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ESTADO DO PARÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO
DEPARTAMENTO MANUTENÇÃO E ENGENHARIA

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICO-CONSTRUTIVAS DE ARQUITETURA
DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA PROMOTORIA
DE JUSTIÇA DE PARAUAPEBAS - MINISTÉRIO
PÚBLICO DO PARÁ (PA)
ESTADO DO PARÁ
MINISTÉRIO PÚBLICO
DEPARTAMENTO MANUTENÇÃO E ENGENHARIA
OBRA: PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARAUAPEBAS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARÁ

SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................... 4


1.1 - Projetistas .......................................................................................................................................................... 4
2. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................. 5
2.1 - Objetivo .............................................................................................................................................................. 5
2.2 - Discrepâncias e Interpretações ...................................................................................................................... 7
2.3 - Projetos .............................................................................................................................................................. 7
2.4 - Ocorrência e Controle...................................................................................................................................... 8
2.5 - Materiais a Empregar ...................................................................................................................................... 8
3. FISCALIZAÇÃO ................................................................................................................................................ 9
4. COMUNICAÇÃO E SOLICITAÇÃO ............................................................................................................... 9
5. RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA .............................................................................................. 9
5.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES ....................................................................................................................... 11
5.1.1 Administração da Obra .................................................................................................................................. 11
5.1.2 Vigilância ......................................................................................................................................................... 11
5.1.3 Limpeza da Obra ............................................................................................................................................ 12
5.1.4 Identificação da Obra ..................................................................................................................................... 12
5.1.5 Instalações provisórias de energia elétrica de baixa tensão p/ canteiro de obra ................................. 12
5.1.6 Instalações provisórias de água e esgoto sanitário .................................................................................. 12
5.1.7 Barracão em tábuas de madeira com piso em argamassa, instalações hidro-sanitárias e elétricas.12
5.1.8 Locação da Obra c/ gabarito de tábua continua 15 cm e pontalete a cada 1,5m ................................ 12
5.2 - IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................................ 13
5.2.1 Licenças e taxas de obra (incl. todas as licenças e taxas de obra junto aos órgãos competentes,
inclusive ART‟s ou RRT‟s de fiscalização e contratual) ......................................................................................... 13
5.2.2 Identificação de pessoal, EPI e uniforme ................................................................................................... 13
5.2.3 Alimentação .................................................................................................................................................... 14
5.2.4 Transportes os Funcionários ........................................................................................................................ 14
5.2.5 Equipamentos e Maquinários ....................................................................................................................... 14
5.2.6 Andaime Fachadeiro ...................................................................................................................................... 14
5.2.7 Tapume Externo ............................................................................................................................................. 14
5.2.8 Remoção de Entulho ..................................................................................................................................... 14
5.3 - TERRAPLENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA ............................................................................ 15
5.4 - FUNDAÇÕES E ESTRUTURA .................................................................................................................... 15
5.5 - IMPERMEABILIZAÇÃO E TRATAMENTOS.............................................................................................. 23
5.6 - COBERTURA ................................................................................................................................................. 24
5.7 - PISOS .............................................................................................................................................................. 25
5.8 - PAREDES E PAINÉIS ................................................................................................................................... 29
5.9 - REVESTIMENTO ........................................................................................................................................... 30
5.10 - FORRO ............................................................................................................................................................ 36
5.11 - CARPINTARIA E MARCENARIA ................................................................................................................ 37
5.12 - ESQUADRIAS ................................................................................................................................................ 37
5.13 - FERRAGENS .................................................................................................................................................. 39
5.14 - SERRALHERIA .............................................................................................................................................. 39
5.15 - SOLEIRAS, PEITORIS E RODAPÉS.......................................................................................................... 40
5.16 - PINTURA ......................................................................................................................................................... 41
5.17 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS ........................................................................................................ 43
5.17.1 Nos Sanitários................................................................................................................................................. 44
5.17.2 Copa e DML .................................................................................................................................................... 45
5.18 - BANCADAS..................................................................................................................................................... 45
5.19 - SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL .............................................................................................. 46
5.20 - PAISAGISMO ................................................................................................................................................. 49
5.21 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ....................................................................................................................... 58
2

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5.22 - INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÃO ............................................................................................... 67
5.23 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS ........................................................................................................ 81
5.24 - INSTALAÇOES DE AR CONDICIONADO ................................................................................................. 90
Condições externas ..................................................................................................................................................... 90
Condições internas ...................................................................................................................................................... 90
Iluminação 90
Ocupação 90
5.25 - INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ............................................................. 95
5.26 - DIVERSOS .................................................................................................................................................... 106
5.27 - SERVIÇOS FINAIS ...................................................................................................................................... 107
5.27.1 Limpeza e Entrega da Obra ........................................................................................................................ 107
5.27.2 Desmobilização ............................................................................................................................................ 108
5.27.3 Projetos “as built” ......................................................................................................................................... 108
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................ 108
6.1 - RECEBIMENTO DA OBRA - REGRAS GERAIS .................................................................................... 108
6.2 - PRAZO ........................................................................................................................................................... 108
6.3 - MODELO DE COMPOSIÇÃO DE BDI ...................................................................................................... 108
6.4 - MODELO DE COMPOSIÇÃO DE LEIS SOCIAIS ................................................................................... 110

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

- Nome da Edificação: Promotoria de Justiça de Parauapebas


- Endereço: Rua C, lote 9A
- Proprietário: Ministério Público do Pará

1.1 - Projetistas

Projeto Executivo de Construção

Mello Arquitetura Ltda.


Equipe Técnica:

- Arquitetura
Arqtª. Cleonice Mello CAU: A2225-0
Arqtª. Mirza Mello Souza CAU: A44327-1
Arqtª. Amanda Feitosa CAU: A68434-1
- Fundação e Estrutura
Engº civil Jefferson Fernandes CREA: 8.696-D/PA
- Ar condicionado
Engº Mecânica Adelina Costa Fazio CREA: 5148-D/PA
- Hidro-sanitário
Engº Civil Andréssio Silva Rebelo CREA: 10.938-D/PA
- Instalações Elétricas, Cabeamento estruturado e SPDA
Eng° Eletricista Davi T. Ferreira CREA 12.597/D-GO
- Prevenção e Combate a Incêndio
Engº Civil Alane P. Sousa da silva CREA: 10.170-D/PA

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2. DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1 - Objetivo

 Esta especificação objetiva a regulamentação dos serviços de construção da Promotoria de Justiça


de Parauapebas.

 Complementando os desenhos do projeto, constituem estas especificações elemento fundamental


para homogeneizar as propostas dos licitantes e facilitar seu julgamento; são documentos
contratuais, esclarecendo e limitando responsabilidades do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO e
da CONTRATADA. Serão utilizadas como diretriz dos serviços e obras, orientando a fabricação,
escolha, aquisição, utilização ou aplicação de materiais, equipamentos e instalações.

 As empresas interessadas na licitação ficam obrigadas a inspecionar o local e o logradouro onde a


obra será executada declarando que visitou e/ou tomou conhecimento, por intermédio de seu
técnico responsável, de todas as informações e condições para cumprimentos das obrigações da
licitação necessárias à elaboração da proposta, antes de apresentarem suas propostas, para que
verifiquem a situação real dos serviços que serão realizados, observando suas particularidades,
assim como com relação a energia e abastecimento. Compete ainda a interessada, fazer minucioso
estudo, verificação e comparação de todos os desenhos e projetos em questão, incluindo detalhes e
demais documentos fornecidos pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARÁ, para a execução da obra.

 Os serviços a serem executados deverão obedecer rigorosamente:

 Às normas e especificações constantes deste caderno e planilha de quantitativos;


 Às normas da ABNT;
 Aos regulamentos das empresas concessionárias;
 Às prescrições e recomendações dos fabricantes;
 Às normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT;
 O Decreto 52.147 de 25/06/1963, que estabelece as Normas e Métodos de execução para Obras e
Edifícios Públicos.
 Em caso de dúvida na interpretação dos elementos técnicos, as mesmas deverão ser dirimidas pelo
corpo técnico do Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do Pará.

 No caso de discrepância entre as cotas grafadas nos projetos arquitetônicos e suas dimensões,
prevalecerão às cotas grafadas.

 Toda e qualquer modificação que se fizer necessária nos projetos fornecidos por ocasião da fase de
execução, inclusive nos detalhes e especificações, só deverá ser efetuada após comunicação por
escrito ao Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do Pará, e, efetivada
somente após autorização do mesmo. No caso de projeto contratado, somente após consulta ao
autor do projeto em questão.

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 No caso de omissão de algum serviço que porventura seja necessário e não consta em nenhum
elemento técnico fornecido pelo Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público
do Pará (caderno de especificação, projeto, detalhe e outro), tal necessidade deverá ser
comunicada por escrito ao Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do
Pará para as providências cabíveis.

 A empresa vencedora do Certame assinará o contrato com o MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARÁ,


passando a ser denominada CONTRATADA, e o MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARÁ responsável
pela licitação e a contratação dos serviços, passará a ser denominado CONTRATANTE, que a seu
exclusivo critério, designará técnico e/ou equipe técnica do quadro de servidores do Departamento
de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do Pará para exercer ampla, irrestrita e
permanente FISCALIZAÇÃO de todas as fases do referido contrato.

 A CONTRATADA ficará obrigada a manter no canteiro da obra um Livro de Ocorrências destinado


às anotações diárias sobre o andamento da mesma, assim como às observações a serem feitas
pela FISCALIZAÇÃO quando necessário, podendo também pronunciar-se através de ofício ou
memorando, devidamente anotados no livro.

 A anotação registrada pela FISCALIZAÇÃO e não contestada pela CONTRATADA no prazo de 48


(quarenta e oito) horas a partir da data da anotação, será considerada como aceita pela
CONTRATADA.

 Deverá manter também uma pasta no canteiro da obra, contendo as especificações e a relação dos
itens discriminados nos orçamentos, com as devidas unidades e quantidades, além de todos os
projetos e detalhes fornecidos, e comunicações recebidas.

 Os serviços contratados, definidos na planilha de custos, deverão ser rigorosamente executados de


acordo com esta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, a LEI Nº 8.666 de 21 de Junho de 1993 (Licitações e
Contratos Administrativos), as Normas Técnicas da ABNT, e, ainda, códigos, normas, leis e
regulamentos dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais e das empresas
concessionárias de serviços públicos, em vigor, referentes aos serviços aqui descritos. As medidas
constantes dos desenhos deverão ser confirmadas na obra. Em caso de dúvidas quanto à
interpretação dos desenhos, às especificações técnicas, normas, medidas ou recomendações, a
CONTRATADA deverá consultar por escrito à FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá
apresentar TERMOS DE GARANTIA de todos os serviços executados, inclusive os de terceiros.

 Durante a execução da obra, a CONTRATADA deverá acatar todas as instruções e determinações


da FISCALIZAÇÃO, ressalvada as possíveis alterações de preços e prazos. Qualquer modificação
que se fizer necessária, durante a execução da obra, deverá será previamente autorizada pela
FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA ficará obrigada a executar no livro de ocorrências as anotações
diárias sobre o andamento da obra, bem assim o registro de observações feitas pela
FISCALIZAÇÃO e as correspondências recebidas do Ministério Público do Pará.

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 Será providenciada a atualização das plantas pela CONTRATADA, ou seja, o “As Built” ou “Como
construído”, sem o que a FISCALIZAÇÃO não receberá os serviços objeto dessas especificações.

 A CONTRATADA deverá providenciar recolhimento das ART‟s de todos os projetos da obra de


execução e de fiscalização pelos técnicos do Departamento de Manutenção e Engenharia do
Ministério Público do Pará junto ao CREA/PA.

 A mão-de-obra a empregar, sempre especializada, será também de primeira qualidade e o


acabamento esmerado.

 Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro, que em todos os casos de caracterização de
materiais ou equipamentos, por determinada marca, denominação ou fabricação, fica subentendido
a alternativa “ou rigorosamente equivalente” a juízo do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO.

 Serão impugnados, pela FISCALIZAÇÃO, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições
contratuais.

 Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, logo após o


recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por sua conta exclusiva, as despesas
decorrentes desses serviços.

2.2 - Discrepâncias e Interpretações

 Verificação Preliminar: Compete a CONTRATADA fazer minucioso estudo, verificação e


comparação das Planilhas, Especificações e demais elementos integrantes da documentação
técnica fornecida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, bem como providenciar os registros
nos órgãos competentes.

 Para efeito de interpretação de divergências entre as especificações, projetos e a planilha de


quantitativos prevalecerão os projetos e a planilha de quantitativos, respectivamente. Em caso de
surgirem dúvidas, caberá ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, esclarecer.

 Os valores dos insumos dos serviços afins, que não constarem explicitamente na Planilha de
Quantidades, deverão ser considerados nas composições de custos dos referidos serviços.

 Os serviços de caráter permanente, tais como: administração da obra, limpeza da obra,


equipamentos, maquinários, andaimes e bandejas de proteção deverão ter seus custos inseridos na
composição do BDI.

2.3 - Projetos

Os serviços a serem executados pela CONTRATADA deverão estar em estrita e total observância às
indicações constantes no(s) projeto(s) fornecido(s) pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO.

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2.4 - Ocorrência e Controle

A CONTRATADA ficará obrigada a manter na obra um Livro Diário de Obras, no qual deverá fazer
anotações sobre o andamento da obra, bem como, observações a serem feitas pela FISCALIZAÇÃO.

2.5 - Materiais a Empregar

O emprego de qualquer material estará sujeito à FISCALIZAÇÃO, que decidirá sobre a utilização do
mesmo.

Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, antes da sua
aplicação.

Os materiais e equipamentos deverão ser de primeira qualidade e obedecerão às prescrições das


especificações da ABNT, entendendo-se como sendo de primeira qualidade de um mesmo produto, a
gradação de qualidade superior. A citação de quaisquer marcas sejam elas de materiais, metais, tintas,
aparelhos ou produtos visam somente caracterizá-los, e o termo similar significa “RIGOROSAMENTE
EQUIVALENTE" inclusive nas tonalidades de tintas, pois a cor varia de acordo com o fabricante. Em todos
os serviços, deverão ser observadas rigorosamente as recomendações dos fabricantes dos materiais
utilizados, quanto ao método executivo e às ferramentas apropriadas a empregar.

Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira qualidade, com certificação
de fabricação ISO 9000, inteiramente fornecidos pela CONTRATADA e devem satisfazer rigorosamente às
presentes especificações. Poderão ser solicitados pela FISCALIZAÇÃO do MINISTÉRIO PÚBLICO DO
PARÁ, a qualquer momento durante a execução da obra, ensaios de materiais, de acordo com as Normas
Brasileiras (ABNT), caso haja alguma suspeita sobre o desempenho do material que está sendo aplicado na
obra. Os custos destes ensaios serão arcados pela CONTRATADA, não sendo previstos em planilha.

As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente autenticadas


por esta e pela CONTRATADA, deverão ser cuidadosamente conservadas no canteiro de obras até o fim
dos trabalhos, de forma a facilitar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita compatibilidade com
materiais fornecidos ou já empregados.

Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, a
CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará por escrito à FISCALIZAÇÃO, a proposta de substituição,
instruindo-a com as razões determinantes do pedido e orçamento comparativo, sendo que sua aprovação
só poderá efetivar-se quando a CONTRATADA:

Firmar declaração de que a substituição se fará sem ônus para o CONTRATANTE;

Apresentar provas de equivalência técnica do produto proposto em substituição ao especificado,


compreendendo, como peça fundamental, o laudo de exame comparativo dos materiais, efetuado por
laboratório tecnológico idôneo, a critério do CONTRATANTE.

A substituição supracitada somente será efetuada mediante expressa autorização por escrito da
FISCALIZAÇÃO do Departamento de Manutenção e Engenharia do Ministério Público do Pará.

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Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a
estas especificações. CONTRATADA será obrigada a mandar retirar qualquer material impugnado pelo
Engenheiro Fiscal, dentro do prazo estipulado e devidamente registrado no Livro de Diário de Obras, se o
material for aplicado sem aprovação da Fiscalização.

3. FISCALIZAÇÃO

Cabe ao Engenheiro Fiscal e/ou Equipe de FISCALIZAÇÃO devidamente designados pelo Ministério
Público do Pará, verificar o andamento dos serviços contratados obedecendo rigorosamente aos projetos e
às suas especificações, devendo o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, ser consultado para toda e
qualquer modificação. Serão impugnados todos os trabalhos que não satisfaçam as condições contratuais.
O pagamento dos serviços deverá obedecer ao Cronograma físico-financeiro da CONTRATADA,
devidamente executados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, mediante a comprovação da execução das
etapas da obra.

4. COMUNICAÇÃO E SOLICITAÇÃO

Toda comunicação e solicitação deverão ser registradas no Livro Diário de Obras e quando
necessário, através de Ofício.

5. RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA

 A CONTRATADA deverá alocar todo o pessoal necessário e capacitado para execução da obra,
ficando sob sua exclusiva responsabilidade a observância da Legislação Trabalhista, Previdenciária
e Civil, para o seu pessoal, bem como a adoção de medidas de segurança e eventuais acidentes
ocorridos no canteiro da obra.

 A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e
normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato,
inclusive por suas subcontratadas.

 A CONTRATADA será responsável integralmente para com a obra nos termos do Código Civil
Brasileiro. A atuação da FISCALIZAÇÃO na obra não diminui nem elide a responsabilidade da
CONTRATADA.

 A CONTRATADA deverá obedecer aos dispostos nas Normas Regulamentadoras do Ministério do


Trabalho (NR-4, NR-5, NR-6, NR-9, NR-7, NR-18) quanto ao fornecimento de uniformes e EPI‟s
(Equipamentos de Proteção Individual), composição de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes), SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho), implantação do
PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), PCMAT (Programa de Controle e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e PCMSO (Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional).
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 Durante a execução dos serviços, a CONTRATADA deverá:

1 - Providenciar junto ao CREA (entrada e recolhimento) as anotações de responsabilidade técnica


(ART‟s) referentes aos projetos, à execução e à FISCALIZAÇÃO, objetos do contrato e serviços pertinentes,
nos termos da Lei n.º 6496/77;

2 Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação


social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objetos do
contrato;

3 Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que
vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços;

4 Providenciar a matrícula do Registro de Obra (CEI), junto ao INSS, e ao final da obra deverá ser
enviado ao Ministério Público do Pará a CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO, para fins de pagamento da
Fatura Final;

5 Efetuar todas as despesas relativas à Execução de Obras perante os Órgãos Públicos Federais,
Municipais e Estaduais competentes, aos Órgãos particulares fornecedores de Energia elétrica e de
Telefonia, bem como as despesas relativas ao Habite-se do prédio.

 O prazo máximo para emissão e apresentação à FISCALIZAÇÃO do Alvará de Licença da


Prefeitura Municipal, do local da obra, será de 30 (trinta) dias contados a partir da entrega da ordem
de serviço, sem o qual não será efetivada a 1ª (primeira) medição do contrato.

 A vigilância da obra e guarda dos materiais a ela aplicados será ininterrupta e por conta da
CONTRATADA até o seu efetivo recebimento em definitivo.

 A CONTRATADA deverá entregar à FISCALIZAÇÃO, por ocasião conclusão da obra, todas as


Notas Fiscais, Certificados de Garantia e documentos referentes à aquisição de equipamentos,
máquinas e aparelhos, bem assim, acessórios, chaves, “hard locks” e demais elementos que
integrem o conjunto da obra.

 Da liberação das Medições e do Termo de Recebimento Definitivo de Obra:

 A liberação da Primeira Medição está condicionada a apresentação da seguinte documentação:

 ART‟s de execução, projetos e FISCALIZAÇÃO;

 Alvará de Licença da Prefeitura Municipal do local da obra.

 A liberação da Última Medição, da Caução e da Emissão do Termo de Recebimento Definitivo de


Obra está condicionada a apresentação dos seguintes elementos:

 “As built” de todos os projetos gravados em CD-ROM (arquivo em AutoCad);

 Notas Fiscais, Certificados de Garantia e documentos referentes à aquisição de equipamentos,


máquinas e aparelhos;

 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)

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 Habite-se do prédio.

Na Medição ao emitir qualquer nota fiscal, a CONTRATADA deverá anexar às guias de recolhimento
do FGTS (GFIP), do INSS (GPS) e documentos relacionados à CEI.

 Despesas legais: Abarca todos os itens referentes ao recolhimento de taxas, emolumentos e


impostos prévios ao início da obra, tais como ART, Licenças Municipais, Registros de obras e
funcionários e outras despesas decorrentes da execução do objeto do contrato.

 Mobilização: A CONTRATADA deverá providenciar e programar todos os serviços relacionados na


presente especificação de acordo com o cronograma e projetos elaborados.

 PCMAT: Antes do inicio da obra, a contratante deverá apresentar para a fiscalização: O Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho - PCMAT da obra, apresentando, layout do canteiro de
obras, área de vivência (vestiários, sanitários, área de lazer) e circulações. Vestuário de proteção do
trabalhador. Projeto e especificação de proteções coletivas (bandejas de proteção, guarda-corpo
provisório; telas externas). Movimentação de cargas e pessoas (transporte vertical, içamento de
cargas, montagem e desmontagem de andaimes e formas em geral). Normas para uso de
maquinas e equipamentos, instalações elétricas provisórias; montagem de telhado; reboco externo
e pára-raios.

5.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES

5.1.1 Administração da Obra

Será exercida por Engenheiro responsável, Encarregado Geral e demais elementos necessários,
como mestre, almoxarife, apontador, vigia, etc.

A contratada deverá comunicar com antecedência ao ministério público do estado, o nome do


engenheiro responsável, com suas prerrogativas profissionais.

O ministério público do ESTADO fica no direito de exigir a substituição do profissional indicado, no


decorrer da obra, caso o mesmo demonstre insuficiente perícia nos trabalhos ou indisposição em executar
as ordens da fiscalização.

5.1.2 Vigilância

Ininterrupta, por vigias da contratada.

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5.1.3 Limpeza da Obra

Permanentemente deverá ser executada a limpeza da obra, para evitar o acúmulo de restos de
materiais no canteiro, bem como periodicamente todo o entulho proveniente da limpeza, deve ser removido
para fora do canteiro e colocado em local conveniente.

5.1.4 Identificação da Obra

A CONTRATADA será responsável por manter na entrada principal da obra, placa de identificação da
mesma, medindo 3,00 x 2,00 metros, conforme padrão adotado pelo MPE e placa medindo 2,00 x 1,00
metros, identificando os profissionais envolvidos e suas respectivas responsabilidades técnicas conforme
legislação do CONFEA.

5.1.5 Instalações provisórias de energia elétrica de baixa tensão p/ canteiro de obra

Para executar a ligação provisória de energia elétrica será tomada a partir do ponto mais próximo do
futuro prédio que será disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO, e deverá ser realizada pela concessionária de
energia local.

5.1.6 Instalações provisórias de água e esgoto sanitário

Para executar as ligações provisórias de água e esgoto será tomada a partir do ponto mais próximo
do futuro prédio que será disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO, o terreno deverá sofrer corte e limpeza para
que o encaixe e a instalação da tubulação na rede pública sejam feita através da concessionária local.

5.1.7 Barracão em tábuas de madeira com piso em argamassa, instalações hidro-sanitárias e


elétricas.

Deve ser construindo um barracão em madeira para depósito/ escritório com 38m², para isso o solo
deverá ser nivelado e nele aplicado uma camada 7 cm de argamassa, os pontaletes devem ser cravados a
cada 1,22m enterrando 60cm no solo, fazer o fechamento das paredes com chapas compensadas fixadas
nos pontaletes, executar o travamento das paredes com tábuas pregadas horizontalmente, fazer a porta e a
janela do barracão com chapa compensada, executar a estrutura do telhado em madeira com beiral 50 cm e
instalar as telhas de fibrocimento 4mm. Deverão ter ainda instalações sanitárias em louça branca, com rede
de água em tubulação de PVC; Instalações elétricas e telefônicas em eletrodutos plásticos flexíveis;
Instalações contra incêndio com distribuição de extintores.

5.1.8 Locação da Obra c/ gabarito de tábua continua 15 cm e pontalete a cada 1,5m

As locações deverão ser globais e sobre um ou mais quadros de madeira que envolva o perímetro
das edificações, devendo ser utilizado qualquer método previsto nas normas de execução, obedecendo
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rigorosamente o projeto e suas cotas de níveis, construírem o gabarito formado por guias de madeira,
devidamente niveladas, pregadas a uma altura mínima de 60 cm, em caibros, afastados convenientemente
do prédio a construir. Mediante os pregos cravados no topo dessas guias, através de coordenadas, os
alinhamentos serão marcados com linhas esticadas, essas linhas marcarão os cantos ou os eixos dos
pilares assinalados com piquetes no terreno, por meio de fio de prumo.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a verificação do RN e alinhamento geral de acordo com


o projeto.

Caso o terreno apresente problemas com relação aos níveis, a CONTRATADA deverá comunicar por
escrito à fiscalização, a fim de se dar solução ao problema.

A contratada não executará nenhum serviço antes da aprovação da locação pela fiscalização. a
aprovação não desobriga da responsabilidade da locação da obra, por parte da contratada.

5.2 - IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

5.2.1 Licenças e taxas de obra (incl. todas as licenças e taxas de obra junto aos órgãos
competentes, inclusive ART’s ou RRT’s de fiscalização e contratual)

A obra deverá ser obrigatoriamente, legalizada junto aos órgãos competentes: CREA, PREFEITURA,
INSS, etc. Deverá ser encaminhada cópia dos documentos comprobatórios ao CSL/NUCEN, antes da
primeira medição de serviços, juntamente com cópia do recolhimento dos encargos sociais devidos da obra,
referentes ao mês anterior de cada medição. Ao final da obra deverá ser fornecida pelo CONSTRUTOR, a
CND (Certidão Negativa de Débito) do INSS.

5.2.2 Identificação de pessoal, EPI e uniforme

Será obrigatório o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) pelos operários. Os


equipamentos de proteção individual são compostos basicamente por uniforme, botas, luvas, capacetes,
cintos, óculos, protetor auricular, máscaras e demais que se fizerem necessários. Para tanto, a Contratada,
fará toda a divulgação/orientação, inclusive com placas alusivas à segurança do trabalho, bem como
fornecerá todos os equipamentos obrigatórios pelas normas de segurança prevista para cada tipo específico
de trabalho.
Deverá estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e organização, que
objetivem a implementação e manutenção de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho, no sentido de manter salubridade e evitar
doenças ocupacionais e acidentes.

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5.2.3 Alimentação

Deverá ser fornecida alimentação para os operários, pelo menos uma refeição por dia, guardando o
mínimo de saúde e higiene, a qual deverá ser inspecionada periodicamente pela FISCALIZAÇÃO.

5.2.4 Transportes os Funcionários

Estes itens contemplam todas as despesas com, transporte de funcionários até o local de trabalho
incluindo o seu retorno.

5.2.5 Equipamentos e Maquinários

A CONTRATADA será responsável pelo fornecimento de todos os equipamentos, maquinários,


andaimes, bandejas de proteção, assim como pequenas ferramentas necessárias ao bom andamento e
execução dos serviços, até a sua conclusão. Os agregados serão estocados em silos previamente
preparados com piso em tábuas de madeira forte.

As máquinas e os equipamentos que a CONTRATADA levar para o local da obra, ou as instalações


por ele executadas e destinadas ao desenvolvimento de seus trabalhos, só poderão ser retirados com
autorização formal da FISCALIZAÇÃO.

5.2.6 Andaime Fachadeiro

O item andaime fachadeiro refere-se ao tipo de andaimes desenvolvidos para a execução de


serviços em fachadas devido à rigidez de sua estrutura devido ao travamento em “X”, proporcionando ao
operário maior segurança e conforto no desenvolvimento das tarefas.

5.2.7 Tapume Externo

Tapume Externo: deverá ser previsto, em madeirite resinada 6mm, altura 2,20 m, para que seja
isolada a área em obras, de modo que a mesma não venha a conturbar/perturbar o funcionamento do
dependência.
Todo tapume será pintado com tinta PVA, na cor branca, com a fixação de cartazes cujos detalhes
serão fornecidos oportunamente pela FISCALIZAÇÃO.

5.2.8 Remoção de Entulho

Todo entulho produzido na obra deverá ser removido para local indicado pela FISCALIZAÇÃO, sendo
que no período em que permanecer na obra, deverá ser acondicionado convenientemente em local próprio,
separado e que não obstrua os caminhos de serviço e nem exponha as pessoas a riscos de acidentes.

