da Administração Pública estão impedidos de
intervir em procedimentos, actos, ou contratos que digam respeito a questões do seu interesse pessoal
ou da sua família, ou de pessoas com quem tenham relações económicas de especial proximidade, a
fim de que não possa suspeitar-se da isenção da sua conduta. (art. 44.º, n.º5 do CPA).
Impedimento e suspeição – a grande diferença é que havendo impedimento, é obrigatória por lei a
substituição do órgão ou agente administrativo normalmente competente por outro que tomará a
decisão no seu lugar. Nas situações de suspeição, a substituição não é automaticamente obrigatória, a
substituição é apenas possível, tendo de ser requerida pelo próprio órgão ou agente que pede escusa de
participar naquele procedimento, ou pelo particular que opõe uma suspeição àquele órgão ou agente e
pede a sua substituição por outro.
Casos de impedimento:
- Não pode intervir o órgão que tenha interesse pessoal no caso.
- Não pode intervir qualquer agente, se houver para resolver ao mesmo tempo um caso semelhante em
que ele ou as pessoas atrás indicadas estejam diretamente interessados.
- Não pode intervir o órgão que, no mesmo procedimento, e antes de se encontrar na posição em que
está hoje, já tenha intervindo como perito, mandatário ou emitindo parecer.
-Não pode intervir o órgão contra quem esteja intentada uma ação judicial proposta por quem tenha
interesse no caso.
Casos de suspeição:
- Relações familiares mais afastadas.
- Haver entre o órgão que deveria decidir e o particular que requerer a decisão uma relação de crédito.
- Ter o órgão recebido dádivas por parte do interessado.
- Haver inimizade ou grande intimidade entre o órgão e o particular.
Nestas situações não pode o órgão intervir no procedimento. O Professor Freitas Amaral defende que
se deve interpretar a expressão no sentido de só serem proibidas as intenções que se traduzam em
decisão ou acto influencie significativamente a decisão em certo sentido.
Declarado o impedimento, o agente é imediatamente substituído pelo seu substituto legal, a não ser
que o superior hierárquico avoque a decisão (conjugação do regime dos art. 45.º e 47º do CPA). Se for
órgão colegial funcionará sem o membro impedido.
Declarada a suspensão, procede-se à substituição do agente, aplicando-se o regime do impedimento
(art. 50.º do CPA).
O acto praticado nestas situações será anulável (art. 51.º, n.º1 do CPA). Se o órgão não comunicar a
sua situação de impedimento comete falta disciplinar grave (art. 51.º, n.º2 CPA).
O REGULAMENTO ADMINISTRATIVO
«Regulamentos administrativos» - são as normas jurídicas emanadas no exercício do poder
administrativo por um órgão da Administração ou por outra entidade pública ou privada para tal
habilitada por lei (são o nível inferior do ordenamento jurídico administrativo mas não deixam de ser
uma fonte de direito administrativo).
Qual o fundamento de serem consideradas fonte de direito administrativo?
Os regulamentos são indispensáveis ao funcionamento do Estado moderno. Permitem ao parlamento,
por razões de tempo e por razões materiais, desonerar-se de tarefas para as quais se encontra pouco
habilitado. Possibilitam uma adaptação rápida do tecido normativo a múltiplas situações específicas
da vida que, por razões várias, sobretudo técnicas, se encontram hoje em dia em constante mutação.
No que toca aos regulamentos de entes da administração autónoma, eles adequam-se a lei às
diferentes especificidades regionais e locais. Quando precisamos de saber a resposta ao exercício de
um direito, normalmente encontramo-la no regulamento.
Elementos essenciais:
Elemento de natureza material – ele consiste em normas jurídicas. Tem uma natureza normativa,
consiste em regras de conduta da vida social dotadas de generalidade (aplica-se a uma pluralidade de
destinatários), e abstração (aplica-se a uma ou mais situações definidas pelos elementos típicos da
previsão da norma). Já o acto administrativo está em princípio vocacionado para se aplicar a um único
destinatário e para resolver uma situação concreta. É uma norma jurídica (e não mero preceito
administrativo), podendo ser imposta por ameaça de coação sendo que a sua violação leva, em geral, a
sanções.
