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CONCURSO ITABERABA 2024

CONSTITUIÇÃO FEDERAL: ART. 37 A 40


O assunto pode ser encontrado na Constituição Federal nos
artigos 37 a 40, entretanto devido à extensão do tema,
dividiremos em 03 partes.
Vejamos alguns dos tópicos que serão abordados nesse
primeiro artigo:
 Classificação sobre a Administração Pública
 Princípios
 Cargos Públicos
 Concurso Público
 Remunerações

CLASSIFICAÇÕES
Como vamos falar em administrativa pública, é válido
conhecer a classificação doutrinária sobre o tema.
Sentido Amplo X Sentido Estrito
 Administração Pública em sentido amplo: órgãos
de função administrativa e política
 Administração Pública em sentido estrito:
apenas órgãos de função administrativa
Sentido Subjetivo x Objetivo
 Administração Pública em sentido subjetivo:
Foco no sujeito
 Administração Pública em sentido objetivo: Foco
na atividade
Direta X indireta
 Administração Direta: órgãos que integram as
pessoas políticas do Estado. -> Forma
Centralizada
 Administração Indireta: entidades vinculadas à
Administração Direta, entretanto sem hierarquia
-> Forma descentralizada
Princípios expressos da Administração Pública
A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios (Art. 37):
 Legalidade: para o cidadão corresponde fazer
tudo que a lei não proíba; para o agente público,
fazer aquilo que a lei autorize.
 Impessoalidade: os atos devem ser praticados
buscando o interesse público e não os interesses
pessoais.
 Moralidade: busca-se práticas éticas por parte
dos agentes públicos.
 Publicidade: trata-se da transparência dos atos
da administração, exceto aqueles essenciais à
segurança nacional.
 Eficiência: deve-se buscar a maior produtividade
e redução de custos nos atos da administração.
MNEMÔNICO: LIMPE
Princípios Implícitos da Administração Pública
Obviamente que nem todos os princípios são expressos, pelo
contrário, existem vários princípios implícitos, assim vejamos
alguns de maior destaque.
 Controle judicial dos atos administrativos
 Princípio da autotutela
 Presunção da segurança jurídica
 Princípio da motivação
 Princípio da razoabilidade e da
proporcionalidade
 Princípio da continuidade do serviço público

Pessoal, apesar do enfoque do artigo estar na parte literal da


Constituição, o tema dos princípios constitucional é muito
importante. Para o devido aprofundamento, não deixe
conferir as aulas correspondentes do assunto nos cursos de
Direito Constitucional e Direito Administrativo.
Direito Constitucional – Estratégia Concurso
Direito Administrativo – Estratégia Concurso

CARGOS PÚBLICOS E INGRESSO


Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis
tanto aos brasileiros quanto aos estrangeiros a
depender da seguinte regra (Art. 37, I):
 Brasileiros -> preencham os requisitos
estabelecidos em lei
 Estrangeiros -> na forma da lei, ou seja, nas
hipóteses que a lei autorizar
Perceba a importância da lei para estabelecer requisitos.
Nesse sentido temos vários posicionamentos do STF,
vejamos um como exemplo.
STF, Súmula Vinculante 44: Só por lei se pode sujeitar a
exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo
público.
Já a investidura dependerá de aprovação prévia em
concurso público de provas ou provas e títulos, a
depender da complexidade do concurso (Art. 37, II)
Atente-se a exceção, pois os cargos em comissão são de
livre nomeação e exoneração, ou seja, não é necessário
concurso.

CONCURSO PÚBLICO
Validade (Art. 37, III): até 2 anos, prorrogável uma vez. -
> (2 + 2)
Prazo para convocação (Art. 37, IV): Durante o prazo
improrrogável previsto no edital de convocação (2 + 2),
o aprovado será convocado com prioridade sobre novos
concursados. Em outras palavras, a Constituição não
impede que a Administração realize novo concurso
dentro do prazo de validade, mas há prioridade de
convocação
A não observância do concurso e sua validade implicará
a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável
(Art. 37, §2º)
Ainda, a lei reservará percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência (Art.
37, VIII).

Vejamos a Lei 8.112/90:


Art. 5, § 2o – Às pessoas portadoras de deficiência é
assegurado o direito de se inscrever em concurso
público para provimento de cargo cujas atribuições
sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20%
(vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
Contratação por tempo determinado
Trata-se de uma exceção à regra de realização de
concurso público, pois é possível que a lei estabeleça
casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público (Art. 37, IX).
Requisitos:
 Excepcional interesse público;
 Temporariedade da contratação;
 Hipóteses expressamente previstas em lei.
Funções de confiança e cargos em comissão
Tanto as funções de confiança quanto os cargos em
comissão destinam-se apenas às atribuições de direção,
chefia e assessoramento (Art. 37, V), entretanto lembre-
se que:
Não confunda:
 Função de confiança -> Servidores efetivo
 Cargos em comissão -> Qualquer pessoa,
entretanto a lei deve prever percentual
mínimo para servidores de carreira

PRINCÍPIOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO


Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30
(trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão,
será obrigatória a instauração de processo disciplinar. No entanto, caso seja comprovado que houve alguma
infração grave cometida por esse mesmo servidor público, com pena maior do que 30 dias ou até mesmo a sua
demissão, a sindicância levará a abertura do PAD. As fases do Processo Administrativo Disciplinar são:
Instauração, Inquérito e Julgamento. Não é obrigatória a presença de um advogado para a defesa do servidor
público no PAD.
Penalidades ; repreensão verbal; repreensão escrita; suspensão; destituição de cargo de confiança; demissão
simples; demissão qualificada; e. cassação de disponibilidade.
ATOS ADMINISTRATIVOS: REQUISITOS, VÍCIOS, REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO
REQUISITOS: Conforme a doutrina clássica, existem cinco requisitos de validade dos atos administrativos, a saber:
competência, forma, finalidade, motivo e objeto. Atos administrativos são espécies do gênero ato jurídico. Os
atos jurídicos são qualquer manifestação unilateral humana voluntária que tenham a finalidade de produzir
determinada alteração jurídica. Diferentemente dos contratos administrativos, os atos administrativos são
unilaterais e dependem apenas da vontade da administração pública ou dos particulares que estejam exercendo
prerrogativas públicas. Além disso, eles têm o condão de gerar efeitos jurídicos, independentemente de qualquer
interpelação. Mas, estão sujeitos ao controle do Poder Judiciário. Eles também possuem como finalidade o
interesse público e se sujeitam ao regime jurídico de direito público.
VICIOS: Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos
de: a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de
finalidade.
REVOGAÇÃO: A revogação é a remoção de um ato administrativo válido devido a um interesse público
subsequente, o que o tornou inadequado ou oportuno. É a extinção de um ato administrativo através de uma
avaliação de mérito pela administração.
Quais atos administrativos podem ser revogados? São eles: os atos que a lei declare irrevogáveis; os atos já
exauridos, em que seus efeitos já tenham se esgotado; os atos vinculados, pois nestes a Administração não
possui liberdade para decidir de acordo com conveniência e oportunidade; os meros atos administrativos tais
como a expedição de uma certidão, que tem
ANULAÇÃO: Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” Tanto
os atos vinculados quanto os discricionários são passíveis de anulação. Basta que possuam vícios de
legalidade/legitimidade. O que não é possível é a anulação de um ato administrativo por razões de mérito (juízo
de conveniência).
- Qual é a diferença entre revogação e anulação? A diferença entre anulação e revogação é que a primeira
desfaz um ato ilegal, enquanto a segunda extingue um ato válido que se tornou inconveniente ou inoportuno.

LEI DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 E ALTERAÇÕES POSTERIORES)


Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de
mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras
providências. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja
criação ou...
ALTERAÇÕES NA LEI
Retirada da Improbidade Culposa: o elemento subjetivo exigido pela norma passou a ser somente o dolo,
extinguindo a figura de improbidade administrativa por conduta culposa.
Taxatividade do rol de atos que atentam contra os princípios da Administração: A expressão “notadamente”,
aparentemente simples, é fundamento para sustentar a natureza exemplificativa da lista, ainda presente nos
artigos referentes aos atos que causam prejuízo ao erário, bem como àqueles que importam enriquecimento
ilícito. A interpretação adotada tem sido no sentido de que, ante o novo texto legal, a estrutura aberta
anteriormente prevista passou a ser taxativa quanto aos atos atentatórios aos princípios da administração
pública, posto que elencou expressamente quais condutas incidem na hipótese ímproba.
Mudança das Sanções dos artigos 9o, 10 e 11: Por exemplo, não há mais a possibilidade de aplicar-se a sanção de
perda da função pública ou suspensão dos direitos políticos para os atos que atentam contra os princípios da
administração pública.
Além disso, os parâmetros para aplicação de Multa civil, do tempo de suspensão dos direitos políticos e da
proibição de contratar e receber benefícios da administração pública foram igualmente retocados.

CRIMES CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Um crime contra a administração pública engloba toda ação ou omissão que expõe a risco de lesão ou lesa bens
jurídicos penalmente tutelados por empresas públicas, órgãos, autarquias, fundações públicas, sociedades de
economia mista, os demais poderes e o Ministério Público. EXEMPLOS:
o Exercício arbitrário ou abuso de poder;
o Falsificação de papéis públicos;
o Má-gestão praticada por administradores públicos;
o Apropriação indébita previdenciária;
o Lavagem e ocultação de bens de corrupção;
o Emprego irregular de verbas;
o Contrabando;
o Corrupção ativa ou passiva;
o PECULATO: Caracteriza-se pela apropriação efetuada pelo funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito
próprio ou alheio.
o PREVARICAÇÃO: consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
o CONCUSSÃO: Consiste em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS AOS CARGOS DE NIVEL SUPERIOR

