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POLÍTICAS PÚBLICAS
UNIDADE XIV
Introdução
direitos estão ligados uns aos outros); e h) complementaridade (não podem ser inter-
pretados isoladamente).
2
O direito de propriedade estaria inserido nos direitos econômicos, para SILVA.
individual ou coletiva3) e parte dos direitos coletivos (de expressão apenas coletiva),
separando para outros trechos da Carta a parte restante dos direitos coletivos, como
os direitos que compõem art. 6º. SILVA (2009, p. 259) exempliica que: “(...) os
direitos de organização sindical e de greve foram incluídos no capítulo dos direitos
sociais. O direito ao meio ambiente, à identidade histórica e cultural constam do
título da ordem social. Restaram no capítulo dos direitos individuais e coletivos os
direitos à informação, à representação associativa, do consumidor, de reunião e de
associação”.
De acordo com o exposto, percebe-se que nem MORAES, nem SILVA dei-
nem o que são direitos difusos, entendendo-os meramente como direitos coletivos e
não como categoria à parte.
Vale comentar que SILVA concebe que a Constituição de 1988 não diferen-
ciou direitos de garantias, não adotando, muitas vezes, uma nomenclatura precisa.
Entretanto, o autor os distingue: identiica o conjunto das garantias dos direitos fun-
damentais como as disposições que protegem esses direitos, formando um “siste-
ma de proteção” para eles – proteção social, proteção política e proteção jurídica.
Os aspectos desse sistema de proteção que as garantias constitucionais estabelecem
são perceptíveis em vários dispositivos dispersos na Carta, mas talvez sejam mais
perceptíveis quando se trata dos direitos de: petição, habeas corpus, mandato de
segurança, mandato de injunção, habeas data e ação popular. Essas garantias, a seu
turno, em alguns casos assinalam direitos individuais e, em outros, direitos coletivos.
Embora o §1º do art. 5º da Constituição, em uma norma-síntese, consoante
airmam MORAES (2005) e SILVA (2009), disponha que as normas deinidoras de
3
Os direitos individuais de expressão individual seriam os “direitos individuais não homogêneos”, enquanto os
direitos individuais de expressão coletiva conigurariam os “direitos individuais homogêneos”.
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“Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Có-
digo, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste
Código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular
grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte
contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os de-
correntes de origem comum”.
É útil destacar que a Carta de 1988, nos arts. 127 e 129, institui o Ministério Pú-
blico como agente defensor e garantidor da fruição de direitos e garantias individuais
pela sociedade, com o papel de defender a ordem jurídica, o regime democrático e
os direitos sociais e individuais indisponíveis4. Suas funções abarcam a iscalização
da aplicação das leis, a defesa do patrimônio público e social, do meio ambiente e de
outros interesses difusos e coletivos. Por isso, deve-se registrar algumas explicações
dadas pelo órgão5, que ajudam a entender as deinições da Lei 8.078:
“Os direitos coletivos são conquistas sociais reconhecidas em lei, como o di-
reito à saúde, o direito a um governo honesto e eiciente, o direito ao meio ambiente
equilibrado e os direitos trabalhistas. Quando um direito coletivo não é respeitado,
muitas pessoas são prejudicadas e o Ministério Público tem o dever de agir em de-
fesa desse direito, ainda que o violador seja o próprio Poder público.
4
Segundo Miguel REALE, “Por interesses individuais e sociais indisponíveis se entendem aqueles que, por sua
natureza essencial ao valor e à sobrevivência da pessoa humana ou ao bem ser da coletividade, não poderão
ser objeto de renúncia, de troca ou de cessão a terceiros. Não basta, portanto, a simples relevância do interesse
individual ou social para caracterizar sua indisponibilidade, cuja existência é um pressuposto da obrigação da
defesa cometida pelo Art. 127 ao Ministério Público mediante ação civil pública. Na linha desse entendimento,
os interesses indisponíveis sempre à luz da Constituição – podem consistir ex vi do Art. 129, III, em interesses
difusos e coletivos”. Disponível em: <http://www.prr5.mpf. gov.br/nid/0nid0454.htm>. Acesso em: 21 jun. 2013.
