Prof Joelson Sá – Aulão do Bizu – GESTÃO E GOVERNANÇA PÚBLICA

GESTÃO & GOVERNANÇA

PÚBLICA
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GESTÃO E GOVERNANÇA PÚBLICAS

- Conceito;
- Características dos Paradigmas da Administração Pública;
- New Public Management (NPM),
- Governança corporativa e Governança Pública;
- New PublicGovernance (NPG);
- Planejamento e Gestão Estratégica nas Instituições e
- Compreensão e Funcionamento da Administração Pública no Brasil.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL – 3 ERAS

1. PATRIMONIALISMO (Brasil Colônia até antes da Era Vargas);

Nepotismo; Prebendas e Sinecuras; Corrupção.
 
2. ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA (Era Vargas até a década de 1990):
Profissionalismo; Carreira; Concurso Público; Impessoalidade; Formalismo;
Autoridade; Poder Racional-Legal; Eficiência; Controle a Priori, etc.
Impessoalidade; Meritocracia; Profissionalismo

3. ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL ou NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

– NPM (1990 em diante):
Downsizing; Teoria do Agente; Empowerment; Reengenharia; Indicadores de
Desempenho; Qualidade; Accountability; SWOT; BSC
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GOVERNANÇA – refere-se à necessidade de se buscar uma gestão eficiente,

eficaz e flexível. Portanto, o Governante que busca gerenciar as atividades de
governo de forma eficiente (fazer mais com menos), eficaz (alcance de
objetivos para a população) e flexível, está buscando a Governança.

GOVERNABILIDADE – refere-se ao processo de legitimação / legitimidade

do poder, ou seja, se os governantes e políticos eleitos pela população são
aceitos na autoridade que lhes foi investida.

Três “Es” da Administração Pública:

Economicidade
Eficiência
Efetividade
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5.5 Governança Corporativa – pode ser entendida como um sistema de relações

que se estabelece numa sociedade entre administradores, acionistas, membros do
conselho de administração, auditores e outros stakeholders, através do qual se
procura melhorar a gestão da sociedade e aumentar o valor da empresa. Tem como
função assegurar aos acionistas o governo estratégico da empresa e a efetiva
monitoração da diretoria executiva.

5.7 Governança Pública – refere-se ao modelo gerencial da administração pública,

onde o Estado reduziu seu papel de executor ou prestador direto de serviços,
mantendo-se entretanto, no papel de regulador e provedor ou promotor.
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3.1 Conceito de ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL ou NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(NGP ou New Public Management - NPM):
Uma reinvenção do Estado (de 1986 até os dias de hoje).
Surgiu para solucionar as falhas da Administração Burocrática, e absorveu as principais
características / virtudes da Burocracia e apresentou formas de solucionar as disfunções da
Burocracia.
Retirou o foco dos “meios” para focar os “resultados / fins”.
A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como
resposta, de um lado à expansão das funções econômicas e sociais do Estado e, de outro, ao
desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos
deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior (burocracia). A
eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade
dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A Reforma do
aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e
qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial
nas organizações.
Países pioneiros na NGP (Nova Gestão Pública): Inglaterra (1979) e EUA (1980).
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3.2 A Nova Gestão Pública e as Melhores Práticas do Setor Privado - Segundo

José Matias Pereira, em seu livro Curso de Administração Pública, na página 118:
O esforço para identificar as melhores práticas (Benchmarking) do Setor
Privado empresarial e a sua aplicação à Administração Pública tiveram início nos
Estados Unidos, nos anos 1960, que serviram de referência para um grande número
de países no mundo.
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3.2 A Nova Gestão Pública e as Melhores Práticas do Setor Privado

As explicações para a adoção dessas novas formas de gestão pública, a partir das
melhores práticas (Benchmarking) adotadas no Setor Privado, são atribuídas às
seguintes propostas:
 Downsizing – redução do tamanho do setor público;
 Maior autonomia e responsabilidade dos gestores (Teoria do Agente);
 Empowerment – delegação e descentralização;
 Reengenharia – Reinventing Government;
 Indicadores de Desempenho/avaliação – ênfase nos resultados e na
necessidade de serem medidos;
 Equilíbrio Financeiro – Estado Utilizador-Pagador;
 Orientação para os clientes – visão extra-orientada;
 Formas de contratação de pessoal mais flexível;
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3.2 A Nova Gestão Pública e as Melhores Práticas do Setor Privado

As explicações para a adoção dessas novas formas de gestão pública, a partir das
melhores práticas (Benchmarking) adotadas no Setor Privado, são atribuídas às
seguintes propostas:
 Qualidade na prestação dos serviços públicos;
 Accountability – transparência da informação;
 Análise SWOT – análise ambiental interna (forças e fraquezas) e externa
(oportunidades e ameaças);
 BSC (Balanced Scorecard) - ferramenta de gestão estratégica aplicada no setor
público que tem por finalidade garantir que o Planejamento Estratégico da
Organização esteja sendo colocado em prática nos vários níveis hierárquicos, por
meio de quatro perspectivas básicas (indicadores): Finanças, Clientes, Processos
Internos e Aprendizagem/Crescimento Organizacional.
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FIM