Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MINISTÉRIO PÚBLICO
DEPARTAMENTO MANUTENÇÃO E ENGENHARIA
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICO-CONSTRUTIVAS DE ARQUITETURA
DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA PROMOTORIA
DE JUSTIÇA DE PARAUAPEBAS - MINISTÉRIO
PÚBLICO DO PARÁ (PA)
ESTADO DO PARÁ
MINISTÉRIO PÚBLICO
DEPARTAMENTO MANUTENÇÃO E ENGENHARIA
OBRA: PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARAUAPEBAS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARÁ
SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 - Projetistas
- Arquitetura
Arqtª. Cleonice Mello CAU: A2225-0
Arqtª. Mirza Mello Souza CAU: A44327-1
Arqtª. Amanda Feitosa CAU: A68434-1
- Fundação e Estrutura
Engº civil Jefferson Fernandes CREA: 8.696-D/PA
- Ar condicionado
Engº Mecânica Adelina Costa Fazio CREA: 5148-D/PA
- Hidro-sanitário
Engº Civil Andréssio Silva Rebelo CREA: 10.938-D/PA
- Instalações Elétricas, Cabeamento estruturado e SPDA
Eng° Eletricista Davi T. Ferreira CREA 12.597/D-GO
- Prevenção e Combate a Incêndio
Engº Civil Alane P. Sousa da silva CREA: 10.170-D/PA
2.1 - Objetivo
No caso de discrepância entre as cotas grafadas nos projetos arquitetônicos e suas dimensões,
prevalecerão às cotas grafadas.
Toda e qualquer modificação que se fizer necessária nos projetos fornecidos por ocasião da fase de
execução, inclusive nos detalhes e especificações, só deverá ser efetuada após comunicação por
escrito ao Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do Pará, e, efetivada
somente após autorização do mesmo. No caso de projeto contratado, somente após consulta ao
autor do projeto em questão.
No caso de omissão de algum serviço que porventura seja necessário e não consta em nenhum
elemento técnico fornecido pelo Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público
do Pará (caderno de especificação, projeto, detalhe e outro), tal necessidade deverá ser
comunicada por escrito ao Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do
Pará para as providências cabíveis.
Deverá manter também uma pasta no canteiro da obra, contendo as especificações e a relação dos
itens discriminados nos orçamentos, com as devidas unidades e quantidades, além de todos os
projetos e detalhes fornecidos, e comunicações recebidas.
Será providenciada a atualização das plantas pela CONTRATADA, ou seja, o “As Built” ou “Como
construído”, sem o que a FISCALIZAÇÃO não receberá os serviços objeto dessas especificações.
Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro, que em todos os casos de caracterização de
materiais ou equipamentos, por determinada marca, denominação ou fabricação, fica subentendido
a alternativa “ou rigorosamente equivalente” a juízo do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO.
Serão impugnados, pela FISCALIZAÇÃO, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições
contratuais.
Os valores dos insumos dos serviços afins, que não constarem explicitamente na Planilha de
Quantidades, deverão ser considerados nas composições de custos dos referidos serviços.
2.3 - Projetos
Os serviços a serem executados pela CONTRATADA deverão estar em estrita e total observância às
indicações constantes no(s) projeto(s) fornecido(s) pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO.
A CONTRATADA ficará obrigada a manter na obra um Livro Diário de Obras, no qual deverá fazer
anotações sobre o andamento da obra, bem como, observações a serem feitas pela FISCALIZAÇÃO.
O emprego de qualquer material estará sujeito à FISCALIZAÇÃO, que decidirá sobre a utilização do
mesmo.
Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, antes da sua
aplicação.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira qualidade, com certificação
de fabricação ISO 9000, inteiramente fornecidos pela CONTRATADA e devem satisfazer rigorosamente às
presentes especificações. Poderão ser solicitados pela FISCALIZAÇÃO do MINISTÉRIO PÚBLICO DO
PARÁ, a qualquer momento durante a execução da obra, ensaios de materiais, de acordo com as Normas
Brasileiras (ABNT), caso haja alguma suspeita sobre o desempenho do material que está sendo aplicado na
obra. Os custos destes ensaios serão arcados pela CONTRATADA, não sendo previstos em planilha.
Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, a
CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará por escrito à FISCALIZAÇÃO, a proposta de substituição,
instruindo-a com as razões determinantes do pedido e orçamento comparativo, sendo que sua aprovação
só poderá efetivar-se quando a CONTRATADA:
A substituição supracitada somente será efetuada mediante expressa autorização por escrito da
FISCALIZAÇÃO do Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do Pará.
3. FISCALIZAÇÃO
Cabe ao Engenheiro Fiscal e/ou Equipe de FISCALIZAÇÃO devidamente designados pelo Ministério
Público do Pará, verificar o andamento dos serviços contratados obedecendo rigorosamente aos projetos e
às suas especificações, devendo o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, ser consultado para toda e
qualquer modificação. Serão impugnados todos os trabalhos que não satisfaçam as condições contratuais.
O pagamento dos serviços deverá obedecer ao Cronograma físico-financeiro da CONTRATADA,
devidamente executados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, mediante a comprovação da execução das
etapas da obra.
4. COMUNICAÇÃO E SOLICITAÇÃO
Toda comunicação e solicitação deverão ser registradas no Livro Diário de Obras e quando
necessário, através de Ofício.
5. RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
A CONTRATADA deverá alocar todo o pessoal necessário e capacitado para execução da obra,
ficando sob sua exclusiva responsabilidade a observância da Legislação Trabalhista, Previdenciária
e Civil, para o seu pessoal, bem como a adoção de medidas de segurança e eventuais acidentes
ocorridos no canteiro da obra.
A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e
normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato,
inclusive por suas subcontratadas.
A CONTRATADA será responsável integralmente para com a obra nos termos do Código Civil
Brasileiro. A atuação da FISCALIZAÇÃO na obra não diminui nem elide a responsabilidade da
CONTRATADA.
3 Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que
vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços;
4 Providenciar a matrícula do Registro de Obra (CEI), junto ao INSS, e ao final da obra deverá ser
enviado ao Ministério Público do Pará a CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO, para fins de pagamento da
Fatura Final;
5 Efetuar todas as despesas relativas à Execução de Obras perante os Órgãos Públicos Federais,
Municipais e Estaduais competentes, aos Órgãos particulares fornecedores de Energia elétrica e de
Telefonia, bem como as despesas relativas ao Habite-se do prédio.
A vigilância da obra e guarda dos materiais a ela aplicados será ininterrupta e por conta da
CONTRATADA até o seu efetivo recebimento em definitivo.
10
Habite-se do prédio.
Na Medição ao emitir qualquer nota fiscal, a CONTRATADA deverá anexar às guias de recolhimento
do FGTS (GFIP), do INSS (GPS) e documentos relacionados à CEI.
PCMAT: Antes do inicio da obra, a contratante deverá apresentar para a fiscalização: O Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT da obra, apresentando, layout do canteiro de
obras, área de vivência (vestiários, sanitários, área de lazer) e circulações. Vestuário de proteção do
trabalhador. Projeto e especificação de proteções coletivas (bandejas de proteção, guarda-corpo
provisório; telas externas). Movimentação de cargas e pessoas (transporte vertical, içamento de
cargas, montagem e desmontagem de andaimes e formas em geral). Normas para uso de
maquinas e equipamentos, instalações elétricas provisórias; montagem de telhado; reboco externo
e pára-raios.
Será exercida por Engenheiro responsável, Encarregado Geral e demais elementos necessários,
como mestre, almoxarife, apontador, vigia, etc.
5.1.2 Vigilância
11
Permanentemente deverá ser executada a limpeza da obra, para evitar o acúmulo de restos de
materiais no canteiro, bem como periodicamente todo o entulho proveniente da limpeza, deve ser removido
para fora do canteiro e colocado em local conveniente.
A CONTRATADA será responsável por manter na entrada principal da obra, placa de identificação da
mesma, medindo 3,00 x 2,00 metros, conforme padrão adotado pelo MPE e placa medindo 2,00 x 1,00
metros, identificando os profissionais envolvidos e suas respectivas responsabilidades técnicas conforme
legislação do CONFEA.
Para executar a ligação provisória de energia elétrica será tomada a partir do ponto mais próximo do
futuro prédio que será disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO, e deverá ser realizada pela concessionária de
energia local.
Para executar as ligações provisórias de água e esgoto será tomada a partir do ponto mais próximo
do futuro prédio que será disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO, o terreno deverá sofrer corte e limpeza para
que o encaixe e a instalação da tubulação na rede pública sejam feita através da concessionária local.
Deve ser construindo um barracão em madeira para depósito/ escritório com 38m², para isso o solo
deverá ser nivelado e nele aplicado uma camada 7 cm de argamassa, os pontaletes devem ser cravados a
cada 1,22m enterrando 60cm no solo, fazer o fechamento das paredes com chapas compensadas fixadas
nos pontaletes, executar o travamento das paredes com tábuas pregadas horizontalmente, fazer a porta e a
janela do barracão com chapa compensada, executar a estrutura do telhado em madeira com beiral 50 cm e
instalar as telhas de fibrocimento 4mm. Deverão ter ainda instalações sanitárias em louça branca, com rede
de água em tubulação de PVC; Instalações elétricas e telefônicas em eletrodutos plásticos flexíveis;
Instalações contra incêndio com distribuição de extintores.
As locações deverão ser globais e sobre um ou mais quadros de madeira que envolva o perímetro
das edificações, devendo ser utilizado qualquer método previsto nas normas de execução, obedecendo
12
Caso o terreno apresente problemas com relação aos níveis, a CONTRATADA deverá comunicar por
escrito à fiscalização, a fim de se dar solução ao problema.
A contratada não executará nenhum serviço antes da aprovação da locação pela fiscalização. a
aprovação não desobriga da responsabilidade da locação da obra, por parte da contratada.
5.2.1 Licenças e taxas de obra (incl. todas as licenças e taxas de obra junto aos órgãos
competentes, inclusive ART’s ou RRT’s de fiscalização e contratual)
A obra deverá ser obrigatoriamente, legalizada junto aos órgãos competentes: CREA, PREFEITURA,
INSS, etc. Deverá ser encaminhada cópia dos documentos comprobatórios ao CSL/NUCEN, antes da
primeira medição de serviços, juntamente com cópia do recolhimento dos encargos sociais devidos da obra,
referentes ao mês anterior de cada medição. Ao final da obra deverá ser fornecida pelo CONSTRUTOR, a
CND (Certidão Negativa de Débito) do INSS.
13
Deverá ser fornecida alimentação para os operários, pelo menos uma refeição por dia, guardando o
mínimo de saúde e higiene, a qual deverá ser inspecionada periodicamente pela FISCALIZAÇÃO.
Estes itens contemplam todas as despesas com, transporte de funcionários até o local de trabalho
incluindo o seu retorno.
Tapume Externo: deverá ser previsto, em madeirite resinada 6mm, altura 2,20 m, para que seja
isolada a área em obras, de modo que a mesma não venha a conturbar/perturbar o funcionamento do
dependência.
Todo tapume será pintado com tinta PVA, na cor branca, com a fixação de cartazes cujos detalhes
serão fornecidos oportunamente pela FISCALIZAÇÃO.
Todo entulho produzido na obra deverá ser removido para local indicado pela FISCALIZAÇÃO, sendo
que no período em que permanecer na obra, deverá ser acondicionado convenientemente em local próprio,
separado e que não obstrua os caminhos de serviço e nem exponha as pessoas a riscos de acidentes.
14
Reaterro compactado:
Os trabalhos de aterro deverão ser executados com material de proveniente das escavações e
demolições dos muros, sem matéria orgânica em camadas sucessivas de 0,20cm, devidamente molhadas e
apiloadas, manualmente, devendo ser executado após a limpeza e esgotamento das cavas de fundação.
Antes do lançamento do aterro, deverão ser removidas todas as camadas orgânicas do solo, a fim de
garantir perfeita compactação do aterro.
O material proveniente das escavações, desde que seja isento de materiais orgânicos, será
aproveitado para aterrar as áreas que dele necessitem.
Observação: Para efeito de medição, o volume de aterro a ser considerado diz respeito ao aterro já
compactado, devendo os custos referentes ao transportes, lançamento e adensamento decorrente da
compactação, ser considerados na composição de custo do preço unitário.
As cavas para fundações poderão ser executadas manualmente, devendo o material remanescente
ser retirado para local a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.
As cavas para fundação em sapatas deverão obedecer a dimensões mínimas indicadas em projeto
de fundações a ser fornecido pela FISCALIZAÇÃO, devendo ser aprofundadas caso esta cota mínima não
atinja o terreno com resistência compatível com a carga que irá suportar.
Nas escavações necessárias à execução da obra, a CONTRATADA tomará precauções quanto aos
trabalhos a executar, tais como escoramentos, drenagens, esgotamentos, rebaixamentos e outros que se
tornarem necessários, no sentido de dar o máximo de rendimento, segurança e economia na execução dos
serviços.
16
Programação de Obra
Deverá ser feita uma programação dos trabalhos, por etapas, com a aprovação da fiscalização do
CREA-PA.
Mão de Obra
Toda a mão-de-obra, responsáveis técnicos e fiscais envolvidos deverá ser qualificada e certificada
por órgãos competentes.
Todas as ocorrências no decorrer da obra deverão ser registradas diariamente no livro “DIÁRIO DE
OBRA”. Este deverá ser feito em duas vias, sendo uma destinada à fiscalização da obra, que a recolherá
diariamente, e outra que será rubricada pela fiscalização e entregue à contratada. A aprovação dos
materiais utilizados na obra deverá ser registrada no diário de obra pela fiscalização.
Materiais
Todo material utilizado na obra deverá ter uma descrição técnica na embalagem ou um laudo técnico
de instituição reconhecidamente idônea e com competência técnica para tal.
SERVIÇOS PRELIMINARES
INSTALAÇÃO DA OBRA
Obra terá todas as instalações provisórias necessárias ao seu bom funcionamento, tais como:
tapumes, alambrados, barracão, escritório local, sanitários, água, energia elétrica, etc., respeitando o
17
Contratada, por sua conta, fará a instalação de andaimes metálicos nos locais necessários de acordo
com a Norma regulamentadora, tomando todos os cuidados para a proteção das esquadrias e das pessoas
que circulam nas imediações, através de proteção lateral de tela.
A armazenagem temporária de materiais destinados à obra será feita em área externa ao prédio.
Não será permitida a ampliação do canteiro de obras, devendo a contratada limitar o estoque de
materiais à capacidade de armazenagem disponível e estabelecer rígido controle de carga e descarga, de
modo a não causar prejuízo à fluidez do trânsito no entorno do prédio.
- capacetes de segurança,
Em locais determinados pela fiscalização serão colocados, pela contratada, extintores de incêndio
para proteção do canteiro de obras.
Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela contratada para prevenir riscos de incêndio nas
dependências em obras do prédio ou no canteiro de obras. Poderá a fiscalização, sempre que julgar
necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que
ofereçam risco de incêndio às obras.
FUNDAÇÕES
Movimento de Terra
As escavações manuais em solos serão realizadas com ferramentas adequadas para tal fim, como
picaretas e pás-de-corte. As escavações deverão seguir as profundidades indicadas em projeto e, quando
necessário, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, devendo ser adotadas todas as
18
- Reaterro compactado
O reaterro deverá ser efetuado por camada de solo fofo não superior a 30cm, devidamente apiloado
para a sua compactação.