5
Informação disponível em: <http://www.cnmp.gov.br/direitoscoletivos/>. Acesso em 21 jun. 2013.
a) individuais e divisíveis,
a) são insuscetíveis de a) são insuscetíveis de fazem parte do patrimônio
apropriação individual; apropriação individual; individual do seu titular;
b) são insuscetíveis de b) são insuscetíveis de b) são transmissíveis, regra
transmissão; transmissão; geral;
c) são insuscetíveis de re- c) são insuscetíveis de c) são suscetíveis de renún-
Em Decorrên-
núncia ou transação; renúncia ou transação; cia e transação, salvo exce-
cia de sua Natu-
d) sua defesa em juízo se d) sua defesa em juízo se ções (ex.: direitos persona-
reza:
dá sempre na forma de dá sempre na forma de líssimos);
substituição processual. substituição processual. d) são defendidos em juízo,
geralmente, por seu próprio
titular. A defesa por terceiro
o será em forma de repre-
sentação.
Fonte: adaptado de ZAVASCKI, 2009, p. 36-37.
sobre seus direitos e as informa sobre locais de apoio e assistência na sua locali-
dade; e encaminha as mulheres em situação de violência à “Rede de Serviços de
Atendimento às Mulheres em Situação de Violência”, de acordo com a necessidade
de cada caso.
A SPM explica que o Ligue 180 ainda não é um Disque-Denúncia, e sim uma
Central de Atendimento, cujo foco é ouvir a demanda recebida e adotar o procedi-
mento adequado para cada caso, embora o Palácio do Planalto tenha informado, em
abril de 2013, que a Central terá sua capacidade de atendimento estendida e será
transformada em Disque-Denúncia, permitindo que a própria ligação caracterize um
registro administrativo, já iniciando de imediato a instauração de um processo inves-
tigatório.
Em 2006, foi sancionada a Lei nº 11.340, conhecida como “Lei Maria da
Penha”, que se tornou referência mundial, segundo a ONU, por ter tipiicado como
crime a violência contra a mulher.
A Lei cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a
mulher, deinindo quais são essas formas de violência e as medidas protetivas de
urgência cabíveis (para a mulher e para o agressor), em consonância com os termos
da Constituição no “Art. 226, §8º O Estado assegurará a assistência à família na
pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência
no âmbito de suas relações”. A Lei Maria da Penha mostra como deve ser o aten-
dimento e a assistência prestados à mulher, e estabelece a criação dos Juizados de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, alterando o Código de Processo
Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal.
Em seguida, em 2007, foi lançado o “Pacto Nacional pelo Enfrentamento à
Violência Contra as Mulheres”, que “Consiste em um acordo federativo entre o go-
verno federal, os governos dos estados e dos municípios brasileiros para o planeja-
mento de ações que consolidassem a Política Nacional pelo Enfrentamento à Violên-
cia contra as Mulheres por meio da implementação de políticas públicas integradas
em todo território nacional. O Pacto apresentou naquele momento, uma estratégia
de gestão que orientava a execução de políticas de enfrentamento à violência contra
mulheres, no sentido de garantir a prevenção e o combate à violência, a assistência
e a garantia de direitos às mulheres” (BRASIL, 2011, p. 12).
O Pacto foi reestruturado para o período 2012-2015, icando as ações propos-
tas nele apoiadas em três premissas: a transversalidade de gênero, a intersetoriali-
dade e a capilaridade. Ele se baseia em ações divididas em cinco eixos temáticos: i)
garantia da aplicabilidade da Lei Maria da Penha, com ações de difusão da Lei e
dos instrumentos de proteção dos direitos das mulheres (estimular a mobilização em
defesa da Lei) e de implementação da Lei; ii) ampliação e fortalecimento da Rede
de Serviços para Mulheres em Situação de Violência, com ações de ampliação
dos serviços especializados e capilaridade do atendimento; iii) garantia da segu-
rança cidadã e acesso à Justiça, com ações de segurança cidadã; iv) garantia dos
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temática povos indígenas brasileiros – outro grupo da sociedade com a qual há uma
“dívida histórica” a ser solucionada –, tornando obrigatório o ensino de “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
A Lei 11.645 estabelece que o conteúdo programático correspondente deve
abranger diversos aspectos da História e da cultura que caracterizam a formação
da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como: o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil,
a cultura negra e indígena brasileira, e o negro e o índio na formação da sociedade
nacional, resgatando, assim, as suas contribuições nas áreas social, econômica e po-
lítica, pertinentes à História do Brasil. Os conteúdos referentes à História e Cultura
Afro-Brasileira e dos Indígenas devem ser ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Bra-
sileiras.