1) Tradicional -Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos. Nesta tendência o professor é a
figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há
repetição de exercícios com exigência de memorização.
1.2) Renovadora Progressiva - Por razões de recomposição da hegemonia da
burguesia, esta foi a próxima tendência a aparecer no cenário da educação
brasileira. Caracteriza-se por centralizar no aluno, considerado como ser ativo e
curioso. Dispõe da ideia que ele “só irá aprender fazendo”, valorizam-se as
tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e
social. Aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma
autoaprendizagem.O professor é um facilitador.
1.3) Renovadora não diretiva (Escola Nova) – Anísio Teixeira foi o grande pioneiro
da Escola Nova no Brasil. É um método centrado no aluno. A escola tem o papel de formadora de atitudes,
preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a social ou pedagógica. E para aprender tem que estar
significativamente ligado com suas percepções, modificando-as.
1.4) Tecnicista – Skinner foi o expoente principal dessa corrente psicológica, também conhecida como
behaviorista. Neste método de ensino o aluno é visto como depositário passivo dos conhecimentos, que devem
ser acumulados na mente através de associações. O professor é quem deposita os conhecimentos, pois ele é
visto como um especialista na aplicação de manuais; sendo sua prática extremamente controlada. Articula-se
diretamente com o sistema produtivo, com o objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, que é o capitalismo,
formando mão de obra especializada para o mercado de trabalho.
2) Tendências Progressistas - Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as
finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que não condiz com as ideias implantadas pelo
capitalismo. O desenvolvimento e popularização da análise marxista da sociedade possibilitou o
desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes:
2.1) Libertadora – Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula a educação à
luta e organização de classe do oprimido. Onde, para esse, o saber mais importante é a de que ele é oprimido, ou
seja, ter uma consciência da realidade em que vive. Além da busca pela transformação social, a condição de se
libertar através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe. Centraliza-se
na discussão de temas sociais e políticos; o professor coordena atividades e atua juntamente com os alunos.
2.2) Libertária – Procura a transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. Parte do
pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas, por isso o
saber sistematizado só terá relevância se for possível seu uso prático. Enfoca a livre expressão, o contexto
cultural, a educação estética. Os conteúdos, apesar de disponibilizados, não são exigidos pelos alunos e o
professor é tido como um conselheiro à disposição do aluno.
2.3) "Crítico-social dos conteúdos” ou "Histórico-Crítica" - Tendência que apareceu no Brasil nos fins dos anos 70,
acentua a prioridade de focar os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais, é necessário enfatizar o
conhecimento histórico. Prepara o aluno para o mundo adulto, com participação organizada e ativa na
democratização da sociedade; por meio da aquisição de conteúdos e da socialização. É o mediador entre
conteúdos e alunos. O ensino/aprendizagem tem como centro o aluno. Os conhecimentos são construídos pela
experiência pessoal e subjetiva.
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TEORIA DA EDUCAÇÃO
PAULO FREIRE, colocou em foco a criticidade na infância. Paulo Freire é conhecido mundialmente e foi o mais
memorável educador brasileiro. Ele propôs a criticidade dos alunos em sala de aula, condenando o ensino que
era oferecido pelas escolas, voltadas para o ensino da elite, deixando muitos alunos sem receber uma educação
de qualidade, qualificada como educação bancária. E ainda, criticava a ideia de transmitir conhecimento de
professor para aluno. Para ele, ninguém ensina nada a ninguém, o indivíduo precisa aprender entre si e ser
mediado pelo mundo.
MARIA MONTESSORI, idealizou uma Educação para a vida. Montessori foi a primeira mulher a se formar em
medicina em seu país, também foi pioneira na pedagogia, quando focou na auto- educação do aluno, contra o
papel do professor como fonte única de conhecimento. Para Montessori, a educação é uma conquista da criança,
pois já nascemos com a capacidade de ensinar a nós mesmos, caso tenhamos condições para isso. A base de sua
teoria é a individualidade, atividade e a liberdade do aluno, com foco no conceito individual como
simultaneamente, sujeito e objeto do ensino. Ela defendia a Educação além do acúmulo de informações, para
Montessori, o objetivo da escola é a formação integral da criança.
JEAN PIAGET foi um dos teóricos mais influentes na educação, chegando se tornar sinônimo de Pedagogia.
Embora nunca tenha atuado como pedagogo, e nem possui um método próprio, ele dedicou sua vida a
observação científica rigorosa da aquisição do conhecimento pela criança. Ele criou um campo de investigação
que chamou de epistemologia genética, teoria que foi centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo
Piaget, o pensamento infantil passa por quatro estágios de desenvolvimento, são eles: fase sensório-motora:
nascimento até cerca de 2 anos, fase pré-operacional: de 2 a 7 anos, estágio operacional concreto: 7 a 11 anos e