Fundações em Sapatas
Execução de lastro em concreto magro, espessura 10 cm no fundo dos blocos de fundação na altura
conforme determinações de níveis do projeto arquitetônico.
Concreto
Para todo concreto utilizado na obra deve-se, obrigatoriamente, retirar corpos de prova que serão
ensaiados à compressão (aos 7 e aos 28 dias) em laboratórios idôneos, independentes dos ensaios
efetuados pela própria concreteira.
O concreto a ser utilizado nos blocos e cortinas será da classe especificada em projeto. Em nenhum
caso será lançado concreto que apresente sinais de pega iniciada, ou que tenha sido misturado mais de
uma hora antes, e a altura máxima admitida para lançamento em queda é de 2,0m. Se a peça ultrapassar
esse limite, admite-se a utilização de meio adequado, como funil ou tromba, ou lançamento através de
janela lateral. Enquanto estiver sendo lançado, e imediatamente após o lançamento, será procedido o
adensamento mecânico (vibração) durante o tempo necessário, de modo a preencher todos os recantos da
forma e envolver completamente a armadura, adquirindo a melhor consistência. É importante evitar a
vibração da armadura; caso contrário resultará em diminuição da aderência.
Armaduras
O aço empregado na obra será das classes CA-50 A e CA-60 e somente poderá ser de procedência
reconhecida, sem apresentar defeitos considerados prejudiciais à sua constituição ou à estabilidade do
19
Formas
Será executada forma de madeira ou metálica, convenientemente escorada, com o fim de garantir à
estrutura final as medidas constantes no projeto. Caberá à executante da obra, considerando as condições
peculiares do local, apresentar projeto detalhado do escoramento e das formas, atendendo às normas da
ABNT condizentes ao material empregado (madeira e/ou aço). Antes do lançamento serão conferidas as
medidas e procedida à limpeza. Caso recebam tratamento com produto antiaderente, este será aplicado
antes da colocação da armadura. Sendo formas absorventes, durante a concretagem deverão estar
saturadas de água.
Cura e desmoldagem
Até atingir resistência suficiente e para minimizar os efeitos da retração, o concreto será protegido de
mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, agentes químicos ou contrachoques e vibrações
que possam, de qualquer maneira, provocar fissuras ou diminuir a aderência com as armaduras. A
desmoldagem será feita através de plano adequado à estrutura, e não será processada antes de se
conhecer os resultados dos ensaios dos corpos de prova, tendo como tempo mínimo 3 dias para as faces
laterais dos blocos.
A empresa vencedora da licitação deverá fornecer o “projeto estrutural” para as paredes, lajes, vigas,
vergas, cintas e demais elementos de concreto. O custo de projeto deverá estar embutido nos valores do
PO na composição “projeto estrutural”. A empresa vencedora deverá apresentar à fiscalização da obra, para
prévia aprovação, o projeto da estrutura, antes de iniciarem as obras propriamente ditas.
20
Concreto
A resistência do concreto será a especificada no projeto estrutural, classe C25 (Fck=25,0 Mpa) para
lajes, vigas, pilares e demais elementos estruturais, exceto indicado em projeto.
Para o concreto de vigas, lajes e paredes de concreto (classe C25 ou superior), deve-se utilizar
cimento portland, fator água / cimento baixo. De todo concreto utilizado na obra deve-se, obrigatoriamente,
retirar corpos de prova, que serão ensaiados à compressão (aos 7 e aos 28 dias) em laboratórios idôneos,
independente dos ensaios efetuados pela própria concreteira.
Em nenhum caso será lançado concreto que apresente sinais de pega iniciada, ou que tenha sido
misturado mais de duas horas antes da sua utilização. Enquanto estiver sendo lançado e imediatamente
após o lançamento, será procedido o adensamento mecânico (vibração) durante o tempo necessário, de
modo a preencher todos os recantos da forma e envolver completamente a armadura, para que venha a
adquirir melhor consistência. É importante evitar a vibração da armadura, para evitar prejuízos à aderência.
Não serão aceitos elementos de concreto aparente que não apresentem uniformidade de coloração,
homogeneidade de textura, regularidade das superfícies e resistência ao pó e às agressões ambientais em
geral.
Armadura
O aço empregado na obra será das classes CA-50 A e CA-60 e somente poderá ser de procedência
reconhecida, sem apresentar defeitos considerados prejudiciais à sua constituição ou à estabilidade do
conjunto. Serão depositados no canteiro de obras, podendo ser apresentado em rolos, feixes de barras ou
mesmo já cortados e dobrados.
Formas
Será executada forma de madeira ou aço e formas plásticas (cabaças) nas lajes nervuradas,
convenientemente escoradas, com o fim de garantir à estrutura final as medidas constantes no projeto.
Caberá à executante da obra apresentar projetos detalhados do escoramento e das formas, atendendo às
normas da ABNT condizentes ao material previsto no projeto (madeira e/ou aço; e formas plásticas).
21
Cura e desmoldagem
Até atingir resistência suficiente e para minimizar os efeitos da retração, o concreto será protegido de
mudanças bruscas de temperatura, secagem, agentes químicos ou contrachoques e vibrações que possam,
de qualquer maneira, provocar fissuras ou diminuir a aderência com as armaduras. A desmoldagem será
feita através de plano adequado à estrutura e não será processada antes de se conhecer os resultados dos
ensaios dos corpos de prova, tendo como tempo mínimo os seguintes prazos:
ENTREGA DA OBRA
A empresa, na desmobilização da obra, deverá deixar a área limpa, com a pavimentação recuperada,
devendo reparar todas as danificações ocorridas.
22
Deverão ser apresentadas à equipe técnica amostras de todo e qualquer material a ser utilizado pela
empresa, para aprovação.
Após a conclusão da obra, o local deverá ficar totalmente livre de materiais, entulhos, ferramentas e
equipamentos utilizados na sua execução.
Os pisos externos e internos, forros, aparelhos, metais sanitários, esquadrias e vidros deverão ser
devidamente limpos para entrega da obra.
O entulho produzido durante a obra deverá ser acondicionado em contendores, em local a ser
definido pela fiscalização da obra.
Deverá ser recomposta qualquer área no local ou entorno que vier a ser danificada em função da
obra, deixando - a nas condições em que se encontrava antes do início dos trabalhos.
Após a regularização e a limpeza do local deve-se aplicar o primer na base regularizada e limpa com
auxílio de uma boneca ou rolo, após quatro horas comece a aplicar a manta, após a cura do primer comece
a aplicar a manta sempre partindo do lado mais baixo, deve-se desenrolar a manta e verificar se o encontro
com a superfície vertical (parede) está perfeita. Dar carga no reservatório somente após 5 dias.
Acertada a posição da primeira manta enrole-a novamente, com o maçarico aqueça o prime e o verso
da manta. Enquanto aquece deve-se ir desenrolando a manta e pressionando firmemente contra a base.
Por fim deixe a área impermeabilizada imersa em água por no mínimo 72 horas, antes de fazer o
revestimento não se esquecer de colocar a camada separadora.
Em todas as áreas molhadas como pisos de banheiros e cozinha, após a regularização e a limpeza
do local, deve-se aplicar a argamassa de chapisco de cimento e areia traço 1:4, com o impermeabilizante
adicionado a mistura de emassamento, espessura 3 cm, após 24 horas da aplicação de um chapisco,
aplicar a argamassa de regularização com o aditivo hidrofúgo, em 3 camadas de aproximadamente 1 cm de
espessura perfazendo um total de 4 cm.
23
Regularizar com argamassa de cimento e areia traço 1:3, dando caimento mínimo de 1% em direção
aos coletores de águas pluviais, a superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa e seca.
Após a regularização e a limpeza do local deve-se aplicar o primer na base regularizada e limpa com
auxílio de uma boneca ou rolo, após quatro horas comece a aplicar a manta, após a cura do primer comece
a aplicar a manta sempre partindo do lado mais baixo, deve-se desenrolar a manta e verificar se o encontro
com a superfície vertical (parede) está perfeita.
Acertada a posição da primeira manta enrole-a novamente, com o maçarico aqueça o prime e o verso
da manta. Enquanto aquece deve-se ir desenrolando a manta e pressionando firmemente contra a base.
Por fim deixe a área impermeabilizada imersa em água por no mínimo 72 horas, antes de fazer o
revestimento não se esquecer de colocar a camada separadora.
5.6 - COBERTURA
OBS.: Para efeito de custos e medição, é considerada a área de projeção da cobertura, devendo os
custos decorrentes das inclinações, serem considerados na composição de preços unitários.
A estrutura do telhado deverá obedecer à planta de cobertura, tendo dimensões compatíveis com as
cargas nelas aplicadas.
Estrutura
Tendo as dimensões compatíveis com as cargas aplicadas, será composta de perfis, treliças
metálicas de aço patinável, devendo obedecer às Normas da ABNT, de baixa liga, alta resistência mecânica
e à corrosão atmosférica, de qualquer siderúrgica nacional idônea.
Nestas estruturas serão usados perfis de aço do tipo ASTM-A36, ou rigorosamente similar.
As conexões e superfícies de concreto dos elementos estruturais serão executadas por soldas
elétrica com eletrodo E 70 XX.
O preço unitário do kg da estrutura metálica deverá ser composto de maneira a contemplar todo o
material, mão de obra, pintura de proteção (zarcão 01 (uma) demão) e de acabamento em Coralit esmalte
sintético alto brilho ou rigorosamente similar na cor definida no projeto.
24
Telhamento
Nos locais indicados em projeto será usada cobertura em telha de aço galvanizado termoacústica
Ref. ISOTELHA EPS, com revestimento superior em chapa de aço espessura 0,43mm, pré - pintada na cor
bege Ref. RAL 1015 na sua face externa, com isolante térmico do tipo EPS com 50mm e revestimento
inferior em filme de PVC espessura de 0,06mm ou rigorosamente similar.
As telhas deverão estar perfeitas, sem deformações e fixadas de acordo com instruções do
fabricante.
A colocação será feita dos beirais para as cumeeiras e em faixas perpendiculares à cumeeiras, sendo
o sentido da montagem contrário aos dos ventos dominantes, obedecendo o detalhamento do projeto.
5.7 - PISOS
As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações que devem
passar sob elas. As pavimentações de áreas destinadas à lavagem e que possuam ralos e/ou canaletas
terão caimento necessário para o perfeito e rápido escoamento das águas e a declividade nunca será
inferior a 0,50% (meio por cento). Todos os pisos, antes da pavimentação final, deverão ser previamente
conferidos a fim de que obedeçam aos níveis ou inclinações previstas para o tipo de acabamento. O nível
dos pisos dos banheiros para PNE será rebaixado de 0,5cm em relação ao nível dos outros pisos.
Camada regularizadora
Todos os pisos com acabamento em cerâmica, levarão uma argamassa de cimento, areia média ou
grossa no traço 1:4, espessura 3cm com a finalidade de nivelar para receber o revestimento final,
obedecendo aos níveis ou inclinações previstas para o acabamento que os deve recobrir. A regularização
das áreas para os pisos com acabamento em argamassa de alta resistência, será executada com
argamassa de cimento e areia média ou grossa no traço 1:3 desempenado e com espessura de 3cm.
Quando o material a empregar for de origem natural (v.g., granito), o assentamento somente poderá ser
feito com a orientação da FISCALIZAÇÃO.
A referida camada dará o caimento do piso acabado de acordo com a seguinte relação:
- Áreas secas: ≤ 0,5%;
- Áreas molhadas: 0,5%≤x≤1,5% em direção ao ralo ou à porta de saída; e
- Boxes de banheiros: 1,5%≤x≤2,5% em direção ao ralo.
- Nas celas, após a camada impermeabilizadora, será executado um concreto com seixo fino,
espessura de 5cm com acabamento desempenado e juntas de dilatação de PVC, formando
quadrados de 1,00 x 1,00m
25
Contrapiso
Deverá ser executado lastro de contrapiso em concreto simples desempolado, fck = 15 MPa, Deverá
ser executado um lastro de concreto magro, com espessura igual ou maior que 5cm, sob os cintamentos, de
acordo com o projeto.
Antes do lançamento do lastro, para isolar o solo da estrutura de fundação, deverá se observar
cuidadosamente a limpeza das cavas, isentando-as de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto
tais como madeira em decomposição, etc.
O Concreto Permeável deve ser colocado sobre uma sub-base permeável bem compactada. A água
que passa pelo sistema formado pelo concreto permeável + sub-base + solo age como um filtro natural
removendo materiais indesejados como óleos, graxas e outros poluentes.
A aplicação do Concreto Permeável deve obedece aos mesmos critérios e cuidados que todo
pavimento de concreto exige:
• Boa sub-base
• Compactação adequada
• Aplicação de juntas
• Boa cura
A manutenção do piso de Concreto Permeável é muito pequena. Por isso, é necessário impedir o
fechamento dos vazios, não permitindo que folhas ou outros materiais façam essa obstrução.
Periodicamente, o piso deve ser limpo (varrido ou aspirado) e lavado com pressão.
Benefícios
● Pode ser usado como via para pedestres, estacionamento, ciclovia, piso de quadras poliesportivas;
● Atua como filtro, impedindo que impurezas e metais pesados atinjam o lençol freático;
● Esse pavimento é considerado área drenante, e permite uma melhor utilização da área construída
em seu terreno.
● Pode ser usado como zona de transição em barragens, junto aos maciços rochosos.
Ambientais
26
Econômicos
A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar nos locais indicados em projeto Piso em granito cinza
andorinha com acabamento polido, bruto e levigado, 40x40cm.que apresentem estrutura compacta e
elevada resistência ao desgaste por abrasão, inclusive rejuntamento na mesma cor e espessura de 3mm,
de acordo com especificações e detalhamento do mesmo, bem como atender todas as especificações de
aplicação discriminadas pelo fabricante.
Por ocasião do assentamento o ambiente deve estar com boa luminosidade. Deverão ser puxadas
linhas para controlar o alinhamento correto das fiadas, de acordo com paginação de piso existente.
O assentamento das peças se dará com argamassa ainda fresca tendo-se o cuidado de pulverizar
cimento em pó sobre a superfície já nivelada e desempenada do contra piso. As peças em granito
receberão nata de cimento (traço T8).
Em se tratando de granito o mesmo será utilizado em placas com espessura mínima de 2 cm, e
arestas vivas.
Serão fornecido cortado em esquadro, com as faces a serem expostas perfeitamente planas,
devendo ser polidas ou não conforme indicação no projeto arquitetônico.
As juntas serão limpas sempre que a argamassa de assentamento por elas refluir.
Para o revestimento em escadas, deverão ser utilizados granitos que apresentem estrutura compacta
e elevada resistência ao desgaste por abrasão. Nesse caso, a espessura das placas para os degraus será
de 2,0 cm, no mínimo, desde que o seu comprimento não ultrapasse 1,20 m. Para comprimentos
superiores, a espessura será de 3,0 cm. Os espelhos dos degraus terão espessura mínima de 2,0 cm.
Nas bordas dos degraus deverá existir um rebaixo para encaixe de faixa antiderrapante.
OBS: Toda superfície a ser pavimentada com pedra, receberá uma argamassa de assentamento
traço T3 ou T4 conforme as condições de exposição de superfície às intempéries, bem como da
necessidade de manter as superfícies impermeáveis.
Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa,
com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com outros quaisquer
defeitos.