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5.3 - TERRAPLENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

 Reaterro compactado:

Os trabalhos de aterro deverão ser executados com material de proveniente das escavações e
demolições dos muros, sem matéria orgânica em camadas sucessivas de 0,20cm, devidamente molhadas e
apiloadas, manualmente, devendo ser executado após a limpeza e esgotamento das cavas de fundação.

Antes do lançamento do aterro, deverão ser removidas todas as camadas orgânicas do solo, a fim de
garantir perfeita compactação do aterro.

O material proveniente das escavações, desde que seja isento de materiais orgânicos, será
aproveitado para aterrar as áreas que dele necessitem.

As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em plantas, serão aterradas e


regularizadas de forma a permitir o fácil acesso aos prédios e o perfeito escoamento das águas superficiais.

Observação: Para efeito de medição, o volume de aterro a ser considerado diz respeito ao aterro já
compactado, devendo os custos referentes ao transportes, lançamento e adensamento decorrente da
compactação, ser considerados na composição de custo do preço unitário.

 Escavação manual até 1,50m de profundidade

As cavas para fundações poderão ser executadas manualmente, devendo o material remanescente
ser retirado para local a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.

As cavas para fundação em sapatas deverão obedecer a dimensões mínimas indicadas em projeto
de fundações a ser fornecido pela FISCALIZAÇÃO, devendo ser aprofundadas caso esta cota mínima não
atinja o terreno com resistência compatível com a carga que irá suportar.

Nas escavações necessárias à execução da obra, a CONTRATADA tomará precauções quanto aos
trabalhos a executar, tais como escoramentos, drenagens, esgotamentos, rebaixamentos e outros que se
tornarem necessários, no sentido de dar o máximo de rendimento, segurança e economia na execução dos
serviços.

5.4 - FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

As informações contidas neste memorial descritivo complementam as pranchas do projeto abaixo


relacionadas, visando à execução da construção do prédio do Ministério Público de Parauapebas.

RELAÇÃO DE PRANCHAS PROJETO ESTRUTURAL

- EST-01/31 – Planta de Locação e Cargas dos Pilares / Forma da Fundação


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- EST-02/31 – Armação das sapatas

- EST-03/31 – Armação dos Pilares

- EST-04/31 – Armação dos Pilares

- EST-05/31 – Armação dos Pilares

- EST-06/31 – Forma do térreo

- EST-07/31 – Armação das Vigas, escadas e lajes do térreo

- EST-08/31 – Armação das Vigas do Térreo

- EST-09/31 – Armação das Vigas do Térreo

- EST-10/31 – Armação das Vigas do Térreo

- EST-11/31 – Armação das Vigas do Térreo

- EST-12/31 – Forma do 1º Pavimento

- EST-13/31 – Armação das Vigas e lajes do 1º Pavimento

- EST-14/31 – Armação das Vigas do 1º pavimento

- EST-15/31 – Armação das Vigas do 1º pavimento

- EST-16/31 – Armação das Vigas do 1º pavimento

- EST-17/31 – Forma do 2º pavimento

- EST-18/31 – Armação das Lajes e vigas do 2º pavimento

- EST-19/31 – Armação de vigas do 2º pavimento

- EST-20/31 – Armação de vigas do 2º pavimento

- EST-21/31 – Armação de vigas do 2º pavimento

- EST-22/31 – Armação de vigas do 2º pavimento

- EST-23/31 – Armação de vigas do 2º pavimento

- EST-24/31 – Forma da Cobertura

- EST-25/31 – Armação de vigas e lajes da cobertura

- EST-26/31 – Armação de vigas da cobertura

- EST-27/31 – Armação de vigas da cobertura

- EST-28/31 – Forma da Empena

- EST-29/31 – Armação de vigas e lajes da empena

- EST-30/31 – Armação de vigas da empena

- EST-31/31 – Armação de vigas da empena

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Programação de Obra

Deverá ser feita uma programação dos trabalhos, por etapas, com a aprovação da fiscalização do
CREA-PA.

Mão de Obra

Toda a mão-de-obra, responsáveis técnicos e fiscais envolvidos deverá ser qualificada e certificada
por órgãos competentes.

Livro Diário de Obra

Todas as ocorrências no decorrer da obra deverão ser registradas diariamente no livro “DIÁRIO DE
OBRA”. Este deverá ser feito em duas vias, sendo uma destinada à fiscalização da obra, que a recolherá
diariamente, e outra que será rubricada pela fiscalização e entregue à contratada. A aprovação dos
materiais utilizados na obra deverá ser registrada no diário de obra pela fiscalização.

Prioridade do Memorial Descritivo e das Cotas

Em caso de divergência entre projeto, orçamento e memorial descritivo, prevalece o memorial


descritivo. No projeto, entre cotas e medidas de escala, prevalecem as cotas.

Materiais

Todo material utilizado na obra deverá ter uma descrição técnica na embalagem ou um laudo técnico
de instituição reconhecidamente idônea e com competência técnica para tal.

Especificações dos Serviços

As especificações dos serviços, descritas abaixo, contemplarão conjuntamente a execução das


obras de construção do prédio. A planilha do preço orçado da obra está separada em itens de serviços por
pavimento, para proporcionar maior facilidade nas medições dos serviços executados.

SERVIÇOS PRELIMINARES

 INSTALAÇÃO DA OBRA

Obra terá todas as instalações provisórias necessárias ao seu bom funcionamento, tais como:
tapumes, alambrados, barracão, escritório local, sanitários, água, energia elétrica, etc., respeitando o

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disposto nos desenhos e o contido na Norma regulamentadora da ABNT NR-18, relativamente à "tapumes e
plataformas de proteção".

Contratada, por sua conta, fará a instalação de andaimes metálicos nos locais necessários de acordo
com a Norma regulamentadora, tomando todos os cuidados para a proteção das esquadrias e das pessoas
que circulam nas imediações, através de proteção lateral de tela.

A armazenagem temporária de materiais destinados à obra será feita em área externa ao prédio.

Não será permitida a ampliação do canteiro de obras, devendo a contratada limitar o estoque de
materiais à capacidade de armazenagem disponível e estabelecer rígido controle de carga e descarga, de
modo a não causar prejuízo à fluidez do trânsito no entorno do prédio.

Serão de uso obrigatório e disponíveis no canteiro de obras em quantidade e tamanhos adequados


todos os equipamentos de proteção individual referidos na Norma regulamentadora da ABNT NR-16, tais
como:

- capacetes de segurança,

- protetores faciais, auriculares, máscaras e óculos de segurança,

- luvas e mangas de proteção,

- botas de borracha ou PVC e calçados de couro, cintos de segurança.

Havendo necessidade de instalação de transporte vertical de materiais, o mesmo será executado de


acordo com o preconizado pela Norma reguladora NR-18, respeitados os limites do canteiro de obras. É
expressamente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas.

Em locais determinados pela fiscalização serão colocados, pela contratada, extintores de incêndio
para proteção do canteiro de obras.

Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela contratada para prevenir riscos de incêndio nas
dependências em obras do prédio ou no canteiro de obras. Poderá a fiscalização, sempre que julgar
necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que
ofereçam risco de incêndio às obras.

É responsabilidade da contratada a guarda dos materiais, ferramentas e a segurança do edifício em


função da obra, devendo disponibilizar vigilância permanente no mesmo.

FUNDAÇÕES

 Movimento de Terra

- Escavação manual de solos

As escavações manuais em solos serão realizadas com ferramentas adequadas para tal fim, como
picaretas e pás-de-corte. As escavações deverão seguir as profundidades indicadas em projeto e, quando
necessário, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, devendo ser adotadas todas as
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providências e cautelas aconselháveis para a segurança dos operários, da edificação e das redes de água e
esgoto existentes. No subsolo deverão ser feitas escavações para atingir o novo nível de piso exigido em
projeto.

- Reaterro compactado

O reaterro deverá ser efetuado por camada de solo fofo não superior a 30cm, devidamente apiloado
para a sua compactação.

 Fundações em Sapatas

A empresa vencedora da licitação deverá seguir o determinado e especificado no Projeto Estrutural,


que foi concebido conforme os laudos de sondagens do terreno.

 Sapatas e Vigas de Fundação

As vigas de fundação em concreto armado deverão seguir as especificações de projeto e as


seguintes recomendações complementares:

 Lastro manual em concreto magro

Execução de lastro em concreto magro, espessura 10 cm no fundo dos blocos de fundação na altura
conforme determinações de níveis do projeto arquitetônico.

 Concreto

Para todo concreto utilizado na obra deve-se, obrigatoriamente, retirar corpos de prova que serão
ensaiados à compressão (aos 7 e aos 28 dias) em laboratórios idôneos, independentes dos ensaios
efetuados pela própria concreteira.

O concreto a ser utilizado nos blocos e cortinas será da classe especificada em projeto. Em nenhum
caso será lançado concreto que apresente sinais de pega iniciada, ou que tenha sido misturado mais de
uma hora antes, e a altura máxima admitida para lançamento em queda é de 2,0m. Se a peça ultrapassar
esse limite, admite-se a utilização de meio adequado, como funil ou tromba, ou lançamento através de
janela lateral. Enquanto estiver sendo lançado, e imediatamente após o lançamento, será procedido o
adensamento mecânico (vibração) durante o tempo necessário, de modo a preencher todos os recantos da
forma e envolver completamente a armadura, adquirindo a melhor consistência. É importante evitar a
vibração da armadura; caso contrário resultará em diminuição da aderência.

 Armaduras

O aço empregado na obra será das classes CA-50 A e CA-60 e somente poderá ser de procedência
reconhecida, sem apresentar defeitos considerados prejudiciais à sua constituição ou à estabilidade do

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conjunto. É necessário que seja depositado no canteiro de serviço, podendo ser apresentado em rolos, em
feixes de barras ou mesmo já cortado e dobrado. No caso de o comprimento previsto para uma barra
ultrapassar o comprimento comercial disponível, será lícito emendar duas ou mais desde que fiquem
assegurados os requisitos da NBR-6118/2003. A montagem obedecerá à disposição prevista no projeto,
garantindo sempre os recobrimentos exigidos. O recobrimento adotado para as armaduras da estrutura em
concreto moldado no local será de no mínimo 3,0cm, ou conforme indicação nas plantas do projeto
estrutural. Durante o lançamento do concreto a armadura será protegida contra deformações acidentais,
mediante o emprego de plataformas de serviço convenientemente dispostas.

 Formas

Será executada forma de madeira ou metálica, convenientemente escorada, com o fim de garantir à
estrutura final as medidas constantes no projeto. Caberá à executante da obra, considerando as condições
peculiares do local, apresentar projeto detalhado do escoramento e das formas, atendendo às normas da
ABNT condizentes ao material empregado (madeira e/ou aço). Antes do lançamento serão conferidas as
medidas e procedida à limpeza. Caso recebam tratamento com produto antiaderente, este será aplicado
antes da colocação da armadura. Sendo formas absorventes, durante a concretagem deverão estar
saturadas de água.

 Cura e desmoldagem

Até atingir resistência suficiente e para minimizar os efeitos da retração, o concreto será protegido de
mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, agentes químicos ou contrachoques e vibrações
que possam, de qualquer maneira, provocar fissuras ou diminuir a aderência com as armaduras. A
desmoldagem será feita através de plano adequado à estrutura, e não será processada antes de se
conhecer os resultados dos ensaios dos corpos de prova, tendo como tempo mínimo 3 dias para as faces
laterais dos blocos.

ESTRUTURAS AUTÔNOMAS E ESTABILIZAÇÕES

A empresa vencedora da licitação deverá fornecer o “projeto estrutural” para as paredes, lajes, vigas,
vergas, cintas e demais elementos de concreto. O custo de projeto deverá estar embutido nos valores do
PO na composição “projeto estrutural”. A empresa vencedora deverá apresentar à fiscalização da obra, para
prévia aprovação, o projeto da estrutura, antes de iniciarem as obras propriamente ditas.

Todos os elementos de concreto armado deverão ser executados conforme as determinações e


dimensões do projeto estrutural e especificações abaixo:

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 Concreto

A resistência do concreto será a especificada no projeto estrutural, classe C25 (Fck=25,0 Mpa) para
lajes, vigas, pilares e demais elementos estruturais, exceto indicado em projeto.

Para o concreto de vigas, lajes e paredes de concreto (classe C25 ou superior), deve-se utilizar
cimento portland, fator água / cimento baixo. De todo concreto utilizado na obra deve-se, obrigatoriamente,
retirar corpos de prova, que serão ensaiados à compressão (aos 7 e aos 28 dias) em laboratórios idôneos,
independente dos ensaios efetuados pela própria concreteira.

Em nenhum caso será lançado concreto que apresente sinais de pega iniciada, ou que tenha sido
misturado mais de duas horas antes da sua utilização. Enquanto estiver sendo lançado e imediatamente
após o lançamento, será procedido o adensamento mecânico (vibração) durante o tempo necessário, de
modo a preencher todos os recantos da forma e envolver completamente a armadura, para que venha a
adquirir melhor consistência. É importante evitar a vibração da armadura, para evitar prejuízos à aderência.

Não serão aceitos elementos de concreto aparente que não apresentem uniformidade de coloração,
homogeneidade de textura, regularidade das superfícies e resistência ao pó e às agressões ambientais em
geral.

 Armadura

O aço empregado na obra será das classes CA-50 A e CA-60 e somente poderá ser de procedência
reconhecida, sem apresentar defeitos considerados prejudiciais à sua constituição ou à estabilidade do
conjunto. Serão depositados no canteiro de obras, podendo ser apresentado em rolos, feixes de barras ou
mesmo já cortados e dobrados.

A montagem obedecerá à disposição prevista no projeto, garantindo sempre os recobrimentos


exigidos. O recobrimento adotado para as armaduras da estrutura em concreto moldado no local será de no
mínimo 3,0cm, ou conforme indicação nas plantas do projeto estrutural. Durante o lançamento do concreto
a armadura será protegida contra deformações acidentais, mediante o emprego de plataformas de serviço
convenientemente dispostas.

 Formas

Será executada forma de madeira ou aço e formas plásticas (cabaças) nas lajes nervuradas,
convenientemente escoradas, com o fim de garantir à estrutura final as medidas constantes no projeto.
Caberá à executante da obra apresentar projetos detalhados do escoramento e das formas, atendendo às
normas da ABNT condizentes ao material previsto no projeto (madeira e/ou aço; e formas plásticas).

No projeto do escoramento serão consideradas, além da estabilidade lateral, as possíveis


deformações por ação do peso da estrutura lançada e também a influência deste peso sobre a estrutura já
existente. Particularmente os apoios dos pontaletes serão bem dimensionados e protegidos. Antes do
lançamento, serão conferidas as medidas e procedida à limpeza das formas. Caso recebam tratamento com

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produto antiaderente, este será aplicado antes da colocação da armadura. Sendo formas absorventes,
durante a concretagem deverão estar saturadas de água.

 Cura e desmoldagem

Até atingir resistência suficiente e para minimizar os efeitos da retração, o concreto será protegido de
mudanças bruscas de temperatura, secagem, agentes químicos ou contrachoques e vibrações que possam,
de qualquer maneira, provocar fissuras ou diminuir a aderência com as armaduras. A desmoldagem será
feita através de plano adequado à estrutura e não será processada antes de se conhecer os resultados dos
ensaios dos corpos de prova, tendo como tempo mínimo os seguintes prazos:

- Faces laterais de vigas e de pilares - 7 dias

- Faces inferiores, mantidos pontaletes encunhados - 21 dias

- Faces inferiores das vigas (em geral), sem pontaletes - 28 dias

PAREDES ESTRUTURAIS, VEDAÇÕES, COLUNAS E PILASTRAS

Alvenarias, Cimalhas, Arremates de Umbrais e Vergas

Deverão ser restauradas as alvenarias alteradas pelas modificações de vãos, embasamentos


quebrados, cimalhas quebradas ou danificadas, conforme indicações nas plantas do projeto executivo,
seguindo os procedimentos descritos no item “revestimentos”, sub-item “considerações gerais”. Os tijolos
serão maciços e a composição da argamassa determinada pelos resultados das explorações. A espessura
das paredes será conforme o determinado no projeto executivo.

4.5.1.1 Alvenaria de tijolos maciços alvenaria de tijolos maciços dimensões 5 x 10 x 20 cm ou 5,5 x 11


x 22cm, bem queimado, com som claro e metálico quando se bate com a colher de pedreiro. O
assentamento deverá ser feito com argamassa de cal, cimento e areia na proporção de 1:2:8cm, com junta
de 1,2 a 1,5 cm. As paredes deverão ser devidamente prumadas com as juntas verticais descontínuas e o
tijolo devidamente molhado antes do seu assentamento. Estas alvenarias serão basicamente para
fechamento de vãos de paredes existentes, com finalidades estruturais e visando a restauração das
paredes originais do prédio. As espessuras de paredes variarão conforme detalhamento de projeto.

ENTREGA DA OBRA

A empresa, na desmobilização da obra, deverá deixar a área limpa, com a pavimentação recuperada,
devendo reparar todas as danificações ocorridas.

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DISPOSIÇÕES FINAIS

Deverão ser apresentadas à equipe técnica amostras de todo e qualquer material a ser utilizado pela
empresa, para aprovação.

Após a conclusão da obra, o local deverá ficar totalmente livre de materiais, entulhos, ferramentas e
equipamentos utilizados na sua execução.

Os pisos externos e internos, forros, aparelhos, metais sanitários, esquadrias e vidros deverão ser
devidamente limpos para entrega da obra.

O entulho produzido durante a obra deverá ser acondicionado em contendores, em local a ser
definido pela fiscalização da obra.

Deverá ser recomposta qualquer área no local ou entorno que vier a ser danificada em função da
obra, deixando - a nas condições em que se encontrava antes do início dos trabalhos.

5.5 - IMPERMEABILIZAÇÃO E TRATAMENTOS

 Impermeabilizações de reservatórios (manta asfaltica 4mm)

Todos as cisternas e reservatórios de água deverão receber impermeabilização em manta asfáltica


4mm.

Após a regularização e a limpeza do local deve-se aplicar o primer na base regularizada e limpa com
auxílio de uma boneca ou rolo, após quatro horas comece a aplicar a manta, após a cura do primer comece
a aplicar a manta sempre partindo do lado mais baixo, deve-se desenrolar a manta e verificar se o encontro
com a superfície vertical (parede) está perfeita. Dar carga no reservatório somente após 5 dias.

Acertada a posição da primeira manta enrole-a novamente, com o maçarico aqueça o prime e o verso
da manta. Enquanto aquece deve-se ir desenrolando a manta e pressionando firmemente contra a base.
Por fim deixe a área impermeabilizada imersa em água por no mínimo 72 horas, antes de fazer o
revestimento não se esquecer de colocar a camada separadora.

 Impermeabilização das áreas molhadas nos rebaixos de banheiros e cozinha

Em todas as áreas molhadas como pisos de banheiros e cozinha, após a regularização e a limpeza
do local, deve-se aplicar a argamassa de chapisco de cimento e areia traço 1:4, com o impermeabilizante
adicionado a mistura de emassamento, espessura 3 cm, após 24 horas da aplicação de um chapisco,
aplicar a argamassa de regularização com o aditivo hidrofúgo, em 3 camadas de aproximadamente 1 cm de
espessura perfazendo um total de 4 cm.

A aplicação da argamassa é feita com desempenadeira ou colher de pedreiro, apertando-a bem


contra o substrato.

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 Impermeabilização de platibandas, lajes, calhas e rufos (manta asfáltica aluminizada 3mm)

Para aumentar à durabilidade do edifício e impedir à corrosão da armadura do concreto, além de


proteger as superfícies de umidade, manchas, fungo e evitar goteiras a impermeabilização da calha e rufo é
fundamental.

Regularizar com argamassa de cimento e areia traço 1:3, dando caimento mínimo de 1% em direção
aos coletores de águas pluviais, a superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa e seca.

Após a regularização e a limpeza do local deve-se aplicar o primer na base regularizada e limpa com
auxílio de uma boneca ou rolo, após quatro horas comece a aplicar a manta, após a cura do primer comece
a aplicar a manta sempre partindo do lado mais baixo, deve-se desenrolar a manta e verificar se o encontro
com a superfície vertical (parede) está perfeita.

Acertada a posição da primeira manta enrole-a novamente, com o maçarico aqueça o prime e o verso
da manta. Enquanto aquece deve-se ir desenrolando a manta e pressionando firmemente contra a base.
Por fim deixe a área impermeabilizada imersa em água por no mínimo 72 horas, antes de fazer o
revestimento não se esquecer de colocar a camada separadora.

5.6 - COBERTURA

OBS.: Para efeito de custos e medição, é considerada a área de projeção da cobertura, devendo os
custos decorrentes das inclinações, serem considerados na composição de preços unitários.

A estrutura do telhado deverá obedecer à planta de cobertura, tendo dimensões compatíveis com as
cargas nelas aplicadas.

 Estrutura

Tendo as dimensões compatíveis com as cargas aplicadas, será composta de perfis, treliças
metálicas de aço patinável, devendo obedecer às Normas da ABNT, de baixa liga, alta resistência mecânica
e à corrosão atmosférica, de qualquer siderúrgica nacional idônea.

Nestas estruturas serão usados perfis de aço do tipo ASTM-A36, ou rigorosamente similar.

As conexões e superfícies de concreto dos elementos estruturais serão executadas por soldas
elétrica com eletrodo E 70 XX.

Deverá obedecer rigorosamente ao Projeto Estrutural.

O preço unitário do kg da estrutura metálica deverá ser composto de maneira a contemplar todo o
material, mão de obra, pintura de proteção (zarcão 01 (uma) demão) e de acabamento em Coralit esmalte
sintético alto brilho ou rigorosamente similar na cor definida no projeto.

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 Telhamento

Nos locais indicados em projeto será usada cobertura em telha de aço galvanizado termoacústica
Ref. ISOTELHA EPS, com revestimento superior em chapa de aço espessura 0,43mm, pré - pintada na cor
bege Ref. RAL 1015 na sua face externa, com isolante térmico do tipo EPS com 50mm e revestimento
inferior em filme de PVC espessura de 0,06mm ou rigorosamente similar.

As telhas deverão estar perfeitas, sem deformações e fixadas de acordo com instruções do
fabricante.

O recobrimento longitudinal das telhas será de 200 mm.

A colocação será feita dos beirais para as cumeeiras e em faixas perpendiculares à cumeeiras, sendo
o sentido da montagem contrário aos dos ventos dominantes, obedecendo o detalhamento do projeto.

A montagem será feita por pessoal especializado seguindo as normas do fabricante.

5.7 - PISOS

As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações que devem
passar sob elas. As pavimentações de áreas destinadas à lavagem e que possuam ralos e/ou canaletas
terão caimento necessário para o perfeito e rápido escoamento das águas e a declividade nunca será
inferior a 0,50% (meio por cento). Todos os pisos, antes da pavimentação final, deverão ser previamente
conferidos a fim de que obedeçam aos níveis ou inclinações previstas para o tipo de acabamento. O nível
dos pisos dos banheiros para PNE será rebaixado de 0,5cm em relação ao nível dos outros pisos.

 Camada regularizadora

Todos os pisos com acabamento em cerâmica, levarão uma argamassa de cimento, areia média ou
grossa no traço 1:4, espessura 3cm com a finalidade de nivelar para receber o revestimento final,
obedecendo aos níveis ou inclinações previstas para o acabamento que os deve recobrir. A regularização
das áreas para os pisos com acabamento em argamassa de alta resistência, será executada com
argamassa de cimento e areia média ou grossa no traço 1:3 desempenado e com espessura de 3cm.
Quando o material a empregar for de origem natural (v.g., granito), o assentamento somente poderá ser
feito com a orientação da FISCALIZAÇÃO.
A referida camada dará o caimento do piso acabado de acordo com a seguinte relação:
- Áreas secas: ≤ 0,5%;
- Áreas molhadas: 0,5%≤x≤1,5% em direção ao ralo ou à porta de saída; e
- Boxes de banheiros: 1,5%≤x≤2,5% em direção ao ralo.
- Nas celas, após a camada impermeabilizadora, será executado um concreto com seixo fino,
espessura de 5cm com acabamento desempenado e juntas de dilatação de PVC, formando
quadrados de 1,00 x 1,00m

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 Contrapiso

Deverá ser executado lastro de contrapiso em concreto simples desempolado, fck = 15 MPa, Deverá
ser executado um lastro de concreto magro, com espessura igual ou maior que 5cm, sob os cintamentos, de
acordo com o projeto.

Antes do lançamento do lastro, para isolar o solo da estrutura de fundação, deverá se observar
cuidadosamente a limpeza das cavas, isentando-as de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto
tais como madeira em decomposição, etc.

 Calçada de proteção e passeio público em concreto permeável.

As áreas externas e passeio público serão pavimentadas com concreto permeável.

O Concreto Permeável deve ser colocado sobre uma sub-base permeável bem compactada. A água
que passa pelo sistema formado pelo concreto permeável + sub-base + solo age como um filtro natural
removendo materiais indesejados como óleos, graxas e outros poluentes.

A aplicação do Concreto Permeável deve obedece aos mesmos critérios e cuidados que todo
pavimento de concreto exige:

• Boa sub-base

• Compactação adequada

• Aplicação de juntas

• Boa cura

A manutenção do piso de Concreto Permeável é muito pequena. Por isso, é necessário impedir o
fechamento dos vazios, não permitindo que folhas ou outros materiais façam essa obstrução.
Periodicamente, o piso deve ser limpo (varrido ou aspirado) e lavado com pressão.

Benefícios

● Proteção do sistema de drenagem;

● Pode ser usado como via para pedestres, estacionamento, ciclovia, piso de quadras poliesportivas;

● Ajuda a diminuir enxurradas e enchentes;

● Possibilita a reutilização da água da chuva;

● Realimenta o aquífero subterrâneo;

● Atua como filtro, impedindo que impurezas e metais pesados atinjam o lençol freático;

● Esse pavimento é considerado área drenante, e permite uma melhor utilização da área construída
em seu terreno.

● Pode ser usado como zona de transição em barragens, junto aos maciços rochosos.

Ambientais

• Reduz as enxurradas causadas pelas chuvas.

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•Protege riachos e lagos.

• Restabelece as águas subterrâneas.

•Permite levar água e oxigênio para as raízes da vegetação.

Econômicos

• Elimina ou diminui os sistemas de estancamento de águas de chuva, como piscinões.

• Permite um aproveitamento mais eficiente dos terrenos.

 Piso em granito cinza andorinha polido, bruto e levigado.

A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar nos locais indicados em projeto Piso em granito cinza
andorinha com acabamento polido, bruto e levigado, 40x40cm.que apresentem estrutura compacta e
elevada resistência ao desgaste por abrasão, inclusive rejuntamento na mesma cor e espessura de 3mm,
de acordo com especificações e detalhamento do mesmo, bem como atender todas as especificações de
aplicação discriminadas pelo fabricante.

Por ocasião do assentamento o ambiente deve estar com boa luminosidade. Deverão ser puxadas
linhas para controlar o alinhamento correto das fiadas, de acordo com paginação de piso existente.

O assentamento das peças se dará com argamassa ainda fresca tendo-se o cuidado de pulverizar
cimento em pó sobre a superfície já nivelada e desempenada do contra piso. As peças em granito
receberão nata de cimento (traço T8).

Em se tratando de granito o mesmo será utilizado em placas com espessura mínima de 2 cm, e
arestas vivas.

Serão fornecido cortado em esquadro, com as faces a serem expostas perfeitamente planas,
devendo ser polidas ou não conforme indicação no projeto arquitetônico.

As juntas serão limpas sempre que a argamassa de assentamento por elas refluir.

Para o revestimento em escadas, deverão ser utilizados granitos que apresentem estrutura compacta
e elevada resistência ao desgaste por abrasão. Nesse caso, a espessura das placas para os degraus será
de 2,0 cm, no mínimo, desde que o seu comprimento não ultrapasse 1,20 m. Para comprimentos
superiores, a espessura será de 3,0 cm. Os espelhos dos degraus terão espessura mínima de 2,0 cm.

Nas bordas dos degraus deverá existir um rebaixo para encaixe de faixa antiderrapante.

OBS: Toda superfície a ser pavimentada com pedra, receberá uma argamassa de assentamento
traço T3 ou T4 conforme as condições de exposição de superfície às intempéries, bem como da
necessidade de manter as superfícies impermeáveis.

Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa,
com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com outros quaisquer
defeitos.

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Na escolha e distribuição das peças pelas áreas a recobrir, haverá especial cuidado para que não
resultem elementos isolados, cuja colocação ou textura dê a impressão de manchas ou defeitos, isto é, a
natural variação entre as peças será judiciosamente aproveitada, de forma a serem obtidas superfícies
uniformemente mescladas em seu conjunto, sem concentrações desequilibradas ou anômalas de elementos
discrepantes.

