3° SIMULADO

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO (CNU)

BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 50 (cinquenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com
a seguinte distribuição:
Eixo Temático 1 Eixo Temático 2 Eixo Temático 3 Eixo Temático 4 Eixo Temático 5

gra a
o
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

es rov
nri
1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 30 1,0 cada 31 a 40 1,0 cada 41 a 50 1,0 cada
Total: 10,0 pontos Total: 10,0 pontos Total: 10,0 pontos Total: 10,0 pontos Total: 10,0 pontos
Total: 50,0 pontos

a C de p
b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
02 - O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com
os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE
notificado ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica
ba ato
de tinta preta, fabricada em material transparente.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra
e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em
material transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras;
ela rm
nc

portanto, os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.
Exemplo:
05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O
o p no fo

CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas
margens superior e/ou inferior – DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES
está em ordem e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado
ao fiscal.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
lic do

08 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
ap sea

09 - SERÁ ELIMINADO deste Concurso Público o candidato que:

ad

a) for surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato;
b) portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro,
eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens,
Ba

máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;

c) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
d) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo
estabelecido;
e) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início das mesmas.
Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
10 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as
marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
11 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e
ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA.
12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído
o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o
CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados a partir do primeiro dia útil após sua realização, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
 FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!

INSTRUÇÕES GERAIS

● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas.

● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente
a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe
apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito.
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher
o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho
de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da
prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se
preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE):
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo
designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder
a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa.
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de
ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta
em caso de respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha:
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É
preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão
com respostas em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um
e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura
Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem
exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
● Não serão realizadas correções individuais das provas discursivas.

Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:

treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br.
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.

Desejamos uma excelente prova!

 FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br

CÓDIGO:
2402168414M

TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório

NUMERAÇÃO:
3° Simulado

NOME DO ÓRGÃO:
Concurso Público Nacional Unificado (CNU)
CNU

CARGO:
Bloco 7 – Gestão Governamental e
Administração Pública (Conhecimentos
Específicos)

MODELO/BANCA:
Cesgranrio

EDITAL:
(Pós-Edital)

DATA DE APLICAÇÃO:
02/2024

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
02/2024
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO
GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS,
PROJETOS E PROCESSOS
José Wesley
1 uma organização.
O BSC é uma das principais ferramentas de gestão estra-
tégica e visão para avaliar o desempenho organizacional
por meio de indicadores. Acerca do BSC, é verdadeiro o
que se afirmar em:
(A) O BSC é uma ferramenta exclusivamente financeira,
utilizada apenas para avaliar o desempenho econô-
mico de uma organização.
(B) O BSC é uma ferramenta de gestão que se concen-
tra apenas em medidas de desempenho passadas,
não fornecendo informações para orientar as futuras
estratégias da empresa.
(C) O BSC proporciona uma visão equilibrada das pers-
pectivas financeira, do cliente, dos processos internos
e do aprendizado e crescimento da organização.
(D) O BSC é uma abordagem estática, que não pode ser
adaptada para atender às necessidades de diferentes
organizações ou contextos.
(E) O BSC é utilizado exclusivamente por organizações
com fins lucrativos e não tem relevância para organi-
zações sem fins lucrativos.
2 5
Uma das principais vantagens do Balanced Scorecard
(BSC), em comparação com abordagens tradicionais de
medição de desempenho, é:
(A) O BSC fornece uma visão retrospectiva do desempe-
nho, enquanto as abordagens tradicionais se concen-
tram apenas em previsões futuras.
(B) O BSC utiliza exclusivamente indicadores financei-
ros, enquanto as abordagens tradicionais consideram
várias perspectivas de desempenho.
(C) O BSC destaca apenas os aspectos positivos do
desempenho organizacional, enquanto as aborda-
gens tradicionais destacam tanto os aspectos positi-
vos quanto os negativos.
(D) O BSC promove uma abordagem mais equilibrada,
incorporando múltiplas perspectivas, como finan-
ceira, cliente, processos internos e aprendizado e
crescimento.
(E) O BSC é uma abordagem estática que não pode ser
adaptada para atender às necessidades específicas
de diferentes organizações, ao contrário das aborda-
gens tradicionais.
4
3
Como ferramenta utilizada nas etapas iniciais do plane-
jamento estratégico, um dos principais objetivos da aná-
lise SWOT é:
(A) Identificar exclusivamente as fraquezas de uma
organização.
(B) Avaliar apenas as ameaças externas enfrentadas por
(C) Destacar apenas as oportunidades de crescimento
para uma organização.
(D) Analisar tanto os fatores internos quanto externos que
podem afetar o desempenho de uma organização.
(E) Fornecer uma visão retrospectiva do desempenho
passado de uma organização.
4
Considerando a metodologia SWOT, entre os elementos
listados abaixo, aquele que é considerado uma fraqueza é:
(A) Uma nova tecnologia que pode revolucionar a
indústria.
(B) Uma equipe de funcionários altamente qualificados e
motivados.
(C) Altos custos de produção em comparação com os
concorrentes.
(D) Uma tendência de mercado favorável que oferece
oportunidades de crescimento.
(E) Uma localização estratégica próxima a fornecedores
e clientes.
Para acompanhar a dinâmica do mercado e das novas
tecnologias, organizações públicas e privadas utilizam
indicadores de desempenho, cujo objetivo principal é:
(A) Fornecer métricas para avaliar exclusivamente o
desempenho financeiro da empresa.
(B) Medir apenas a satisfação dos clientes em relação
aos produtos ou serviços oferecidos.
(C) Acompanhar e avaliar o progresso em direção aos
objetivos estratégicos e operacionais da organização.
(D) Analisar apenas os processos internos da organiza-
ção, sem considerar fatores externos.
(E) Controlar apenas a eficiência operacional, sem se
preocupar com a eficácia dos resultados.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
6 10
Os elementos-chave na formulação de indicadores de
desempenho eficazes são:
(A) Serem exclusivamente quantitativos, sem considerar
aspectos qualitativos.
(B) Estarem desconectados dos objetivos estratégicos da
organização.
(C) Serem específicos, mensuráveis, alcançáveis, rele-
vantes e temporais (SMART).
(D) Serem estáticos e inflexíveis, sem possibilidade de
adaptação ao longo do tempo.
(E) Dependerem exclusivamente de dados históricos,
sem considerar tendências futuras.
7 administração pública.
No contexto da gestão de desempenho, surge a ferra-
menta OKR (Objectives and Key Results) que tem como
principal finalidade:
(A) Definir exclusivamente objetivos de longo prazo para
a organização.
(B) Acompanhar apenas as atividades diárias dos
funcionários.
(C) Estabelecer objetivos ambiciosos e mensuráveis, ali-
nhados com a estratégia da organização, e acompa-
nhar os resultados-chave que indicam o progresso em
direção a esses objetivos.
(D) Fornecer uma análise retrospectiva do desempenho
da equipe, sem orientar ações futuras.
(E) Limitar o número de objetivos definidos pela orga-
nização, sem permitir flexibilidade para ajustes ao
longo do tempo.
8 melhoria. As boas práticas de gestão de riscos incluem a
A ferramenta OKR (Objectives and Key Results) tem os
seguintes elementos principais:
(A) Metas gerais e atividades diárias específicas.
(B) Objetivos específicos e resultados-chave mensuráveis.
(C) Estratégias de longo prazo e tarefas de curto prazo.
(D) Indicadores de desempenho passados e proje-
ções futuras.
(E) Prioridades individuais e expectativas informais.
9 durante todo o processo.
Em Gestão de Riscos, o objetivo da etapa de monito-
ramento e retroalimentação no processo de Gestão
de Riscos é:
(A) Identificar os riscos potenciais que podem afetar a
organização.
(B) Comunicar os resultados da análise de riscos às
partes interessadas.
(C) Acompanhar a implementação das medidas de trata-
mento de riscos e ajustar, conforme necessário.
(D) Analisar as causas raiz dos riscos identificados.
(E) Realizar uma revisão retrospectiva dos riscos enfren-
tados pela organização.
5
Em gestão de instituições, sob um enfoque pós-burocrá-
tico, surgem variadas mudanças acerca de cidadania.
Sobre esse tema, marque a alternativa que indica o signi-
ficado de accountability na gestão pública.
(A) Responsabilização dos cidadãos perante o governo.
(B) Prestação de contas dos governantes perante os
cidadãos e instituições, garantindo transparência, res-
ponsabilidade e integridade na administração pública.
(C) Responsabilidade exclusiva dos governantes perante
os poderes legislativo e judiciário.
(D) Controle absoluto do governo sobre as ações e deci-
sões dos cidadãos.
(E) Ausência de prestação de contas e transparência na
EIXO TEMÁTICO 2 – GESTÃO
GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA: RISCO, INOVAÇÃO,
PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E
PATRIMÔNIO
Bruno Eduardo
11
A gestão de riscos é um processo sistemático de identifi-
car, avaliar e tratar riscos que podem afetar o alcance dos
objetivos de uma organização. Envolve a comunicação e
consulta às partes interessadas, a contextualização do
ambiente, a identificação de riscos, a análise e avaliação
desses riscos, o tratamento, o monitoramento e a revisão
do processo, além de uma contínua retroalimentação para
integração deste processo ao planejamento estratégico
da organização, permitindo uma tomada de decisão mais
informada e uma melhor preparação para eventos incer-
tos. Em uma agência governamental que está implemen-
tando práticas de Gestão de Riscos conforme as diretri-
zes internacionais, indique qual das seguintes atividades
NÃO é considerada uma etapa do Processo de Gestão
de Riscos.
(A) Comunicação e consulta com as partes interessadas
(B) Identificação de oportunidades que possam ser
exploradas.
(C) Análise qualitativa e quantitativa dos riscos
identificados.
(D) Revisão periódica do apetite e tolerância ao risco pela
alta gestão.
(E) Criação de um fundo contingencial para cobrir qual-
quer tipo de risco identificado.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
12
Inovação na gestão pública refere-se à implementação de
novas ideias, processos, serviços ou métodos de opera-
ção que resultam em melhorias significativas no desem-
penho governamental, eficiência e entrega de serviços
ao cidadão. Inclui a adoção de tecnologias digitais, novas
formas de engajamento com o público e a reestruturação
de processos internos para aumentar a transparência, a
responsabilidade e o impacto social das políticas públi-
cas. Uma prefeitura municipal decidiu implementar um
sistema online de solicitações de serviços urbanos, permi-
tindo que os cidadãos relatem problemas como buracos
nas ruas e iluminação pública defeituosa. Este sistema
visa melhorar a eficiência da gestão urbana e a satisfação
dos cidadãos. Assinale qual das seguintes opções melhor
descreve a natureza desta iniciativa.
(A) Redução de custos operacionais exclusivamente.
(B) Inovação em processos internos sem impacto externo.
(C) Implementação de governo eletrônico para aumentar
a transparência.
(D) Exemplo de inovação na gestão pública com foco
no cidadão.
(E) Ação de controle social sem uso de tecnologia.
13
Governo eletrônico se refere ao uso de tecnologias da
informação e comunicação (TICs) pelo setor governamen-
tal para melhorar a informação e a prestação de serviços
ao público, aumentar a eficiência e promover a transpa-
rência e a participação cidadã. Este conceito está intima-
mente ligado à transparência da administração pública,
controle social, cidadania e accountability, facilitando um
governo mais aberto e responsável. A implementação de
um portal de transparência por um órgão federal é um
exemplo direto do seguinte objetivo do governo eletrônico:
(A) Melhoria da infraestrutura tecnológica interna do órgão.
(B) Aumento da eficiência operacional por meio da auto-
matização de processos.
(C) Facilitação do controle social e do exercício da
cidadania.
(D) Centralização das decisões administrativas em
nível federal.
(E) Expansão da rede de serviços públicos digitais para
áreas rurais.
14
A organização sistêmica da administração pública federal
envolve a estruturação de órgãos e entidades de forma a
garantir a eficiência, eficácia e efetividade na execução
das políticas públicas. Sistemas estruturantes, como o de
planejamento e orçamento, gestão de pessoas, adminis-
tração financeira, entre outros, são fundamentais para a
integração e a coordenação das atividades governamen-
tais. Assinale qual das seguintes opções melhor repre-
6
senta um sistema estruturante da administração pública
federal, que contribui diretamente para a integração e efi-
ciência operacional.
(A) Programas de capacitação de servidores focados em
tecnologias específicas.
(B) Processos de licitação e contratos para aquisição de
bens e serviços.
(C) Sistemas de informação para gestão de recur-
sos humanos.
(D) Campanhas de conscientização pública sobre direitos
e deveres civis.
(E) Iniciativas de parcerias público-privadas para o desen-
volvimento de infraestrutura.
15
Os controles interno e externo são fundamentais para a
governança no setor público, assegurando a legalidade,
a legitimidade e a eficiência na utilização dos recursos
públicos. O controle interno, realizado pelas próprias ins-
tituições, foca na prevenção e na correção de desvios,
enquanto o controle externo, exercido por entidades inde-
pendentes, como tribunais de contas, visa à fiscalização
da gestão fiscal e à avaliação da execução das políticas
públicas. A atuação do Tribunal de Contas da União (TCU)
na avaliação da execução orçamentária de um ministério
é um exemplo de:
(A) Controle interno operacional.
(B) Controle externo constitucional.
(C) Auditoria interna de compliance.
(D) Gestão de riscos corporativos.
(E) Monitoramento de desempenho interno.
16
Os processos participativos de gestão pública, como
conselhos de gestão, orçamento participativo e parce-
rias entre governo e sociedade, são mecanismos que
promovem a inclusão dos cidadãos nas decisões gover-
namentais, aumentando a transparência, a responsabili-
dade e a eficácia das políticas públicas. Estes processos
fortalecem a democracia participativa e contribuem para
uma gestão pública mais responsiva às necessidades da
população. O orçamento participativo, implementado por
uma prefeitura, permite que os cidadãos decidam sobre
a alocação de uma parte do orçamento municipal. Este
processo é um exemplo de:
(A) Autonomia fiscal municipal.
(B) Planejamento estratégico governamental.
(C) Democracia representativa.
(D) Governança colaborativa.
(E) Centralização administrativa.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
17
A articulação e a coordenação das ações governamentais
são essenciais para superar a fragmentação e promover
políticas públicas integradas e eficazes. A fragmentação
pode resultar em duplicidade de esforços, ineficiências
e a falta de uma visão unificada na entrega de serviços
à população. A articulação envolve a coordenação entre
diferentes níveis de governo (intragovernamental), entre
governos (intergovernamental) e entre o governo e a
sociedade (governo-sociedade), buscando sinergia e
complementaridade nas ações. A criação de um comitê
interministerial para desenvolver uma política nacional de
segurança alimentar ilustra o seguinte conceito:
(A) Fragmentação intragovernamental.
(B) Coordenação intergovernamental.
(C) Articulação intragovernamental.
(D) Descentralização de políticas públicas.
(E) Autonomia administrativa dos ministérios.
18
A administração de recursos materiais e patrimoniais é
fundamental para a gestão eficiente dos ativos de uma
organização, incluindo a aquisição, manutenção, con-
trole e disposição de materiais e bens patrimoniais. No
setor público, isso inclui o gerenciamento responsável
do patrimônio imobiliário e mobiliário, a organização e
controle logístico, a gestão da cadeia de suprimentos, a
logística reversa, e a modernização por meio da trans-
formação digital e do impacto da inteligência artificial nos
processos de trabalho. A implementação de um sistema
de gestão eletrônica de documentos (GED) em um órgão
público, visando a digitalização de arquivos e a melhoria
do acesso à informação, é um exemplo de:
(A) Modernização do patrimônio imobiliário.
(B) Otimização da cadeia de suprimentos.
(C) Inovação na gestão de recursos materiais.
(D) Transformação digital na administração patrimonial.
(E) Aplicação de inteligência artificial em processos
de trabalho.
7
19
O controle social e a accountability são aspectos fun-
damentais da gestão pública, garantindo que as ações
governamentais sejam transparentes, responsáveis e
alinhadas com as expectativas da sociedade. O controle
social envolve a participação da sociedade na fiscaliza-
ção, monitoramento e avaliação das políticas públicas,
enquanto a accountability refere-se à obrigação dos ges-
tores públicos de prestar contas de suas ações e decisões.
A realização de audiências públicas para discutir o orça-
mento municipal com a população é um mecanismo de:
(A) Controle interno da administração pública.
(B) Fiscalização externa por órgãos de controle.
(C) Participação social no processo orçamentário.
(D) Autonomia fiscal dos entes federativos.
(E) Planejamento estratégico participativo.
20
A gestão da cadeia de suprimentos no setor público
envolve o planejamento e a coordenação das atividades
de aquisição, movimentação e armazenamento de mate-
riais, desde o ponto de origem até o ponto de consumo,
para atender às necessidades do governo de forma efi-
ciente e eficaz. A logística reversa, por sua vez, refere-se
ao processo de planejar, implementar e controlar o fluxo
de materiais retornáveis, resíduos ou produtos descar-
tados para recuperação, reciclagem ou disposição ade-
quada. A adoção de políticas de reciclagem de equipa-
mentos eletrônicos obsoletos por um órgão público, com
o objetivo de reduzir o impacto ambiental e promover a
sustentabilidade, é um exemplo de:
(A) Gestão de recursos patrimoniais.
(B) Logística de distribuição.
(C) Logística reversa.
(D) Planejamento de recursos materiais.
(E) Sustentabilidade na cadeia de suprimentos.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS
PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
TÓPICOS 1 A 8.3
Ana Paula
21
Considerando o ciclo de políticas públicas, analise as afir-
mativas abaixo e assinale a opção correta.
I – A fase de formação da agenda é o momento
em que se identificam e selecionam os proble-
mas que necessitam de intervenção governa-
mental, definindo-os como prioridades para a
ação política.
II – A tomada de decisão ocorre logo após a forma-
ção da agenda e envolve a escolha entre al-
ternativas de ação para abordar os problemas
identificados, resultando na implementação de
políticas específicas.
III – A tomada de decisão é caracterizada pela deli-
beração e escolha final entre as alternativas po-
líticas propostas, sem necessariamente iniciar a
implementação das políticas públicas.
Assinale a alternativa correta:
(A) Apenas I e II estão corretas.
(B) Apenas II e III estão corretas.
(C) Apenas I está correta.
(D) Apenas I e III estão corretas.
(E) Todas as alternativas estão corretas.
22
O Estado Alpha, durante a pandemia de Covid-19, com
o intuito de socorrer o comércio varejista de seu estado
determinou uma renúncia fiscal de alguns impostos sobre
o setor. O custo da renúncia fiscal seria custeado por toda
a sociedade por meio de uma nova contribuição. O tipo de
política implantado pelo estado Alpha corresponde a uma:
(A) Política redistributiva.
(B) Política constitutiva.
(C) Política distributiva.
(D) Política regulatória.
(E) Política social.
8
23
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, definida
na Portaria n. 2.528/2006, do Ministério da Saúde, trata
das diretrizes do cuidado de saúde dessa população e
estabelece responsabilidades para os gestores em cada
esfera de poder. Em relação à abrangência dos benefícios
dessa política, poderia ser classificada como:
(A) Universal.
(B) Segmental.
(C) Horizontal.
(D) Fragmentada.
(E) Redistributiva.
24
Em relação aos critérios, indicadores e padrões utiliza-
dos para avaliar uma política pública. Ao se avaliar uma
política pública e constatar-se que produziu um grande
impacto no “status quo” do problema público, dessa forma
afetando positivamente a realidade do seu público-alvo,
pode-se dizer que essa política obteve uma alta:
(A) Eficiência administrativa.
(B) Eficácia.
(C) Efetividade.
(D) Economicidade.
(E) Equidade.
25
A Secretaria de Educação do Estado Beta enfrenta desa-
fios significativos na implementação de sua política de
modernização do ensino público, visando a integração
de tecnologias digitais nas salas de aula. Para garantir a
eficácia e a eficiência dessa política, a Secretaria decide
empreender uma avaliação própria, além de contratar uma
consultoria externa especializada com o objetivo de obter
uma avaliação sem viés da política. Em relação à classi-
ficação dos agentes avaliadores, a Secretaria empregou
uma avaliação do tipo:
(A) Mista.
(B) Interna.
(C) Externa.
(D) Participativa.
(E) Composta.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS 29

PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA Considere o seguinte conjunto:
{10; 12; 28; 33; 26; 28; 34; 14; 16}
TÓPICOS 9 A 9.3
A soma da média, da mediana e da moda desse conjunto
Carla Lima
de dados é, aproximadamente,
(A) 22.
26
(B) 26.
Um gerente fez uma pesquisa de mercado para saber por
(C) 28.
quanto 8 estabelecimentos vizinhos estavam vendendo
(D) 76.
um produto X. Ele constatou que dois desses estabele-
(E) 79.
cimentos estavam vendendo esse produto por R$ 18,00,
três deles estavam vendendo por R$ 23,00, um estava
vendendo por R$ 19,00 e dois estavam vendendo por R$
30
Em um exame para a seleção de um contrato, houve uma
21,00 cada. Ele decidiu que venderia o mesmo produto X
média 8 entre os doze candidatos.
pelo valor equivalente à mediana dos valores dos estabe-
A soma das notas dos doze candidatos é
lecimentos vizinhos pesquisados. Assinale qual foi o valor
(A) 72.
estabelecido para venda do produto X.
(B) 75.
(A) R$ 19,00.
(C) 83.
(B) R$ 20,00.
(D) 91.
(C) R$ 21,00.
(E) 96.
(D) R$ 22,00.
(E) R$ 23,00.

27
Sobre a amostragem probabilística, é correto afirmar que:
(A) é uma amostragem na qual há uma escolha definida
dos elementos selecionados para a amostra.
(B) é a amostragem na qual os pesquisadores são força-
dos a escolher os elementos da população que estão
acessíveis.
(C) é um tipo de amostragem na qual todos os elementos
da população possuem a mesma chance de serem
selecionados para a amostra.
(D) é um tipo de amostragem em que o amostrador deli-
beradamente escolhe certos elementos para perten-
cer à amostra, por julgar tais elementos bem repre-
sentativos da população.
(E) é variação de amostragem que ocorre em um modelo
parcialmente intencional, com escolhas especificadas
pelo amostrador.

28
Preocupada em atender às principais necessidades das
escolas públicas de uma determinada cidade, uma edu-
cadora selecionou um grupo com 1/3 dessas escolas
para responder a um questionário informativo. Esse grupo
representará todo o conjunto de escolas da cidade.
O grupo com 1/3 das escolas pode ser classificado como
(A) amostra.
(B) censo.
(C) população.
(D) recenseamento.
(E) inferência.

9
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO 33

FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, Com relação ao Sistema de Planejamento e de Orça-
mento Federal (SPOF), previsto na Lei n. 10.180, de
CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS
2001, não é de competência das unidades responsáveis
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA pelas atividades de orçamento:
TÓPICOS 2 A 4.3 / 6 A 9 (A) realizar estudos e pesquisas socioeconômicas e aná-
Anderson Ferreira lises de políticas públicas.
(B) acompanhar e avaliar a execução orçamentária e
31 financeira, sem prejuízo da competência atribuída a
Em uma situação de orçamento programa, é exigido outros órgãos.
que ocorra (C) realizar estudos e pesquisas concernentes ao desen-
(A) a revisão e a justificativa de todas as rubricas no orça- volvimento e ao aperfeiçoamento do processo orça-
mento, não sendo assegurado direito pretérito. mentário federal.
(B) a estipulação de um teto fixo a ser obedecido por (D) propor medidas que objetivem a consolidação das
todas as esferas de governo. informações orçamentárias das diversas esferas
(C) a vinculação entre o planejamento estipulado e as de governo.
ações consignadas no orçamento. (E) estabelecer classificações orçamentárias, tendo em
(D) o extenso controle do objeto de gasto, desconside- vista as necessidades de sua harmonização com o
rando indicadores de desempenho. planejamento e o controle.
(E) a elaboração, de maneira exclusiva, do orçamento
com base em ajustes incrementais. 34
Os recursos financeiros transferidos de um Ministério a
32 outro, na mesma esfera de governo, constituem
O processo orçamentário no Brasil tem suas regras (A) cota.
gerais estipuladas na Constituição, complementadas pela (B) sub-repasse.
Lei que estipula as Normas Gerais de Direito Financeiro (C) provisão.
(Lei n. 4.320, de 1964), bem como a Lei que estabelece (D) repasse.
a responsabilidade na gestão fiscal (Lei Complementar (E) dotação.
n. 101, de 2000 – LRF), bem como outros instrumentos
normativos. 35
A etapa em que são apresentadas emendas aos projetos Das classificações da receita pública, uma que se des-
de lei de orçamento previstos na Constituição é a(o): taca, principalmente ao ser levado em conta o cenário de
(A) controle e avaliação. crescente preocupação fiscal, é a receita pública por indi-
(B) elaboração. cador de resultado primário.
(C) execução. Uma classificação de receita que não pode ser conside-
(D) planejamento. rada no cálculo do resultado primário é:
(E) discussão, votação e aprovação. (A) contribuições de melhoria.
(B) alienação de ativos.
(C) dividendos.
(D) impostos.
(E) serviços.

10
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO 39

FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, Sobre a Dispensa de Licitação, prevista no artigo 75 da
Nova Lei de Licitações, assinale a alternativa CORRETA.
CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
I – É dispensável a licitação para aquisição de ma-
TÓPICOS 5 A 5.2 teriais, de equipamentos ou de gêneros ou con-
Egbert Buarque tratação de serviços que só possam ser forne-
cidos por produtor, empresa ou representante
36 comercial exclusivos.
Assinale a alternativa que indica um componente patrimo- II – Uma conhecida forma de dispensa de licitação
nial que deve ser classificado como ativo. constante na nova Lei é para contratação que
(A) Fornecedores. envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem
(B) Imóveis. mil reais), no caso de obras e serviços de enge-
(C) Empréstimos. nharia ou de serviços de manutenção de veícu-
(D) Provisões para contingências. los automotores.
(E) Ativo contingente. III – Outra forma de dispensa de licitação ocorre
quando a administração resolver tratar situações
37 de restauração de obras de arte e de bens de
Assinale a alternativa que indica o princípio contábil que valor histórico.
presume que a entidade continuará a operar por tempo
indeterminado.
Dentre tais informações, estão corretas as afirmativas:
(A) Competência.
(A) Apenas a I.
(B) Prudência.
(B) Apenas a II e III.
(C) Continuidade.
(C) Apenas a I e III.
(D) Entidade.
(D) Apenas a II.
(E) Primazia da essência sobre a forma.
(E) I, II e III.
EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO 40
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, Acerca dos procedimentos auxiliares previstos no artigo
CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS 78 da Nova Lei de Licitações, assinale a alternativa que
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO apresenta um desses procedimentos.
TÓPICOS 10 A 11.4 (A) Credenciamento.
Vinícius Márcio (B) Pré-qualificação.
(C) Procedimento de manifestação de interesse.
38 (D) Sistema de registro de preços o penal.
Segundo a Lei n. 14.133/2021, que trata de licitações (E) Contrato de Dispensa e Inexigibilidade.
públicas, o processo de contratação direta, que compre-
ende os casos de inexigibilidade e de dispensa de licita-
ção, deverá ser instruído com os seguintes documentos,
com EXCEÇÃO de:
(A) documento de formalização de demanda e, se for
o caso, estudo técnico preliminar, análise de riscos,
termo de referência, projeto básico ou projeto
executivo.
(B) justificativa da dispensa do preço.
(C) parecer jurídico e pareceres técnicos, se for o
caso, que demonstrem o atendimento dos requisi-
tos exigidos.
(D) demonstração da compatibilidade da previsão de
recursos orçamentários com o compromisso a
ser assumido.
(E) comprovação de que o contratado preenche os requi-
sitos de habilitação e qualificação mínima necessária.