estágio operacional formal: 11 anos ou mais. Uma das grandes contribuições de Piaget foi o raciocínio lógico
matemático, fundamental na escola, segundo ele, este conhecimento só pode ser ensinado dependendo da
estrutura de conhecimento da criança.
LEV VYGOTSKY, atribuía um papel importante as relações sociais e ao desenvolvimento intelectual, por isso a
corrente pedagógica que teve origem pelo seu pensamento ficou conhecida como sócio-construtivista ou sócio-
interacionismo. O pensador da ênfase ao social e ao interpessoal, em oposição a Jean Piaget que atribui o
conhecimento a processos internos. Embora discordassem, suas obras normalmente complementam uma a
outra, formando novos métodos de ensino. Segundo Vygotsky o aprendizado decorre da compreensão do
homem como um ser que se forma em contato com a sociedade, ou seja, “na ausência do outro, o homem não
se constrói homem”, segundo ele. Para o pensador, a formação acontece na relação dialética entre o sujeito e a
sociedade ao seu redor, e essa relação não é passível de generalização. O mais importante na teoria de Vygotsky
é a interação que cada um estabelece com o ambiente, chamando de experiência pessoalmente significativa.
CELESTIN FREINET, mestre do trabalho e bom senso, dos pensadores em meados do século XX, lutou contra o
ensino tradicional, centrado no professor e na cultura enciclopédica. Trouxe uma educação ativa e popular, tanto
para a organização da rede de ensino como no aprendizado em si. Ele acreditava que era necessário transformar
a escola por dentro, pois é dela que se manifestam as contradições sociais. Para Freinet, o trabalho e a
cooperação vêm em primeiro lugar, defendendo que “não é o jogo que é natural da criança, mas sim o trabalho”,
seu maior objetivo é criar uma escola do povo.
HENRI WALLON, defende o processo de evolução individual. Wallon defende o processo de evolução do indivíduo
que depende da capacidade biológica em conjunto com o meio ambiente, afetando de alguma forma seu
desenvolvimento. Ao nascer, segundo Henri, a pessoa nasce com um aparelho fonador em ótimas condições,
mas só vai atingir o desenvolvimento, quando estiver em um ambiente que o estimule a aprender. Wallon, assim
como Piaget, divide o desenvolvimento da criança em cinco etapas, sendo elas: impulsivo-emocional; sensório-
motor e projetivo; personalismo; categorial; e puberdade e adolescência. Ao longo do processo de
desenvolvimento, a afetividade e a inteligência se alternam, embora não sejam funções exteriores uma a outra,
ao reaparecer como atividade dominante, uma incorpora as conquistas da outra.
JOHN DEWEY, defensor da instituição democrática. A teoria de Dewey se inclui na educação progressista, com o
objetivo de educar a criança como um todo, no crescimento físico, emocional e intelectual. O princípio de Dewey
é que os alunos aprendem realizando tarefas associadas ao conteúdo ensinado. Para ele, é preciso incluir
atividades manuais e criativas para que as crianças sejam estimuladas a experimentar e pensar por si mesmas.
Dewey defendia a democracia não só no campo institucional, mas também no interior das instituições.
HOWARD GARDNER, o teórico que defende a diversidade da inteligência. Dos pensadores, este se dedica a
estudar a forma como o pensamento se organiza, entrando em um grande conflito quando alega que a
inteligência não pode ser medida pelo raciocínio lógico- matemático, geralmente sendo o mais valorizado nas
instituições. Para o pensador há vários tipos de inteligência: musical, espacial, linguística, interpessoal,
intrapessoal, corporal, naturalista e existencial, se tornando a teoria das inteligências múltiplas, que atraiu a
atenção dos professores, fazendo com que suas teorias se aproximassem do universo educacional.
JOSÉ CARLOS LIBÂNEO, em sua teoria o autor destaca a busca de uma educação transformadora. Para este autor,
tenho preferência do livro que indiquei. Para Libâneo, a educação deve servir como instrumento de luta para a
transformação dos conceitos sociais. Através do conhecimento, que possibilita a liberdade intelectual e a
política, para que as pessoas pudessem dar o real valor a informação, julgando de forma mais crítica e tomando
decisões livres.
A preparação dos alunos para o processo produtivo e para a vida em sociedade deve envolver conceitos,
habilidades, valores e atitudes que propiciem uma visão em conjunto, levando o indivíduo a ter capacidade de
tomar decisões, fazer análises, interpretar informações, trabalhar em equipe, dentre outros. Em segundo plano,
Libâneo auxilia os alunos nas competências de pensar de forma autônoma, crítica e criativa para desenvolver
meios de busca pela informação.
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PPP
MISSÃO; 1- Clientela; 2-Dados sobre a aprendizagem; 3 - Relação com a família; 4- Recursos; 5 -Diretrizes
pedagógicas; 6 - Plano de ação.
PRINCÍPIOS NORTEADORES; Relação entre comunidade e a escola: Gestão democrática; Democratização do
acesso e da permanência com sucesso do aluno na escola; Autonomia: Qualidade de ensino para todas as
escolas; Organização curricular: Valorização dos profissionais da educação.
FINALIDADES:
Estabelecer Diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas comuns do
sistema nacional e do sistema ou rede a que pertence;
com sua realidade, características próprias e
necessidades locais;
coletivo escolar a tomada de consciência dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução,
definindo as responsabilidades coletivas e pessoais;