As amostras de cada tipo de pedra especificada, serão previamente submetidas à aprovação da


Fiscalização.

As pedras apresentarão forma regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente
retas.

A CONTRATADA executará, nas pedras, todos os rebaixos, recortes ou furos que se fizerem
necessários para os arremates em torno dos ralos de águas pluviais, de guarda-corpos, de serralherias e de
outros elementos.

Quanto à paginação, disposição e conjugação geral das peças de pedra, serão estritamente
obedecidos os desenhos de detalhes de execução.

O arranjo das pedras deverá apresentar juntas perfeitamente alinhadas e de espessuras uniformes.

A espessura das juntas não poderá exceder 1,5 mm.

As superfícies deverão ficar perfeitamente desempenadas e sem saliências apreciáveis entre as


peças e nos pisos nivelados não serão toleradas diferenças de nível superiores a 5,0 mm em 5,0 m, ou
seja, 0,1 %.

Para o revestimento da rampa de pedestre será utilizado o granito flameado, que tem aspecto rugoso
e antiderrapante.

 Piso Tátil em Borracha

Nas áreas internas circulações, A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar nos locais indicados em
projeto Piso Tátil de Alerta e Direcional – placas 25x25cm - cor preto, Fab. Mercur (pisos de borracha
especiais), ou rigorosamente similar, de acordo com especificações e detalhamento do mesmo, bem como
atender todas as especificações de aplicação discriminadas pelo fabricante.
Estes pisos serão assentes sobre o piso interno especificado, seguindo as especificações do
fabricante.
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo
a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os arremates,
juntas, ralos e caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as indicações do
projeto.

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 Piso Tátil em concreto

Nas áreas de circulação externa, A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar nos locais indicados
em projeto Piso Tátil de Alerta e Direcional – placas 25x25cm em ladrilho hidráulico. Conforme norma ABNT
NBR 9050 - 2ª edição, válida a partir de 30.06.2004, com relevo tronco-cônico, diâmetro da base do relevo
25 mm, tolerância +1 mm, altura do relevo 4 mm, na cor amarelo, Fab. Andaluz, à ser instalado nas áreas
externas (rampa e patamares), conforme indicação em planta, apresentando as seguintes características
bem como atender todas as especificações de aplicação discriminadas pelo fabricante.:
- Camada superior: 0,5 à 0,7cm de espessura, composta por cimento branco estrutural,
pigmentação amarela e agregados (óxido de alumínio, quartzo, etc.) com granulometria de Nº40 À Nº80.
- Camada intermediária: 0,5cm de espessura, composta de cimento e areia de pedra com
granulometria de Nº14 à Nº40.
- Camada inferior: 0,8 à 1,0cm de espessura, composta de cimento e areia grossa, deve ser porosa
e aderente.
- Os serviços de pavimentação devem ser iniciados após a preparação do terreno, compactação do
solo e lançamento do contrapiso.
- O contrapiso deve ser executado segundo o procedimento de produção de argamassa com traço
1:5 de cimento e areia, com acabamento desempenado, espessura mínima DE 3cm.
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo
a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os arremates,
juntas, ralos e caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as indicações do
projeto.

5.8 - PAREDES E PAINÉIS

 Alvenaria com tijolo cerâmico

Será executada parede em tijolo cerâmico, com 06 (seis) furos, assente a cutelo, juntas com 12mm
de espessura máxima, assentados com argamassa mista de cimento, areia e aditivo aglutinante organo-
sintético, traço 1:6 com 0,70 l de aglutinante para cada m³ de argamassa. As paredes obedecerão aos
alinhamentos e dimensões indicadas no projeto arquitetônico, devendo as fiadas ser perfeitamente
niveladas, alinhadas e aprumadas. Na execução desse serviço, consideram-se material e mão-de-obra,
transporte de material dentro da obra, preparo da argamassa, marcação e execução da alvenaria. As juntas
horizontais deverão estar completamente cheias, com espessura máxima de 12 mm. O assentamento dos
tijolos cerâmicos será executado com juntas de amarração de acordo com o que preconiza a NBR
8545:1984 da ABNT.
Os vãos das portas e janelas, caso não sejam coincidentes com as vigas, levarão vergas de
concreto armado.

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As partes de vedação sem função estrutural, serão calçadas nas vigas e lajes com tijolos colocados
obliquamente. Este respaldo só será executado depois de decorridos 08 (oito) dias da conclusão de cada
pano de parede.
Todos os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenaria, não calçadas na
parte superior, terão como respaldo, percintas de concreto armado.

 Divisória me concreto natural até o teto

Divisória em concreto natural engastada na parede, piso e teto.

5.9 - REVESTIMENTO

 Chapisco

Trata-se da camada de argamassa constituída de cimento, areia grossa, água e, eventualmente,


aditivo, possuindo baixa consistência, destinada a promover maior aderência entre a base e a camada de
revestimento. A argamassa de chapisco deverá ser preparada no traço 1:3 (1 de cimento: 3 de areia média
+ aditivo).
O chapisco deverá ser aplicado sobre qualquer base a ser revestida, ou seja, em todas as paredes.
Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências,
materiais soltos ou quaisquer produtos que venham a prejudicar a aderência.
Os processos para limpeza da base poderão ser os seguintes:
Para remoção de pó e de materiais soltos Escovar e lavar a superfície com água ou aplicar jato de
água sob pressão.
Para remoção de óleo desmoldante, graxa e outros contaminantes gordurosos escovar a superfície
com solução alcalina de fosfato trisódico (30g de Na 3PO4 em um litro de água) ou soda cáustica,
enxaguando, em seguida, com água limpa em abundância. Pode-se, ainda, saturar a superfície com água
limpa, aplicar solução de ácido muriático (5 a 10% de concentração) durante cinco minutos e escovar em
abundância.
Poderão ser empregados, na limpeza, processos mecânicos (escovamento com escova de cerdas
de aço, lixamento mecânico ou jateamento de areia) sendo a remoção da poeira feita através de ar
comprimido ou lavagem com água, em seguida.
Quando a base apresentar elevada absorção, deverá ser pré-molhada suficientemente.
A execução do chapisco deverá ser realizada através de aplicação vigorosa da argamassa,
continuamente, sobre toda a área da base que se pretende revestir.
As argamassas deverão ser misturadas até a obtenção de uma mistura homogênea. O cimento
deverá ser medido em peso, 25 ou 50 kg por saco, podendo ser adotado volume correspondente a 17,85 ou
35,7 litros, respectivamente.

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A areia poderá ser medida em peso ou em volume, em recipiente limpo e íntegro, dimensionado de
acordo com o seu inchamento médio.
A quantidade de água será determinada pelo aspecto da mistura, que deverá estar coesa e com
trabalhabilidade adequada à utilização prevista.
Deverá ser preparada apenas a quantidade de argamassa necessária para cada etapa, a fim de se
evitar o início do seu endurecimento, antes do seu emprego.
O procedimento para a execução das argamassas deverá obedecer ao previsto na NBR 7200 -
Revestimentos de paredes e tetos com argamassas - materiais, preparo, aplicação e manutenção.
Fabricação em misturador mecânico:
A ordem de colocação no misturador deverá ser a seguinte:
- parte da água,
- a areia,
- outro aglomerante, se houver,
- cimento e
- resto da água com o aditivo, se for o caso.
A mistura mecânica deverá ser contínua, não sendo permitido tempo inferior a 3 minutos.
A dosagem prevista, especificada pela proporção, deverá ser em volume seco e deverá ser
obedecida rigorosamente para cada aplicação.
Fabricação manual
Só será permitido o amassamento manual para volumes inferiores a 0,10 m3, de cada vez, e
quando autorizado pela Fiscalização.
A masseira destinada ao preparo das argamassas deverá encontrar-se limpa e bem vedada. A
evasão de água acarreta a perda de aglutinantes, com prejuízos para a resistência, a aparência e outras
propriedades dos rebocos.
Para amassamento manual, a mistura deverá ser executada em superfície plana, limpa,
impermeável e resistente, seja em masseira, tablado de madeira ou cimentado, com tempo mínimo de 6
minutos.
A mistura seca de cimento e areia deverá ser preparada com auxilio de enxada e pá, até que
apresente coloração uniforme. Em seguida, a mistura será disposta em forma de coroa e adicionada a água
no centro da cratera formada. A mistura prosseguirá até a obtenção de uma massa homogênea,
acrescentando-se, quando necessário, mais um pouco de água para conferir a consistência adequada à
argamassa.
Quando a temperatura for elevada ou a aeração for intensa, a cura deverá ser feita através de
umedecimentos periódicos, estabelecidos pela Fiscalização.

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 Emboço

O emboço, ou massa grossa, é uma camada cuja principal função é a regularização da superfície
de alvenaria, devendo apresentar espessura de 20 mm. É aplicada diretamente sobre a base previamente
preparada com chapisco e se destina a receber as camadas posteriores do revestimento.
Para tanto deve apresentar porosidade e textura superficiais compatíveis com a capacidade de
aderência do acabamento final previsto. Ambas são características determinadas pela granulometria dos
materiais e pela técnica de execução.
O emboço será executado com argamassa no traço 1:2:8 (cimento, aditivo ligante de fabricação
industrial e areia fina), e será aplicado somente nas paredes que receberão acabamento em cerâmica.
Estas paredes não deverão receber o reboco paulista.
O emboço só será iniciado após a completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos e
depois de embutidos e testados todas as canalizações que por ele deverão passar, bem como a colocação
dos caixilhos. Deverá ser fortemente comprimido contra as superfícies a fim de garantir sua perfeita
aderência. A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20 mm.
Antes de iniciar o emboço, as superfícies deverão ser limpas, para eliminação de gorduras e
eventuais vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc) e abundantemente molhadas para evitar absorção
repentina de água e argamassa, mas nunca exageradamente, pois poderá provocar o “escorrimento” da
mesma argamassa.
Uma vez molhada a superfície, é aplicada a argamassa, chapada, fortemente com a colher. A
parede deverá ser sarrafeada com régua apoiada sobre as faixas-guias verticais, em movimentos
horizontais de baixo para cima, de modo que a superfície fique regularizada, sendo recolhido o excesso de
argamassa que vai se depositar na régua e recolocado no caixão para reemprego imediato.
Para obtenção de superfície áspera apropriada à aplicação de qualquer dos acabamentos citados,
recomenda-se a utilização de areia de granulometria média ou grossa e de desempenadeira de madeira.
Quando base para revestimentos cerâmicos, o emboço deve apresentar capacidade de aderência à sua
base suficiente para suportar as maiores solicitações a que estará submetido.
As exigências a nível de acomodação de deformações diferenciais entre a base e o acabamento
final são maiores para as aplicações exteriores, sobre bases muito deformáveis e com revestimentos finais
que apresentem variações dimensionais de grande amplitude.
A dimensão máxima do agregado a ser adotado na fabricação de argamassas destinadas à
aplicação em paredes e tetos deverá ser de 1,2 a 4,8 mm.
O emboço deverá aderir bem ao chapisco ou à base de revestimento. Deverá possuir textura e
composição uniforme, proporcionar facilidade de aplicação manual ou por processo mecanizado.
O aspecto e a qualidade da superfície final deverão corresponder à finalidade de aplicação e à
decoração especificada.
A argamassa de emboço deverá ser preparada de acordo com as recomendações constantes nesta
especificação para o reboco paulista.

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As bases de revestimento deverão atender às condições de nivelamento, prumo e acabamento,
fixadas pela especificação da Norma Brasileira NBR-7200.

 Reboco Paulista (Massa única)

A massa única ou reboco paulista é o revestimento com acabamento em pintura executado em uma
única camada. Neste caso, a argamassa utilizada e a técnica de execução deverão resultar em um
revestimento capaz de cumprir as funções tanto do emboço quanto do reboco, ou seja, regularização da
base e acabamento.
Todas as paredes internas e externas e os tetos, que não serão revestidas com cerâmica serão
revestidas com reboco paulista com argamassa no traço 1:2:110 (cimento, aditivo ligante de fabricação
industrial e areia fina), espessura 3 cm.
As paredes antes do início do reboco deverão estar com as tubulações que por ela devam passar,
concluídas, chapiscadas, mestradas e deverão ser convenientemente molhadas.
Os rasgos efetuados para a instalação das tubulações deverão ser corrigidos pela colocação de tela
metálica galvanizada ou pelo enchimento com cacos de tijolos ou blocos.
Os rebocos deverão apresentar acabamento perfeito, primorosamente alisado à desempenadeira
de aço e esponjado, de modo a proporcionar superfície inteiramente lisa e uniforme.
Com a superfície ainda úmida procede-se a execução do chapisco, e posteriormente a do reboco. A
argamassa deverá ter consistência adequada ao uso, compatível com o processo de aplicação, constituída
de areia fina, com dimensão máxima de 1,2mm, e cimento e aditivo.
A areia a ser utilizada deverá ser espalhada para secagem. Em seguida, será peneirada, utilizando-
se peneiras cujos diâmetros serão em função da utilização da argamassa.
A base a receber o reboco deverá estar regularizada. Caso apresente irregularidades superficiais
superiores a 10mm, tais como depressões, furos, rasgos, eventuais excessos de argamassa das juntas da
alvenaria ou outras saliências, deverá ser reparada, antes de iniciar o revestimento.
O reboco deverá ser iniciado somente após concluídos os serviços a seguir indicados, obedecidos
seus prazos mínimos:
- 24 horas após a aplicação do chapisco;
- 4 dias de idade das estruturas de concreto, das alvenarias cerâmicas e de blocos de concreto.
O plano de revestimento será determinado através de pontos de referências dispostos de forma tal
que a distância entre eles seja compatível com o tamanho da desempenadeira, geralmente régua de
alumínio, a ser utilizada. Nesses pontos, deverão ser fixados cacos planos de material cerâmico ou taliscas
de madeira usando-se, para tanto, argamassa idêntica à que será empregada no revestimento.
Uma vez definido o plano de revestimento, deverá ser feito o preenchimento das faixas entre as
taliscas, empregando-se argamassa, que será sarrafeada, em seguida, constituindo as “guias” ou “mestras”.
O reboco só será executado depois da colocação dos marcos das portas e antes da colocação de
alisares e rodapés.

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O lançamento de argamassa com aditivo hidrófugo na masseira será objeto de cuidados especiais,
no sentido de evitar-se a precipitação do hidrofugante.
Como esse componente do reboco apresenta dificuldades em misturar-se com a água, o
amassamento será enérgico, de forma que haja homogeneização perfeita no produto final.
Na aplicação do reboco hidrófugo será evitado o aparecimento de fissuras que venham a permitir
que as águas pluviais atinjam a alvenaria.
Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não será iniciada ou, caso
já o tenha sido, será ordenada a sua interrupção.
Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, os rebocos externos executados em
uma jornada de trabalho terão as suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos.
As paredes destinadas a servir de substrato para laminados plásticos, placas de cortiça e pinturas a
base de epóxi e de poliuretano receberão reboco com argamassas pré-fabricadas (industrializadas).
Os materiais componentes das argamassas deverão atender às recomendações das Normas
Brasileiras referentes aos insumos cimento, cal, areia e água:
- Cimento - Deverá ser novo, não se admitindo a utilização de cimento “empedrado”.
- Areia - Deverá apresentar granulometria e características condizentes com o tipo de argamassa
que comporá. Poderá ser: grossa, média, fina (peneirada), comum com poucas impurezas ou lavada
proveniente de jazidas (leito de rio).
- Água - Deverá ser tal que não apresente impurezas, tais como sais, álcalis ou materiais orgânicos
que possam prejudicar as reações com o cimento. A água potável da rede de abastecimento é considerada
satisfatória para ser utilizada.
O procedimento de execução deverá obedecer ao previsto na NBR- 7200 - Revestimentos de
paredes e tetos com argamassas - materiais, preparo, aplicação e manutenção.

 Pastilha cerâmica esmaltada 5x5cm branca, fabricante NGK ou similar.

Nas paredes indicadas no projeto arquitetônico, deverão receber revestimento cerâmico esmaltado
nas dimensões de 5x5cm, até a altura do forro e conforme referência de cor indicada no projeto.

 Revestimento em pastilha cerâmica 5x5cm cor maldivas, Ref. SG 9549/O, fabricante pastilha
cor ou similar.

Nas paredes indicadas no projeto arquitetônico, deverão receber pastilha cerâmica nas dimensões
de 5x5cm, conforme indicado no projeto arquitetônico conforme referência de cor indicada no projeto.

 Revestimento em pastilha cerâmica, 5x5cm, cor Andaman, Ref. M 6424/O, fabricante pastilha
cor ou similar.

Nas paredes indicadas no projeto arquitetônico, deverão receber pastilha cerâmica nas dimensões
de 5x5cm, conforme indicado no projeto arquitetônico conforme referência de cor indicada no projeto.

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OBS.: As pastilhas deverão ser da classe A, devendo ser isentos de qualquer imperfeição, visível a
olho nu, à distância de 1,0 metro, em condições adequadas de iluminação.
Dez dias depois de curado o emboço, será iniciado o assentamento do revestimento.
O assentamento será procedido com o emprego de argamassa de alta adesividade tipo
CIMENTCOLA DA QUARTZOLIT, BINDA-CIMENTCOLA da SIKA ou similares, o que dispensa a operação
de molhar as superfícies do emboço e da pastilha.
Será adicionada água à argamassa de alta adesividade, conforme a especificação do fabricante, até
obter-se consistência pastosa.
A argamassa, assim preparada, será deixada para “descansar” por um período de 15 (quinze)
minutos, após o que será executado novo amassamento.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até 2 horas após o seu preparo, sendo
vedada nova adição de água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, numa camada
uniforme.
Com o lado dentado da desempenadeira, serão formados cordões que possibilitarão o nivelamento
das pastilhas.
Quando necessário, os cortes e os furos nas peças, para passagem de instalações, serão feitos
com equipamento próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo manual. As bordas de corte
deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades.
Na placa com as pastilhas, sobre a face oposta ao papel, será aplicada, com uma espátula ou rodo,
a mesma argamassa de alta adesividade, de forma que sejam preenchidas todas as juntas e que seja
deixada uma camada de aproximadamente 1mm. O excesso deverá ser removido.
Antes da secagem da argamassa, as placas serão colocadas sobre a superfície, observando-se as
linhas de prumo e nível, e pressionadas com as mãos.
As placas serão batidas com uma desempenadeira de madeira ou martelo de borracha. Caso o
contato da placa com a base não seja satisfatória, deverão ser feitos dois cortes verticais no papel, o que
permitirá a saída de ar preso.
O papel que prende as pastilhas será removido com solução a 5% de soda cáustica em água. A
superfície deverá ser molhada de forma abundante com esta solução, utilizando-se uma broxa ou esponja
em movimentos de cima para baixo. Deverá ser dado um prazo no mínimo de 4 horas para o início desta
atividade.
A remoção do papel será feita com cuidado, no mesmo sentido da passagem da broxa.
Retirado o papel, a superfície será molhada com bastante água, procurando-se remover, com a
broxa ou a esponja, os resíduos de argamassa, papel e cola.
Decorridos 5 dias do assentamento, será iniciado o rejuntamento, que será efetuado aplicando-se
pasta de rejuntamento tipo CIMENTCOLA BRANCO da QUARTZOLIT, PASTICOLA da REJUNTABRÁS ou
similares, utilizando-se um rodo de borracha, espátula ou esponja em movimentos alternados, preenchendo
todas as juntas.

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O rejuntamento será deixado para secar por um período. Em seguida, será feita uma limpeza com
pano úmido ou esponja e outra com pano seco.
A última lavagem será feita 6 dias após concluído o rejuntamento, com solução a 10% de ácido
muriático em água, aplicada com uma broxa ou esponja, seguida de lavagem com água em abundância.
O procedimento será repetido tantas vezes quanto necessário.
Deverão ser atendidas as seguintes normas da ABNT:
- NBR-5644/77 Azulejos
- NBR-6126/80 Azulejos - Determinação da Estabilidade de Cores
- NBR-6127/80 Azulejos - Determinação da Absorção de Água
- NBR-6128/80 Azulejos - Determinação da Resistência ao Ataque Ácido e Alcalino
- NBR-6129/80 Azulejos - Determinação da Diferença de Comprimento entre Lados Opostos
- NBR-6130/80 Azulejos - Determinação da Curvatura
- NBR-6131/80 Azulejos - Determinação da Resistência e Gretagem
- NBR-6132/80 Azulejos - Determinação da Tensão de Ruptura à Flexão
- NBR-6133/80 Azulejos - Determinação das Dimensões de Superfície
- NBR-7169/82 Azulejos

 Revestimento em placas de granito preto polido

A CONTRATADA deverá fornecer e aplicar revestimento em placas em granito preto São Gabriel,
ou rigorosamente similar, conforme indicado no projeto arquitetônico, inclusive rejuntamento na mesma cor,
nos locais indicados no projeto arquitetônico de acordo com especificação e detalhamento do mesmo, bem
como atender todas as especificações de aplicação discriminadas para este tipo de revestimento.

5.10 - FORRO

Para qualquer tipo de forro, devem ser obedecidas as seguintes diretrizes gerais:
- Nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas;
- Teste de todas as instalações antes do fechamento do forro;
- Locação das luminárias, difusores de ar condicionado ou outros sistemas;
- Devem ser utilizados ferramentas e acessórios indicados pelo fabricante.

 Forro PVC Modular - Placa 1,24 x 0,62m na cor Branca com perfil de alumínio

Serão exigidas para a execução do forro, nivelamento e alinhamento perfeitos, sem ressaltos,
reentrâncias, diferenças nas juntas; bem como as placas deverão ser novas e apresentarem-se sem
qualquer tipo de defeitos, e nos desenhos de projeto.
Os serviços de colocação do forro suspenso deverão ser executados, conforme orientação do
fabricante, e depois de terminada a pintura das paredes e demais serviços que interferem nesta execução.

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Nos locais onde existam instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, exaustão, etc. acima do
forro, o mesmo só poderá ser executado, depois de vistoriadas, aprovadas e testadas estas instalações.
O sistema de placa modular deverá ser composto por chapas de forro PVC de cor branco com
espessura 12mm e as seguintes dimensões 1,24 x 0,62m, própria para serem encaixadas nos módulos de
alumínio.
O forro deverá possuir tirantes de sustentação, ou estrutura com resistência suficiente para suportar
conforme orientação do fabricante.
Na entrega final das obras o forro deverá estar limpo.

 Forro em gesso acartonado estruturado

Forro em gesso acartonado estruturado, incluindo pendural de instalação. Acabamento Tipo laje,
com aplicação de fundo preparador branco, massa PVA e pintura com tinta PVA, cor branco neve, ref. 001,
Fab. Coral ou por mesma equivalência técnica. Arremates: Tabica metálica lisa para contorno de forro de
gesso acartonado para arremate dos encontros gesso/painéis e gesso/alvenarias.

5.11 - CARPINTARIA E MARCENARIA

 Gaveteiro em madeira/compensado (MDF)

Gaveteiro revestido na face frontal com laminado melamínico ref. fórmica standard branca, incluso
ferragens e puxadores em alumínio cromado, alça barra chata 3/4 x 1/4.

5.12 - ESQUADRIAS

 Porta de madeira

Conforme indicado no projeto arquitetônico as portas serão de abrir em madeira laminada natural,
bordas em melamínico, batente regulável laminado com base em poliuretano e borracha amortecedora
contra impacto e ruído, industrializada (Fabricação Pormad modelo Frizzatta fri-002 ou similar). Incluindo
dobradiças de latão cromado reforçadas, 3 ½” x 3”, com mola interna e fechadura com maçaneta tipo
alavanca em aço inoxidável cromado e dimensões mínimas de 135mm x 25mm (comprimento x largura),
marca Pado. Constituídas por caixilhos e alisares do mesmo material. E aplicação de barra de apoio
horizontal em aço inox para porta do WC de PNE e chapa de aço escovado (0,40x0,90m) conforme
detalhado no projeto arquitetônico.
Deverão ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto. Serão recusadas todas as peças
que apresentarem sinais de empenamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros
defeitos.

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 Esquadrias em pele de vidro

Nos locais indicados no projeto deverão ser instaladas esquadria em pele de vidro com perfil de
alumínio anodizado bronze e vidro comum 6mm bronze
Os vidros são fornecidos em chapas padrão ou sob encomenda, exigindo, portanto do construtor o
máximo de qualidade da obra principalmente no estabelecimento das folgas e suas tolerâncias, pois estes
não podem ser recortados ou sofrer perfurações.
As chapas serão inspecionadas no recebimento, quanto à presença de bolhas, lentes, ondulações
ou empenamentos, fissuras ou trincas, manchas e defeitos de corte.
A tolerância na variação das dimensões é de +3 mm.

 Esquadria e porta em vidro temperado

Conforme indicações no projeto arquitetônico serão colocadas portas e esquadrias em vidro


temperado liso bronze 10 mm. Os vidros temperados deverão obedecer rigorosamente as normas da ABNT
NBR 14698.
A sua fixação será em conjunto de ferragens metálicas na cor bronze.
As chapas serão inspecionadas no recebimento, quanto à presença de bolhas, lentes, ondulações
ou empenamentos, fissuras ou trincas, manchas e defeitos de corte. A tolerância na variação das
dimensões é de + 3 mm.
Os puxadores das portas serão em alças metálicas em aço inox polido em perfil retangular ou
tubular nas dimensões mínimas de Ø 30mm e comprimento de 80 cm.

 Balancim em alumínio e vidro tipo Max-ar

Balancim tipo maxi-ar em alumínio anodizado bronze, com vidro liso 6mm bronze

 Portão e grade fixa em de ferro para cela

No vão de porta da sala de guarda de menores, conforme indicação do projeto, será assentado
grade e portão de ferro de 5/8” e barras de ½” , espaçadas à cada 10cm, contados do eixo do vergalhão.
““As barras transversais de amarração serão com ferro em barra chata 7/8”, executados de acordo com
detalhe executivo.

 Portão de correr e grade fixa em ferro:

No local indicado no projeto arquitetônico deverá ser instalado portão de correr em grade em barras
de ferro diametro 1/2" entre FG 5/8"cm com pintura em esmalte sintético semi-brilho, cor camurça, sobre
base antiferruginosa.
Será dotado de motor elétrico para o acionamento de abertura e receberão tratamento em pintura
anti-corrosiva (zarcão) e posterior acabamento em pintura de esmalte sintético.

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Todas as soldas deverão ter acabamento perfeito e sem rebarbas, não sendo aceitos acabamento
com imperfeições, furos e amassados.

5.13 - FERRAGENS

Todas as ferragens para esquadrias serão inteiramente novas, de 1ª qualidade, em perfeitas


condições de funcionamento e acabamento.
As ferragens, principalmente as dobradiças, serão suficientemente robustas, de forma a
suportarem, com folga, o regime de trabalho a que venham ser submetidas.
A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas
discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis à vista.
As maçanetas das portas, salvo condições especiais, serão localizadas a 105cm do piso acabado.
Para o assentamento serão empregados parafusos de qualidade, acabamento e dimensões
correspondentes aos das peças que fixarem.

- Par de puxadores tubulares de Aço inoxidável arqueado AISI 304, 1" de diâmetro polido, 50cm de
comprimento e distância entre furos de 30cm.
- Mola Hidráulica de Piso, com Espelho em Aço Inox Dorma, modelo BTS 75V ou rigorosamente similar
- Fechadura de segurança cromada para porta de vidro, Dorma ou rigorosamente similar

5.14 - SERRALHERIA

 Guarda corpo e corrimão em aço inox tubular

Guarda corpo em aço inox com diâmetro 3cm com montante, com altura de 1,05 m conforme
indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004.
Corrimão em aço inox com diâmetro 4,5 cm com montante, com alturas de 0,92 m e 0,70m
conforme indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004, Aplicar, no corrimão da rampa e escadas, anel com
textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado a 1,00 m antes das extremidades, sem arestas
cortantes, e sinalização em Braile, informando sobre os pavimentos no início e no final das escadas fixas,
instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão, conforme item 5.12 da NBR
9050/2004, alíneas a e b.

 Guarda corpo e corrimão em aço galvanizado

Guarda corpo em aço galvanizado com diâmetro 3cm com montante, com altura de 1,05 m
conforme indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004 e corrimão em aço galvanizado com diâmetro 4,5 cm
com montante, com alturas de 0,92 m e 0,70m conforme indicado no item 6.7.16 da NBR 9050/2004,
Aplicar, no corrimão da rampa e escadas, anel com textura contrastante com a superfície do corrimão,
instalado a 1,00 m antes das extremidades, sem arestas cortantes, e sinalização em Braile, informando
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sobre os pavimentos no início e no final das escadas fixas, instalada na geratriz superior do prolongamento
horizontal do corrimão, conforme item 5.12 da NBR 9050/2004, alíneas a e b.
Acabamento: Pintura com esmalte sintético na cor cinza escuro Fab. Coral sobre base anti-
ferruginosa.

