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DIREITOS FUNDAMENTAIS

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Os DIREITOS FUNDAMENTAIS constituem-se em um conjunto de garantias em favor dos cidadãos,


resultantes de importantes evoluções históricas e conquistas sociais que, de fato, não só os protegem contra
os poderes e abusos estatais (1ª), como também impõem atuações positiva (2ª) do Estado na sua
concretização.
Nesse sentido, vale dizer que, de acordo com a doutrina dominante, os direitos e garantias
fundamentais ditos de 1ª Geração (ou Dimensão), também denominados liberdades “negativas” do Estado,
se prestam, como dito, à DEFESA DO CIDADÃO CONTRA OS PODERES ESTATAIS. O cidadão precisava de um
“espaço” para ficar mais livre da ação do Estado. São exemplos: o direito à vida, à liberdade, à propriedade,
à liberdade de expressão, à participação política e religiosa, entre outros.
Os de 2ª geração (ou dimensão), por sua vez, são os direitos de IGUALDADE SOCIAIS, ECÔ E
CULTURAIS, os quais impõem uma atuação “positiva” do Estado no sentido de concretizar determinados
direitos. [Estado Provedor]. Os de 2ª geração exigem do Estado uma atuação interveniente, POSITIVA, a fim
de equiparar condições humanas tidas como desiguais, em outros termos, COMPENSAR DESIGUALDADES.
(Well far State)
Ainda, a título de informação, cabe ressaltar que são direitos de 3ª geração (ou dimensão) os
COLETIVOS & DIFUSOS, aqueles ligados ao valor FRATERNIDADE ou SOLIDARIEDADE, isto é, relacionados ao
desenvolvimento ou progresso, ao MEIO AMBIENTE, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito
de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de COMUNICAÇÃO. São direitos
TRANSINDIVIDUAIS (META Individuais), em rol exemplificativo, destinados à PROTEÇÃO DO GÊNERO
HUMANO.
Por fim, introduzidos no âmbito jurídico pela globalização política, os Direitos de 4ª
Geração/Dimensão compreendem os direitos à DEMOCRACIA, INFORMAÇÃO e PLURALISMO.

DIMENSÕES DE APLICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

TIPO DE EFICÁCIA Pessoas

Estado

Vertical x

Indivíduos/PARTICULARES

Horizontal Indivíduo x indivíduo

Diagonal Indivíduos que não estão em posição de igualdade,


(transversal) exemplo, empregado e empregador.

Teoria dos 4 Status dos Direitos Fundamentais (Georg Jellinek):


1. Negativo: direito de exigir ABSTENÇÃO do Estado (ex: direito de propriedade, liberdade de
expressão)
2. Positivo: direito de exigir uma PRESTAÇÃO do Estado (ex: assistência social, direito à saúde)
3. Ativo: o cidadão tem poder de atuar, INTERFERIR diretamente no Estado (ex: iniciativa popular, direito a
voto)
4. Passivo: o cidadão tem que se SUJEITAR a determinadas ações do Estado (ex: prisão, leis que proíbem
algo)

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - O Status passivo de Jellinek, nos direitos fundamentais, estabelece uma relação
transversal ou diagonal entre particulares na relação de trabalho, envolvendo patrão e empregado (C).

De acordo com a teoria dos status dos direitos fundamentais, o ATIVO é considerado como aquele que
congrega os direitos relacionados à capacidade do cidadão de influenciar a vontade estatal (C).

Os direitos fundamentais não incidem apenas sobre as relações verticais entre o indivíduo e o Estado, mas
também sobre as relações entre o indivíduo e as entidades privadas, caso em que se destaca a eficácia
transversal (C).

A eficácia vertical é a regra, a tradicional. Por meio dela, os direitos fundamentais são aplicados na relação
Estado x particular. Fala-se em verticalidade, porque o Estado está em uma posição de superioridade diante
dos seus cidadãos (C).

A doutrina e a jurisprudência passaram a admitir a incidência dos direitos fundamentais também na relação
entre particulares. Como, em regra, os particulares estão em situação de igualdade, usou-se a expressão
eficácia horizontal (C).

Pela Teoria dos Quatro Status (Jelinek), os Direitos Fundamentais de 1ª Geração são os ‘DIREITOS DE DEFESA’
(status negativus ou status libertatis), que indicam a liberdade do indivíduo em relação ao Estado (C).

As dimensões POSITIVAS e Prestacional dos direitos sociais deixam de ser oponíveis às relações entre
particulares à medida que o Estado cumpre seu papel de provedor (C).

Os direitos CIVIS de primeira dimensão têm foco especialmente na propriedade privada, já os direitos
políticos, tem foco na manifestação e na participação (C). A Segurança Pública é direito social.