crescimento;
idas pela Lei de Diretrizes e Base da
Educação no Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais, os princípios orientadores da Secretaria de Educação,
a realidade da escola e as características do cidadão que se quer formar.;
nsino, integrando as ações desenvolvidas na sala de aula ou na escola como um
todo e nas suas relações com a comunidade;

lho escolar;
escola
A DIDÁTICA E O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os fundamentos, as condições e os modos de
realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de
ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos. Não se restringe a uma prática de ensino,
mas se propõe a compreender a relação que se estabelece entre três elementos: professor, aluno e a matéria a
ser ensinada. Segundo Libâneo (1993) os elementos da didática, são: objetivos e conteúdos; os métodos de
ensino; avaliação; a aula como forma de organização do ensino; planejamento escolar; relação professor aluno.
TEMAS FUNDAMENTAIS DA DIDÁTICA: 1 - Os objetivos sociopolíticos e pedagógicos da educação escolar; 2 - Os
conteúdos escolareS; 3 - Os princípios didáticos; 4 - Os métodos de ensino e de aprendizagem; 5 - As formas
organizativas do ensino; 6 - O uso e aplicação de técnicas e recursos; 7 - O controle; 8 - A avaliação da
aprendizagem.
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
- A alfabetização tem a ver com o processo que capacita uma criança a ler e escrever. O grande objetivo da
alfabetização é capacitar o indivíduo a codificar e decodificar uma língua, assim como entender as características
da tecnologia da escrita (letras, números, acentuação, símbolos) e a forma como se estrutura. O processo de
alfabetização envolve explicar como as palavras e sentenças são formadas, como é estruturado um parágrafo e
toda a didática da escrita.
- O letramento desenvolve o domínio da leitura e da escrita em diferentes contextos. O que quer dizer,
basicamente, é que uma pessoa alfabetizada sabe ler e escrever, já a letrada sabe usar a leitura e escrita de
acordo com as demandas, interpretando textos, organizando discursos e refletindo sobre diversas situações. O
letramento ocorre quando o indivíduo já está familiarizado com a leitura e escrita e está preparado para
desenvolver o uso no dia a dia. É ensinado neste conceito como a língua escrita é usada no diariamente nas
situações enfrentadas. Sendo assim, capacita a ler jornais, livros, seguir receitas, criar discursos, interpretar
textos, compreender diálogos, etc.
No processo de letramento, há estímulo por parte do educador para que entendam um texto. Ou seja, para e por
quem foi produzido, os motivos, objetivos, como é feita a leitura.
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A DIDÁTICA COMO FUNDAMENTO EPISTEMOLÓGICO DO FAZER DOCENTE
Ao recorrer a um dicionário a palavra epistemologia significa familiaridade em determinado assunto, habilidade e
experiência . Enquanto didática nada é mais do que direcionamento ou metodologia de ensino. Os fundamentos
epistemológicos da educação são de extrema importância para a prática pedagógica, pois fornecem subsídios
teóricos para a compreensão do processo de aprendizagem e para a elaboração de estratégias de ensino. A
Didática é de suma importância para a formação do professor, pois deve proporcionar o desenvolvimento de sua
capacidade crítica e reflexiva, possibilitando que o professor faça uma análise de forma clara sobre a realidade do
ensino, proporcionando situações em que o aluno construa seu próprio saber. Uma concepção de epistemologia
que permita a compreensão daquilo que torna possível a construção dos saberes, seja como conhecimento
subjetivo ou como conhecimento escolar, permitiria uma nova percepção sobre as práticas escolares e sobre a
práxis educativa. Pode-se afirmar que a educação, numa perspectiva epistemológica, é o objeto de estudo da
Pedagogia, enquanto, numa perspectiva ontológica, é um conjunto de práticas sociais que atuam e influenciam a
vida dos sujeitos, de modo amplo, difuso e imprevisível. O objetivo é apresentar os aspectos centrais que
caracterizam os três principais enfoques epistemológicos vinculados à investigação educacional, a saber:
positivismo, fenomenologia e materialismo histórico-dialético.
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PRINCIPAIS TEORIAS DA APRENDIZAGEM
As teorias de aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender, partindo
do reconhecimento da evolução cognitiva do homem, e tentam explicar a relação entre o conhecimento pré-
existente e o novo conhecimento.
- Teoria sociocultural; A Teoria Sociocultural, baseada no trabalho do psicólogo russo Vygotsky, tem como
fundamento a ontologia do individuo social. Nessa teoria, a aquisição de segunda língua é um processo situado
contextualmente e é a partir dessa perspectiva que a teoria explica os processos cognitivos relacionados à
aprendizagem. É a “teoria que pressupõe que o funcionamento mental humano resulta da participação em e
apropriação de formas de mediação cultural integradas em atividades sociais”. As ideias de Lev Vygostky
possuem quatro conceitos elementares: interação, mediação, internalização e Zona de Desenvolvimento
Proximal (ZDP). O teórico defendia que, para melhorar o nível da aprendizagem, mais do que o indivíduo agir
sobre o meio, ele precisava interagir com o meio.
- Teoria da aprendizagem social; A aprendizagem social, ou aprendizagem colaborativa, é uma teoria
desenvolvida por Albert Bandura, um psicólogo canadense e professor da Universidade de Stanford. A teoria
destaca o aprendizado por meio da observação e pela interação entre a mente do aluno e o ambiente ao seu
redor. Bandura considera o aprendizado como algo bidirecional: o indivíduo é influenciado pelo ambiente e, por
sua vez, ele o modifica por meio de suas atitudes. E essa afirmação pode fazer a diferença na hora de montar as
atividades educativas de uma escola, universidade, curso ou organização.
- Teoria Construtivista; Desenvolvido pelo psicólogo e epistemólogo suíço Jean Piaget, no início da década de
1920, o construtivismo considera que o conhecimento é adquirido através da interação do indivíduo com o
ambiente em que vive. A teoria construtivista da aprendizagem reconhece que os indivíduos são agentes activos
que se comprometem com a construção do seu próprio conhecimento, integrando a nova informação no seu
esquema mental e representando-a de uma maneira significativa. Em resumo, a ideia central do Construtivismo
prega que a aprendizagem é construída. Isso significa que os alunos devem construir novos conhecimentos a
partir daqueles que viram anteriormente. Ou seja, a cada “caminho percorrido” os conhecimentos vão se
agregando e expandindo o cenário sobre determinado tema.
• Teoria do comportamento (Behaviorismo); É baseado através de observação e experimentação. Essa
abordagem defende que o comportamento pode ser previsível e controlado a partir de estímulos. O
behaviorismo radical, desenvolvido por Skinner, dá ênfase à importância do reforço na formação do
comportamento humano. Ou seja, segundo essa teoria, o comportamento é influenciado por consequências