 Fornecimento e instalação de Concertina

Concertina dupla clipada galvanizada diâmetro da espiral 600mm em todo o perímetro do muro com
sistema de clips que faz com que as espirais fiquem entrelaçadas e adquira uma estrutura própria,
permitindo a instalação e fixação diretamente no muro através de presilhas ou utilizando hastes de fixação a
cada 3 a 4 metros com cabos de aço.

5.15 - SOLEIRAS, PEITORIS E RODAPÉS

 Soleira em granito cinza andorinha polido esp.= 2cm

As soleiras serão assentadas com argamassa de traço 1:3, cimento e areia.


As soleiras deverão caso necessário, possuir rasgos, rebaixos e outros detalhes imprescindíveis ao
seu funcionamento.
Nos vão de todas as portas, considerar soleiras em granito cinza andorinha polido na largura da
parede e espessura de 3cm nas áreas onde tem rebaixo de piso e 2cm nas áreas sem desnivelamento de
piso. Receberá uma argamassa de assentamento traço T3 ou T4 conforme as condições de exposição de
superfície às intempéries, bem como da necessidade de manter as superfícies impermeáveis.

 Peitoril em granito Cinza Andorinha

Em todos os vão de janelas deverão ser colocados peitoril em granito Cinza Andorinha polido com
rebaixo para água, nas dimensões de 22cm de largura (espessura da parede mais 1 a 2 cm de pingadeira)
e 3m de espessura (considerando 2cm da pedra mais 1cm de rebaixo). Não se esquecer de considerar o
transpasse de 1cm para cada lado do comprimento do vão da janela.
O peitoril deve ser colocado por funcionário especializado, ficando a cargo da contratada a
argamassa de assentamento.
Todos os peitoris em mármore serão aplicados com argamassa de cimento e areia traço T3 e terão
largura indicada no projeto arquitetônico.

 Rodapé em granito cinza andorinha h=7cm

Os rodapés são o elemento de acabamento e proteção da transição das paredes com os pisos.

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Serão aplicados rodapés em granito cinza andorinha polido, canto reto, nas paredes dos ambientes
indicados no projeto arquitetônico. As peças deverão ter dimensões mínimas de 7 cm de altura e 2cm de
espessura, e receber polimento nas duas faces aparentes (frente e topo).
Os rodapés não deverão apresentar trincas ou rachadura, nem manchas.
O assentamento das peças se dará com argamassa ainda fresca tendo-se o cuidado de pulverizar
cimento em pó sobre a superfície. A argamassa de assentamento será no traço 1:3 ou 1:4 conforme as
condições de exposição de superfície às intempéries, bem como da necessidade de manter as superfícies
impermeáveis.

5.16 - PINTURA

Antes de efetuar qualquer serviço de pintura, a CONTRATADA deverá efetuar a retirada de todas
as infiltrações e trincas existentes na alvenaria e junto às esquadrias externas e internas com tratamento
adequado para cada situação, devendo ser utilizado hidro-jateamento com hipoclorito, as fissuras tratadas
com argamassa semi-flexível, e duas demãos de impermeabilizante acrílico.
As superfícies a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidas de quaisquer defeitos antes
da execução dos serviços. Todos os cuidados quanto às superfícies estarem secas e limpas e precauções
quanto ao intervalo de tempo, entre demãos, deverão ser observados, conforme recomendações das
Normas Brasileiras.
Nas superfícies metálicas, a preparação se fará principalmente sobre o desengraxe e à eliminação
de ferrugem.
Nas esquadrias de madeira, a preparação se fará com o lixamento e limpeza das superfícies,
correção das imperfeições utilizando massa a óleo, lixamento para nivelamento, aplicação de tinta esmalte
sintético.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a procedente estiver perfeitamente seca,
convindo observar um intervalo de 24 horas entre duas demãos sucessivas.
As tintas a base de acetato de polivinila (acrílica) permitem um intervalo menor, de três horas. Igual
cuidado haverá entre uma demão de tinta e a massa, convindo observar um intervalo mínimo de 24 horas
após cada demão de massa.
Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura
(Vidros, pisos, aparelhos, etc.). Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto
a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
Se as cores não estiverem definidas no projeto, caberá a FISCALIZAÇÃO, decidir sobre as
mesmas, mediante prévia consulta ao autor do projeto.
Todas as vezes que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com uma
escova, e depois, com um pano seco, para remover todo pó, antes de aplicar a demão seguinte.
Toda superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à textura,
tonalidade e brilho (fosco, semi –brilho e brilhante).

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Só serão aplicadas tintas de primeira linha de fabricação, sempre aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e
especificadas no projeto.
Deverão ser aplicadas quantas demãos necessárias para perfeita cobertura e uniformidade das
superfícies pintadas.

 Pintura Acrílica Interna e externa, com Selador e Massa Acrílica (3 Demãos) Cor creme
acabamento semi-brilho

Deverá ser aplicado selador acrílico para paredes em duas demãos da marca SUVINIL ou similar,
observando-se o intervalo de secagem mínimo, e diluído conforme recomendações do fabricante.
Deverá ser aplicada e lixada massa ACRÍLICA da marca SUVINIL ou similar de mesma qualidade,
de forma a obter superfície perfeitamente lisa, regular e limpa, pronta para receber pintura.
Deve ser aplicada com a desempenadeira de aço ou espátula sobre a superfície em camadas finas
e sucessivas. Aplicada a 1ª demão, após um intervalo mínimo de três horas, a superfície deve ser lixada,
com lixa de grão 100 a 150, a fim de eliminar os relevos; deve-se aplicar a 2ª demão corrigindo o
nivelamento e, após o período de secagem, proceder o lixamento final.
Todas as paredes internas, indicados com acabamentos para pintura, serão lixadas, seladas,
corrigidas as imperfeições do revestimento e reboco, e pintadas com três demãos de tinta acrílica de 1ª
qualidade, na cor idêntica ao existente na edificação, fabricante Suvinil ou similar, sobre reboco paulista
com emassamento acrílico.

 Pintura Acrílica Interna, com fundo preparador e Massa PVA (3 Demãos) Cor Definida em
Projeto

Deverá ser aplicado na laje em concreto fundo preparador branco, emassamento com massa PVA,
e pintura com tinta PVA cor branco neve Fab. Suvinil. De acordo com o projeto arquitetônico.

 Pintura com esmalte sintético de alta durabilidade e resistência para superfícies ferrosas
com aplicação de anti-ferruginoso

As grades, portões de ferro, bem como os mastros, deverão ser pintados com Esmalte Suvinil ou
rigorosamente similar, na cor Preta e Camurça, acabamento Fosco, de acordo com projeto arquitetônico,
com 02 (duas) demãos e intervalo de 24 horas entre as demãos.
Deverá ser aplicado anti-ferruginoso nas esquadrias metálicas em duas demãos da marca CORAL
ou similar, observando-se o intervalo de secagem mínimo, e diluído conforme recomendações do fabricante.
Todas as esquadrias e similares metálicos, etc., a serem pintados, deverão ser emassadas com a
aplicação de massa plástica para correção de defeitos mais grosseiros, pois esta não dá acabamento
perfeito, e após sua secagem lixar e aplicar massa rápida Luxforde, em camadas finas, para correção de
pequenos defeitos, que será posteriormente lixada com lixa de 220 à 400 para acabamento liso.

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Proceder a lixação do fundo levemente e com lixa fina sem removê-lo, para eliminar o excesso de
pó do fundo, que adere a superfície, e a aspereza, e após a lixação eliminar o pó com pano embebido em
aguarrás e retocar com nova aplicação de fundo nos locais onde o mesmo foi retirado.
Não deixando passar mais do que uma semana depois da pintura antiferruginosa (para não
prejudicar a aderência), aplica-se uma ou mais demãos de tinta de acabamento, já na cor definitiva, até
atingir a cobertura necessária à um bom acabamento.

 Pintura acrílica, cor amarelo/preto (zebrado) - Sinalização do estacionamento.

Deverão ser demarcadas vagas específicas para automóvel de Portador de Deficiência, conforme
indicado em projeto, o serviço deverá ser efetuado de forma manual, utilizando-se para tanto gabaritos e
faixas; a aplicação da tinta ao piso deverá ser efetuada através de pistola “a frio”, mesmo processo utilizado
para pintura viária a fim de aumentar a vida útil das marcações; a vaga será demarcada com linha contínua
na cor amarela, em quatro lados, ou seja, laterais, parte posterior e parte frontal, formando um retângulo
fechado; a faixa periférica de demarcação deverá ter no mínimo 20cm de largura; deverá ainda a área
interna delimitada pela vaga ser pintada integralmente de azul e conter o “símbolo internacional de acesso”
pintado no solo; deverão ainda ser pintadas as zebras laterais de demarcação de área de transferência; na
calçada imediatamente acima da vaga deverá ser instalada sinalização indicativa da existência da vaga;
deverão ser rigorosamente respeitadas as recomendações da NBR9050; a tinta utilizada deverá ser
específica para demarcação viária (alto tráfego)

 Pintura Automotiva, Azul Pantone e branco Pantone.

Demarcação de vagas no estacionamento para PNE. Cor Azul Pantone, ref. 286 e Branco Pantone,
fabricante Wanda ou material de mesma equivalência técnica.
OBSERVAÇÃO: A pintura com Símbolo Internacional de Acesso, nas dimensões de 1.70x1.70m,
deverão ser executadas na cor Branca sobre fundo Azul, Fab. Coral ou por mesma equivalência técnica. A
ser executada de acordo com a NBR 9050 (Norma de Acessibilidade)

 Pintura para piso cinza.

Pintura para piso cinza Novacor, Fab.: Globo tintas ou de mesma equivalência técnica. Números de
demãos: Tantas quantas necessário ao perfeito acabamento, sendo que no mínimo 02 (duas) demãos.

5.17 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Todas as instalações hidráulicas e sanitárias seguirão rigorosamente o Projeto Específico.


Não será permitido o aproveitamento de quaisquer materiais hidro-sanitários existente.
As tubulações e conexões hidráulicas deverão ser de PVC, Linha Hidráulica Soldável, na cor
marrom, Instalações Prediais de Água Fria, classe 15, pressão máxima = 7,5 kgf/cm² a 20ºC, de acordo
com a Norma da ABNT NBR 5648 (fabricação TIGRE ou similar).
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As tubulações e conexões sanitárias deverão ser de PVC, Linha Sanitária de Esgoto, Série Normal,
na cor branca, Instalações Prediais de Esgoto, de acordo com a Norma da ABNT NBR 5688 (fabricação
TIGRE ou similar).
O perfeito estado dos materiais empregados será devidamente verificado pelo Construtor antes do
assentamento, devendo o mesmo responsabilizar-se por eventuais danos que venham a ocorrer no
decorrer da obra.
Todos os aparelhos serão instalados com os suportes necessários, não se admitindo
improvisações. Os aparelhos serão fixados por meio de parafusos apropriados, não se permitindo o uso de
argamassa de cimento. A fixação dos vasos e lavatórios deve ser feita conforme recomendações existentes
nos catálogos dos fabricantes, usando-se todos os acessórios indicados pelo mesmo. O fabricante deverá
manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará), com peças de reposição.
Os vasos, lavatórios, metais e acessórios serões da marca Deca, ou similar. O fabricante deverá
manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará), com peças de reposição.
As posições relativas das diferentes peças serão, para cada caso, resolvidas na obra pela
Fiscalização, devendo, contudo, orientar-se pelas indicações constantes nos desenhos do projeto.

5.17.1 Nos Sanitários

 Bacia sanitária DECA, linha Vogue Plus Conforto, ref. P50, cor branco e assento, ref. AP50.
conj. de fixação DECA SP13 ou similar, anel de vedação, ligações flexível de malha de aço.
O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará), com
peças de reposição.
 Lavatórios DECA coluna suspensa, Ref.:L51+Cs 1v, , na cor branco gelo incluindo sifão
cromado para lavatório, Torneira para lavatório cromada, com acionamento automático por
botão de pressão Fab.Deca - linha Decamatic Eco ou similar e Conjunto de fixacao para
lavatório, DECA SP7 ou similar e Válvulas para lavatório em metal cromado e ligações
flexível de malha de aço. O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local
(no estado do Pará), com peças de reposição.
 Cuba de embutir incluindo sifão cromado para lavatório, Torneira para lavatório cromada,
com acionamento automático por botão de pressão Fab.Deca - linha Decamatic Eco ou
similar e Válvulas para lavatório em metal cromado e ligação ligações flexível de malha de
aço, O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará),
com peças de reposição.
 Nos WC‟s será usado dispenser para papel toalha Interfolhas em aço inox
 Nos WC‟s será usado dispensador para sabonete/detergente Pressmatic Docolmatic - cód.
17200006. Fab. Docol
 Nos WC‟s será usado porta-papel higiênico linha Targa C40, acab. cromado, Ref. 2020,
Deca.
 Nos WC‟s será usado cabideiro linha Targa C40, acab. cromado, ref.2060, Fab. Deca.
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 Nos WC‟s será usado Ducha manual Activa com registro e derivação, referência 1984 C40
CR, linha Targa Deca. Acabamento cromado ou similar. O fabricante deverá manter
assistência técnica autorizada local (no estado do Pará), com peças de reposição.
 Barra de apoio em aço metal, para bacia sanitária, diâmetro 3,3cm, e barra de apoio para
lavatório em aço inox diâmetro 3,3cm
 Vaso sanitário com caixa acoplada Ravena Ref.: P909 com mecanismo dual flux para caixa
acoplada convencional - acionamento duplo p/ descarga econômica, Ref. SI11, Fab. Deca
ou similar com assento branco sem abertura frontal, conj. de fixação DECA SP13 ou similar,
anel de vedação, ligações flexível de malha de aço.
 Registros de gaveta e pressão para comando dos ramais em bronze com volante extra
reforçado. Quando interno será com canopla cromada, e quando externo terá acabamento
bruto (fabricação DECA – linha Targa C-40
 Nos WC‟s será usado Cesta de lixo de metal com pedal para acionamento da tampa
 Bacia Turca: A fixação da bacia será feita conforme recomendações do fabricante, devendo
ser adotado o anel de vedação, bolsas e demais acessórios de instalação e fixação. E caixa
de descarga de embutir (Montana) ou similares
 Chuveiro alta segurança (anti-vandalismo), passante p/parede esp=200-300mm, Docol ou
similar
 Nos WC‟s será usado espelho cristal 6mm, com bizote de 2cm

5.17.2 Copa e DML

 Cuba simples CRL-30 em aço inox redonda ∅ 300mm, profundidade 100mm, espessura
0,7mm, Fab. Mekal, incluso Torneira em metal para pia, com arejador, cromada, ref. 1157c,
Fab. Deca, Válvula de escoamento para cuba, acabamento cromado, ref. 1623 C3, Fab.
Deca, Sifão para pia, cromado, ref. 1680 c, Fab. Deca e Válvulas para pia de cozinha em
metal cromado
 Tanque em aço inox, incluso torneira cromada e sifão e válvula metálico cromado com
Torneira cromada para tanque/jardim, 1/2", ref.1153 C39, DECA ou similar

5.18 - BANCADAS

 Bancadas, Rodabancas e testeiras em granito preto tijuca:

As bancadas, rodabanca e testeira serão em granito Preto Tijuca ou similar polido, na espessura de
2 cm.
As bancadas deverão ser chumbadas 2cm em cada lado na alvenaria e ainda ser apoiadas e
cantoneiras “L” de ferro 1”x1”x1/4” (no mínimo 2 cantoneiras por bancada). As cantoneiras de ferro serão
chumbadas 5cm na alvenaria (no sentido transversal em relação a bancada) e ter comprimento de apoio de
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no mínimo ¾ da profundidade da bancada. As cantoneiras serão fixadas as bancadas por meio de
aplicação de massa adesiva plástica preta Iberê ou similar.

5.19 - SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL

Este projeto é composto de textos que descrevem todo o detalhamento da programação visual. Sua
elaboração tomou por base o projeto arquitetônico da Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher, o fluxo e funcionamento do prédio de maneira geral, as normas de comunicação e
sinalização da ABNT NBR 9050, além de nossa experiência nas diversas programações já realizadas em
outras instituições, órgãos e empresas.

Apresentação

O Projeto de Programação Visual interna e externa do prédio tem como objetivo primordial a melhor
orientação e informação ao visitante e ao usuário em geral, facilitando os fluxos e conseqüentemente a
logística de trabalho do ambiente.

É composto de diversos elementos físicos, tais como: placas indicativas de salas, painéis indicativos
de parede, letreiros e faixas de segurança.

A sinalização visual e tátil deve atender aos requisitos de espaçamentos, proporção e altura do texto
acabamento e contraste. A sinalização em braile ou texto em relevo deve ser instalada de maneira que a
parte inferior da cela braile ou do símbolo ou do texto esteja a uma altura entre 0,90 e 1,10m do piso
conforme estabelecido na ABNT NBR 9050:2004.

Alfabeto Básico:

Times New Roman, para os letreiros das fachadas, como exigência padrão do próprio Ministério
Público do Pará:

Aa, Bb, Cc, Dd, Ee, Ff, Gg, Hh, Ii, Jj, Kk, Ll, Mm, Nn, Oo, Pp, Qq, Rr, Ss, Tt, Uu, Vv, Xx, Yy, Zz.

Modelos de Placas

 Sinalização tátil de corrimão - anel textura

É recomendável que os corrimãos de escadas e rampas sejam sinalizados através da instalação de


anel de textura contrastante com superfície do corrimão, instalado a 1,00m antes das extremidades,
conforme estabelecido na ABNT NBR 9050:2004.

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 Sinalização visual de degraus

Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual na borda do piso, em fita adesiva antiderrapante
emborrachada para demarcação de piso, aplicado em degraus, patamar e desnível, cor amarela (l=30mm),
fab. seton, 3m, com 20cm de comprimento, conforme estabelecido na ABNT NBR 9050:2004.

 Sinalização em Braille

É recomendável que os corrimãos de escadas e rampas sejam sinalizados através da instalação de


sinalização em Braille, em chapa inox informando sobre pavimentos no inicio e no final da escada e rampa,
instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão a 10cm da extremidade dim.
60x15mm, conforme estabelecido na ABNT NBR 9050:2004.

 Símbolo internacional de acesso

A indicação de acessibilidade deve ser feita por meio de película adesiva opaca, dim. 15x15cm,
contendo símbolo internacional de acesso. E tem por finalidade indicar a acessibilidade aos serviços e
identificar espaços acessíveis ou utilizáveis por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida. Aplicado em: Longarinas e porta de acesso alternativo.

 Placas visual em acrílico contendo símbolo internacional de acesso

Placas visual em acrílico esp. 5mm, contendo símbolo internacional de acesso, pintado com tinta
acrílica nitrocelulose pré-misturada, apoiada no balcão de atendimento acessível (dim. 15x15x5cm)

 Placa visual em acrílico

- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de sanitário unissex acessível, dim.
20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de sanitário masculino acessível, dim.
20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de sanitário feminino acessível, dim.
20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de escadas, dim. 20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de rampas, dim. 20x22cm
- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação de elevadores, dim. 20x22cm

 Sinalização tátil

- Placa de sinalização tátil para indicação de sanitário unissex masculino, com inscrições em braille
e relevo, dim. 20x10cm
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- Placa de sinalização tátil para indicação de sanitário unissex feminino, com inscrições em braille e
relevo, dim. 20x10cm
- Placa de sinalização tátil para indicação de escadas, com inscrições em braille e relevo, dim.
20x10cm
- Placa de sinalização tátil para indicação de rampas, com inscrições em braille e relevo, dim.
20x10cm
- Placa de sinalização tátil para indicação de elevadores, com inscrições em braille e relevo, dim.
20x10cm
- Placa de sinalização tátil para indicação ambientes diversos a ser definido pela fiscalização, com
inscrições em braille e relevo, dim. 20x10cm
- Placa de sinalização tátil para batente de porta, em chapa inox, a ser instalada a 1m do piso, no
lado onde estiver a maçaneta, indicando o nome do ambiente, com inscrições em braille, dim. 60x15mm

 Sinalização visual e tátil de emergência

- Sinalização visual e tátil, de emergência, em acrílico cristal, esp. 5mm, inscrições em relevo
executadas em pvc e=1mm recortado, pintado com tinta fotoluminescente na cor branca sobre fundo na cor
vermelha e inscrição em braille, indicando botão de comando do alarme sonoro, dim. 20x10cm, a ser
instalado em sanitários acessíveis A sinalização sonora deve ser associada a sinalização visual, toda
mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um ruído característico para chamar a atenção
do ouvinte.
- Sinalização tátil de emergência, em acrílico cristal, esp. 5mm, inscrições em braille e relevo, para
indicação de acesso à área de resgate, dim. 20x10cm, aplicada em local a ser definido
- Sinalização tátil de emergência, em acrílico cristal, esp. 5mm, inscrições em braille e relevo, para
orientação da área de resgate, dimensão e detalhe a serem definidos

 Fornecimento e instalação de mapa tátil

Mapa tátil em acrílico medindo 80x50cm, com suporte em chapa em ferro 1" e tubo de ferro
galvanizado ø=4", pintados e placa em granito cinza andorinha com suporte, em braille, p/ indicação de
ambientes e mobiliários acessíveis. Com superfície horizontal ou inclinada (até 15% em relação ao piso)
contendo informações em Braille. Planos e mapas tátil devem ser instalados a altura entre 0,90m e 1,10m.
Os mesmos devem possuir reentrâncias na parte superior com no mínimo 0,30m de altura e 0,30m de
profundidade, para permitir a aproximação frontal de uma pessoa em cadeira de rodas.

 Sinalização visual de piso

Sinalização de área de espera com símbolo internacional de acesso, em placa de borracha, dim.
80x80cm, assentado sobre piso com adesivo de contato à base de neoprene tipo Brascola

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 Sinalização complementar de emergência


- Placa visual em acrílico cristal, esp. 5mm, para indicação área de resgate, dim. 20x22cm, em
material fotoluminescente
- Demarcação de piso em área de resgate, com pintura fotoluminescente, borda de 10cm e
pictograma, dim. 1.20x.80m

 Placa de sinalização de salas


De banheiros e copa: Placa de porta, fixa, em PVC 6mm, tamanho 20x22cm, pintada nas cores
marrom, dourado e bronze, informações em braile e fontes Arial na cor branca e em alto relevo com dizeres
à definir pelo MPE (conforme padrão existente).

De gabinetes: Placa de porta, sistema modulado, contendo régua móvel, com 03 lâminas de PVC
2mm tipo sanduiche, tamanho 42x5,5cm, pintada na cor preta ou dourada (Procurador) ou preta e prata
(Promotor), com textos à definir pelo MPE e adesivado nas cores branco e preto (conforme padrão
existente); e Calha em alumínio pintada na cor preto ou prata (à definir) tamanho 42x5,53cm.

De porta: Placa de porta, fixa, em pvc 6mm,tamanho 49x12cm, pintada nas cores marrom, dourado
e bronze, informações em braile e fontes arial na cor branca e dizeres à definir pelo MPE (conforme padrão
existente).

5.20 - PAISAGISMO

Este memorial descreve os procedimentos a serem seguidos para execução do Projeto de


Paisagismo Promotoria de Justiça de Parauapebas (PA). O projeto receberá estrutura vegetal nos pontos e
formas indicados e apresentados, atendendo a codificação de espécie definida neste. Tanto o cultivo como
o plantio deverão ser executados seguindo as diretrizes abaixo indicadas. A seguir serão descritas as
recomendações técnicas para o projeto de paisagismo, bem como a execução e manutenção até a entrega
final dos trabalhos (garantia das plantas).

Etapas para implantação do paisagismo – fase 1


As etapas indicadas a seguir, poderão ser alternadas no que se refere à ordem ou
concomitantemente em alguns casos.
 Controle de formigas;
 Demarcação dos canteiros e das covas de espécies arbóreas;
 Controle e retirada de plantas invasoras em todos os locais de plantio;
 Abertura das covas para espécies de porte arbóreo;
 Adubação das covas e dos canteiros;
 Revolvimento do solo dos canteiros (escarificação) para arejamento;

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 Incorporação de adubo orgânico e posterior adubo granulado nas áreas de plantio;


 Nivelamento do solo nos locais de plantio;
 Distribuição das mudas nas respectivas áreas;
 Plantio das árvores e palmeiras;
 Tutoramento;
 Plantio das espécies herbáceas/forrações;
 Irrigação.

CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA AS ÁREAS DE PLANTIO DOS CANTEIROS E DAS COVAS

Preparo dos canteiros de forrações e das covas de plantio de árvores e palmeiras:


 Demarcação de todos os canteiros de espécies de forração e herbáceas;
 Demarcação de todas as covas para o plantio de espécies arbóreas e palmeiras;
 Controle e retirada de plantas invasoras em todos os locais de plantio;
 Abertura de covas de árvores e palmeiras na dimensão mínima de 60x60x60 cm (estando em
função do tamanho do torrão). Deve-se atentar para não ocorrer o espelhamento do solo durante a
abertura das covas. Caso ocorra, basta realizar a quebra das faces espelhadas no interior de cada
cova;
 Nos canteiros de forrações e herbáceas, afofar e escarificar o solo incorporando 100g/m² de adubo
mineral NPK (fórmula 4-14-8), de acordo com a análise físico química do solo;
 Nas covas de árvores e palmeiras, afofar e escarificar o solo incorporando as quantidades de adubo
mineral NPK (fórmula 4-14-8), de acordo com a análise físico química do solo, da seguinte forma:
Misturar a terra da superfície da cova com 300g do adubo e 1 lata (18 L) de esterco de gado curtido
e despraguejado e preencher a cova com a mistura. Plantar após 10 dias;
 Distribuição e plantio de todas as árvores e palmeiras;
 Distribuição e plantio nos canteiros de todas as espécies herbáceas e de forração;
 Tutoramento de todas as árvores com estacas de madeira de altura superior à muda (altura mínima
de 2,50m), devendo ser fixadas no fundo da cova antes da colocação do torrão, mantendo sua
preservação original. Posteriormente deverão ser amarradas com sisal em duas alturas do tronco,
em oito deitado;
 Tutoramento de todas as palmeiras com 3 estacas de madeira formando um tripé em volta da muda
para uma melhor sustentação. As mudas deverão ser protegidas para não encostarem diretamente
nos tutores com sacos de sisal amarrados em volta do ponto de fixação e apoiados em pequenos
pedaços de tábuas de madeira fixadas nos tutores. Estes tutores deverão ser afixados no solo e
amarrados entre si com arame;
 Adubação de cobertura das espécies herbáceas e forrações com adubo mineral NPK, formulação
10-10-10 e esterco de gado curtido e despraguejado ou composto próprio para jardins, aplicado

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sem o contato com as plantas na quantidade de 50g/m² de NPK e 1/3 de lata (0,032 m3)/m² de
esterco ou composto nos canteiros;
 Adubação de cobertura das espécies arbóreas e palmeiras com adubo mineral sulfato de amônio,
até 90 dias após o plantio, aplicados da seguinte forma: espalhar 100g do adubo, em filete contínuo,
ao redor da muda, na projeção da copa, após o coroamento da planta;
 Irrigação das áreas já implantadas até 30 dias após plantio, considerando uma rega com caminhão
pipa a cada 2 dias, com uma lâmina de aproximadamente 10 mm para todas as plantas e canteiros.

Qualidade das mudas:


 Deverão ser utilizadas as espécies conforme descrito neste memorial;
 Todos os portes também deverão ser respeitados, conforme descrito neste memorial;
 Todas as mudas deverão estar devidamente acondicionadas em embalagens adequadas;
 As plantas deverão apresentar o mesmo padrão de altura, qualidade e desenvolvimento;
 Todas deverão estar isentas de pragas e doenças;
 As espécies floríferas deverão apresentar botões e/ou flores;
 As árvores e palmáceas deverão estar devidamente conduzidas, sem comprometimento da gema
apical, e com o torrão de transplante devidamente preparado;
 Todas as mudas arbóreas, palmeiras e forrações deverão ter garantia de transplante e ou
pegamento de 90 dias.

Quantidades de Insumos:
Para adubação de plantio das áreas de paisagismo:
 Plantio de palmeiras e árvores: 50 mudas (300g/cova) = 15 Kg de NPK 4-14-8 e 50 latas de esterco
de gado curtido e despraguejado (1 lata (18 L) de esterco/ cova) = 900L.
 Plantio de forrações e herbáceas: 2.200 m² (100g/m²) = 220 Kg de NPK 4-14-8 e 734 latas de
esterco de gado curtido e despraguejado (1/3 lata/m²) = 13.212L.