11
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO,
GESTÃO DOCUMENTAL,
TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE
DADOS – TÓPICO 1
Elvis Miranda
41
Em síntese, a aplicação da tabela de temporalidade na
administração pública federal brasileira é uma prática
estratégica que, ao considerar as características das três
idades documentais, oferece vantagens substanciais para
a gestão documental, promovendo eficiência, transparên-
cia e preservação da memória institucional. A respeito do
assunto, assinale o item INCORRETO.
(A) A tabela de temporalidade controla os documentos no
seu ciclo de vida, que é dividido em três idades distin-
tas, cada uma com características específicas.
(B) A primeira idade do ciclo vital dos documentos se
refere aos documentos correntes, de uso cotidiano
e imediato.
(C) A segunda idade abrange os documentos intermedi-
ários, que ainda possuem valor administrativo, mas
não são mais necessários para as atividades diárias.
(D) A terceira idade compreende os documentos perma-
nentes, de valor histórico incontestável, que devem
ser preservados até que este valor prescreva, quando
então são eliminados.
(E) A tabela de temporalidade é desenvolvida durante o
processo de avaliação, realizada por um grupo multi-
disciplinar.
42
A transição para o processo eletrônico oferece uma gama
diversificada de vantagens, desde a otimização de pro-
cessos até a promoção da sustentabilidade, culminando
em uma gestão mais eficiente, econômica e alinhada às
demandas contemporâneas. No Brasil, o Decreto n. 8.539,
de 2015, implementou oficialmente o processo eletrônico
no âmbito da Administração Pública Federal direta, autár-
quica e fundacional. A respeito do que prevê este Decreto,
assinale o item INCORRETO.
(A) Os atos processuais em meio eletrônico consideram-
-se realizados no dia e na hora do recebimento pelo
sistema informatizado de gestão de processo admi-
nistrativo eletrônico do órgão ou da entidade, o qual
deverá fornecer recibo eletrônico de protocolo que os
identifique.
(B) Nos processos administrativos eletrônicos, os atos
processuais deverão ser realizados em meio eletrô-
nico, sem qualquer exceção prevista na legislação
acerca do assunto.
12
(C) O acesso à íntegra do processo para vista pessoal do
interessado pode ocorrer por intermédio da disponibi-
lização de sistema informatizado de gestão a que se
refere o art. 4º ou por acesso à cópia do documento,
preferencialmente, em meio eletrônico.
(D) Os documentos nato-digitais e assinados eletronica-
mente na forma do art. 6º são considerados originais
para todos os efeitos legais.
(E) O interessado poderá enviar eletronicamente docu-
mentos digitais para juntada aos autos.
43
A transição para documentos digitais na Administração
Pública Federal oferece ganhos expressivos, promo-
vendo eficiência, economia, transparência e adaptabili-
dade, alinhando-se às demandas de uma sociedade cada
vez mais conectada e exigente. A respeito do assunto,
assinale o item INCORRETO.
(A) A adoção de documentos em meio digital permite o
acesso a documentos de qualquer lugar, promovendo
a flexibilidade no trabalho e facilitando a colaboração
entre equipes geograficamente dispersas.
(B) A adoção de documentos em meio digital provoca a
redução do consumo de papel e do impacto ambien-
tal associado a produção, transporte e descarte, ali-
nhando-se a práticas sustentáveis.
(C) Apesar de apresentarem inúmeras vantagens, os
documentos digitais são menos confiáveis que docu-
mentos tradicionais em papel.
(D) A segurança da informação é reforçada com docu-
mentos digitais, na medida em que recursos avança-
dos, como criptografia e controle de acesso, garantem
confidencialidade e integridade dos dados, fortale-
cendo a proteção da informação.
(E) Documentos digitais facilitam a automatização de
fluxos de trabalho, pois possibilitam a criação de fluxos
mais eficientes, reduzindo tarefas manuais repetitivas
e aumentando a consistência.
44
A Lei de Acesso à Informação (LAI), instituída pela Lei n.
12.527/2011, representa um marco crucial para a consoli-
dação da transparência e do direito à informação no Brasil.
Essa legislação, que entrou em vigor em 2012, tem como
objetivo garantir a todos os cidadãos o acesso a informa-
ções públicas, promovendo a transparência nos atos do
governo e fortalecendo a participação democrática. A res-
peito da aplicação desta lei, assinale o item INCORRETO.
(A) Um dos aspectos fundamentais da LAI é o reconheci-
mento do direito fundamental de acesso à informação,
consagrado na Constituição Federal. A lei estabelece
que qualquer cidadão pode requerer informações de
órgãos e entidades do poder público. Isso permite
que os cidadãos exerçam um papel ativo na fiscaliza-
ção das ações governamentais, contribuindo para a
gestão eficiente dos recursos públicos.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(B) A LAI estabelece prazos para a resposta aos pedidos 46

de informação, garantindo celeridade e eficiência no Conforme as classificações previstas na Lei n.
atendimento. 12.527/2011, assinale a alternativa CORRETA.
(C) A previsão, na LAI, da possibilidade de realizar solici-
tações de forma eletrônica facilita o acesso e agiliza I – A restrição de informações ultrassecretas vigo-
o processo, promovendo a modernização e a adequa- ram, a partir da data de sua produção, por 35
ção às tecnologias contemporâneas. (trinta e cinco) anos.
(D) A classificação de informações é cuidadosamente II – Transcorrido o prazo de classificação ou con-
regulamentada pela LAI, sobretudo no artigo 23, que sumado o evento que defina o seu termo final,
estabelece critérios específicos para a classificação a informação tornar-se-á, automaticamente, de
de informações imprescindíveis à segurança da socie- acesso público.
dade ou do Estado. III – Para a classificação da informação em determi-
(E) O texto da LAI determina que a divulgação de infor- nado grau de sigilo, deverá ser observado o inte-
mações de interesse público só deve ser realizada a resse público da informação e utilizado o critério
partir da solicitação por parte do cidadão, pois o sigilo menos restritivo possível, considerados a gravi-
deve ser sempre priorizado no serviço público. dade do risco ou dano à segurança da sociedade
e do Estado e o prazo máximo de restrição de
EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO, acesso ou o evento que defina seu termo final.
GESTÃO DOCUMENTAL,
TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE (A) Apenas a I.
DADOS (B) Apenas a II e III.
(C) Apenas a I e II.
TÓPICO 2 A 2.2
(D) Apenas a III.
Vinícius Márcio
(E) I, II e III.
45
47
Segundo a Lei n. 12.527/2011, a qual regula o acesso a
Sobre a Proteção e do Controle de Informações Sigilo-
informações previsto no inciso XXXIII, do art. 5º, assinale
sas, previstas na Lei n. 12.527/2011, assinale a alterna-
a alternativa CORRETA quanto aos casos de recursos em
tiva INCORRETA.
caso de negativa de acesso à informação:
(A) É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação
(A) No caso de indeferimento de acesso a informações
de informações sigilosas produzidas por seus órgãos
ou às razões da negativa do acesso, é vedado ao
e entidades, assegurando a sua proteção.
interessado interpor recurso contra a decisão, a qual
(B) O tratamento das informações pessoais deve ser feito
irá tramitar, através de recurso necessário, à instân-
de forma transparente e com respeito à intimidade,
cia superior.
vida privada, honra e imagem das pessoas, bem
(B) O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente
como às liberdades e garantias individuais.
superior à que exarou a decisão impugnada, que
(C) Lei complementar disporá sobre procedimentos e
deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
medidas a serem adotados para o tratamento de infor-
(C) Negado o acesso a informação pelos órgãos ou enti-
mação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda,
dades do Poder Executivo Federal, o requerente
alteração indevida, acesso, transmissão e divulgação
poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que
não autorizados.
deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se, dentro outras
(D) A restrição de acesso à informação relativa à vida
coisas, o acesso à informação não classificada como
privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser
sigilosa for negado.
invocada com o intuito de prejudicar processo de apu-
(D) O citado recurso somente poderá ser dirigido às auto-
ração de irregularidades em que o titular das infor-
ridades mencionadas depois de submetido à aprecia-
mações estiver envolvido, bem como em ações vol-
ção de pelo menos uma autoridade hierarquicamente
tadas para a recuperação de fatos históricos de maior
superior à autoridade que exarou a decisão impug-
relevância.
nada e, no caso das Forças Armadas, ao respec-
(E) As informações pessoais relativas à intimidade, vida
tivo Comando.
privada, honra e imagem terão seu acesso restrito,
(E) Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público
independentemente de classificação de sigilo e pelo
informarão ao Conselho Nacional de Justiça e ao
prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data
Conselho Nacional do Ministério Público, respectiva-
de produção, a agentes públicos legalmente autoriza-
mente, as decisões que, em grau de recurso, nega-
dos e à pessoa a que elas se referirem.
rem acesso a informações de interesse público.

13
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO, (E) O operador e o controlador têm as mesmas responsa-

GESTÃO DOCUMENTAL,
TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE
DADOS – TÓPICO 3
Jósis Alves
48
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei
n. 13.709/2018, estabelece diretrizes importantes para o
tratamento de dados pessoais no Brasil. Considerando os
princípios fundamentais da LGPD, indique qual das alter-
nativas abaixo NÃO corresponde a um princípio estabele-
cido por esta legislação.
(A) Finalidade: a realização do tratamento para propósi-
tos legítimos, específicos, explícitos e informados ao
titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades.
(B) Adequação: o tratamento dos dados deve ser com-
patível com as finalidades informadas ao titular, de
acordo com o contexto do tratamento.
(C) Sigilo bancário: a garantia de que os dados pessoais
serão tratados com sigilo, especialmente em opera-
ções que envolvem instituições financeiras.
(D) Necessidade: a limitação do tratamento ao mínimo
necessário para realização de suas finalidades, com
abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e
não excessivos.
(E) Transparência: a garantia de que as informações
sobre o tratamento de dados pessoais serão disponi-
bilizadas de maneira clara, precisa e acessível, obser-
vando-se os meios de comunicação utilizados.
bilidades sob a LGPD, diferenciando-se apenas pelo
nome dado à função dentro da organização.
50
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei
n. 13.709/2018, traz em seu texto uma série de direitos
conferidos aos titulares dos dados. Assinale qual das
seguintes alternativas NÃO corresponde a um direito do
titular previsto pela LGPD.
(A) Direito de acesso: os titulares têm o direito de obter
a confirmação da existência de tratamento de seus
dados pessoais, bem como acessar esses dados.
(B) Direito de correção: os titulares podem solicitar a
correção de dados incompletos, inexatos ou desa-
tualizados.
(C) Direito ao esquecimento: os titulares podem solicitar
a eliminação dos dados pessoais tratados com o seu
consentimento, exceto nos casos previstos em lei.
(D) Direito de portabilidade: os titulares podem solicitar a
transferência de seus dados pessoais para outro for-
necedor de serviço ou produto.
(E) Direito de não participação em processos decisórios
automatizados: os titulares têm o direito de solicitar a
revisão de decisões tomadas unicamente com base
em tratamento automatizado de dados pessoais que
afetem seus interesses, incluindo decisões destina-
das a definir seu perfil pessoal, profissional, de con-
sumo e de crédito.

49
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pesso-
ais (LGPD), Lei n. 13.709/2018, um dos aspectos funda-
mentais é o estabelecimento de responsabilidades claras
para os agentes de tratamento de dados (controlador e
operador). Com base nesse contexto, assinale qual das
seguintes afirmações melhor descreve a diferença entre
as funções do controlador e do operador.
(A) O controlador é o responsável por coletar os dados
pessoais, enquanto o operador é responsável por
armazenar esses dados de forma segura.
(B) O controlador decide as finalidades e os meios de
tratamento de dados pessoais, enquanto o operador
realiza o tratamento de dados pessoais em nome do
controlador.
(C) O operador é a autoridade governamental que super-
visiona a aplicação da LGPD, enquanto o controlador
é qualquer entidade que trata dados pessoais.
(D) O controlador é responsável apenas pela segurança
da informação, enquanto o operador é responsável
pelo consentimento dos titulares dos dados.

14
 3° SIMULADO
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO (CNU)

GABARITO

Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública

(Conhecimentos Específicos) (Pós-Edital)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C D D C C C C B C B