Elemento de natureza orgânico – é ditado por um órgão de uma pessoa colectiva pública integrante
da Administração pública. Mas não só. O poder regulamentar é típico do poder administrativo, sendo
exercido por entidades que dele façam uso (e portanto também entidades privadas – federações
desportivas com estatuto de utilidade pública). Todos estes regulamentos se subordinam ao regime
dos regulamentos externos (art. 114.º do CPA).
O Regulamento é todo o acto dimanado de um órgão com competência regulamentar e que revista a
forma de regulamento, ainda que seja independente ou autónomo e inovador.
O ATO ADMINISTRATIVO
O conceito surgiu com base em necessidades jurisdicionais da fiscalização da atividade
administrativa. Ainda hoje o conceito serve para delimitar comportamentos susceptíveis de
fiscalização contenciosa – art. 268.º, n.º4 da CRP – com função de garantia dos particulares. Fixa o
direito de forma individual e concreta. É uma decisão administrativa.
O ato administrativo é o ato jurídico unilateral praticado, no exercício do poder administrativo, por
um órgão da Administração ou por outra entidade pública ou privada para tal habilitada por lei, e que
traduz uma decisão tendente a produzir efeitos jurídicos sobre uma situação individual e concreta. Ver
art. 120.º do CPA.
Atos praticados por indivíduos estranhos à Administração pública tem três consequências jurídicas:
-Inexistência.
-Usurpação de funções.
-Responsabilidade civil.
Elementos formais – todo o acto administrativo tem sempre uma forma, isto é um modo pelo qual se
exterioriza ou manifesta a conduta voluntária em que o acto consiste. Além da forma, há ainda a
assinalar as formalidades prescritas pela lei para serem observadas na fase da preparação da decisão
(procedimento administrativo) ou na própria fase da decisão. O prof. Freitas considera formalidades –
todos os trâmites que a lei manda observar com vista a garantir a correcta formação da decisão
administrativa, bem como o respeito pelos direitos subjectivos e interesses legítimos dos particulares.
As formalidades, ao contrário da forma, não fazem parte do acto administrativo, em si mesmo
considerado: são-lhe anteriores,contemporâneas ou posteriores, mas não são elementos do acto.
Contudo, como a lei, em regra, apenas permite aos particulares atacar contenciosamente a
inobservância de formalidades através da impugnação do acto administrativo a que elas respeitam,
tudo se passa na prática como se as formalidades fizessem parte do próprio acto.
Extinção e modificação
Os efeitos jurídicos podem extinguir-se por variados modos. Cessam imediatamente com a prática do
acto em certos casos: actos de execução instantânea,cujos efeitos se esgotam num só momento, numa
aplicação isolada. Efeitos do acto administrativo perduram no tempo, só se extinguindo uma vez
decorrido um certo período (actos de execução continuada).
A revogação
Revogação – acto administrativo que se destina a extinguir os efeitos de um acto administrativo
anterior podemos falar de uma tensão dialética entre o acto de revogação e o acto revogado (ex: a
legalidade daquele pode depender deste). A revogação pertence à categoria dos chamados actos
secundários, ou actos sobre actos: na verdade, os efeitos jurídicos recaem sobre um ato anteriormente
praticado, não se concebendo a sua existência desligada desse acto preexistente O conteúdo da
revogação é a extinção dos efeitos jurídicos produzidos pelo acto revogado é a decisão de extinguir
esses efeitos. O objectivo da revogação é sempre o acto revogado, justamente porque a revogação é
um acto secundário, um dos mais importantes actos sobre actos. A revogação é em si um acto
administrativo.
O CONTRATO ADMINISTRATIVO
A utilização da via contratual pela Administração Pública pode traduzir-se no uso de dois tipos
completamente diferentes de contratos: No exercício de atividades de gestão privada, lançará mão de
um contrato civil. No exercício de atividades de gestão pública lançará mão do contrato
administrativo.
Este não é sinónimo de qualquer contrato celebrado pela Administração Pública, só é contrato
administrativo o contrato com regime jurídico traçado pelo Dt. Administrativo. Convém também não
identificar as expressões «contrato público» e «contrato administrativo».