Medição de áreas para pagamento dos serviços:


 Serão considerados os metros quadrados de solo de canteiros implantados e número de mudas
arbóreas, palmáceas e arbustos plantadas, para o pagamento dos serviços.

Garantia dos serviços prestados e de pegamento das espécies plantadas:


 90 dias após plantio.

Tratos culturais para manutenção inicial (até 90 dias)


A etapa de manutenção é tão importante quanto a implantação do projeto.

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Os procedimentos desta etapa devem ser criteriosamente avaliados por um responsável técnico,
pois envolve desde a irrigação ideal para cada planta até a poda, adubação e controle de pragas e doenças
(caso ocorram).
Sendo seguidas as devidas orientações técnicas nesta etapa, a qualidade das plantas e o sucesso
da implantação do projeto paisagístico estarão garantidos.
De forma geral, as espécies herbáceas/arbustivas, deverão receber a manutenção até a garantia de
pegamento (90 dias) dos maciços e canteiros realizando: poda de ramos e pendões, retirada de folhas e
flores secas, afofamento do solo, aplicação de composto orgânico e/ou esterco de gado curtido, adubação,
controle de formigas, entre outros, cujas quantidades deverão ser recomendadas por técnico capacitado.
Para a adubação de todas as plantas deverão ser seguidas as recomendações conforme apresentado em
adubação de cobertura.
Até os 90 dias (garantia das mudas), deverá ser feito o coroamento das mudas arbóreas e
palmeiras, a manutenção do tutoramento e, se necessário, a poda de formação, ou seja, a retirada dos
brotos laterais.
A irrigação deverá ser feita, com um mínimo de 10 mm por vez para todas as plantas, canteiros e
gramados, na freqüência de aproximadamente duas a três
vezes por semana, na época de estiagem, até completar a garantia de pegamento (90 dias).
O controle das formigas cortadeiras deverá ser constante, até a garantia de pegamento das mudas
(90 dias). Recomenda-se a utilização do formicida orgânico a base de extrato de timbó ou iscas granuladas
protegidas por porta-iscas.
Observadas todas as recomendações técnicas para implantação e manutenção das áreas a
receberem o plantio da Fase 1, a efetivação do projeto deverá acontecer com sucesso através do
estabelecimento e desenvolvimento das espécies vegetais.

ESPÉCIES

 Liriope

Liriops

Planta originária da Ásia, Herbácea da família Ruscaceae, nativa da Ásia. Planta perene
rizomatosa, com folhas estreitas semelhante à gramineas, verdes ou variegadas de creme, forma touceiras
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de até 0,30 m de altura. Flores pequenas em cor lavanda reunidas em espiga ereta, que surgem no verão.
Deve ser cultivada sob pleno sol, mas tolera meia-sombra em solos férteis, bem drenado e bem solto para
permitir o desenvolvimento dos rizomas, com podas para controle de invasão do canteiro.

 Grama esmeralda

Zoysia japônica

Planta originária da Ásia- Japão atinge de 10-15 cm de altura, com folhas lanceoladas, estreitas,
pequenas, em hastes curtas e densas, formando um denso tapete verde. Por forma um gramado
extremamente denso e compacto, um verdadeiro colchão de grama, regenera-se relativamente rápido na
primavera e verão. Recomenda-se para forração de gramados a pleno sol ou meia sombra, a grama deverá
se podada a uma altura em torno de 3cm.

 Grama preta

Ophiopogon japonicus

Planta originária da Ásia- China e Japão herbáceas perene com 20-30cm de altura, com folhas
lineares finas, verde escuras, recurvadas. É utilizada como bordaduras e em substituição à grama, mas não
suporta o pisoteio. Tratando-se realmente de uma forração, tanto para sombra como para pleno sol. Deverá
seguir as recomendações gerais a respeito da cova. A muda deverá estar com as folhas firmes e com a
coloração definida. O fornecedor da muda deverá se certificar de que não há presença de fungos ou pragas.
A altura da muda não devera ser superior a 15cm. A muda poderá ser plantada em qualquer estação do
ano.

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 Bromélia Rubra

Alcantarea Imperialis ´Rubra´

Plantas epífitas originária da America do Sul (Brasil), monocotiledôneas, da família botânica


Bromeliaceae, nativas das Américas. Muito decorativas e usadas em jardins e ambientes iluminados. Atinge
até 1,50metros de altura e 1,80metros de diâmetro. Possui folhas avermelhadas quando novas. Deve ser
cultivado sob pleno sol, crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não
compactados e que propiciem condições de bom desenvolvimento do sistema radicular. Não há poda,
apenas limpeza de folhas secas.
OBSERVAÇÃO: Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo. Não
permita que a planta fique "balançando", fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das
novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas. As bromélias
gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar
as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta,
borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia.

Espada de São Jorge

Sansevieria trifasciata

Planta originária da Africa, herbácea formada por rizomas, perene, sem caule, de 70 a 90 cm de
altura, com folhas espessas. São cultivadas diversas variedades de folhas com margens creme-amareladas
curtas, e com manchas amareladas nas margens. Possui inflorescências longas, com flores brancas e
pequenas, de importância ornamental secundária
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Devem ser cultivadas à pleno sol ou meia-sombra, em vasos ou em maciços e bordaduras. Resiste
tanto à estiagem, como ao frio e ao calor, além de ser pouco exigentte quanto à fertilidade. Multiplica-se por
divisão de touceiras, formando mudas completas com folhas, rizoma e raízes.

 Espadinha de São Jorge

Sansevieria trifasciata - Golden Hahnii

Planta originária da África, obtida pela mutação da espécie original, perene, acaule, rizomatosa,
com cerca de 20cm de altura. Folhas curtas, coriáceas, espessas, dispostas em rosetas, na cor verde, com
faixas irregulares transversais verde-acinzetadas. podendo ser cultivada à meia-sombra ou sol pleno.

 Lança de São Jorge

Sansevieria cylindrica

A Lança-de-São-Jorge é uma planta com um aspecto bem peculiar, pois suas folhas são cilíndricas,
e verticais, o que cria um visual bastante interessante. A planta é uma herbácea rizomatosa, entouceirada,
sem caule, de 50 a 90 cm de altura, de folhagem ornamental. As folhas são cilíndricas, suculentas,
pontiagudas, com manchas branco-acinzentadas. Cultivada em vasos, bordaduras ou maciços, em
canteiros a pleno sol, com terra fértil, permeável e irrigada periodicamente.

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Apropriada também para a composição de jardins de pedras, pois é uma planta muito rústica, que resiste
muito bem à intensa insolação.

 Dracena-fragran

Dracaena fragrans ‘Massangeana’

Planta originária da África, planta da família das Agavaceae cresce lentamente é caracterizado por
faixas amarelas no centro das folhas. suas folhas nascem diretamente no caule, são longas, estreitas e de
coloração verde escura na sua variedade mais comum. A “Massangeana” possui uma folha mais
ornamental, pois tem estria de coloração amarela no centro da folha.

 Barba de bode ou capim-chorão

Eragrostis curvula

Planta originária da África do Sul, o capim-chorão é uma gramínea perene, rizomatosa, de folhagem
bastante decorativa. Suas folhas são longas, lineares, curvas e muito finas, com cerca de 50 cm de
comprimento e 4 cm de largura, e dão à touceira um aspecto bastante denso, como uma cabeleira verde.
As inflorescências surgem no verão e no outono acima da folhagem e são eretas, com flores pequenas e
claras. Deve ser cultivada sob pleno sol em solos férteis, permeáveis, resiste à seca. Admitindo-se podas de
estética.

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 Morceguinho

Hemigraphis colorata (alternata)

Planta originária da Ásia Tropical, é uma planta com folhas ovalado-alongadas vermelho-arroxeadas
com enrugamento no limbo, atinge até 30cm e suas flores são pequenas inflorescências brancas. Planta
excelente para dar contrastes coloridos e quebrar a monotonia do verde. Deve ser cultivado sob sol pleno,
mas suas folhas ficam com maior contraste a meia sombra, em solos férteis, deve ser mantido o solo úmido.

 Terra preta
USO: de acordo com a orientação deste memorial

 Seixo branco
USO: de acordo com o indicado no projeto de paisagismo

 Limitador de grama
Fabricante Verdeal ou de mesma equivalência técnica, Linha POP.
USO: de acordo com o indicado no projeto de paisagismo para os desenhos dos canteiros

 Adubo Mineral NPK


FÓRMULA: 4-14-8
USO: de acordo com a orientação deste memorial

 Adubo Mineral NPK


FÓRMULA: 10-10-10
USO: de acordo com a orientação deste memorial

 Esterco de gado curtido e despraguejado


USO: de acordo com a orientação deste memorial

 Sulfato de amônio
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USO: de acordo com a orientação deste memorial

5.21 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Objetivo:

Este memorial visa descrever o Projeto Executivo de Instalações Elétricas da Promotoria de Justiça
de Parauapebas. Tem como objetivo esclarecer e complementar o projeto gráfico e específico, a fim de
proporcionar um perfeito entendimento das instalações projetadas.

Normas Técnicas:

Para o desenvolvimento do projeto foram observadas as seguintes normas das instituições, a seguir
relacionadas:
- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
- Normas de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária e Secundária de
Distribuição - CELPA – Centrais Elétricas do Pará

Estas normas acima relacionadas podem ser complementadas, se necessário, pelas normas das
seguintes entidades estrangeiras:
- NEC - National Electrical Code
- VDE - Verbandes Deustcher Elektrote
- NFPA - National Fire Protection Association
- IEC - International Electrical Commission
- ANSI – American National Standards Institute
- NEMA – National Electric Manufacturers Association
- IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers

Critérios do Projeto

 Subestação Transformadora:
O projeto previu a instalação de uma subestação abaixadora em poste, com um transformador de
150kVA/13,8kV/220V exclusiva para o prédio da Promotoria de Justiça de Parauapebas.

 Quadros Gerais de Distribuição:


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O projeto previu a instalação de um novo quadro de distribuição em baixa tensão, denominado de
QGBT, instalado no corredor de acesso térreo. Tal quadro será responsável pela alimentação de todos os
quadros de iluminação, tomadas, bombas e etc.

 Quadros de Distribuição:
Os quadros de distribuição foram estrategicamente localizados para facilitar a manobra dos circuitos
e estar no centro de cargas dos diversos setores da edificação.
Estes quadros possuirão os disjuntores de proteção dos circuitos terminais, disjuntores gerais,
protetores de surto do tipo DPS, barramentos de neutro e terra, e outros acessórios descritos na
especificação técnica.
Todos os quadros devem possuir fechadura.
As barras de terra dos quadros serão interligadas a barra de terra do QGBT, as quais estão
conectadas à malha de terra proposta em projeto.

Sistema de Distribuição

 Força:
A distribuição de energia será feita em 127V e 220V para todas as cargas da Promotoria de Justiça
de Parauapebas (iluminação, tomadas, ar condicionado).
Os alimentadores dos quadros de distribuição serão encaminhados pelo piso e aéreas com
eletrodutos.
Todos os cabos deverão ser do tipo não propagante a chama e não halogenados.
Os dimensionamentos dos cabos elétricos estão representados nos diagramas trifilares e no quadro
de cargas em baixa tensão.

 Iluminação e Tomadas Internas:


A distribuição de fios para a iluminação e tomadas será feita com o uso de eletrodutos, desde os
quadros até as luminárias.
Nos trechos verticais, quer seja na saída de quadros ou na descida para equipamentos serão
sempre utilizados eletrodutos.
Todos os eletrodutos embutidos e aparentes deverão ser de PVC rígido rosqueável.
Todas as tomadas do prédio devem possuir conectores do tipo 2P+T. Não serão admitidas tomadas
sem o fio Terra.
Nas divisórias, os cabos deverão ser lançados nos rodapés das divisórias.
A bitola mínima dos fios será 2,5 mm² e o diâmetro mínimo de eletrodutos será Ø 3/4”.

 S.P.D.A. – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

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Foi adotado no projeto de SPDA nível de proteção igual a II, segundo a NBR-5419 - “Proteção de
Estruturas Contra Descargas Atmosféricas”. Todo sistema de SPDA é composto pela captação, descida e
aterramento.
Como sistemas de captação foram utilizados captores em anel na cobertura do prédio compostos
por captores, isoladores e cabos de cobre nu de #35mm². Na descida foi utilizado no projeto, cabo de cobre
nu de 35mm² que serão interligados ao anel de equalização composto de cabo de cobre nu de #50mm²
diretamente enterrado com hastes de cobre de 3.0m e caixas de inspeção, que circundam todo o prédio e
interliga-se ao BEP (Barramento de Equipotencialização Principal), localizado no QGBT, visando a
equalização do potencial durante a ocorrência de descargas atmosféricas.

 Aterramento:
O aterramento além de interligar todos os barramentos de terra dos quadros de baixa tensão na
subestação, será interligado também em um barramento de equalização de potenciais (BEP) que tem a
função de interligar todos os demais aterramentos e partes metálicas não energizáveis (aterramento pára-
raios, tubulações metálicas, etc.) visando atender os critérios de aterramento na NBR5410.

Equipamentos e Materiais

 Quadros de Distribuição de Luz e Força:


Os quadros de distribuição para montagem de embutir, fabricados em chapa de aço esmaltado 14
USG, serão constituídos de:
- Porta com fechadura;
- Placas aparafusadas nas partes inferior e superior, destinadas a furações para eletrodutos;
- Terminal de aterramento na face lateral externa;
- Plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada internamente aos quadros com gravação do
número do circuito, discriminação dos mesmos.

 Disjuntores dos Quadros de Luz e Tomadas:


- Tipo: Minidisjuntor;
- Corrente Nominal: Conforme diagrama unifilar;
- Corrente de Curto Circuito: Conforme diagrama unifilar;
- Tensão nominal do isolamento: 500V;
- Tensão máxima de serviço: 440V;
- Frequência: 60 Hz;
- Temperatura ambiente: 20°C até 60°C;
- Relés térmicos fixos, calibrados a 30ºC (a desclassificação máxima permitida a 40ºC é de
5% da corrente nominal);
- Relés magnéticos fixos com curva tipo B (exceto ar condicionado com curva tipo C);
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- Norma de construção - IEC947-2.

 Protetores de Surto (DPS):


Tipo II: Caso a instalação não possua pára-raios a entrada poderá ser com dispositivos deste tipo,
do contrário estarão nos quadros a jusante dos dispositivos tipo I.

 Quadros de Distribuição:
Tipo II
Curva: 8/20‟s
Imáx = 15 kA
Uc = 1,1 x Uo
Características: Monopolar (1P)
Up = 1,4 kV

 Luminárias:
Deverão ser utilizadas as luminárias citadas na legenda e na planilha de orçamentos do prédio:
- Luminária (2X28W) de embutir em forro, com corpo em alumínio com pintura epóxi-pó na
cor branca, refleto e aletas de alumínio anodizado de alto brilho, com suporte, Lâmpadas e
reator de alto fator de potência. REFERÊNCIA: 2005 DA ITAIM, Equivalente ou de
qualidade superior;
- Luminária quadrada de embutir em forro de gesso ou modulado com perfil "T" de aba
25mm, barra de LED de 12W e emissão de luz na cor branco quente 2700K ( ± 150 ). Corpo
em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Difusor
em acrílico prismático transparente na posição diagonalcom Driver LMV12W24 100-240v
ITAIM, REFERÊNCIA: ASTECA-P DA ITAIM, Equivalente ou de qualidade superior;
- Arandela quadrada para iluminação difusa, com 6 LEDs de 1,2W cada e emissão de luz na
cor branco quente. Corpo em alumínio injetado com acabamento em pintura eletrostática na
cor branca. Driver incluso. REFERÊNCIA: FÊNIX-A DA ITAIM, EQUIVALENTE OU DE
QUALIDADE SUPERIOR;
- Luminária retangular de sobrepor, Tipo Arandela, para 1 Lâmpada fluorescente compacta
de 18W, corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó
na cor branca. Difusor em vidro plano jateado, inclusoI a lâmpada, REFERÊNCIA: OLIVINO
DA ITAIM, Equivalente ou de qualidade superior;
- BALIZADOR DE 5OCM BLXl-75 PRATA COM LENTE TRANSPARENTE COM LAMPADA
DE 100W, Equivalente ou de qualidade superior;
- Bloco autônimo de emergência, com duas lâmpadas fluorescentes compactas de 11W
REFERÊNCIA: FLUXEON FL2/11SE AC RM 6X7 DA AUREON, Equivalente ou de
qualidade superior;

 Acessórios
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- Reator eletrônico com alto fator de potência (AFP>0,92), para, 2x28W, bivolt, modulação
acima de 30kHz, fator de crista inferior a 1,5, que atende as seguintes normas: IEC 928,
IEC 929, EN 60555-2, EN55015, ISO 9001.
- Lâmpada fluorescente T5 de 28W cor super 84, base bipino;
- Lâmpadas LED;

 Condutores
Deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento 0.6/1kV, extra-flexivel (classe 5), não halogenado
e não propagação do fogo, conforme NBR 13248, para alimentação dos quadros e cabos em áreas
externas e/ou embutidos no piso.
Para o sistema de iluminação e tomadas internas, deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento
750V, não halogenado e não propagação do fogo, conforme NBR 13248 (bitolas indicadas em projeto).

 Tomadas e Interruptores
As tomadas deverão ser do tipo 10A, 250V – 2P+T, instaladas em caixa esmaltada na parede, caixa
de tomadas na divisórias e em conduletes de alumínio fundido quando a instalação for aparente.
Os interruptores deverão ser do tipo leve-toc, 10A, 250 V, instalados em caixa esmaltada embutida
na parede ou em divisória.

 Eletrodutos e Eletrocalhas
Deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido rosqueado, não propagantes a chama, fabricados
de acordo com a norma NBR 15465 e Ferro Galvanizado (FG) do tipo semi-pesado, com galvanização
eletrolítica NBR 5598.
Deverão ser utilizadas eletrocalhas metálicas lisas com tampa, dotadas de acessórios de fixação
(suportes, curvas, derivações e junções) de acordo com encaminhamento indicado no projeto executivo.

 Transformador
Características Construtivas
- Transformador trifásico, em óleo mineral isolante, fabricados segundo a norma NBR5356.
- Primário em delta 13800/13200/12600/12000/11400V, secundário em estrela aterrado
220/127V, 60Hz. Potência de 150 kVA.
- Núcleo confeccionado em chapa de aço-silício de grãos orientados.
- Caixa confeccionada em aço carbono, com tratamento de superfície através de jateamento
abrasivo, proteção anti-corrosiva com aplicação de primer e pintura eletrostática.
- Enrolamentos Confeccionado em cobre eletrolítico com 99,99% de pureza

Acessórios

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- Visor de nível de óleo
- Orelha para suspenção
- Placa de identificação
- Terminal de aterramento
- Válvula de drenagem e retirada do óleo
- Comutador de tapes externos em AT

Documentação
O fabricante/fornecedor deverá entregar os seguintes documentos à fiscalização:
- Relatório dos ensaios em forma de certificado de testes.
- Desenhos de contorno com listagem de componentes, dimensões e peso.
- Placa de identificação
- Diagrama de conexões dos dispositivos de proteção
- Informações para montagem
- Instrução para ligação e energização
- Descrição dos instrumentos e acessórios

 Painel Elétrico Geral de Distribuição

Quadro Geral De Baixa Tensão

Painéis e Armários
Normas:
Os quadros de distribuição devem estar de acordo com a norma NBR-IEC 60439-1 - Conjuntos de
Manobra e Controle de Baixa Tensão, e todas suas características elétricas e de operação devem estar
expressadas de acordo com estas normas.
Todos os materiais utilizados, bem como a fabricação, ensaios, condições de serviço e
desempenho, deverão estar de acordo com as normas aplicáveis da ABNT, destacando-se as seguintes:
- NBR IEC 60529 - Grau de Proteção,
- NBR IEC 60947.2- Disjuntores de Baixa Tensão

Todos os quadros de distribuição devem ser provido de dispositivos de proteção, aterramentos,


isolação de terminais energizados e sinalização padronizada, conforme requisitos da NR10.

Condições gerais de operação:


Os equipamentos deverão ser dimensionados levando em consideração as condições abaixo:
- Utilização em ambiente interno;
- Altitude superior a 1.000m;
- Temperatura ambiente de +35ºC.

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Características elétricas:
O equipamento deverá ser fabricado e testado de acordo com os valores abaixo:
- Classe de Isolação: 1000V
- Tensão de serviço: (conforme diagrama unifilar)
- Freqüência: 50-60Hz
- Corrente nominal do barramento principal: (conforme diagrama unifilar)
- Corrente suportável de curta duração (1seg): (conforme diagrama unifilar)

Especificação Geral dos quadros:


Estrutura:
- A estrutura do painel deve ser composta de aço;
- Cada gabinete consiste em uma estrutura superior e uma inferior, soldadas, nas quais é
conectado um conjunto de pilastras verticais de sustentação.
- O painel é dividido pelos seguintes compartimentos, que são totalmente acessíveis desde a
frente do quadro, e protegidos por lâminas independentes:
- Compartimento de barramentos;
- Compartimento de unidades funcionais;
- Compartimento de cabos.
Formas de separação interna: 3
O fornecedor de painéis elétricos deve indicar a forma de separação interna de acordo com a norma
NBR IEC 60947.2 e projeto.
Proteção e acabamento:
O fornecedor de painéis elétricos deve indicar o grau de proteção externa de acordo com as normas
NBR IEC 60947.2 e NBR IEC 60529,adotando como proteção o grau IP55.
Todas as chapas de aço utilizadas na fabricação dos painéis elétricos devem possuir tratamento de
zincagem eletrolítica.
Portas e coberturas devem ser feitas de chapas de aço de 2 mm para assegurar estabilidade.
Todas as partes externas devem ter uma cor uniforme, de preferência RAL 7035, aplicada por
pintura com espessura mínima 75um.

Compartimento de barramentos:
O barramento principal deve estar no topo do gabinete e deve conter furos para fácil conexão de
cabos e barramentos em distâncias de 25mm, com seções transversais de 63x5mm até 160x5mm.
O sistema de barramentos deve suportar correntes nominais de até 800A.

Compartimento de unidades funcionais:

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O painel é equipado com unidades funcionais individuais, que consistem em placas ou molduras de
montagem suportando um ou mais dispositivos de baixa tensão e cobertos com chapas metálicas de
proteção para prevenção de acesso acidental a circuitos energizados.

O painel deve possuir módulos de unidades funcionais para os seguintes dispositivos:


- Conexão a trilho DIN;
- Medidores;

Compartimento de cabos:
Um compartimento integrado de cabeamento no lado direito ou esquerdo do painel deve conter os
terminais de entrada/saída dos circuitos principal e de controle.

Ensaios:
Ensaios de tipo:
O fornecedor do painel deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes certificados de ensaios de
tipo. As características declaradas nos relatórios deverão estar em conformidade com àquelas propostas
/exigidas:
- Limites de Elevação de Temperatura;
- Propriedades Dielétricas;
- Corrente Suportável de Curto-circuito;
- Eficácia do Circuito de Proteção;
- Distâncias de Isolamento e Escoamento;
- Funcionamento Mecânico;
- Grau de Proteção.
Ensaios de rotina:
O fornecedor do painel deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes relatórios dos ensaios de
rotina:
- Verificação da Fiação, ensaios de operação elétrica;
- Ensaio dielétrico;
- Verificação da proteção e continuidade elétrica do circuito de proteção;
- Verificação da resistência de isolamento.

Especificação dos sistemas de proteção e controle:


O equipamento deverá pertencer à categoria de utilização B das recomendações gerais da norma
IEC NBR 60947-2. A capacidade de interrupção dos disjuntores será definida tendo em conta o local de
instalação, conforme a norma NBR 5410.
Conforme testes realizados pelos fabricantes, os componentes deverão atender às características:
capacidade nominal de interrupção de curto circuito em serviço (Ics) igual a 100% da capacidade nominal
de interrupção máxima em curto circuito (Icu).
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Deverá ser apto ao seccionamento plenamente aparente, conforme a norma NBR IEC 60947- 3,
para uma tensão de isolamento nominal de 1000V (Ui).

Deverão ainda possuir as características:


Disjuntores Fixos:
- Mecanismo de operação “trip-free”;
- Indicação da posição dos contatos “ON/OFF”;
- Sistema “anti-pumping”;
- Indicação de carregamento da mola;
- Permitir manutenção interna;
- Base de montagem.

Disjuntor caixa moldada:


Os disjuntores em caixa moldada deverão atender as recomendações gerais da norma NBR IEC
60947-3 e ser do tipo “Limitadores de Corrente“.
Deverão ter capacidade de interrupção de curto-circuito em serviço (Ics) igual à 100% da
capacidade de interrupção última (Icu) para tensões de até 500Vca.
Disjuntores para alimentadores e outros circuitos deverão ser previstos com elemento térmico e
magnético de proteção.

Características disjuntores caixa moldada:


- Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar;
- Capacidade de interrupção de curto-circuito: conforme diagrama unifilar;
- Tensão Nominal de Isolamento (Ui): 690 V;
- Tensão de Operação Nominal (Ue): 500V;
- Freqüência: 60 Hz;
- Temperatura: -20oC a + 70oC;
- Execução: fixa;
- Proteção: termomagnética.

O projeto para execução deverá ser apresentado à fiscalização para aprovação antes da execução,
contendo as seguintes informações:
- Detalhes construtivos.
- Vistas frontais internas, externas e cortes laterais.
- Detalhe do arranjo dos barramentos horizontais e verticais.
- Diagramas unifilar de força e comando.
- Relação completa de equipamentos aplicados incluindo referência, marca, especificações
técnicas e quantitativos.

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Protetores De Surto (DPS)
Os protetores de surto são utilizados para a Proteção contra danos provocados por sobretensões na
rede de Baixa Tensão. Deverão ser instalados nos centros de distribuição protetores de surto monofásicos,
ou seja, um para cada fase do circuito do quadro de distribuição mais outro colocado entre os barramentos
de neutro e terra. As tensões de operação assim como as classes do DPS estão indicadas abaixo:

Quadros de Distribuição
Tipo I
Curva: 10/350s
Imáx = 25 kA

Características: Monopolar (1P)


Possui reserva de segurança
Módulos Plug-in
Possui contatos de sinalização pós-atuação
Up = 2,5 kV
Proteção: Fusíveis de 125ª

 Sistema de geração Solar


O Kit Completo para Conexão a Rede Neosolar de 12,6kW tem todos os equipamentos necessários
para um sistema de geração de energia solar.
A conexão deve ser feita em 60Hz e 220V (também pode ser instalado em locais onde a tensão é
110V ou 127V, conectando entre 2 fases). Pode gerar até 1860kWh/mês na região Norte. Os sistemas de
Energia Solar Grid Tie ou conectados à rede podem fornecer de 0 a 100% da energia elétrica consumida,
reduzindo o valor da conta de energia elétrica.
Todos os itens que compõe este kit são conhecidos, testados, certificados e utilizados
mundialmente. São marcas de primeira linha e com garantia do fabricante.
Este Kit Contém
- 54 painéis solares fotovoltaicos Kyocera 140W ,e ou equivalente - 3 Inversores SMA Sunny
Boy 3800 com as estruturas Schletter em alumínio própria para telhado inclinado (perfis,
grampos, ganchos e parafusos)

5.22 - INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÃO

(Projetos de Rede Estruturada, Circuito Fechado de TV (CFTV), Alarme de Intrusão, Sistema


de Detecção e Alarme de Incêndio)

Objetivo:
O presente memorial visa descrever as funções operacionais dos Projetos de Rede Estruturada,
Circuito Fechado de TV (CFTV), Alarme de Intrusão, Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio para a
Promotoria de Justiça de Parauapebas. Tem como objetivo esclarecer e complementar o projeto gráfico e
específico, a fim de proporcionar um perfeito entendimento das instalações projetadas.