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E D C C B D C D C C

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

D C B C A C C A D E

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

C E A D B B C B D E

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

D B C E A B C C B E
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 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO
GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS,
PROJETOS E PROCESSOS
José Wesley
1 (B) O BSC utiliza exclusivamente indicadores financei-
O BSC é uma das principais ferramentas de gestão estra-
tégica e visão para avaliar o desempenho organizacional
por meio de indicadores. Acerca do BSC, é verdadeiro o
que se afirmar em:
(A) O BSC é uma ferramenta exclusivamente financeira,
utilizada apenas para avaliar o desempenho econô-
mico de uma organização.
(B) O BSC é uma ferramenta de gestão que se concen-
tra apenas em medidas de desempenho passadas,
não fornecendo informações para orientar as futuras
estratégias da empresa.
(C) O BSC proporciona uma visão equilibrada das pers-
pectivas financeira, do cliente, dos processos internos
e do aprendizado e crescimento da organização.
(D) O BSC é uma abordagem estática, que não pode ser
adaptada para atender às necessidades de diferentes
organizações ou contextos.
(E) O BSC é utilizado exclusivamente por organizações
com fins lucrativos e não tem relevância para organi-
zações sem fins lucrativos.
Letra c.
Assunto abordado: Balanced Score Card – BSC
(A) Errada. O Balanced Scorecard (BSC) vai além
das medidas financeiras e inclui outras perspectivas
importantes.
(B) Errada. O BSC não apenas avalia o desempenho
passado, mas também fornece insights para orientar as
futuras estratégias da empresa.
(C) Certa. O BSC proporciona uma visão equilibra-
da das perspectivas financeira, do cliente, dos pro-
cessos internos e do aprendizado e crescimento da
organização.
(D) Errada. O BSC é uma abordagem dinâmica e flexí-
vel que pode ser adaptada para atender às necessida-
des específicas de diferentes organizações.
(E) Errada. O BSC é amplamente utilizado por organi-
zações com e sem fins lucrativos para medir e geren-
ciar seu desempenho.
17
2
Uma das principais vantagens do Balanced Scorecard
(BSC), em comparação com abordagens tradicionais de
medição de desempenho, é:
(A) O BSC fornece uma visão retrospectiva do desempe-
nho, enquanto as abordagens tradicionais se concen-
tram apenas em previsões futuras.
ros, enquanto as abordagens tradicionais consideram
várias perspectivas de desempenho.
(C) O BSC destaca apenas os aspectos positivos do
desempenho organizacional, enquanto as aborda-
gens tradicionais destacam tanto os aspectos positi-
vos quanto os negativos.
(D) O BSC promove uma abordagem mais equilibrada,
incorporando múltiplas perspectivas, como finan-
ceira, cliente, processos internos e aprendizado e
crescimento.
(E) O BSC é uma abordagem estática que não pode ser
adaptada para atender às necessidades específicas
de diferentes organizações, ao contrário das aborda-
gens tradicionais.
Letra d.
Assunto abordado: Balanced Score Card – BSC
(A) Errada. O BSC não se limita a fornecer uma visão
retrospectiva do desempenho; ele também fornece in-
sights para orientar as futuras estratégias da empresa.
(B) Errada. O BSC vai além dos indicadores financei-
ros e considera várias perspectivas de desempenho.
(C) Errada. O BSC não destaca apenas os aspectos
positivos do desempenho organizacional; ele também
identifica áreas para melhoria.
(D) Certa. O BSC promove uma abordagem mais equi-
librada, incorporando múltiplas perspectivas, como fi-
nanceira, cliente, processos internos e aprendizado e
crescimento.
(E) Errada. O BSC é uma abordagem dinâmica e adap-
tável que pode ser personalizada para atender às ne-
cessidades específicas de diferentes organizações.
3
Como ferramenta utilizada nas etapas iniciais do plane-
jamento estratégico, um dos principais objetivos da aná-
lise SWOT é:
(A) Identificar exclusivamente as fraquezas de uma
organização.
(B) Avaliar apenas as ameaças externas enfrentadas por
uma organização.
(C) Destacar apenas as oportunidades de crescimento
para uma organização.
(D) Analisar tanto os fatores internos quanto externos que
podem afetar o desempenho de uma organização.
(E) Fornecer uma visão retrospectiva do desempenho
passado de uma organização.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Letra d.
Assunto abordado: Matriz SWOT
(A) Errada. A análise SWOT não se concentra apenas
nas fraquezas, mas também nos pontos fortes, oportu-
nidades e ameaças de uma organização.
(B) Errada. A análise SWOT considera tanto fatores in-
ternos quanto externos, não apenas ameaças externas.
(C) Errada. A análise SWOT destaca não apenas as
oportunidades, mas também os pontos fortes, fraque-
zas e ameaças de uma organização.
(D) Certa. Analisar tanto os fatores internos quanto
externos que podem afetar o desempenho de uma
organização.
(E) Errada. A análise SWOT não fornece uma visão re-
trospectiva, mas sim uma análise atual dos fatores que
afetam a organização.
4 (C) Certa. Acompanhar e avaliar o progresso em di-
Considerando a metodologia SWOT, entre os elementos
listados abaixo, aquele que é considerado uma fraqueza é:
(A) Uma nova tecnologia que pode revolucionar a
indústria.
(B) Uma equipe de funcionários altamente qualificados e
motivados.
(C) Altos custos de produção em comparação com os
concorrentes.
(D) Uma tendência de mercado favorável que oferece
oportunidades de crescimento.
(E) Uma localização estratégica próxima a fornecedores
e clientes.
Letra c.
Assunto abordado: Matriz SWOT
(A) Errada. Uma nova tecnologia que pode revolucio-
nar a indústria seria considerada uma oportunidade,
não uma fraqueza.
(B) Errada. Uma equipe de funcionários altamente
qualificados e motivados seria considerada uma força,
não uma fraqueza.
(C) Certa. Altos custos de produção em comparação
com os concorrentes.
(D) Errada. Uma tendência de mercado favorável que
oferece oportunidades de crescimento seria considera-
da uma oportunidade, não uma fraqueza.
(E) Errada. Uma localização estratégica próxima a for-
necedores e clientes seria considerada uma força, não
uma fraqueza.
5 organização.
Para acompanhar a dinâmica do mercado e das novas
tecnologias, organizações públicas e privadas utilizam
indicadores de desempenho, cujo objetivo principal é:
(A) Fornecer métricas para avaliar exclusivamente o
desempenho financeiro da empresa.
(B) Medir apenas a satisfação dos clientes em relação
aos produtos ou serviços oferecidos.
18
(C) Acompanhar e avaliar o progresso em direção aos
objetivos estratégicos e operacionais da organização.
(D) Analisar apenas os processos internos da organiza-
ção, sem considerar fatores externos.
(E) Controlar apenas a eficiência operacional, sem se
preocupar com a eficácia dos resultados.
Letra c.
Assunto abordado: Indicadores de desempenho: con-
ceito, formulação e análise
(A) Errada. Os indicadores de desempenho não se
limitam ao desempenho financeiro; eles abrangem di-
versas áreas de desempenho.
(B) Errada. Embora a satisfação do cliente seja um
aspecto importante, os indicadores de desempenho
também incluem outros aspectos do desempenho or-
ganizacional.
reção aos objetivos estratégicos e operacionais da
organização.
(D) Errada. Os indicadores de desempenho conside-
ram tanto fatores internos quanto externos que afetam
o desempenho da organização.
(E) Errada. Os indicadores de desempenho buscam
medir tanto a eficiência operacional quanto a eficácia
dos resultados alcançados.
6
Os elementos-chave na formulação de indicadores de
desempenho eficazes são:
(A) Serem exclusivamente quantitativos, sem considerar
aspectos qualitativos.
(B) Estarem desconectados dos objetivos estratégicos da
organização.
(C) Serem específicos, mensuráveis, alcançáveis, rele-
vantes e temporais (SMART).
(D) Serem estáticos e inflexíveis, sem possibilidade de
adaptação ao longo do tempo.
(E) Dependerem exclusivamente de dados históricos,
sem considerar tendências futuras.
Letra c.
Assunto abordado: Indicadores de desempenho: con-
ceito, formulação e análise
(A) Errada. Indicadores de desempenho eficazes consi-
deram tanto aspectos quantitativos quanto qualitativos.
(B) Errada. Indicadores de desempenho eficazes
estão alinhados com os objetivos estratégicos da
(C) Certa. Serem específicos, mensuráveis, alcançá-
veis, relevantes e temporais (SMART).
(D) Errada. Indicadores de desempenho devem ser
dinâmicos e adaptáveis para refletir as mudanças no
ambiente organizacional.
(E) Errada. Indicadores de desempenho devem con-
siderar tanto dados históricos quanto tendências fu-
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
turas para fornecer insights úteis para a gestão orga-
nizacional.
7 (B) Certa. Objetivos específicos e resultados-chave
No contexto da gestão de desempenho, surge a ferra-
menta OKR (Objectives and Key Results) que tem como
principal finalidade:
(A) Definir exclusivamente objetivos de longo prazo para
a organização.
(B) Acompanhar apenas as atividades diárias dos
funcionários.
(C) Estabelecer objetivos ambiciosos e mensuráveis, ali-
nhados com a estratégia da organização, e acompa-
nhar os resultados-chave que indicam o progresso em
direção a esses objetivos.
(D) Fornecer uma análise retrospectiva do desempenho
da equipe, sem orientar ações futuras.
(E) Limitar o número de objetivos definidos pela orga-
nização, sem permitir flexibilidade para ajustes ao
longo do tempo.
Letra c.
Assunto abordado: Detalhamento da ferramenta de
avaliação de desempenho: OKR
(A) Errada. A ferramenta OKR não se limita a definir
objetivos de longo prazo; ela também enfoca resulta-
dos-chave mensuráveis.
(B) Errada. A ferramenta OKR vai além do acompanha-
mento das atividades diárias e concentra-se em objeti-
vos e resultados-chave.
(C) Certa. Estabelecer objetivos ambiciosos e mensu-
ráveis, alinhados com a estratégia da organização, e
acompanhar os resultados-chave que indicam o pro-
gresso em direção a esses objetivos.
(D) Errada. A ferramenta OKR é orientada para o fu-
turo, ajudando a orientar ações futuras com base nos
resultados-chave alcançados.
(E) Errada. Embora a ferramenta OKR promova foco e
priorização, ela permite ajustes ao longo do tempo para
garantir a relevância dos objetivos definidos.
8 retroalimentação.
A ferramenta OKR (Objectives and Key Results) tem os
seguintes elementos principais:
(A) Metas gerais e atividades diárias específicas.
(B) Objetivos específicos e resultados-chave mensuráveis.
(C) Estratégias de longo prazo e tarefas de curto prazo.
(D) Indicadores de desempenho passados e proje-
ções futuras.
(E) Prioridades individuais e expectativas informais.
Letra b.
Assunto abordado: Detalhamento da ferramenta de
avaliação de desempenho: OKR
19
(A) Errada. Embora as atividades diárias sejam impor-
tantes, elas não são parte dos elementos principais
de um OKR.
mensuráveis.
(C) Errada. Enquanto as estratégias podem ser consi-
deradas, o OKR se concentra em objetivos e resulta-
dos-chave específicos.
(D) Errada. O OKR não se baseia apenas em indicado-
res de desempenho passados e projeções futuras, mas
sim em objetivos e resultados-chave atuais.
(E) Errada. O OKR é uma ferramenta estruturada que
se baseia em prioridades definidas e expectativas cla-
ras, não em expectativas informais.
9
Em Gestão de Riscos, o objetivo da etapa de monito-
ramento e retroalimentação no processo de Gestão
de Riscos é:
(A) Identificar os riscos potenciais que podem afetar a
organização.
(B) Comunicar os resultados da análise de riscos às
partes interessadas.
(C) Acompanhar a implementação das medidas de trata-
mento de riscos e ajustar, conforme necessário.
(D) Analisar as causas raiz dos riscos identificados.
(E) Realizar uma revisão retrospectiva dos riscos enfren-
tados pela organização.
Letra c.
Assunto abordado: Processos de Gestão de Riscos
(A) Errada. A identificação dos riscos ocorre em etapas
anteriores do processo de Gestão de Riscos.
(B) Errada. A comunicação dos resultados da análise
de riscos às partes interessadas ocorre em etapas an-
teriores do processo.
(C) Certa. Acompanhar a implementação das medidas
de tratamento de riscos e ajustar, conforme necessário.
(D) Errada. A análise das causas raiz dos riscos identi-
ficados pode ser parte do processo de Gestão de Ris-
cos, mas não é o objetivo da etapa de monitoramento e
(E) Errada. O objetivo da etapa de monitoramento e
retroalimentação é acompanhar a implementação das
medidas de tratamento de riscos e ajustar conforme
necessário, não realizar uma revisão retrospectiva
dos riscos.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
10
Em gestão de instituições, sob um enfoque pós-burocrá-
tico, surgem variadas mudanças acerca de cidadania.
Sobre esse tema, marque a alternativa que indica o signi-
ficado de accountability na gestão pública.
(A) Responsabilização dos cidadãos perante o governo.
(B) Prestação de contas dos governantes perante os
cidadãos e instituições, garantindo transparência, res-
ponsabilidade e integridade na administração pública.
(C) Responsabilidade exclusiva dos governantes perante
os poderes legislativo e judiciário.
(D) Controle absoluto do governo sobre as ações e deci-
sões dos cidadãos.
(E) Ausência de prestação de contas e transparência na
administração pública.
Letra b.
Assunto abordado: Accountability
(A) Errada. Accountability não se trata da responsabi-
lização dos cidadãos perante o governo, mas sim dos
governantes perante os cidadãos.
(B) Certa. Prestação de contas dos governantes pe-
rante os cidadãos e instituições, garantindo transpa-
rência, responsabilidade e integridade na administra-
ção pública.
(C) Errada. Accountability envolve não apenas os po-
deres legislativo e judiciário, mas também a sociedade
civil e outras instituições.
(D) Errada. Accountability não implica controle absolu-
to do governo, mas sim prestar contas por suas ações
e decisões.
(E) Errada. Accountability demanda transparência e
prestação de contas na administração pública, não au-
sência delas.
20
EIXO TEMÁTICO 2 – GESTÃO
GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA: RISCO, INOVAÇÃO,
PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E
PATRIMÔNIO
Bruno Eduardo
11
A gestão de riscos é um processo sistemático de identifi-
car, avaliar e tratar riscos que podem afetar o alcance dos
objetivos de uma organização. Envolve a comunicação e
consulta às partes interessadas, a contextualização do
ambiente, a identificação de riscos, a análise e avaliação
desses riscos, o tratamento, o monitoramento e a revisão
do processo, além de uma contínua retroalimentação para
melhoria. As boas práticas de gestão de riscos incluem a
integração deste processo ao planejamento estratégico
da organização, permitindo uma tomada de decisão mais
informada e uma melhor preparação para eventos incer-
tos. Em uma agência governamental que está implemen-
tando práticas de Gestão de Riscos conforme as diretri-
zes internacionais, indique qual das seguintes atividades
NÃO é considerada uma etapa do Processo de Gestão
de Riscos.
(A) Comunicação e consulta com as partes interessadas
durante todo o processo.
(B) Identificação de oportunidades que possam ser
exploradas.
(C) Análise qualitativa e quantitativa dos riscos
identificados.
(D) Revisão periódica do apetite e tolerância ao risco pela
alta gestão.
(E) Criação de um fundo contingencial para cobrir qual-
quer tipo de risco identificado.
Letra e.
Assunto abordado: Gestão de Riscos
(A) Certa dentro do processo, pois promove o engaja-
mento e a partilha de informações sobre riscos.
(B) Certa. Na gestão de riscos, enquanto o foco prin-
cipal é identificar riscos negativos, a identificação de
oportunidades (aspectos positivos) também é relevante.
(C) Certa, pois é uma etapa essencial para entender a
natureza e a magnitude dos riscos.
(D) Certa, reflete a importância de alinhar o processo
de gestão de riscos com os objetivos estratégicos e a
disposição da organização para assumir riscos.
(E) Errada no contexto da gestão de riscos, pois a cria-
ção de um fundo contingencial, embora possa ser uma
resposta ao risco, não é considerada uma etapa do
processo de gestão de riscos, mas sim uma possível
estratégia de tratamento de riscos.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
12
Inovação na gestão pública refere-se à implementação de
novas ideias, processos, serviços ou métodos de opera-
ção que resultam em melhorias significativas no desem-
penho governamental, eficiência e entrega de serviços
ao cidadão. Inclui a adoção de tecnologias digitais, novas
formas de engajamento com o público e a reestruturação
de processos internos para aumentar a transparência, a
responsabilidade e o impacto social das políticas públi-
cas. Uma prefeitura municipal decidiu implementar um
sistema online de solicitações de serviços urbanos, permi-
tindo que os cidadãos relatem problemas como buracos
nas ruas e iluminação pública defeituosa. Este sistema
visa melhorar a eficiência da gestão urbana e a satisfação
dos cidadãos. Assinale qual das seguintes opções melhor
descreve a natureza desta iniciativa.
(A) Redução de custos operacionais exclusivamente.
(B) Inovação em processos internos sem impacto externo.
(C) Implementação de governo eletrônico para aumentar
a transparência.
(D) Exemplo de inovação na gestão pública com foco
no cidadão.
(E) Ação de controle social sem uso de tecnologia.
Letra d.
Assunto abordado: Inovação na Gestão Pública
(A) Errada, pois embora a redução de custos possa
ser uma consequência, o foco principal da iniciativa é a
melhoria da eficiência e da satisfação do cidadão, não
apenas a redução de custos.
(B) Errada, pois a iniciativa tem um impacto externo
significativo ao envolver diretamente os cidadãos na
gestão dos serviços urbanos.
(C) Parcialmente correta, já que a implementação de
governo eletrônico aumenta a transparência, mas a op-
ção não captura completamente o escopo da iniciativa
focada na melhoria do serviço ao cidadão.
(D) Certa, pois representa exatamente a natureza da
iniciativa: uma inovação que visa melhorar o desempe-
nho governamental e a entrega de serviços ao cidadão.
(E) Errada, pois embora envolva engajamento do cida-
dão, a iniciativa é tecnológica e visa melhorar os servi-
ços urbanos, não sendo limitada ao controle social.
13
Governo eletrônico se refere ao uso de tecnologias da
informação e comunicação (TICs) pelo setor governamen-
tal para melhorar a informação e a prestação de serviços
ao público, aumentar a eficiência e promover a transpa-
rência e a participação cidadã. Este conceito está intima-
mente ligado à transparência da administração pública,
controle social, cidadania e accountability, facilitando um
21
governo mais aberto e responsável. A implementação de
um portal de transparência por um órgão federal é um
exemplo direto do seguinte objetivo do governo eletrônico:
(A) Melhoria da infraestrutura tecnológica interna do órgão.
