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Profa.

Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1) A expressão “Administração Pública” não se refere apenas ao Poder Executivo, mas a todo o conjunto de
órgãos e entidades governamentais, dos três Poderes.

2) O Estado exerce suas tarefas administrativas centralizadamente (Administração direta) ou


descentralizadamente (Administração indireta). A Administração direta é composta pelos órgãos públicos.
A Administração indireta é composta pelas autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedades de economia mista.

3) Órgãos públicos: São entes despersonalizados. Não possuem personalidade jurídica própria.

4) Entidades da Administração indireta:

4.1) Autarquias: São pessoas jurídicas de direito público que exercem atividade típica da
Administração pública. São criadas por lei.

4.2) Fundações públicas: Existem fundações públicas de direito público (criadas por lei) e fundações
públicas de direito privado (autorizadas por lei).

4.3) Empresas públicas: São pessoas jurídicas de direito privado. Em regra, exploram atividades
econômicas. Podem também prestar serviços públicos. O capital social é 100% público. Sua criação
é autorizada por lei.

4.4) Sociedades de economia mista: São pessoas jurídicas de direito privado. Em regra, exploram
atividades econômicas, mas também podem prestar serviços públicos. São constituídas sob a forma
de sociedade anônima. A maioria das ações é do Estado. Sua criação é autorizada por lei.

Art. 37 (...)
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa
privada;

5) Regime jurídico da Administração x Regime jurídico administrativo:

O regime jurídico da Administração é o conjunto de normas às quais se submete à Administração, o que


engloba o regime de direito público e o regime de direito privado.

O regime jurídico-administrativo, por sua vez, é o regime de direito público ao qual se submete a
Administração Pública. Há 2 (dois) princípios que fundamentam o regime jurídico-administrativo: i) a
supremacia do interesse público e; ii) a indisponibilidade do interesse público.

6) Princípios explícitos da Administração Pública: Segundo o art. 37, CF/88, são princípios da
Administração Pública os seguintes: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

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6.1) Legalidade: A Administração Pública somente pode fazer o que está expressamente previsto em
normas jurídicas. Os particulares podem fazer tudo o que a lei não lhes proíbe.

6.2) Impessoalidade: Possui 4 (quatro) acepções diferentes. A primeira acepção (finalidade) determina que
toda a atuação administrativa deve buscar a satisfação do interesse público. A segunda acepção veda que o
agente público utilize as realizações da Administração para sua promoção pessoal. Na terceira acepção, a
impessoalidade se revela como uma obrigação de tratamento isonômico (ex: exigência de concurso
público; pagamento dos precatórios na ordem cronológica). Por último, a quarta acepção da
impessoalidade é a que considera que os atos praticados pelo agente público não são imputáveis a ele, mas
ao órgão ou entidade em nome do qual ele age.

6.3) Moralidade: A moralidade administrativa é princípio que impõe aos agentes públicos a atuação ética e
honesta na gestão da coisa pública. A ação popular é instrumento de controle popular da Administração
Pública, sendo cabível para anular atos lesivos à moralidade administrativa.

6.4) Publicidade: A publicidade é um requisito de eficácia dos atos administrativos gerais e de efeitos
externos ou, ainda, daqueles que onerem o patrimônio público. O princípio da publicidade também exige
que a Administração dê conhecimento aos administrados (cidadãos) da conduta interna de seus agentes.
Segundo o art. 5º, XXXIII, “todos os cidadãos têm o direito de receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral”.

6.5) Eficiência: É a base de um novo modelo para a Administração Pública: a administração gerencial.
Impõe dever de eficiência à Administração Pública, buscando garantir a melhoria da qualidade dos serviços
públicos e a racionalidade dos gastos públicos. O princípio da eficiência se manifesta em diversos
dispositivos constitucionais, tais como a avaliação especial de desempenho como requisito para a
estabilidade (art. 41, § 4º), a possibilidade de perda do cargo pelo servidor público estável em virtude de
avaliação periódica de desempenho (art. 41, § 1º, III) e os contratos de gestão.

7) Acesso a cargos, empregos e funções públicas:

Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros (natos e naturalizados) e aos estrangeiros. Estrangeiros
podem ocupar cargo público, mas não podem exercer mandato político (são inelegíveis).

Os brasileiros, para que possam ter acesso aos cargos, empregos e funções públicas, devem cumprir os
requisitos definidos em lei. Nesse sentido, o STF tem algumas decisões importantes:

a) Súmula Vinculante nº 44 (STF): "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de
candidato a cargo público."

b) “A fixação do limite de idade via edital não tem o condão de suprir a exigência constitucional de
que tal requisito seja estabelecido por lei.”

c) “Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo
situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais” (RE 898450/SP).