27
As pedras apresentarão forma regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente
retas.
A CONTRATADA executará, nas pedras, todos os rebaixos, recortes ou furos que se fizerem
necessários para os arremates em torno dos ralos de águas pluviais, de guarda-corpos, de serralherias e de
outros elementos.
Quanto à paginação, disposição e conjugação geral das peças de pedra, serão estritamente
obedecidos os desenhos de detalhes de execução.
O arranjo das pedras deverá apresentar juntas perfeitamente alinhadas e de espessuras uniformes.
Para o revestimento da rampa de pedestre será utilizado o granito flameado, que tem aspecto rugoso
e antiderrapante.
Nas áreas internas circulações, A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar nos locais indicados em
projeto Piso Tátil de Alerta e Direcional – placas 25x25cm - cor preto, Fab. Mercur (pisos de borracha
especiais), ou rigorosamente similar, de acordo com especificações e detalhamento do mesmo, bem como
atender todas as especificações de aplicação discriminadas pelo fabricante.
Estes pisos serão assentes sobre o piso interno especificado, seguindo as especificações do
fabricante.
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo
a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os arremates,
juntas, ralos e caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as indicações do
projeto.
28
Nas áreas de circulação externa, A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar nos locais indicados
em projeto Piso Tátil de Alerta e Direcional – placas 25x25cm em ladrilho hidráulico. Conforme norma ABNT
NBR 9050 - 2ª edição, válida a partir de 30.06.2004, com relevo tronco-cônico, diâmetro da base do relevo
25 mm, tolerância +1 mm, altura do relevo 4 mm, na cor amarelo, Fab. Andaluz, à ser instalado nas áreas
externas (rampa e patamares), conforme indicação em planta, apresentando as seguintes características
bem como atender todas as especificações de aplicação discriminadas pelo fabricante.:
- Camada superior: 0,5 à 0,7cm de espessura, composta por cimento branco estrutural,
pigmentação amarela e agregados (óxido de alumínio, quartzo, etc.) com granulometria de Nº40 À Nº80.
- Camada intermediária: 0,5cm de espessura, composta de cimento e areia de pedra com
granulometria de Nº14 à Nº40.
- Camada inferior: 0,8 à 1,0cm de espessura, composta de cimento e areia grossa, deve ser porosa
e aderente.
- Os serviços de pavimentação devem ser iniciados após a preparação do terreno, compactação do
solo e lançamento do contrapiso.
- O contrapiso deve ser executado segundo o procedimento de produção de argamassa com traço
1:5 de cimento e areia, com acabamento desempenado, espessura mínima DE 3cm.
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo
a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os arremates,
juntas, ralos e caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as indicações do
projeto.
Será executada parede em tijolo cerâmico, com 06 (seis) furos, assente a cutelo, juntas com 12mm
de espessura máxima, assentados com argamassa mista de cimento, areia e aditivo aglutinante organo-
sintético, traço 1:6 com 0,70 l de aglutinante para cada m³ de argamassa. As paredes obedecerão aos
alinhamentos e dimensões indicadas no projeto arquitetônico, devendo as fiadas ser perfeitamente
niveladas, alinhadas e aprumadas. Na execução desse serviço, consideram-se material e mão-de-obra,
transporte de material dentro da obra, preparo da argamassa, marcação e execução da alvenaria. As juntas
horizontais deverão estar completamente cheias, com espessura máxima de 12 mm. O assentamento dos
tijolos cerâmicos será executado com juntas de amarração de acordo com o que preconiza a NBR
8545:1984 da ABNT.
Os vãos das portas e janelas, caso não sejam coincidentes com as vigas, levarão vergas de
concreto armado.
29
5.9 - REVESTIMENTO
Chapisco
30
31
Emboço
O emboço, ou massa grossa, é uma camada cuja principal função é a regularização da superfície
de alvenaria, devendo apresentar espessura de 20 mm. É aplicada diretamente sobre a base previamente
preparada com chapisco e se destina a receber as camadas posteriores do revestimento.
Para tanto deve apresentar porosidade e textura superficiais compatíveis com a capacidade de
aderência do acabamento final previsto. Ambas são características determinadas pela granulometria dos
materiais e pela técnica de execução.
O emboço será executado com argamassa no traço 1:2:8 (cimento, aditivo ligante de fabricação
industrial e areia fina), e será aplicado somente nas paredes que receberão acabamento em cerâmica.
Estas paredes não deverão receber o reboco paulista.
O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos e
depois de embutidos e testados todas as canalizações que por ele deverão passar, bem como a colocação
dos caixilhos. Deverá ser fortemente comprimido contra as superfícies a fim de garantir sua perfeita
aderência. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20 mm.
Antes de iniciar o emboço, as superfícies deverão ser limpas, para eliminação de gorduras e
eventuais vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc) e abundantemente molhadas para evitar absorção
repentina de água e argamassa, mas nunca exageradamente, pois poderá provocar o “escorrimento” da
mesma argamassa.
Uma vez molhada a superfície, é aplicada a argamassa, chapada, fortemente com a colher. A
parede deverá ser sarrafeada com régua apoiada sobre as faixas-guias verticais, em movimentos
horizontais de baixo para cima, de modo que a superfície fique regularizada, sendo recolhido o excesso de
argamassa que vai se depositar na régua e recolocado no caixão para reemprego imediato.
Para obtenção de superfície áspera apropriada à aplicação de qualquer dos acabamentos citados,
recomenda-se a utilização de areia de granulometria média ou grossa e de desempenadeira de madeira.
Quando base para revestimentos cerâmicos, o emboço deve apresentar capacidade de aderência à sua
base suficiente para suportar as maiores solicitações a que estará submetido.
As exigências a nível de acomodação de deformações diferenciais entre a base e o acabamento
final são maiores para as aplicações exteriores, sobre bases muito deformáveis e com revestimentos finais
que apresentem variações dimensionais de grande amplitude.
A dimensão máxima do agregado a ser adotado na fabricação de argamassas destinadas à
aplicação em paredes e tetos deverá ser de 1,2 a 4,8 mm.
O emboço deverá aderir bem ao chapisco ou à base de revestimento. Deverá possuir textura e
composição uniforme, proporcionar facilidade de aplicação manual ou por processo mecanizado.
O aspecto e a qualidade da superfície final deverão corresponder à finalidade de aplicação e à
decoração especificada.
A argamassa de emboço deverá ser preparada de acordo com as recomendações constantes nesta
especificação para o reboco paulista.
32
A massa única ou reboco paulista é o revestimento com acabamento em pintura executado em uma
única camada. Neste caso, a argamassa utilizada e a técnica de execução deverão resultar em um
revestimento capaz de cumprir as funções tanto do emboço quanto do reboco, ou seja, regularização da
base e acabamento.
Todas as paredes internas e externas e os tetos, que não serão revestidas com cerâmica serão
revestidas com reboco paulista com argamassa no traço 1:2:110 (cimento, aditivo ligante de fabricação
industrial e areia fina), espessura 3 cm.
As paredes antes do início do reboco deverão estar com as tubulações que por ela devam passar,
concluídas, chapiscadas, mestradas e deverão ser convenientemente molhadas.
Os rasgos efetuados para a instalação das tubulações deverão ser corrigidos pela colocação de tela
metálica galvanizada ou pelo enchimento com cacos de tijolos ou blocos.
Os rebocos deverão apresentar acabamento perfeito, primorosamente alisado à desempenadeira
de aço e esponjado, de modo a proporcionar superfície inteiramente lisa e uniforme.
Com a superfície ainda úmida procede-se a execução do chapisco, e posteriormente a do reboco. A
argamassa deverá ter consistência adequada ao uso, compatível com o processo de aplicação, constituída
de areia fina, com dimensão máxima de 1,2mm, e cimento e aditivo.
A areia a ser utilizada deverá ser espalhada para secagem. Em seguida, será peneirada, utilizando-
se peneiras cujos diâmetros serão em função da utilização da argamassa.
A base a receber o reboco deverá estar regularizada. Caso apresente irregularidades superficiais
superiores a 10mm, tais como depressões, furos, rasgos, eventuais excessos de argamassa das juntas da
alvenaria ou outras saliências, deverá ser reparada, antes de iniciar o revestimento.
O reboco deverá ser iniciado somente após concluídos os serviços a seguir indicados, obedecidos
seus prazos mínimos:
- 24 horas após a aplicação do chapisco;
- 4 dias de idade das estruturas de concreto, das alvenarias cerâmicas e de blocos de concreto.
O plano de revestimento será determinado através de pontos de referências dispostos de forma tal
que a distância entre eles seja compatível com o tamanho da desempenadeira, geralmente régua de
alumínio, a ser utilizada. Nesses pontos, deverão ser fixados cacos planos de material cerâmico ou taliscas
de madeira usando-se, para tanto, argamassa idêntica à que será empregada no revestimento.
Uma vez definido o plano de revestimento, deverá ser feito o preenchimento das faixas entre as
taliscas, empregando-se argamassa, que será sarrafeada, em seguida, constituindo as “guias” ou “mestras”.
O reboco só será executado depois da colocação dos marcos das portas e antes da colocação de
alisares e rodapés.
33
Nas paredes indicadas no projeto arquitetônico, deverão receber revestimento cerâmico esmaltado
nas dimensões de 5x5cm, até a altura do forro e conforme referência de cor indicada no projeto.
Revestimento em pastilha cerâmica 5x5cm cor maldivas, Ref. SG 9549/O, fabricante pastilha
cor ou similar.
Nas paredes indicadas no projeto arquitetônico, deverão receber pastilha cerâmica nas dimensões
de 5x5cm, conforme indicado no projeto arquitetônico conforme referência de cor indicada no projeto.
Revestimento em pastilha cerâmica, 5x5cm, cor Andaman, Ref. M 6424/O, fabricante pastilha
cor ou similar.
Nas paredes indicadas no projeto arquitetônico, deverão receber pastilha cerâmica nas dimensões
de 5x5cm, conforme indicado no projeto arquitetônico conforme referência de cor indicada no projeto.
34
35
A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar revestimento em placas em granito preto São Gabriel,
ou rigorosamente similar, conforme indicado no projeto arquitetônico, inclusive rejuntamento na mesma cor,
nos locais indicados no projeto arquitetônico de acordo com especificação e detalhamento do mesmo, bem
como atender todas as especificações de aplicação discriminadas para este tipo de revestimento.
5.10 - FORRO
Para qualquer tipo de forro, devem ser obedecidas as seguintes diretrizes gerais:
- Nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas;
- Teste de todas as instalações antes do fechamento do forro;
- Locação das luminárias, difusores de ar condicionado ou outros sistemas;
- Devem ser utilizados ferramentas e acessórios indicados pelo fabricante.
Forro PVC Modular - Placa 1,24 x 0,62m na cor Branca com perfil de alumínio
Serão exigidas para a execução do forro, nivelamento e alinhamento perfeitos, sem ressaltos,
reentrâncias, diferenças nas juntas; bem como as placas deverão ser novas e apresentarem-se sem
qualquer tipo de defeitos, e nos desenhos de projeto.
Os serviços de colocação do forro suspenso deverão ser executados, conforme orientação do
fabricante, e depois de terminada a pintura das paredes e demais serviços que interferem nesta execução.
36
Forro em gesso acartonado estruturado, incluindo pendural de instalação. Acabamento Tipo laje,
com aplicação de fundo preparador branco, massa PVA e pintura com tinta PVA, cor branco neve, ref. 001,
Fab. Coral ou por mesma equivalência técnica. Arremates: Tabica metálica lisa para contorno de forro de
gesso acartonado para arremate dos encontros gesso/painéis e gesso/alvenarias.
Gaveteiro revestido na face frontal com laminado melamínico ref. fórmica standard branca, incluso
ferragens e puxadores em alumínio cromado, alça barra chata 3/4 x 1/4.
5.12 - ESQUADRIAS
Porta de madeira
Conforme indicado no projeto arquitetônico as portas serão de abrir em madeira laminada natural,
bordas em melamínico, batente regulável laminado com base em poliuretano e borracha amortecedora
contra impacto e ruído, industrializada (Fabricação Pormad modelo Frizzatta fri-002 ou similar). Incluindo
dobradiças de latão cromado reforçadas, 3 ½” x 3”, com mola interna e fechadura com maçaneta tipo
alavanca em aço inoxidável cromado e dimensões mínimas de 135mm x 25mm (comprimento x largura),
marca Pado. Constituídas por caixilhos e alisares do mesmo material. E aplicação de barra de apoio
horizontal em aço inox para porta do WC de PNE e chapa de aço escovado (0,40x0,90m) conforme
detalhado no projeto arquitetônico.
Deverão ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto. Serão recusadas todas as peças
que apresentarem sinais de empenamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros
defeitos.
37
Nos locais indicados no projeto deverão ser instaladas esquadria em pele de vidro com perfil de
alumínio anodizado bronze e vidro comum 6mm bronze
Os vidros são fornecidos em chapas padrão ou sob encomenda, exigindo, portanto do construtor o
máximo de qualidade da obra principalmente no estabelecimento das folgas e suas tolerâncias, pois estes
não podem ser recortados ou sofrer perfurações.
As chapas serão inspecionadas no recebimento, quanto à presença de bolhas, lentes, ondulações
ou empenamentos, fissuras ou trincas, manchas e defeitos de corte.
A tolerância na variação das dimensões é de +3 mm.
Balancim tipo maxi-ar em alumínio anodizado bronze, com vidro liso 6mm bronze
No vão de porta da sala de guarda de menores, conforme indicação do projeto, será assentado
grade e portão de ferro de 5/8” e barras de ½” , espaçadas à cada 10cm, contados do eixo do vergalhão.
““As barras transversais de amarração serão com ferro em barra chata 7/8”, executados de acordo com
detalhe executivo.
No local indicado no projeto arquitetônico deverá ser instalado portão de correr em grade em barras
de ferro diametro 1/2" entre FG 5/8"cm com pintura em esmalte sintético semi-brilho, cor camurça, sobre
base antiferruginosa.
Será dotado de motor elétrico para o acionamento de abertura e receberão tratamento em pintura
anti-corrosiva (zarcão) e posterior acabamento em pintura de esmalte sintético.
38
5.13 - FERRAGENS
- Par de puxadores tubulares de Aço inoxidável arqueado AISI 304, 1" de diâmetro polido, 50cm de
comprimento e distância entre furos de 30cm.
- Mola Hidráulica de Piso, com Espelho em Aço Inox Dorma, modelo BTS 75V ou rigorosamente similar
- Fechadura de segurança cromada para porta de vidro, Dorma ou rigorosamente similar
5.14 - SERRALHERIA
Guarda corpo em aço inox com diâmetro 3cm com montante, com altura de 1,05 m conforme
indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004.
Corrimão em aço inox com diâmetro 4,5 cm com montante, com alturas de 0,92 m e 0,70m
conforme indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004, Aplicar, no corrimão da rampa e escadas, anel com
textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado a 1,00 m antes das extremidades, sem arestas
cortantes, e sinalização em Braile, informando sobre os pavimentos no início e no final das escadas fixas,
instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão, conforme item 5.12 da NBR
9050/2004, alíneas a e b.