(B) Aumento da eficiência operacional por meio da auto-
matização de processos.
(C) Facilitação do controle social e do exercício da
cidadania.
(D) Centralização das decisões administrativas em
nível federal.
(E) Expansão da rede de serviços públicos digitais para
áreas rurais.
Letra c.
Assunto abordado: Governo Eletrônico. Transparên-
cia da Administração Pública. Controle Social e Cida-
dania. Accountability
(A) Errada, pois a melhoria da infraestrutura tecnológi-
ca é uma medida interna que não reflete diretamente o
objetivo de promover transparência.
(B) Errada, pois embora a automatização de processos
possa aumentar a eficiência, não é o objetivo principal
de um portal de transparência.
(C) Certa, pois o portal de transparência é uma ferra-
menta chave para facilitar o controle social e promover
a participação cidadã, oferecendo acesso à informação
sobre ações governamentais.
(D) Errada, pois a centralização das decisões adminis-
trativas não é o objetivo de promover a transparência e
a participação cidadã.
(E) Errada, pois a expansão dos serviços públicos digi-
tais para áreas rurais, embora importante, não reflete o
objetivo principal de um portal de transparência.
14
A organização sistêmica da administração pública federal
envolve a estruturação de órgãos e entidades de forma a
garantir a eficiência, eficácia e efetividade na execução
das políticas públicas. Sistemas estruturantes, como o de
planejamento e orçamento, gestão de pessoas, adminis-
tração financeira, entre outros, são fundamentais para a
integração e a coordenação das atividades governamen-
tais. Assinale qual das seguintes opções melhor repre-
senta um sistema estruturante da administração pública
federal, que contribui diretamente para a integração e efi-
ciência operacional.
(A) Programas de capacitação de servidores focados em
tecnologias específicas.
(B) Processos de licitação e contratos para aquisição de
bens e serviços.
(C) Sistemas de informação para gestão de recur-
sos humanos.
(D) Campanhas de conscientização pública sobre direitos
e deveres civis.
(E) Iniciativas de parcerias público-privadas para o desen-
volvimento de infraestrutura.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Letra c.
Assunto abordado: Organização Sistêmica da Admi-
nistração Pública Federal
(A) Errada, pois embora os programas de capacitação
sejam importantes, eles não constituem um sistema es-
truturante por si só.
(B) Parcialmente correta, uma vez que os processos
de licitação e contratos são cruciais para a administra-
ção, mas não são vistos primariamente como um siste-
ma estruturante no contexto de integração e eficiência
operacional.
(C) Certa. Os sistemas de informação para gestão de
recursos humanos são essenciais para a organização
sistêmica, promovendo a eficiência na administração
de pessoal.
(D) Errada, pois as campanhas de conscientização são
ações de comunicação e educação, não constituindo
um sistema estruturante da administração.
(E) Errada. As parcerias público-privadas são mecanis-
mos de implementação de políticas públicas e infraes-
trutura, mas não são consideradas um sistema estrutu-
rante na gestão interna da administração pública.
15
Os controles interno e externo são fundamentais para a
governança no setor público, assegurando a legalidade,
a legitimidade e a eficiência na utilização dos recursos
públicos. O controle interno, realizado pelas próprias ins-
tituições, foca na prevenção e na correção de desvios,
enquanto o controle externo, exercido por entidades inde-
pendentes, como tribunais de contas, visa à fiscalização
da gestão fiscal e à avaliação da execução das políticas
públicas. A atuação do Tribunal de Contas da União (TCU)
na avaliação da execução orçamentária de um ministério
é um exemplo de:
(A) Controle interno operacional.
(B) Controle externo constitucional.
(C) Auditoria interna de compliance.
(D) Gestão de riscos corporativos.
(E) Monitoramento de desempenho interno.
Letra b.
Assunto abordado: Controles Interno e Externo
(A) Errada, pois o controle interno refere-se às ações
realizadas pela própria organização.
(B) Certa. O TCU realiza o controle externo, sendo
uma entidade independente que fiscaliza a gestão
dos recursos públicos federais, conforme previsto na
Constituição.
(C) Errada. A auditoria interna de compliance é parte
do controle interno e foca na conformidade com leis e
regulamentos.
(D) Errada. Gestão de riscos corporativos é um pro-
cesso de identificação, análise e resposta a riscos
que afetam a organização, não se limitando ao contro-
le externo.
22
(E) Errada. O monitoramento de desempenho interno
é uma atividade de controle interno que visa avaliar a
eficiência e eficácia das operações internas.
16
Os processos participativos de gestão pública, como
conselhos de gestão, orçamento participativo e parce-
rias entre governo e sociedade, são mecanismos que
promovem a inclusão dos cidadãos nas decisões gover-
namentais, aumentando a transparência, a responsabili-
dade e a eficácia das políticas públicas. Estes processos
fortalecem a democracia participativa e contribuem para
uma gestão pública mais responsiva às necessidades da
população. O orçamento participativo, implementado por
uma prefeitura, permite que os cidadãos decidam sobre
a alocação de uma parte do orçamento municipal. Este
processo é um exemplo de:
(A) Autonomia fiscal municipal.
(B) Planejamento estratégico governamental.
(C) Democracia representativa.
(D) Governança colaborativa.
(E) Centralização administrativa.
Letra d.
Assunto abordado: Processos Participativos de Ges-
tão Pública
(A) Errada. A autonomia fiscal se refere à capacidade
do município de gerar e administrar seus próprios re-
cursos, independentemente da participação cidadã.
(B) Errada. O planejamento estratégico é um proces-
so interno de definição de objetivos e estratégias, que
pode ou não incluir a participação cidadã.
(C) Errada. A democracia representativa é um sistema
político onde os cidadãos elegem representantes para
tomar decisões em seu nome, diferente do processo
direto do orçamento participativo.
(D) Certa. A governança colaborativa destaca a parti-
cipação ativa dos cidadãos nas decisões governamen-
tais, como é o caso do orçamento participativo.
(E) Errada. A centralização administrativa refere-se à
concentração de poderes e decisões em uma única en-
tidade ou nível de governo, contrária ao princípio do
orçamento participativo.
17
A articulação e a coordenação das ações governamentais
são essenciais para superar a fragmentação e promover
políticas públicas integradas e eficazes. A fragmentação
pode resultar em duplicidade de esforços, ineficiências
e a falta de uma visão unificada na entrega de serviços
à população. A articulação envolve a coordenação entre
diferentes níveis de governo (intragovernamental), entre
governos (intergovernamental) e entre o governo e a
sociedade (governo-sociedade), buscando sinergia e
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
complementaridade nas ações. A criação de um comitê
interministerial para desenvolver uma política nacional de
segurança alimentar ilustra o seguinte conceito:
(A) Fragmentação intragovernamental.
(B) Coordenação intergovernamental.
(C) Articulação intragovernamental.
(D) Descentralização de políticas públicas.
(E) Autonomia administrativa dos ministérios.
Letra c.
Assunto abordado: Articulação versus a Fragmenta-
ção de Ações Governamentais
(A) Errada, pois a criação de um comitê interministerial
visa superar a fragmentação por meio da coordenação
e articulação entre diferentes ministérios.
(B) Errada. A coordenação intergovernamental se re-
fere à colaboração entre diferentes níveis de governo
(federal, estadual, municipal), não entre ministérios do
mesmo governo.
(C) Certa. A articulação intragovernamental envolve
a coordenação e cooperação entre diferentes setores
dentro do mesmo nível de governo, como diferentes
ministérios no governo federal.
(D) Errada. A descentralização de políticas públicas
refere-se à transferência de responsabilidades para
níveis de governo mais próximos dos cidadãos, não à
coordenação entre ministérios.
(E) Errada. A autonomia administrativa dos ministé-
rios diz respeito à capacidade de autogestão, enquan-
to a questão destaca a coordenação e articulação
entre eles.
18
A administração de recursos materiais e patrimoniais é
fundamental para a gestão eficiente dos ativos de uma
organização, incluindo a aquisição, manutenção, con-
trole e disposição de materiais e bens patrimoniais. No
setor público, isso inclui o gerenciamento responsável
do patrimônio imobiliário e mobiliário, a organização e
controle logístico, a gestão da cadeia de suprimentos, a
logística reversa, e a modernização por meio da trans-
formação digital e do impacto da inteligência artificial nos
processos de trabalho. A implementação de um sistema
de gestão eletrônica de documentos (GED) em um órgão
público, visando a digitalização de arquivos e a melhoria
do acesso à informação, é um exemplo de:
(A) Modernização do patrimônio imobiliário.
(B) Otimização da cadeia de suprimentos.
(C) Inovação na gestão de recursos materiais.
(D) Transformação digital na administração patrimonial.
(E) Aplicação de inteligência artificial em processos
de trabalho.
Letra d.
Assunto abordado: Administração de Recursos Mate-
riais e Patrimoniais
23
(A) Errada, pois a modernização do patrimônio imobili-
ário se refere à atualização e melhoria de imóveis, não
à gestão de documentos.
(B) Errada, a otimização da cadeia de suprimentos tra-
ta do gerenciamento eficiente dos fluxos de materiais,
não da gestão documental.
(C) Errada, embora a gestão de recursos materiais in-
clua o manejo de documentos, a questão destaca es-
pecificamente a digitalização como parte da transfor-
mação digital.
(D) Certa, a implementação de um sistema GED re-
presenta a transformação digital na administração, mo-
dernizando a gestão de documentos e melhorando o
acesso à informação.
(E) Errada, apesar de a inteligência artificial poder ser
usada em sistemas GED para classificação e busca de
documentos, a questão foca na digitalização como um
processo de transformação digital, não especificamen-
te no uso de IA.
19
O controle social e a accountability são aspectos fun-
damentais da gestão pública, garantindo que as ações
governamentais sejam transparentes, responsáveis e
alinhadas com as expectativas da sociedade. O controle
social envolve a participação da sociedade na fiscaliza-
ção, monitoramento e avaliação das políticas públicas,
enquanto a accountability refere-se à obrigação dos ges-
tores públicos de prestar contas de suas ações e decisões.
A realização de audiências públicas para discutir o orça-
mento municipal com a população é um mecanismo de:
(A) Controle interno da administração pública.
(B) Fiscalização externa por órgãos de controle.
(C) Participação social no processo orçamentário.
(D) Autonomia fiscal dos entes federativos.
(E) Planejamento estratégico participativo.
Letra c.
Assunto abordado: Controle Social e Accountability
(A) Errada, pois o controle interno é realizado por me-
canismos internos à administração pública para asse-
gurar a conformidade com normas e políticas.
(B) Errada. A fiscalização externa é exercida por enti-
dades independentes, como tribunais de contas, não
por meio de audiências públicas.
(C) Certa. As audiências públicas são uma forma de
participação social que permite aos cidadãos influen-
ciar e contribuir para o processo orçamentário.
(D) Errada. A autonomia fiscal refere-se à capacidade
de um ente federativo de gerar receitas e administrar
seus recursos financeiros.
(E) Errada. Embora o planejamento estratégico partici-
pativo envolva a sociedade na definição de objetivos e
estratégias, a questão foca especificamente na discus-
são do orçamento.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
20
A gestão da cadeia de suprimentos no setor público
envolve o planejamento e a coordenação das atividades
de aquisição, movimentação e armazenamento de mate-
riais, desde o ponto de origem até o ponto de consumo,
para atender às necessidades do governo de forma efi-
ciente e eficaz. A logística reversa, por sua vez, refere-se
ao processo de planejar, implementar e controlar o fluxo
de materiais retornáveis, resíduos ou produtos descar-
tados para recuperação, reciclagem ou disposição ade-
quada. A adoção de políticas de reciclagem de equipa-
mentos eletrônicos obsoletos por um órgão público, com
o objetivo de reduzir o impacto ambiental e promover a
sustentabilidade, é um exemplo de:
(A) Gestão de recursos patrimoniais.
(B) Logística de distribuição.
(C) Logística reversa.
(D) Planejamento de recursos materiais.
(E) Sustentabilidade na cadeia de suprimentos.
Letra c.
Assunto abordado: Gestão de cadeia de suprimentos
e logística reversa
(A) Errada. A gestão de recursos patrimoniais lida com
a administração de bens imóveis e móveis, não especi-
ficamente com a reciclagem de equipamentos.
(B) Errada. A logística de distribuição foca na entrega
de produtos aos consumidores, não no retorno de itens
para reciclagem.
(C) Certa. A logística reversa trata do processo de re-
torno de produtos para recuperação ou reciclagem,
alinhando-se com a política de reciclagem de equipa-
mentos eletrônicos.
(D) Errada. O planejamento de recursos materiais en-
volve a gestão de materiais necessários para as opera-
ções, não especificamente a reciclagem.
(E) Errada. Embora a sustentabilidade na cadeia de
suprimentos seja importante, a questão foca espe-
cificamente na logística reversa de equipamentos
eletrônicos.
24
EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS
PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
TÓPICOS 1 A 8.3
Ana Paula
21
Considerando o ciclo de políticas públicas, analise as afir-
mativas abaixo e assinale a opção correta.
I – A fase de formação da agenda é o momento
em que se identificam e selecionam os proble-
mas que necessitam de intervenção governa-
mental, definindo-os como prioridades para a
ação política.
II – A tomada de decisão ocorre logo após a forma-
ção da agenda e envolve a escolha entre al-
ternativas de ação para abordar os problemas
identificados, resultando na implementação de
políticas específicas.
III – A tomada de decisão é caracterizada pela deli-
beração e escolha final entre as alternativas po-
líticas propostas, sem necessariamente iniciar a
implementação das políticas públicas.
Assinale a alternativa correta:
(A) Apenas I e II estão corretas.
(B) Apenas II e III estão corretas.
(C) Apenas I está correta.
(D) Apenas I e III estão corretas.
(E) Todas as alternativas estão corretas.
Letra d.
Assunto abordado: Políticas Públicas. Ciclo de Polí-
ticas Públicas
A afirmativa II está incorreta. A tomada de decisão não
ocorre logo após a formação da agenda; há uma etapa
intermediária entre essas duas etapas, que é a formu-
lação/elaboração da política pública.
As afirmativas I e III estão corretas, há uma distinção
correta entre as fases de formação da agenda, tomada
de decisão. A etapa de tomada de decisão não impli-
ca automaticamente o início da implementação, que é
uma etapa subsequente no ciclo de políticas públicas.
A tomada de decisão envolve a escolha da política a
ser adotada, enquanto a implementação diz respeito à
execução dessa política escolhida.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
22
O Estado Alpha, durante a pandemia de Covid-19, com
o intuito de socorrer o comércio varejista de seu estado
determinou uma renúncia fiscal de alguns impostos sobre
o setor. O custo da renúncia fiscal seria custeado por toda
a sociedade por meio de uma nova contribuição. O tipo de
política implantado pelo estado Alpha corresponde a uma:
(A) Política redistributiva.
(B) Política constitutiva.
(C) Política distributiva.
(D) Política regulatória.
(E) Política social.
Letra c.
Assunto abordado: Políticas Públicas. Conceitos e
Classificações
Uma política distributiva corresponde a uma política
onde os benefícios são concentrados em um grupo de
atores específicos da sociedade e os custos da imple-
mentação da política são difusos, custeados por toda a
sociedade.
23
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, definida
na Portaria n. 2.528/2006, do Ministério da Saúde, trata
das diretrizes do cuidado de saúde dessa população e
estabelece responsabilidades para os gestores em cada
esfera de poder. Em relação à abrangência dos benefícios
dessa política, poderia ser classificada como:
(A) Universal.
(B) Segmental.
(C) Horizontal.
(D) Fragmentada.
(E) Redistributiva.
Letra b.
Assunto abordado: Políticas Públicas. Conceitos e
Classificações
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é dire-
cionada especificamente para o segmento da popula-
ção idosa, focando em suas necessidades particulares
de saúde e bem-estar. Essa política é projetada para
atender às demandas específicas desse grupo, diferen-
ciando-se das políticas universais, que são destinadas
a toda a população sem distinção.
24
Em relação aos critérios, indicadores e padrões utiliza-
dos para avaliar uma política pública. Ao se avaliar uma
política pública e constatar-se que produziu um grande
impacto no “status quo” do problema público, dessa forma
afetando positivamente a realidade do seu público-alvo,
pode-se dizer que essa política obteve uma alta:
(A) Eficiência administrativa.
(B) Eficácia.
(C) Efetividade.
25
(D) Economicidade.
(E) Equidade.
Letra c.
Assunto abordado: Políticas Públicas. Avaliação de
Políticas Públicas
Considerando unicamente o comando da questão, não
podemos concluir sobre a: a) eficiência administrativa,
b) eficácia, d) economicidade ou e) equidade da polí-
tica citada.
A efetividade é o alcance dos resultados pretendidos
de forma a impactar a realidade do público-alvo. Para
ilustrar a diferença, podemos ter uma política pública
eficaz (que atinja os seus objetivos propostos na políti-
ca), mas que não seja efetiva.
25
A Secretaria de Educação do Estado Beta enfrenta desa-
fios significativos na implementação de sua política de
modernização do ensino público, visando a integração
de tecnologias digitais nas salas de aula. Para garantir a
eficácia e a eficiência dessa política, a Secretaria decide
empreender uma avaliação própria, além de contratar uma
consultoria externa especializada com o objetivo de obter
uma avaliação sem viés da política. Em relação à classi-
ficação dos agentes avaliadores, a Secretaria empregou
uma avaliação do tipo:
(A) Mista.
(B) Interna.
(C) Externa.
(D) Participativa.
(E) Composta.
Letra a.
Assunto abordado: Políticas Públicas. Avaliação de
Políticas Públicas
A avaliação mista combina métodos de avaliação in-
terna e externa. No cenário descrito, a Secretaria de
Educação do Estado Beta realiza uma avaliação inter-
na por meio de seu controle interno e, simultaneamen-
te, contrata uma consultoria externa para realizar uma
avaliação independente.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS

PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA Letra c.
Assunto abordado: Noções de Amostragem: amostra-
TÓPICOS 9 A 9.3
gem probabilística e não probabilística
Carla Lima
A amostragem probabilística garante o acaso na esco-
lha da amostra. Desse modo, é um tipo de amostragem
26
na qual todos os elementos da população possuem a
Um gerente fez uma pesquisa de mercado para saber por
mesma chance de serem selecionados para a amostra,
quanto 8 estabelecimentos vizinhos estavam vendendo
conforme indica a alternativa c. Todas as outras alter-
um produto X. Ele constatou que dois desses estabele-
nativas descrevem situações de amostragem não pro-
cimentos estavam vendendo esse produto por R$ 18,00,
babilística.
três deles estavam vendendo por R$ 23,00, um estava
vendendo por R$ 19,00 e dois estavam vendendo por R$
21,00 cada. Ele decidiu que venderia o mesmo produto X
28
Preocupada em atender às principais necessidades das
pelo valor equivalente à mediana dos valores dos estabe-
escolas públicas de uma determinada cidade, uma edu-
lecimentos vizinhos pesquisados. Assinale qual foi o valor
cadora selecionou um grupo com 1/3 dessas escolas
estabelecido para venda do produto X.
para responder a um questionário informativo. Esse grupo
(A) R$ 19,00.
representará todo o conjunto de escolas da cidade.
(B) R$ 20,00.
O grupo com 1/3 das escolas pode ser classificado como
(C) R$ 21,00.
(A) amostra.
(D) R$ 22,00.
(B) censo.
(E) R$ 23,00.
(C) população.
(D) recenseamento.
Letra c.
(E) inferência.
Assunto abordado: Estatísticas de localização:
mediana
Letra a.
Para calcular a mediana, é necessário organizar os va-
Assunto abordado: Noções de Inferência Estatística:
lores dos produtos, de cada estabelecimento, em ROL
População e Amostra
(ordem crescente ou decrescente). Assim, organizando
O conjunto de todas as escolas públicas desta cidade
em ordem crescente, temos a seguinte sequência: 18,
representaria a população da pesquisa. Como a educa-
18, 19, 21, 21, 23, 23, 23. Como temos uma quantida-
dora fará a pesquisa com apenas 1/3 das escolas, isso
de par de elementos, selecionamos os dois centrais,
significa que ela selecionou um subconjunto da popula-
neste caso 21 e 21, e calculamos a média entre eles.
ção e, portanto, é classificado como amostra.
Ou seja: . Logo, o valor estabelecido
para venda do produto X foi de R$ 21,00.
29
Considere o seguinte conjunto:
{10; 12; 28; 33; 26; 28; 34; 14; 16}
27
A soma da média, da mediana e da moda desse conjunto
Sobre a amostragem probabilística, é correto afirmar que:
de dados é, aproximadamente,
(A) é uma amostragem na qual há uma escolha definida
(A) 22.
dos elementos selecionados para a amostra.
(B) 26.
(B) é a amostragem na qual os pesquisadores são força-
(C) 28.
dos a escolher os elementos da população que estão
(D) 76.
acessíveis.
(E) 79.
(C) é um tipo de amostragem na qual todos os elementos
da população possuem a mesma chance de serem
Letra d.
selecionados para a amostra.
Assunto abordado: Estatísticas de localização: moda
(D) é um tipo de amostragem em que o amostrador deli-
A moda diz respeito ao elemento que mais aparece.
beradamente escolhe certos elementos para perten-
Desse modo, neste caso, a moda será 28. A mediana
cer à amostra, por julgar tais elementos bem repre-
será o elemento central dos dados organizados em
sentativos da população.
ROL. Logo, organizando em ordem crescente, temos
(E) é variação de amostragem que ocorre em um modelo
{10; 12; 14; 16; 26; 28; 28; 33; 34}, com a mediana igual
parcialmente intencional, com escolhas especificadas
a 26. Já a média será a seguinte:
pelo amostrador.

26
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO

FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA,
. Assim, realizando a soma da média, da mediana e da CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
TÓPICOS 2 A 4.3 / 6 A 9
moda temos: 22 + 26 + 28 = 76. Anderson Ferreira
30 31
Em um exame para a seleção de um contrato, houve uma Em uma situação de orçamento programa, é exigido
média 8 entre os doze candidatos. que ocorra
A soma das notas dos doze candidatos é (A) a revisão e a justificativa de todas as rubricas no orça-
(A) 72. mento, não sendo assegurado direito pretérito.
(B) 75. (B) a estipulação de um teto fixo a ser obedecido por
(C) 83. todas as esferas de governo.
(D) 91. (C) a vinculação entre o planejamento estipulado e as
(E) 96. ações consignadas no orçamento.
(D) o extenso controle do objeto de gasto, desconside-
Letra e. rando indicadores de desempenho.
Assunto abordado: Estatísticas de localização: média (E) a elaboração, de maneira exclusiva, do orçamento
A média de um conjunto de dados será dada por com base em ajustes incrementais.

Se a média das notas foi 8 e a quantidade de candida-
tos foi igual a 12, então podemos fazer o seguinte:
Letra c.
Assunto abordado: Orçamento público. Conceito.
Técnicas orçamentárias
(A) Errada. No orçamento programa, o foco está na
vinculação entre o planejamento estipulado e as ações
consignadas no orçamento, não necessariamente na
revisão de todas as rubricas.
(B) Errada. O orçamento programa não necessaria-
mente exige a estipulação de um teto fixo para todas
as esferas de governo.
(C) Certa. O orçamento programa pressupõe a vincu-
lação entre o planejamento e as ações consignadas no
orçamento, integrando esses dois elementos.
(D) Errada. No orçamento programa, busca-se o con-
trole com base em indicadores de desempenho, não
desconsiderando esses elementos.
(E) Errada. O orçamento programa não necessaria-
mente se baseia exclusivamente em ajustes incre-
mentais. Ele busca vincular as ações ao planejamento
estratégico.

32
O processo orçamentário no Brasil tem suas regras
gerais estipuladas na Constituição, complementadas pela
Lei que estipula as Normas Gerais de Direito Financeiro
(Lei n. 4.320, de 1964), bem como a Lei que estabelece
a responsabilidade na gestão fiscal (Lei Complementar
n. 101, de 2000 – LRF), bem como outros instrumentos
normativos.
A etapa em que são apresentadas emendas aos projetos
de lei de orçamento previstos na Constituição é a(o):
(A) controle e avaliação.
(B) elaboração.
(C) execução.