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ESTADO DO PARÁ
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DEPARTAMENTO MANUTENÇÃO E ENGENHARIA
Normas Técnicas:
Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Na inexistência destas ou em caráter suplementar, poderão ser
adotadas outras normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:
- ABNT/NBR 14565.
- ANSI/TIA/EIA–568–C.0
- ANSI/TIA/EIA–568–C.2-1
- ANSI/TIA/EIA–568–C.2-2
- ANSI/TIA/EIA–568–C.2-3
- TIA–569–B
- ANSI/TIA/EIA-606-A
- IEC - International Electrotechnical Comission
- IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers
- NFPA - National Fire Protection Association
- IEC - International Electrical Commission
- ANSI – American National standards Institute
- EIA- Eletronic Industries Alliance
- UL (Underwriters Laboratories)

Características da Edificação:
O empreendimento foi concebido arquitetonicamente da seguinte forma:
- Pavimento Térreo, 1° Pavimento e 2° Pavimento
Critérios de Projeto

 Rede Estruturada

Descrição:
O Sistema de Rede Estruturada projetado para o Promotoria de Justiça de Parauapebas prevê a
concepção de sistema de cabeamento estruturado. Este sistema permite a utilização da mesma infra-
estrutura de cabos para o tráfego de voz, dados e imagem, reduzindo gastos com cabos e infra-estruturas
adicionais e também proporcionando uma maior flexibilidade na parte operacional dos usuários no interior
do estabelecimento.

Entrada de Telecomunicações:
A entrada da concessionária será feita pelo piso da área externa do nível térreo a partir onde será
encaminhada ao distribuidor geral de telefonia localizado CPD no 1° pavimento.

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Sala De Equipamentos:
O CPD de Telecomunicações da Promotoria de Justiça de Parauapebas denominadas “CPD”
comportará todos os equipamentos de rede estruturada bem como o Distribuidor geral de Telefonia, Central
Telefônica e Servidores e está localizada no Pavimento 1° Pavimento do Prédio.
Esta sala possibilitará várias alternativas de conexão das redes externas com a rede interna da
Procuradoria com as seguintes funções:
- Conexão através de cabos metálicos;
- Conexão através de dispositivos integrados wan/lan;
- Receber os cabos primários do backbone da rede;
- Acomodar equipamentos de comunicação, dados e demais dispositivos relativos à
informática;
- Acomodar o Distribuidor Geral de Telefonia;
- Acomodar a Central Telefônica;
- Acomodar equipamentos e componentes do backbone;
- Permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção;

Distribuição Vertical (Backbone de Dados, Voz e CFTV):


A distribuição vertical será feita através de prumadas dedicadas no shaft de sistemas eletrônicos e
se darão por eletrocalhas metálicas para os cabos de pares metálicos (Backbone de Voz).

Distribuição Horizontal:
A distribuição horizontal será efetuada através de eletrocalhas derivadas das salas de
telecomunicações que caminham pelos forros ou piso elevado dos respectivos pavimentos,
preferencialmente pelas áreas de corredores com derivações por meio de eletrodutos de PVC rígido quando
em forro e seal tubo quando em piso elevado até as respectivas tomadas. Quando embutidos em alvenaria,
os eletrodutos serão de PVC rígido.
O cabeamento estruturado será de categoria 5 através de cabos UTP, para tráfego de voz, dados e
imagem.
As caixas terminais onde serão instalados os equipamentos (tomadas) deverão ser em PVC quando
embutidas em paredes.

Sala De Telecomunicações:
A sala do de telecomunicação esta em área específica distribuída no 1° pavimento,
destinadas a abrigar os Armário de dados e os equipamentos ativos e passivos da rede horizontal.
As salas devem permitir:
- Expansões no número de cabos horizontais;
- Evolução dos equipamentos eletrônicos instalados;
- Incremento de serviços agregados;

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 Circuito Fechado de TV

Descrição:
O Sistema de Circuito Fechado de TV, ou simplesmente CFTV, tem como objetivo servir de apoio à
segurança e operação da Promotoria de Justiça de Parauapebas, permitindo supervisionar áreas internas e
externas como corredores, halls, garagens, etc.
Esta supervisão será efetuada por um sistema de Circuito Fechado de TV, tipo profissional, com
todas as funcionalidades usualmente requeridas pelo mercado de segurança patrimonial.
Todo o sistema de CFTV será composto por câmeras e com cabeamento RG59 com malha de 95%.
A infra-estrutura do sistema será compartilhada com a rede estruturada da Procuradoria. Serão utilizadas
em conjunto as eletrocalhas e tubulações proporcionando uma maior flexibilidade ao sistema.
O sistema será composto com 21 Câmeras AIRCAM OD-2025HD, 1 gravador NVR 16 Canais
ÁUDIO-VÍDEO NVD 3000-P e 1 Hub-Switch 24P AIR LIVE GSH24T-V3 PURO GIGABIT.
A irLive OD-2025HD é uma câmera de rede high-end (topo-de-gama) 2.0 MegaPixel (MP)
projectada para vigilância profissional de exterior e aplicações de segurança. Esta IP câmera 2.0MP oferece
mais melhorias na qualidade de imagem quando comparada com as câmeras de vigilância convencionais.
Os utilizadores são capazes de ver streaming vídeo ao vivo através da Internet, e isto é apenas um dos
benefícios usando a AirLive OD-2025HD. Ela é também designada para oferecer uma vigilância de alta-
performance e está equipada com porta PoE que permite que a energia e dados sejam transmitidos através
de um único cabo Ethernet. Esta útil função proporciona uma fácil instalação, baixo custo de cablagem e
permite colocar as AirLive PoE cameras em locais sem acesso á fonte eléctrica. Com a caixa IP-66 à prova-
de-água, AirLive OD-2025HD é a adequada para ambientes tais como escadas, entradas principais, ruas, e
caves.
- IP Câmera 2.0 Mega CMOS H.264;
- Suporta até 1080P@30fps;
- Vêr Vídeo através Telefone Celular 3/3.5G;
- Suporta 802.3af Power over Ethernet;
- IP-66 Caixa à Prova-Intempéries para a maioria dos Ambientes;
- Com IR LED de Alta Iluminação, Projeta até 25 Metros;
- Suporta H.264, MPEG, MJPEG;
- Compatível com ONVIF standard;
- Suporta Áudio Two-Way (Bi-direcional);
- Suporta Servidor Samba.

As principais características do gravador NVR 16 Canais ÁUDIO-VÍDEO NVD 3000-P:


Suporta até 16 canais IP com até 4 portas PoE
Compatível com as principais câmeras IP do mercado
Acesso remoto por computadores, smartphones e tablets
Design inovador e exclusivo
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Grave e gerencie imagens de câmeras IP
Instalação simples e fácil, totalmente em português
Compressão em H.264 e MPEG 4
Pentaplex Real
Compatível com software Intelbras S.I.M
Os modelos NVD 3000 e NVD 3000-P suportam até 16 entradas de áudio IP. Estas entradas de
áudio estão relacionadas aos dispositivos de vídeo IP (câmeras). Além de 1 canal de entrada de áudio e 1
canal de saída de áudio, ambos utilizados para o áudio bidirecional. O NVR codifica os sinais de áudio e
vídeo simultaneamente, o que permite controlar o áudio no local monitorado
Os modelos NVD 3000-P possuem 16 entradas de alarme para dispositivos de sinalização externos
como, por exemplo, contatos de portas ou detectores de movimento. Cada entrada de alarme pode ser
normalmente aberta (NO) ou normalmente fechada (NC), uma vez configurada, uma entrada de alarme
pode acionar diferentes atividades, incluindo acionamento de um dispositivo de relé, envio de alertas ou o
armazenamento do vídeo através do pré-alarme no NVR.

O Hub-Switch ether-GSH24T V3 ele é um 24-port Gigabit switch Tudo projetado para ser o pilar
central para a rede. Com mais de 48 Gbps de throughput, ele pode lidar com a rede com maior facilidade.
Cada porto é compatível com redes 10Base-T, 100Base-TX ou 1000Base-T dispositivos para operar
com novos e hardware legado.
O interruptor é fechado em rack de 19 polegadas montável para fácil integração com o centro de
dados.
O abrangente display LED oferecem tráfego estatuto claro de todos os portos.
Rápido e fiável motor de mudança, a característica chave com 8K tabela de endereços MAC para grande
rede. Além disso, a taxa de 48 Gbps assegurar o desempenho de arame de velocidade para cada porta.
OvisLink Corp cada teste em uma única porta de 24 horas gravação em teste antes de cada remessa para
manter a performancelendária. Líder em Solução Gigabit OvisLink foi um dos primeiros fornecedores do
mundo a introduzir switch Gigabit Ethernet, em 1997.
O Éter FSH24T-se de um custo real de soluções eficazes para configurar a rede centralizada
Gigabit. Aliviar o seu problema de tráfego de rede e atualização para Gigabit Ethernet hoje.

 Sistema de Alarme de Intrusão


Descrição:
O sistema de alarme de Intrusão deverá prover segurança aos corredores, halls, e outras áreas da
Procuradoria, de forma que qualquer principio de intrusão seja detectado e informado às pessoas
responsáveis.
Basicamente o sistema será composto dos seguintes itens:
- Central de Alarme
- Sensores de Presença
- Teclado de Programação
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- Sirene

Central de Alarme:
A Central de Alarme será o equipamento constituído de todo “hardware” responsável pela
monitoração e atuação de todos os demais dispositivos instalados tais como sensor de presença, teclado de
programação e sirene, etc. A Central será instalada na sala denominada “CPD” no 1° pavimento, para
atender toda a Procuradoria.
Os sensores de presença serão responsáveis por informar à central, a localização exata do de
intrusão, sendo as sirenes responsáveis por difundir no local e externamente a indicação de alarme. Os
teclados de programação do alarme foram instalados no Hall de Acesso.
A Central de Alarme deverá ser conectada ao DG através de 1 cabo UTP-4P, permitindo assim que
o sistema de alarme utilize uma linha telefônica a partir do DG.
- Como escopo básico dos serviços estão listados os seguintes itens abaixo:
- Execução de infra-estrutura do sistema com a instalação de eletrodutos, caixas de
passagem, etc .
- Lançamento de cabos e instalação de sensores, teclados, etc.
- Instalação e Programação da Central de Alarme.
- Treinamento do sistema.
Escopo Básico:
Como escopo básico dos serviços a serem realizados, são listados os seguintes itens abaixo:
- Execução de infra-estrutura do sistema com a instalação de eletrodutos, caixas de
passagem, etc;
- Instalação dos sensores;
- Testes do sistema;
- Treinamento de operadores do sistema.

Rede Estruturada
Materiais
Obs.: Os equipamentos ativos como Switch, acess point, central telefônica) não estão no
escopo do projeto

 Rack Fechado de Piso - Padrão 19” - 44U’s


- Rack estrutural, fechado, padrão 19” com 44U‟s de altura útil;
- Dimensões: Altura 2100mm, Largura 540mm, Profundidade 300mm (pés da base);
- Perfis laterais do rack com furação lateral para passagem de cabos;
- Suportar entrada de cabos pela parte superior ou inferior;
- Porta com fechadura e trava de segurança;
- Atender as premissas da norma EIA 310E;

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- A base deve suportar a montagem de capas de proteção, pré-furadas para acomodação de
tomadas elétricas (2P+T), redondas, para conexão de elementos ativos;
- Confeccionado em aço SAE 1020;
- Colunas com espessura mínima de 2mm;
- Suportar a instalação de 2 guias verticais de cabos na parte frontal e 2 guias verticais de
cabos na parte traseira, ou 2 guias verticais dupla face;

 Blocos e Conexões
Guia de Cabos Fechado Horizontal Plástico 1U
- Confeccionado em termoplástico de alto impacto UL 94 V-0;
- Fornecido na cor preta;
- Resistente e protegido contra corrosão, para as condições especificadas de uso em
ambientes internos (TIA/EIA – 569C);
- Largura de 19”, conforme requisitos da norma TIA/EIA-310E;
- Identificação frontal do fabricante com ícone;
- Tampa basculante que abra para cima quanto para baixo;
- Gerenciamento dos cabos, respeitando o raio de curvatura mínimo determinado pela norma
TIA/EIA-568C;
- Suportar a passagem de até 24 cabos de categoria 5e e 6;
- Altura mínima de 44mm;
- Apresentar uma profundidade mínima útil de 50 mm;
- Apresentar uma unidade de rack;

 Patch Panel - Categoria 5


- Certificação UL ou ETL LISTED
- Certificação ETL VERIFIED;
- Cumprir com os requisitos quanto a taxa máxima de compostos que não agridam ao meio
ambiente conforme a norma RoHS.
- Certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL;
- Painel frontal em termoplástico de alto impacto, não propagante a chama que atenda a
norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de identificação em acrílico para
proteção;
- Largura de 19“, e altura de 1 U ou 44,5mm para os Patch Panels de 24 portas e 2U ou
89mm para os Patch Panels de 48 portas.
- 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes devem ser fixados a
circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica);
- Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características: Atender a
ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6, possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso

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com camadas de 2,54 mm de níquel e 1,27 mm de ouro, possuir terminação do tipo 110
IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação, permitindo inserção de
condutores de 22 AWG a 26 AWG;
- Identificação do fabricante no corpo do produto;
- Local para aplicação de ícones de identificação (para codificação);
- Fornecido de fábrica com ícones de identificação (nas cores azul e vermelha);
- Guia traseiro perfurado, em material termoplástico de alto impacto, não propagante a chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade) com possibilidade fixação individual dos
cabos, proporcionando segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;
- Fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de amarração);
- Estrutura, elementos laterais em material metálico, que eliminem o risco de torção do corpo
do Patch Panel;
- Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110
IDC;
- Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e
cinqüenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;
- Fornecido em módulos de 8 posições;
- Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6;
- Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a norma ANSI/TIA/EIA-568-C,
sem a necessidade de trocas de etiqueta;

 Blocos 110 IDC de 50 e 100 pares Categoria 5


- Atender as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B-2.1 Categoria 5;
- Certificação UL ou ETL LISTED;
- Corpo em termoplástico de alto impacto não propagante à chama (UL94 V-0);
- Atender a condutores de 22 a 26 AWG;
- Disponibilizado em blocos de conexão 110 IDC de 50 ou 100 pares, suportes e etiquetas de
identificação;
- Espaço lateral que pode ser usado como guia de cabos;
- Blocos 110 IDC devem possuir logotipo com o nome do fabricante;
- Fornecido com os conectores 110IDC (connecting blocks);

CABOS
 Cabo U/UTP - Categoria 5 – LSZH
- Certificado de performance elétrica (VERIFIED) pela UL ou ETL, conforme especificações
da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 CATEGORIA 5.;
- Certificação Anatel, conforme definido no Ato Anatel número 45.472 de 20 de julho de 2004,
impressa na capa externa;

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- Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte;
- Deve atender ao código de cores especificado abaixo:
- Par 1: azul-branco, com uma faixa azul (stripe) no condutor branco;
- Par 2: laranja-branco, com uma faixa laranja (stripe) no condutor branco;
- Par 3: verde-branco, com uma faixa verde (stripe) no condutor branco;
- Par 4: marrom-branco, com uma faixa marrom (stripe) no condutor branco.
- Capa externa nome com do fabricante, marca do produto, e sistema de rastreabilidade que
permita identificar a data de fabricação dos cabos.
- Capa externa em composto retardante à chama, com baixo nível de emissão de fumaça
(LSZH);
- Fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISSO 14001.

 Cordão de Conexão - Patch Cord - Categoria 5


- Patch Cord para interligação entre a “tomada lógica“ e a “estação de trabalho“ ou para
manobra na Sala de Telecomunicações;
- Certificação UL ou ETL LISTED
- Certificação ETL VERIFIED.
- Certificações Anatel conforme regulamento da entidade: a do cabo flexível e do cordão de
manobra;
- Certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL;
- Montados e testados em fábrica, com garantia de performance;
- Confeccionado em cabo par trançado, U/UTP Categoria 6 (Unshielded Twisted Pair), 24
AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em
poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45
macho Categoria 6 nas duas extremidades, estes conectores (RJ-45 macho), devem
atender às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6, ter corpo
em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL
94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com
camadas de 2,54 mm de níquel e 1,27 mm de ouro, para a proteção contra oxidação, garras
duplas para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo;
- Classe de flamabilidade no mínimo CM;
- Apresentar Certificação ETL em conformidade com a norma ANSI/TIA/EIA-568-C
CATEGORIA 6 (stranded cable);
- Capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45 plug e proteção à lingüeta de
travamento. Esta capa protetora deve ajudar a evitar acurvatura excessiva do cabo em
movimentos na conexão bem como proteger o pino de destravamento dos conectores
contra enroscamentos e quebras;

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- Disponibilizado pelo fabricante em pelo menos 8 cores atendendo às especificações da
ANSI/TIA/EIA-606-A;
- Características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6;
- Características elétricas e performance testada em freqüências de até 250 MHz;

 Patch Cords Categoria 5 – 110 IDC / 110 IDC e 110 IDC / RJ-45
- Certificação UL ou ETL LISTED.
- Cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
- Deverão ser confeccionados e testados em fábrica;
- Classe de flamabilidade no mínimo CM;
- Atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6;
- Características elétricas e performance testada em freqüências de até 250 MHz;
- Confeccionados em cabo par trançado, U/UTP (Unshielded Twisted Pair) de 4 pares,
composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa
externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 6 em
uma das extremidades e na outra conectorizado com conector 110IDC, ou com conexões
110IDC nas duas extremidades;
- Certificação ETL de Canal com 6 conexões CAT.5;
- Contatos elétricos 110IDC com bronze fosforoso e 2,54mm de níquel e 1,27mm de ouro.
Para os contatos RJ45 deve possuir cobre com 2,54mm de níquel e 1,27mm de ouro;
- Conector 110IDC deve ser de material termoplástico não propagante a chama, UL94V-0;

 Conector RJ-45 Fêmea - Categoria 5


- Certificação UL ou ETL LISTED
- Certificação ETL VERIFIED;
- Certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL;
- Corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama que atenda a
norma UL 94 V-0 (flamabilidade);
- Protetores 110IDC traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal (dust cover)
removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de
identificação;
- Vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 mm de níquel e 1,27
mm de ouro;
- Disponibilidade de fornecimento nas cores (branca, bege, cinza, vermelha, azul, amarela,
marrom, laranja, verde e preta);
- Keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B, segundo a
ANSI/TIA/EIA-568-C;

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- Terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação
e permitir inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do
cabo, em até 180 graus;
- Conector fêmea deverá possibilitar a crimpagem dos 8 condutores ao mesmo tempo
proporcionando deste modo uma conectorização homogênea.
- Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e
cinqüenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;
- Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110
IDC;
- Identificação do conector como Categoria 6, gravado na parte frontal do conector;
- Características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6;

 Central Telefônica
A Central PABX Siemens Hipath 1190 com E1 30 e 50 Ramais tem como principais características:

 Algumas facilidades do sistema:


- Módulo de música em espera (opcional)
- Módulo de correio de voz com 24 caixas postais (opcional)
- Possibilidade de implantar Speedy, RDSI e Videoconferência (opcional)
- Sistema automático de atendimento de fax (opcional)
- Bloqueio de chamadas
- Tarifação (opcional)
- Conferência
- Porteiro eletrônico e abertura de portas (opcional)
- Despertador
- Monitoração de ambiente
- Agenda Central e individual
- Serviço noturno
- Rediscagem
- Estacionamento de ligações
- Desvio
- Captura em grupo ou individual de chamadas
- Lista de chamadas
- Pesquisa na agenda
- Reserva de linha externa

Com o uso dos telefones de Sistema (ks) E3030 (opcional), o usuário tem acesso a facilidades
avançadas como lista de chamadas, pesquisa de telefones na agenda, terminal de operadora, entre outras.

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Possuem controle de volume, teclas de funções, 16 teclas programáveis que podem sinalizar o estado de
linhas ou ramais e display que facilita a programação do sistema e pode exibir o nome de quem está
ligando.

 Capacidade inicial:
- 8 interfaces para telefones de sistemas
- Identificador de chamadas
- 20 slots

 Capacidade final:
- 32/140, 45/140 ou 45/148

 Placas de tronco:
- 2 troncos e 0 ramais (2x0), 4 troncos e 0 ramais (4x0) e 8 troncos e 0 ramais (8x0)
- Módulo SO (10 acessos)
- Troncos E1 CAS (até 45)
-
Placas de tronco/ramal • 2 /2, 2/6, 2/10 Placas ramais analógicos. 0/10, 0/12 Ramais digitais. UPOE
2 – 2 ramais digitais. UPOE 4 – 4 ramais digitais. UPOE 8 – 8 ramais digitais.

 Facilidades:
- Rediscagem
- Reserva de linha
- Despertador
- Não perturbe
- Transferência
- Conferência
- Consulta
Opcionais:
- Atendedor FAX (Integrado na base)
- Módulo EVM (não ocupa slot ). Módulo ADSL (ocupa slot)
- Módulo SO (a partir da V5.2 ocupa slot)
- Interface de porteiro (não ocupa slot)
- Módulo com 16 interfaces CD (ocupa slot)
- Interface V.24 (Billhetagem)

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Sistema De Alarme De Intrusão
Equipamentos:

 Central De Alarme De Intrusão


A central deverá ter as seguintes características:
- Microprocessada, programável via teclado e computador;
- No mínimo 40 zonas de alarme;
- Interligada a teclado numérico e display de cristal líquido;
- Fonte de alimentação constituída de unidade retificadora e bateria de acumuladores
elétricos do tipo gel 7 A/h compatível com a tensão de rede local da dependência;
- Mecanismo de identificação que permita o acesso ao sistema de no mínimo 4 (quatro)
operadores;
- Discadora telefônica que reconheça os tons de linha e seja dotada de sistema de múltiplas
rediscagem aos números não atendidos ou ocupados de forma a permitir a imediata
comunicação do alarme a um centro de monitoramento ou órgão Policial, conforme o caso;
- A central deverá dispor de memória interna de eventos, registrando, pelo menos os últimos
128 (cento e vinte e oito) eventos com respectiva data e horário da ocorrência através de
relógio de tempo real. Estes eventos deverão estar registrados em memória, mesmo no
caso de descargas das baterias seladas;
- Deverá trazer incorporado em seu sistema eletrônico, os recursos técnicos necessários
para operar, no mínimo, em 3 (três) protocolos de comunicação distintos, sendo que 2 (dois)
destes protocolos, no mínimo deverão ser empregados em centrais de alarme de uso
comum e venda livre no mercado nacional e internacional;
- Deverá ser certificada pela UL, IPT ou órgão similar.

 Sensor de Presença
Deverá ser utilizado sensor de presença com as seguintes especificações:
- Sensor passivo infravermelho com fio;
- Pirosensor de duplo elemento;
- Largura de pulso ajustável;
- Compensação de temperatura;
- Contador de pulso;
- Área de detecção: ajustável até 12m num ângulo de 100°;
- Ajuste vertical da placa;
- LED do sensor desabilitado por jumper;
- Temperatura de operação:- 10 °C a 60 °C;
- Alimentação nominal: 12VDC;
- Consumo: 25mA;

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 Sirenes Eletrônicas
Deverá ser utilizada sirene eletrônica com as seguintes especificações:
- Protegidas por caixas metálicas, que violada, provocará o acionamento do alarme;
- Bateria interna;
- Potência mínima de 120 dB a 1m;

MATERIAIS

 Cabos
O cabo para a interligação da central com os sensores deverá ser do tipo de CCI 4 pares, a partir de
conectores apropriados, na base do detector e na placa de laço da central. Para a interligação dos módulos
de comando, deverão ser utilizados conectores apropriados.

 Caixas de passagem e Conduletes


Caixas de passagem em ferro: e retangulares 10x5, 10”x 10”, 20x20 e 40x40 mm para sobrepor
com porta com fecho.
Caixas de passagem tipo condulete com ou sem rosca nas várias configurações de saídas e
diâmetros

INFRA-ESTRUTURA

 Eletrodutos
Eletrodutos de PVC, rígido, rosqueado, antichama, em barras de 3m, com uma luva por barra
quando a instalação for embutida.
Eletroduto de ferro galvanizado eletrolítico interna e externamente, com rebarbas removidas, tipo
semi-pesado, em barras de 3 m, com 1 luva por barra.
Luvas para eletrodutos, em ferro galvanizado.
Curvas 45 e 90 graus para eletroduto em ferro galvanizado, com 1 luva por peça.

 Eletrocalhas
As eletrocalhas serão lisas, convencionais (sem vincos e/ou repuxos) fabricada em aço carbono
pré-zincada à fogo, revestimento B (18 micra por face), com abas e tampas sob pressão, fornecidas em
peças de 3,0 metros, com dimensões em projeto.
Curva horizontal 45 e 90 graus, galvanizada eletrolítica.
Derivações em "T", galvanizadas eletrolítica

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 Caixas de passagem e Conduletes


Caixas de passagem em ferro e retangulares para embutir em parede de alvenaria com porta com
fecho, com dimensões indicadas em projeto.
Caixas de passagem tipo condulete com ou sem rosca nas várias configurações de saídas e
diâmetros

SERVIÇOS
 Escopo
- Passagem, conectorização, testes e identificação do sistema de cabeamento estruturado;
- Cross-connect de acordo com tabelas fornecidas pelo cliente;
- Documentação as-built contendo descritivo, diagramas, plantas e tabelas de cross-connect
do sistema, impressa e em mídia magnética ou ótica;
- Certificação para o sistema por empresa com certificação comprovada previamente;.
- Todo o sistema, incluindo racks, patch-cords, concentrador, etc deve ser identificado de
acordo com a norma EIA/TIA 606, utilizando-se etiquetas próprias para impressão indelével
e fixação em cabos;
- Organização geral dos cords;
- Montagem dos racks, organizadores verticais e horizontais. Os racks deverão ser instalados
com fixação na laje, abaixo do piso elevado quando houver, de modo adequado e firme.

GARANTIA
Deverá ser oferecida uma garantia de pelo menos 20 anos para o sistema de cabeamento
estruturado Categoria 5 que cubra garantia de aplicações, cabos, hardware de conexão, custo de mão-de-
obra para reparos e trocas decorrentes.

5.23 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

RECOMENDAÇÕES PARA INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA, ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS:

Os serviços deverão seguir rigorosamente o indicado nos projetos, cujo dimensionamento e


especificações das tubulações e conexões estão em obediência às seguintes normas da ABNT:
NBR-5651 – Recebimento de instalações de água fria;
NBR-5648 – Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria;
NBR-5626 – Instalações prediais de água fria;
NBR-8160 – Instalações prediais de esgotos sanitários;
NBR-10844 – Instalações prediais de águas pluviais;

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NBR 15.527 – Água de Chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não
potáveis – Requisitos

As instalações hidrossanitárias não poderão, em nenhuma hipótese, ficar aparente para o público
(fachadas), mesmo que pelo lado externo do prédio. Bem como, não será permitido o uso de calor, através
de fogo, para execução de curvas ou bolsas nas tubulações.

Serão de responsabilidade do Construtor todos os serviços complementares de instalação de


esgoto, tais como, fechamento e recomposição de rasgos para canalizações, concordâncias das
pavimentações com as tampas de caixas de inspeção, bem como, pequenos trabalhos de arremate.

As Built das instalações: Após o término da execução das instalações de água e esgoto, deverão
ser apresentados todos os desenhos respectivos com as possíveis alterações ocorridas, com ônus para o
Construtor.

Todos os fabricantes e fornecedores de materiais e equipamentos hidrossanitários e drenagem


pluvial utilizados na obra deverão manter assistência técnica autorizada no estado do Pará, com peças de
reposição.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS


Concepção geral do projeto:
As instalações hidrossanitárias serão novas e deverão ser alimentadas pela Concessionária local,
como também pelo sistema de aproveitamento de água da chuva e efluentes tratados por ETE.

O construtor deverá executar toda a tubulação para os pontos novos.

A rede de esgotamento sanitário será nova e composta de uma Estação de Tratamento de Esgoto
Compacta Horizontal.

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS:

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
As instalações hidráulicas serão executadas com tubos e conexões de PVC, conforme indicado no
projeto, para atender ao prédio. Após a marcação do caminhamento das redes de distribuição principal e
secundária, serão aplicadas as tubulações e conexões que irão atender aos pontos hidráulicos de uso,
como louças e metais, com atenção especial para as conexões dos pontos em que serão ligados os
equipamentos/acessórios (ducha higiênica, chuveiro, torneiras, filtro, etc.) onde essas conexões deverão
possuir rosca metálica (SRN). Portanto, para essas tubulações, deverá ser previsto o rasgo em alvenaria,
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os serviços e materiais referentes à sua execução e a recomposição da alvenaria no local (todo esse
conjunto refere-se ao serviço dos pontos de alimentação de AF: torneiras, filtro, etc.) além de pontos para
instalação de ducha e das descargas dos vasos sanitários.

O reservatório enterrado de 10.000 litros (cisterna de água potável) deverá ser construído em
concreto armado com revestimento impermeável interna e externamente e possuir acessórios (tais como
torneira bóia, flanges, conexões, registros de gaveta brutos, etc) conforme projeto.

Para a alimentação da cisterna de água potável, o Construtor deverá executar um prolongamento


da entrada de água da rede pública da concessionária já existente.