Guarda corpo em aço galvanizado com diâmetro 3cm com montante, com altura de 1,05 m
conforme indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004 e corrimão em aço galvanizado com diâmetro 4,5 cm
com montante, com alturas de 0,92 m e 0,70m conforme indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004,
Aplicar, no corrimão da rampa e escadas, anel com textura contrastante com a superfície do corrimão,
instalado a 1,00 m antes das extremidades, sem arestas cortantes, e sinalização em Braile, informando
39
Concertina dupla clipada galvanizada diâmetro da espiral 600mm em todo o perímetro do muro com
sistema de clips que faz com que as espirais fiquem entrelaçadas e adquira uma estrutura própria,
permitindo a instalação e fixação diretamente no muro através de presilhas ou utilizando hastes de fixação a
cada 3 a 4 metros com cabos de aço.
Em todos os vão de janelas deverão ser colocados peitoril em granito Cinza Andorinha polido com
rebaixo para água, nas dimensões de 22cm de largura (espessura da parede mais 1 a 2 cm de pingadeira)
e 3m de espessura (considerando 2cm da pedra mais 1cm de rebaixo). Não se esquecer de considerar o
transpasse de 1cm para cada lado do comprimento do vão da janela.
O peitoril deve ser colocado por funcionário especializado, ficando a cargo da contratada a
argamassa de assentamento.
Todos os peitoris em mármore serão aplicados com argamassa de cimento e areia traço T3 e terão
largura indicada no projeto arquitetônico.
Os rodapés são o elemento de acabamento e proteção da transição das paredes com os pisos.
40
5.16 - PINTURA
Antes de efetuar qualquer serviço de pintura, a CONTRATADA deverá efetuar a retirada de todas
as infiltrações e trincas existentes na alvenaria e junto às esquadrias externas e internas com tratamento
adequado para cada situação, devendo ser utilizado hidro-jateamento com hipoclorito, as fissuras tratadas
com argamassa semi-flexível, e duas demãos de impermeabilizante acrílico.
As superfícies a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidas de quaisquer defeitos antes
da execução dos serviços. Todos os cuidados quanto às superfícies estarem secas e limpas e precauções
quanto ao intervalo de tempo, entre demãos, deverão ser observados, conforme recomendações das
Normas Brasileiras.
Nas superfícies metálicas, a preparação se fará principalmente sobre o desengraxe e à eliminação
de ferrugem.
Nas esquadrias de madeira, a preparação se fará com o lixamento e limpeza das superfícies,
correção das imperfeições utilizando massa a óleo, lixamento para nivelamento, aplicação de tinta esmalte
sintético.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a procedente estiver perfeitamente seca,
convindo observar um intervalo de 24 horas entre duas demãos sucessivas.
As tintas a base de acetato de polivinila (acrílica) permitem um intervalo menor, de três horas. Igual
cuidado haverá entre uma demão de tinta e a massa, convindo observar um intervalo mínimo de 24 horas
após cada demão de massa.
Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura
(Vidros, pisos, aparelhos, etc.). Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto
a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
Se as cores não estiverem definidas no projeto, caberá a FISCALIZAÇÃO, decidir sobre as
mesmas, mediante prévia consulta ao autor do projeto.
Todas as vezes que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com uma
escova, e depois, com um pano seco, para remover todo pó, antes de aplicar a demão seguinte.
Toda superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à textura,
tonalidade e brilho (fosco, semi –brilho e brilhante).
41
Pintura Acrílica Interna e externa, com Selador e Massa Acrílica (3 Demãos) Cor creme
acabamento semi-brilho
Deverá ser aplicado selador acrílico para paredes em duas demãos da marca SUVINIL ou similar,
observando-se o intervalo de secagem mínimo, e diluído conforme recomendações do fabricante.
Deverá ser aplicada e lixada massa ACRÍLICA da marca SUVINIL ou similar de mesma qualidade,
de forma a obter superfície perfeitamente lisa, regular e limpa, pronta para receber pintura.
Deve ser aplicada com a desempenadeira de aço ou espátula sobre a superfície em camadas finas
e sucessivas. Aplicada a 1ª demão, após um intervalo mínimo de três horas, a superfície deve ser lixada,
com lixa de grão 100 a 150, a fim de eliminar os relevos; deve-se aplicar a 2ª demão corrigindo o
nivelamento e, após o período de secagem, proceder o lixamento final.
Todas as paredes internas, indicados com acabamentos para pintura, serão lixadas, seladas,
corrigidas as imperfeições do revestimento e reboco, e pintadas com três demãos de tinta acrílica de 1ª
qualidade, na cor idêntica ao existente na edificação, fabricante Suvinil ou similar, sobre reboco paulista
com emassamento acrílico.
Pintura Acrílica Interna, com fundo preparador e Massa PVA (3 Demãos) Cor Definida em
Projeto
Deverá ser aplicado na laje em concreto fundo preparador branco, emassamento com massa PVA,
e pintura com tinta PVA cor branco neve Fab. Suvinil. De acordo com o projeto arquitetônico.
Pintura com esmalte sintético de alta durabilidade e resistência para superfícies ferrosas
com aplicação de anti-ferruginoso
As grades, portões de ferro, bem como os mastros, deverão ser pintados com Esmalte Suvinil ou
rigorosamente similar, na cor Preta e Camurça, acabamento Fosco, de acordo com projeto arquitetônico,
com 02 (duas) demãos e intervalo de 24 horas entre as demãos.
Deverá ser aplicado anti-ferruginoso nas esquadrias metálicas em duas demãos da marca CORAL
ou similar, observando-se o intervalo de secagem mínimo, e diluído conforme recomendações do fabricante.
Todas as esquadrias e similares metálicos, etc., a serem pintados, deverão ser emassadas com a
aplicação de massa plástica para correção de defeitos mais grosseiros, pois esta não dá acabamento
perfeito, e após sua secagem lixar e aplicar massa rápida Luxforde, em camadas finas, para correção de
pequenos defeitos, que será posteriormente lixada com lixa de 220 à 400 para acabamento liso.
42
Deverão ser demarcadas vagas específicas para automóvel de Portador de Deficiência, conforme
indicado em projeto, o serviço deverá ser efetuado de forma manual, utilizando-se para tanto gabaritos e
faixas; a aplicação da tinta ao piso deverá ser efetuada através de pistola “a frio”, mesmo processo utilizado
para pintura viária a fim de aumentar a vida útil das marcações; a vaga será demarcada com linha contínua
na cor amarela, em quatro lados, ou seja, laterais, parte posterior e parte frontal, formando um retângulo
fechado; a faixa periférica de demarcação deverá ter no mínimo 20cm de largura; deverá ainda a área
interna delimitada pela vaga ser pintada integralmente de azul e conter o “símbolo internacional de acesso”
pintado no solo; deverão ainda ser pintadas as zebras laterais de demarcação de área de transferência; na
calçada imediatamente acima da vaga deverá ser instalada sinalização indicativa da existência da vaga;
deverão ser rigorosamente respeitadas as recomendações da NBR9050; a tinta utilizada deverá ser
específica para demarcação viária (alto tráfego)
Demarcação de vagas no estacionamento para PNE. Cor Azul Pantone, ref. 286 e Branco Pantone,
fabricante Wanda ou material de mesma equivalência técnica.
OBSERVAÇÃO: A pintura com Símbolo Internacional de Acesso, nas dimensões de 1.70x1.70m,
deverão ser executadas na cor Branca sobre fundo Azul, Fab. Coral ou por mesma equivalência técnica. A
ser executada de acordo com a NBR 9050 (Norma de Acessibilidade)
Pintura para piso cinza Novacor, Fab.: Globo tintas ou de mesma equivalência técnica. Números de
demãos: Tantas quantas necessário ao perfeito acabamento, sendo que no mínimo 02 (duas) demãos.
Bacia sanitária DECA, linha Vogue Plus Conforto, ref. P50, cor branco e assento, ref. AP50.
conj. de fixação DECA SP13 ou similar, anel de vedação, ligações flexível de malha de aço.
O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará), com
peças de reposição.
Lavatórios DECA coluna suspensa, Ref.:L51+Cs 1v, , na cor branco gelo incluindo sifão
cromado para lavatório, Torneira para lavatório cromada, com acionamento automático por
botão de pressão Fab.Deca - linha Decamatic Eco ou similar e Conjunto de fixacao para
lavatório, DECA SP7 ou similar e Válvulas para lavatório em metal cromado e ligações
flexível de malha de aço. O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local
(no estado do Pará), com peças de reposição.
Cuba de embutir incluindo sifão cromado para lavatório, Torneira para lavatório cromada,
com acionamento automático por botão de pressão Fab.Deca - linha Decamatic Eco ou
similar e Válvulas para lavatório em metal cromado e ligação ligações flexível de malha de
aço, O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará),
com peças de reposição.
Nos WC‟s será usado dispenser para papel toalha Interfolhas em aço inox
Nos WC‟s será usado dispensador para sabonete/detergente Pressmatic Docolmatic - cód.
17200006. Fab. Docol
Nos WC‟s será usado porta-papel higiênico linha Targa C40, acab. cromado, Ref. 2020,
Deca.
Nos WC‟s será usado cabideiro linha Targa C40, acab. cromado, ref.2060, Fab. Deca.
44
Nos WC‟s será usado Ducha manual Activa com registro e derivação, referência 1984 C40
CR, linha Targa Deca. Acabamento cromado ou similar. O fabricante deverá manter
assistência técnica autorizada local (no estado do Pará), com peças de reposição.
Barra de apoio em aço metal, para bacia sanitária, diâmetro 3,3cm, e barra de apoio para
lavatório em aço inox diâmetro 3,3cm
Vaso sanitário com caixa acoplada Ravena Ref.: P909 com mecanismo dual flux para caixa
acoplada convencional - acionamento duplo p/ descarga econômica, Ref. SI11, Fab. Deca
ou similar com assento branco sem abertura frontal, conj. de fixação DECA SP13 ou similar,
anel de vedação, ligações flexível de malha de aço.
Registros de gaveta e pressão para comando dos ramais em bronze com volante extra
reforçado. Quando interno será com canopla cromada, e quando externo terá acabamento
bruto (fabricação DECA – linha Targa C-40
Nos WC‟s será usado Cesta de lixo de metal com pedal para acionamento da tampa
Bacia Turca: A fixação da bacia será feita conforme recomendações do fabricante, devendo
ser adotado o anel de vedação, bolsas e demais acessórios de instalação e fixação. E caixa
de descarga de embutir (Montana) ou similares
Chuveiro alta segurança (anti-vandalismo), passante p/parede esp=200-300mm, Docol ou
similar
Nos WC‟s será usado espelho cristal 6mm, com bizote de 2cm
Cuba simples CRL-30 em aço inox redonda ∅ 300mm, profundidade 100mm, espessura
0,7mm, Fab. Mekal, incluso Torneira em metal para pia, com arejador, cromada, ref. 1157c,
Fab. Deca, Válvula de escoamento para cuba, acabamento cromado, ref. 1623 C3, Fab.
Deca, Sifão para pia, cromado, ref. 1680 c, Fab. Deca e Válvulas para pia de cozinha em
metal cromado
Tanque em aço inox, incluso torneira cromada e sifão e válvula metálico cromado com
Torneira cromada para tanque/jardim, 1/2", ref.1153 C39, DECA ou similar
5.18 - BANCADAS
As bancadas, rodabanca e testeira serão em granito Preto Tijuca ou similar polido, na espessura de
2 cm.
As bancadas deverão ser chumbadas 2cm em cada lado na alvenaria e ainda ser apoiadas e
cantoneiras “L” de ferro 1”x1”x1/4” (no mínimo 2 cantoneiras por bancada). As cantoneiras de ferro serão
chumbadas 5cm na alvenaria (no sentido transversal em relação a bancada) e ter comprimento de apoio de
45
Este projeto é composto de textos que descrevem todo o detalhamento da programação visual. Sua
elaboração tomou por base o projeto arquitetônico da Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher, o fluxo e funcionamento do prédio de maneira geral, as normas de comunicação e
sinalização da ABNT NBR 9050, além de nossa experiência nas diversas programações já realizadas em
outras instituições, órgãos e empresas.
Apresentação
O Projeto de Programação Visual interna e externa do prédio tem como objetivo primordial a melhor
orientação e informação ao visitante e ao usuário em geral, facilitando os fluxos e conseqüentemente a
logística de trabalho do ambiente.
É composto de diversos elementos físicos, tais como: placas indicativas de salas, painéis indicativos
de parede, letreiros e faixas de segurança.
A sinalização visual e tátil deve atender aos requisitos de espaçamentos, proporção e altura do texto
acabamento e contraste. A sinalização em braile ou texto em relevo deve ser instalada de maneira que a
parte inferior da cela braile ou do símbolo ou do texto esteja a uma altura entre 0,90 e 1,10m do piso
conforme estabelecido na ABNT NBR 9050:2004.
Alfabeto Básico:
Times New Roman, para os letreiros das fachadas, como exigência padrão do próprio Ministério
Público do Pará:
Aa, Bb, Cc, Dd, Ee, Ff, Gg, Hh, Ii, Jj, Kk, Ll, Mm, Nn, Oo, Pp, Qq, Rr, Ss, Tt, Uu, Vv, Xx, Yy, Zz.
Modelos de Placas
46
Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual na borda do piso, em fita adesiva antiderrapante
emborrachada para demarcação de piso, aplicado em degraus, patamar e desnível, cor amarela (l=30mm),
fab. seton, 3m, com 20cm de comprimento, conforme estabelecido na ABNT NBR 9050:2004.
Sinalização em Braille
A indicação de acessibilidade deve ser feita por meio de película adesiva opaca, dim. 15x15cm,
contendo símbolo internacional de acesso. E tem por finalidade indicar a acessibilidade aos serviços e
identificar espaços acessíveis ou utilizáveis por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida. Aplicado em: Longarinas e porta de acesso alternativo.
Placas visual em acrílico esp. 5mm, contendo símbolo internacional de acesso, pintado com tinta
acrílica nitrocelulose pré-misturada, apoiada no balcão de atendimento acessível (dim. 15x15x5cm)
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de sanitário unissex acessível, dim.
20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de sanitário masculino acessível, dim.
20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de sanitário feminino acessível, dim.
20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de escadas, dim. 20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de rampas, dim. 20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de elevadores, dim. 20x22cm
Sinalização tátil
- Placa de sinalização tátil para indicação de sanitário unissex masculino, com inscrições em braille
e relevo, dim. 20x10cm
47
- Sinalização visual e tátil, de emergência, em acrílico cristal, esp. 5mm, inscrições em relevo
executadas em pvc e=1mm recortado, pintado com tinta fotoluminescente na cor branca sobre fundo na cor
vermelha e inscrição em braille, indicando botão de comando do alarme sonoro, dim. 20x10cm, a ser
instalado em sanitários acessíveis A sinalização sonora deve ser associada a sinalização visual, toda
mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um ruído característico para chamar a atenção
do ouvinte.
- Sinalização tátil de emergência, em acrílico cristal, esp. 5mm, inscrições em braille e relevo, para
indicação de acesso à área de resgate, dim. 20x10cm, aplicada em local a ser definido
- Sinalização tátil de emergência, em acrílico cristal, esp. 5mm, inscrições em braille e relevo, para
orientação da área de resgate, dimensão e detalhe a serem definidos
Mapa tátil em acrílico medindo 80x50cm, com suporte em chapa em ferro 1" e tubo de ferro
galvanizado ø=4", pintados e placa em granito cinza andorinha com suporte, em braille, p/ indicação de
ambientes e mobiliários acessíveis. Com superfície horizontal ou inclinada (até 15% em relação ao piso)
contendo informações em Braille. Planos e mapas tátil devem ser instalados a altura entre 0,90m e 1,10m.
