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CADERNO DE ENCARGOS
SUMÁRIO
1. NORMAS TÉCNICAS ........................................................................................................ 8
2- ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS ................................................................................ 11
TERRAPLENAGEM ............................................................................................................. 11
A. SERVIÇOS PRELIMINARES - DNIT 104/2009 - ES ................................................... 11
A.1 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 11
A.2 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 12
A.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................ 14
A.4 CONDICIONANTES AMBIENTAIS .................................................................................. 16
A.5 INSPEÇÕES ........................................................................................................................ 18
A.6 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................... 19
B. CAMINHOS DE SERVIÇO - DNER-ES 279/97-ES ..................................................... 21
B.1 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 21
B.2 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 21
B.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................ 22
B.4 CONDICIONANTES AMBIENTAIS .................................................................................. 24
B.5 INSPEÇÕES ........................................................................................................................ 25
B.6 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................... 26
C. CORTES - DNIT 106/2009-ES.................................................................................... 28
C.1 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 28
C.2 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 30
C.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................ 31
C.4 CONDICIONANTES AMBIENTAIS .................................................................................. 35
C.5 INSPEÇÕES ........................................................................................................................ 36
C.6 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................... 38
D. EMPRÉSTIMOS - DNIT 107/2009-ES ........................................................................ 41
D.1 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 41
D.2 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 42
D.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................ 43
D.4 CONDICIONANTES AMBIENTAIS .................................................................................. 45
D.5 INSPEÇÕES ........................................................................................................................ 46
D.6 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................... 47
E. ATERROS / DNIT 108/2009-ES.................................................................................. 50
E.1 GENERALIDADES .............................................................................................................. 50
E.2 MATERIAIS .......................................................................................................................... 51
E.3 EQUIPAMENTOS................................................................................................................ 51
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1. NORMAS TÉCNICAS
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ESPECIFICAÇÕES ABNT
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2- ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS
TERRAPLENAGEM
A.1 DEFINIÇÕES
A.1.2 Desmatamento
Corte e remoção de toda vegetação de qualquer densidade e posterior limpeza das áreas
destinadas à implantação da plataforma a ser construída.
A.1.4 Empréstimo
Área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão escavados materiais a serem utilizados
na execução da plataforma da rodovia e nos segmentos em aterro.
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Com base na análise então procedida e de forma conjugada com inspeções de campo, deve
ser efetivada uma avaliação de ordem prática da propriedade das soluções propostas – bem
como da adequabilidade e suficiência dos fatores de produção a serem acionados na
execução dos serviços, detendo-se, em especial, nos tópicos que apresentem maior
vinculação com as atividades de terraplenagem.
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A.2.2.4 Elaboração, na forma devida, das eventuais complementações e/ou correções que
se evidenciarem como necessárias na documentação analisada e/ou em elementos /
componentes, inclusive no campo.
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NOTAS:
A cada medição mensal e, em especial, a medição correspondente ao final do
trimestre, com a conclusão das obras programadas para este período, deve ser apresentada
a Análise Comparativa dos valores finais medidos e respectivos valores representados no
Diagrama de Brückner segmentado, bem como competentes considerações.
Na hipótese de que o processo de distribuição dos materiais de terraplenagem tenha
sido efetivado mediante a aplicação de procedimento outro que não a metodologia de
Bruckner, o modelo então adotado deve, da mesma maneira, ser alvo da mencionada
segmentação - sempre com a finalidade de disponibilizar o registro de todos os parâmetros e
atributos pertinentes à programação trimestral, conforme exposto anteriormente.
O procedimento de tal segmentação deve ter sequência de forma sistemática e
contínua a cada três meses, considerando sempre a separata correspondente à programação
que deve ser efetivamente cumprida relativamente a cada um dos trimestres que se
sucederem – bem como os valores acumulados pretéritos.
Os detalhes pertinentes a tais procedimentos constam no Manual de Implantação
Básica, do DNIT.
A.3.1 Materiais
O processo de preparo das áreas destinadas à implantação do corpo estradal, áreas de apoio
e áreas de empréstimos e ocorrências de materiais envolve a eventual remoção dos seguintes
elementos / materiais:
A.3.2 Equipamentos
A.3.2.1 As operações devem ser executadas utilizando-se equipamentos adequados,
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A.3.3 Execução
Os serviços de limpeza dos elementos / áreas relacionados nas subseções A.3.1.1 e A.3.1.2
compreendem três itens principais, a saber: a) derrubada, remoção da vegetação e
destocamento; b) retirada da camada de terra vegetal; c) remoção de blocos de rocha, pedras
isoladas, matacões, etc.
Na execução dos serviços deve ser observado o disposto nas subseções A.3.3.1 a A.3.3.10.
A.3.3.4 Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha abaixo de 2,00 m, a camada
superficial do terreno natural contendo raízes e restos vegetais deve ser devidamente
removida. No caso de aterro com cota vermelha superior a 2,00 m, o desmatamento deve ser
executado de modo que o corte das árvores fique, no máximo, nivelado ao terreno natural,
não havendo necessidade do destocamento.
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compreender apenas o desmatamento – que pode ser qualificado como leve ou pesado,
conforme a altura e/ou a quantidade de árvores. Para estas tarefas podem ser usados,
exclusivamente, os tratores de esteiras.
A.3.3.6 No caso da vegetação de maior porte (diâmetro maior que 15 cm) o processo de
derrubada e redução dos troncos das árvores demanda o uso adicional de motosserras –
devendo, outrossim, em seqüência ser procedido o destocamento, o qual consiste em se
remover os tocos remanescentes.
A.3.3.7 A fiscalização deve assinalar, mediante caiação, as árvores que devem ser
preservadas e as toras que pretende reservar – as quais devem ser, então, transportadas
para local determinado, visando posterior aproveitamento.
A limpeza deve ser sempre iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior porte,
tomando-se os cuidados necessários para evitar danos às árvores a serem preservadas,
linhas físicas aéreas ou construções nas vizinhanças.
Para a maior garantia / segurança as árvores a serem cortadas devem ser amarradas e, se
necessário, o corte deve ser efetuado em pedaços, a partir do topo.
A.3.3.8 Na operação de limpeza, quando o terreno for inclinado, o trator deve trabalhar
sempre de cima para baixo.
A.3.3.9 No caso da ocorrência de outros elementos – que não as espécies vegetais, na forma
do disposto na subseção A.3.1, o tema, devidamente tratado no projeto de engenharia, deve
ser contemplado em Especificação Complementar, cumprindo registrar o seguinte:
• Quando se tratar de linhas, sejam elétricas, telegráficas ou telefônicas, as respectivas
remoções dependem das competentes autorizações (prévias), por parte dos proprietários,
atos que, com freqüência, demandam tempo considerável. Releva observar, outrossim, que
as linhas de transmissão apresentam perigo de vida quando estão ligadas.
• Quando se tratar da remoção de construções ou outras benfeitorias (pequenos
açudes, cercas, plantações), há que se averiguar quanto ao estágio dos processos
expropriatórios.
A.3.3.10 No caso de remoção de cercas, deve-se sempre construir primeiro a nova cerca,
antes de remover a antiga, visando evitar estragos em plantações ou pastagens ou, ainda,
saída de animais para a faixa de trabalho, trazendo perigo ao trânsito de equipamentos.
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A.5 INSPEÇÕES
É admitida, como tolerância, uma variação na largura da faixa a ser trabalhada de + 0,15 m
para cada lado do eixo, não sendo admitida variação negativa.
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Admitidas como atendidas as prescrições das subseções em foco, os serviços devem ser
aceitos.
Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se as correções executadas o colocarem
em conformidade com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço deve ser rejeitado.
Considerando que a medição dos serviços tem como uma de suas finalidades básicas a
determinação, de forma racional e precisa, do respectivo custo de execução, a abordagem
desta seção comporta dois tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente dita dos
serviços executados” e a “apropriação do custo da respectiva execução.”
A.6.1.2 As árvores de diâmetro igual ou superior a 0,15 m devem ser medidas isoladamente,
em função das unidades efetivamente destocadas e consideradas em dois conjuntos, a saber:
a) Árvores com diâmetro compreendido entre 0,15 m e 0,30 m;
b) Árvores com diâmetro superior a 0,30 m.
A.6.1.3 Para efeito da aplicação do disposto em A.6.1.1 e A.6.1.2, o diâmetro das árvores
deve ser apreciado a um metro de altura do nível do terreno.
A.6.1.4 Devem ser considerados como integrantes ordinárias dos processos executivos
pertinentes aos serviços focalizados nas subseções, A.6.1.1 e A.6.1.2, as seguintes
operações:
a) As operações referentes à remoção/transporte/deposição e respectivo preparo e
distribuição, no local de bota-fora, do material proveniente do desmatamento, do
destocamento e da limpeza.
b) As operações referentes à preservação ambiental, focalizadas na seção 6 desta
Norma.
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NOTAS:
• Os serviços em foco, quando pertinentes à abertura dos caminhos de serviço que se
situam dentro da faixa definida pelas linhas de “off-sets” devem ter seu demonstrativo de
cálculo também inserido no item Caminhos de Serviço, mas o respectivo quantitativo de
serviço estabelecido deve ser agregado ao conjunto referente à alínea a definida na subseção
A.6.1.5 desta Norma.
• O disposto no tópico anterior deve estar devidamente registrado nas Memórias de
Cálculo pertinentes às Especificações em foco.
• O Modelo correspondente da Folha de Memória de Cálculo, com respectiva instrução
para elaboração, consta no Manual de Implantação Básica, do DNIT.
A.6.2.1 Relativamente aos serviços mencionados em A.6.1.1, a unidade deve ser referida ao
“m²” efetivamente trabalhado, atendido sempre ao disposto na subseção A.6.1.3 e a
respectiva apropriação deve englobar todas as etapas do processo construtivo, inclusive as
operações pertinentes ao definido na subseção A.6.1.4.
A.6.2.3 A linha metodológica a ser ordinariamente adotada, bem como o elenco de valores
de parâmetros e de fatores interferentes devem ser estabelecidos no Manual de Composição
de Custos Rodoviários do DNIT, editado no ano de 2003 ou eventuais atualizações
supervenientes.
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B.1 DEFINIÇÕES
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B.3.1 Materiais
A abertura dos caminhos de serviço, ordinariamente compreende o aproveitamento da
camada do solo superficial ocorrente na respectiva faixa a ser trabalhada
– cumprindo observar que, por se tratar de via provisória e a ser submetida a tráfego de
pequena magnitude, os requisitos geotécnicos exigidos para os solos são relativamente
brandos, conforme as normas da espécie.
B.3.2 Equipamento
Os serviços devem ser executados utilizando-se equipamentos adequados, complementados
com o emprego de serviço manual.
B.3.3 Execução
A fim de permitir o adequado acesso a todas as frentes de trabalho do trecho a ser implantado,
dando condições para que os equipamentos pesados atinjam as áreas de apoio e as frentes
de serviços, devem ser implantados caminhos de serviços, expressamente autorizados pela
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B.3.3.1 Tais vias se constituem em obras de baixo custo, com movimentos de terra mínimos,
considerando o disposto na subseção B.3.1 e abrangendo plataforma com largura de 4 m a 5
m.
B.3.3.4 As pistas devem ser dotadas de adequadas condições de escoamento das águas
pluviais. Se necessário, a plataforma deve dispor de caimentos transversais de 1% a 2%,
evitando-se a formação de poças d’água ou o umedecimento do solo, que diminuem sua
capacidade de suporte.
B.3.3.5 As curvas horizontais de pequeno raio com visibilidades reduzidas devem ser
evitadas. Se, por qualquer razão, não puderem ser eliminadas, é necessário organizar o
tráfego nesses locais, a fim de evitar abalroamentos ou drástica diminuição de velocidade.
B.3.3.8 No caso da implantação de caminhos de serviço dentro da faixa das linhas de “off-
set”, os respectivos processos construtivos e de controle e aceitação devem obedecer,
rigorosamente, ao preconizado nas respectivas Especificações de Serviço.
B.3.3.9 A utilização de empréstimos, no caso da abertura de vias fora da faixa entre as linhas
de “off-set”, atendidos os preceitos de otimização técnico- econômica, não deve recair em
empréstimos definidos para a implantação propriamente dita da via e nem em áreas que
possam vir a interferir ou se sobrepor à plataforma a ser implantada.
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B.5 INSPEÇÕES
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Admitidas como atendidas as prescrições das subseções em foco, os serviços devem ser
aceitos.
Considerando que a medição dos serviços tem como uma de suas finalidades básicas a
determinação, de forma racional e precisa, do respectivo custo de execução, a abordagem
desta seção comporta dois tópicos específicos, a saber: a “medição propriamente dita dos
serviços executados” e a “apropriação do custo da respectiva execução”.
Neste sentido, os serviços aceitos de conformidade com a subseção B.5.3 devem serão
medidos de acordo com os critérios instituídos nas subseções B.6.1.1 a B.6.1.3.
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No caso de execução do revestimento primário, para fins de medição, deve ser assumido
como uma camada ordinária de corpo de aterro.
B.6.1.3 Devem ser considerados como integrantes ordinárias dos processos construtivos
pertinentes aos serviços focalizados nesta Norma, as seguintes operações:
a) As operações referentes à manutenção dos caminhos de serviço.
b) As operações referentes à preservação ambiental, focalizadas na seção B.4 desta
Norma.
NOTAS:
• Os serviços referentes às alíneas “a” e “b” devem ser enquadrados/agregados aos
serviços referentes à implantação da via propriamente dita, não sendo assim, objeto de
apropriação específica no custo de caminho de serviço.
• Assim sendo, tais serviços, embora tenham seu demonstrativo de cálculo tratado
nesta Norma, devem ser incorporados aos conjuntos correspondentes, tratados e inseridos
na Memória de Cálculo dos Quantitativos pertinentes às respectivas planilhas de execução
de cortes, de empréstimos e de aterros, integrantes da implantação da plataforma.
• O disposto no tópico anterior deve estar devidamente registrado nas Memórias de
Cálculo pertinentes às Especificações em foco.
• O Modelo correspondente da Folha de Memória de Cálculo, com a respectiva
instrução para sua elaboração, consta no Manual de Implantação Básica do DNIT.
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B.6.2.4 A linha metodológica a ser ordinariamente adotada, bem como o elenco de valores
de parâmetros e de fatores interferentes, são os estabelecidos no Manual de Composição de
Custos Rodoviários do DNIT.
C.1 DEFINIÇÕES
C.1.1 Cortes
Segmentos de rodovia, em que a implantação requer a escavação do terreno natural, ao
longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto (“Off sets”) que definem o corpo
estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.
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C.1.6 Talude
Superfície inclinada do terreno natural, de um corte ou de um aterro, conforme as figuras
abaixo:
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cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior
equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente pode
envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado. Estão incluídos nesta categoria
os blocos de rocha de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio
compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.
C.1.12 Bota-fora
Material de escavação dos cortes, não aproveitado nos aterros, devido à sua má qualidade,
ao seu volume, ou à excessiva distância de transporte, e que é depositado fora da plataforma
da rodovia, de preferência nos limites da faixa de domínio, quando possível.
C.1.13 Corta-rio
Escavação destinada à alteração do percurso dos cursos d’água, com o objetivo de eliminá-
los ou fazer com que se desenvolvam em local mais conveniente, de maneira a eliminar ou
minimizar a sua interferência com a rodovia.
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C.2.5 As marcações do eixo e dos “Off sets”, bem como as referências de nível (RN)
relacionadas com os segmentos reportados nas subseções C.2.1 e C.2.2, já devidamente
atendido o disposto nas subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da Norma DNIT104/2009 - ES –
Terraplenagem - Serviços Preliminares, devem, após as operações de desmatamento e
destocamento, ser devidamente checadas e, se for o caso, revistas, de sorte a guardarem
consonância com a nova configuração da superfície do terreno e com o projeto geométrico.
Tais seções transversais constituir-se-ão, então, nas “seções primitivas” a serem efetivamente
consideradas, para efeito de elaboração e de marcação da “Nota de Serviço de
Terraplanagem” (respeitadas as cotas do projeto geométrico), do controle geométrico dos
serviços e da medição dos serviços executados.
C.2.7 Os locais definidos em projeto para “bota-fora” e/ou “praças para depósitos
provisórios” de materiais oriundos do corte em foco devem estar convenientemente
preparados e aptos a receberem os respectivos materiais de deposição e as operações
conseqüentes.
C.3.1 Materiais
O processo de execução dos cortes compreende a escavação do terreno natural, cuja
constituição envolve formações de solos, de alteração de rocha, rocha ou associações destes
tipos.
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C.3.2 Equipamentos
C.3.3 Execução
O início e o desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes devem obedecer
rigorosamente à programação de obras estabelecida e consignada na “Segmentação do
Diagrama de Bruckner”, enfocada na subseção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços
preliminares.
Uma vez atendida esta condição, as operações de cortes devem ser executadas, após devida
autorização da Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos focalizados na
subseção C.3.2 e compreendendo e/ou atendendo ao contido nas subseções C.3.3.1 a
C.3.3.17.
C.3.3.1 A escavação dos cortes deve subordinar-se aos elementos técnicos fornecidos ao
executante e constantes das Notas de Serviço elaboradas em conformidade com o projeto de
engenharia e considerando, ainda, o disposto na seção C.2 desta Norma.
C.3.3.2 O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros, bota-foras
ou “praças de depósito provisório”, conforme definido no Projeto de Engenharia.