O reservatório enterrado de 50.000 litros (cisterna de água pluvial e RTI) deverá ser construído em
concreto armado e possuir acessórios (calha coletora, freio d‟água, sifão ladrão, sucção flutuante, etc),
conforme projeto.

Para a alimentação da cisterna de água pluvial e RTI a água proveniente será exclusivamente de
cobertura, ou drenos de ar condicionados ou efluentes tratados pela ETE.

A água pluvial aproveitada será utilizada em pontos de consumo não potáveis do projeto, como
mictórios, vasos sanitários, torneiras de uso geral, rega de jardim, entre outros.

Não é permitida a conexão cruzada entre a linha de água potável com a linha de água não potável
(aproveitamento da água pluvial).

Todos os pontos de consumo de água não potável (aproveitamento de água pluvial) deve ser
identificado por placas com os dizeres “Água Não Potável – Impróprio para consumo humano”

Caracterização e Aplicação

 PVC Soldável marrom - rede água fria

– TIPO: Ponto de água


FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: Nos pontos de consumo de água fria, conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Tubos em PVC rígido soldável classe 12


FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica

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CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: Na rede de água fria, conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Conexões em PVC rígido soldável classe 12


FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: Na rede de água fria, conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Registro de gaveta bruto


FABRICANTE: DECA - linha Targa C-40 ou material de mesma equivalência técnica
ESPECIFICAÇÃO: Os registros de gaveta e pressão para comando dos ramais serão em bronze
com volante extra reforçado. Quando interno será com canopla cromada, e quando externo terá
acabamento bruto. O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará),
com peças de reposição
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
APLICAÇÃO: Nas tubulações indicadas conforme Projeto Hidrossanitário

– TIPO: Registro de gaveta com canopla


FABRICANTE: DECA - linha Targa C-40 ou material de mesma equivalência técnica
ESPECIFICAÇÃO: Os registros de gaveta e pressão para comando dos ramais serão em bronze
com volante extra reforçado. Quando interno será com canopla cromada, e quando externo terá
acabamento bruto. O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará),
com peças de reposição
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
APLICAÇÃO: Nas tubulações indicadas conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Registro de pressão com canopla


FABRICANTE: DECA - linha Targa C-40 ou material de mesma equivalência técnica
ESPECIFICAÇÃO: Os registros de gaveta e pressão para comando dos ramais serão em bronze
com volante extra reforçado. Quando interno será com canopla cromada, e quando externo terá
acabamento bruto. O fabricante deverá manter assistência técnica autorizada local (no estado do Pará),
com peças de reposição
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
APLICAÇÃO: Nas tubulações indicadas conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Automático de nível inferior e superior


APLICAÇÃO: Nos reservatórios apoiados (cisterna de água potável e cisterna de água pluvial e
RTI).
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– TIPO: Torneira de bóia vazão total de 3/4” com balão plástico
FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: Nos reservatórios apoiados (cisterna de água potável e cisterna de água pluvial e
RTI).

– TIPO: Reservatório em concreto armado Cap. 10.000 litros, com duas moto-bombas de 3CV cada
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco” e impermeabilizado
internamente e externamente.
EQUIPAMENTOS, CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Bomba Schneider ou de mesma equivalência
técnica. Tubos e conexões Tigre ou de mesma equivalência técnica
CARACTERÍSTICA DA BOMBA: Fabricante Schneider, tipo centrífuga, monoestágio, modelo ME-
1530 V, 51mca, vazão 5,0 m³/h, potência 3CV, alimentação trifásica
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Reservatório em concreto armado Cap. 50.000 litros, com duas moto-bombas de 3CV cada
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
EQUIPAMENTOS, CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Bomba Schneider ou de mesma equivalência
técnica. Tubos e conexões Tigre ou de mesma equivalência técnica
CARACTERÍSTICA DA BOMBA: Fabricante Schneider, tipo centrífuga, multiestágios, modelo ME-
1530 V, 55mca, vazão 5,0 m³/h, potência 3CV, alimentação trifásica
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Reservatórios em fibra de vidro Cap. 2.000 litros e Cap. 5.000 litros
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
EQUIPAMENTOS, CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Bomba Schneider ou de mesma equivalência
técnica. Tubos e conexões Tigre ou de mesma equivalência técnica
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Torneira cromada de 1/2" para jardim


FABRICANTE: Deca ou material de mesma equivalência técnica
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
APLICAÇÃO: Nas tubulações indicadas conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Válvula de descarga cromada Hydra 1 ½”


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FABRICANTE: Deca ou material de mesma equivalência técnica
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
APLICAÇÃO: Nas tubulações indicadas conforme Projeto Hidrossanitário.

 Materiais Complementares
Todos os materiais complementares necessários à execução destes serviços (tais como solda
plástica, solução limpadora, lixa nº 80, fita veda-rosca, etc.) devem ter seus custos embutidos nos mesmos.

 Testes das instalações:


Efetuar teste em todas as instalações hidrossanitárias, inclusive metais e acessórios na presença da
FISCALIZAÇÃO do Ministério Público. Ao término do serviço as instalações não deverão apresentar
nenhum vazamento.

INSTALAÇÕES DE ESGOTO
As tubulações dos esgotos primários e secundários serão inicialmente lançadas às caixas de
inspeção e gordura nas dimensões indicadas em projeto, podendo ser em alvenaria de tijolo rebocado,
porém, com tampas sempre de concreto armado, e depois para um conjunto de tratamento composto por
uma Estação Horizontal de Tratamento de Esgoto Sanitário Compacta a ser executada conforme
especificações em projeto.
O material, dimensões e posicionamento de todos os elementos das instalações sanitárias seguirão
o indicado em projeto.

Caracterização e Aplicação

 PVC soldável branco - rede esgoto

– TIPO: Ponto de esgoto


FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: Nos pontos de captação de esgoto, conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Tubo em PVC


FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Conexão de plástico em PVC rígido


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FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Caixa de descarga plástica de embutir


FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Caixa em concreto armado FCK 30MPa


DIMENSÕES: conforme projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário: para instalação da ETE
Obs: A caixa deverá ser impermeabilizada externamente.

– TIPO: Fornecimento e Instalação de Estação Horizontal de Tratamento de Esgoto Sanitário


Compacta – Vazão de 12,00 m³/dia
FABRICANTE: Vepo, ou de mesma equivalência técnica
CARACTERÍSTICAS: tanque cilíndrico compostos por reator anaeróbio, com diâmetro de 2,0m e
comprimento de 4,5m, fabricada em poliéster reforçado com fibra de vidro, laminados pela combinação dos
processos hand lay up e spray up, 100% estanques, impermeáveis e com tampa com travmento e anéis de
borracha para vedação. Acabamento interno com resina isoftálica e externo com gel coat branco,
acabamento polido e proteção UV. Inclui tubos e conexões, válvulas, janela de visita e sistemas de aeração
e air lift para recirculação de lodo.
SISTEMA DE GERAÇÃO DE AR DIFUSO: composto por 2 compressores CRE-03 (sendo um como
reserva), e sistema de aeração por micro bolhas, e contra pressão de
1,5 mca. com motor elétrico 220/380V trifásico. Inclui manifold em aço carbono revestido.
SISTEMA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO: painel de controle do compressor com timer ajustável e
proteções, bombas dosadoras ajustáveis para cloração.
MATERIAL FILTRANTE PLÁSTICO: tipo tubete, fabricado em polipropileno reciclado, medindo
50cm de diâmetro por 50 cm de comprimento. Área de contato
superior a 200 m2/m3 e peso específico de 1 g/cm3 , peso de 130 Kg/ m3.
PRÉ-TRATAMENTO: com gradeamento médio, cestos e suportes fabricados em PRFV.
Filtro de areia para clarificação do efluente.
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

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INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUA PLUVIAL E AR CONDICIONADO:
As instalações de drenagem de água pluvial serão executadas com tubos, conexões, canaletas,
caixa de inspeção e passagem, conforme indicado no projeto, para atender ao prédio, com as tubulações
embutidas nos pisos e paredes, antes dos acabamentos destes.

A drenagem de água pluvial bruta do prédio será conduzida para um poço coletor (cisterna) com
capacidade para 10.000 litros onde será elevada através de duas bombas de 15CV submersas que
trabalharam com níveis de acionamento diferenciados e alternados para esgotamento da água acumulada
na cisterna, conforme projeto hidrossanitário.

O material, dimensões e posicionamento de todos os elementos das instalações de drenagem de


água pluvial seguirão o indicado em projeto.

A água pluvial bruta é aquela que ainda não sofreu tratamento pelo filtro volumétrico VF1.

A água pluvial filtrada é aquela que passou pelo filtro volumétrico VF1 possuindo condições para
armazenamento e aproveitamento em pontos de água não potável, como mictório, vaso sanitário, torneiras
de uso geral.

A água pluvial filtrada deve ser proveniente da cobertura ou pontos de drenos de ar condicionados,
não sendo permitido o aproveitamento da água de drenagem de superfície de piso para trânsito de pessoas
ou veículos.

Caracterização e Aplicação

 PVC soldável branco – Água Pluvial

– TIPO: Canaleta em concreto simples rebocada internamente


DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Tubo em PVC


FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Conexão de plástico em PVC rígido

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FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Coletor para água pluvial em concreto armado Cap. 10.000 litros
DIMENSÕES: conforme projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Automático de nível inferior


APLICAÇÃO: No Poço Coletor e para cada bomba de drenagem.

– Tipo: Caixa de areia em alvenaria com tampa em concreto e grelha


DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Caixa de inspeção, passagem e gordura em alvenaria com tampa em concreto


DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
FABRICANTE: Regional, a ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO “in loco”.
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.

TIPO: kit de aproveitamento de água pluvial


FABRICANTE: Acqua Save ou material de mesma equivalência técnica
COMPOSIÇÃO: Filtro vf 1 (diâmetro 100 mm), freio d´água (diâmetro 200 mm), conjunto flutuante
de sucção (diâmetro 1”), sifão ladrão (diâmetro 200 mm), sistema automático de realimentação
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
APLICAÇÃO: conforme projeto Hidrossanitário.

– TIPO: Fornecimento e instalação de bomba submersível de 15CV


FABRICANTE: KSB ou de mesma equivalência técnica
MODELO: KRT E100-251/114XG
CARACTERÍSTICAS: 12 mca, Vazão 60 m³/h, potência 15CV, submersível
DIMENSÕES: Conforme Projeto Hidrossanitário.
EQUIPAMENTOS, CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Tubos e conexões Tigre ou de mesma
equivalência técnica
APLICAÇÃO: Conforme Projeto Hidrossanitário.

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– TIPO: Ponto de dreno para split
FABRICANTE: Tigre ou material de mesma equivalência técnica
CONEXÕES E ACESSÓRIOS: Do mesmo fabricante
REVESTIMENTO: os tubos deverão ser revestidos com isolante térmico do tipo esponjoso
APLICAÇÃO: Nos pontos de dreno de splits, conforme Projeto Hidrossanitário.

5.24 - INSTALAÇOES DE AR CONDICIONADO

Objetivo
Este memorial tem por objetivo, apresentar todos os dados técnicos e detalhes em que foram
baseados para o projeto de Ar Condicionado e ventilação mecânica do prédio da Procuradoria de Justiça
em Parauapebas (Pa.)
O projeto visa condições para verão, e foi baseado em consultas às normas da ABNT (NBR 16401).

Resumo de Cálculos

Condições externas

Temperatura de Bulbo seco.............................................................. 35ºC


Temperatura de Bulbo úmido........................................................... 29ºC

Condições internas

Temperatura de Bulbo seco.............................................................. 22 +/- 2º C


Umidade relativa............................................................................... 55 +/- 5%

Iluminação

35 Watt/M²

Ocupação

Ambientes de pouco público............................................................. 7m²/pessoa


Ambientes de muito público............................................................. 4 m²/pessoa

Descrição da Instalação – 64,5 TR


As instalações de ar condicionado visam atender o prédio da Procuradoria de Justiça de
Parauapebas, com 3 pavimentos.
O sistema a ser instalado é do tipo expansão direta, utilizando equipamentos Split. Os
equipamentos serão do tipo parede e cassete, conforme os ambientes. O descritivo de cada pavimento é o
seguinte:

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Pavimento Térreo
Este é o menor dos 3 andares. Somente um ambiente será climatizado, que é a Recepção/Hall.
Serão condicionadores do tipo parede. As unidades condensadoras ficarão no jardim lateral esquerdo. O
DML, terá um sistema de exaustão, já que o ambiente não possui ventilação natural.

1º Pavimento
Neste pavimento, todos os ambientes serão climatizados, a exceção do Arquivo, Wc e DML. Este
último, também terá exaustão forçada. As unidades condensadoras ficarão em locais diversos. Uma parte
irá para o jardim do térreo. Outra parte ficará em uma laje ao nível do segundo pavimento. Por fim, o
restante dos condensadores, irão para a cobertura do prédio (Ver pranchas AC 03/05 e 04/05).
Alguns ambientes terão sistema de renovação de ar, que será feita através de duas caixas de
ventilação, localizadas acima do forro. O comando desses equipamentos, será feito por botoeiras
individuais, localizadas próximas às respectivas caixas. A distribuição será por dutos, isolados termicamente
(Ver prancha AC 02/05).

2º Pavimento
Também neste pavimento, todos os ambientes serão climatizados, a exceção do Arquivo, Wc e
DML. Este último, também terá exaustão forçada. As unidades condensadoras ficarão em dois locais. Uma
parte será instalada na laje posterior, e outra irá para a cobertura do prédio (Ver pranchas AC 03/05 e
04/05).
A renovação de ar será feita por duas caixas de ventilação, localizadas acima do forro, com
distribuição por dutos. O comando desses equipamentos, será feito por botoeiras individuais, localizadas
próximas às respectivas caixas. As salas dos promotores, da parte posterior do pavimento, terão renovação
de ar através de grelhas na parede, instaladas atrás de cada condicionador (Ver prancha AC 03/05). Para
as salas dos promotores que ficam na parte frontal do pavimento, a renovação de ar será feita por sistema
de dutos, através de uma das caixas de ventilação. Neste caso específico, para evitar o risco de
propagação de vozes de uma sala para outra, esse duto será revestido internamente com material de
absorção acústica

Características dos equipamentos, materiais e serviços

 Condicionadores Split
Serão fornecidos e instalados 41 condicionadores de ar tipo Splits, com as seguintes capacidades e
características individuais:
(02x) 36000 BTU – Tipo cassete
(04x) 30000 BTU – Tipo parede
(10x) 24000 BTU – Tipo cassete
(07x) 18000 BTU – Tipo parede

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(18x) 12000 BTU – Tipo parede

a) Gabinete
Com „design‟ moderno e discreto, e estrutura preferencialmente plástica. Caso seja metálico,
deverá receber pintura anticorrosiva.

b) Evaporador
Construído em tubos de cobre sem costura, e aletas em alumínio;

c) Condensador
À ar construído em tubos de cobre sem costura e aletas em alumínio, abrigados em gabinete
plástico ou metálico, protegido contra corrosão;

d) Ventilador
Centrífugo ou axial com descarga superior ou frontal, conforme detalhes em planta. Será acionado
por motor elétrico monofásico;

e) Compressor
Do tipo rotativo ou „Scrool‟ instalado sobre isoladores de vibração. Serão acionados por motor
elétrico monofásico;
f) Direcionamento do ar
A unidade evaporadora do tipo aparente, deverá possuir aletas que direcionem o ar tanto no sentido
horizontal com vertical;

g) Filtro de ar
G4, laváveis e facilmente removíveis para limpeza.

h) Comando
Através de controle remoto sem fio;

i) Energia
220V/2F/60 Hz. Todos os equipamentos deverão o ter selo Procell, nível A

 Rede frigorífica
Será em tubos de cobre extrudados e trefilados nas bitolas constantes em projeto, com as seguintes
características:

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a) Tubulação
As duas linhas dos Split‟s até 24000 Btu e a linha de sucção dos split acima desta capacidade,
serão isoladas termicamente com tubo esponjoso revestido com filme, para proteção contra intempéries,
referência Polipex Plus ou similar;

b) Conexões
As conexões como, luvas e curvas, serão unidas aos tubos por meio de soldagem ou brasagem
capilar;
c) Brasagem
A brasagem dos elementos deverá ser executada com fluxo de gás inerte – nitrogênio, por dentro
dos mesmos, evitando com isso a formação de resíduos de oxidação ou outras impurezas;

d) Limpeza
Após o processo de limpeza da tubulação deverá se proceder a pressurização das linhas para
detecção de possíveis vazamentos;

e) Aferição
Antes da interligação das unidades que compõem o sistema, deverá ser procedida a perfeita
evacuação das linhas (250 à 500 micra) aferida com vacuômetro;

f) Alinhamento
No sentido do fluxo refrigerante, a tubulação deverá conter uma inclinação (no trecho ) de 0,5%. A
sustentação será em braçadeiras do tipo “D” a cada 1,5 mt quando a tubulação estiver em trecho vertical,
presa à parede. Quando a mesma estiver acima do forro e sob laje, deverá ter suporte próprio, conforme
detalhe constante na planta, com espaçamento a cada 2 mt;

g) Proteção
Sempre que possível, a linha de líquido deverá ser mantida a sombra e a unidade condensadora
em área de boa ventilação;
h) Desnível
Quando o condensador estiver acima da máquina, e esta distância ultrapassar a 7 mt, é
aconselhável a utilização de sifão na tubulação de descarga do compressor, a fim de evitar o retorno do
fluido condensado para o mesmo, quando de sua parada, e assim prevenir o acúmulo de óleo na tubulação
de descarga;

i) Trajeto
O trajeto da tubulação deverá ser o mais simples possível, a fim de evitar curvas desnecessárias,
aumentando com isso a perda de carga;

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j) Recomendações
Seguir, com rigor, todas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos, expressas nos
manuais que os acompanham.

 Rede elétrica
Será executada entre os pontos de força, situados junto às unidades condensadores e estes, bem
como entre as unidades evaporadoras e suas respectivas condensadoras. Também, deverá ser feita toda
interligação elétrica das caixas de ventilação e dos mini exaustores. A fiação de força para os splits será do
tipo PP e a fiação de comando virá junto com a tubulação frigorífica.

 Rede de dreno
Será executada em tubos PVC entre os pontos próximos e as unidades evaporadoras.

 Mini exaustores/Caixas de exaustão


Serão fornecidos e instalados, 7 equipamentos, assim divididos:

 Mini exaustor
Serão fornecidos e instalados, 3 equipamentos Ventokit in line 150 – 150 m³/h (com tubo flexível de
12,5 cm de diâmetro, grade de captação de ar e veneziana auto fechante – kit completo).
Fabricante de referência: Westaflex

 Caixa de ventilação para ar externo


Serão fornecidos e instalados, 4 equipamentos, com vazão dar 400 m³/h, pressão de 20 mmca, com
filtro de ar G4 e porta filtro tipo gaveta, modelo BBT 160.
Fabricante de referência: Berliner Luft

 Grelhas de ventilação de ar
Serão fornecidas e instaladas 21 grelhas em alumínio, para distribuição do ar, sendo:
(3x) Dupla moldura, para instalação em porta (entrada de ar dos DML) – 30x20 cm
(4x) Para insuflamento de ar (sala promotores) – 40x20 cm
(8x) Para entrada de ar, instaladas na parede (sala dos promotores) – 20x10 cm
(2x) Para entrada de ar externo, instaladas na parede (sala de audiências) – 30x10 cm
(4x) Para entrada de ar externo, instaladas na parede (caixas de ventilação) – 45x15 cm

 Rede de dutos
Os dutos deverão ser executados conforme normas da ABNT 16401. As curvas serão providas de
veias defletoras, o que diminui a perda de carga nestes trechos. As conexões entre os dutos e as caixas de

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ventilação, serão feitas em lona impermeável ou do tipo com recobrimento plástico. Nas emendas das
chapas será colocada massa calafetante, evitando com isso fuga de ar.

 Isolamento dos dutos


- Isolamento térmico
Os dutos de ventilação de ar externo, serão isolados termicamente com isopor auto extinguível, # 15
mm, já que transitam acima do forro de ambientes condicionados. Todas as placas serão aderidas à chapa
por meio de cola especial. Após o isolamento, as arestas deverão ser protegidas por cantoneiras corridas,
e finalmente, presas por cinta e selos plásticos.
- Isolamento acústico
Os dutos de ventilação que atendem as salas dos procuradores do 2º pavimento (caixa de
ventilação CV-04), serão isolados internamente com material de absorção acústica, Flexiner FL A/P, 35x13,
espessura 13 mm, densidade 35 kg/m³.
Fabricante de referência: Isover (Saint Gobain)

 Obrigações do contratado
Obriga-se o instalador a responsabilizar-se pelos seguintes serviços:
Transporte horizontal e vertical dos equipamentos e materiais, até instalação final da mesma;
Interligação de cada equipamento ao seu respectivo ponto de força e de dreno, bem como
funcionamento e balanceamento do sistema e elaboração de „chek list‟ para cada um;
Fornecimento de Certificado de Garantia das máquinas, com validade mínima de um ano;
Execução dos serviços de modo a não interferir em outros que porventura se desenvolvam no
mesmo prédio;
O instalador deverá prestar toda assistência técnica e administrativa à obra, bem como obrigar-se
ao fornecimento de materiais, mão de obra, impostos, fretes, encargos sociais, seguro contra terceiros,
ferramental, licenças etc..., necessários à plena execução dos serviços contratados;
O instalador assumirá total responsabilidade pela boa execução dos serviços de sua competência,
bem como pela sua eficiência, de acordo com as especificações.

5.25 - INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

O projeto de combate e prevenção de incêndios do prédio, segue os princípios das Normas da


ABNT e as prescrições dos fabricantes dos diversos materiais e equipamentos.
Os extintores portáteis de incêndio serão do tipo Pó ABC de 6Kg, com alcance do jato de 2,5m e
tempo de descarga de 25 segundos, sendo fabricado com selo de certificação do Organismo Credenciado
pelo INMETRO.
O sistema de iluminação de emergência será de um conjunto de blocos autônomos (instalação fixa),
constituído de um único invólucro adequado, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou
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similares com fonte de energia com carregador e controles de supervisão, com autonomia mínima de 120
minutos de funcionamento. O sistema de iluminação de emergência adotado para edificação será de
conjunto de blocos autônomos, com função de aclaramento e com uma autonomia de 120 minutos,
conforme a Norma da ABNT, NBR 10.898.
As placas de sinalização serão confeccionadas em chapas ou películas a serem fixadas
posteriormente nos locais apropriados, podendo o material ser rígido ou maleável, constituído por chapas
metálicas, plástico, lâminas melamínicas, placas de PVC, poliestireno ou películas de PVC desde que todos
sejam fotoluminescente.
Os extintores serão locados na edificação, com a função de combater os princípios de incêndio,
sendo o agente extintor escolhido conforme a categoria do material o qual será extinto o fogo, conforme a
NBR 12.693 da ABNT.
As placas de sinalização dos equipamentos e de indicação de proibição, comando e salvamento
serão locados na edificação, com a função de orientação dos ocupantes da mesma no caso de um incêndio
e também durante o seu, sendo as placas escolhidas conforme as Normas da ABNT: NBR 13.434, NBR
13.435, NBR 13.437 e da ABNT.
OBS: As instalações elétricas, lógicas, telefônicas, hidro-sanitárias e de combate a incêndio,
previstas na Planilha de Quantidades deverão ser compostas de tal maneira que contemplem todos
os custos com materiais e mão de obra necessária, tais como: tubulações, conexões, registros, cola,
fita PVC, cabos, eletrodutos, caixas, conectores, parafusos, porcas, arruelas, anilhas, fita adesiva,
etc.

Objetivo:
O presente memorial tem por finalidade dotar o prédio que abrigará a SEDE DA PROMOTORIA DE
JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PARAUAPEBAS – PA, de Instalações de Segurança e Combate a
Incêndios em boas condições de utilização e funcionamento e de facilidade para se efetuar manutenção.
Além disto, o memorial estabelecerá as condições de execução dos serviços em pauta, desde seus
aspectos de responsabilidade técnica, até os seus aspectos técnicos construtivos.

Generalidades:

Descrição:
O prédio é composto por Subsolo, pavimento térreo e pavimento Superior.

Normas Técnicas:
Deverão ser respeitadas as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT nos devidos serviços executados e na definição dos insumos.
Além disso, deverão ser respeitadas as Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº
3.214 de 08/06/1978, em particular a NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), NR-9

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(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção).
A Contratada assumirá integral responsabilidade pela boa realização e eficiência dos serviços que
efetuar, de acordo com o presente Caderno de Encargos e Especificações, Edital e demais documentos
técnicos fornecidos, bem como por quaisquer danos eventualmente decorrentes da realização de ditos
trabalhos.
A Contratada assumirá a integral responsabilidade e garantia pela execução de qualquer
modificação ou projeto alternativo que forem eventualmente por ele propostos e aceitos pelo Contratante,
incluindo eventuais conseqüências advindas destas modificações nos serviços seguintes. Os projetos
deverão ser verificados e, caso necessário, ajustados pela Contratada às normas e legislações estaduais e
federais vigentes visando sua melhor e correta adequação.
Para o desenvolvimento das soluções apresentadas foram observadas as normas, códigos e
recomendações das entidades a seguir:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


MANUAL – A Segurança contra incêndio no Brasil – Editora projeto, São Paulo, 2008
ABNT:
- NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência;
- NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
- NBR 13434 (1,2, e 3) - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas,
Dimensões e cores;
- NBR 13437 - Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico;
- NBR 13714 - Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e
Mangotinhos;
- NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
- NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
- NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais
de Trabalho;
- NR 26, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Sinalização de segurança;
- Decreto Nº 357/2007-CBMPA
- Decreto Nº 56819/2011-CB Estado de São Paulo
- Instruções Técnicas – 2001 - CB Estado de São Paulo, nº 1 a 44.

Encargos da Instaladora:
Todos os materiais, equipamentos e serviços necessários à completa execução da obra serão
fornecidos pela instaladora.
A instaladora deverá dimensionar sua equipe de pessoal e programar as compras de forma a
atender ao prazo previsto para execução da obra.

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SERVIÇOS A EXECUTAR
Caberá ao instalador levantar os serviços necessários para a perfeita execução das instalações
projetadas e às recomendações deste memorial. Caso seja necessária alteração em projetos, deverá ser
submetido à prévia aprovação da fiscalização.
Após a execução dos serviços, o instalador deverá assegurar o perfeito funcionamento das
instalações, sua adequação ao projeto e um bom acabamento estético das mesmas.
O instalador deverá emitir laudo se responsabilizando pelas instalações conforme prescrito pela
Norma ABNT e pelo Ministério do Trabalho.
O instalador deverá efetuar As Built das instalações caso as mesmas sofram algumas alteração.
O prazo total de execução dos serviços está previsto com base na realização dos trabalhos em
horário comercial, de segunda à sexta-feira, sendo seu início determinado a partir da data de vigência do
contrato após publicação.
As etapas de mobilização e desmobilização deverão ser definidas em conjunto com a Fiscalização
de forma a interferir o mínimo possível na rotina da edificação.
A possibilidade de trabalho noturno e aos finais de semana, quando necessário e aprovado pela
Fiscalização, deverá estar previsto em termos de mobilização de equipe e equipamentos quando os
trabalhos a serem executados exigirem tal postura.
Para execução dos serviços fora do horário comercial, quando necessário e aprovado pela
Fiscalização, o Contratado deverá relacionar o nome de seus funcionários e repassá-los à Fiscalização até
às 24 horas do dia anterior à fiscalização para obtenção de autorização.
Caberá ao Contratado a responsabilidade de estabelecer os contatos com a Contratante para dar
início aos trabalhos.

Classificação da Edificação:
 Quanto à ocupação:
Pela Norma ABNT (NBR 9077/2001)– Grupo D. / Ocupação:D-1 (Repartições públicas)
Natureza do fogo a extinguir:
Classe A - madeira, papéis, tecidos (fogo em materiais combustíveis);
Classe B – Líquidos inflamáveis / combustíveis
Classe C - material não condutor de eletricidade (Gás Carbônico).

Equipamentos De Combate E Prevenção A Incêndios


As instalações projetadas destinam-se também a manter a repartição em condições de prevenção e
combate ao fogo dentro dos limites e padrões recomendados pela ABNT.

- Extintores portáteis;
- Sistema de Hidrantes;
- Acionamento manual de alarmes e bombas;
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- Iluminação e Sinalização de Emergência.