A efetivação dos direitos individuais, que constituem direitos de defesa frente a intervenções do poder
público na esfera particular dos indivíduos, demanda predominantemente atuações estatais de natureza
positiva materializada por prestações públicas (E). É NEGATIVA, a questão fala sobre os Direito de 1ª Dimensão.
Atenção!!! As bancas gostam de trocar positivo com negativo... Os direitos de 1ª dimensão demandavam atuação
negativa do Estado.

O direito à liberdade de consciência e de crença é considerado um direito fundamental de segunda geração


(E). CUIDADO, as bancas gostam de trocar... É de 1ª.

NÃO HÁ CARÁTER ABSOLUTO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS = RELATIVIDADE

Não há Direito fundamental ABSOLUTO, todo direito sempre encontra limites em outros, também protegidos
pela CF. É por isso que, em caso de conflito entre dois direitos, não haverá o sacrifício total de um em relação
ao outro, mas redução proporcional de ambos, buscando-se, com isso, alcançar a finalidade da norma (C). É a
ANTINOMIA, qdo há colisão de REGRAS – Aplica-se tudo ou nada; qdo há colisão de princípios – Aplica-se
ponderação.

Os Direitos fundamentais, considerados como CLÁUSULA PÉTREA das constituições, podem sofrer
limitações por ponderação judicial caso estejam em confronto com OUTROS Direitos Fundamentais, por
alteração legislativa, via emenda constitucional, desde que, nesse último caso, seja respeitado o “núcleo
essencial” que os caracteriza (C).
A LIBERDADE DE EXPRESSÃO “larga na frente” dos outros, mas não tem a prevalência!

QUESTÕES DE PROVA

Em um caso concreto no qual haja o conflito entre Direitos Fundamentais, o Juiz irá aplicar a técnica da
ponderação (harmonização) (C).

A característica da universalidade consiste em que todos os indivíduos sejam titulares de todos os direitos
fundamentais, sem distinção (E). Há alguns Direitos Fundamentais que não podem ser titularizados por todas as
pessoas. É o caso, por exemplo, dos Direitos dos Trabalhadores.

Os direitos fundamentais são personalíssimos, de forma que somente a própria pessoa pode a eles renunciar
(E). Os direitos fundamentais são IRRENUNCIÁVEIS.

Os direitos e garantias previstos CF/88 estão dispostos em rol taxativo, em razão da ampla rede de proteção a
eles destinada (E). Trata-se de um rol meramente EXEMPLIFICATIVO, na medida em que os direitos e garantias
expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

Em um caso concreto no qual haja o conflito entre Direitos Fundamentais, o Juiz irá aplicar a técnica da
ponderação (harmonização) (C).

A característica da universalidade consiste em que todos os indivíduos sejam titulares de todos os direitos
fundamentais, sem distinção (E). Há alguns Direitos Fundamentais que não podem ser titularizados por todas as
pessoas. É o caso, por exemplo, dos Direitos dos Trabalhadores.

Os direitos fundamentais são personalíssimos, de forma que somente a própria pessoa pode a eles renunciar
(E). Os direitos fundamentais são IRRENUNCIÁVEIS.

Os direitos e garantias previstos CF/88 estão dispostos em rol taxativo, em razão da ampla rede de proteção a
eles destinada (E). Trata-se de um rol meramente exemplificativo, na medida em que os direitos e garantias expressos
na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

A dimensão OBJETIVA dos direitos fundamentais resulta de seu significado como princípios básicos da ordem
constitucional, fazendo com que os direitos fundamentais influam sobre todo o ordenamento jurídico e
servindo como NORTE de ação para os poderes constituídos (C).

São imprescritíveis as ações indenizatórias por danos morais e materiais decorrentes de atos de perseguição
política com violação de direitos fundamentais ocorridos durante o regime Militar (C).

Pela Teoria dos Quatro Status (Jelinek), os Direitos Fundamentais de 1ª Geração são os ‘DIREITOS DE DEFESA’
(status negativus ou status libertatis), que indicam a liberdade do indivíduo em relação ao Estado (C).

As dimensões POSITIVAS e Prestacional dos direitos sociais deixam de ser oponíveis às relações entre
particulares à medida que o Estado cumpre seu papel de provedor (C).

Os direitos CIVIS de primeira dimensão têm foco especialmente na propriedade privada, já os direitos
políticos, tem foco na manifestação e na participação (C). A Segurança Pública é direito social.
A efetivação dos direitos individuais, que constituem direitos de defesa frente a intervenções do poder
público na esfera particular dos indivíduos, demanda predominantemente atuações estatais de natureza
positiva materializada por prestações públicas (E). Atenção, as bancas gostam de trocar positivo com negativo... Os
direitos de 1ª dimensão demandam atuação NEGATIVA do Estado.

Só comete crime de abuso de autoridade quem gosta de MPB:


Mero capricho ou satisfação pessoal
Prejudicar outrem
Beneficiar a si mesmo

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