Cumpre observar que apenas devem ser transportados, para constituição dos aterros, os
materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis
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Tais materiais removidos devem ser transportados para locais previamente indicados, de
modo a não causar transtorno à obra em caráter temporário ou definitivo.
À medida que o corte for sendo rebaixado, a inclinação do talude deve ser acompanhada e
verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado e procedendo-se as eventuais
correções.
C.3.3.7 Não deve ser permitida a presença de blocos de rocha nos taludes que possam
colocar em risco a segurança do trânsito.
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C.3.3.10 As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado na subseção anterior
devem ser, , então, objeto de deposição em bota-foras e de modo a não se constituírem em
ameaça à estabilidade da rodovia e nem prejudicarem o aspecto paisagístico da região,
atendendo ao preconizado no projeto de engenharia.
C.3.3.11 Na execução dos cortes em rochas devem ser tomados os seguintes cuidados,
objetivando a segurança do pessoal e dos equipamentos:
a) Estabelecer um horário rígido de detonação, com horas certas de fogo, e cumpri-lo à
risca.
b) Não trabalhar com explosivos à noite.
c) Abrigar bem o equipamento e fazer com que o pessoal se proteja, de modo que as
pedras da explosão não o atinjam.
d) Avisar a comunidade local e ao tráfego usuário, eventualmente existente, e colocar
vigias para evitar a aproximação de pessoal estranho nas vizinhanças do corte na hora da
explosão.
e) Não permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço durante qualquer fase
do ciclo, pois todas elas são perigosas.
f) Somente permitir o manuseio de explosivo por pessoa habilitada e usar sempre as
mesmas pessoas nesse serviço, e num número o mais reduzido possível (somente o
estritamente necessário).
g) Somente trazer do depósito a quantidade de explosivo necessária à detonação, não
permitindo sobras. No caso de haver qualquer excesso, por erro de cálculo na quantidade,
esse material, inclusive os acessórios (espoleta, estopim, etc.), deve ser levado de volta ao
paiol, antes da detonação.
C.3.3.12 Nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de engenharia, deve
ser procedida a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 3 m, valetas
revestidas e proteção vegetal.
C.3.3.13 Nos pontos de passagem de corte para aterro, a Fiscalização deve exigir,
precedendo a execução deste último, a escavação transversal ao eixo, até a profundidade
necessária para evitar recalques diferenciais.
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C.3.3.15 Nos cortes em que, eventualmente, vierem a ocorrer deslizamentos, devem ser
executados o terraceamento e respectivas obras de drenagem dos patamares, bem como o
revestimento das saias dos taludes, para proteção contra a erosão. Quando necessário, antes
da aplicação do revestimento de proteção, a saia do talude deve ser compactada.
C.3.3.17 No caso de acentuada interferência com o tráfego usuário, e desde que este acuse
significativa magnitude, o transporte dos materiais dos cortes para os locais de deposição
deve ser efetivado, obrigatoriamente, por caminhões basculantes.
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C.5 INSPEÇÕES
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aceitos.
Considerando que a medição dos serviços tem como uma de suas finalidades básicas a
determinação, de forma racional e precisa, do respectivo custo de execução, a abordagem
desta seção comportar dois tópicos específicos, a saber: a “medição propriamente dita dos
serviços executados” e a “apropriação do custo da respectiva execução”.
C.6.1.1 A cubação dos materiais escavados deve ser efetivada com base no apoio
topográfico e referências de nível (RN) integrantes do Projeto de Engenharia, devendo as
seções primitivas ser objeto de checagens e dos devidos tratamentos focalizados nas
subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da Norma DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem - Serviços
preliminares, e na subseção C.2.5 desta Norma.
Assim, para efeito de cálculo dos volumes deve ser aplicado o método da “média das áreas”,
devendo as seções transversais finais a terem lugar após a conclusão do corte, ser levantadas
dentro de adequado grau de precisão e de forma solidária com os RN que referenciaram as
seções primitivas, bem como aquelas seções transversais levantadas em seqüência ao
desmatamento, na forma da subseção C.2.5 desta Norma, seções transversais estas que
passam a ser consideradas como as seções primitivas a serem efetivamente adotadas, para
efeito de controle e de medição dos serviços.
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C.6.1.4 Devem ser consideradas como integrantes ordinárias dos processos executivos
pertinentes aos serviços focalizados nas subseções C.6.1.1 a C.6.1.3, as seguintes
operações:
a) As operações referentes à regularização e acabamento final dos taludes dos cortes,
inclusive as referentes ao escalonamento dos taludes, quando ocorrentes.
b) As operações referentes à preservação ambiental, focalizada na seção 6 desta
Norma.
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NOTAS:
Os serviços pertinentes à abertura dos caminhos de serviço que se situam dentro da faixa de
“off-sets” devem ter seu demonstrativo de cálculo inserido na planilha referente aos caminhos
de serviço, mas o respectivo quantitativo de serviço estabelecido deve ser agregado ao
conjunto referente à alínea que lhe corresponde, definida na subseção C.6.1.5 desta Norma.
O disposto no tópico anterior deve estar devidamente registrado nas Memórias de Cálculo
dos serviços pertinentes, relativos às Especificações em foco.
C.6.2.1 O serviço de execução dos cortes deve ter sua unidade referida ao “m³“,
considerando os atributos focalizados em C.6.1.1, C.6.1.2 e C.6.1.3 e a respectiva
apropriação engloba, inclusive, todas as operações pertinentes ao definido na subseção
C.6.1.4.
C.6.2.2 No tocante aos serviços enquadrados nas alíneas “a, “b”, “c”, “d” e “e” da subseção
C.6.1.5, os respectivos custos devem agregar as fases de escavação, de carga e de
transporte do material, desde o corte até o local de deposição, conforme expresso nas alíneas
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em foco.
C.6.2.3 No tocante aos serviços enquadrados na alínea “f” da subseção C.6.1.5, o custo
pertinente deve compreender as etapas de carga e transporte do material e a respectiva
apropriação deve ocorrer após a efetiva execução dos serviços.
C.6.2.4 A linha metodológica, a ser ordinariamente adotada, bem como o elenco de valores
de parâmetros e de fatores interferentes, devem ser os estabelecidos no Manual de
Composição de Custos Rodoviários do DNIT.
D.1 DEFINIÇÕES
D.1.2 Empréstimos
Áreas indicadas no projeto, ou selecionadas, onde devem ser escavados materiais a utilizar
na execução da plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro. Tais áreas são utilizadas
para suprir a deficiência ou insuficiência de materiais extraídos dos cortes.
D.1.3 Aterros
Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de cortes
e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (Off sets) que definem o
corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.
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D.2.1 Nos cortes, de uma maneira geral, deve ser adotado, alternativamente, o
seguinte:
a) Adoção de uma maior inclinação dos taludes, de modo a suavizá-los e melhorar sua
estabilidade.
b) Rebaixamento do fundo do corte, com modificação do greide, para melhorá-lo.
D.2.3 Nos cortes em segmento em curva, deve ser feito no lado interno da curva, em
toda altura ou não, melhorando as condições de visibilidade.
D.2.4 No caso dos aterros (empréstimos laterais), deve ser feito lateralmente, com o
intuito de diminuir a distância de transporte do equipamento, melhorando as condições de
drenagem (elevação de greide).
D.2.5 Os procedimentos definidos nas subseções D.2.1 a D.2.4 não devem recair
sobre cortes e áreas que apresentem, no todo ou em parte, ocorrências de materiais de 3ª
categoria (rochas).
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D.2.7 O apoio topográfico pertinente a cada uma das caixas de empréstimos a ser
explorada, já devidamente atendido o disposto nas subseções 4.2.3 e 4.2.4 da Norma DNIT
104/2009 - ES - Serviços Preliminares, deve, após as operações de desmatamento e
destocamento, ser devidamente checado e, ser for o caso, revisto, de sorte a retratar a nova
configuração da superfície.
Neste sentido, e em conseqüência, deve ser locada nova rede ortogonal, de forma solidária
com os RN’s instituídos no projeto geométrico. Tal nova rede deve-se constituir no apoio
topográfico a ser efetivamente considerado, para efeito do controle geométrico dos serviços
e da medição do material escavado.
D.3.1 Materiais
Os empréstimos definidos e selecionados no projeto de engenharia para utilização na
execução ou na complementação da execução dos aterros, devem ser constituídos de
materiais de 1ª e/ou 2ª categoria e atender a vários requisitos, em termos de características
mecânicas e físicas.
NOTA: O atendimento aos mencionados preceitos deve ser efetivado através de análise
técnico-econômica, considerando várias alternativas de disponibilidades de materiais
ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 (uma) alternativa com a utilização de material com
CBR ≥ 6%.
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D.3.2 Equipamentos
A escavação em empréstimos deve prever a utilização racional de equipamento apropriado,
atendendo à produtividade requerida. Utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas,
escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos, além de
tratores empurradores (pushers). Complementarmente, podem ser também utilizados tratores
e moto-niveladoras para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de
trabalho.
D.3.3 Execução
O início e o desenvolvimento dos serviços de exploração de empréstimos devem obedecer,
rigorosamente, à programação de obras estabelecida e consignada na “Segmentação do
Diagrama de Bruckner”, enfocada na subseção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços
Preliminares.
Uma vez atendida esta condição, as explorações dos empréstimos devem ser executadas,
após devida autorização da Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos focalizados
em D.3.2 e compreendendo e atendendo ao contido nas subseções D.3.3.1 a D.3.3.11.
D.3.3.3 Somente após a completa remoção desta camada estéril e com a devida autorização
por parte da Fiscalização pode ser efetivada a escavação e respectiva utilização.
D.3.3.6 Ainda em referência aos empréstimos laterais, entre a borda externa das caixas de
empréstimos e o limite da faixa de domínio, deve ser mantida sem exploração uma faixa de
2,00 m de largura, a fim de permitir a implantação da vedação delimitadora.
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D.3.3.9 O acabamento das bordas das caixas de empréstimo deve ser executado sobre
taludes estáveis.
À medida que o empréstimo for sendo rebaixado, a inclinação dos taludes deve ser
acompanhada e verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado, e procedendo-se as
eventuais correções.
D.3.3.11 No caso de acentuada interferência com o tráfego usuário, e desde que este acuse
significativa magnitude, o transporte dos materiais dos empréstimos para os locais de
deposição deve ser efetivado, obrigatoriamente, por caminhões basculantes.
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D.5 INSPEÇÕES
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vigentes no DNIT, objetivando verificar quanto aos atendimentos aos vários requisitos em
termos de características físicas e mecânicas, de conformidade com o definido no projeto de
engenharia e nas alíneas “a” a “d” da subseção D.3.1 desta Norma.
Admitidas como atendidas as prescrições das subseções em foco, os serviços devem ser
aceitos.
Considerando que a medição dos serviços tem como uma de suas finalidades básicas a
determinação, de forma racional e precisa, do respectivo custo de execução, a abordagem
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desta seção comporta dois tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente dita dos
serviços executados” e a “apropriação do custo da respectiva execução”.
Neste sentido, os serviços aceitos de conformidade com a subseção D.5.4 devem ser medidos
de acordo com os critérios instituídos nas subseções D.6.1.1 a D.6.1.4.
D.6.1.1 A cubacão dos materiais escavados deve ser efetivada com base no apoio
topográfico e referências de nível (RN) integrantes do Projeto de Engenharia. O referido apoio
topográfico, consubstanciado na apresentação da “Rede de Malhas Cotadas”, deve ser objeto
de checagens e dos devidos tratamentos focalizados nas subseções 4.2.1, 4.2.3 e 4.2.4 da
Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços Preliminares e na subseção D.2.7 desta Norma.
Assim é que, após o desmatamento e limpeza da caixa de empréstimo, deve ser procedido
novo levantamento e nivelamento de toda a base topográfica, constituindo-se, então, na
“Rede Primitiva” a ser efetivamente adotada para efeito de controle geométrico e de medição
dos materiais escavados. O levantamento final, após a utilização da caixa de empréstimo,
deve ser procedido, dentro de adequado nível de precisão e de forma solidária com os RN
que referenciaram o nivelamento anterior (primitivo).
NOTAS:
• Os valores então obtidos, medidos nas caixas de empréstimos, devem ser cotejados
e considerados em função do disposto no projeto de engenharia, em especial as indicações
constantes no Diagrama de Bruckner e sua segmentação na forma da subseção 4.2.7 na
Norma DNIT 104/2009 - ES – Serviços Preliminares, bem como as tolerâncias assumidas
conforme preconizado na seção D.5 desta Norma.
• No caso de se tratar de caixas de empréstimo de difícil cubação e/ou da utilização
de ocorrência comercial, os volumes escavados devem ser obtidos indiretamente,
considerando o correspondente fator de conversão (volume compactado/volume “in natura”).
D.6.1.2 No que respeita à caracterização do material a ser escavado, este deverá ser
classificado, para cada caixa de empréstimo isoladamente, considerando o constante no
Projeto de Engenharia e o disposto na subseção D.3.1 desta Norma.
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D.6.1.4 Devem ser consideradas como integrantes ordinárias dos processos executivos
pertinentes aos serviços focalizados nas subseções D.6.1.1 e D.6.1.2, as seguintes
operações:
a) As operações referentes à regularização e acabamento final dos taludes dos
empréstimos, inclusive as referentes ao escalonamento dos taludes, quando ocorrente.
b) As operações referentes à preservação ambiental, focalizada na seção D.4 desta
Norma.
NOTAS:
• Os serviços pertinentes à abertura dos caminhos de serviço que se situam dentro da
faixa de “off-sets” devem ter seu demonstrativo de cálculo inserido na planilha correspondente
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D.6.2.1 Os serviços de escavação dos empréstimos devem ter sua unidade referida ao “m³”,
medida na caixa de empréstimo (in natura), considerando os atributos focalizados nas
subseções D.6.1.1, D.6.1.2 e D.6.1.3, e a respectiva apropriação engloba, inclusive, todas as
operações pertinentes ao definido na subseção D.6.1.4.
D.6.2.2 Relativamente aos serviços enquadrados nas alíneas “a” e “b”, da subseção D.6.1.5
o custo pertinente deve compreender as etapas de escavação, carga e transporte do material.
D.6.2.3 Relativamente aos serviços enquadrados na alínea “c” da subseção D.6.1.5, o custo
pertinente deve compreender as etapas de carga e transporte do material.
D.6.2.4 A linha metodológica a ser ordinariamente adotada, bem como o elenco de valores
de parâmetros e de fatores interferentes, são os estabelecidos no Manual de Composição de
Custos Rodoviários do DNIT.
E.1 GENERALIDADES
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a
execução de aterro compactado na pista com solo local.
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E.2 MATERIAIS
Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas.
Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.
Na execução do corpo de aterro só será permitido o uso de solos que tenham índice de
suporte compatível com a estrutura do pavimento e expansão menor do que 4%.
A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados na fase de projeto,
dentre os melhores disponíveis, não sendo permitido o uso de solos com expansão maior do
que 2%.
E.3 EQUIPAMENTOS
E.4 EXECUÇÃO
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Para o corpo dos aterros e para as camadas finais a espessura da camada compactada não
deverá ultrapassar de 0,20m.
E.5 CONTROLE
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E.6 MEDIÇÃO
O volume de aterro será medido e pago por m3 compactado, determinado pela seção
transversal após sua execução.
E.7 PAGAMENTO
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição
referida no item anterior e que representem a integral indenização pelos serviços, mão-de-
obra, equipamentos, despesas e encargos indiretos, bonificação, eventuais, lucro, etc.
PAVIMENTAÇÃO
F.1 DEFINIÇÕES
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F.3.1 Material
Os materiais empregados na regularização do subleito devem ser preferencialmente os do
próprio. Em caso de substituição ou adição de material, estes devem ser provenientes de
ocorrências de materiais indicadas no projeto e apresentar as características estabelecidas
na alínea “d” da subseção 5.1-Materiais, da Norma DNIT 108/2009-ES: Terraplenagem –
Aterros – Especificação de Serviço, quais sejam, a melhor capacidade de suporte e expansão
≤ 2%, cabendo a determinação da compactação de CBR e de expansão pertinentes, por
intermédio dos seguintes ensaios:
F.3.2 Equipamento
São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de regularização:
a) Motoniveladora pesada, com escarificador;
b) Carro tanque distribuidor de água;
c) Rolos compactadores autopropulsados tipos pé-de-carneiro, liso-vibratórios e
pneumáticos;
d) Grades de discos, arados de discos e tratores de pneus;
e) Pulvi-misturador.
F.3.3 Execução
a) Toda a vegetação e material orgânico porventura existentes no leito da rodovia devem
ser removidos.
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F.5 INSPEÇÕES
Para pistas de extensão limitada, com área de até 4.000 m2, devem ser coletadas pelo menos
5 amostras, para execução do controle dos insumos.
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CADERNO DE ENCARGOS
Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser
verificadas as seguintes condições:
a) Condições de conformidade:
b) Condições de não-conformidade:
Sendo:
Onde:
Quando especificado um valor máximo a ser atingido, devem ser verificadas as seguintes
condições:
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G.1 GENERALIDADES
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a
execução das camadas de Sub-base e Base estabilizadas granulometricamente com
utilização de solo laterítico.
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Admite-se o valor da expansão até 0,5% no ensaio de ISC desde que, no ensaio de
expansibilidade DNER-ME 029/94, o valor seja menor que 10,0%.