positivas ou negativas, que reforçam ou inibem determinadas respostas.em como objeto de estudo o
comportamento. Essa teoria psicológica defende que a psicologia humana ou animal pode ser objetivamente
estudada por meio de observação de suas ações, ou seja, observando o comportamento.
• Teoria cognitivista; Os cognitivistas argumentam que o modo como as pessoas pensam tem impactos sobre seu
comportamento; portanto, o modo de pensar não pode ser um comportamento em si. Posteriormente, os
cognitivistas defenderam que o pensamento é tão essencial à psicologia que o estudo do pensamento seria o seu
próprio campo de estudo. A mais famosa das teorias do desenvolvimento cognitivo foi desenvolvida pelo biólogo
suíço Jean Piaget (1896-1980). Para Piaget, o aprendizado é construído pela criança durante sua relação com
objetos e pessoas
• Teoria humanista; Discussão, atribui a Psicologia um tratamento histórico (genético), neurofuncional,
multidimensional e comparativo, tendo como ponto de partida a observação de casos patológicos. O grande
êxito dessa teoria é a questão da motricidade, que para Wallon, motor é sempre sinônimo de psicomotor. A
psicogênese de Wallon se confunde com a psicogênese da pessoa e a patologia do movimento com a patologia
da personalidade. Para ele. O ser humano é geneticamente social, isto é, sua estrutura orgânica supõe a
intervenção da cultura para atualizar-se. Para Wallon existem quatro elementos que explicam a passagem do
orgânico para o psíquico: a emoção, a imitação, a motricidade e o social.
- Inatismo: Teoria que defende a existência de ideias , capacidades ou atitudes que nascem com o homem, sem
necessidade da experiência ou da aprendizagem. Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais
e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o
mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
- interacionismo; A metodologia interacionista defende que fatores orgânicos e ambientais exercem influência no
processo de desenvolvimento dos seres humanos, inclusive em sua formação educacional. Piaget concebe a
criança como um ser ativo, atento e que constantemente cria hipóteses sobre o seu ambiente. Assim, acredita
que, de acordo com o estágio de desenvolvimento em que a mesma se encontra, elabora os conhecimentos de
forma espontânea.
- PIAGET: A Teoria de Piaget é embasada por uma questão: “Como o ser humano constrói o conhecimento?”.
Para responder, Piaget criou a Teoria da Equilibração, que diz que o conhecimento é algo móvel e dinâmico.
Sendo assim, há momentos de equilibração e momentos de desequilíbrio (quando surge o chamado conflito
cognitivo). Piaget defende que o indivíduo se desenvolve a partir da ação sobre o meio em que está inserido,
priorizando, a princípio, os fatores biológicos que podem influenciar seu desenvolvimento mental. Dando ênfase
em seus estudos ao caráter construtivo. Piaget acreditava que a criança forma, primeiramente, a idéia mental do
conceito e, depois, a associa à palavra. Ele dizia que ensinar as palavras mais, menos, pouco, muito e igual não
ajudaria a criança a contar. Primeiro ela deve entender que as quantidades variam para depois estabelecer
relação com as palavras.
- VIGOTSKY; A Teoria de Vygostky prega que a aprendizagem aconteça por conta de um elo intermediário entre o
ser humano e o ambiente. Este é um dos temas mais pedidos em concursos para professores, porque contribui
para que os profissionais tenham uma visão integrada quanto aos conhecimentos. Para ele, o contato com o
mundo leva as crianças a criarem autonomia e maneiras próprias para aprender. As ideias de Lev Vygostky
possuem quatro conceitos elementares: interação, mediação, internalização e Zona de Desenvolvimento Proximal
(ZDP). O teórico defendia que, para melhorar o nível da aprendizagem, mais do que o indivíduo agir sobre o
meio, ele precisava interagir com o meio. Segundo Vygotsky (1984) o processo de construção do conhecimento
ocorre em uma complexa dinâmica interativa, da qual participam três elementos essenciais: o aluno, como
sujeito do conhecimento; os conteúdos e os significados; o professor que atua como mediador.
- WALLON: o estudioso criou a Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Wallon, que é centrada na psicogênese
do ser humano como um todo, de modo que o estudioso correlacionou três aspectos: - afetivo; - cognitivo; -
motor. A teoria psicogenética de Wallon baseava-se na premissa de que a criança deveria ser entendida de uma
forma holística, completa. A pessoa deveria ser compreendida em seus aspectos biológico, afetivo, social e
intelectual. Por isso que essa teoria era comumente chamada de Teoria da Psicogênese da Pessoa Completa. A
teoria de Wallon é identificada como Psicologia da Pessoa Completa (Galvão, 1996), pois visa justamente à
produção de um saber psicológico que leve em conta a totalidade da pessoa (consciência, eu, emoções,
representações, etc.), em suas condições concretas de existência.
- TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE GARDNER; segundo Gardner, deve-se procurar identificar as
inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-las para atingir o objetivo final, que é o
aprendizado de determinado conteúdo. Inicialmente as inteligências foram classificadas em sete: lógico-
matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, espacial e musical. Em seguida, após algumas
práticas, criou-se também a inteligência naturalista. oito inteligências apresentadas por Howard Gardner em sua
teoria: 1 – Lógico – matemática./ 2 – Inteligência Linguística. / 3 – Inteligência Corporal. / 5 – Inteligência
Intrapessoal. / 6 – Inteligência Interpessoal. / 7 – Inteligência Espacial. / 8 – Inteligência Musical.
- PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: ASPECTOS HISTÓRICOS E BIOPSICOSSOCIAIS. Os psicólogos do
desenvolvimento visam explicar como o pensamento, o sentimento e os comportamentos mudam ao longo da
vida. Este campo examina a mudança em três dimensões principais: desenvolvimento físico, desenvolvimento
cognitivo e desenvolvimento social e emocional . Aspectos históricos e biopsicossociais referem-se à abordagem
da psicologia do desenvolvimento que considera tanto os aspectos históricos e culturais que influenciam o
desenvolvimento humano, quanto os aspectos biológicos, psicológicos e sociais que interagem para moldar o
indivíduo.Crescimento orgânico – refere-se ao aspecto físico. Maturação neurofisiológica – é o que torna possível
determinado padrão de comportamento. Meio – o conjunto de influências e estimulações ambientais altera os
padrões de comportamento do indivíduo. Esta área de conhecimento da psicologia estuda o desenvolvimento do
ser humano em todos os seus aspectos: físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social – desde o
nascimento até a idade adulta.
- TEORIAS DO CURRICULO; As teorias sobre o currículo são divididas em duas grandes vertentes: as teorias
tradicionais (que são neutras, científicas e objetivas) e as críticas e pós-críticas (que afirmam que uma teoria não
pode ser neutra, já que está ligada às relações de poder e se preocupa com as relações entre saber e identidade.
TEORIA TRADICIONAL impõe a separação entre o individuo e a sociedade, pois o comportamento humano passa a