Os mesmos devem possuir reentrâncias na parte superior com no mínimo 0,30m de altura e 0,30m de
profundidade, para permitir a aproximação frontal de uma pessoa em cadeira de rodas.
Sinalização de área de espera com símbolo internacional de acesso, em placa de borracha, dim.
80x80cm, assentado sobre piso com adesivo de contato à base de neoprene tipo Brascola
48
De gabinetes: Placa de porta, sistema modulado, contendo régua móvel, com 03 lâminas de PVC
2mm tipo sanduiche, tamanho 42x5,5cm, pintada na cor preta ou dourada (Procurador) ou preta e prata
(Promotor), com textos à definir pelo MPE e adesivado nas cores branco e preto (conforme padrão
existente); e Calha em alumínio pintada na cor preto ou prata (à definir) tamanho 42x5,53cm.
De porta: Placa de porta, fixa, em pvc 6mm,tamanho 49x12cm, pintada nas cores marrom, dourado
e bronze, informações em braile e fontes arial na cor branca e dizeres à definir pelo MPE (conforme padrão
existente).
5.20 - PAISAGISMO
49
50
Quantidades de Insumos:
Para adubação de plantio das áreas de paisagismo:
Plantio de palmeiras e árvores: 50 mudas (300g/cova) = 15 Kg de NPK 4-14-8 e 50 latas de esterco
de gado curtido e despraguejado (1 lata (18 L) de esterco/ cova) = 900L.
Plantio de forrações e herbáceas: 2.200 m² (100g/m²) = 220 Kg de NPK 4-14-8 e 734 latas de
esterco de gado curtido e despraguejado (1/3 lata/m²) = 13.212L.
51
ESPÉCIES
Liriope
Liriops
Planta originária da Ásia, Herbácea da família Ruscaceae, nativa da Ásia. Planta perene
rizomatosa, com folhas estreitas semelhante à gramineas, verdes ou variegadas de creme, forma touceiras
52
Grama esmeralda
Zoysia japônica
Planta originária da Ásia- Japão atinge de 10-15 cm de altura, com folhas lanceoladas, estreitas,
pequenas, em hastes curtas e densas, formando um denso tapete verde. Por forma um gramado
extremamente denso e compacto, um verdadeiro colchão de grama, regenera-se relativamente rápido na
primavera e verão. Recomenda-se para forração de gramados a pleno sol ou meia sombra, a grama deverá
se podada a uma altura em torno de 3cm.
Grama preta
Ophiopogon japonicus
Planta originária da Ásia- China e Japão herbáceas perene com 20-30cm de altura, com folhas
lineares finas, verde escuras, recurvadas. É utilizada como bordaduras e em substituição à grama, mas não
suporta o pisoteio. Tratando-se realmente de uma forração, tanto para sombra como para pleno sol. Deverá
seguir as recomendações gerais a respeito da cova. A muda deverá estar com as folhas firmes e com a
coloração definida. O fornecedor da muda deverá se certificar de que não há presença de fungos ou pragas.
A altura da muda não devera ser superior a 15cm. A muda poderá ser plantada em qualquer estação do
ano.
53
Bromélia Rubra
Sansevieria trifasciata
Planta originária da Africa, herbácea formada por rizomas, perene, sem caule, de 70 a 90 cm de
altura, com folhas espessas. São cultivadas diversas variedades de folhas com margens creme-amareladas
curtas, e com manchas amareladas nas margens. Possui inflorescências longas, com flores brancas e
pequenas, de importância ornamental secundária
54
Planta originária da África, obtida pela mutação da espécie original, perene, acaule, rizomatosa,
com cerca de 20cm de altura. Folhas curtas, coriáceas, espessas, dispostas em rosetas, na cor verde, com
faixas irregulares transversais verde-acinzetadas. podendo ser cultivada à meia-sombra ou sol pleno.
Sansevieria cylindrica
A Lança-de-São-Jorge é uma planta com um aspecto bem peculiar, pois suas folhas são cilíndricas,
e verticais, o que cria um visual bastante interessante. A planta é uma herbácea rizomatosa, entouceirada,
sem caule, de 50 a 90 cm de altura, de folhagem ornamental. As folhas são cilíndricas, suculentas,
pontiagudas, com manchas branco-acinzentadas. Cultivada em vasos, bordaduras ou maciços, em
canteiros a pleno sol, com terra fértil, permeável e irrigada periodicamente.
55
Dracena-fragran
Planta originária da África, planta da família das Agavaceae cresce lentamente é caracterizado por
faixas amarelas no centro das folhas. suas folhas nascem diretamente no caule, são longas, estreitas e de
coloração verde escura na sua variedade mais comum. A “Massangeana” possui uma folha mais
ornamental, pois tem estria de coloração amarela no centro da folha.
Eragrostis curvula
Planta originária da África do Sul, o capim-chorão é uma gramínea perene, rizomatosa, de folhagem
bastante decorativa. Suas folhas são longas, lineares, curvas e muito finas, com cerca de 50 cm de
comprimento e 4 cm de largura, e dão à touceira um aspecto bastante denso, como uma cabeleira verde.
As inflorescências surgem no verão e no outono acima da folhagem e são eretas, com flores pequenas e
claras. Deve ser cultivada sob pleno sol em solos férteis, permeáveis, resiste à seca. Admitindo-se podas de
estética.
56
Morceguinho
Planta originária da Ásia Tropical, é uma planta com folhas ovalado-alongadas vermelho-arroxeadas
com enrugamento no limbo, atinge até 30cm e suas flores são pequenas inflorescências brancas. Planta
excelente para dar contrastes coloridos e quebrar a monotonia do verde. Deve ser cultivado sob sol pleno,
mas suas folhas ficam com maior contraste a meia sombra, em solos férteis, deve ser mantido o solo úmido.
Terra preta
USO: de acordo com a orientação deste memorial
Seixo branco
USO: de acordo com o indicado no projeto de paisagismo
Limitador de grama
Fabricante Verdeal ou de mesma equivalência técnica, Linha POP.
USO: de acordo com o indicado no projeto de paisagismo para os desenhos dos canteiros
Sulfato de amônio
57
Objetivo:
Este memorial visa descrever o Projeto Executivo de Instalações Elétricas da Promotoria de Justiça
de Parauapebas. Tem como objetivo esclarecer e complementar o projeto gráfico e específico, a fim de
proporcionar um perfeito entendimento das instalações projetadas.
Normas Técnicas:
Para o desenvolvimento do projeto foram observadas as seguintes normas das instituições, a seguir
relacionadas:
- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
- Normas de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária e Secundária de
Distribuição - CELPA – Centrais Elétricas do Pará
Estas normas acima relacionadas podem ser complementadas, se necessário, pelas normas das
seguintes entidades estrangeiras:
- NEC - National Electrical Code
- VDE - Verbandes Deustcher Elektrote
- NFPA - National Fire Protection Association
- IEC - International Electrical Commission
- ANSI – American National Standards Institute
- NEMA – National Electric Manufacturers Association
- IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers
Critérios do Projeto
Subestação Transformadora:
O projeto previu a instalação de uma subestação abaixadora em poste, com um transformador de
150kVA/13,8kV/220V exclusiva para o prédio da Promotoria de Justiça de Parauapebas.
Quadros de Distribuição:
Os quadros de distribuição foram estrategicamente localizados para facilitar a manobra dos circuitos
e estar no centro de cargas dos diversos setores da edificação.
Estes quadros possuirão os disjuntores de proteção dos circuitos terminais, disjuntores gerais,
protetores de surto do tipo DPS, barramentos de neutro e terra, e outros acessórios descritos na
especificação técnica.
Todos os quadros devem possuir fechadura.
As barras de terra dos quadros serão interligadas a barra de terra do QGBT, as quais estão
conectadas à malha de terra proposta em projeto.
Sistema de Distribuição
Força:
A distribuição de energia será feita em 127V e 220V para todas as cargas da Promotoria de Justiça
de Parauapebas (iluminação, tomadas, ar condicionado).
Os alimentadores dos quadros de distribuição serão encaminhados pelo piso e aéreas com
eletrodutos.
Todos os cabos deverão ser do tipo não propagante a chama e não halogenados.
Os dimensionamentos dos cabos elétricos estão representados nos diagramas trifilares e no quadro
de cargas em baixa tensão.
59
Aterramento:
O aterramento além de interligar todos os barramentos de terra dos quadros de baixa tensão na
subestação, será interligado também em um barramento de equalização de potenciais (BEP) que tem a
função de interligar todos os demais aterramentos e partes metálicas não energizáveis (aterramento pára-
raios, tubulações metálicas, etc.) visando atender os critérios de aterramento na NBR5410.
Equipamentos e Materiais
Quadros de Distribuição:
Tipo II
Curva: 8/20‟s
Imáx = 15 kA
Uc = 1,1 x Uo
Características: Monopolar (1P)
Up = 1,4 kV
Luminárias:
Deverão ser utilizadas as luminárias citadas na legenda e na planilha de orçamentos do prédio:
- Luminária (2X28W) de embutir em forro, com corpo em alumínio com pintura epóxi-pó na
cor branca, refleto e aletas de alumínio anodizado de alto brilho, com suporte, Lâmpadas e
reator de alto fator de potência. REFERÊNCIA: 2005 DA ITAIM, Equivalente ou de
qualidade superior;
- Luminária quadrada de embutir em forro de gesso ou modulado com perfil "T" de aba
25mm, barra de LED de 12W e emissão de luz na cor branco quente 2700K ( ± 150 ). Corpo
em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Difusor
em acrílico prismático transparente na posição diagonalcom Driver LMV12W24 100-240v
ITAIM, REFERÊNCIA: ASTECA-P DA ITAIM, Equivalente ou de qualidade superior;
- Arandela quadrada para iluminação difusa, com 6 LEDs de 1,2W cada e emissão de luz na
cor branco quente. Corpo em alumínio injetado com acabamento em pintura eletrostática na
cor branca. Driver incluso. REFERÊNCIA: FÊNIX-A DA ITAIM, EQUIVALENTE OU DE
QUALIDADE SUPERIOR;
- Luminária retangular de sobrepor, Tipo Arandela, para 1 Lâmpada fluorescente compacta
de 18W, corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó
na cor branca. Difusor em vidro plano jateado, inclusoI a lâmpada, REFERÊNCIA: OLIVINO
DA ITAIM, Equivalente ou de qualidade superior;
- BALIZADOR DE 5OCM BLXl-75 PRATA COM LENTE TRANSPARENTE COM LAMPADA
DE 100W, Equivalente ou de qualidade superior;
- Bloco autônimo de emergência, com duas lâmpadas fluorescentes compactas de 11W
REFERÊNCIA: FLUXEON FL2/11SE AC RM 6X7 DA AUREON, Equivalente ou de
qualidade superior;
Acessórios
61
Condutores
Deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento 0.6/1kV, extra-flexivel (classe 5), não halogenado
e não propagação do fogo, conforme NBR 13248, para alimentação dos quadros e cabos em áreas
externas e/ou embutidos no piso.
Para o sistema de iluminação e tomadas internas, deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento
750V, não halogenado e não propagação do fogo, conforme NBR 13248 (bitolas indicadas em projeto).
Tomadas e Interruptores
As tomadas deverão ser do tipo 10A, 250V – 2P+T, instaladas em caixa esmaltada na parede, caixa
de tomadas na divisórias e em conduletes de alumínio fundido quando a instalação for aparente.
Os interruptores deverão ser do tipo leve-toc, 10A, 250 V, instalados em caixa esmaltada embutida
na parede ou em divisória.
Eletrodutos e Eletrocalhas
Deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido rosqueado, não propagantes a chama, fabricados
de acordo com a norma NBR 15465 e Ferro Galvanizado (FG) do tipo semi-pesado, com galvanização
eletrolítica NBR 5598.
Deverão ser utilizadas eletrocalhas metálicas lisas com tampa, dotadas de acessórios de fixação
(suportes, curvas, derivações e junções) de acordo com encaminhamento indicado no projeto executivo.
Transformador
Características Construtivas
- Transformador trifásico, em óleo mineral isolante, fabricados segundo a norma NBR5356.
- Primário em delta 13800/13200/12600/12000/11400V, secundário em estrela aterrado
220/127V, 60Hz. Potência de 150 kVA.
- Núcleo confeccionado em chapa de aço-silício de grãos orientados.
- Caixa confeccionada em aço carbono, com tratamento de superfície através de jateamento
abrasivo, proteção anti-corrosiva com aplicação de primer e pintura eletrostática.
- Enrolamentos Confeccionado em cobre eletrolítico com 99,99% de pureza
Acessórios
62
Documentação
O fabricante/fornecedor deverá entregar os seguintes documentos à fiscalização:
- Relatório dos ensaios em forma de certificado de testes.
- Desenhos de contorno com listagem de componentes, dimensões e peso.
- Placa de identificação
- Diagrama de conexões dos dispositivos de proteção
- Informações para montagem
- Instrução para ligação e energização
- Descrição dos instrumentos e acessórios
Painéis e Armários
Normas:
Os quadros de distribuição devem estar de acordo com a norma NBR-IEC 60439-1 - Conjuntos de
Manobra e Controle de Baixa Tensão, e todas suas características elétricas e de operação devem estar
expressadas de acordo com estas normas.
Todos os materiais utilizados, bem como a fabricação, ensaios, condições de serviço e
desempenho, deverão estar de acordo com as normas aplicáveis da ABNT, destacando-se as seguintes:
- NBR IEC 60529 - Grau de Proteção,
- NBR IEC 60947.2- Disjuntores de Baixa Tensão
63
Características elétricas:
O equipamento deverá ser fabricado e testado de acordo com os valores abaixo:
- Classe de Isolação: 1000V
- Tensão de serviço: (conforme diagrama unifilar)
- Freqüência: 50-60Hz
- Corrente nominal do barramento principal: (conforme diagrama unifilar)
- Corrente suportável de curta duração (1seg): (conforme diagrama unifilar)
Compartimento de barramentos:
O barramento principal deve estar no topo do gabinete e deve conter furos para fácil conexão de
cabos e barramentos em distâncias de 25mm, com seções transversais de 63x5mm até 160x5mm.
O sistema de barramentos deve suportar correntes nominais de até 800A.
64
Compartimento de cabos:
Um compartimento integrado de cabeamento no lado direito ou esquerdo do painel deve conter os
terminais de entrada/saída dos circuitos principal e de controle.
Ensaios:
Ensaios de tipo:
O fornecedor do painel deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes certificados de ensaios de
tipo. As características declaradas nos relatórios deverão estar em conformidade com àquelas propostas
/exigidas:
- Limites de Elevação de Temperatura;
- Propriedades Dielétricas;
- Corrente Suportável de Curto-circuito;
- Eficácia do Circuito de Proteção;
- Distâncias de Isolamento e Escoamento;
- Funcionamento Mecânico;
- Grau de Proteção.
Ensaios de rotina:
O fornecedor do painel deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes relatórios dos ensaios de
rotina:
- Verificação da Fiação, ensaios de operação elétrica;
- Ensaio dielétrico;
- Verificação da proteção e continuidade elétrica do circuito de proteção;
- Verificação da resistência de isolamento.
