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Meios humanos: Trabalho exercido pelo Homem que pode apresentar-se sobre várias
formas: de execução (qualificado ou não), de direção, de organização e de invenção.
TIPOLOGIA DE EMPRESA
Por atividade
Por forma jurídica
Por dimensão
Sociedades civis - As sociedades civis não têm por objeto o comércio, por isso não são
constituídas sob a forma comercial. São reguladas pelo Código Civil (art.º 980º e seguintes).
Empresas Públicas
Em Portugal as sociedades assumem geralmente uma das duas formas mais comuns:
Sociedade Anónima, S.A
Sociedade por Quotas, Lda.
Só o património social responde para com os credores pelas dívidas da sociedade, salvo se
o contrato estipular o contrário;
Só o património social responde para com os credores pelas dívidas da sociedade, salvo se
o contrato estipular o contrário;
A sociedade anónima não pode ser constituída por um número de accionistas inferior a 5,
salvo quando a lei o dispense;
Todas as acções têm o mesmo valor nominal que não pode ser inferior a 1 cêntimo;
A firma deve ser formada pelo nome ou firma de um ou alguns accionistas ou por
denominação particular ou ainda pela reunião de ambos, ao que acresce a expressão
"Sociedade Anónima" ou "SA".
O setor das sociedades não financeiras utilizado como referência para as estatísticas da
Central de Balanços do Banco de Portugal era constituído em 2017 por cerca de 430 mil
empresas.
As microempresas predominavam, constituindo cerca de 89% do total (16% volume
negócios).
As relações traduzem-se por fluxos de bens e serviços, de entrada e de saída (fluxos reais),
aos quais correspondem sempre fluxos monetários de sentido inverso.
Relativamente aos fluxos de uma entidade, três ópticas distintas podem ser evidenciadas:
A ÓPTICA FINANCEIRA;
A ÓPTICA ECONÓMICA (ou produtiva);
A ÓPTICA DE TESOURARIA (ou de caixa).
A ÓPTICA FINANCEIRA
Diz respeito ao crédito concedido e obtido pela empresa no exterior. Se a empresa fica
credora de um elemento externo diz-se que teve uma receita, se pelo contrário fica
devedora diz-se que teve uma despesa.
As origens de fundos (próprias e/ou alheias) são obrigações decorrentes da aquisição de
bens ou serviços, independentemente do seu pagamento ou consumo.
As aplicações de fundos, são direitos decorrentes da aquisição de bens ou de prestações
de serviços, independentemente do seu recebimento.
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BALANÇO
A contabilidade
O papel da contabilidade
O conhecimento verdadeiro e atempado dos factos que vão ocorrendo é da maior
importância para se poderem tomar, se necessário, decisões que possam influenciar o
caminho da empresa, sendo assim uma das ferramentas mais indispensáveis à gestão.
A contabilidade, além de compreender a preparação de informação financeira para
entidades externas à entidade é parte integrante do processo de gestão, proporcionando
também informação essencial para:
-reduzir a subjetividade no processo da tomada de decisões;
-planear as estratégias futuras, as táticas e as operações;
-otimizar o uso dos seus recursos;
-mensurar e avaliar o desempenho;
-melhorar as comunicações interna e externa;
-controlar as atividades correntes da organização.
Divisões da contabilidade
Contabilidade de carácter histórico: dá a conhecer o que efetivamente aconteceu, propicia
informações sobre o passado permitindo uma visão retrospetiva da gestão da entidade.
Inclui:
Contabilidade de Custos: Está voltada para o cálculo, interpretação e controle dos custos
dos bens fabricados e comercializados, e dos serviços prestados pela entidade. É uma
contabilidade interna, visando o apuramento de resultados ao nível mais elementar por
produto; por departamento; por projeto; por cliente.
Foram emitidas após a entrada em vigor do SNC, em 2010, as Leis 20/2010 e 35/2010 que
permitiam a aplicação de normas contabilísticas e de relato financeiro específicas para
micro entidades e pequenas entidades, simplificando as normas para reduzir os encargos
administrativos com as mesmas.
Exceção: Entidades cujos valores mobiliários estejam admitidos à negociação num mercado
regulamentado.→ Aplicam as normas endossadas do IASB (Regulamento (CE) 1606/2002 do
Parlamento Europeu e do Conselho)
MICROENTIDADES: empresas que não ultrapassam dois dos três limites seguintes, à data
do balanço (art.9º DL 98 2015):
Total do balanço: € 350.000,00;
Volume de negócios líquido: € 700.000,00;
Número médio de empregados durante o período: 10.
Aplicam o regime contabilístico para microentidades (a NC-ME). Podem optar por aplicar: o
regime contabilístico geral (as NCRF) ou o regime contabilístico para pequenas entidades (a
NCRF-PE).
PEQUENAS ENTIDADES: as empresas que não ultrapassam dois dos três limites
seguintes (art.9º DL 98 2015):
Total do balanço: € 4.000.000,00;
Volume de negócios líquido: € 8.000.000,00;
Número médio de empregados durante o período: 50.