G.2 MATERIAL
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COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Peneira Abertura Faixas Granulométricas
(% em Peso Passando)
Faixa A Faixa B
2” 50,8 100 – 100 -
1” 25,4 100 – 75 100 – 100
3/8” 9,5 85 – 40 95 – 60
Nº 4 4,8 75 – 20 85 – 30
Nº 10 2,09 60 – 15 60 – 15
Nº 40 0,42 45 – 10 45 – 10
Nº 200 0,075 30 – 5 30 – 5
Peneiras mm % em Peso
Passando
3/8” – 1” 9,5 – 25,4 ±7
Nº 40 – Nº 4 0,42 – 4,8 ±5
Nº 200 0,075 ±2
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G.3 EQUIPAMENTOS
a) Motoniveladora;
b) Escarificador;
c) Carro-tanque distribuidor de água;
d) Rolos compactadores tipos pé-de-caneiro, liso, vibratório e pneumático;
e) Grade de disco;
f) Pulvimisturador;
g) Central de mistura;
h) Veículos transportadores.
Além destes poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização.
G.4 EXECUÇÃO
A compactação será executada com o teor de umidade dentro dos limites para os quais
se verifica o valor mínimo do ISC especificado pelo projeto.
Quando o projeto fixar a camada de base com espessura final superior a 20 cm, esta será
subdividida em camadas parciais, nenhuma delas excedentes a espessura de 20 cm.
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G.6 MEDIÇÃO
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G.7 PAGAMENTO
O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo
mão-de-obra, equipamentos e encargos, além das operações de espalhamento, mistura e
pulverização, umedecimento ou secagem, compactação ou acabamento na pista.
H.1 DEFINIÇÕES
H.1.1 Base
Camada de um pavimento, sobre a qual será construído o revestimento, destinada a resistir
aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os adequadamente às camadas
subjacentes, executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito devidamente
regularizado e compactado.
a) Não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto desta norma, em dias de
chuva.
b) Todo o carregamento de cimento que chegar à obra deve vir acompanhado de
certificado do fabricante/distribuidor com informações dos resultados de análise dos ensaios
de caracterização exigidos na norma DNER – EM 036/95, a data de fabricação, a indicação
clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo. O tipo de cimento deve ser
o mesmo utilizado na dosagem.
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NOTA 1:
O DNIT dispõe de um Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias
(Publicação IPR – 738), o qual pode ser consultado, se necessário.
H.3.1 Materiais
H.3.1.2 Água
É satisfatório o uso de água potável, devendo ser isenta de materiais nocivos, como sais
solúveis, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias prejudiciais.
H.3.1.3 Solo
Os solos, com ou sem adição de material granular, empregados na execução de base de solo
melhorado com cimento, devem ser provenientes de ocorrências de materiais, devendo
apresentar as características definidas na fase de projeto. Os agregados eventualmente
retidos na peneira n° 10 devem ser constituídos de partículas duras e duráveis, isento de
fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou outra substância
prejudicial.
Para a seleção inicial de um solo e/ou material granular para compor a mistura, podem ser
utilizadas, como referência, as faixas granulométricas indicadas na Tabela A1.
NOTA 2:
As faixas apresentadas na Tabela A1 tem caráter exemplificativo, não havendo a
obrigatoriedade de serem seguidas, desde que atendidos os parâmetros definidos em projeto.
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H.3.3 Equipamentos
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H.3.4 Execução
NOTA 3:
Recomenda-se o uso de distribuidor de cimento com controlador de dosagem eletrônico, para
garantir que o teor de cimento, especificado em projeto, seja adicionado à mistura.
H.3.4.3 Espalhamento
O material deve ser distribuído e homogeneizado mediante ação combinada de grade de
discos e motoniveladora, em quantidade suficiente para obtenção da espessura da camada
compactada definida em projeto. No decorrer desta etapa, devem ser removidos materiais
estranhos ou fragmentos de tamanho excessivo.
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H.3.4.5 Compactação
Encerrada a fase de mistura, é realizada a compactação da camada de base de acordo com
a seção especificada em projeto.
No segmento experimental realizado na fase inicial da obra, devem ser verificadas diferentes
formas de compactação de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos no decorrer
da obra.
Nesta fase, deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos rolos compactadores
para atingir o grau de compactação especificado e, sempre que houver variação no material
ou equipamento empregado, deve ser realizada nova determinação.
O tempo decorrido entre a adição da água na mistura de solo melhorado com cimento e o
início do espalhamento não deve ser superior a 1 hora, a menos que, a critério da fiscalização,
e devidamente comprovado por ensaios, constate-se a possibilidade de aumentar este tempo.
Em qualquer hipótese, o limite máximo de tempo entre a adição da água e o final da
compactação deve ser de 3 horas.
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da base em construção, a compactação deve ser
executada transversalmente ao eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim
como nas partes em que seu uso não for recomendável, tais como cabeceira de pontes e
viadutos, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos
mecânicos.
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H.3.4.7 Acabamento
O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos
compactadores. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em
operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material.
H.3.4.9 Cura
Logo após a execução da camada, a base de solo melhorado com cimento deve ser
submetida a um processo de cura, devendo ser protegida da perda rápida de umidade, por
pelo menos sete dias, antes da execução da camada de revestimento.
A cura deve ser realizada com Emulsão Asfáltica RR-2C ou Emulsão Asfáltica para
Imprimação – EAI, as quais devem estar em conformidade com a norma DNIT 165 – EM,
seguindo as técnicas previstas na norma DNIT 144 – ES: Pavimentação – Imprimação com
ligante asfáltico.
Para a pintura de cura, sugere-se uma taxa de aplicação à razão de 0,6 l/m² quando utilizada
emulsão RR-2C, e para o uso de EAI, recomenda-se uma razão entre 0,9 l/m² e 1,7 l/m². Em
ambos os casos, a taxa deve ser confirmada no segmento experimental, ou pode ser alterada,
desde que também adequadamente avaliada no segmento e autorizada pela Fiscalização.
A emulsão asfáltica deve ser aplicada com caminhão aespargidor, devendo ser executada
sobre a superfície limpa com jatos de ar comprimido e suficientemente umedecida. O material
deve ser aspergido na temperatura adequada e em uma única aplicação.
Antes da execução do revestimento, deve ser feita a pintura de ligação, de acordo com os
procedimentos descritos na norma DNIT 145 – ES.
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H.5 INSPEÇÕES
Os valores obtidos nestes ensaios não devem variar de forma significativa daqueles obtidos
na fase de projeto.
NOTA 4:
Caso o resultado do ensaio do módulo de resiliência apresente valor significativamente
superior ao previsto em projeto, demonstrando rigidez excessiva, deverá ser solicitada
avaliação da Supervisora e/ou Projetista principalmente com relação ao potencial de
ocorrência de danos por fadiga na mistura cimentada. Neste caso, poderá ser necessária a
realização de ensaios de resistência à tração e de fadiga na mistura.
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NOTA 5:
Deverá ser avaliada a sensibilidade do módulo de resiliência em relação à variação de
umidade. Na hipótese de redução significativa no parâmetro de rigidez, deverá ser solicitada
avaliação da Supervisora e/ou Projetista.
b) Após a compactação:
– determinação da massa específica aparente “in situ” na pista compactada, para o
cálculo do Grau de Compactação (DNER – ME 092/94, DNER – ME 036/94 ou DNIT 417 –
ME), que deve ser ≥ 100%.
NOTA 6:
Quando utilizado densímetro eletromagnético, deverá ser realizada sua calibração, conforme
indicado na norma DNIT 417 – ME, a fim de obter resultado adequado na análise da camada
de solo melhorado com cimento.
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𝐷𝑐=𝐷0𝑚é𝑑𝑖𝑜+𝑘𝑆≤𝐿𝑆𝐸
Onde:
𝑆 é o desvio padrão;
Após a execução da camada de base deve ser realizado o controle geométrico, mediante a
relocação e nivelamento do eixo e bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
a) até 10 cm, em excesso, quanto à largura da plataforma, não sendo permitida largura
inferior à indicada no projeto geométrico;
b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, ou até 0,5% em excesso para
a declividade transversal de caimento simples, não se tolerando falta nos 2 casos;
c) ± 10%, quanto à espessura da camada indicada no projeto.
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elaborado de acordo com os preceitos da norma DNER – PRO 277/97. O tamanho das
amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização.
a) Condições de conformidade:
Sendo:
Onde:
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I.1 DEFINIÇÃO
a) O serviço de fresagem deve ser iniciado somente após a prévia marcação das áreas
a serem fresadas e observadas as profundidades de corte e rugosidade indicadas no projeto
de engenharia.
b) Deve ser implantada sinalização provisória de regulamentação e advertência para a
execução da obra.
Durante a execução dos serviços, no caso de haver degraus, se inevitáveis, deve ser
implantada sinalização específica, para advertir a sua existência aos usuários, principalmente
aos condutores de motocicletas. O DNIT dispõe de um Manual de Sinalização de Obras e
Emergências em Rodovias.
c) A fresagem pode ser a etapa preliminar para a reciclagem de pavimentos asfálticos.
Neste caso a área fresada não deve permanecer por mais de 3 (três) dias sem o devido
recobrimento.
d) Aplica-se também a fresagem em revestimentos asfálticos sobre o tabuleiro de obras-
de-arte especiais, em áreas deterioradas, na regularização de pavimento de encontros e como
melhoria do coeficiente de atrito, em locais de alto índice de derrapagem.
e) Esta Norma abrange os serviços de corte, desbaste, carga, transporte, descarga e
estocagem dos materiais da operação de fresagem.
f) A pista fresada só deve ser liberada ao tráfego se não oferecer perigo aos usuários,
isto é, a rodovia deve estar livre de materiais soltos ou de problemas decorrentes da fresagem,
tais como degraus, ocorrência de buracos e descolamento de placas.
I.3.1 Equipamentos
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- dispositivo tipo esteira, que permita a elevação do material fresado do pavimento para
a caçamba do caminhão simultaneamente com a execução da fresagem;
- dispositivo que permita a aspersão de água, para controlar a emissão de poeira na
operação de fresagem.
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I.3.3 Execução
a) As áreas a serem fresadas devem ser delimitadas com eventuais ajustes, definidos
no campo, pelo DNIT.
b) Quando o material da fresagem for destinado à reciclagem, anteriormente à fresagem
deve ser retirado o excesso de sujeira e resíduos da superfície do pavimento, por meio de
varrição mecânica.
c) A fresagem do revestimento, na espessura recomendada pelo projeto, deve ser
iniciada na borda mais baixa da faixa de tráfego, com a velocidade de corte e avanço
regulados a fim de produzir granulometrias adequadas, se necessário, de agregados que
deverão ser utilizados na reciclagem.
d) No decorrer da fresagem deve ser observado o jateamento contínuo de água, para
resfriamento dos dentes da fresadora e controle da emissão de poeira.
e) Durante a operação de fresagem, o material fresado deve ser elevado pelo dispositivo
tipo esteira, que faz parte da fresadora, para a caçamba do caminhão e transportado para o
local para seu reaproveitamento ou para o bota-fora. Os locais de bota-fora devem ser
previstos no projeto ou indicados pela construtora, devidamente aprovados pela Fiscalização,
e em conformidade com a Resolução CONAMA nº 307/2002.
f) Os locais que sofreram intervenção da fresagem devem ser limpos, preferencialmente
por vassouras mecânicas, podendo ser usados, também, processos manuais. Recomenda-
se que em seguida seja aplicado jato de ar comprimido ou água, para finalizar a limpeza.
g) Deve ser realizado tratamento da superfície fresada onde permaneçam buracos ou
desagregações. Nestas ocorrências, devem ser executados os serviços de reparos
necessários, em conformidade com a respectiva Norma de Especificação de Serviço do DNIT.
O material solto deve ser removido por fresagem ou qualquer outro processo apropriado.
Posteriormente, deve ser executada a recomposição, se necessária, da camada granular
subjacente e/ou execução de camada adicional de concreto asfáltico, após a necessária
limpeza da superfície e aplicação da pintura de ligação.
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I.5 INSPEÇÕES
Deve ser verificado também se o disposto nas seções I.2 e I.3 desta Norma está sendo
devidamente atendido.
a espessura de fresagem é determinada pela média aritmética de, no mínimo, 3 (três) medidas
para cada 100 m² fresados.
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A fresagem só deve ser considerada conforme se atender às exigências desta Norma; caso
contrário deve ser considerada não - conforme. Qualquer exigência desta Norma não
cumprida ou detalhe incorreto deve ser corrigido. Qualquer serviço, então corrigido, só deve
ser aceito se as correções executadas o colocarem em conformidade com o disposto nesta
Norma; caso contrário o serviço deve ser considerado não-conforme.
I.6.1 A medição do serviço considerado conforme deve ser efetuada em metros cúbicos,
multiplicando-se a área fresada pela sua espessura de corte ou desbaste.
I.6.2 Exclusivamente os serviços descritos na alínea “g” da subseção I.3.3 devem ser objeto
de medição à parte, em conformidade com a correspondente Norma de Especificação de
Serviço do DNIT.
J.1 DEFINIÇÃO
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aditivos, com consistência fluida, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente
preparada.
J.2.2 Antes da execução dos serviços deve ser implantada a adequada sinalização de
obra, visando à segurança do tráfego no segmento rodoviário, e efetuada sua manutenção
permanente durante a execução dos serviços.
J.3.1 Insumos
Os constituintes do microrrevestimento asfáltico são: agregado miúdo, material de enchimento
(filler), emulsão asfáltica de ruptura controlada modificada por polímero elastomérico, aditivos
e água, os quais devem satisfazer especificações vigentes.
J.3.1.2 Aditivos
Podem ser empregados aditivos para acelerar ou retardar a ruptura da emulsão na execução
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J.3.1.3 Água
Deve ser limpa, isenta de matéria orgânica, óleos e outras substâncias prejudiciais à ruptura
da emulsão asfáltica. Deve ser empregada na quantidade necessária para promover
consistência adequada.
J.3.1.4 Agregados
Devem ser provenientes da britagem de rochas. Suas partículas individuais devem ser limpas,
resistentes, livres de torrões de argila e substâncias nocivas e apresentar as seguintes
características:
a) Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 30% (DNER -ME 035/98). Entretanto, podem
ser admitidos valores de desgaste maiores, no caso de desempenho satisfatório, comprovado
em utilização anterior;
b) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 089/94);
c) equivalente de areia igual ou superior a 65% (DNER-ME 054/97);
d) adsorção no azul de metileno, máximo 10 ml (NBR 14949:2017);
e) índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94).
NOTA: Pode ser admitida a utilização de fibras de vidro, acrílica, poliéster, polipropileno etc.,
caso seja definida pelo projeto de dosagem.
Outras informações gerais sobre o asfalto residual da mistura, taxas de aplicação, espessuras
e utilização, também são apresentados no Quadro 1.
A dosagem adequada do microrrevestimento asfáltico deve ser obtida com base nos ensaios
recomendados pela ISSA - International Slurry Surfacing Association. Um ajuste de dosagem
dos componentes do microrrevestimento asfáltico pode ser feito nas condições de campo,
antes do início do serviço. Os métodos e condições de dosagem são apresentados no Quadro
2.
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J.3.3 Equipamentos
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J.3.4 Execução
J.3.4.1 Aplicação
A aplicação do microrrevestimento asfáltico com emulsão modificada por polímero
elastomérico deve ser realizada à velocidade uniforme, a mais reduzida possível. Em
condições normais, a operação se processa com bastante simplicidade. A maior preocupação
requerida consiste em observar a consistência da massa, abrindo ou fechando a alimentação
d’água, de modo a obter uma consistência uniforme e manter a caixa distribuidora
uniformemente carregada de massa.
J.4.2.1 Agregados
Os cuidados a serem observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a
produção, a estocagem e a aplicação de agregados, assim como a operação da usina.
No decorrer do processo de obtenção de agregados devem ser considerados os seguintes
cuidados principais:
• A brita e a areia somente devem ser aceitas após apresentação da licença ambiental
da pedreira/areal, cuja cópia da licença deve ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da
obra;
• Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação
ambiental;
• Planejar adequadamente a exploração da pedreira de modo a minimizar os danos
durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os
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materiais e equipamentos;
• Construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do
pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu
carreamento para cursos d’água;
• Os silos de estocagem de agregados devem ser dotados de proteções laterais e
cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas (emissões lançadas ao ambiente)
durante a operação de carregamento;
• Deve ser exigida a documentação atestando a regularidade das instalações
(pedreira/areal/usina), assim como para suas operações, junto ao órgão ambiental
competente, caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros.
Recuperar a área afetada pelas operações de execução, mediante a remoção da usina e dos
depósitos e a limpeza do canteiro de obras.
NOTA:
É responsabilidade do construtor o estabelecimento de práticas de segurança e saúde para a
execução das operações com os materiais e equipamentos especificados nesta norma.
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J.5 INSPEÇÕES
J.5.1.2 Agregados
O controle de qualidade dos agregados consta da realização dos ensaios a seguir, por jornada
de 8 horas de trabalho:
a) 2 ensaios de granulometria do agregado (DNER-ME 083/1998);
b) 1 ensaio de equivalente de areia (DNER-ME 054/1997).
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J.5.3.2 Alinhamentos
Devem ser verificados os alinhamentos do eixo e bordas nas diversas seções
correspondentes às estacas da locação e os desvios não devem exceder ± 5 cm.
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Onde:
Xi - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações, de acordo com a
Tabela 1 da norma DNER – PRO 277/97.
n - número de determinações (tamanho da amostra).