O projeto para execução deverá ser apresentado à fiscalização para aprovação antes da execução,
contendo as seguintes informações:
- Detalhes construtivos.
- Vistas frontais internas, externas e cortes laterais.
- Detalhe do arranjo dos barramentos horizontais e verticais.
- Diagramas unifilar de força e comando.
- Relação completa de equipamentos aplicados incluindo referência, marca, especificações
técnicas e quantitativos.
66
Quadros de Distribuição
Tipo I
Curva: 10/350s
Imáx = 25 kA
Objetivo:
O presente memorial visa descrever as funções operacionais dos Projetos de Rede Estruturada,
Circuito Fechado de TV (CFTV), Alarme de Intrusão, Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio para a
Promotoria de Justiça de Parauapebas. Tem como objetivo esclarecer e complementar o projeto gráfico e
específico, a fim de proporcionar um perfeito entendimento das instalações projetadas.
67
Características da Edificação:
O empreendimento foi concebido arquitetonicamente da seguinte forma:
- Pavimento Térreo, 1° Pavimento e 2° Pavimento
Critérios de Projeto
Rede Estruturada
Descrição:
O Sistema de Rede Estruturada projetado para o Promotoria de Justiça de Parauapebas prevê a
concepção de sistema de cabeamento estruturado. Este sistema permite a utilização da mesma infra-
estrutura de cabos para o tráfego de voz, dados e imagem, reduzindo gastos com cabos e infra-estruturas
adicionais e também proporcionando uma maior flexibilidade na parte operacional dos usuários no interior
do estabelecimento.
Entrada de Telecomunicações:
A entrada da concessionária será feita pelo piso da área externa do nível térreo a partir onde será
encaminhada ao distribuidor geral de telefonia localizado CPD no 1° pavimento.
68
Distribuição Horizontal:
A distribuição horizontal será efetuada através de eletrocalhas derivadas das salas de
telecomunicações que caminham pelos forros ou piso elevado dos respectivos pavimentos,
preferencialmente pelas áreas de corredores com derivações por meio de eletrodutos de PVC rígido quando
em forro e seal tubo quando em piso elevado até as respectivas tomadas. Quando embutidos em alvenaria,
os eletrodutos serão de PVC rígido.
O cabeamento estruturado será de categoria 5 através de cabos UTP, para tráfego de voz, dados e
imagem.
As caixas terminais onde serão instalados os equipamentos (tomadas) deverão ser em PVC quando
embutidas em paredes.
Sala De Telecomunicações:
A sala do de telecomunicação esta em área específica distribuída no 1° pavimento,
destinadas a abrigar os Armário de dados e os equipamentos ativos e passivos da rede horizontal.
As salas devem permitir:
- Expansões no número de cabos horizontais;
- Evolução dos equipamentos eletrônicos instalados;
- Incremento de serviços agregados;
69
Circuito Fechado de TV
Descrição:
O Sistema de Circuito Fechado de TV, ou simplesmente CFTV, tem como objetivo servir de apoio à
segurança e operação da Promotoria de Justiça de Parauapebas, permitindo supervisionar áreas internas e
externas como corredores, halls, garagens, etc.
Esta supervisão será efetuada por um sistema de Circuito Fechado de TV, tipo profissional, com
todas as funcionalidades usualmente requeridas pelo mercado de segurança patrimonial.
Todo o sistema de CFTV será composto por câmeras e com cabeamento RG59 com malha de 95%.
A infra-estrutura do sistema será compartilhada com a rede estruturada da Procuradoria. Serão utilizadas
em conjunto as eletrocalhas e tubulações proporcionando uma maior flexibilidade ao sistema.
O sistema será composto com 21 Câmeras AIRCAM OD-2025HD, 1 gravador NVR 16 Canais
ÁUDIO-VÍDEO NVD 3000-P e 1 Hub-Switch 24P AIR LIVE GSH24T-V3 PURO GIGABIT.
A irLive OD-2025HD é uma câmera de rede high-end (topo-de-gama) 2.0 MegaPixel (MP)
projectada para vigilância profissional de exterior e aplicações de segurança. Esta IP câmera 2.0MP oferece
mais melhorias na qualidade de imagem quando comparada com as câmeras de vigilância convencionais.
Os utilizadores são capazes de ver streaming vídeo ao vivo através da Internet, e isto é apenas um dos
benefícios usando a AirLive OD-2025HD. Ela é também designada para oferecer uma vigilância de alta-
performance e está equipada com porta PoE que permite que a energia e dados sejam transmitidos através
de um único cabo Ethernet. Esta útil função proporciona uma fácil instalação, baixo custo de cablagem e
permite colocar as AirLive PoE cameras em locais sem acesso á fonte eléctrica. Com a caixa IP-66 à prova-
de-água, AirLive OD-2025HD é a adequada para ambientes tais como escadas, entradas principais, ruas, e
caves.
- IP Câmera 2.0 Mega CMOS H.264;
- Suporta até 1080P@30fps;
- Vêr Vídeo através Telefone Celular 3/3.5G;
- Suporta 802.3af Power over Ethernet;
- IP-66 Caixa à Prova-Intempéries para a maioria dos Ambientes;
- Com IR LED de Alta Iluminação, Projeta até 25 Metros;
- Suporta H.264, MPEG, MJPEG;
- Compatível com ONVIF standard;
- Suporta Áudio Two-Way (Bi-direcional);
- Suporta Servidor Samba.
O Hub-Switch ether-GSH24T V3 ele é um 24-port Gigabit switch Tudo projetado para ser o pilar
central para a rede. Com mais de 48 Gbps de throughput, ele pode lidar com a rede com maior facilidade.
Cada porto é compatível com redes 10Base-T, 100Base-TX ou 1000Base-T dispositivos para operar
com novos e hardware legado.
O interruptor é fechado em rack de 19 polegadas montável para fácil integração com o centro de
dados.
O abrangente display LED oferecem tráfego estatuto claro de todos os portos.
Rápido e fiável motor de mudança, a característica chave com 8K tabela de endereços MAC para grande
rede. Além disso, a taxa de 48 Gbps assegurar o desempenho de arame de velocidade para cada porta.
OvisLink Corp cada teste em uma única porta de 24 horas gravação em teste antes de cada remessa para
manter a performancelendária. Líder em Solução Gigabit OvisLink foi um dos primeiros fornecedores do
mundo a introduzir switch Gigabit Ethernet, em 1997.
O Éter FSH24T-se de um custo real de soluções eficazes para configurar a rede centralizada
Gigabit. Aliviar o seu problema de tráfego de rede e atualização para Gigabit Ethernet hoje.
Central de Alarme:
A Central de Alarme será o equipamento constituído de todo “hardware” responsável pela
monitoração e atuação de todos os demais dispositivos instalados tais como sensor de presença, teclado de
programação e sirene, etc. A Central será instalada na sala denominada “CPD” no 1° pavimento, para
atender toda a Procuradoria.
Os sensores de presença serão responsáveis por informar à central, a localização exata do de
intrusão, sendo as sirenes responsáveis por difundir no local e externamente a indicação de alarme. Os
teclados de programação do alarme foram instalados no Hall de Acesso.
A Central de Alarme deverá ser conectada ao DG através de 1 cabo UTP-4P, permitindo assim que
o sistema de alarme utilize uma linha telefônica a partir do DG.
- Como escopo básico dos serviços estão listados os seguintes itens abaixo:
- Execução de infra-estrutura do sistema com a instalação de eletrodutos, caixas de
passagem, etc .
- Lançamento de cabos e instalação de sensores, teclados, etc.
- Instalação e Programação da Central de Alarme.
- Treinamento do sistema.
Escopo Básico:
Como escopo básico dos serviços a serem realizados, são listados os seguintes itens abaixo:
- Execução de infra-estrutura do sistema com a instalação de eletrodutos, caixas de
passagem, etc;
- Instalação dos sensores;
- Testes do sistema;
- Treinamento de operadores do sistema.
Rede Estruturada
Materiais
Obs.: Os equipamentos ativos como Switch, acess point, central telefônica) não estão no
escopo do projeto
72
Blocos e Conexões
Guia de Cabos Fechado Horizontal Plástico 1U
- Confeccionado em termoplástico de alto impacto UL 94 V-0;
- Fornecido na cor preta;
- Resistente e protegido contra corrosão, para as condições especificadas de uso em
ambientes internos (TIA/EIA – 569C);
- Largura de 19”, conforme requisitos da norma TIA/EIA-310E;
- Identificação frontal do fabricante com ícone;
- Tampa basculante que abra para cima quanto para baixo;
- Gerenciamento dos cabos, respeitando o raio de curvatura mínimo determinado pela norma
TIA/EIA-568C;
- Suportar a passagem de até 24 cabos de categoria 5e e 6;
- Altura mínima de 44mm;
- Apresentar uma profundidade mínima útil de 50 mm;
- Apresentar uma unidade de rack;
73
CABOS
Cabo U/UTP - Categoria 5 – LSZH
- Certificado de performance elétrica (VERIFIED) pela UL ou ETL, conforme especificações
da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 CATEGORIA 5.;
- Certificação Anatel, conforme definido no Ato Anatel número 45.472 de 20 de julho de 2004,
impressa na capa externa;
74
75
Patch Cords Categoria 5 – 110 IDC / 110 IDC e 110 IDC / RJ-45
- Certificação UL ou ETL LISTED.
- Cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
- Deverão ser confeccionados e testados em fábrica;
- Classe de flamabilidade no mínimo CM;
- Atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6;
- Características elétricas e performance testada em freqüências de até 250 MHz;
- Confeccionados em cabo par trançado, U/UTP (Unshielded Twisted Pair) de 4 pares,
composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa
externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 6 em
uma das extremidades e na outra conectorizado com conector 110IDC, ou com conexões
110IDC nas duas extremidades;
- Certificação ETL de Canal com 6 conexões CAT.5;
- Contatos elétricos 110IDC com bronze fosforoso e 2,54mm de níquel e 1,27mm de ouro.
Para os contatos RJ45 deve possuir cobre com 2,54mm de níquel e 1,27mm de ouro;
- Conector 110IDC deve ser de material termoplástico não propagante a chama, UL94V-0;
76
Central Telefônica
A Central PABX Siemens Hipath 1190 com E1 30 e 50 Ramais tem como principais características:
Com o uso dos telefones de Sistema (ks) E3030 (opcional), o usuário tem acesso a facilidades
avançadas como lista de chamadas, pesquisa de telefones na agenda, terminal de operadora, entre outras.
77
Capacidade inicial:
- 8 interfaces para telefones de sistemas
- Identificador de chamadas
- 20 slots
Capacidade final:
- 32/140, 45/140 ou 45/148
Placas de tronco:
- 2 troncos e 0 ramais (2x0), 4 troncos e 0 ramais (4x0) e 8 troncos e 0 ramais (8x0)
- Módulo SO (10 acessos)
- Troncos E1 CAS (até 45)
-
Placas de tronco/ramal • 2 /2, 2/6, 2/10 Placas ramais analógicos. 0/10, 0/12 Ramais digitais. UPOE
2 – 2 ramais digitais. UPOE 4 – 4 ramais digitais. UPOE 8 – 8 ramais digitais.
Facilidades:
- Rediscagem
- Reserva de linha
- Despertador
- Não perturbe
- Transferência
- Conferência
- Consulta
Opcionais:
- Atendedor FAX (Integrado na base)
- Módulo EVM (não ocupa slot ). Módulo ADSL (ocupa slot)
- Módulo SO (a partir da V5.2 ocupa slot)
- Interface de porteiro (não ocupa slot)
- Módulo com 16 interfaces CD (ocupa slot)
- Interface V.24 (Billhetagem)
78
Sensor de Presença
Deverá ser utilizado sensor de presença com as seguintes especificações:
- Sensor passivo infravermelho com fio;
- Pirosensor de duplo elemento;
- Largura de pulso ajustável;
- Compensação de temperatura;
- Contador de pulso;
- Área de detecção: ajustável até 12m num ângulo de 100°;
- Ajuste vertical da placa;
- LED do sensor desabilitado por jumper;
- Temperatura de operação:- 10 °C a 60 °C;
- Alimentação nominal: 12VDC;
- Consumo: 25mA;
79
Sirenes Eletrônicas
Deverá ser utilizada sirene eletrônica com as seguintes especificações:
- Protegidas por caixas metálicas, que violada, provocará o acionamento do alarme;
- Bateria interna;
- Potência mínima de 120 dB a 1m;
MATERIAIS
Cabos
O cabo para a interligação da central com os sensores deverá ser do tipo de CCI 4 pares, a partir de
conectores apropriados, na base do detector e na placa de laço da central. Para a interligação dos módulos
de comando, deverão ser utilizados conectores apropriados.
INFRA-ESTRUTURA
Eletrodutos
Eletrodutos de PVC, rígido, rosqueado, antichama, em barras de 3m, com uma luva por barra
quando a instalação for embutida.
Eletroduto de ferro galvanizado eletrolítico interna e externamente, com rebarbas removidas, tipo
semi-pesado, em barras de 3 m, com 1 luva por barra.
Luvas para eletrodutos, em ferro galvanizado.
Curvas 45 e 90 graus para eletroduto em ferro galvanizado, com 1 luva por peça.
Eletrocalhas
As eletrocalhas serão lisas, convencionais (sem vincos e/ou repuxos) fabricada em aço carbono
pré-zincada à fogo, revestimento B (18 micra por face), com abas e tampas sob pressão, fornecidas em
peças de 3,0 metros, com dimensões em projeto.
Curva horizontal 45 e 90 graus, galvanizada eletrolítica.
Derivações em "T", galvanizadas eletrolítica
80
SERVIÇOS
Escopo
- Passagem, conectorização, testes e identificação do sistema de cabeamento estruturado;
- Cross-connect de acordo com tabelas fornecidas pelo cliente;
- Documentação as-built contendo descritivo, diagramas, plantas e tabelas de cross-connect
do sistema, impressa e em mídia magnética ou ótica;
- Certificação para o sistema por empresa com certificação comprovada previamente;.
- Todo o sistema, incluindo racks, patch-cords, concentrador, etc deve ser identificado de
acordo com a norma EIA/TIA 606, utilizando-se etiquetas próprias para impressão indelével
e fixação em cabos;
- Organização geral dos cords;
- Montagem dos racks, organizadores verticais e horizontais. Os racks deverão ser instalados
com fixação na laje, abaixo do piso elevado quando houver, de modo adequado e firme.
GARANTIA
Deverá ser oferecida uma garantia de pelo menos 20 anos para o sistema de cabeamento
estruturado Categoria 5 que cubra garantia de aplicações, cabos, hardware de conexão, custo de mão-de-
obra para reparos e trocas decorrentes.
81
As instalações hidrossanitárias não poderão, em nenhuma hipótese, ficar aparente para o público
(fachadas), mesmo que pelo lado externo do prédio. Bem como, não será permitido o uso de calor, através
de fogo, para execução de curvas ou bolsas nas tubulações.
As Built das instalações: Após o término da execução das instalações de água e esgoto, deverão
ser apresentados todos os desenhos respectivos com as possíveis alterações ocorridas, com ônus para o
Construtor.