27
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(D) planejamento. VI – propor medidas que objetivem a consolidação

(E) discussão, votação e aprovação. das informações orçamentárias das diversas esferas
de governo.
Letra e.
Assunto abordado: Ciclo orçamentário. Processo or-
A alternativa a, na verdade, é uma das competên-
çamentário. O orçamento público no Brasil
cias das unidades responsáveis pelas atividades de
A apresentação de emendas aos projetos de lei de or-
planejamento.
çamento ocorre durante a fase de discussão, votação
Uma forma de memorizar (e de reduzir o risco de errar
e aprovação, quando os parlamentares têm a oportu-
a questão) é procurar palavras-chave relacionadas a
nidade de propor alterações ao texto original do proje-
orçamento. Repare que, nas alternativas b até e, há a
to. Nessa etapa, são discutidas e votadas as emendas
menção ao termo “orçamento”. Assim, alternativa a é a
apresentadas, resultando na versão final do orçamento.
que deve ser assinalada.
As demais alternativas, exceto a letra d, trazem etapas
do ciclo orçamentário no Brasil, mas é a etapa de apre-
34
ciação legislativa que ocorre a proposição de emendas
Os recursos financeiros transferidos de um Ministério a
aos projetos de lei de orçamento.
outro, na mesma esfera de governo, constituem
(A) cota.
33
(B) sub-repasse.
Com relação ao Sistema de Planejamento e de Orça-
(C) provisão.
mento Federal (SPOF), previsto na Lei n. 10.180, de
(D) repasse.
2001, não é de competência das unidades responsáveis
(E) dotação.
pelas atividades de orçamento:
(A) realizar estudos e pesquisas socioeconômicas e aná-
Letra d.
lises de políticas públicas.
Assunto abordado: Programação e execução orça-
(B) acompanhar e avaliar a execução orçamentária e
mentária e financeira. Descentralização orçamentária e
financeira, sem prejuízo da competência atribuída a
financeira. Acompanhamento da execução. Alterações
outros órgãos.
orçamentárias
(C) realizar estudos e pesquisas concernentes ao desen-
Cabe lembrar as modalidades de descentralização de
volvimento e ao aperfeiçoamento do processo orça-
créditos orçamentários e de recursos financeiros:
mentário federal.
(D) propor medidas que objetivem a consolidação das
informações orçamentárias das diversas esferas Descentralização de créditos orçamentários:
de governo. Dotação – do órgão central aos órgãos consignados
(E) estabelecer classificações orçamentárias, tendo em no orçamento;
vista as necessidades de sua harmonização com o Provisão – de uma unidade gestora para outra, em
planejamento e o controle. estrutura administrativa diversa;
Destaque – de uma unidade gestora para outra, den-
Letra a. tro da mesma estrutura administrativa.
Assunto abordado: Sistema de planejamento e de or- Descentralização de recursos financeiros:
çamento federal. Sistema e processo de orçamentação Cota – do órgão central aos órgãos consignados no
As alternativas b a e são previstas nos incisos III a VI do orçamento;
art. 8º da Lei n. 10.180/2001. Veja: Repasse – de uma unidade gestora para outra, em
estrutura administrativa diversa;
Sub-repasse – de uma unidade gestora para outra,
Art. 8º. Compete às unidades responsáveis pelas
dentro da mesma estrutura administrativa.
atividades de orçamento: (...)
III – realizar estudos e pesquisas concernentes ao
desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo No caso da questão, cada Ministério constitui uma es-
orçamentário federal; trutura administrativa, ainda que pertencentes à mes-
IV – acompanhar e avaliar a execução orçamentária ma esfera de governo. Portanto, a modalidade correta
e financeira, sem prejuízo da competência atribuída de descentralização de recursos financeiros é o repas-
a outros órgãos; se, o que torna a alternativa d correta.
V – estabelecer classificações orçamentárias, tendo
em vista as necessidades de sua harmonização com
o planejamento e o controle;

28
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

35 EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO

Das classificações da receita pública, uma que se des- FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA,
taca, principalmente ao ser levado em conta o cenário de
CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS
crescente preocupação fiscal, é a receita pública por indi-
cador de resultado primário. NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Uma classificação de receita que não pode ser conside- TÓPICOS 5 A 5.2
rada no cálculo do resultado primário é: Egbert Buarque
(A) contribuições de melhoria.
(B) alienação de ativos. 36
(C) dividendos. Assinale a alternativa que indica um componente patrimo-
(D) impostos. nial que deve ser classificado como ativo.
(E) serviços. (A) Fornecedores.
(B) Imóveis.
Letra b. (C) Empréstimos.
Assunto abordado: Receita pública. Conceito e clas- (D) Provisões para contingências.
sificações. Estágios. Fontes. Dívida ativa (E) Ativo contingente.
Em geral, as receitas correntes são primárias. Apenas
com esse conhecimento, já seria possível assinalar a Letra b.
letra b como gabarito. Assunto abordado: Patrimônio: Componentes Patri-
Além disso, pode-se entender as receitas financeiras moniais – Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
como aquelas que não contribuem com a redução do Classificando os elementos apresentados nas alterna-
endividamento do governo. No caso da letra b (aliena- tivas, temos:
ção de ativos), fica claro que é exatamente o caso (ou (A) Fornecedores – passivo.
seja, é uma receita financeira). (B) Imóveis – ativo.
Assim, as demais alternativas estão corretas, o que tor- (C) Empréstimos – passivo.
na a letra b a alternativa a ser assinalada. (D) Provisões para contingências – passivo.
(E) Ativo contingente – não é reconhecido no balanço
patrimonial.

37
Assinale a alternativa que indica o princípio contábil que
presume que a entidade continuará a operar por tempo
indeterminado.
(A) Competência.
(B) Prudência.
(C) Continuidade.
(D) Entidade.
(E) Primazia da essência sobre a forma.

Letra c.
Assunto abordado: Contabilidade Pública: princípios
fundamentais
(A) Competência: consiste em registrar os fatos con-
tábeis no momento da ocorrência do seu fato gerador,
independentemente de pagamento ou de recebimento.
(B) Prudência: evita superestimar ativos e receitas e
subestimar passivos e despesas.
(C) Continuidade: presume que a entidade continuará
em operação por tempo indeterminado.
(D) Entidade: consiste em separar o patrimônio da en-
tidade do patrimônio dos seus sócios/proprietários.
(E) Primazia da essência sobre a forma: não é princí-
pio contábil.

29
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA,
CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
TÓPICOS 10 A 11.4
Vinícius Márcio
38
Segundo a Lei n. 14.133/2021, que trata de licitações
públicas, o processo de contratação direta, que compre-
ende os casos de inexigibilidade e de dispensa de licita-
ção, deverá ser instruído com os seguintes documentos,
com EXCEÇÃO de:
(A) documento de formalização de demanda e, se for
o caso, estudo técnico preliminar, análise de riscos,
termo de referência, projeto básico ou projeto
executivo.
(B) justificativa da dispensa do preço.
(C) parecer jurídico e pareceres técnicos, se for o
caso, que demonstrem o atendimento dos requisi-
tos exigidos.
(D) demonstração da compatibilidade da previsão de
recursos orçamentários com o compromisso a
ser assumido.
(E) comprovação de que o contratado preenche os requi-
sitos de habilitação e qualificação mínima necessária.
Letra b.
Assunto abordado: Licitação: do processo de contra-
tação direta
Ótima questão do novo Concurso Unificado, com tema
recente da nova Lei de Licitações. A letra a está corre-
ta e apresenta um dos documentos exigidos em caso
de contratação direta, conforme inciso I, do artigo 72.
Na letra b, porém, temos um erro, visto que a lei fala
exatamente o contrário, pois, conforme o inciso VII, do
mesmo artigo, uma das exigências é a “justificativa
de preço”, e não a dispensa como informado. As letras
c e d estão igualmente certas, inteligência dos incisos
III e IV, do mesmo artigo. Por fim, a letra e está correta,
conforme determinação contida no artigo 72, inciso V.
39
Sobre a Dispensa de Licitação, prevista no artigo 75 da
Nova Lei de Licitações, assinale a alternativa CORRETA.
I – É dispensável a licitação para aquisição de ma-
teriais, de equipamentos ou de gêneros ou con-
tratação de serviços que só possam ser forne-
cidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivos.
II – Uma conhecida forma de dispensa de licitação
constante na nova Lei é para contratação que
envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem
30
mil reais), no caso de obras e serviços de enge-
nharia ou de serviços de manutenção de veícu-
los automotores.
III – Outra forma de dispensa de licitação ocorre
quando a administração resolver tratar situações
de restauração de obras de arte e de bens de
valor histórico.
Dentre tais informações, estão corretas as afirmativas:
(A) Apenas a I.
(B) Apenas a II e III.
(C) Apenas a I e III.
(D) Apenas a II.
(E) I, II e III.
Letra d.
Assunto abordado: Da dispensa de licitação
Tema sempre recorrente em licitações, com diversas
alterações na Nova Lei. O item I está incorreto, visto
que se trata de forma de inexigibilidade de licitação,
e não dispensa, conforme consta no inciso I, do artigo
74. O item II, porém, está correto, é o que apresenta o
inciso I, do artigo 75. No item III, temos mais um erro,
pois, conforme a alínea “g”, do inciso III, do artigo 74,
é inexigível a licitação para a contratação de tal servi-
ço técnico.
40
Acerca dos procedimentos auxiliares previstos no artigo
78 da Nova Lei de Licitações, assinale a alternativa que
NÃO apresenta um desses procedimentos.
(A) Credenciamento.
(B) Pré-qualificação.
(C) Procedimento de manifestação de interesse.
(D) Sistema de registro de preços o penal.
(E) Contrato de Dispensa e Inexigibilidade.
Letra e.
Assunto abordado: Dos Procedimentos Auxiliares
Mais uma questão importante do nosso simulado.
Previstos no artigo 78 e seus incisos da Nova Lei de
Licitação, os procedimentos auxiliares consistem em
um conjunto de mecanismos pré-contratuais utilizados
com o objetivo de instrumentalizar futuras licitações ou
processos de contratação direta. As letras a e b estão
corretas e apresentam dois desses procedimentos,
conforme incisos I e II, do artigo 78. Corretas também
estão as letras c e d, inteligência dos incisos III e IV, do
mesmo artigo. Por fim, na letra e, temos um erro e o
nosso gabarito, uma vez que em nenhum lugar desse
artigo é requerido um contrato de Dispensa e Inexigibi-
lidade de licitação.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO,
GESTÃO DOCUMENTAL,
TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE
DADOS – TÓPICO 1
Elvis Miranda
41
Em síntese, a aplicação da tabela de temporalidade na
administração pública federal brasileira é uma prática
estratégica que, ao considerar as características das três
idades documentais, oferece vantagens substanciais para
a gestão documental, promovendo eficiência, transparên-
cia e preservação da memória institucional. A respeito do
assunto, assinale o item INCORRETO.
(A) A tabela de temporalidade controla os documentos no
seu ciclo de vida, que é dividido em três idades distin-
tas, cada uma com características específicas.
(B) A primeira idade do ciclo vital dos documentos se
refere aos documentos correntes, de uso cotidiano
e imediato.
(C) A segunda idade abrange os documentos intermedi-
ários, que ainda possuem valor administrativo, mas
não são mais necessários para as atividades diárias.
(D) A terceira idade compreende os documentos perma-
nentes, de valor histórico incontestável, que devem
ser preservados até que este valor prescreva, quando
então são eliminados.
(E) A tabela de temporalidade é desenvolvida durante o
processo de avaliação, realizada por um grupo multi-
disciplinar.
Letra d.
Assunto abordado: Ciclo vital dos documentos. Teoria
das três idades
A gestão eficiente de documentos é uma peça fun-
damental na administração pública federal brasileira,
visando assegurar transparência, responsabilidade e
preservação da memória institucional. Nesse contexto,
a tabela de temporalidade surge como uma ferramen-
ta estratégica para a avaliação, classificação e desti-
nação adequada dos documentos, contribuindo para
a eficácia da gestão documental. Os itens a, b, c e e
apresentam informações corretas a respeito do ciclo
vital dos documentos e suas idades, além da tabela de
temporalidade, instrumento que controla este ciclo de
vida. O item d, entretanto, está incorreto, pois o valor
secundário (histórico) dos documentos é imprescritível
e a guarda na terceira idade do ciclo de vida é definiti-
va, não sendo tais documentos eliminados.
31
42
A transição para o processo eletrônico oferece uma gama
diversificada de vantagens, desde a otimização de pro-
cessos até a promoção da sustentabilidade, culminando
em uma gestão mais eficiente, econômica e alinhada às
demandas contemporâneas. No Brasil, o Decreto n. 8.539,
de 2015, implementou oficialmente o processo eletrônico
no âmbito da Administração Pública Federal direta, autár-
quica e fundacional. A respeito do que prevê este Decreto,
assinale o item INCORRETO.
(A) Os atos processuais em meio eletrônico consideram-
-se realizados no dia e na hora do recebimento pelo
sistema informatizado de gestão de processo admi-
nistrativo eletrônico do órgão ou da entidade, o qual
deverá fornecer recibo eletrônico de protocolo que os
identifique.
(B) Nos processos administrativos eletrônicos, os atos
processuais deverão ser realizados em meio eletrô-
nico, sem qualquer exceção prevista na legislação
acerca do assunto.
(C) O acesso à íntegra do processo para vista pessoal do
interessado pode ocorrer por intermédio da disponibi-
lização de sistema informatizado de gestão a que se
refere o art. 4º ou por acesso à cópia do documento,
preferencialmente, em meio eletrônico.
(D) Os documentos nato-digitais e assinados eletronica-
mente na forma do art. 6º são considerados originais
para todos os efeitos legais.
(E) O interessado poderá enviar eletronicamente docu-
mentos digitais para juntada aos autos.
Letra b.
Assunto abordado: Processo Eletrônico
Os itens a, c, d e e apresentam corretamente o que
preveem os artigos 7º, 8º, 10º e 11º do Decreto n.
8.539/2015. O item B, no entanto, está incorreto porque
o artigo 5º do Decreto prevê:
Nos processos administrativos eletrônicos, os atos
processuais deverão ser realizados em meio ele-
trônico, exceto nas situações em que este procedi-
mento for inviável ou em caso de indisponibilidade
do meio eletrônico cujo prolongamento cause dano
relevante à celeridade do processo.
Ou seja, há uma previsão de exceção na realização de
atos processuais em meio eletrônico.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
43
A transição para documentos digitais na Administração
Pública Federal oferece ganhos expressivos, promo-
vendo eficiência, economia, transparência e adaptabili-
dade, alinhando-se às demandas de uma sociedade cada
vez mais conectada e exigente. A respeito do assunto,
assinale o item INCORRETO.
(A) A adoção de documentos em meio digital permite o
acesso a documentos de qualquer lugar, promovendo
a flexibilidade no trabalho e facilitando a colaboração
entre equipes geograficamente dispersas.
(B) A adoção de documentos em meio digital provoca a
redução do consumo de papel e do impacto ambien-
tal associado a produção, transporte e descarte, ali-
nhando-se a práticas sustentáveis.
(C) Apesar de apresentarem inúmeras vantagens, os
documentos digitais são menos confiáveis que docu-
mentos tradicionais em papel.
(D) A segurança da informação é reforçada com docu-
mentos digitais, na medida em que recursos avança-
dos, como criptografia e controle de acesso, garantem
confidencialidade e integridade dos dados, fortale-
cendo a proteção da informação.
(E) Documentos digitais facilitam a automatização de
fluxos de trabalho, pois possibilitam a criação de fluxos
mais eficientes, reduzindo tarefas manuais repetitivas
e aumentando a consistência.
Letra c.
Assunto abordado: Documentos Digitais
O item c está incorreto, pois a utilização de avançados
recursos de segurança, como autenticação digital, tor-
na documentos digitais tão confiáveis quanto os seus
equivalentes em suportes tradicionais, como o papel.
Os itens a, b, d e e apresentam corretamente aspectos
relacionados às vantagens da implementação de docu-
mentos digitais nas instituições.
32
44
A Lei de Acesso à Informação (LAI), instituída pela Lei n.
12.527/2011, representa um marco crucial para a consoli-
dação da transparência e do direito à informação no Brasil.
Essa legislação, que entrou em vigor em 2012, tem como
objetivo garantir a todos os cidadãos o acesso a informa-
ções públicas, promovendo a transparência nos atos do
governo e fortalecendo a participação democrática. A res-
peito da aplicação desta lei, assinale o item INCORRETO.
(A) Um dos aspectos fundamentais da LAI é o reconheci-
mento do direito fundamental de acesso à informação,
consagrado na Constituição Federal. A lei estabelece
que qualquer cidadão pode requerer informações de
órgãos e entidades do poder público. Isso permite
que os cidadãos exerçam um papel ativo na fiscaliza-
ção das ações governamentais, contribuindo para a
gestão eficiente dos recursos públicos.
(B) A LAI estabelece prazos para a resposta aos pedidos
de informação, garantindo celeridade e eficiência no
atendimento.
(C) A previsão, na LAI, da possibilidade de realizar solici-
tações de forma eletrônica facilita o acesso e agiliza
o processo, promovendo a modernização e a adequa-
ção às tecnologias contemporâneas.
(D) A classificação de informações é cuidadosamente
regulamentada pela LAI, sobretudo no artigo 23, que
estabelece critérios específicos para a classificação
de informações imprescindíveis à segurança da socie-
dade ou do Estado.
(E) O texto da LAI determina que a divulgação de infor-
mações de interesse público só deve ser realizada a
partir da solicitação por parte do cidadão, pois o sigilo
deve ser sempre priorizado no serviço público.
Letra e.
Assunto abordado: Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso
à Informação
O artigo 8º da Lei n. 12.527/2011, conhecida como a
Lei de Acesso à Informação, prevê que “é dever dos
órgãos e entidades públicas promover, independen-
temente de requerimentos, a divulgação em local de
fácil acesso, no âmbito de suas competências, de in-
formações de interesse coletivo ou geral por eles pro-
duzidas ou custodiadas”. É a chamada “transparência
ativa”, baseada no princípio de que o sigilo deve ser
a exceção, no âmbito da administração pública, e não
o contrário, como afirma o item e. Os itens a, b, c e d
apresentam corretamente aspectos vinculados a esta
legislação.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO, corretas estão as letras d e e, inteligência dos § 1º, do