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disposições a seguir:
a) O microrrevestimento asfáltico a frio deve ser medido na pista, em metros quadrados
de área executada, incluídas todas as operações e encargos para a execução dos serviços,
inclusive o armazenamento e transporte de agregados.
b) A quantidade de emulsão efetivamente aplicada deve ser obtida através da média
aritmética dos valores medidos na pista, em toneladas.
c) Deve ser medido o transporte da emulsão asfáltica efetivamente aplicada entre a
refinaria ou fábrica e o canteiro de serviço.
d) Volumes superiores aos indicados no projeto para os segmentos só devem ser
medidos se previamente justificados pela Fiscalização do DNIT e após a competente
aprovação e autorização.
K.1 DEFINIÇÃO
a) O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior
a 10 ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície a ser imprimada apresentar qualquer
sinal de excesso de umidade.
b) Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve apresentar, por parte
do fabricante/distribuidor, certificado contendo os resultados dos ensaios de caracterização
exigidos nesta Norma, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para
transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar
10 dias. Deve trazer, também, indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do
seu conteúdo e a distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de obra.
c) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação
destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.
K.3.1 Material
a) O ligante asfáltico empregado na imprimação pode ser o asfalto diluído CM-30, em
conformidade com a norma DNER – EM 363/97, ou a emulsão asfáltica do tipo EAI, em
conformidade com a norma DNIT 165/2013 – EM.
b) A taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas,
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K.3.2 Equipamentos
a) Para a varredura da superfície da base usam-se vassouras mecânicas rotativas,
podendo, entretanto, a operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido
também pode ser usado.
b) A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora
de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicação do ligante asfáltico
em quantidade uniforme.
c) Os carros distribuidores de ligante asfáltico, especialmente construídos para esse fim,
devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e
termômetros com precisão de 1 °C, instalados em locais de fácil observação e, ainda, possuir
espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As
barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamento
vertical e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante asfáltico.
d) O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com
dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O
depósito deve ter capacidade para armazenar a quantidade de ligante asfáltico a ser aplicada
em, pelo menos, um dia de trabalho.
K.3.3 Execução
a) Antes da execução dos serviços, deve ser implantada a adequada sinalização,
visando à segurança do tráfego no segmento rodoviário, e efetuada sua manutenção
permanente durante a execução dos serviços.
b) Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder à varredura da superfície,
de modo a eliminar todo e qualquer material solto.
c) Antes da aplicação do ligante asfáltico a pista pode ser levemente umedecida.
d) Aplica-se, a seguir, o ligante asfáltico, na temperatura adequada, na quantidade
recomendada e de maneira uniforme. A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve
ser fixada para o tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-
se a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para seu espalhamento. A faixa de
viscosidade recomendada para espalhamento dos asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos
Saybolt Furol (NBR 14.491:2007). No caso de utilização da EAI a viscosidade de
espalhamento é de 20 a 100 segundos Saybolt Furol.
e) A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante asfáltico definida pelo projeto
e ajustada experimentalmente no campo é de ± 0,2 l/m2.
f) Deve-se imprimar a largura total da pista em um mesmo turno de trabalho e deixá-la,
sempre que possível, fechada ao tráfego. Quando isto não for possível, trabalha-se em uma
faixa de tráfego e executa-se a imprimação da faixa de tráfego adjacente assim que a primeira
for liberada ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego, depois da efetiva
cura, deve ser condicionado ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 dias.
h) A fim de evitar a superposição ou excesso nos pontos iniciais e finais das aplicações
devem ser colocadas faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o
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término da aplicação do ligante asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais devem ser, a
seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente
corrigida.
K.5 INSPEÇÕES
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K.5.2.1 Temperatura
A temperatura do ligante asfáltico deve ser medida no caminhão distribuidor imediatamente
antes de qualquer aplicação, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido
pela relação viscosidade x temperatura.
Com a pesagem da bandeja depois da cura total (até massa constante) do ligante
asfáltico coletado (P2) se obtém a taxa de aplicação do resíduo (TR) da seguinte forma:
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CADERNO DE ENCARGOS
a) O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior
a 10 ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície a ser pintada apresentar qualquer sinal
de excesso de umidade.
b) Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve apresentar, por parte
do fabricante/distribuidor, certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização
exigidos nesta Norma, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para
transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar
de 10 dias. Deve trazer também indicação clara de sua procedência, do tipo, quantidade do
seu conteúdo e distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de obra.
c) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação
destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.
L.2.1 Material
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L.2.2 Equipamentos
a) Para a varredura da superfície a ser pintada usam-se vassouras mecânicas rotativas,
podendo, entretanto, a operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido pode
também ser usado.
b) A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora
de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicação do ligante asfáltico
em quantidade uniforme.
c) Os carros distribuidores do ligante asfáltico, especialmente construídos para este fim,
devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de velocímetro, calibradores e
termômetros com precisão de 1 °C, instalados em locais de fácil observação e, ainda, possuir
espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As
barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamento
vertical e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
d) depósito de ligante asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo
que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve
ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante asfáltico a ser aplicado
em, pelo menos, um dia de trabalho.
L.3 EXECUÇÃO
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L.6.1 Temperatura
A temperatura do ligante asfáltico deve ser medida no caminhão distribuidor imediatamente
antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela
relação viscosidade x temperatura.
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Com a pesagem da bandeja depois da ruptura total (até massa constante) do ligante asfáltico
coletado (P2) se obtém a taxa de aplicação do resíduo (TR), da seguinte forma:
A partir da taxa de aplicação do resíduo (TR) se obtém a Taxa de Aplicação (T) da emulsão
RR - 1C, em função da porcentagem de resíduo verificada no ensaio de laboratório, quando
do recebimento do correspondente carregamento do ligante asfáltico.
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Sendo:
Onde:
Xi - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações (tamanho da amostra).
Os resultados do controle estatístico devem ser registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento, de acordo com a Norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que
sejam tomadas providências para o tratamento das “não conformidades”.
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REVESTIMENTOS
M.1 DEFINIÇÕES
Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta Norma, em dias de chuva.
Todo o carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deverá apresentar certificado de
resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos pela especificação,
correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento e transporte para o canteiro
de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias. Deverá trazer também
indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de
transporte entre a refinaria e o canteiro de obra.
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M.3.1 Material
Os materiais constituintes são os agregados miúdos, material de enchimento (filer) e cimento
asfáltico, os quais devem satisfazer estas Especificações, item 2 – Referências, e às
Especificações aprovadas pelo DNIT.
M.3.1.2 Agregados
NOTA:
Denomina-se filer nesta norma a porção de qualquer um destes materiais acima, que passa
na peneira n° 200.
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Quando a camada de Areia-Asfalto for destinada a ser uma camada de revestimento deve ser
projetada com uma faixa granulométrica próxima aos limites inferiores da especificação.
As porcentagens de betume referem -se à mistura de Areia e filer, considerada como 100%.
a) devem ser adotados o Método Ensaio Marshall para Misturas Asfálticas para
verificações de condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura.
M.3.3 Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinando, devendo estar
apto para realizar os trabalhos constantes desta Norma. Os equipamentos requeridos são os
seguintes:
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CADERNO DE ENCARGOS
M.3.4 Execução
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas devem ser sanadas pela adição
manual da Areia- Asfalto, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos
metálicos.
CADERNO DE ENCARGOS
Imediatamente após a distribuição da Areia-Asfalto, tem início a rolagem. Como norma geral,
a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar,
temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa
pressão, a qual é aumentada à medida que a mistura vai sendo compactada, e,
consequentemente, suportando pressões mais elevadas.
Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha
nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém – rolado. As rodas do rolo
devem ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.
Para execução de revestimento asfáltico do tipo Areia- Asfalto usinado a quente são
necessários trabalhos envolvendo a utilização de asfalto e agregados, além da instalação de
usina misturadora.
NOTA: Devem ser observadas as prescrições estabelecidas nos Programas Ambientais que
integram o Projeto Básico Ambiental – PBA.
M.4.1 Agregados
No decorrer do processo de obtenção de agregados de areais devem ser considerados os
seguintes cuidados principais:
Caso utilizado areal comercial, a areia somente é aceita após apresentação da licença
ambiental de operação do areal, cuja cópia deve ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências
da Obra.
CADERNO DE ENCARGOS
NOTA: Emissões Fugitivas - São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro
por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar seu fluxo.
CADERNO DE ENCARGOS
Definir no projeto executivo áreas para as instalações industriais, de maneira tal que se
consiga o mínimo de agressão ao meio ambiente.
M.4.4 Operação
Instalar sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclone e filtro de mangas ou
de equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos nas legislações vigentes.
Apresentar junto com o projeto para obtenção de licença, resultados de medições das
chaminés que comprovem a capacidade do equipamento de controle proposto, para atender
aos padrões estabelecidos pelo órgão ambiental.
Dotar os silos de estocagem de agregado frio de proteções laterais e de cobertura, para evitar
dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento.
Manter pressão negativa no secador rotativo, enquanto a usina estiver em operação, para
evitar emissões de partículas na entrada e saída do mesmo.
Pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas, de tal modo que as emissões
provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.
CADERNO DE ENCARGOS
Substituir o óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora (gás ou eletricidade).
M.5 INSPEÇÃO
M.5.1.2 Agregados
O controle de qualidade dos agregados consta do seguinte:
a) ensaios de granulometria do agregado (areia), de cada silo por jornada de trabalho
(DNER-ME 083);
b) ensaios de equivalente de areia, (DNERME 054);
c) ensaio de granulometria do material de enchimento (filer), (DNER-ME 083).
CADERNO DE ENCARGOS
Podem ser empregados outros métodos para determinação da densidade aparente na pista,
desde que indicada no projeto.
Devem ser realizados determinações em locais escolhidos aleatoriamente durante a jornada
de trabalho, não sendo permitidos - GC inferiores a 97% ou superiores a 101%, em relação à
massa específica aparente do projeto.
CADERNO DE ENCARGOS
b) Alinhamentos
– A verificação do eixo e bordos é feita durante os trabalhos de locação e nivelamento
nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. Poderá também ser a trena.
Os desvios verificados não deverão exceder ± 5cm.
c) Acabamento da superfície
– Durante a execução deve ser feito em cada estaca da locação o controle de
acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e
outra de 1,20m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada,
respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve
exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer das réguas.
– O acabamento longitudinal da superfície deve ser verificado por "aparelhos medidores
de irregularidade tipo resposta" devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e DNER-PRO 182)
ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade. Neste caso o Quociente de
Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35 contagens/km.
d) Condições de segurança
– O revestimento de Areia-Asfalto a quente acabado deve apresentar valores de
Resistência à Derrapagem
- VDR = 45 quando medido com o Pêndulo Britânico (ASTM-E 303/93) e Altura de Areia
- HS na faixa de 0,6 > HS > 1,2mm (NF P-38).
– Pode, também, ser empregado outro processo para avaliação da resistência à
derrapagem, quando indicado no projeto. Os ensaios de controle da execução devem ser
realizados em segmentos homogêneos escolhidos de maneira aleatória.
CADERNO DE ENCARGOS
b) Nos ensaios e verificações em que é especificado um valor mínimo a ser atingido deve-se
verificar a seguinte condição para atender às exigências de Conformidade e não
Conformidade:
CADERNO DE ENCARGOS
N.1 DEFINIÇÃO
CADERNO DE ENCARGOS
a) O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior
a 10 ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer
sinal de excesso de umidade.
b) Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve apresentar, por parte
do fabricante/distribuidor, certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização
exigidos nesta Norma, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para
transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar
de 10 dias. Deve trazer, também, indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade
do seu conteúdo e distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de obra.
c) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação
destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.
N.3.1 Materiais
Os materiais constituintes do Tratamento Superficial Simples são o ligante asfáltico e o
agregado mineral, os quais devem satisfazer ao contido nas normas do DNIT.
N.3.1.3 Agregados
Os agregados podem ser pedra, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem consistir de
partículas limpas, duras, resistentes, isentas de torrões de argila e substâncias nocivas, e
apresentar as características seguintes:
CADERNO DE ENCARGOS
N.3.2 Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução do serviço, deve atender ao recomendado
nesta Norma, fator que deve condicionar a emissão da ordem de serviço. Os equipamentos
requeridos são os seguintes:
a) Carros distribuidores de material asfáltico, providos de dispositivos de aquecimento,
tacômetro, calibradores, termômetros com precisão de 1 °C, em locais de fácil acesso, e
espargidor manual para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As
barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite
ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante, e que permitam uma
aplicação homogênea;
CADERNO DE ENCARGOS
N.3.3 Execução
As operações para execução das camadas do TSS são discriminadas a seguir:
a) Inicialmente, realizar uma varredura da pista imprimada ou pintada, para eliminar
todas as partículas de pó.
b) A temperatura para aplicação do ligante asfáltico deve ser determinada em função
da relação temperatura x viscosidade e deve ser escolhida a que proporcionar a melhor
viscosidade para o espalhamento. São recomendadas as seguintes faixas de viscosidades:
Cimento asfáltico: 20 a 60 segundos Saybolt- Furol (DNER-ME 004/94);
Emulsão asfáltica: 20 a 100 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).
CADERNO DE ENCARGOS
N.5 INSPEÇÕES
b) Emulsões asfálticas
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve ser submetido aos
seguintes ensaios:
01 ensaio de determinação do resíduo de destilação de emulsões asfálticas
(ABNT NBR-6568:2005);
01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005/94);
01 ensaio de desemulsibilidade (DNIT 157/2011-ME);
01 ensaio de carga da partícula (DNIT 156/2011-ME).
CADERNO DE ENCARGOS
N.5.1.2 Agregado
Realizar os seguintes ensaios:
análises granulométricas, para cada jornada de trabalho (DNER-ME 083/98), com
amostras coletadas de maneira aleatória;
ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94);
ensaio de adesividade, para todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra
e sempre que houver variação da natureza do material (DNER-ME 078/94).
N.5.2.1 Temperatura
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser medida no caminhão distribuidor,
imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo definido pela
relação viscosidade x temperatura.
CADERNO DE ENCARGOS
Com a pesagem da bandeja depois da ruptura total (até massa constante) do ligante asfáltico
coletado (P2) se obtém a taxa de aplicação do resíduo TR da seguinte forma:
A partir da taxa de aplicação do resíduo (TR) se obtém a Taxa de Aplicação (T) da emulsão
RR-2C, em função da porcentagem de resíduo verificada no ensaio de laboratório, quando
do recebimento do correspondente carregamento do ligante asfáltico.
a) Agregados
O controle da quantidade de agregados espalhados longitudinal e transversalmente deve ser
feito mediante a colocação de bandejas, de massa e área conhecidas, na pista onde estiver
sendo feito o espalhamento. Por intermédio de pesagens, após a passagem do dispositivo
espalhador, tem-se a quantidade de agregado espalhada. A tolerância admitida na taxa de
aplicação é de ±1,5 kg/m2.
b) O número mínimo de determinações por segmento (área inferior a 3.000
m2) é de cinco.
N.5.3.2 Alinhamentos
A verificação do eixo e das bordas nas diversas seções correspondentes às estacas de
locação é feita à trena. Os desvios verificados não devem exceder ± 5 cm.
CADERNO DE ENCARGOS
Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser
verificadas as seguintes condições:
a) Condições de conformidade:
b) Condições de não-conformidade:
CADERNO DE ENCARGOS
Onde:
xi – valores individuais
X – média da amostra
s - desvio padrão da amostra
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações
n - número de determinações (tamanho da amostra).
O.1 DEFINIÇÃO
CADERNO DE ENCARGOS
a) O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior
a 10 ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície que irá recebê-lo apresentar qualquer
sinal de excesso de umidade.
b) Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve apresentar, por parte
do fabricante/distribuidor, certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização
exigidos nesta Norma, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para
transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar
de 10 dias. Deve trazer também indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do
seu conteúdo e distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de obra.
c) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação
destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.
O.3.1 Material
Os materiais constituintes do Tratamento Superficial Duplo são o ligante asfáltico e o agregado
mineral, os quais devem satisfazer ao contido nas normas do DNIT.
O uso da emulsão asfáltica somente deve ser permitido quando for empregada em todas as
camadas do revestimento.
CADERNO DE ENCARGOS
O.3.1.3 Agregados
Os agregados podem ser pedra, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem constituir-se de
partículas limpas, duras, resistentes, isentas de torrões de argila e substâncias nocivas, e
apresentar as características seguintes:
a) Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40% (DNER-ME 035/98), admitindo-se
agregados com valores maiores, no caso de em utilização anterior terem apresentado,
comprovadamente, desempenho satisfatório;
b) Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94);
c) Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 89/94);
d) Granulometria do agregado (DNER-ME 083/98), obedecendo às faixas da Tabela 1:
CADERNO DE ENCARGOS
O.3.2 Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução do serviço, deve atender ao recomendado
nesta Norma, fator que deve condicionar a emissão da Ordem de Serviço. Os equipamentos
requeridos são os seguintes:
a) Carros distribuidores de ligante asfáltico, providos de dispositivos de aquecimento,
tacômetro, calibradores, termômetros com precisão de 1 °C, em locais de fácil acesso, e
espargidor manual para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As
barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite
ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante e que permitam uma
aplicação homogênea;
b) Distribuidores de agregados rebocáveis ou automotrizes, possuindo dispositivos que
permitam um espalhamento homogêneo da quantidade de agregados fixada no projeto;
c) Rolos compressores do tipo tandem ou, de preferência, pneumáticos,
autopropulsores. Os rolos compressores tipo tandem devem ter uma carga superior a 25 kg e
inferior a 45 kg por centímetro de largura de roda. Seu peso total não deve ser superior a 10
toneladas. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de pneus que
permitam a calibragem de 0,25 a 0,84 MPa (35 a 120 psi).