O contrato administrativo vem regulado no art. 178.º, n.º1 e n.º2. O contrato administrativo define-se
hoje em função da sua subordinação a um regime jurídico de Direito administrativo: serão
administrativos os contratos cujo regime jurídico seja traçado pelo direito administrativo. Sendo
ambos acordos de vontades,contrato administrativo e contrato de direito privado da Administração
distinguem-se pela diferente natureza jurídica dos seus efeitos, ou pela especial intensidade que o
fator «interesse público» desempenha no primeiro.
Marcelo Rebelo de Sousa – o que autonomiza os contratos administrativos é o facto de o interesse
público prosseguido pela administração não só encontrar-se presente como tb prevalecer sobre os
interesses privados em presença, o que explica um afastamento do regime de Direito Privado
traduzido na previsão de situações jurídicas activas, ou na imposição de situações jurídicas passivas
exorbitantes.
Rescisão-sanção
A rescisão administrativa consiste na extinção do contrato por decisão unilateral da Administração.
Compreende duas modalidades, e uma delas é esta. A rescisão sanção – é a mais grave sanção que o
co-contratante pode incorrer.verifica-se quando o contraente particular não cumpre as suas obrigações
por modo a determinar grave prejuízo para o serviço público. Deve ser considerado, no catálogo das
sanções disponíveis, uma sanção excepcional, que deve ser aplicada como último ratio. É necessário
que a infracção que a ela dá lugar consista numa «violação grave» dos deveres descritos (uma
violação menos grave dará em princípio lugar a multas contratuais). Em contratos de concessão,
constituem situações justificativas do exercício da rescisão pela Adm. as seguintes: desvio do objecto
da concessão; dissolução da concessionária; trespasse da concessão sem prévia autorização etc.
Pareceres
Os pareceres são obrigatórios ou facultativos, conforme a lei imponha ou não a necessidade de eles
serem emitidos; são vinculativos ou não conforme a lei imponha ou não a necessidade de as suas
conclusões serem seguidas pelo órgão decisório competente. A regra é a do art. 98.º do CPA – não
vinculativos.
Normalmente são diligências procedimentais a que falta autonomia para, sem mediatização de um
outro acto jurídico produzirem efeitos jurídicos numa esfera externa ao órgão emitente. Todavia,
quando as conclusões do parecer têm necessariamente de ser seguidas pelo órgão competente para
decidir, na realidade quem decide é a entidade que emite o parecer (a decisão da segunda entidade é
apenas uma formalização de algo que estava pré-determinado no parecer – Freitas do Amaral fala
então em acto administrativo em co-autoria). Se o parecer é obrigatório mas não vinculativo, a sua
falta gera vício de forma. Pelo art. 99.º do CPA uma parecer sem conclusões, ou apenas com
conclusões implícitas é um acto nulo, por ininteligibilidade do respectivo objecto (art. 133.º, n.º2,
alínea c)). Na falta de disposição legal ou de fixação de outro prazo, os pareceres devem ser emitidos
no prazo de 30 dias (cpa art. 99.º, n.º2). Por via de regra, a lentidão da administração consultiva não
deve bloquear a eficiência da administração ativa (art. 99.º, n.º3 do CPA).
É uma opinião profissional fundamentada → é recolhido na fase de instrução
Procedimento administrativo
Sequência juridicamente ordenada de actos e formalidades tendentes à preparação da prática de um
acto da Administração ou à sua execução.
É a lei que determina quais os actos a praticar e quais as formalidades a observar, sendo ela que
estabelece os trâmites a seguir. Traduz-se numa sequência de actos e formalidades. Não há nele
apenas actos jurídicos ou tão-só formalidade: no procedimento administrativo tanto encontramos actos
jurídicos como meras formalidades. Tem por objecto um acto da administração (pois pode haver
procedimentos respeitantes a contratos ou regulamentos). Tem por finalidade preparar a prática de
uma acto ou a respectiva execução. Daqui decorre a distinção entre procedimentos decisórios e
executivos.
Não confundir procedimento administrativo com processo administrativo (o primeiro é uma noção do
mundo jurídico, a segunda é uma noção do mundo físico).
Colaboração da Administração com os particulares – está consagrado no art. 7.º do CPA. Não
obstante a redacção do n.º2 do mesmo art. quando houver o dever jurídico de dar a informação, deve
entender-se que esta responsabiliza a Administração mesmo que prestada oralmente.