GESTÃO DOCUMENTAL,
TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE
DADOS
TÓPICO 2 A 2.2
Vinícius Márcio
45
Segundo a Lei n. 12.527/2011, a qual regula o acesso a
informações previsto no inciso XXXIII, do art. 5º, assinale
a alternativa CORRETA quanto aos casos de recursos em
caso de negativa de acesso à informação:
(A) No caso de indeferimento de acesso a informações
ou às razões da negativa do acesso, é vedado ao
interessado interpor recurso contra a decisão, a qual
irá tramitar, através de recurso necessário, à instân-
cia superior.
(B) O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente
superior à que exarou a decisão impugnada, que
deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
(C) Negado o acesso a informação pelos órgãos ou enti-
dades do Poder Executivo Federal, o requerente
poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que
deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se, dentro outras
coisas, o acesso à informação não classificada como
sigilosa for negado.
(D) O citado recurso somente poderá ser dirigido às auto-
ridades mencionadas depois de submetido à aprecia-
ção de pelo menos uma autoridade hierarquicamente
superior à autoridade que exarou a decisão impug-
nada e, no caso das Forças Armadas, ao respec-
tivo Comando.
(E) Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público
informarão ao Conselho Nacional de Justiça e ao
Conselho Nacional do Ministério Público, respectiva-
mente, as decisões que, em grau de recurso, nega-
rem acesso a informações de interesse público.
Letra a.
Assunto abordado: Lei n. 12.527/2011. Da negativa
de acesso. Dos recursos
Ótima questão desse importante tema previsto na lei.
Na letra a, já temos um erro, posto que, em nenhuma
hipótese, é vedado ao interessado interpor recurso, ve-
jam o que diz o artigo 15, caput:
artigo 17, e § 2º, do artigo 18.
46
Conforme as classificações previstas na Lei n.
12.527/2011, assinale a alternativa CORRETA.
I – A restrição de informações ultrassecretas vigo-
ram, a partir da data de sua produção, por 35
(trinta e cinco) anos.
II – Transcorrido o prazo de classificação ou con-
sumado o evento que defina o seu termo final,
a informação tornar-se-á, automaticamente, de
acesso público.
III – Para a classificação da informação em determi-
nado grau de sigilo, deverá ser observado o inte-
resse público da informação e utilizado o critério
menos restritivo possível, considerados a gravi-
dade do risco ou dano à segurança da sociedade
e do Estado e o prazo máximo de restrição de
acesso ou o evento que defina seu termo final.
(A) Apenas a I.
(B) Apenas a II e III.
(C) Apenas a I e II.
(D) Apenas a III.
(E) I, II e III.
Letra b.
Assunto abordado: Lei n. 12.527/20211. Da classifica-
ção da informação quanto ao grau e prazos de sigilo
Questão com grande incidência de cair em provas. O
item I está incorreto, pois, segundo o inciso I, do § 1º,
do artigo 24:
Os prazos máximos de restrição de acesso à infor-
mação, conforme a classificação prevista no caput
(do artigo 24), vigoram a partir da data de sua pro-
dução e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos.
Os itens II e III estão corretos, conforme constam no §
4º, do artigo 24, e inciso I, do § 5º, do mesmo artigo.
Portando, apenas os itens II e III estão corretos.

No caso de indeferimento de acesso a informações

ou às razões da negativa do acesso, poderá o inte-
ressado interpor recurso contra a decisão no prazo
de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

As letras b e c estão certas, é que o determina o pará-

grafo único do artigo 5º e inciso I, do artigo 16. Por fim,

33
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
47
Sobre a Proteção e do Controle de Informações Sigilo-
sas, previstas na Lei n. 12.527/2011, assinale a alterna-
tiva INCORRETA.
(A) É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação
de informações sigilosas produzidas por seus órgãos
e entidades, assegurando a sua proteção.
(B) O tratamento das informações pessoais deve ser feito
de forma transparente e com respeito à intimidade,
vida privada, honra e imagem das pessoas, bem
como às liberdades e garantias individuais.
(C) Lei complementar disporá sobre procedimentos e
medidas a serem adotados para o tratamento de infor-
mação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda,
alteração indevida, acesso, transmissão e divulgação
não autorizados.
(D) A restrição de acesso à informação relativa à vida
privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser
invocada com o intuito de prejudicar processo de apu-
ração de irregularidades em que o titular das infor-
mações estiver envolvido, bem como em ações vol-
tadas para a recuperação de fatos históricos de maior
relevância.
(E) As informações pessoais relativas à intimidade, vida
privada, honra e imagem terão seu acesso restrito,
independentemente de classificação de sigilo e pelo
prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data
de produção, a agentes públicos legalmente autoriza-
dos e à pessoa a que elas se referirem.
Letra c.
Assunto abordado: Lei n. 12.527/2011. Da prote-
ção e do controle de informações sigilosas e informa-
ções pessoais
As letras a e b estão corretas, conforme artigo 25, ca-
put, e artigo 31, caput. A letra c está incorreta e é nosso
gabarito, pois, conforme § 3º, do artigo 25:
Regulamento disporá sobre procedimentos e me-
didas a serem adotados para o tratamento de infor-
mação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda,
alteração indevida, acesso, transmissão e divulga-
ção não autorizados.
As letras d e e estão corretas, é o que diz o § 4º, do
artigo 31, e inciso I, do § 1º, do mesmo artigo.
34
EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO,
GESTÃO DOCUMENTAL,
TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE
DADOS – TÓPICO 3
Jósis Alves
48
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei
n. 13.709/2018, estabelece diretrizes importantes para o
tratamento de dados pessoais no Brasil. Considerando os
princípios fundamentais da LGPD, indique qual das alter-
nativas abaixo NÃO corresponde a um princípio estabele-
cido por esta legislação.
(A) Finalidade: a realização do tratamento para propósi-
tos legítimos, específicos, explícitos e informados ao
titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades.
(B) Adequação: o tratamento dos dados deve ser com-
patível com as finalidades informadas ao titular, de
acordo com o contexto do tratamento.
(C) Sigilo bancário: a garantia de que os dados pessoais
serão tratados com sigilo, especialmente em opera-
ções que envolvem instituições financeiras.
(D) Necessidade: a limitação do tratamento ao mínimo
necessário para realização de suas finalidades, com
abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e
não excessivos.
(E) Transparência: a garantia de que as informações
sobre o tratamento de dados pessoais serão disponi-
bilizadas de maneira clara, precisa e acessível, obser-
vando-se os meios de comunicação utilizados.
Letra c.
Assunto abordado: A Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais – LGPD
Os princípios da LGPD visam assegurar que o trata-
mento de dados pessoais seja realizado de forma
transparente e com respeito à privacidade e à liberda-
de dos titulares dos dados. Entre os princípios explici-
tamente mencionados pela LGPD estão a finalidade,
adequação, necessidade e transparência, entre outros,
mas não inclui o "sigilo bancário" como um princípio.
O sigilo bancário está relacionado à proteção de da-
dos financeiros e é regulado por legislação específica,
não sendo um princípio direto da LGPD. A LGPD foca
em garantir a proteção de dados pessoais dentro de
um contexto mais amplo, incluindo, mas não limitado-
-a, informações financeiras. Os princípios da LGPD são
fundamentais para orientar o tratamento adequado dos
dados pessoais, assegurando que estes sejam utiliza-
dos de forma ética e responsável, respeitando os direi-
tos dos titulares.
 3° SIMULADO – CNU – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
49
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pesso-
ais (LGPD), Lei n. 13.709/2018, um dos aspectos funda-
mentais é o estabelecimento de responsabilidades claras
para os agentes de tratamento de dados (controlador e
operador). Com base nesse contexto, assinale qual das
seguintes afirmações melhor descreve a diferença entre
as funções do controlador e do operador.
(A) O controlador é o responsável por coletar os dados
pessoais, enquanto o operador é responsável por
armazenar esses dados de forma segura.
(B) O controlador decide as finalidades e os meios de
tratamento de dados pessoais, enquanto o operador
realiza o tratamento de dados pessoais em nome do
controlador.
(C) O operador é a autoridade governamental que super-
visiona a aplicação da LGPD, enquanto o controlador
é qualquer entidade que trata dados pessoais.
(D) O controlador é responsável apenas pela segurança
da informação, enquanto o operador é responsável
pelo consentimento dos titulares dos dados.
(E) O operador e o controlador têm as mesmas responsa-
bilidades sob a LGPD, diferenciando-se apenas pelo
nome dado à função dentro da organização.
Letra b.
Assunto abordado: A Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais – LGPD
O controlador decide as finalidades e os meios de
tratamento de dados pessoais, enquanto o operador
realiza o tratamento de dados pessoais em nome do
controlador. Segundo a LGPD, o controlador é a pes-
soa física ou jurídica, de direito público ou privado, que
tem competência para tomar as decisões referentes ao
tratamento de dados pessoais, incluindo as finalidades
e os meios pelo qual os dados são tratados. Por outro
lado, o operador é a pessoa física ou jurídica que trata
os dados pessoais em nome do controlador, seguindo
suas instruções. Esta distinção é fundamental para en-
tender as responsabilidades legais no tratamento de
dados pessoais, onde o controlador tem a responsa-
bilidade principal de garantir a proteção dos dados e o
cumprimento da legislação, enquanto o operador atua
sob a direção do controlador para executar as tarefas
de tratamento especificadas.
35
50
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei
n. 13.709/2018, traz em seu texto uma série de direitos
conferidos aos titulares dos dados. Assinale qual das
seguintes alternativas NÃO corresponde a um direito do
titular previsto pela LGPD.
(A) Direito de acesso: os titulares têm o direito de obter
a confirmação da existência de tratamento de seus
dados pessoais, bem como acessar esses dados.
(B) Direito de correção: os titulares podem solicitar a
correção de dados incompletos, inexatos ou desa-
tualizados.
(C) Direito ao esquecimento: os titulares podem solicitar
a eliminação dos dados pessoais tratados com o seu
consentimento, exceto nos casos previstos em lei.
(D) Direito de portabilidade: os titulares podem solicitar a
transferência de seus dados pessoais para outro for-
necedor de serviço ou produto.
(E) Direito de não participação em processos decisórios
automatizados: os titulares têm o direito de solicitar a
revisão de decisões tomadas unicamente com base
em tratamento automatizado de dados pessoais que
afetem seus interesses, incluindo decisões destina-
das a definir seu perfil pessoal, profissional, de con-
sumo e de crédito.
Letra e.
Assunto abordado: A Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais – LGPD
Embora a LGPD confira aos titulares o direito de soli-
citar a revisão de decisões tomadas exclusivamente a
partir de tratamento automatizado de dados pessoais
que afetem seus interesses, ela não estabelece expli-
citamente como um direito o de não participação em
processos decisórios automatizados. O que a LGPD
assegura é que os titulares têm o direito de solicitar a
revisão de decisões tomadas com base em tratamen-
to automatizado de dados que afetem seus interesses,
garantindo assim maior transparência e justiça nos pro-
cessos que utilizam automatização. Essa nuance é im-
portante para compreender os limites e as possibilida-
des oferecidas pela legislação no que tange à proteção
dos direitos dos indivíduos em relação ao tratamento
de seus dados pessoais.