O.3.3 Execução
As operações para execução das camadas do TSD são discriminadas a seguir:
CADERNO DE ENCARGOS
O.5 INSPEÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve ser submetido aos seguintes
ensaios:
01 ensaio de penetração a 25 °C (DNIT 155/2011-ME);
01 ensaio de viscosidade a 135 °C Saybolt- Furol (DNER-ME 004/94);
01 ensaio de ponto de fulgor (DNER-ME 148/94);
01 ensaio de espuma;
01 índice de susceptibilidade térmica determinado pelo ensaio de penetração (DNIT
155/2011-ME) e de ponto de amolecimento (DNIT-131/2010-ME);
b) Emulsões asfálticas
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve ser submetido aos seguintes
ensaios:
01 ensaio de determinação do resíduo de destilação de emulsões asfálticas
(ABNT NBR 6568:2005);
01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005/94);
01 ensaio de desemulsibilidade (DNIT 157/2011-ME);
01 ensaio de carga da partícula (DNIT 156/2011-ME);
O.5.1.2 Agregado
Realizar os seguintes ensaios:
análises granulométricas para cada jornada de trabalho (DNER-ME 083/98), com
amostras coletadas de maneira aleatória;
ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94);
ensaio de adesividade, para todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à
obra, e sempre que houver variação da natureza do material (DNER- ME 078/94)
CADERNO DE ENCARGOS
O.5.2.1 Temperatura
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser medida no caminhão distribuidor
imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo definido pela
relação viscosidade x temperatura.
A partir da taxa de aplicação do resíduo (TR) se obtém a Taxa de Aplicação (T) da emulsão
RR-2C, em função da porcentagem de resíduo verificada no ensaio de laboratório, quando do
recebimento do correspondente carregamento do ligante asfáltico.
c) Agregados
O controle da quantidade de agregados espalhados longitudinal e transversalmente deve ser
feito mediante a colocação de bandejas, de massa e área conhecidas na pista onde estiver
sendo feito o espalhamento. Por intermédio de pesagens, após a passagem do dispositivo
espalhador, tem-se a quantidade de agregado espalhada. A tolerância admitida na taxa de
aplicação é de ± 1,5 kg/m2.
CADERNO DE ENCARGOS
O.5.3.2 Alinhamentos
A verificação do eixo e das bordas nas diversas seções correspondentes às estacas de
locação é feita à trena. Os desvios verificados não devem exceder ± 5 cm.
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
P.1 DEFINIÇÃO
O concreto asfáltico pode ser empregado como revestimento, camada de ligação (binder),
base, regularização ou reforço do pavimento.
Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta Especificação, em dias de chuva.
O concreto asfáltico somente deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a
temperatura ambiente for superior a 10ºC.
Todo o carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra deve apresentar por parte do
fabricante/distribuidor certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização
exigidos pela especificação, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento
para transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos
ultrapassar de 10 dias. Deve trazer também indicação clara da sua procedência, do tipo e
quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de obra.
P.3.1 Materiais
Os materiais constituintes do concreto asfáltico são agregados graúdo, agregado miúdo,
material de enchimento filer e ligante asfáltico, os quais devem satisfazer às Normas
pertinentes, e às Especificações aprovadas pelo DNIT.
CADERNO DE ENCARGOS
– CAP-50/70
– CAP-85/100
P.3.1.2 Agregados
NOTA: Caso o agregado graúdo a ser usado apresente um índice de desgaste Los Angeles
superior a 50%, poderá ser usado o Método DNER-ME 401 – Agregados – determinação de
degradação de rochas após compactação Marshall, com ligante IDml, e sem ligante IDm,
cujos valores tentativas de degradação para julgamento da qualidade de rochas destinadas
ao uso do Concreto Asfáltico Usinado a Quente são: IDml 5% e IDm 8%.
CADERNO DE ENCARGOS
A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é inferior a 2/3 da espessura da camada.
CADERNO DE ENCARGOS
P.3.3 Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras, atendendo ao que dispõem as especificações para os serviços.
CADERNO DE ENCARGOS
Pode, também, ser utilizada uma usina do tipo tambor/secador/misturador, de duas zonas
(convecção e radiação), provida de: coletor de pó, alimentador de “filler”, sistema de descarga
da mistura asfáltica, por intermédio de transportador de correia com comporta do tipo “clam-
shell” ou alternativamente, em silos de estocagem.
A usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagem dinâmica e deve ser
assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.
A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força. Tais partes devem
estar instaladas em recinto fechado, com os cabos de força e comandos ligados em tomadas
externas especiais para esta aplicação. A operação de pesagem de agregados e do ligante
asfáltico deve ser semi-automática com leitura instantânea e acumuladora, por meio de
registros digitais em “display” de cristal líquido. Devem existir potenciômetros para
compensação das massas específicas dos diferentes tipos de ligantes asfálticos e para
seleção de velocidade dos alimentadores dos agregados frios.
CADERNO DE ENCARGOS
de direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras devem ser equipadas
com alisadores e dispositivos para aquecimento, à temperatura requerida, para a colocação
da mistura sem irregularidade.
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deve ser vistoriado antes do início da execução do
serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que, não será
autorizada a sua utilização.
P.3.4 Execução
CADERNO DE ENCARGOS
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas devem ser sanadas pela adição
manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e
rodos metálicos.
Após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a
temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura
essa fixada, experimentalmente, para cada caso.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa
pressão, a qual deve ser aumentada à medida que a mistura seja compactada, e,
conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.
Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção e inversões bruscas da marcha,
nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém – rolado. As rodas do rolo
devem ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.
NOTA: Devem ser observadas as prescrições estabelecidas nos Programas Ambientais que
integram o Projeto Básico Ambiental – PBA.
P.4.1 Agregados
No decorrer do processo de obtenção de agregados de pedreiras e areias devem ser
considerados os seguintes cuidados principais:
CADERNO DE ENCARGOS
a) caso utilizadas instalações comerciais, a brita e a areia somente são aceitas após
apresentação da licença ambiental de operação da pedreira/areal, cuja cópia deve ser
arquivada junto ao Livro de Ocorrências da Obra;
b) não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de
preservação ambiental;
c) planejar adequadamente a exploração da pedreira e do areal, de modo a minimizar
os impactos decorrentes da exploração e a possibilitar a recuperação ambiental após o
término das atividades exploratórias;
d) impedir as queimadas;
e) seguir as recomendações constantes da Norma DNER-ES 279 para os caminhos de
serviço;
f) construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do
pó de pedra eventualmente produzido em excesso;
g) além destas, devem ser atendidas, no que couber, as recomendações da DNER ISA-
07 – Instrução de Serviço Ambiental: impactos da fase de obras rodoviárias – causas/
mitigação/ eliminação.
Vedar o descarte do refugo de materiais usados na faixa de domínio e em áreas onde possam
causar prejuízos ambientais.
CADERNO DE ENCARGOS
NOTA: Emissões Fugitivas - São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro
por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar seu fluxo.
P.4.3 Instalação
Impedir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distancia inferior a 200 m (duzentos
metros), medidos a partir da base da chaminé, de residências, de hospitais, clínicas, centros
de reabilitação, escolas asilos, orfanatos creches, clubes esportivos, parques de diversões e
outras construções comunitárias.
Definir no projeto executivo, áreas para as instalações industriais, de maneira tal que se
consiga o mínimo de agressão ao meio ambiente.
P.4.4 Operação
Instalar sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclones e filtro de mangas ou
por equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos na legislação.
CADERNO DE ENCARGOS
Dotar os silos de estocagem de agregado frio de proteções lateral e cobertura, para evitar
dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento.
Enclausurar a correia transportadora de agregado frio.
Adotar procedimentos de forma que a alimentação do secador seja feita sem emissão visível
para a atmosfera.
Manter pressão negativa no secador rotativo, enquanto a usina estiver em operação, para
evitar emissões de partículas na entrada e na saída.
Pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas, de tal modo que as emissões
provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.
Substituir o óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora (gás ou eletricidade)
e estabelecer barreiras vegetais no local, sempre que possível.
P.5 INSPEÇÃO
CADERNO DE ENCARGOS
P.5.1.2 Agregados
O controle da qualidade dos agregados consta do seguinte:
a) Ensaios eventuais Somente quando houver dúvidas ou variações quanto à origem
e natureza dos materiais.
– ensaio de desgaste Los Angeles (DNER-ME 035);
– ensaio de adesividade (DNER-ME 078 e DNER-ME 079). Se o concreto asfáltico
contiver dope também devem ser executados os ensaios de RTFOT (ASTM D-2872) ou ECA
(ASTM-D- 1754) e de degradação produzida pela umidade (AASHTO-283/89 e DNERME
138);
– ensaio de índice de forma do agregado graúdo (DNER-ME 086);
b) Ensaios de rotina
– 02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8
horas de trabalho (DNER-ME 083);
– 01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de 8 horas de
trabalho (DNER-ME 054);
– 01 ensaio de granulometria do material de enchimento (filer), por jornada de 8 horas
de trabalho (DNER-ME 083).
CADERNO DE ENCARGOS
c) Controle de temperatura
São efetuadas medidas de temperatura, durante a jornada de 8 horas de trabalho, em
cada um dos itens abaixo discriminados:
– do agregado, no silo quente da usina;
– do ligante, na usina;
– da mistura, no momento da saída do misturador.
As temperaturas podem apresentar variações de ± 5ºC das especificadas no projeto
da mistura.
CADERNO DE ENCARGOS
A verificação do eixo e dos bordos deve ser feita durante os trabalhos de locação e
nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação.
d) Condições de segurança
O revestimento de concreto asfáltico acabado deve apresentar Valores de Resistência à
Derrapagem - VDR 45 quando medido com o Pêndulo Britânico (ASTM-E 303) e Altura de
Areia – 1,20mm HS 0,60mm (NF P-98-216-7).
CADERNO DE ENCARGOS
a) Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as
seguintes condições:
CADERNO DE ENCARGOS
b) Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes
condições:
CADERNO DE ENCARGOS
Q.1 DEFINIÇÕES
Q.1.1 Meios-fios
Limitadores físicos da plataforma rodoviária, com diversas finalidades, entre as quais,
destaca-se a função de proteger o bordo da pista dos efeitos da erosão causada pelo
escoamento das águas precipitadas sobre a plataforma que, decorrentes da declividade
transversal, tendem a verter sobre os taludes dos aterros. Desta forma, os meios-fios têm a
função de interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para os pontos previamente
escolhidos para lançamento.
Q.1.2 Guias
Dispositivos com a função de limitar a área da plataforma dos terrenos marginais,
principalmente em segmentos onde se torna necessária a orientação do tráfego como:
canteiro central, interseções, obras-de arte e outros pontos singulares, cumprindo desta forma
importante função de segurança, além de orientar a drenagem superficial.
Q.3.1 Materiais
Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas
vigentes da ABNT e do DNIT.
CADERNO DE ENCARGOS
Q.3.2 Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os serviços
similares.
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado antes do início da execução
do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que não poderá ser
autorizada sua utilização.
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
Q.5 INSPEÇÃO
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos
procedimentos da norma DNER-ES 330/97.
CADERNO DE ENCARGOS
Onde:
R.1 DEFINIÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS
R.3.1 Materiais
Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas
vigentes da ABNT e do DNIT.
R.3.2 Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os
serviços similares.
R.3.3 Execução
CADERNO DE ENCARGOS
As entradas e descidas d´água de concreto deverá ser moldadas “in loco” atendendo ao
disposto nos projetos específicos e desenvolvidas de acordo com as seguintes etapas:
a) Escavação, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto;
b) Para uniformização da base para apoio do dispositivo recomenda-se a execução de
base de brita para regularização;
c) Instalação das formas e cimbramento;
d) Lançamento, vibração e cura do concreto;
e) Retirada das guias e das fôrmas laterais;
f) Preenchimento das juntas com argamassa cimento-areia, traço 1:3, em massa.
R.5 INSPEÇÃO
CADERNO DE ENCARGOS
O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR
NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor da umidade dos agregados, na execução
da primeira amassada do dia, após o reinicio dos trabalhos desde que tenha ocorrido
interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na
troca de operadores.
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos
procedimentos da norma DNER-ES 330/97.
As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto
de mais de 1%, em pontos isolados. Todas as medidas de espessuras efetuadas devem se
situar no intervalo de ± 10% em relação à espessura do projeto.
Onde:
CADERNO DE ENCARGOS
S.1 DEFINIÇÕES
CADERNO DE ENCARGOS
especificados no projeto.
Os bueiros deverão dispor de seção de escoamento seguro dos deflúvios, o que representa
atender às descargas de projeto calculadas para períodos de recorrência preestabelecidos.
S.4.1 Materiais
O concreto usado para a fabricação dos tubos será confeccionado de acordo com as normas
NBR 6118/03, NBR 12655/96, NBR 7187/03 e DNER-ES 330/97 e dosado
experimentalmente para a resistência à compressão (fck min) aos 28 dias de 15 MPa.
CADERNO DE ENCARGOS
Para as bocas, alas, testas e berços o concreto deverá ser preparado como estabelecido
pelas DNER-ES 330/97, NBR 6118/03, NBR 7187/03 e NBR 12655/96 de forma a atender a
resistência à compressão (fck min) aos 28 dias de 15 MPa.
S.4.4 Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para
os serviços similares.
CADERNO DE ENCARGOS
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado, antes do início da execução
do serviço de modo a garantir as condições apropriadas de operação, sem o que não ser
autorizada a sua utilização.
S.4.5 Execução
Após a regularização do fundo da grota, antes da concretagem do berço, locar a obra com
a instalação de réguas e gabaritos, que permitirão materializar no local, as indicações de
alinhamento, profundidade e declividade do bueiro.
O espaçamento máximo entre réguas será de 5m, permissíveis pequenos ajustamentos das
obras, definidas pelas Notas de Serviço, garantindo adequação ao terreno.
A escavação das cavas será feita em profundidade que comporte a execução do berço,
adequada ao bueiro selecionado, por processo mecânico ou manual.
A largura da cava deverá ser superior à do berço em pelo menos 30cm para cada lado, de
modo a garantir a implantação de fôrmas nas dimensões exigidas.
Deve ser exigida a compactação mecânica por compactadores manuais, placa vibratória ou
compactador de impacto, para garantir o grau de compactação satisfatório e a uniformidade
CADERNO DE ENCARGOS
Após atingir o grau de compactação adequado, instalar formas laterais para o berço de
concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência (fckmin > 15
MPa), com a espessura de 10cm.
Execução da porção inferior do berço com concreto de resistência (fckmin > 15 MPa), com
a espessura de 10cm.
CADERNO DE ENCARGOS
Durante a construção das obras deverão ser preservadas as condições ambientais exigindo-
se, entre outros os seguintes procedimentos:
a) todo o material excedente de escavação ou sobras deverá ser removido das
proximidades dos dispositivos, evitando provocar o seu entupimento;
b) o material excedente removido será transportado para local pré-definido em
conjunto com a Fiscalização cuidando-se ainda para que este material não seja conduzido
para os cursos d'água, de modo a não causar assoreamento;
c) nos pontos de deságüe dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção,
para impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d'água;
d) durante o desenrolar das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de
equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a sua desfiguração;
e) caberá à Fiscalização definir, caso não previsto em projeto, ou alterar no projeto, o
tipo de revestimento a adotar nos dispositivos implantados, em função das condições locais;
f) além destas, deverão ser atendidas, no que couber, as recomendações da DNER-
ISA 07- Instrução de Serviço Ambiental, referentes à captação, condução e despejo das
águas superficiais ou sub-superficiais.
S.6 INSPEÇÃO
Os tubos de concreto serão controlados através dos ensaios preconizados na norma NBR
8890/03.
Para cada partida de tubos não rejeitados na inspeção, serão formados lotes para
amostragem, correspondendo cada lote a grupo de 100 a 200 unidades.
De cada lote serão retirados quatros tubos a serem ensaiados. Dois tubos serão submetidos
a ensaio de permeabilidade de acordo com a norma NBR 8890/03.
O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com as normas NBR NM 67/98 e
NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados na
execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha
CADERNO DE ENCARGOS
ocorrido interrupção por mais de duas horas e cada vez que forem moldados corpos-de-
prova e na troca de operadores.
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos
procedimentos da norma DNER-ES 330/97.
As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto
de mais de 1%, em pontos isolados.
Onde:
CADERNO DE ENCARGOS
T.1 DEFINIÇÕES
T.1.1 Sarjetas
Dispositivos de drenagem longitudinal construídos lateralmente às pistas de rolamento e às
plataformas dos escalonamentos, destinados a interceptar os deflúvios, que escoando pelo
talude ou terrenos marginais podem comprometer a estabilidade dos taludes, a integridade
dos pavimentos e a segurança do tráfego, e geralmente têm, por razões de segurança, a
forma triangular ou semicircular.