A rede de esgotamento sanitário será nova e composta de uma Estação de Tratamento de Esgoto
Compacta Horizontal.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS:
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
As instalações hidráulicas serão executadas com tubos e conexões de PVC, conforme indicado no
projeto, para atender ao prédio. Após a marcação do caminhamento das redes de distribuição principal e
secundária, serão aplicadas as tubulações e conexões que irão atender aos pontos hidráulicos de uso,
como louças e metais, com atenção especial para as conexões dos pontos em que serão ligados os
equipamentos/acessórios (ducha higiênica, chuveiro, torneiras, filtro, etc.) onde essas conexões deverão
possuir rosca metálica (SRN). Portanto, para essas tubulações, deverá ser previsto o rasgo em alvenaria,
82
O reservatório enterrado de 10.000 litros (cisterna de água potável) deverá ser construído em
concreto armado com revestimento impermeável interna e externamente e possuir acessórios (tais como
torneira bóia, flanges, conexões, registros de gaveta brutos, etc) conforme projeto.
O reservatório enterrado de 50.000 litros (cisterna de água pluvial e RTI) deverá ser construído em
concreto armado e possuir acessórios (calha coletora, freio d‟água, sifão ladrão, sucção flutuante, etc),
conforme projeto.
Para a alimentação da cisterna de água pluvial e RTI a água proveniente será exclusivamente de
cobertura, ou drenos de ar condicionados ou efluentes tratados pela ETE.
A água pluvial aproveitada será utilizada em pontos de consumo não potáveis do projeto, como
mictórios, vasos sanitários, torneiras de uso geral, rega de jardim, entre outros.
Não é permitida a conexão cruzada entre a linha de água potável com a linha de água não potável
(aproveitamento da água pluvial).
Todos os pontos de consumo de água não potável (aproveitamento de água pluvial) deve ser
identificado por placas com os dizeres “Água Não Potável – Impróprio para consumo humano”
Caracterização e Aplicação
83
– TIPO: Reservatório em concreto armado Cap. 10.000 litros, com duas moto-bombas de 3CV cada
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco” e impermeabilizado
internamente e externamente.
EQUIPAMENTOS, CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Bomba Schneider ou de mesma equivalência
técnica. Tubos e conexões Tigre ou de mesma equivalência técnica
CARACTERÍSTICA DA BOMBA: Fabricante Schneider, tipo centrífuga, monoestágio, modelo ME-
1530 V, 51mca, vazão 5,0 m³/h, potência 3CV, alimentação trifásica
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.
– TIPO: Reservatório em concreto armado Cap. 50.000 litros, com duas moto-bombas de 3CV cada
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
EQUIPAMENTOS, CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Bomba Schneider ou de mesma equivalência
técnica. Tubos e conexões Tigre ou de mesma equivalência técnica
CARACTERÍSTICA DA BOMBA: Fabricante Schneider, tipo centrífuga, multiestágios, modelo ME-
1530 V, 55mca, vazão 5,0 m³/h, potência 3CV, alimentação trifásica
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.
– TIPO: Reservatórios em fibra de vidro Cap. 2.000 litros e Cap. 5.000 litros
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
EQUIPAMENTOS, CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Bomba Schneider ou de mesma equivalência
técnica. Tubos e conexões Tigre ou de mesma equivalência técnica
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.
Materiais Complementares
Todos os materiais complementares necessários à execução destes serviços (tais como solda
plástica, solução limpadora, lixa nº 80, fita veda-rosca, etc.) devem ter seus custos embutidos nos mesmos.
INSTALAÇÕES DE ESGOTO
As tubulações dos esgotos primários e secundários serão inicialmente lançadas às caixas de
inspeção e gordura nas dimensões indicadas em projeto, podendo ser em alvenaria de tijolo rebocado,
porém, com tampas sempre de concreto armado, e depois para um conjunto de tratamento composto por
uma Estação Horizontal de Tratamento de Esgoto Sanitário Compacta a ser executada conforme
especificações em projeto.
O material, dimensões e posicionamento de todos os elementos das instalações sanitárias seguirão
o indicado em projeto.
Caracterização e Aplicação
87
A drenagem de água pluvial bruta do prédio será conduzida para um poço coletor (cisterna) com
capacidade para 10.000 litros onde será elevada através de duas bombas de 15CV submersas que
trabalharam com níveis de acionamento diferenciados e alternados para esgotamento da água acumulada
na cisterna, conforme projeto hidrossanitário.
A água pluvial bruta é aquela que ainda não sofreu tratamento pelo filtro volumétrico VF1.
A água pluvial filtrada é aquela que passou pelo filtro volumétrico VF1 possuindo condições para
armazenamento e aproveitamento em pontos de água não potável, como mictório, vaso sanitário, torneiras
de uso geral.
A água pluvial filtrada deve ser proveniente da cobertura ou pontos de drenos de ar condicionados,
não sendo permitido o aproveitamento da água de drenagem de superfície de piso para trânsito de pessoas
ou veículos.
Caracterização e Aplicação
88
– TIPO: Coletor para água pluvial em concreto armado Cap. 10.000 litros
DIMENSÕES: conforme projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.
89
Objetivo
Este memorial tem por objetivo, apresentar todos os dados técnicos e detalhes em que foram
baseados para o projeto de Ar Condicionado e ventilação mecânica do prédio da Procuradoria de Justiça
em Parauapebas (Pa.)
O projeto visa condições para verão, e foi baseado em consultas às normas da ABNT (NBR 16401).
Resumo de Cálculos
Condições externas
Condições internas
Iluminação
35 Watt/M²
Ocupação
90
1º Pavimento
Neste pavimento, todos os ambientes serão climatizados, a exceção do Arquivo, Wc e DML. Este
último, também terá exaustão forçada. As unidades condensadoras ficarão em locais diversos. Uma parte
irá para o jardim do térreo. Outra parte ficará em uma laje ao nível do segundo pavimento. Por fim, o
restante dos condensadores, irão para a cobertura do prédio (Ver pranchas AC 03/05 e 04/05).
Alguns ambientes terão sistema de renovação de ar, que será feita através de duas caixas de
ventilação, localizadas acima do forro. O comando desses equipamentos, será feito por botoeiras
individuais, localizadas próximas às respectivas caixas. A distribuição será por dutos, isolados termicamente
(Ver prancha AC 02/05).
2º Pavimento
Também neste pavimento, todos os ambientes serão climatizados, a exceção do Arquivo, Wc e
DML. Este último, também terá exaustão forçada. As unidades condensadoras ficarão em dois locais. Uma
parte será instalada na laje posterior, e outra irá para a cobertura do prédio (Ver pranchas AC 03/05 e
04/05).
A renovação de ar será feita por duas caixas de ventilação, localizadas acima do forro, com
distribuição por dutos. O comando desses equipamentos, será feito por botoeiras individuais, localizadas
próximas às respectivas caixas. As salas dos promotores, da parte posterior do pavimento, terão renovação
de ar através de grelhas na parede, instaladas atrás de cada condicionador (Ver prancha AC 03/05). Para
as salas dos promotores que ficam na parte frontal do pavimento, a renovação de ar será feita por sistema
de dutos, através de uma das caixas de ventilação. Neste caso específico, para evitar o risco de
propagação de vozes de uma sala para outra, esse duto será revestido internamente com material de
absorção acústica
Condicionadores Split
Serão fornecidos e instalados 41 condicionadores de ar tipo Splits, com as seguintes capacidades e
características individuais:
(02x) 36000 BTU – Tipo cassete
(04x) 30000 BTU – Tipo parede
(10x) 24000 BTU – Tipo cassete
(07x) 18000 BTU – Tipo parede
91
a) Gabinete
Com „design‟ moderno e discreto, e estrutura preferencialmente plástica. Caso seja metálico,
deverá receber pintura anticorrosiva.
b) Evaporador
Construído em tubos de cobre sem costura, e aletas em alumínio;
c) Condensador
À ar construído em tubos de cobre sem costura e aletas em alumínio, abrigados em gabinete
plástico ou metálico, protegido contra corrosão;
d) Ventilador
Centrífugo ou axial com descarga superior ou frontal, conforme detalhes em planta. Será acionado
por motor elétrico monofásico;
e) Compressor
Do tipo rotativo ou „Scrool‟ instalado sobre isoladores de vibração. Serão acionados por motor
elétrico monofásico;
f) Direcionamento do ar
A unidade evaporadora do tipo aparente, deverá possuir aletas que direcionem o ar tanto no sentido
horizontal com vertical;
g) Filtro de ar
G4, laváveis e facilmente removíveis para limpeza.
h) Comando
Através de controle remoto sem fio;
i) Energia
220V/2F/60 Hz. Todos os equipamentos deverão o ter selo Procell, nível A
Rede frigorífica
Será em tubos de cobre extrudados e trefilados nas bitolas constantes em projeto, com as seguintes
características:
92
b) Conexões
As conexões como, luvas e curvas, serão unidas aos tubos por meio de soldagem ou brasagem
capilar;
c) Brasagem
A brasagem dos elementos deverá ser executada com fluxo de gás inerte – nitrogênio, por dentro
dos mesmos, evitando com isso a formação de resíduos de oxidação ou outras impurezas;
d) Limpeza
Após o processo de limpeza da tubulação deverá se proceder a pressurização das linhas para
detecção de possíveis vazamentos;
e) Aferição
Antes da interligação das unidades que compõem o sistema, deverá ser procedida a perfeita
evacuação das linhas (250 à 500 micra) aferida com vacuômetro;
f) Alinhamento
No sentido do fluxo refrigerante, a tubulação deverá conter uma inclinação (no trecho ) de 0,5%. A
sustentação será em braçadeiras do tipo “D” a cada 1,5 mt quando a tubulação estiver em trecho vertical,
presa à parede. Quando a mesma estiver acima do forro e sob laje, deverá ter suporte próprio, conforme
detalhe constante na planta, com espaçamento a cada 2 mt;
g) Proteção
Sempre que possível, a linha de líquido deverá ser mantida a sombra e a unidade condensadora
em área de boa ventilação;
h) Desnível
Quando o condensador estiver acima da máquina, e esta distância ultrapassar a 7 mt, é
aconselhável a utilização de sifão na tubulação de descarga do compressor, a fim de evitar o retorno do
fluido condensado para o mesmo, quando de sua parada, e assim prevenir o acúmulo de óleo na tubulação
de descarga;
i) Trajeto
O trajeto da tubulação deverá ser o mais simples possível, a fim de evitar curvas desnecessárias,
aumentando com isso a perda de carga;
93
Rede elétrica
Será executada entre os pontos de força, situados junto às unidades condensadores e estes, bem
como entre as unidades evaporadoras e suas respectivas condensadoras. Também, deverá ser feita toda
interligação elétrica das caixas de ventilação e dos mini exaustores. A fiação de força para os splits será do
tipo PP e a fiação de comando virá junto com a tubulação frigorífica.
Rede de dreno
Será executada em tubos PVC entre os pontos próximos e as unidades evaporadoras.
Mini exaustor
Serão fornecidos e instalados, 3 equipamentos Ventokit in line 150 – 150 m³/h (com tubo flexível de
12,5 cm de diâmetro, grade de captação de ar e veneziana auto fechante – kit completo).
Fabricante de referência: Westaflex
Grelhas de ventilação de ar
Serão fornecidas e instaladas 21 grelhas em alumínio, para distribuição do ar, sendo:
(3x) Dupla moldura, para instalação em porta (entrada de ar dos DML) – 30x20 cm
(4x) Para insuflamento de ar (sala promotores) – 40x20 cm
(8x) Para entrada de ar, instaladas na parede (sala dos promotores) – 20x10 cm
(2x) Para entrada de ar externo, instaladas na parede (sala de audiências) – 30x10 cm
(4x) Para entrada de ar externo, instaladas na parede (caixas de ventilação) – 45x15 cm
Rede de dutos
Os dutos deverão ser executados conforme normas da ABNT 16401. As curvas serão providas de
veias defletoras, o que diminui a perda de carga nestes trechos. As conexões entre os dutos e as caixas de
94
Obrigações do contratado
Obriga-se o instalador a responsabilizar-se pelos seguintes serviços:
Transporte horizontal e vertical dos equipamentos e materiais, até instalação final da mesma;
Interligação de cada equipamento ao seu respectivo ponto de força e de dreno, bem como
funcionamento e balanceamento do sistema e elaboração de „chek list‟ para cada um;
Fornecimento de Certificado de Garantia das máquinas, com validade mínima de um ano;
Execução dos serviços de modo a não interferir em outros que porventura se desenvolvam no
mesmo prédio;
O instalador deverá prestar toda assistência técnica e administrativa à obra, bem como obrigar-se
ao fornecimento de materiais, mão de obra, impostos, fretes, encargos sociais, seguro contra terceiros,
ferramental, licenças etc..., necessários à plena execução dos serviços contratados;
O instalador assumirá total responsabilidade pela boa execução dos serviços de sua competência,
bem como pela sua eficiência, de acordo com as especificações.
Objetivo:
O presente memorial tem por finalidade dotar o prédio que abrigará a SEDE DA PROMOTORIA DE
JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PARAUAPEBAS – PA, de Instalações de Segurança e Combate a
Incêndios em boas condições de utilização e funcionamento e de facilidade para se efetuar manutenção.
Além disto, o memorial estabelecerá as condições de execução dos serviços em pauta, desde seus
aspectos de responsabilidade técnica, até os seus aspectos técnicos construtivos.
Generalidades:
Descrição:
O prédio é composto por Subsolo, pavimento térreo e pavimento Superior.
Normas Técnicas:
Deverão ser respeitadas as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT nos devidos serviços executados e na definição dos insumos.
Além disso, deverão ser respeitadas as Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº
3.214 de 08/06/1978, em particular a NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), NR-9
96
Encargos da Instaladora:
Todos os materiais, equipamentos e serviços necessários à completa execução da obra serão
fornecidos pela instaladora.
A instaladora deverá dimensionar sua equipe de pessoal e programar as compras de forma a
atender ao prazo previsto para execução da obra.
97
Classificação da Edificação:
Quanto à ocupação:
Pela Norma ABNT (NBR 9077/2001)– Grupo D. / Ocupação:D-1 (Repartições públicas)
Natureza do fogo a extinguir:
Classe A - madeira, papéis, tecidos (fogo em materiais combustíveis);
Classe B – Líquidos inflamáveis / combustíveis
Classe C - material não condutor de eletricidade (Gás Carbônico).
- Extintores portáteis;
- Sistema de Hidrantes;
- Acionamento manual de alarmes e bombas;
98
Extintores
Normas para Colocação de Extintores:
- Os extintores ao longo das dependências e acessos do estabelecimento deverão ser
apoiados em tripé de ferro ou com suportes a 1.60 m de altura do piso acabado conforme
detalhe em prancha.
- Os extintores não poderão ficar bloqueados por armários, anteparos ou divisórias.
- Os extintores deverão ser colocados de modo que fiquem visíveis e que os funcionários do
estabelecimento se familiarizem com a sua posição.
- Todos os extintores, tanto os de solo quanto os suspensos, deverão possuir uma placa na
parede acima de sua parte superior, constando em que tipo de incêndio poderá ser utilizado
e número de chamada do Corpo de Bombeiros da Cidade.
- Cada extintor deverá possuir uma ficha de identificação individual presa ao seu bojo,
indicando a data em que foi carregada, data para recarga, número de identificação e data
de última inspeção.
- Os extintores deverão ser inspecionados a cada 06 (seis) meses e testados no máximo a
cada 05 (cinco) anos, por técnicos comprovadamente autorizados.
- Os extintores a serem instalados deverão ser de marcas aprovadas pela ABNT.