As entidades que são Pequenas-entidades, podem optar por aplicar o regime contabilístico
para pequenas entidades (a NCRF-PE, entre os restantes elementos compreendidos no
SNC).
MÉDIAS ENTIDADES: as empresas que não ultrapassam dois dos três limites seguintes
(art.9º DL 98 2015):
Total do balanço: € 20.000.000,00;
Volume de negócios líquido: € 40.000.000,00;
Número médio de empregados durante o período: 250.
As entidades que são Médias entidades, devem aplicar o regime contabilístico geral
Utilizadores externos
Investidores atuais e potenciais
Instituições de crédito
Clientes
Fornecedores e outros credores comerciais
Governo e seus departamentos
Público
Os utilizadores externos não participam diretamente na gestão da empresa, mas são
afectados pela situação económico-financeira da mesma.
Utilizadores internos
Gerência / Administração
Acionistas
Empregados e grupos representativos
Os utilizadores internos participam diretamente na gestão da empresa, assim como em
qualquer outra função de controlo da mesma. Neste sentido, usam a informação interna e
externa produzida pela contabilidade, com fins de continuidade, controlo e decisão.
Utentes externos:
-Investidores atuais e potenciais
-Instituições de crédito - Determinar se os juros e empréstimos serão pagos no prazo
estabelecido.
-Clientes - Continuidade da empresa principalmente se estão dependentes da empresa ou
se efetuaram adiantamentos.
-Fornecedores e outros credores comerciais - Determinar se os valores devidos serão
pagos no prazo de vencimento.
-Governo e seus departamentos - Informação para regular os sectores de atividade, para
determinar política de tributação e para fins estatísticos.
-Público - Contribuição para economia local e responsabilidade social das empresas.
Pressupostos Subjacentes
Regime do Acréscimo
Continuidade
Características Qualitativas
Compreensibilidade
Relevância
Fiabilidade
Comparabilidade
Constrangimentos à informação fiável e
relevante
Tempestividade
Balanceamento Custo-Benefício
Balanceamento entre Características
Qualitativas
O processo contabilístico
• O Reconhecimento (classificação);
Reconhecimento
Mensuração
Divulgação
Deste modo, o processo contabilístico tem como base os documentos que dão origem à
recolha dos dados para posteriormente ser efetuado a sua análise e correspondente registo
de acordo com planos de contas e com o objetivo de elaboração dos documentos de
prestação de contas aos diversos utilizadores da informação.
O Layout do Diário, no registo digital, não está normalizado, podendo adotar-se formas
diversas. No entanto, em qualquer formato, por cada registo, devem sempre existir as
seguintes indicações:
Data do diário, que em muitas das aplicações aparece no cabeçalho;
Código da conta (subconta de lançamento) a movimentar a débito ou a crédito;
Histórico (ou descrição sumária da operação);
Montante do débito ou do crédito;
Balancete:
Documento que resume todo o movimento efetuado no razão, isto é, um resumo do
movimento a débito e a crédito dos saldos das contas utilizadas pela empresa durante um
determinado período de tempo.
É elaborado, normalmente no final de cada período (mês, trimestre, ano).
É um documento comercial que representa uma troca entre duas partes, serve de
comprovativo dos direitos do comprador e das obrigações do vendedor. Não comprova a
realização de um pagamento ao transmitente da fatura. É a descrição de uma dívida e uma
indicação do que deve pagar.
As faturas são substituídas por guias ou notas de devolução, quando se trate de devoluções
de mercadorias anteriormente transacionadas entre as mesmas pessoas, devendo a sua
emissão processar-se o mais tardar no 5.º dia útil seguinte à data da devolução.
Fatura eletrónica:
Uma fatura que tenha sido emitida e recebida em formato eletrónico (N.º 2 Decreto-Lei n.º
28/2019)
A fatura eletrónica é um documento comercial semelhante à versão em papel, mas
distribuído em ficheiro informático.
Tem a mesma validade das faturas em papel desde que haja acordo prévio entre as
empresas envolvidas na troca digital de informação, seja garantida a autenticidade da
origem e a integridade do conteúdo através de uma assinatura digital ou EDI (Electronic
Data Interchange), e o arquivo em suporte eletrónico preste acesso on-line à Administração
Fiscal e assegure a integridade da origem e do conteúdo durante o prazo legal, fixado em
dez anos.
Fatura simplificada
Os sujeitos passivos poderão optar pela emissão de faturas simplificadas nas seguintes
situações:
Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos
passivos, caso o valor da fatura não seja superior a € 1.000; ou,
Transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja
superior a € 100.
Cheque é a ordem de pagamento dada pelo sacador (titular da conta) ao sacado (banco),
para que este pague a um terceiro (beneficiário) uma determinada quantia.
Letra é um titulo de crédito, sujeito a formalidades, através das quais uma pessoa, o
sacador, ordena à outra, o sacado, que lhe pague a si ou a terceiro, uma certa importância
em determinada data.