T.1.2 Valetas
Dispositivos localizados nas cristas de cortes ou pés de aterro, conseqüentemente afastados
das faixas de tráfego, com a mesma finalidade das sarjetas, mas que por escoarem maiores
deflúvios ou em razão de suas características construtivas têm em geral a forma trapezoidal
ou retangular.
Os dispositivos abrangidos por esta Norma serão construídos de acordo com as dimensões,
CADERNO DE ENCARGOS
T.3.1 Materiais
Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas
vigentes da ABNT e do DNIT.
O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito na norma NBR
6118/03, além de atender ao que dispõem as especificações do DNER – ES 330/97.
T.3.2 Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os serviços
similares.
Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:
a) caminhão basculante;
b) caminhão de carroceria fixa;
c) betoneira ou caminhão betoneira;
d) motoniveladora;
e) pá-carregadeira;
f) rolo compactador metálico;
g) retroescavadeira ou valetadeira.
NOTA:
Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado, antes do início da execução do
serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que não será
autorizada a sua utilização.
CADERNO DE ENCARGOS
T.3.3 Execução
A execução das sarjetas de corte deverá ser iniciada após a conclusão de todas as
operações de pavimentação que envolvam atividades na faixa anexa à plataforma cujos
trabalhos de regularização ou acerto possam danificá-las.
Para marcação da localização das valetas serão implantados gabaritos constituídos de guias
de madeira servindo de referência para concretagem, cuja seção transversal corresponda
às dimensões e forma de cada dispositivo, e com a evolução geométrica estabelecida no
projeto, espaçando-se estes gabaritos em 3,0m, no máximo.
CADERNO DE ENCARGOS
lances alternados.
A retirada das guias dos segmentos concretados será feita logo após constatar-se o início
do processo de cura do concreto.
A cada segmento com extensão máxima de 12,0m será executada uma junta de dilatação,
preenchida com argamassa asfáltica.
As saídas d´água das sarjetas serão executadas de forma idêntica às próprias sarjetas,
sendo prolongadas por cerca de 10m a partir do final do corte, com deflexão que propicie o
seu afastamento do bordo da plataforma (bigodes).
Esta extensão deverá ser ajustada às condições locais de modo a evitar os efeitos
destrutivos de erosão.
CADERNO DE ENCARGOS
O revestimento vegetal aplicado será periodicamente irrigado, até se constatar a sua efetiva
fixação nas superfícies recobertas.
Sua execução compreende as operações descritas nos casos das sarjetas e valetas
revestidas de concreto, acrescentando-se a obrigatoriedade da avaliação das suas
características construtivas com a aplicação de gabaritos, de modo a se constatar que foram
atendidas as dimensões, forma da seção transversal e a declividade longitudinal.
Durante a construção das obras deverão ser preservadas as condições ambientais exigindo-
se, entre outros os seguintes procedimentos:
a) todo o material excedente de escavação ou sobras deverá ser removido das
proximidades dos dispositivos, evitando provocar o seu entupimento;
b) o material excedente removido será transportado para local pré-definido em
conjunto com a Fiscalização cuidando-se ainda para que este material não seja conduzido
para os cursos d’água de modo a não causar assoreamento; c) nos pontos de deságüe
dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção, para impedir a erosão das
vertentes ou assoreamento de cursos d'água;
d) durante o desenvolvimento das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário
de equipamentos ou veículos por terrenos naturais de modo a evitar a sua desfiguração;
e) caberá à Fiscalização definir, caso não previsto em projeto, ou alterar no projeto, o
tipo de revestimento a adotar nos dispositivos implantados, em função das condições locais;
f) além destas, deverão ser atendidas, no que couber, as recomendações da DNER-
ISA 07- Instrução de Serviço Ambiental, referentes à captação, condução e despejo das
águas superficiais ou sub-superficiais.
T.5 INSPEÇÃO
CADERNO DE ENCARGOS
NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução
da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido
interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem moldados corpos-de-prova e na
troca de operadores.
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos
procedimentos da norma DNER-ES 330/97.
As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto
de mais de 1%, em pontos isolados.
CADERNO DE ENCARGOS
Onde:
U.1 DEFINIÇÃO
Bueiros celulares – obras-de-arte correntes, de porte razoável, que se instalam no fundo dos
talvegues e, em geral, correspondem a cursos d’água permanentes. Por razões construtivas
e estruturais são construídos em seções geometricamente definidas, na forma de retângulos
ou quadrados, podendo ser de células únicas ou múltiplas, separadas por septos verticais.
CADERNO DE ENCARGOS
Os bueiros devem dispor de seção de vazão capaz de permitir o escoamento seguro dos
deflúvios, o que representa atender às descargas de projeto calculadas para períodos de
recorrência preestabelecidos.
U.3.1 Materiais
O concreto usado para a fabricação dos tubos será confeccionado de acordo com as normas
NBR 6118/03, NBR 12655/96, NBR 7187/03 e DNER-ES 330/97 e dosado
experimentalmente para a resistência à compressão (fck min) aos 28 dias de 15 MPa.
CADERNO DE ENCARGOS
Para as bocas, alas, testas e berços o concreto deverá ser preparado como estabelecido
pelas DNER-ES 330/97, NBR 6118/03, NBR 7187/03 e NBR 12655/96 de forma a atender a
resistência à compressão (fck min) aos 28 dias de 15 MPa.
U.3.4 Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para
os serviços similares.
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado, antes do início da execução
do serviço de modo a garantir as condições apropriadas de operação, sem o que não ser
autorizada a sua utilização.
U.3.5 Execução
CADERNO DE ENCARGOS
Após a regularização do fundo da grota, antes da concretagem do berço, locar a obra com
a instalação de réguas e gabaritos, que permitirão materializar no local, as indicações de
alinhamento, profundidade e declividade do bueiro.
O espaçamento máximo entre réguas será de 5m, permissíveis pequenos ajustamentos das
obras, definidas pelas Notas de Serviço, garantindo adequação ao terreno.
A escavação das cavas será feita em profundidade que comporte a execução do berço,
adequada ao bueiro selecionado, por processo mecânico ou manual.
A largura da cava deverá ser superior à do berço em pelo menos 30cm para cada lado, de
modo a garantir a implantação de fôrmas nas dimensões exigidas.
Deve ser exigida a compactação mecânica por compactadores manuais, placa vibratória ou
compactador de impacto, para garantir o grau de compactação satisfatório e a uniformidade
de apoio para a execução do berço.
Após atingir o grau de compactação adequado, instalar formas laterais para o berço de
concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência (fckmin > 15
MPa), com a espessura de 10cm.
CADERNO DE ENCARGOS
Execução da porção inferior do berço com concreto de resistência (fckmin > 15 MPa), com
a espessura de 10cm.
Durante a construção das obras deverão ser preservadas as condições ambientais exigindo-
se, entre outros os seguintes procedimentos:
a) Todo o material excedente de escavação ou sobras deverá ser removido das
proximidades dos dispositivos, evitando provocar o seu entupimento.
b) O material excedente removido será transportado para local pré-definido em
conjunto com a Fiscalização cuidando-se ainda para que este material não seja conduzido
para os cursos d'água, de modo a não causar assoreamento.
c) Nos pontos de deságüe dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção,
para impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d'água.
CADERNO DE ENCARGOS
U.5 INSPEÇÃO
Os tubos de concreto serão controlados através dos ensaios preconizados na norma NBR
8890/03.
Para cada partida de tubos não rejeitados na inspeção, serão formados lotes para
amostragem, correspondendo cada lote a grupo de 100 a 200 unidades.
De cada lote serão retirados quatros tubos a serem ensaiados. Dois tubos serão submetidos
a ensaio de permeabilidade de acordo com a norma NBR 8890/03.
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos
procedimentos da norma DNER-ES 330/97.
CADERNO DE ENCARGOS
As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto
de mais de 1%, em pontos isolados.
Onde:
CADERNO DE ENCARGOS
V.1 DEFINIÇÕES
V.1.1 Fabricante
Entidade que fabrica os produtos e os fornece ao comprador diretamente ou através de um
fornecedor credenciado.
V.1.2 Fornecedor
Entidade que atua como distribuidor de produtos para o fabricante, podendo o próprio
fabricante atuar como fornecedor de seus produtos.
O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição, nem ser utilizado para fins de
cálculo.
V.1.4 Inspetor
Profissional, representante da Fiscalização, designado para a supervisão dos serviços e
acompanhamento dos ensaios de controle da qualidade, para assegurar que os produtos
cumpram com os requisitos desta norma.
CADERNO DE ENCARGOS
V.1.12 Tubo de PE
Tubo constituído de polímero base de polietileno, formado por mais de uma parede, sendo
a parede interna lisa e a parede externa corrugada ou lisa, podendo ser perfurado ou não.
V.1.13 Tubo de PP
Tubo constituído de polímero base de polipropileno formado por mais de uma parede, sendo
a parede inter-na lisa e a parede externa corrugada ou lisa, podendo ser perfurado ou não.
SN (CR) = EI / D3
Onde:
CADERNO DE ENCARGOS
Para tubos de parede maciça (sólida), o momento de inércia é calculado de acordo com a
seguinte fórmula:
I = e3 / 12
Onde:
Para tubos de parede estruturada (não maciça), o momento de inércia deve ser fornecido
pelo fabricante, com base no perfil da seção transversal do tubo.
a) Pc ≥ Pt
b) Pc ≥ [(Pt + Ps)/1,4]
Onde:
A composição das matérias primas utilizadas na produção de tubos que são empregados no
transporte de águas pluviais, devem estar em conformidade com as exigências da legislação
CADERNO DE ENCARGOS
No caso dos tubos PRFV com liner termoplástico, o composto do liner deve ser de policloreto
de vinila (PVC), na cor branca e atender aos requisitos especificados pela norma NBR
7665:2007, para aspecto visual, efeito sobre água, temperatura de amolecimento vicat,
densidade, estabilidade dimensional, teor de cinzas e resistência ao impacto. A evidência
quanto ao atendimento a esses requisitos deve ser apresentada pelo fabricante do liner, que
deverá, quando exigido, apresentar os registros quanto a esses requisitos.
Tubos com características diferentes de rigidez anelar (classe de rigidez), classe de pressão
hidrostática e/ou comprimento de fornecimento especificadas nesta norma deverão ser
objeto de acordo prévio entre o fabricante/fornecedor, o construtor, e a Fiscalização, e estar
de acordo com os demais requisitos especificados por esta norma.
As juntas elásticas das tubulações devem ser montadas segundo as normas NBR 15536-
3:2007, para tubos PRFV, e ISO 21138-1:2007, para tubos PE e PP, e recomendações do
fabricante.
Quaisquer que sejam os sistemas de união utilizados, eles devem garantir a estanqueidade
ao fluido, ao longo da vida útil da tubulação, segundo as condições de operação. Os tipos
de união mais usuais estão descritos nas subseções V.2.3.1 a V.2.3.4.
CADERNO DE ENCARGOS
Os anéis de borracha devem ser produzidos com elastômero compatível com o fluido a ser
transportado e devem ter gravados a identificação do fabricante e o DN, garantida a
compatibilidade entre o anel e o tubo.
CADERNO DE ENCARGOS
V.2.4 Conexões
As conexões de PRFV, PE e PP devem ser fabricadas com diâmetros nominais e respectivas
tolerâncias, conforme especificado nas normas da ABNT e ISO.
As extremidades de ponta dos tubos PRFV devem ser chanfradas com ângulo de (30 ± 2)°,
CADERNO DE ENCARGOS
conforme ilustrado na Figura 4. Deve ser realizado um acabamento superficial com resina
na região chanfrada e a extremidade inferior do chanfro deve estar acima da extremidade
superior do liner (o liner não deve ser cortado na execução do chanfro).
V.3.3 Marcação
O fabricante deve adotar uma identificação a ser aplicada no tubo que seja legível e
indelével, para atender às práticas de manuseio e instalação. Esta norma determina as
informações mínimas de identificação que deve conter o tubo:
a) diâmetro nominal interno (DN/DI) ou externo (DN/DE);
b) classe de pressão, em MPa (para tubos PRFV, quando aplicável);
c) classe de rigidez (CR), em N/m², ou rigidez anelar nominal (SN), em KPa;
d) código de rastreabilidade do produto;
e) identificação do fabricante;
f) número da norma;
g) finalidade de utilização.
V.3.4.1 Diâmetros
Os tubos PE e PP devem ser fabricados com diâmetros nominais (DN) citados na tabela 5
e com as respectivas tolerâncias indicadas nas normas ISO 21138-3, AASHTO M 294-13 ou
AASHTO M 330-13. Outros diâmetros nominais para tubos PE e PP podem ser
especificados, desde que o tubo atenda aos demais requisitos especificados nesta norma.
Os tubos PRFV devem ser fabricados com diâmetros nominais e respectivas tolerâncias,
conforme especificado na norma NBR 15536-2:2007.
V.3.4.2 Comprimentos
O comprimento total de barra de tubo deve ser de no mínimo 6 metros. Outros comprimentos
totais, como 3, 9 e 12 metros, podem ser fornecidos desde que acordados previamente entre
fabricante e o construtor.
O comprimento útil (de montagem) e sua tolerância devem ser fornecidos pelo fabricante do
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
Eq1: F = Si/Sr x (P x r)
Eq2: F = 4,0 x (P x r)
Onde:
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
a) Nível A - os corpos de prova não devem apresentar evidências visuais, a olho nu,
de fissuras, fendas ou ruptura das superfícies interna e externa;
b) Nível B - os corpos de prova não devem apresentar evidências visuais, a olho nu,
de dano estrutural da parede, tais como: separação interlaminar, ruptura do reforço de fibra
de vidro e fratura ou colapso da parede do tubo.
CADERNO DE ENCARGOS
a) O método A pode ser utilizado para quaisquer diâme-tros. Nesse método os corpos
de prova devem atingir ou exceder a mínima força de compressão axial especifica-da na
Tabela 6 e atender ao requisito de tração axial especificado na subseção V.3.8;
b) O método B pode ser utilizado para tubos com diâme-tros nominais até 700 mm,
sendo que os corpos de prova devem suportar, sem ruptura, a ação simultânea da carga de
viga listada na Tabela 7.
CADERNO DE ENCARGOS
A Fiscalização deve ser avisada com uma antecedência mínima de 10 (dez) dias, da data
na qual devem ter início as operações de recebimento.
A unidade de compra dos tubos de PRFV, PP e PE é o metro (m) e a unidade para fins de
amostragem é a barra (quantitativo). A metragem de cada amostra deve ser suficiente para
permitir a realização dos ensaios previstos na inspeção de recebimento.
V.4.3 Amostragem
De cada lote formado devem ser retiradas as amostras de forma representativa, sendo a
escolha por parte do inspetor aleatória e não intencional.
CADERNO DE ENCARGOS
a) Os tubos aprovados nos exames visual e dimensional devem ser submetidos aos
ensaios de classe de rigidez/rigidez anelar nominal, estanqueidade, tração axial
circunferencial, conforme plano de amostragem estabelecido na Tabela 9;
b) A inspeção de lotes com tamanho inferior a 16 unidades deve ser objeto de acordo
prévio entre construtor, fabricante/fornecedor e a Fiscalização. A critério do inspetor o ensaio
de estanqueidade pode ser efetuado em apenas 3 amostras, independente do tamanho do
lote.
Se uma barra apresentar um defeito, para fins de aceitação e rejeição deve ser considerada
uma unidade defeituosa.
CADERNO DE ENCARGOS
X.1 DEFINIÇÕES
Quanto à forma construtiva, os drenos poderão ser cegos ou com tubos e, devido à pequena
profundidade, podem ser também designados como drenos rasos; recebem, ainda,
designações particulares como dreno transversal ou dreno longitudinal de base.
CADERNO DE ENCARGOS
O material filtrante poderá ser constituído de geotêxtil não tecido, ou areia que satisfaça a
granulometria indicada no projeto.
CADERNO DE ENCARGOS
NOTA: dimensões “a”, “b”, “c” e “d” conforme orientações do Álbum de Projetos-tipos de
Dispositivos de Drenagem ou outras detalhadas no projeto.
Os drenos cegos poderão ser executados sob a forma de trincheira ou colchão, de acordo
com as recomendações de projeto, adequando-se às condições geométricas e inclinação
da área a ser esgotada.
Quando os alinhamentos forem muito longos, com extensões superiores a 80m, tornando
extremamente complexa a limpeza dos drenos, mesmo por meio de processos mecânicos,
deverá ser executadas caixas de passagem para permitir a limpeza dos drenos e facilitar
sua manutenção.
Somente poderá ser realizado o fechamento das valas após a vistoria dos drenos instalados
e a comprovação da sua operacionalidade, devendo ser mantido, durante todo o tempo da
construção, o tamponamento dos tubos e a proteção das camadas intermediárias, para
impossibilitar o entupimento das canalizações e a colmatação do material permeável.
X.3.1 Materiais
Os materiais utilizados na implantação dos drenos subterrâneos deverão satisfazer às
exigências dos projetos específicos e às normas vigentes da ABNT e do DNIT, tanto no que
se refere aos tubos, quanto aos materiais usados para o envolvimento dos drenos, filtros,
geotêxteis não tecido e processos construtivos.
CADERNO DE ENCARGOS
Os tubos porosos de concreto deverão ter seção circular, com circunferências concêntricas,
interna e externamente, e encaixe do tipo macho e fêmea. Os tubos deverão atender às
condições de resistência e porosidade prescritas no item 5.1.4, e não apresentar defeitos
geométricos ou estruturais.