- A fabricação dos extintores deverá ser de acordo com as normas abaixo:
Extintor Pó ABC:
Extintor tipo Pó ABC capacidade 6Kg, cilindro fabricado em aço carbono sem costura, repuxado a
quente, conforme Norma NBR-11.716, capacidade de 6Kg de Pó ABC em estado sólido a 23 ºC, tratado e
pintado contra oxidação na cor vermelho bombeiro. Aprovado pela ABNT, de acordo com a Norma NBR-
11.716. Contendo válvula de pronta ação e manômetro indicador de pressão..
Deverá ser fornecido com mangote de descarga em borracha com bico em alumínio ou latão.
Deverá possuir selo de aprovação conforme norma EB-150 da ABNT.
Sistema de Hidrantes:
A reserva técnica de incêndio deverá ser constituída no próprio reservatório em concreto conforme
projeto (enterrada), sob a estrutura em concreto com nível de pavimento de bomba, a -4,26m, conforme
detalhe. O sistema de hidrantes, distribuídos equidistantemente nos corredores do térreo, cobrem todos os
ambientes, dimensionados para comprimento de mangueiras com 30 metros (2 x 15 m). A reserva técnica
de incêndio comportará o liquido do no reservatório subterrâneo, abastecida através de aproveitamento de
águas pluviais.
Os hidrantes foram distribuídos de maneira que qualquer ponto da edificação a ser protegida possa
ser alcançado, considerando-se o comprimento máximo da mangueira e respeitando-se o seu percurso.
99
Hidrante de recalque:
Será do tipo liso, localizado junto ao alinhamento do terreno, em local indicado em projeto, visível e
acessível. O hidrante conterá válvula angular de 2”, junta união tipo storz e tampão em ferro fundido,
instalado ao nível do terreno, devidamente sinalizado e pintado da cor vermelha, com a tubulação voltada
para o arruamento a 45º, e posicionada a uma altura entre 60 cm e 1,00 m em relação ao nível do piso, com
acesso livre ao corpo de bombeiros.
As dimensões mínimas para a caixa de hidrante de recalque no passeio público são: 40 x 60, com
profundidade variável. A caixa deve ser constituída de concreto ou alvenaria de tijolo maciço, revestida
internamente com argamassa de cimento e areia mista, com fundo permeável e dreno, tampa articulada e
requadro de ferro fundido com a identificação “incêndio”.
A válvula angular deverá ter tampo de fechamento hermético, tipo “storz”, quando não está em uso,
fixado com corrente, para evitar entrada de areia, lodo, etc. que comprometeriam seu funcionamento numa
emergência.
100
MATERIAIS UTILIZADOS:
Tubos e Conexões
Todos os tubos do sistema de hidrantes serão em ferro galvanizado DIN 2440 de fabricação
MANESMANN, TUPY ou similar.
Os tubos deverão ser fabricados em conformidade com especificações da norma PEB da ABNT. As
roscas para interligação com as conexões nos abrigos dos hidrantes deverão ser cônicas, do tipo gás
conforme norma PB-14 da ABNT.
Todas as partes roscadas das tubulações nos abrigos de hidrantes deverão ser pintadas com tinta à
base de zarcão para combate a corrosão.
As tubulações e conexões do sistema de hidrantes quando aparentes deverão ser pintados com
tinta esmalte sintético vermelho após o tratamento antiferruginoso.
O revestimento das conexões a serem utilizadas nos abrigos dos hidrantes deverá ser galvanizado
mediante o processo de imersão à quente, em conformidade com a ABNT.
Os tubos deverão ser isentos de rebarbas e defeitos de fabricação. As conexões deverão ser em
ferro maleável, galvanizado, isento de rebarbas e defeitos de fabricação. Serão classe 10 (dez) roscável
fabricação TUPY ou similar quando instaladas nos abrigos dos hidrantes.
As conexões deverão ser fabricadas atendendo à norma PB-110 ABNT e o seu material de
conformidade com a especificação ABNT 125.
As roscas deverão ser do tipo gás conforme norma PB-14 da ABNT (BPS) rosca interna paralela e
rosca cônica. Os registros tipo globo deverão obedecer as especificações abaixo.
Nos trechos embutidos no piso ou envolvidos em concreto/argamassa as tubulações e conexões
deverão ser protegidas por fita anti-corrosiva tipo Scotchrap 50 da 3M, instalada de acordo com indicações
do fabricante.
Válvulas:
Os registros instalados nos pavimentos serão do tipo angular, 45° com adaptadores Storz.
As entradas dos registros dos hidrantes serão:
- Rosca fêmea, padrão gás, conforme norma PB-14 ABNT.
101
Abrigos de Hidrantes
Os armários para guarda de mangueiras serão em chapa de aço nº 16 medindo 0,60×0,90×0,17m
com portas com vidro de 3mm (três milímetros) protegidas com moldura de 7cm (sete centímetros de
largura) com inscrição “INCÊNDIO” em letras vermelhas de 1cm (hum centímetro) de espessura,
confeccionada no vidro.
Interiormente deverá conter válvula angular de 45º, DN 50 mm, junta união storz, 2”, tampão da
válvula angular, dois lances de mangueira de 15m x 40 mm e, o esguicho cônico. A porta do abrigo deverá
dispor de viseira de vidro com a inscrição “INCÊNDIO”. A porta deverá conter dispositivo para ventilação
das mangueiras. O hidrante deverá estar situado entre 1,20 a 1,50 m do piso acabado.
No interior de cada armário deverão ser instalados:
Mangueiras:
As mangueiras deverão ser de 2”, com comprimento de 2 lances de 15m (30 metros por hidrante),
em cada armário e deverão ser fabricadas em fibra sintética pura – Tipo II, diâmetro 40mm, flexíveis, de
fibra resistente a umidade e revestidas internamente com borracha.
Deverão atender às Normas do Corpo de Bombeiros.
Nas extremidades das mangueiras deverão ser instalados adaptadores Storz de 2” em bronze ou
latão fundido.
As mangueiras serão flexíveis, de fibra resistente a umidade, revestida internamente de borracha
capazes de resistir a pressão mínima de teste de 20 kg/cm² (vinte quilos por centímetro quadrado).
Chave de Manobra:
Em cada armário dos hidrantes deverão ser instaladas uma chave tipo Storz no diâmetro de 2½” x
1½” para manobra, fabricados em latão naval ou bronze.
Deverão ser de fabricação BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar
Esguichos:
Os esguichos serão do tipo regulável, para formação de jato sólido e neblina, dotados de uniões tipo
Storz no diâmetro de 2” fabricados em latão naval ou bronze, requinte de 5/8”.
Deverão ser instalados uns esguichos em cada armário. Os esguichos deverão ser de fabricação
BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar.
Os Hidrantes projetados são internos e estão previstos conforme desenho detalhado em planta. Os
Hidrantes são constituídos de uma extensão de rede dotado de registro angular 45O, em latão naval, 2”,
fêmea 11 f x 2” macho 5 f incluído adaptador em latão naval 2”, fêmea 5 f x 1 ½ “stortz.
Está previsto no passeio, conforme indicado em planta, à instalação de hidrantes de recalque
(hidrante de passeio) dotados de 1 (um) tomada de 2” composta de registro angular 90º, 2” F 11f x F 5f
x 2” storz e tampão cego 2” storz.
102
Sinalização de Emergência:
Todos os equipamentos quando locados (hidrantes, extintores, acionador de bomba de incêndio, de
sirene, central de alarme, quadros elétricos, etc), deverão ser sinalizados com placas normalizadas,
conforme Instrução Técnica - IT nº 20/2011 (Sinalização de Emergência) e Decreto Nº 357/2007-CBMPA –
Regulamento de Segurança Contra Incêndios das Edificações e Áreas de Risco do Estado do Pará.
103
Tubos e Conexões:
O projeto de rede de Hidrantes foi concebido prevendo-se sempre a utilização da rede aérea a fim
de preservar o empreendimento. A tubulação enterrada que leva ao hidrante de recalque poderá, a critério
da contratante, emprega de tubos em PVC rígido, ponta e bolsa para soldar PBS classe 20 com capacidade
de pressão de trabalho até 10Kg/cm2.
A tubulação prevista para instalação vertical que recalca do barrilete será em aço carbono 2440
galvanizada classe 150, utilizando-se conexões em aço maleável galvanizado classe 150.
Testes:
Depois de montada, a tubulação deve ser submetida a teste de pressão hidrostático. Neste teste
deve ser empregada uma bomba de pistão de deslocamento positivo dotada de manômetro aferido.
Para reduzir o tempo de preparação do teste da rede pode-se empregar uma bomba centrífuga para
o enchimento da tubulação, tomando-se o cuidado de purgar todo o ar existente na rede. Com a rede cheia
de água e completamente “purgada”, deve ser acionada a bomba de pistão em baixa rotação para se evitar
carga de aríete (deve-se empregar durante o teste um balão amortecedor de carga de aríete).
Especificações Técnicas:
Extintores:
Os extintores previstos no Projeto, independente de marca e fabricação, deverão ter as seguintes
características:
c) Extintor tipo Pó ABC, capacidade 6kg, fabricado em chapa de aço carbono nº. 16, costurado a
arco de solda “mig”, fosfatizado interna e externamente, pintado internamente com base contra oxidação e
externamente na cor vermelho bombeiro, sobre uma demão de zarcão ou similar. Aprovado pela ABNT
conforme Norma NBR-10.721, ampola externa para pressurização a gás, em aço carbono sem costura, de
acordo com a Norma BR-10.721. Tampa e válvula de segurança em latão, mangueira de borracha com
alma em cordonel de nylon, com bico aplicador tipo pistola com válvula de ação rápida.
- Sirenes: sirene eletrônica do tipo corneta em ABS POLIESTIRENO na cor preta, com base fixa,
bi-Tonal, tensão de alimentação 12 e 24 VCC, alcance de 300 mts em ambiente fechado com o mínimo de
poluição sonora, consumo: 12 VCC 300 ma, 24 VCC 200 ma, nível sonoro 110 dB
Botoeira da bomba: Botoeira para acionamento de bomba à distância tipo Quebra-Vidro, com
botão liga/desliga produzida em plástico ABS Anti-chama de alto impacto na cor vermelha, incluindo martelo
em ABS na cor vermelha com ponteiras zincadas e corrente para o rompimento do vidro, incluindo
martelinho.
Iluminação de Emergência
O sistema de iluminação de emergência será o autônomo com luminárias de 127 V – 2x8W
fluorescentes de aclaramento ou balizamento instaladas nos locais indicados em projeto, obedecendo os
requisitos da NBR 10898.
As luminárias, para recarga, serão alimentadas por circuitos de 127 VCA, através de fios de seção
igual a 2,5 mm² de cobre, isolação de PVC rígido para 750 V, protegidos por disjuntores monopolares de
15A a serem instalados nos quadros indicados em projeto.
Os eletrodutos desses circuitos serão de ferro galvanizado a frio de diâmetro igual a ½”, com caixa
de passagem e de instalação de equipamentos através de caixas de alumínio fundido tipo condulete.
O distanciamento entre as abraçadeiras de fixação do eletroduto à parede ou teto não poderá ser
superior a 1,5m;
105
5.26 - DIVERSOS
Elevador
Fornecimento e instalação de Brasão fundido em chapa galvanizada, com 1cm de espessura, com
chumbador e acabamento em pintura automotiva em cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO
Letras em caixa alta, em chapa galvanizada, com 1cm de espessura, com chumbador e
acabamento em pintura automotiva em cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO
Sistema de automação para portão de correr, deslizante, incluso motor, controles remotos (4und) e
acessórios – completo
Catraca bidirecional eletrônica com coletor de prox - mod.flex - TOPDATA, com 200 cartoes
proximidade incluso, com Urna coletora tipo pedestal para coleta dos cartoes e modelo TopAcesso -
TOPDATA - para registro on-line de entrada e saída. Incluindo Mão de obra para instalação, configuração e
treinamento
106
Placa de inauguração
Mastro
A contratada deverá efetuar a limpeza diária da obra para que não atrapalhe as atividades nos
demais setores.
Será removido todo o entulho do terreno e cuidadosamente limpos e varridos todos os excessos.
Todos os pisos serão cuidadosamente limpos, retirando-se toda e qualquer sujeira aderente,
lavados, a fim de apresentar superfície uniforme, isenta de qualquer impureza, manchas e outras
imperfeições, encontrando-se em perfeita condições de utilização.
Todas as alvenarias, elementos vazados, revestimentos, aparelhos sanitários, etc. serão limpos
abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes
serviços de limpeza.
Todas as torneiras e registros serão limpos com escova e sabão, até que sejam retirados todos os
vestígios de sujeiras e/ou respingos da pintura.
Todas as louças sanitárias serão abundantemente lavadas, removendo-se com cuidado todo o
excesso de massa utilizado na colocação das peças.
Todas as caixas de passagem, assim como as sifonadas, deverão ser abertas para limpeza e
remoção de detritos.
Todas as fechaduras deverão ser testadas quanto ao seu funcionamento e o perfeito nivelamento
das portas.
Todas as bancadas deverão ser perfeitamente limpas, retirando-se toda e qualquer impureza.
Todos os aparelhos de iluminação deverão ser rigorosamente limpos e polidos, observando-se o
perfeito funcionamento dos mesmos e o estado das lâmpadas.
Todas as esquadrias deverão ser convenientemente limpas, polidas e lubrificadas as dobradiças,
trincos e fechaduras.
Todas as ruas e calçadas deverão ser varridas para retirada de todo o excesso de massa que por
ventura tenha ficado.
Letreiro da Fachada – deverão ser limpos de todos os respingos de tintas, e polidos com material
apropriado
107
Após a entrega da obra, a CONTRATADA deverá retirar todo o seu equipamento e elementos
estranhos à atividade do Juizado, de modo a permitir o recebimento da obra.
A CONTRATADA deverá providenciar às suas expensas os projetos “as built” (como construído).
Os Projetos “as built” deverão representar fielmente o objeto construído, com registros das
alterações verificadas durante a execução da obra.
As alterações dos projetos que implicam em novos dimensionamentos serão tratadas
exclusivamente pelos respectivos projetistas, devendo o Projeto de “as built” ser elaborado a partir destes
projetos alterados. O custo dessas alterações não incide sobre o Projeto “as built”, devendo integrar o custo
do projeto executivo.
A lavratura do Termo de Recebimento Provisório de Obra estará condicionada à entrega dos todos
os projetos “as built”.
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.2 - PRAZO
A contratada deverá empregar equipes de trabalho suficiente para que seja cumprido o prazo.
108
109
GRUPO B
B1 Repouso semanal remunerado 18,00% 0,00%
B2 Feriados 3,81% 0,00%
B3 Aviso Prévio 12,89% 10,20%
B4 Auxílio-enfermidade 0,78% 0,62%
B5 13º salário 10,38% 8,22%
B6 Licença paternidade 0,06% 0,05%
B7 Ausencias abonadas / dias de chuva 3,70% 2,93%
Total de Encargos Sociais que recebem
B incidências de A 49,62% 22,02%
110
GRUPO C
C1 Depósito rescisão sem justa causa 5,98% 4,88%
C3 Férias (indenizadas) 13,85% 10,96%
C Total dos Encargos Sociais que não recebem as 19,83% 15,84%
incidências globais de A
GRUPO D
D1 Reincidência de A sobre B 18,26% 8,10%
D Total das Taxas incidências e reincidências 18,26% 8,10%
111