No ano de 2004 foi elaborado o “Programa Brasil Quilombola”, “(...) cuja
inalidade precípua é coordenar as ações governamentais para as comunidades re-
manescentes de quilombo por meio de articulações transversais, setoriais e inte-
rinstitucionais, com ênfase na participação da sociedade civil” (BRASIL, 2004, p.
15). O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) prevê que: “Art.
68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas
terras é reconhecida a propriedade deinitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títu-
los respectivos”.
Em 2003, pouco antes do lançamento do Programa, foi editado o Decreto nº
4.887, que regulamenta o procedimento para identiicação, reconhecimento, delimi-
tação, demarcação e titulação dessas terras, deine “remanescentes das comunidades
dos quilombos” como os grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição,
com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais especíicas, com pre-
sunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica
sofrida. Esse procedimento de reconhecimento é realizado pelo INCRA e deve ser
comunicado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional (IPHAN). O Brasil Qui-
lombola pretende, portanto, atender ao pleito de acesso a terra, aliando-o à preserva-
ção do patrimônio cultural brasileiro em seus bens de natureza material e imaterial
(BRASIL, 2004, p. 6).
O Programa Brasil Quilombola estabelece quatro eixos para o delineamento
das ações nas comunidades remanescentes de quilombo: i) regularização fundiária,
que implica a resolução dos problemas relativos à emissão do título de posse das
terras, é a base para a implantação de alternativas de desenvolvimento, e garante
a reprodução física, social e cultural de cada comunidade; ii) infraestrutura e ser-
viços, para a construção de obras de infraestrutura e de equipamentos sociais); iii)
desenvolvimento econômico e social, que signiica a consolidação de um modelo de
desenvolvimento sustentável, baseado nas características territoriais e na identida-
de coletiva, para estimular a sustentabilidade ambiental, social, cultural, econômica
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Nacional do Índio (FUNAI). De acordo com o que foi previsto pelo STF, o Poder
Executivo deverá proceder à revisão da ação no prazo de dez anos, a contar da data
de publicação da Lei15.
A dimensão dos direitos humanos, por sua vez, abarca ações governamentais
relevantes nos campos de direitos das crianças e adolescentes, dos idosos, das pesso-
as com deiciências, e dos direitos humanos em sentido mais genérico.
Na temática crianças e adolescentes16, deve-se sublinhar a edição do ECA,
em 1990, pela Lei nº 8.069, que dispôs sobre a proteção integral à criança e ao ado-
lescente. O Estatuto concebe que é dever da família, da comunidade, da sociedade
em geral e do Poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
proissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência fa-
miliar e comunitária da criança e do adolescente (art. 4º). Essa garantia de prioridade
compreende: a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias,
a precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública, a pre-
ferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas, e a destinação
privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e
à juventude.
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, trata da prevenção à ocorrên-
cia de ameaça ou violação dos direitos desse grupo mais vulnerável da sociedade e
disciplina a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente que deve
ocorrer por meio de um conjunto articulado de ações governamentais e não-gover-
namentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, e disciplina
as medidas especíicas de proteção a eles. A prática de atos infracionais (crimes e
contravenções penais) por esse grupo, os direitos individuais e as garantias de cada
infrator, e as medidas socioeducativas também se encontram reguladas. Assuntos
como unidade familiar, família substituta e adoção são especiicados, e a estrutura
dos Conselhos Tutelares também é desenhada no ECA.