CADERNO DE ENCARGOS
das obras ou adquiridos em indústrias próximas, sendo exigíveis, em ambos os casos, todos
os procedimentos de controle e acompanhamento do processo construtivo, de acordo com
o que dispõe a norma NBR 8890/03, para tubos de concreto armado, além de outros
procedimentos, entre os relacionados adiante.
Os resultados individuais dos diversos ensaios, para cada diâmetro de tubo e para cada
carregamento, ou inspeção na fábrica, deverão ser tabulados separadamente, de modo a
mostrar a porcentagem de falhas em cada caso.
O ensaio de resistência à ruptura será ordinariamente aplicado a não menos que 75% das
unidades fornecidas para ensaio.
Dever-se-á prever amostras para ensaio em quantidade igual ou maior do que 0,5% do
número de tubos de cada diâmetro objeto do pedido. Em nenhum caso serão ensaiadas
menos de duas unidades.
CADERNO DE ENCARGOS
Os tubos não deverão apresentar trincas ou fraturas tanto no seu corpo como nas bocas.
Os tubos estarão sujeitos à inspeção, na fábrica, nos depósitos ou nas valas e, sempre que
possível com inspeção visual após o assentamento, de modo a constatar-se a
estanqueidade e a integridade da tubulação.
O objetivo da inspeção visual será rejeitar os tubos que, independentemente dos ensaios
físicos aqui especificados, não atendam às exigências desta Norma.
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
X.3.2 Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os serviços
similares.
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado antes do início da execução
do serviço, de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que não será
autorizada a sua utilização.
X.3.3 Execução
As valas deverão ser escavadas de acordo com a largura, o alinhamento e as cotas
indicados no projeto.
As juntas da ponta e da bolsa deverão ser colocadas de modo que as bolsas fiquem voltadas
para o lado ascendente da declividade.
A parte superior da vala deverá então ser preenchida com material argiloso, caso indicado
no projeto, cuidando-se quando da utilização de bases granulares para que haja a
CADERNO DE ENCARGOS
Nas extremidades de saída das valas deverão ser instalados tubos ou terminais, em
conformidade com as indicações do projeto.
X.5 INSPEÇÃO
CADERNO DE ENCARGOS
especificações respectivas.
Os tubos de concreto serão controlados por meio dos ensaios preconizados na NBR 8890/03
no que couber, atendidas as recomendações dos fabricantes e especificações particulares.
Para cada partida de tubos de concreto, quando utilizadas grandes quantidades, não
rejeitados na inspeção, serão formados lotes para amostragem, correspondendo cada lote
a grupos de 100 a 200 unidades.
Dois tubos serão submetidos a ensaio de permeabilidade de acordo com a NBR 8890/03.
Os tubos dreno corrugados PEAD deverão ser controlados por meio dos ensaios
preconizados na especificação de material DNIT 093/2006 - EM: Tubo Dreno Corrugado de
Polietileno de Alta Densidade (PEAD) para Drenagem Rodoviária citada no item 2
(Referências Normativas) desta Norma.
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos
procedimentos da norma DNER-ES 330/97.
Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de envolvimento dos drenos e
de enchimento das valas, o acabamento das obras, o reaterro e a compactação das valas.
CADERNO DE ENCARGOS
As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das de projeto em mais
que 1%, em pontos isolados.
Onde:
CADERNO DE ENCARGOS
A rotina de inspeção da situação do solo deverá estar associada às rotinas de inspeção dos
dispositivos de drenagem e do revestimento vegetal.
Z.1 EXECUÇÃO
No caso de valetas não revestidas, deverá ser evitada a total remoção da vegetação, devendo
ser cortada apenas àquela que impeça o fluxo da água.
A limpeza de dispositivos a céu aberto será feita por ferramentas manuais. Alternativamente,
quando a canalização for fechada, a limpeza poderá ser feita com equipamento de arraste,
“bucket machine”, ou por desagregação hidráulica com jateamento de água de alta pressão,
devendo ser atendida, no que couber, as recomendações da norma NBR 11997/90. Neste
caso a remoção do material desagregado poderá ser feita por vácuo.
CADERNO DE ENCARGOS
Y. LIMPEZA DE VEGETAÇÃO
Os serviços de poda manual e/ou mecanizada do revestimento vegetal devem ser executados
em toda a extensão das laterais das rodovias, numa largura mínima de 5 (cinco) metros, em
relação ao bordo da pista. No bordo interno das curvas, a poda deverá ter largura suficiente
para assegurar adequada visibilidade ao usuário.
Y.2 ROÇADA
Nos trevos, nas interseções em nível, nos prédios e áreas operacionais e de suporte, os
serviços de roçada e poda manual e mecanizada devem ser executados em toda a área
gramada e no mínimo até 10 (dez) metros de seu entorno.
O material resultante da roçada e/ou poda do revestimento vegetal deve ser recolhido para
local adequado, que não afete o sistema de drenagem das rodovias.
A capina manual consistirá na erradicação da vegetação, em locais onde seu crescimento não
é desejável, objetivando evitar sua expansão nos acostamentos e facilitar a drenagem. Deve
ser executada com critério para evitar situações que facilitem a erosão.
CADERNO DE ENCARGOS
A Manutenção de árvores e arbustos consistirá nos tratos agrícolas às árvores e arbustos que
devam ser mantidos, visando à preservação da flora e do paisagismo. Inclui os serviços de
poda e capina, podendo também ser incluído o plantio ou replantio em pequenas quantidades.
Os arbustos que vierem a ser plantados na faixa de domínio deverão ser selecionados, de
forma a atender adequadamente a situações específicas como, por exemplo, para servirem
de anteparo contra o ofuscamento, compor paisagisticamente um setor do sistema rodoviário
ou proteção de abismo, observando a biota local.
Será também efetuada a limpeza das pistas nos locais onde ocorrer depósito de solo lixo,
assim como a remoção de animais.
As pistas e os acostamentos deverão ser mantidos limpos, livre de materiais soltos, pedras,
barro ou detritos. Todo o material removido deverá ser transportado para local previamente
escolhido, de forma a não prejudicar o sistema de drenagem da rodovia, nem causar aspecto
visual desagradável ao usuário. Após a remoção, os animais mortos deverão ser enterrados
em locais apropriados e os vivos deverão ser removidos para local apropriado.
W.1 DEFINIÇÃO
A sub-base e base de solos brita são camadas constituídas de mistura artificial em usina de
solo com agregado pétreo britado que apresentam grande estabilidade e durabilidade, para
resistir às cargas do tráfego e ação dos agentes climáticos, quando adequadamente
compactadas.
Para as misturas processadas na pista deve ser utilizada a ET-DE-P00/14 – Sub-Base e Base
Estabilizada Granulometricamente.
CADERNO DE ENCARGOS
W.2 MATERIAIS
W.2.1 Solo
Os solos empregados devem ser os provenientes de ocorrências de materiais das áreas de
empréstimo e jazidas, devendo apresentar as seguintes características:
a) os materiais finos dos solos, isto é, com diâmetro inferior a 0,42 mm devem satisfazer
as seguintes condições:
- ter limite de liquidez determinado conforme NBR 6459 (1); inferior a 25%;
- ter índice de plasticidade inferior a 6%.
b) são tolerados LL e IP maiores do que os acima especificados, desde que sejam
satisfeitas uma das seguintes condições abaixo:
Condição A
Onde:
X – porcentagem em peso de material que passa na peneira de abertura 0,42 mm (N.º 40);
LL – limite de liquidez;
LP – limite de plasticidade;
IP – índice de plasticidade;
γs – massa específica aparente seca máxima após a compactação na energia intermediária;
γg – massa específica real das partículas sólidas.
Condição B
O equivalente de areia determinado conforme NBR 12052(2) deve ser superior a 30%.
W.2.2 Agregado
A brita deve ser obtida de agregado pétreo britado, classificada de acordo com NBR 7225(3),
pode ser constituída de pedra 1, pedra 2, pedrisco e pó de pedra ou composição destas. Deve
possuir as seguintes características:
a) os agregados utilizados obtidos a partir da britagem e classificação de rocha sã
devem ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de
partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, assim como de outras
substâncias ou contaminações prejudiciais;
b) a granulometria da brita deve ser tal que passe 100% na peneira de 19,0 mm;
c) o desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51(4), deve ser
inferior a 50%;
d) a perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER ME 089(5), em cinco ciclos, com
CADERNO DE ENCARGOS
solução de sulfato de sódio, deve ser inferior a 20% e com sulfato de magnésio inferior
a 30%;
e) índice de forma superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares inferior a 10%,
conforme NBR 6954(6);
W.3 EQUIPAMENTOS
Antes do início dos serviços, todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.
CADERNO DE ENCARGOS
b) pá-carregadeira;
c) motoniveladora;
d) distribuidor de agregados autopropelido;
e) caminhão tanque irrigador de água de no mínimo 6.000 litros, equipada com
motobomba, capaz de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente;
f) compactador vibratório portátil ou sapo mecânico, uso eventual;
g) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,00 m de comprimento;
h) rolo de pneus de pressão variável;
i) rolo vibratório liso ou corrugado (pata curta);
j) rolo estático tipo pé de carneiro (pata longa);
k) pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos etc.;
j) usina de mistura de solos
W.4 EXECUÇÃO
A camada de sub-base e base solo-brita só pode ser executada quando a camada subjacente
estiver liberada, quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução.
A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes
da execução da sub-base ou base de solo-brita.
CADERNO DE ENCARGOS
conservação.
O nível de carregamento dos silos dos materiais a serem misturados deve ser mantido
constante, de modo a evitar a descontinuidade na produção da mistura.
A mistura deve ser distribuída por equipamento capaz de manter a espessura regular e
uniforme, sem ocorrência de segregação, em toda a largura da plataforma, de forma tal que,
após a compactação, sua espessura não exceda 20 cm nem seja inferior a 10 cm.
A variação do teor de umidade admitido para o material ao final da distribuição e para início
da compactação é de – 2,0 % a +1,0 % da umidade ótima de compactação.
W.4.4 Compactação
Na fase inicial da obra, devem ser executados segmentos experimentais, com formas
diferenciadas de execução, na sequência operacional de utilização dos equipamentos de
modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se
estabelecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de compactação para
atingir o grau de compactação especificado.
Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.
Nos trechos em tangente, a compactação deve ser executada das bordas para o centro, em
percursos equidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do equipamento
utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da
faixa coberta no percurso anterior.
Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação deve progredir da borda mais
baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente.
CADERNO DE ENCARGOS
deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos
compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for desejável, tais como
cabeceira de obras de arte, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios
mecânicos.
W.4.5 Acabamento
O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus
de rodas lisa.
W.5 CONTROLE
W.5.1.1 Solo
Devem ser executados os ensaios abaixo discriminados, com materiais coletados na usina.
W.5.1.2 Agregado
Devem ser executados os seguintes ensaios:
CADERNO DE ENCARGOS
A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem
ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.
CADERNO DE ENCARGOS
W.5.5 Deflexões
Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada, a cada 20 m por faixa
alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(16),
ou FWD, Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(17).
W.6 ACEITAÇÃO
W.6.1 Materiais
W.6.1.1 Solos
Os solos são aceitos desde que:
a) os resultados individuais do limite de liquidez e do índice de plasticidade forem
inferiores a 25% e 6%, respectivamente. Quando os resultados de LL e IP forem maiores do
que os especificados, os solos são aceitos desde que satisfaçam a uma das condições
estabelecidas na alínea b do item W.2.1
b) os resultados individuais da granulometria sejam uniformes e atendam aos limites
determinados no projeto da mistura de solo-brita.
W.6.1.2 Agregado
O agregado é aceito desde que:
a) os resultados individuais da granulometria sejam mantidos constantes e os agregados
passem integralmente na peneira de 19,0 mm;
b) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma, porcentagem de
partículas lamelares e perda de durabilidade do agregado graúdo atendam ao estabelecidos
no item W.2.2.
W.6.2 Produção
A mistura solo brita é aceita desde que:
CADERNO DE ENCARGOS
W.6.3 Execução
W.6.3.1 Compactação
O grau de compactação é aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a
100%, ou os valores de grau de compactação, analisados estatisticamente para conjuntos de
no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, sejam iguais ou
superiores a 100%.
W.6.3.2 Geometria
Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:
a) as variações individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de -2
cm a +1 cm em relação à de projeto;
b) não se obtenham diferenças nas espessuras superiores a 10% em relação a
espessura de projeto, em qualquer ponto da camada;
c) não se obtenham valores individuais da semi-largura da plataforma inferiores as de
projeto;
d) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 % em relação ao
valor de projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água.
O acabamento da superfície é aceito desde que a variação máxima entre dois pontos de
contato de qualquer uma das réguas e a superfície da camada seja inferior a 0,5 cm.
W.6.4 Deflexões
A deflexão característica de cada sub-trecho determinada de acordo equação 4 do anexo B,
para número mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto.
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
W.7.2 Execução
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se
proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes
ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser
recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos,
seja na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;
f) é proibida a disposição de materiais provenientes da escarificação nas bordas da pista
de forma causar soterramento da vegetação lindeira. A remoção de materiais quando
necessária deve obedecer a especificação técnica – Depósito de Materiais Excedentes;
g) deve-se providenciar a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando
as obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo sistema de drenagem que
descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos ou
fragmentos de rocha em corpos d´água próximos a rodovia;
g) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços
unitários contratuais, que incluem: o fornecimento de material, homogeneização da mistura
em usina devidamente calibrada, perdas, carga e descarga do material usinado,
CADERNO DE ENCARGOS
DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Descrição
A Contratada fornecerá todos os meios de locomoção e transportará seus equipamentos,
peças de reposição, materiais não incorporados ao serviço, etc., ao local dos Serviços e
adotará todas as medidas necessárias a fim de começar a execução dos distintos itens que
compõe o mesmo dentro dos prazos previstos, inclusive a instalação dos acampamentos
necessários para as operações.
CADERNO DE ENCARGOS
d) Mão-de-Obra
A CONTRATADA se obriga a disponibilizar a mão-de-obra, qualificada, necessária para a
realização das atividades, bem como responder pelo correto comportamento e eficiência do
pessoal sob sua direção e providenciar para que os mesmos estejam uniformizados e portem
crachá indicativo de suas funções. Os funcionários que trabalham em frentes de serviço
deverão utilizar uniformes e equipamentos de proteção individual estabelecido pelas Normas
de Segurança do Trabalho.
2. MATERIAIS
OBRIGAÇÕES DIVERSAS
1 SINALIZAÇÃO PREVENTIVA
2 SEGURANÇA DO TRABALHO
A SINFRA poderá, a seu critério, determinar a paralisação dos Serviços quando julgar que as
condições mínimas de segurança e higiene do trabalho não estão sendo observadas pela
Contratada. Este procedimento não servirá para justificar eventuais atrasos.
CADERNO DE ENCARGOS
A Contratada deverá tomar os cuidados necessários para evitar danos às instalações aéreas,
terrestres e subterrâneas existentes na faixa de domínio (rede elétrica, gasodutos, condutos
telefônicos, oleodutos, adutoras, etc.) sendo responsável pela atuação de seu pessoal ou de
subcontratadas e pelas custas decorrentes de reparação dos eventuais danos por eles
causados.
Assim, deverá efetuar as gestões necessárias ante os proprietários de tais instalações para a
relocação das mesmas antes da realização de tarefas que possam afetar sua segurança.
Qualquer construção de instalação não autorizada, de qualquer tipo, por conta de terceiros,
que se encontre dentro da faixa de domínio e área “non aedificandi”, esteja esta delimitada
por cerca ou não, deverá ser comunicada imediatamente à SINFRA responsável pelo
Contrato.
CADERNO DE ENCARGOS
7 MEIO AMBIENTE
Durante a execução dos serviços, a Contratada deverá minimizar os danos ao meio ambiente
e evitar prejuízos a terceiros.
Nas usinas de asfalto, jazidas de materiais e durante a execução dos serviços deverão ser
observados os cuidados necessários para se evitar a poluição ambiental.
SERVIÇOS DE SINALIZAÇÃO
1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
CADERNO DE ENCARGOS
e travessia de pedestres.
Marcas de canalização: usadas para direcionar os fluxos veiculares em
situações que provoquem alterações na trajetória natural, como nas interseções, nas
mudanças de alinhamento da via e nos acessos.
Marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento: usadas
em associação à sinalização vertical, para delimitar e controlar as áreas onde o
estacionamento ou a parada de veículos é proibida ou regulamentada.
Inscrições no pavimento: setas direcionais, símbolos e legendas usadas em
complementação ao restante da sinalização horizontal, para orientar e advertir o condutor
quanto às condições de operação da via.
A pintura deverá ser executada com tinta retro-refletiva tipo termoplástica à base de resinas
naturais e/ou sintéticas, microesferas de vidro, plastificantes e materiais granulares, com
durabilidade conforme Tabelas de Garantia de Durabilidade de Materiais e tinta para
sinalização horizontal rodoviária a base de resinas acrílicas, especificação - EM-368/2000,
com durabilidade conforme Tabelas de Garantia de Durabilidade de Materiais. As tintas
devem ser fornecidas para uso em superfície betuminosa ou de concreto de cimento Portland.