 Extintores
Normas para Colocação de Extintores:
- Os extintores ao longo das dependências e acessos do estabelecimento deverão ser
apoiados em tripé de ferro ou com suportes a 1.60 m de altura do piso acabado conforme
detalhe em prancha.
- Os extintores não poderão ficar bloqueados por armários, anteparos ou divisórias.
- Os extintores deverão ser colocados de modo que fiquem visíveis e que os funcionários do
estabelecimento se familiarizem com a sua posição.
- Todos os extintores, tanto os de solo quanto os suspensos, deverão possuir uma placa na
parede acima de sua parte superior, constando em que tipo de incêndio poderá ser utilizado
e número de chamada do Corpo de Bombeiros da Cidade.
- Cada extintor deverá possuir uma ficha de identificação individual presa ao seu bojo,
indicando a data em que foi carregada, data para recarga, número de identificação e data
de última inspeção.
- Os extintores deverão ser inspecionados a cada 06 (seis) meses e testados no máximo a
cada 05 (cinco) anos, por técnicos comprovadamente autorizados.
- Os extintores a serem instalados deverão ser de marcas aprovadas pela ABNT.
- A fabricação dos extintores deverá ser de acordo com as normas abaixo:

 Extintor Pó ABC:
Extintor tipo Pó ABC capacidade 6Kg, cilindro fabricado em aço carbono sem costura, repuxado a
quente, conforme Norma NBR-11.716, capacidade de 6Kg de Pó ABC em estado sólido a 23 ºC, tratado e
pintado contra oxidação na cor vermelho bombeiro. Aprovado pela ABNT, de acordo com a Norma NBR-
11.716. Contendo válvula de pronta ação e manômetro indicador de pressão..
Deverá ser fornecido com mangote de descarga em borracha com bico em alumínio ou latão.
Deverá possuir selo de aprovação conforme norma EB-150 da ABNT.

 Sistema de Hidrantes:
A reserva técnica de incêndio deverá ser constituída no próprio reservatório em concreto conforme
projeto (enterrada), sob a estrutura em concreto com nível de pavimento de bomba, a -4,26m, conforme
detalhe. O sistema de hidrantes, distribuídos equidistantemente nos corredores do térreo, cobrem todos os
ambientes, dimensionados para comprimento de mangueiras com 30 metros (2 x 15 m). A reserva técnica
de incêndio comportará o liquido do no reservatório subterrâneo, abastecida através de aproveitamento de
águas pluviais.
Os hidrantes foram distribuídos de maneira que qualquer ponto da edificação a ser protegida possa
ser alcançado, considerando-se o comprimento máximo da mangueira e respeitando-se o seu percurso.

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O sistema de bombeamento terá acionamento por botoeira sobre os hidrantes e desligamento
manual no quadro de comando da mesma. A pressão no hidrante mais desfavorável deverá ser de
0,5Kgf/cm2 e no máximo de 10Kgf/cm2 em qualquer ponto das instalações.

BOMBA ELÉTRICA PRINCIPAL


Q = 24m³/h
HMT = 63mca
P = 15CV
BOMBA ELÉTRICA JOCKEY (AUXILIAR DE PRESSURIZAÇÃO)
Q = 1,2m³/h
HMT = 65mca
P = 3CV

Será instalada uma bomba centrífuga com característica de 15 e 3 CV de potência (elétrica),


atendendo a uma vazão e uma altura manométrica descrito acima. A bomba foi dimensionada para manter
a pressão necessária na tubulação, pelo período de tempo previsto em norma. O acionamento das
bombas será mediante a instalação de botoeiras do tipo manual, conforme projeto. Em situações de sinistro,
em cada um dos hidrantes, através de botoeira, o sistema de bombas poderá ser acionado.
As bombas de incêndio só poderão ser desligadas manualmente, através do quadro da bomba
localizado no próprio abrigo.

 Hidrante de recalque:
Será do tipo liso, localizado junto ao alinhamento do terreno, em local indicado em projeto, visível e
acessível. O hidrante conterá válvula angular de 2”, junta união tipo storz e tampão em ferro fundido,
instalado ao nível do terreno, devidamente sinalizado e pintado da cor vermelha, com a tubulação voltada
para o arruamento a 45º, e posicionada a uma altura entre 60 cm e 1,00 m em relação ao nível do piso, com
acesso livre ao corpo de bombeiros.
As dimensões mínimas para a caixa de hidrante de recalque no passeio público são: 40 x 60, com
profundidade variável. A caixa deve ser constituída de concreto ou alvenaria de tijolo maciço, revestida
internamente com argamassa de cimento e areia mista, com fundo permeável e dreno, tampa articulada e
requadro de ferro fundido com a identificação “incêndio”.
A válvula angular deverá ter tampo de fechamento hermético, tipo “storz”, quando não está em uso,
fixado com corrente, para evitar entrada de areia, lodo, etc. que comprometeriam seu funcionamento numa
emergência.

 Reserva Técnica de Incêndio (RTI) – Reservatório


O reservatório de incêndio será subterrâneo, em concreto para atender ao volume de incêndio. Terá
formato retangular, com capacidade de 50 m³ sendo 12m³ de RTI , moldado in-loco com fck= 25,0 MPa,

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Do térreo até o mesmo, para acesso e inspeção, foi considerada uma escada de ferro, no sentido
vai-e-vem, com barras de 1” pol e espaçadas formando os degraus de 30 em 30 cm.

MATERIAIS UTILIZADOS:

 Tubos e Conexões
Todos os tubos do sistema de hidrantes serão em ferro galvanizado DIN 2440 de fabricação
MANESMANN, TUPY ou similar.
Os tubos deverão ser fabricados em conformidade com especificações da norma PEB da ABNT. As
roscas para interligação com as conexões nos abrigos dos hidrantes deverão ser cônicas, do tipo gás
conforme norma PB-14 da ABNT.
Todas as partes roscadas das tubulações nos abrigos de hidrantes deverão ser pintadas com tinta à
base de zarcão para combate a corrosão.
As tubulações e conexões do sistema de hidrantes quando aparentes deverão ser pintados com
tinta esmalte sintético vermelho após o tratamento antiferruginoso.
O revestimento das conexões a serem utilizadas nos abrigos dos hidrantes deverá ser galvanizado
mediante o processo de imersão à quente, em conformidade com a ABNT.
Os tubos deverão ser isentos de rebarbas e defeitos de fabricação. As conexões deverão ser em
ferro maleável, galvanizado, isento de rebarbas e defeitos de fabricação. Serão classe 10 (dez) roscável
fabricação TUPY ou similar quando instaladas nos abrigos dos hidrantes.
As conexões deverão ser fabricadas atendendo à norma PB-110 ABNT e o seu material de
conformidade com a especificação ABNT 125.
As roscas deverão ser do tipo gás conforme norma PB-14 da ABNT (BPS) rosca interna paralela e
rosca cônica. Os registros tipo globo deverão obedecer as especificações abaixo.
Nos trechos embutidos no piso ou envolvidos em concreto/argamassa as tubulações e conexões
deverão ser protegidas por fita anti-corrosiva tipo Scotchrap 50 da 3M, instalada de acordo com indicações
do fabricante.

 Válvulas:
Os registros instalados nos pavimentos serão do tipo angular, 45° com adaptadores Storz.
As entradas dos registros dos hidrantes serão:
- Rosca fêmea, padrão gás, conforme norma PB-14 ABNT.

As saídas dos registros dos hidrantes serão:


- Rosca macho, do tipo gás, 05 (cinco) fios/polegadas, conforme norma do Corpo de Bombeiros.

Todos os registros dos hidrantes possuirão adaptadores Storz de 2”.


Os registros tipo globo serão do tipo BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar (45°×2”).

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 Abrigos de Hidrantes
Os armários para guarda de mangueiras serão em chapa de aço nº 16 medindo 0,60×0,90×0,17m
com portas com vidro de 3mm (três milímetros) protegidas com moldura de 7cm (sete centímetros de
largura) com inscrição “INCÊNDIO” em letras vermelhas de 1cm (hum centímetro) de espessura,
confeccionada no vidro.
Interiormente deverá conter válvula angular de 45º, DN 50 mm, junta união storz, 2”, tampão da
válvula angular, dois lances de mangueira de 15m x 40 mm e, o esguicho cônico. A porta do abrigo deverá
dispor de viseira de vidro com a inscrição “INCÊNDIO”. A porta deverá conter dispositivo para ventilação
das mangueiras. O hidrante deverá estar situado entre 1,20 a 1,50 m do piso acabado.
No interior de cada armário deverão ser instalados:

 Mangueiras:
As mangueiras deverão ser de 2”, com comprimento de 2 lances de 15m (30 metros por hidrante),
em cada armário e deverão ser fabricadas em fibra sintética pura – Tipo II, diâmetro 40mm, flexíveis, de
fibra resistente a umidade e revestidas internamente com borracha.
Deverão atender às Normas do Corpo de Bombeiros.
Nas extremidades das mangueiras deverão ser instalados adaptadores Storz de 2” em bronze ou
latão fundido.
As mangueiras serão flexíveis, de fibra resistente a umidade, revestida internamente de borracha
capazes de resistir a pressão mínima de teste de 20 kg/cm² (vinte quilos por centímetro quadrado).

 Chave de Manobra:
Em cada armário dos hidrantes deverão ser instaladas uma chave tipo Storz no diâmetro de 2½” x
1½” para manobra, fabricados em latão naval ou bronze.
Deverão ser de fabricação BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar

 Esguichos:
Os esguichos serão do tipo regulável, para formação de jato sólido e neblina, dotados de uniões tipo
Storz no diâmetro de 2” fabricados em latão naval ou bronze, requinte de 5/8”.
Deverão ser instalados uns esguichos em cada armário. Os esguichos deverão ser de fabricação
BUCKA SPIERO, RESMAT ou similar.
Os Hidrantes projetados são internos e estão previstos conforme desenho detalhado em planta. Os
Hidrantes são constituídos de uma extensão de rede dotado de registro angular 45O, em latão naval,  2”,
fêmea 11 f x  2” macho 5 f incluído adaptador em latão naval 2”, fêmea 5 f x  1 ½ “stortz.
Está previsto no passeio, conforme indicado em planta, à instalação de hidrantes de recalque
(hidrante de passeio) dotados de 1 (um) tomada de  2” composta de registro angular 90º,  2” F 11f x F 5f
x  2” storz e tampão cego 2” storz.

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 Sistema de alarme e bomba de incêndio:


As instalações para acionamento de alarme e da bomba de incêndio dos hidrantes e central de
alarme serão aparentes com origem nos pontos indicados no projeto e seus detalhes.
Os eletrodutos desses circuitos serão de ferro galvanizado de diâmetro igual a ¾” e/ou 1“, com
caixa de passagem e instalação de equipamentos através de caixas de alumínio fundido tipo condulete.
O distanciamento entre as abraçadeiras de fixação do eletroduto à parede ou teto não poderá ser
superior a 1,5m;
Nos locais onde for possível utilizar as tubulações embutidas existentes, no todo ou em parte, a
tubulação aparente poderá ser dispensada, ressaltando-se que os fios não poderão ser instalados de forma
aparente ou no interior de tubulações de PVC ou de material combustível;
A fiação deverá ser interligada entre todos os acionadores de alarme e as sirenes com a central. O
mesmo procedimento deverá ser observado para a fiação das botoeiras liga-desliga da bomba de incêndio.
O Painel através de um único comando acionará e disparará todas as sirenes instaladas previstas
no Projeto.
Prevendo-se a falta de corrente alternada, acompanha o Painel um carregador de bateria 24 volts e
uma bateria, com amperagem para manter o sistema “vivo” por 24 horas de supervisão mais cinco minutos
de alarme geral.
Deverão ser previstos, também no Painel, circuitos de supervisão de defeitos, inclusive para o
carregador de baterias com indicador de queda de tensão, rompimento de linhas, lâmpadas e fusíveis
queimados e curto-circuito e led‟s indicativo.
O Painel deverá ser construído em caixa metálico com acabamento em epóxi, apresentando painel
modulado para condicionamento dos diversos módulos de comandos e supervisão. Os módulos devem ser
montados tipo gaveta (plug in), placa de circuito impresso com grande resistência termomecânica com
componentes eletrônicos de alta qualidade, devendo ser protegidos contra umidade e pó com camadas de
silicone.
Os acionadores devem ter tensão de alimentação 12~24 V, 19 mA de corrente, vidro com película
adesiva LED vermelho (ALARME) e verde (SUPERVISÃO).
A instalação do sistema deve ser realizada em duas etapas. A colocação dos avisadores sonoros
nas bases de montagem e dos vidros dos acionadores manuais deve ser feita somente no momento do
comissionamento e com os trabalhos da obra concluídos. Esse procedimento evita que poeira ou sujeira
possam acumular nos mesmos e também evita quebras acidentais dos vidros dos acionadores durante a
obra.

 Sinalização de Emergência:
Todos os equipamentos quando locados (hidrantes, extintores, acionador de bomba de incêndio, de
sirene, central de alarme, quadros elétricos, etc), deverão ser sinalizados com placas normalizadas,
conforme Instrução Técnica - IT nº 20/2011 (Sinalização de Emergência) e Decreto Nº 357/2007-CBMPA –
Regulamento de Segurança Contra Incêndios das Edificações e Áreas de Risco do Estado do Pará.

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As saídas e mudanças de direção das rotas de fuga deverão ser sinalizadas com placas de “Saída”
prevista em Norma anteriormente citada.
A escada que interliga o pavimento superior ao pavimento térreo, no sentido de saída, deverá ser
identificada com placa de orientação prevista na Instrução Técnica

 Tubos e Conexões:
O projeto de rede de Hidrantes foi concebido prevendo-se sempre a utilização da rede aérea a fim
de preservar o empreendimento. A tubulação enterrada que leva ao hidrante de recalque poderá, a critério
da contratante, emprega de tubos em PVC rígido, ponta e bolsa para soldar PBS classe 20 com capacidade
de pressão de trabalho até 10Kg/cm2.
A tubulação prevista para instalação vertical que recalca do barrilete será em aço carbono 2440
galvanizada classe 150, utilizando-se conexões em aço maleável galvanizado classe 150.

 Testes:
Depois de montada, a tubulação deve ser submetida a teste de pressão hidrostático. Neste teste
deve ser empregada uma bomba de pistão de deslocamento positivo dotada de manômetro aferido.
Para reduzir o tempo de preparação do teste da rede pode-se empregar uma bomba centrífuga para
o enchimento da tubulação, tomando-se o cuidado de purgar todo o ar existente na rede. Com a rede cheia
de água e completamente “purgada”, deve ser acionada a bomba de pistão em baixa rotação para se evitar
carga de aríete (deve-se empregar durante o teste um balão amortecedor de carga de aríete).

Especificações Técnicas:

 Extintores:
Os extintores previstos no Projeto, independente de marca e fabricação, deverão ter as seguintes
características:
c) Extintor tipo Pó ABC, capacidade 6kg, fabricado em chapa de aço carbono nº. 16, costurado a
arco de solda “mig”, fosfatizado interna e externamente, pintado internamente com base contra oxidação e
externamente na cor vermelho bombeiro, sobre uma demão de zarcão ou similar. Aprovado pela ABNT
conforme Norma NBR-10.721, ampola externa para pressurização a gás, em aço carbono sem costura, de
acordo com a Norma BR-10.721. Tampa e válvula de segurança em latão, mangueira de borracha com
alma em cordonel de nylon, com bico aplicador tipo pistola com válvula de ação rápida.

 Sistema de Alarme e componentes:


a) Central de alarme com carregador automático de bateria, limitador de carga e descarga, indicador
de alarme e falta de corrente, display alfa numérico, controle por micro controladores, seleção por chave
digital, supervisão de fonte e bateria, tensão de entrada 127/220 VCA, tensão do sistema 24 VCC. Deverá
acompanhar o painel duas baterias alcalinas de 12 V, mais um carregador.
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O sistema será alimentado por circuitos de 127 VCA, através de fios de seção igual a 1,5 mm² de
cobre, isolação de PVC para 450/750 V, protegidos por disjuntores monopolares de 20A a serem instalados
nos quadros indicados em projeto.
Os eletrodutos desses circuitos serão de ferro galvanizado a frio de diâmetro igual a ¾ “, semi-
rígidos, com caixa de passagem e de instalação de equipamentos através de caixas de alumínio fundido
tipo condulete.

Acionadores manuais: tensão de alimentação: 12~24Vcc, consumo em supervisão: 200µA,


corrente de alarme: 19mA, LED verde de supervisão, LED vermelho de alarme, teste mecânico por
acionamento do vidro, caixa em ABS, vidro com película adesiva.

Fonte de alimentação: Será constituída de unidade retificadora e bateria de acumuladores


elétricos, compatíveis entre si com o sistema e com o local da instalação, atendendo as exigências do item
5.3.1.3 da Norma NBR 9441. Deverá haver sempre uma fonte alternativa de energia para situações de
emergência, capaz de acionar o equipamento em qualquer hipótese.
As baterias devem ter autonomia de 24 horas em regime de supervisão e, 15 minutos em regime de
alarme e fogo.

- Sirenes: sirene eletrônica do tipo corneta em ABS POLIESTIRENO na cor preta, com base fixa,
bi-Tonal, tensão de alimentação 12 e 24 VCC, alcance de 300 mts em ambiente fechado com o mínimo de
poluição sonora, consumo: 12 VCC 300 ma, 24 VCC 200 ma, nível sonoro 110 dB

Botoeira da bomba: Botoeira para acionamento de bomba à distância tipo Quebra-Vidro, com
botão liga/desliga produzida em plástico ABS Anti-chama de alto impacto na cor vermelha, incluindo martelo
em ABS na cor vermelha com ponteiras zincadas e corrente para o rompimento do vidro, incluindo
martelinho.

 Iluminação de Emergência
O sistema de iluminação de emergência será o autônomo com luminárias de 127 V – 2x8W
fluorescentes de aclaramento ou balizamento instaladas nos locais indicados em projeto, obedecendo os
requisitos da NBR 10898.
As luminárias, para recarga, serão alimentadas por circuitos de 127 VCA, através de fios de seção
igual a 2,5 mm² de cobre, isolação de PVC rígido para 750 V, protegidos por disjuntores monopolares de
15A a serem instalados nos quadros indicados em projeto.
Os eletrodutos desses circuitos serão de ferro galvanizado a frio de diâmetro igual a ½”, com caixa
de passagem e de instalação de equipamentos através de caixas de alumínio fundido tipo condulete.
O distanciamento entre as abraçadeiras de fixação do eletroduto à parede ou teto não poderá ser
superior a 1,5m;

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Nos locais onde for possível utilizar as tubulações embutidas existentes, no todo ou em parte, a
tubulação aparente poderá ser dispensada, ressaltando-se que o circuito de recarga das luminárias deverá
ser único para cada quadro e que os fios não poderão ser instalados de forma aparente ou no interior de
tubulações de PVC ou que possam sofrer combustão.
Os eletrodutos, nos trechos enterrados (se ocorrer), deverão receber um tratamento anticorrosivo a
base de zarcão na cor laranja com um mínimo de duas demãos. Quando aparentes, deverão ser pintados
com esmalte sintético, com duas demãos, na cor vermelha.

5.26 - DIVERSOS

 Elevador

Elevador sem casa de máquinas, modelo A-GNC-0810-9A-MD Fab. Otis


Capacidade: 8 passageiros
Abertura: abertura unilateral

 Placa em alumínio fundido

Fornecimento e instalação de Brasão fundido em chapa galvanizada, com 1cm de espessura, com
chumbador e acabamento em pintura automotiva em cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO

 Letras em aço inox

Letras em caixa alta, em chapa galvanizada, com 1cm de espessura, com chumbador e
acabamento em pintura automotiva em cor a ser definida pela FISCALIZAÇÃO

 Sistema de automação para portão de correr

Sistema de automação para portão de correr, deslizante, incluso motor, controles remotos (4und) e
acessórios – completo

 Porta Giratória AVAL3000. Fab. Mineoro

Fornecimento e instalação de Porta Giratória AVAL3000. Fab. Mineoro

 Catraca bidirecional eletrônica

Catraca bidirecional eletrônica com coletor de prox - mod.flex - TOPDATA, com 200 cartoes
proximidade incluso, com Urna coletora tipo pedestal para coleta dos cartoes e modelo TopAcesso -
TOPDATA - para registro on-line de entrada e saída. Incluindo Mão de obra para instalação, configuração e
treinamento

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 Placa de inauguração

Placa de inauguração de obra em vidro 10mm dim.0,90x 0,60 m

 Mastro

Mastro sobre base de concreto - 3 unidades

5.27 - SERVIÇOS FINAIS

5.27.1 Limpeza e Entrega da Obra

A contratada deverá efetuar a limpeza diária da obra para que não atrapalhe as atividades nos
demais setores.
Será removido todo o entulho do terreno e cuidadosamente limpos e varridos todos os excessos.
Todos os pisos serão cuidadosamente limpos, retirando-se toda e qualquer sujeira aderente,
lavados, a fim de apresentar superfície uniforme, isenta de qualquer impureza, manchas e outras
imperfeições, encontrando-se em perfeita condições de utilização.
Todas as alvenarias, elementos vazados, revestimentos, aparelhos sanitários, etc. serão limpos
abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes
serviços de limpeza.
Todas as torneiras e registros serão limpos com escova e sabão, até que sejam retirados todos os
vestígios de sujeiras e/ou respingos da pintura.
Todas as louças sanitárias serão abundantemente lavadas, removendo-se com cuidado todo o
excesso de massa utilizado na colocação das peças.
Todas as caixas de passagem, assim como as sifonadas, deverão ser abertas para limpeza e
remoção de detritos.
Todas as fechaduras deverão ser testadas quanto ao seu funcionamento e o perfeito nivelamento
das portas.
Todas as bancadas deverão ser perfeitamente limpas, retirando-se toda e qualquer impureza.
Todos os aparelhos de iluminação deverão ser rigorosamente limpos e polidos, observando-se o
perfeito funcionamento dos mesmos e o estado das lâmpadas.
Todas as esquadrias deverão ser convenientemente limpas, polidas e lubrificadas as dobradiças,
trincos e fechaduras.
Todas as ruas e calçadas deverão ser varridas para retirada de todo o excesso de massa que por
ventura tenha ficado.
Letreiro da Fachada – deverão ser limpos de todos os respingos de tintas, e polidos com material
apropriado

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5.27.2 Desmobilização

Após a entrega da obra, a CONTRATADA deverá retirar todo o seu equipamento e elementos
estranhos à atividade do Juizado, de modo a permitir o recebimento da obra.

5.27.3 Projetos “as built”

A CONTRATADA deverá providenciar às suas expensas os projetos “as built” (como construído).
Os Projetos “as built” deverão representar fielmente o objeto construído, com registros das
alterações verificadas durante a execução da obra.
As alterações dos projetos que implicam em novos dimensionamentos serão tratadas
exclusivamente pelos respectivos projetistas, devendo o Projeto de “as built” ser elaborado a partir destes
projetos alterados. O custo dessas alterações não incide sobre o Projeto “as built”, devendo integrar o custo
do projeto executivo.
A lavratura do Termo de Recebimento Provisório de Obra estará condicionada à entrega dos todos
os projetos “as built”.

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

6.1 - RECEBIMENTO DA OBRA - REGRAS GERAIS

Cabe ao contratado comunicar, por intermédio da fiscalização, a conclusão do serviço ou de suas


etapas, solicitar o seu recebimento e apresentar a fatura ou nota fiscal correspondente, conforme o contrato
(NBR 5675, da ABNT, item 3.1.1). Na ocorrência de imperfeições, vícios, defeitos ou deficiências no serviço
não pode ser efetuado o seu recebimento provisório ou definitivo, podendo nesse caso, se presente
interesses administrativos, ser efetuado o seu recebimento parcial, pelas parcelas realmente Executadas a
contento, de acordo com a Norma ABNT NBR 5675.

A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos do projeto na medida em que os serviços forem


executados, devendo entregar, no final dos serviços e obras, um jogo completo de desenhos e detalhes da
obra concluída (AS BUILT).

6.2 - PRAZO

O prazo para execução dos serviços será de 90 (noventa) dias.

A contratada deverá empregar equipes de trabalho suficiente para que seja cumprido o prazo.

6.3 - MODELO DE COMPOSIÇÃO DE BDI


Quando solicitado no instrumento convocatório ou posteriormente para subsidiar a análise das
propostas, as empresas licitantes deverão apresentar planilha de composição de BDI.

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A Tabela a seguir mostra um modelo orientativo para a composição da taxa dos Benefícios e
Despesas Indiretas (BDI). Nessa taxa estão previstos apenas os custos com a administração central, taxa
de risco do empreendimento e custo financeiro, lucro e impostos (ISS e PIS) e contribuições (COFINS).
Todos os gastos incorridos no processo de obtenção de bens e serviços destinados à venda, tais
como mão-de-obra (encargos básicos e complementares), materiais, equipamentos, EPI, ferramentas,
administração local, instalações provisórias, mobilização e desmobilização, placas, tapumes deverão ser
incluídos como custos diretos.

1 CUSTOS INDIRETOS INCIDENTES SOBRE CUSTOS DIRETOS %


1.1 Administração central 5,00%
1.2 Custo Financeiro 2,00%
1.3 Taxa de risco do empreendimento 1,00%
1.4 Lucro 5,00%

2 CUSTOS INDIRETOS INCIDENTES SOBRE PREÇO DE VENDA %


(1)
2.1 Tributos
2.1.1 PIS 0,65%
2.1.2 COFINS 3,00%
2.1.3 ISSQN 5,00%
Total Tributos 6,15%

3. BONUS E DESPESAS INDIRETAS % 24,33%


Sendo,
Io = Taxa percentual de despesas indiretas com a administração central, %
Ir = Taxa de risco do empreendimento, %
Ic = Taxa do custo financeiro, %
L = Benefício, Lucro ou Bonificação, %
DL = taxa dos tributos (impostos e contribuições), %
BDI = Bônus e Despesas Indiretas, % (de acordo com fórmula abaixo)
CD = Custo Direto
PV = Preço de Venda ou Valor da Fatura

 (1  Io).(1  Ic).(1  Ir ).(1  L)  


   1 *100
BDI =
 1  ( DL)  
PV = CD + (1 + BDI/100)

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Vale ressaltar que os percentuais apresentados na Tabela de Composição do BDI referentes aos
itens 1 e 2 são meramente sugestivos.
Considerações Importantes:
O Benefício ou Bonificação não é o Lucro Liquido, por esta razão é representado por uma taxa
incidente sobre o total geral dos custos e despesas, excluídas as despesas fiscais;
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido não foram
incluídas como despesas indiretas nos orçamentos da construção civil, uma vez que não estão atrelados ao
faturamento decorrente da execução de determinado serviço, mas ao desempenho financeiro da empresa
como um todo;
Os percentuais apresentados na Tabela de Composição de BDI são meramente sugestivos.

6.4 - MODELO DE COMPOSIÇÃO DE LEIS SOCIAIS


Quando solicitado no instrumento convocatório ou posteriormente para subsidiar a análise das
propostas, as empresas licitantes deverão apresentar planilha de composição de Leis Sociais.
A tabela a seguir mostra um modelo orientativo, elaborado e publicado pela Caixa Econômica
Federal, do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, para a
composição das Leis Sociais (Encargos Básicos e Complementares). Vale ressaltar que os percentuais
apresentados na Tabela de Composição de Leis Sociais são meramente sugestivos no que diz respeito aos
itens não prescritos em Lei.

GRUPO A Horistas % Mensalistas %


A1 INSS 20,00% 20,00%
A2 SESI 1,50% 1,50%
A3 SENAI 1,00% 1,00%
A4 INCRA 0,20% 0,20%
A5 SEBRAE 0,60% 0,60%
A6 Salário-educação 2,50% 2,50%
A7 Seguro contra acidentes de trabalho 3,00% 3,00%
A8 FGTS 8,00% 8,00%
A9 SECONCI 0,00% 0,00%
A Total de Encargos Sociais Básicos 36,80% 36,80%

GRUPO B
B1 Repouso semanal remunerado 18,00% 0,00%
B2 Feriados 3,81% 0,00%
B3 Aviso Prévio 12,89% 10,20%
B4 Auxílio-enfermidade 0,78% 0,62%
B5 13º salário 10,38% 8,22%
B6 Licença paternidade 0,06% 0,05%
B7 Ausencias abonadas / dias de chuva 3,70% 2,93%
Total de Encargos Sociais que recebem
B incidências de A 49,62% 22,02%

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GRUPO C
C1 Depósito rescisão sem justa causa 5,98% 4,88%
C3 Férias (indenizadas) 13,85% 10,96%
C Total dos Encargos Sociais que não recebem as 19,83% 15,84%
incidências globais de A

GRUPO D
D1 Reincidência de A sobre B 18,26% 8,10%
D Total das Taxas incidências e reincidências 18,26% 8,10%

TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS: 124,51% 82,76%

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