Um dos capítulos da compilação debate a proteção judicial aos interesses in-
dividuais, difusos e coletivos, apontando haver ações de responsabilidade por ofensa
aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento
ou oferta irregular, entre outros, de: ensino obrigatório; atendimento educacional
especializado às pessoas com deiciências; atendimento em creche e pré-escola às
crianças de zero a seis anos de idade; de serviço de assistência social visando à
proteção à família, à maternidade, à infância e à adolescência, bem como ao amparo
às crianças e adolescentes que dele necessitem; de escolarização e proissionaliza-
ção dos adolescentes privados de liberdade (art. 208). Para as ações cíveis fundadas
em interesses coletivos ou difusos, consideram-se legitimados concorrentemente:
15
O Decreto nº 7.824, de outubro de 2012, regulamentou a Lei das Cotas.
16
As informações referentes a políticas de defesa dos direitos de crianças e adolescentes desse trecho estão disponí-
veis em: <http://portal.sdh.gov.br/clientes/sedh/sedh/spdca>; <http://portal.sdh.gov.br/clien tes/sedh/sedh/ spdca/
prosinase>. Acesso em: 23 jun. 2013.
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dentes (por exemplo: negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;
apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do
idoso, entre outros).
Já no referente aos direitos das pessoas com deiciências18, muitas ações go-
vernamentais e normas vêm sendo produzidas ao longo das últimas décadas, princi-
palmente desde a década de 1980.
Em 1989, a Lei nº 7.853 estabeleceu normas gerais que asseguravam o pleno
exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas com deiciências, e sua efeti-
va integração social, além de instituir a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou
difusos dessas pessoas e tipiicar alguns crimes que poderiam ser cometidos contra
esses grupos. Assim, por exemplo, na área da educação, regulou-se a oferta da edu-
cação especial em escolas públicas; na saúde, criou-se uma rede de serviços especia-
lizados em reabilitação e habilitação; na formação proissional, desenvolveram-se
ações para propiciar a inserção de pessoas com deiciências no mercado de trabalho;
na área das ediicações, adotaram-se normas que gerassem funcionalidade às edii-
cações e vias públicas, permitindo o acesso de pessoas com deiciências a edifícios,
a logradouros e a meios de transporte.
A Lei ixou que as ações civis públicas destinadas à proteção de interesses co-
letivos ou difusos das pessoas com deiciências podem ser propostas pelo Ministério
Público, pelos entes políticos, por associações constituídas há mais de um ano, e por
entidades da Administração Indireta que incluam, entre suas inalidades institucio-
nais, a proteção das pessoas com deiciências. O Ministério Público também foi in-
cumbido de intervir, obrigatoriamente, nas ações públicas, coletivas ou individuais,
em que se discutam interesses relacionados à deiciência das pessoas.
Em 1993, foi instituída a “Política Nacional para a Integração da Pessoa Por-
tadora de Deiciência”, alterada em 1999, pelo Decreto nº 3.298. A Política envolve
o conjunto de orientações normativas que objetivam assegurar o pleno exercício dos
direitos individuais e sociais das pessoas com deiciências e determina em quais ca-
tegorias um indivíduo deve se encaixar para ser considerado pessoa com deiciência.
Seus objetivos eram, entre outros, promover o acesso, o ingresso e a permanência
da pessoa portadora de deiciência em todos os serviços oferecidos à comunidade;
integrar as ações dos órgãos e das entidades públicos e privados nas áreas de saú-
de, educação, trabalho, transporte, assistência social, ediicação pública, previdência
social, habitação, cultura, desporto e lazer, visando à prevenção das deiciências, à
eliminação de suas múltiplas causas e à inclusão social; e desenvolver programas
setoriais nessa esfera.
Em 2007, houve uma regulamentação do BPC da assistência social fornecido
à pessoa com deiciência e ao idoso, bastante alterado em 2011 pela Lei nº 12.470 e
18
As informações referentes a políticas de defesa dos direitos das pessoas com deiciências desse trecho estão dispo-
níveis em: <http://www.pessoacomdeiciencia.gov.br/app/>; <>; <http://www.pessoacomdeiciencia.gov.br/app/
viver-sem-limite-0>. Acesso em: 23 jun. 2013.
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