ter a própria sociedade como seu objeto. Qualquer crítica que parta de um diagnóstico de classe, segundo
Hokheimer, reproduz a mesma lógica para a qual se dirige, e, portanto, não é Teoria Critica. A TEORIA CRÍTICA DO
CURRÍCULO é baseada na formulação do pensar contra hegemonia, o currículo crítico visa levar o sujeito a
refletir para além das disciplinas, refletir sobre a política sobre a cultura que permeiam essas disciplinas, uma
educação que leva para a autonomia para a emancipação. AS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS desconfiam de qualquer
postulação que tenha como pressuposto uma situação finalmente livre de poder. Para as teorias pós-críticas o
poder transforma-se, mas não desaparece. Nas teorias pós-críticas, o conhecimento não é exterior ao poder, o
conhecimento não se opõe ao poder.
- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, DE DESEMPENHO E DE APRENDIZAGEM; A avaliação institucional, que é um
processo permanente, tem como principal função inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar
e corrigir os aspectos avaliados. Estes elementos são (I) a atribuição de sentido aos processos avaliativos, (II) o
uso de métodos e técnicas de investigação da realidade, (III) a ética dos processos e (IV) a necessidade de
estímulo ao desenvolvimento de capacidade avaliativa nas organizações, aos quais atribui-se características de
ar, terra, água e ... / A avaliação Institucional realiza-se em três etapas: o diagnóstico, o desenvolvimento ou ato
de avaliar (o processo propriamente dito) e a análise dos resultados.
- O PROFESSOR: FORMAÇÃO E PROFISSÃO. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais 400 horas de
estágio supervisionado. A duração do curso é de quatro anos. Já o educador com graduação em área diferente
daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer a segunda licenciatura.
Nesse sentido, a proposta se baseia em três dimensões: Conhecimento: domínio dos conteúdos ensinados.
Prática: gestão da aprendizagem. Engajamento: interação e compromisso quanto ao trabalho como educador/
Quais são os três tipos de formação docente? Teórico-científica, Multidimensional, Prática. / O que é o PNE? É o
Plano Nacional de Educação, decenal, aprovado pela Lei nº 13.005/2014, e que estará em vigor até 2024. É um
plano diferente dos planos anteriores; uma das diferenças é que esse PNE é decenal por força constitucional, o
que significa que ultrapassa governos./
- A PESQUISA NA PRATICA DOCENTE: Portanto, a BNCC do Ensino Fundamental faz referência à inclusão da
investigação para investigar causas e testar hipóteses e formular e resolver problemas. Também refere o uso de
conhecimentos das linguagens e da argumentação. A pesquisa, na sua formação é uma forma de mostrar, para os
futuros professores, como é importante buscar novos conhecimentos, pois é preciso ser inovador, ser criativo,
perante alunos que estão sempre curiosos frente a novos conteúdos. A pesquisa na prática docente trata-se de
uma investigação desenvolvida no cotidiano escolar e compreendida como discussão permanente acerca do
currículo, da prática e da problemática social.
- ASPECTOS LEGAIS E POLÍTICOS DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA; Qual é a estrutura e a organização
da educação brasileira? Os órgãos responsáveis pela educação, em nível federal, são o Ministério da Educação
(MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE). Em nível estadual, temos a Secretaria Estadual de Educação
(SEE), o Conselho Estadual de Educação (CEE), a Delegacia Regional de Educação (DRE) ou Subsecretaria de
Educação / Quais são as leis que regem a educação brasileira? Entre as mais fundamentais, estão a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e o Plano Nacional de Educação (PNE), cujas diretrizes e objetivos deste
último, por sua vez, estão dispostas no Art. 214 da Constituição. / Quais são as políticas públicas da educação na
atualidade? Entre os programas e ações geridos pela autarquia estão os de alimentação escolar, biblioteca da
escola, caminho da escola, dinheiro direto na escola, livro didático, plano de ações articuladas, e projetos de
melhoria da infraestrutura das escolas. / Qual o principal documento que rege a educação brasileira? Promulgada
a Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional, (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que estabelece
normas para todo o sistema educacional, da educação infantil à educação superior, além de disciplinar a
Educação Escolar Indígena. / Quais são os fundamentos legais da educação? No artigo 206 do texto
constitucional, assenta-se que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias e de concepções . / Quais são as leis da LDB que mais
caem em concursos? 21 ao 28 (Educação Básica), 29 ao 31 (Educação Infantil), 32 ao 34 (Ensino Fundamental),
35 e 36 (Ensino Médio), 37 e 38 (Educação de Jovens e Adultos). / O que diz a LDB sobre a organização da
educação nacional? 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, perío- dos semestrais, ciclos,
alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em
outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem
assim o recomendar. / O que atualizou na LDB em 2023? A Lei nº 14.644/2023 altera a LDB em vários artigos e
inclui novos textos, para prever a instituição de Conselhos Escolares e de Fóruns dos Conselhos Escolares. Desta
forma, a lei passa a obrigar estados, Distrito Federal e municípios a criar conselhos escolares e fóruns dos
conselhos escolares. / Qual foi a última atualização da LDB? A alteração na LDB de agosto pela Lei nº 14.645/2023
prevê como incumbência da União: Art. 9º A União incumbir-se-á de: VII-A – assegurar, em colaboração com os
sistemas de ensino, processo nacional de avaliação das instituições e dos cursos de educação profissional técnica
e tecnológica. / Quais são os quatro grandes eixos da LDB? São eles: Eixo I – Currículo e Prática de Ensino na
Educação Básica, suas Modalidades e Atendimentos Específicos1; Eixo II – Gestão Educacional; e Eixo III –
Grandes Temas da Educação. / Quais são as 4 modalidades de ensino?
São elas a presencial, semipresencial e a educação à distância (EaD). É importante lembrar que para
disponibilizar diferentes modalidades de ensino é preciso que a instituição de educação superior (IES) passe por
processos complexos de autorização. / QUAIS SÃO AS 7 MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA? 1-
Educação do campo, 2- Educação quilombola. 3 - Educação profissional e tecnológica. 4 - Educação de jovens e
adultos 5 - Educação a distância. 6 - Educação indígena. 7 - Educação especial. / Quais são as 3 finalidades da
educação básica brasileira? A educação básica tem por finalidade, segundo o artigo 22 da LDB, “desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
Deveres do Estado com a Educação
progredir no trabalho e em estudos posteriores”. / Quais são Educaçãoosbásicatrês princípios
obrigatória daaoseducação?
e gratuita dos 4 (quatro)
b) ensino fundamental; c) ensino médio.
A escola
17 (dezessete) anos de idade, deve
organizada da seguinte pautar
forma: a) pré-escola;

