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PRINCÍPIOS INFRACONSTITCIONAIS
Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Os princípios em negrito foram tratados como princípios constitucionais.
Além disso, há o princípio da autotutela que consta no art. 53 da lei 9784.
Princípio da finalidade – tdos os atos administrativos devem ser praticados visando
fins de interesse geral previstos em lei. Por este princípio a administração pública deve
agir com o interesse público primário.
Princípio da motivação – Todos os atos devem ser motivados, exceto nomeação e
exoneração em cargo de confiança. Sobre este princípio, a administração pública deve
indicar os pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão. Art. 50 da lei
9784 fala como deve ser a motivação.
O §. 2º do artigo 50 - lei 9784 fala que pode ser utilizado processo mecânico, desde que
não prejudique o direito ou garantia dos interessados.
Pela TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES, os fundamentos fáticos indicados
pela administração pública vinculam a validade do ato administrativo. Logo, o ato será
nulo se o fundamento for falso.
Princípio do contraditório e ampla defesa – Instrumento de garantia democrática do
processo administrativo. Direito fundamental com expressa previsão na Constituição
Federal (Art. 55 da CR/88). O contraditório a ampla defesa decorre do devido processo
legal.
O contraditório pode ser formal ou substancial. Se formal, este consagra a ciência a
possibilidade de reação, enquanto o substancial, possibilidade da parte efetivamente
influir na decisão.
Garantir a ampla defesa é possibilitar a parte por todos os meios legais e legítimos a
apresentação de seus argumentos. (Art. 38 da CR/88).
Importante: Súmula vinculante 5 (A falta de defesa técnica por advogado no processo
administrativo disciplinar não ofende a constituição.) A participação do advogado é
dispensável.
Princípio da razoabilidade e proporcionalidade
No exercício da função pública é imprescindível a atuação moderada do agente público.
É um limite imposto dentro do Estado democrático de Direito ao agente público. Logo,
o agente público deve agir com bom senso e coerência.
Princípio da autotutela
A administração pública tem uma prerrogativa que é a autotutela. Em alguns casos, a
administração pública não precisa buscar o Estado. Exemplo: Art. 53
Este princípio autoriza o controle interno feito pela administração pública nos seus
próprios atos. Por este princípio, a administração publica pode anular os seus atos legais
ou revogar seus atos por critérios de conveniência e oportunidade. Não é necessário
recorrer ao poder judiciário.
Conforme dispõe o art. 50, “a administração deve anular”. A anulação é um ato
vinculado. Já a revogação “pode” (uma faculdade) - é um ato discricionário.