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8) Concurso Público:

Regra Geral: A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos. Exceção: Os cargos em comissão são declarados em lei de livre
nomeação e exoneração. A investidura em cargo em comissão não se dá por concurso público.

(*) Súmula Vinculante nº 43: “É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao
servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em
cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.

O prazo de validade do concurso público é de até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez por igual período.

Segundo o STF, a aprovação em concurso dentro do número de vagas previsto no edital garante direito
subjetivo do candidato à nomeação (RE 598.099).

Segundo o STF, a cláusula de barreira em concursos públicos (ou “cláusula de afunilamento”) é


constitucional (RE 635.739).

A lei reservará um percentual dos cargos ou empregos públicos para pessoas portadoras de deficiência (art.
37, VIII).

A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público (art. 37, IX).

9) Cargos em comissão:

Os cargos em comissão são declarados em lei de livre nomeação e exoneração. As funções de confiança
destinam-se exclusivamente a servidores ocupantes de cargos efetivos.

É vedada a prática do nepotismo, que fere os princípios da moralidade e da impessoalidade. Também é


vedado o “nepotismo cruzado”.

(*) Súmula Vinculante nº 13: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício
de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública
direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

(*) ATENÇÃO! A SV nº 13 não se aplica à nomeação para cargos políticos.

10) Direitos sociais dos servidores públicos:

Os servidores públicos têm direito à livre associação sindical (art. 37, VI) e à greve (art. 37, VII). O direito de
greve dos servidores públicos é, todavia, uma norma de eficácia limitada. Cabe destacar que aos militares é
vedada a sindicalização e a greve (art. 142, IV).

(*) Segundo o STF, a Administração Pública deve descontar da remuneração dos servidores públicos
grevistas os dias de paralisação (RE nº 693.456).

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Os servidores públicos também fazem jus aos seguintes direitos sociais: salário mínimo, décimo terceiro
salário, adicional noturno, salário-família, jornada de trabalho não superior a 8 (oito) horas diárias e 44
(quarenta e quatro) semanais, repouso semanal remunerado (preferencialmente aos domingos),
remuneração do serviço extraordinário (“hora-extra”), férias, licença-gestante, licença-paternidade,
proteção ao mercado de trabalho da mulher, redução dos riscos do trabalho e proibição de diferença de
salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

(*) Os servidores públicos não têm direito, dentre outros, aos seguintes direitos sociais: i) seguro-
desemprego; ii) fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS); iii) piso salarial; e iv) aviso prévio.

(*) Súmula Vinculante nº 55: “O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores
inativos”.

11) Remuneração dos servidores públicos:

A remuneração dos servidores públicos é fixada por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada
caso e assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

O subsídio, é uma forma de remuneração fixada em parcela única, sem acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. Podem ser acrescidas
ao subsídio verbas indenizatórias.

(*) O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários


Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio.

(*) Os subsídios do Presidente, Vice-Presidente, Deputados Federais, Senadores e Ministros de


Estado são fixados por decreto legislativo.

A remuneração de todos os servidores está sujeita a um teto remuneratório geral do funcionalismo


público, que é o subsídio dos Ministros do STF.

(*) O teto remuneratório não se aplica a todos os empregados públicos, mas apenas àqueles de
empresas públicas e sociedades de economia mista que receberem recursos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral
(art. 37, §9º).

(*) Excetuam-se dos limites remuneratórios constitucionais as parcelas indenizatórias fixadas em


lei.

Nos Estados e no Distrito Federal, o subteto é variável por Poder. No Poder Executivo, o limite é o subsídio
do Governador. No Poder Legislativo, o limite é o subsídio dos deputados estaduais e distritais. No Poder
Judiciário, o limite é o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça (esse limite também se aplica
aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos).

(*) Os Estados podem, mediante emenda à Constituição Estadual, fixar um subteto único, ao invés
de termos subtetos específicos por Poder (art. 37, § 12). Quando isso ocorrer, o subteto único
deverá ser o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça.

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Nos Municípios, a remuneração de todos os servidores públicos têm como limite o subsídio do Prefeito.
Esse é o subteto remuneratório nos Municípios.

Segundo o art. 37, XII, CF/88, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de


remuneração de pessoal do serviço público (art. 37, XIII).

(*) Súmula Vinculante nº 42: “É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de


servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.”

Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para
fins de concessão de acréscimos ulteriores (art. 37, XIV). Veda-se, desse modo, o “efeito-repique”, ou seja,
ficam proibidos os “adicionais em cascata”.

12) Acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas:

Para a acumulação remunerada de cargos públicos, é necessário que haja compatibilidade de horários. A
CF/88 autoriza a acumulação remunerada nos seguintes casos:

a) 2 cargos públicos de professor;

b) 1 cargo de professor com 1 cargo técnico ou científico;

c) 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

A proibição de acumular é ampla, alcançando todas as esferas de governo (União, Estados, Distrito Federal
e Municípios), todos os Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e toda a Administração Pública (direta
ou indireta).

(*) Segundo o STF, em caso de acumulação de cargos, o teto constitucional deve ser observado para
cada cargo, individualmente considerado (RE 602.043).

13) Acumulação de proventos de aposentadoria com remuneração do cargo em atividade:

Como regra geral, é proibida a acumulação de proventos de aposentadoria pago pelo regime próprio de
previdência social (RPPS) com a remuneração do cargo em atividade. Entretanto, existem 3 (três) exceções
nas quais isso se torna possível: i) cargos acumuláveis; ii) cargos eletivos e; iii) cargos em comissão.

14) Servidores Públicos e Mandato Eletivo:

O servidor público que for investido em mandato federal, estadual ou distrital será afastado do cargo.

O servidor público que for investido no mandato de Prefeito será afastado do cargo, podendo optar pela
remuneração.

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Por último, o servidor público que for investido no mandato de Vereador poderá: a) se houver
compatibilidade de horários, acumular o cargo público com o mandato eletivo; b) se não houver
compatibilidade de horários, será afastado do cargo público, podendo optar pela remuneração.

(*) Nos casos de afastamento do servidor, seu tempo de exercício no mandato eletivo será contado
como tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. Para
efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se
no exercício estivesse.

15) Estabilidade dos servidores públicos:

A estabilidade é adquirida após 3 anos de efetivo exercício e avaliação especial de desempenho. Somente
servidores ocupantes de cargos efetivos é que adquirem a estabilidade.

O servidor estável apenas pode perder o cargo nas seguintes hipóteses:

a) Sentença judicial transitada em julgado.

b) Processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa

c) Procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada


ampla defesa

d) Excesso de despesa com pessoal (art. 169, § 3º).

16) Reintegração, recondução, aproveitamento e disponibilidade:

Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço (art. 41, §
2º).

Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo (art.
41, § 3º).

17) Regime Previdenciário dos agentes públicos:

O RPPS se aplica aos servidores públicos ocupantes de cargos efetivos. O RGPS se aplica: i) aos agentes
públicos ocupantes exclusivamente de cargos em comissão; ii) aos ocupantes de empregos públicos e; iii)
aos ocupantes de funções temporárias.

18) Aposentadoria dos servidores públicos:

A aposentadoria por invalidez permanente se dá com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,


exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, na forma da lei.

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A aposentadoria compulsória será aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de
idade, na forma de lei complementar. A aposentadoria compulsória será com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.

A aposentadoria voluntária dos servidores públicos poderá ocorrer de duas maneiras diferentes: i) com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição e; ii) com proventos calculados com base nas
contribuições do servidor, atualizadas. Em qualquer um dos casos, o servidor precisará de um tempo
mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício e 5 (cinco) anos de exercício no cargo efetivo em que se dará
a aposentadoria.

(*) Aposentadoria voluntária com proventos calculados com base nas contribuições do servidor,
atualizadas: 60 anos de idade e 35 anos de contribuição (homem); 55 anos de idade e 30 anos de
contribuição (mulher).

(*) Aposentadoria voluntária com proventos proporcionais ao tempo de contribuição: 65 anos de


idade (homem) e 60 anos de idade (mulher).

(*) Os requisitos de idade e tempo de contribuição serão reduzidos em 5 (cinco) anos para o
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil e no ensino fundamental e médio (“Professor FMI”)

A CF/88 prevê que lei complementar irá dispor sobre a aposentadoria especial dos servidores públicos. Até
hoje, essa lei não foi editada.

(*) Súmula Vinculante nº 33: “Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime
geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da
Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.”

19) Improbidade administrativa: Os atos de improbidade administrativa resultarão em: i) perda do cargo
público; ii) suspensão dos direitos políticos; iii) indisponibilidade dos bens e; iv) ressarcimento ao erário.

20) Responsabilidade civil do Estado: A responsabilidade civil do Estado é objetiva, ou seja, independe de
dolo ou culpa. É cabível ação regressiva contra o agente público que deu causa ao dano, caso este tenha
agido com dolo ou culpa. Atenção! As empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de
atividades econômicas não são alcançadas pela regra da responsabilidade civil objetiva.

(*) A responsabilidade civil objetiva da Administração alcança os danos produzidos a terceiros


usuários e não usuários do serviço público (RE 591.874).

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