As cores a serem utilizadas:
a) Amarelas - destinadas à regulamentação de fluxos de sentidos opostos, aos
controles de estacionamentos e paradas e à demarcação de obstáculos transversais à pista
(lombadas físicas);
b) Brancas - usadas para a regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a
delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos, para regular movimentos de
pedestres e em pinturas de setas, símbolos e legendas;
No caso específico deste serviço, o sistema de sinalização foi concebido para uma rodovia
em:
Os principais elementos que estão sendo utilizados relativos à sinalização horizontal, são:
Marcação Longitudinal:
Linha de Divisão de Fluxos Opostos (LFO);
CADERNO DE ENCARGOS
Marcação Transversal:
Linha de Retenção (LRE).
Marcação de Canalização:
Linhas de Canalização (LCA);
Zebrado de Preenchimento da Área de Pavimento Não Utilizável (ZPA).
Inscrições no Pavimento:
Setas Direcionais;
Legendas.
Marcação Longitudinal
a) Linha de Divisão de Fluxos Opostos (LFO)
São as linhas longitudinais que regulamentam a separação dos fluxos de tráfego de sentidos
opostos, delimitando, na pista, o espaço disponível para cada sentido de tráfego.
CADERNO DE ENCARGOS
Marcação Transversal
a) Linha de Retenção (LRE)
São linhas posicionadas transversalmente à pista para qual elas se aplicam, ocupando toda
a sua largura, indicando ao condutor o local limite em que deve para o veículo.
CADERNO DE ENCARGOS
Marcação de Canalização
a) Linha de Canalização (LCA)
As linhas de canalização do tráfego servirão para balizar alterações de percurso em áreas de
confluência ou divergência do fluxo de tráfego (proximidade de nariz, alargamentos e
estreitamentos de pista), orientando os usuários quanto à trajetória a ser seguida. A utilização
de tachas para melhorar a visibilidade e tachões quando se deseja imprimir uma resistência
ao deslocamento que implique em transposição da marca, fornecerão maior segurança e
fluidez à circulação.
A suas características são:
Largura = 0,15 m;
Linha simples contínua;
Cor Branca, quando direciona fluxo no mesmo sentido;
Cor Amarela, quando direciona fluxo de sentido oposto.
A marcação deste será feita com linhas inclinadas de 45º em relação à direção dos fluxos de
tráfego, acompanhando o sentido de circulação dos veículos, devendo preencher toda a área
de pavimento não utilizável, interna às linhas de canalização.
Inscrições no Pavimento
a) Setas Direcionais
Para os serviços a serem realizados serão utilizadas setas direcionais indicativas de
posicionamento na pista para a execução de movimentos (PEM), nas aproximações da
interseção, orientado os usuários da via quanto ao seu posicionamento para optar pela
conversão ou manutenção da trajetória.
CADERNO DE ENCARGOS
b) Legendas
Foram utilizadas a legenda “PARE” nos cruzamentos da interseção, acompanhada do sinal
de regulamentação R–1 (Parada Obrigatória) quando possível.
Tintas
As tintas destinadas a pintura de sinalização horizontal devem possuir propriedades que
permitam elevada resistência ao desgaste por abrasão pela incidência do tráfego,
invariabilidade na sua cor e elevada refletividade quando da incidência da luz dos veículos.
Pintura de faixa - tinta acrílica emulsionada com água – deverá ser adotada a espessura 0,4
mm - m².
As tintas acrílicas, logo após a abertura do recipiente, não devem apresentar sedimentos,
natas ou grumos. As tintas devem ter condições para serem aplicadas por máquinas
apropriadas e terem a consistência especificada, sem ser necessário a adição de outro aditivo.
No caso de adição de micro esferas de vidro, tipo I-B, podem ser adicionados no máximo 5%
de água potável em volume, em relação à tinta, para acerto de viscosidade.
CADERNO DE ENCARGOS
Para todos os tipos de pintura para sinalização horizontal foram previstas a aplicação de
microesferas de vidro. A norma da ABNT NBR 16184/2013 - Sinalização horizontal viária -
Esferas e microesferas de vidros - Requisitos e métodos de ensaio, adotou nova classificação
para microesferas, dividindo-as de acordo com sua utilização, conforme abaixo descrito:
As microesferas a serem utilizadas são Premix (tipo I-B) e Drop-on (tipo II-A, assim
caracterizada:
Tipo I-B) – são incorporadas à tinta podendo também serem incorporadas no plástico
a frio conforme recomendação do fabricante, antes da sua aplicação, de modo a
permanecerem internas à película aplicada, sendo que após o desgaste da superfície tornam-
se expostas, permitindo a retrorrefletorização.
Tipos II-A, II-B, IIC, II-D, III e IV: são aplicadas por aspersão, concomitantemente
com a tinta, plástico a frio e o termoplástico, por aspersão ou extrusão, de modo que
permaneçam na superfície da película, permitindo imediata refletorização.
CADERNO DE ENCARGOS
b.1) Retrorrefletorização
A retrorrefletorização inicial mínima recomendada, em milicandelas por lux por metro
quadrado, deve ser:
a) para sinalização provisória: 150 mcd.m-2 .lx-1, para cor branca e
b) para sinalização definitiva: 250 mcd.m-2 .lx-1, para cor branca e 150 mcd.m-2 .lx-1,
para cor amarela.
CADERNO DE ENCARGOS
Os equipamentos para limpeza do pavimento devem ser constituídos por vassouras, escovas
e compressores para limpeza com jato de ar, de forma a limpar e secar apropriadamente a
superfície do pavimento a ser demarcada.
Quando a varrição ou a aplicação de jato de ar comprimido não for suficiente para remover
todo o material estranho, o pavimento deve ser limpo de maneira adequada e compatível com
o tipo de material a ser removido.
Nos pavimentos novos, deve ser previsto um período de cura mínimo igual a 45 dias, antes
da execução da sinalização definitiva.
CADERNO DE ENCARGOS
Compressor de ar, com tanques pressurizados para tintas, mexedores manuais, tanques
para solventes e pistolas manuais a ar comprimido.
CADERNO DE ENCARGOS
Equipes de Serviço
Cada equipe deverá ser composta com pessoal suficiente e habilitado para atender as
seguintes finalidades:
Supervisão;
Pré-marcação e pintura;
Controle de qualidade (alinhamento, largura, espessura e retrorefletância inicial);
Operação dos equipamentos e veículos; e,
Sinalização e canalização de segurança e apoio operacional.
Controle de Qualidade
O controle de qualidade da aplicação deve ser realizado no decorrer da implantação da
sinalização, de acordo com as normas relacionadas, DNER-PRO 132/94 e DNER-PRO
231/94, quando devem ser verificados os parâmetros listados a seguir:
a) homogeneização da mistura da tinta;
b) consistência e temperatura de fusão do material termoplástico;
c) consumo dos materiais;
d) espessura do material aplicado;
e) cadência das linhas longitudinais seccionadas (interrompidas);
f) linearidade das faixas;
g) atendimento ao projeto de sinalização;
h) tempo de secagem, para a liberação ao tráfego;
i) retrorrefletorização total das linhas longitudinais, setas, inscrições no pavimento e
demais marcas viárias.
Verificação do produto
a) Controle geométrico
O controle geométrico da execução das obras deve ser efetuado através de levantamentos
topográficos.
Durante a execução, devem ser observados:
a) a espessura do material aplicado;
CADERNO DE ENCARGOS
b) Tolerâncias:
b.a) mais ou menos 5%, no que se refere às dimensões das marcas estabelecidas
em projeto;
b.b) até 0,01 m em 10 m, para desvio de borda na execução de marcas retas.
c) Controle do acabamento
O controle do acabamento deve enfocar, principalmente, a linearidade das faixas,
através de inspeção visual.
2 SINALIZAÇÃO VERTICAL
CADERNO DE ENCARGOS
Estes sinais serão feitos através de símbolos, números e palavras nas cores, vermelha,
branca e preta e devem seguir orientação relativa à forma, cor, tamanho e diagramações
constantes do Código de Trânsito Brasileiro - Anexo II, do Manual de Sinalização do DNIT-
2017 em vigor, a Resolução 599/82 e suas alterações: Resoluções: 180/05, 673/86; 243/07 e
612/16 do CONTRAN.
As placas deverão ser confeccionadas em chapas finas, laminadas a frio, de aço carbono, na
espessura de 1,50 mm, devendo ser cortadas nas dimensões finais e tratadas conforme
preconiza a ES-340/97, do DNER.
Classificadas de acordo com suas funções, as placas estão agrupadas da seguinte forma:
Sinalização vertical de regulamentação;
Sinalização vertical de advertência.
2.1 PELÍCULAS
As películas retrorrefletivas a serem utilizadas tanto para o fundo como para as mensagens,
quando refletivas, tarjas, orlas e símbolos serão em película “Tipo X - ABNT”. Já a película na
cor preta, não retrorrefletiva, deverá ser a película “Tipo IV - ABNT”.
CADERNO DE ENCARGOS
Para os serviços constantes Deste Termo foi adotado o modelo - Suporte e travessa para
placa em madeira de lei tratada 8,0 x 8,0 cm.
Os sinais de advertência serão feitos através de símbolos, números e palavras na cor, amarela
e preta de acordo com o estabelecido no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume
II - Sinalização Vertical de Advertência, bem como as recomendações do Manual de
Sinalização Rodoviária do DNIT-2017.
Materiais
a) Chapas
a.1) Tipos de chapas
As chapas a serem utilizadas serão de dois tipos:
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
Controle de Qualidade
A medida da retrorrefletância será efetuada sempre que solicitada pela SINFRA ou empresa
contratada.
Os aparelhos deverão ter seus certificados de aferição apresentados à SINFRA sempre que
solicitados.
a) Suportes em madeira
São dispositivos de sustentação das placas de sinalização viária e devem atender aos
aspectos estruturais, estéticos e de durabilidade. Os suportes devem ser confeccionados com
madeira de eucalipto, serrada, aparelhada e devidamente tratada com material protetor
hidrossolúvel em autoclave sob vácuo e alta pressão, de acordo com o disposto na lei nº 4797
de 20/10/1965 e no decreto nº 58.016 de 18/03/1966, de forma a poder receber pintura de cor
preta. Devem apresentar índice de retenção e penetração de 6,5 kg do material protetor por
m³ de madeira, conforme NBR 6232.
As peças devem ter seção quadrada de 0,075 m x 0,075 m com os cantos biselados ou
chanfrados na largura de 0,01 m longitudinalmente e com a extremidade superior terminada
em duplo bisel. Os postes devem ser pintados com duas demãos, com tinta à base de
borracha clorada ou esmalte sintético na cor preta.
CADERNO DE ENCARGOS
O sistema de fixação, parafusos, arruelas, porcas e outros elementos metálicos devem ser
galvanizados (zincado) por imersão à quente com zincagem mínima de acordo com a ABNT
NBR 6323.
c) Posicionamento Longitudinal
O posicionamento longitudinal da sinalização vertical ao longo da via depende da distância de
visibilidade necessária para sua visualização e pelo tipo de situação que se está
regulamentando, onde cada caso é estudado separadamente.
Por sua vez, a distância de visibilidade necessária para a visualização do sinal é composta
pela distância percorrida (na velocidade de operação da rodovia), correspondente ao tempo
de percepção e reação, acrescida da distância que vai desde o ponto limite do campo visual
do motorista até o sinal.
CADERNO DE ENCARGOS
fornecimento dos postes de madeira e travessas e elementos de fixação. Será medida a área
efetiva da placa.
As fundações para suportes de sinalização vertical devem ter forma circular, com diâmetro
equivalente a 3 (três) vezes o diâmetro do suporte e compatível com este, devendo ser
executadas manualmente, sempre que possível.
CADERNO DE ENCARGOS
fiscalização da SINFRA. Os locais de onde forem retirados os postes deverão ser reaterrados,
o piso original recomposto e o entulho recolhido, imediatamente, às expensas da Contratada.
A placa e o suporte retirado deve ser transportado para local indicado pela fiscalização.
As providências acima são necessárias para que cada “Ordem de Serviço” seja considerada
concluída.
O desenvolvimento e a entrega de cada serviço deverá ser compatível com a data e a hora
de término estabelecidos em cada “Ordem de Serviço” fornecida pela SINFRA, não se
admitindo a retirada de placas de sinalização que interfiram com o esquema de circulação
existente, antes da deflagração da implantação, exceto quando determinado pela fiscalização
da SINFRA. Não se admitirá, igualmente, que qualquer serviço de colocação, retirada ou
remanejamento de placas seja feito sem que a competente “Ordem de Serviço” tenha sido
emitida e passada à Contratada.
Sempre que houver necessidade, poderá ser determinada pela fiscalização da SINFRA a
instalação de placas cobertas por material não transparente. A remoção dessas coberturas
será realizada pelas equipes de implantação da sinalização no momento da instalação de
novas placas, sem que isto represente qualquer acréscimo no valor dos serviços executados.
Equipe de trabalho
A equipe deverá ser composta com pessoal que atenda as seguintes finalidades:
Supervisão;
Remoção dos suportes e das placas; execução/fechamento do buraco e aterro;
Operação dos equipamentos e veículos envolvidos; e
Sinalização e canalização de segurança e apoio operacional.
Equipamentos e veículos
Veículo para carga dos materiais e veículo de apoio;
Plataforma elevatória ou equipamento com sistema de elevação para placas
moduladas de solo ou suspensas;
Martelete rompedor hidráulico ou pneumático;
CADERNO DE ENCARGOS
Caminhão equipado com guindauto tipo Munck, para placas modulas suspensas;
Depósito para água e detergente;
1(um) equipamento motor/bomba com pressão e vazão compatíveis com o
serviço;
Todas as ferramentas necessárias para a implantação/retirada de placas de solo
e suspensas; e
Gerador para acionamento de equipamentos manuais.
2.7 INSPEÇÃO
Durante a execução dos serviços serão realizadas inspeções pela fiscalização da SINFRA
onde serão verificados se todos os itens estão sendo atendidos.
3 DISPOSITIVOS AUXILIARES
Os dispositivos auxiliares de percurso têm como finalidade básica orientar o percurso dos
usuários, complementando a sua percepção ao se aproximarem de situações potenciais de
risco e contribuindo para delas alertá-los. São particularmente importantes em trajetos
noturnos, ou com má visibilidade causada por condições adversas do tempo.
Nos pontos críticos e nas proximidades de perímetros urbanos municipais deverão ser
implantadas redutores de velocidade do tipo ondulações transversais - lombadas que deverão
ser construídas seguindo os parâmetros estabelecidos pela Resolução Nº 39/98 – CONTRAN.
CADERNO DE ENCARGOS
As ondulações transversais às vias públicas deverão ser do TIPO A e deverão atender aos
projetos-tipo constantes do ANEXO I.
A ondulação transversal TIPO A só pode ser implantada em local, onde ocorre a necessidade
de limitar a velocidade em 30 km/h e em:
a) via rural (rodovia), somente em travessia de trecho urbanizado;
b) via urbana coletora; e
c) via urbana local.
CADERNO DE ENCARGOS
d) ondulação transversal deve ser demarcada com faixas oblíquas na cor amarela,
inclinadas a 45º em relação à seção transversal da via, no sentido anti-horário, com largura
mínima de 0,25 m pintadas na cor amarela, espaçadas de no máximo de 0,50 m,
alternadamente, sobre o obstáculo admitindo-se, também, a pintura de toda a ondulação
transversal na cor amarela, assim como a intercalada nas cores preta e amarela,
principalmente no caso de pavimentos que necessitem de contraste mais definido
Além dos sinais previstos para a sinalização de ondulações transversais à via, podem ser
utilizados também os seguintes sinais, marcas ou dispositivos para realçar ainda mais a
presença das ondulações:
legendas inscritas no pavimento, antes dos dispositivos, com as mensagens,
DEVAGAR, LOMBADA ou OBSTÁCULO;
linhas de estímulo à redução de velocidade.
CADERNO DE ENCARGOS
Colocação
A colocação da ondulação transversal deve obedecer aos seguintes critérios:
A distância mínima entre ondulações sucessivas deve ser de 50m para rodovia de pista
simples e sentido duplo de circulação, inserida em área urbana e com características físicas
e operacionais similares às de via urbana.
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
CADERNO DE ENCARGOS
Sistema semirrígido
Definição
Defensa Simples - formada por uma linha de lâminas, sustentada por uma linha de postes
de acordo com as características abaixo.
Características
A defensa metálica deve atender às especificações das normas técnicas da ABNT ou
especificações superiores.
CADERNO DE ENCARGOS
sustentação – elemento fixado ao solo que, além de sustentar o conjunto na sua altura de
projeto, absorve parte da energia resultante da colisão de veículos;
lâmina – elemento projetado para receber e absorver o choque de um veículo e servir de guia
para a sua trajetória até a parada total do veículo ou o seu retorno à pista;
DEFENSA SIMPLES
O sistema de fixação da defensa metálica será fixo (constituído por postes cravados no solo).
As dimensões da lâmina a ser adotada (DUPLA ONDA), compreendem:
H (altura) = 306 ± 3mm
L (largura) = 80 ± 2mm
CADERNO DE ENCARGOS
a) Colocação
A defensa metálica deve ser implantada de acordo com as normas vigentes, formando um
sistema contínuo, preferencialmente sem aberturas ou interrupções.
Todo terminal de defensa metálica sujeito a impacto por um veículo deve possuir
características para minimizar os efeitos deste impacto. O terminal deve ser desviado,
ancorado no talude de corte ou complementado com dispositivo atenuador de impacto, sendo
vedado o uso de terminal aéreo frontal ao fluxo de veículos.
Os terminais abatidos sem desvio só podem ser utilizados em trechos com velocidade inferior
a 60 km/h, e devem ser enterrados.