seu trabalho em princípios éticos, de cidadania e estéticos. / O que diz o artigo 3º da LDB? 3o O ensino será
- Educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade.
- Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino. -
ministrado com base nos seguintes princípios: Page 11 9Acesso Leipúbliconoe gratuito
9.394/1996
aos ensinos fundamentalIe médio
– igualdade de
para todos os que não os condições
concluíram na idade própria. para o
- Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
acesso e permanência na escola; II – liberdade de aprender, - Oferta de ensino ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
noturno regular, adequado às condições do educando.
- Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e

pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias edisponibilidades,


- Atendimento ao educando, em todaspedagógicas;
de concepções as etapas da educação básica, porIVmeio/ deO quesuplementares
programas diz odeartigo
garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola.
4
material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
das diretrizes curriculares? Artigo 4º As propostas pedagógicas
- Padrões mínimos da deEducação
qualidade de ensino,Infantil
definidos como adeverão
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
considerar
variedade e quantidade mínimas, por aluno,que a
de insumos

criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e
- Vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do
dia em que completar 4 (quatro) anos de idade

práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa ... / O que diz o artigo 17 da LDB? Os Estados e Municípios gozam de total autonomia para
organizar egerir seus sistemas de ensino / O que diz o artigo 22 da LDB? Art. 22. A educação básica tem por
finalidades desenvolver o educando, asse- gurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e forne- cer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. / O que diz o artigo 3 da
LDB? 3o O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: Page 11 9 Lei no 9.394/1996 I – igualdade
de condições para o acesso e permanência na escola; II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV – / O que quer
dizer o artigo 4 da LDB? Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, durante o período de internação, ao
aluno da educação básica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo
prolongado, conforme dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua competência federativa. / O
que quer dizer o artigo 12 da LDB? ESTABELECE AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. X - estabelecer
ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas. XI - promover ambiente escolar seguro, adotando
estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. / O QUE DIZ O ARTIGO 13 DA LDB?
determina que cada docente deve elaborar e cumprir um plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino. O plano de trabalho docente é, ao certo, uma das atividades mais acadêmicas,
produtivas e interessantes dos profissionais de ensino. / O que diz o artigo 21 da LDB? 21. A educação escolar
compõe-se de: I – educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II –
educação superiOR. / O que diz o artigo 24 da LDB? Artigo 24?, Inciso V: "A verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais; b) possibilidade de aceleração ... POrtanto, o texto refere-se claramente aos níveis fundamental e
médio, não se aplicando à etapa da Educação Básica que é a Educação Infantil. / O QUE DIZ O ARTIGO 26 DA LDB?
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida
pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Princípios da educação
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extra escolar;

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