Fase de instrução – destina-se a averiguar os factos que interessem à decisão final e à recolha das
provas que mostrem necessárias (CPA, art. 86.º a 99.º), segundo o princípio do inquisitório (art. 56.º
do CPA). O principal meio de instrução é a prova documental (art. 94.º do CPA).pode ser ouvido o
particular cujo requerimento tenha dado origem ao procedimento ou contra quem este tenha sido
instaurado: mas esta audiência não deve ser confundida com aquela a que necessariamente se terá de
proceder na terceira fase do procedimento: nesta trata-se de um diligência instrutória. As principais
regras do CPA em matéria de prova constam dos artigos: 87.º, n.º1, 1ª parte; 91.º, n.º2; 87.º, n.º2 e 3 e
art. 88.º do CPA.
Produz, recolhe e avalia
A fundamentação de fato é o momento mais importante do procedimento administrativo.
O parecer é recolhido nesta fase.
Nesta fase surge o projeto de decisão- se for indeferido dá lugar à audiência dos interessados.
Fase da audiência dos interessados (fase facultativa) – art. 100.º a 105.º do CPA. Manifestação dos
princípios da colaboração da Administração com os particulares e da participação. É um dever com
dignidade constitucional (CRP art. 2.º - Corolário da democracia participativa e 267.º, n.º5).
Tradicionalmente correspondia ao direito de defesa, apenas nos procedimentos sancionatórios. Hoje é
um direito genérico de participação dos particulares através da audiência prévia dos interessados (art.
100º do CPA).
No procedimento disciplinar, a fase da audiência começa com a acusação, a qual é comunicada ao
arguido, que tem direito a defender-se. Seguidamente, deve o instrutor inquirir as testemunhas de
defesa e apreciar os demais elementos de prova oferecidos pelo arguido.
→ recolha de novas provas;
→ relatório final;
→ Proposta de decisão.
Fase da decisão
Ela cabe ao órgão competente para decidir (art. 106.º do CPA).
Além da extinção através da decisão final expressa e formalidades complementares, o procedimento
administrativo pode também extinguir-se por uma das seguintes causas:
-Desistência do pedido ou renúncia por parte dos interessados aos direitos ou interesses que
pertencem fazer valer no procedimento (art. 110.º do CPA).
-Deserção dos interessados (art. 11.º do CPA).
-Impossibilidade ou inutilidade superveniente do procedimento (art. 112.º do CPA).
-Falta de pagamento de taxas ou despesas (art. 113.º do CPA). - Formação de acto tácito (art. 108.º e
109.º).
Extinção do procedimento
- decisão;
- impossibilidade e inutilidade superveniente;
- falta de pagamento de taxas e preparos;
- deserção do procedimento.
3 regras interpretativas:
→ Saber se existe um procedimento especial;
→ se não existir vamos ao CPA;
→ existem regras no CPA que são imperativas e sempre aplicadas.
órgãos-
singulares, decidem→ apenas um titular;
colegiais, deliberam→ mais do que um titular (normalmente são mais do que 3, regra ímpar para
formar maiorias.
Reuniões extraordinárias→ ocorrem quando não se pode esperar por uma reunião ordinária.
Geralmente é marcada quando é urgente e necessária.
3 quóruns-
-quórum constitutivo inicial;
-quórum constitutivo contínuo;
-quórum constitutivo reforçado.
Votação nominativa /nominal- eu sei quem votou em que sentido (o número de votos a favor e contra
vai para a ata);
Votação secreta- só temos o dado objetivo da votação, não sabemos quem votou contra ou a
favor → expressão da vontade num órgão colegial.
O que não está na ata não existe. (lá esta, a ata é um documento, e tudo o que não existe em
documento não existe no mundo).
Competências → poderes que são definidos por lei, para que o órgão possa prossegui com o
interesse público.
A primeira pergunta a ser feita é a competência, se eu tenho competência para algo.
3 pressupostos:
– tem de ser exercida;
– é irrenunciável;
– é inalienável. → estes 3 pressupostos aplicam-se a todos os titulares e funcionários
O processo não pode avançar sem que o órgão se certifique, sem margem para dúvidas, de que é
competente .
Quem é o sujeito da relação jurídica procedimental → todos os que estabelecem relação com a
Administração.
O mandato exige um contrato.
impedimento
→ não podem intervir → dever de abstenção
suspeição
→ devem pedir dispensa → tenho o dever de pedir para ser apreciado