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DIREITOS E GARANTIAS

FUNDAMENTAIS
Created @6 de outubro de 2023 21:52

Revisado

Semana 10.pptx

Semana 10-2.pptx

Direitos Garantias
Fundamentais Fundamentais
São aqueles previstos no texto São instrumentos processuais previstos na
constitucional que garantem que o Estado Constituição para defenderem os Direitos
deve agir dentro dos limites impostos, fundamentais, caso sejam violados. Ex.:
respeitando uma esfera de direitos que são habeas corpus, habeas data, mandato de
fundamentais ao particular (vida, liberdade, segurança etc.
propriedade…).

Direitos Humanos X Direitos Fundamentais


Enquanto os direitos humanos têm um caráter universal, válido para todas as épocas e todos
os lugares, os direitos fundamentais têm caráter relativo, pois variam conforme a época e o
local, já que correspondem ao conjunto de direitos positivados na Constituição em vigor de
determinado Estado. (MOTTA, 2016)

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Os Direitos Humanos são os previstos em documentos Os Direitos Fundamentais são
internacionais, validos para todos os povos e tempo, os Direitos Humanos
que pertencem ao homem universalmente considerado, positivados no ordenamento
independente do ordenamento jurídico em que se jurídico constitucional de um
insere. Estado.

CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS


FUNDAMENTAIS
Modernamente, a doutrina apresenta-nos a classificação de direitos fundamentais de primeira
(art. 5º e 14), segunda (art. 6º, 7º e 205) e terceira (art. 225) gerações, baseando-se na ordem
histórica cronológica em que passaram a ser constitucionalmente reconhecidos.
Não podemos nos enganar com o pensamento que os direitos fundamentais alicerçados em
uma geração são excluídos por outra que seja futura. Pois o que acontece é o oposto, como
Motta (2016) no a luz, que além da permanência dos direitos das gerações anteriores, ocorre
sua releitura perante a nova geração de direitos fundamentais. Logo, os novos direitos
fundamentais impõem novos valores ao Estado e à sociedade e redimensionam os valores já
consagrados anteriormente.

Direitos Fundamentais de 1ª Geração (Liberdade)


São direitos de liberdade lato sensu, civis e políticos, que abrangem as quatro liberdades
clássicas (vida, liberdade, segurança e propriedade).

Esses direitos representam resistência ou de oposição perante o Estado e direitos negativos


ou de defesa, pois buscam uma abstenção do Estado, uma não intervenção na esfera
individual.

Conforme nos elucida Motta (2016), ressalva a esta atitude de abstenção do Estado perante os
indivíduos pode ser vislumbrada apenas quanto ao direito à segurança, para os que
consideram um direito fundamental de primeira geração, já que ele exige para sua satisfação
uma atuação comissiva do Estado, buscando assegurar a incolumidade física do cidadão
mediante atividades de policiamento.

Esses direitos decorrem da evolução do direito natural, sofrendo decisiva influência dos
ideais iluministas, como se percebe no Contrato Social, de Rosseau.
Historicamente, são os primeiros direitos fundamentais, frutos do Estado Liberal. Predomina
o entendimento de que a efetiva positivação desses direitos deu-se com as declarações de

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direitos elaboradas nos Estados norte-americanos, no século XVIII, sendo a primeira delas a
Declaração dos Direitos do Bom Povo da Virgínia, datada de 1776.

Direitos Fundamentais de 2ª Geração (Igualdade)


São direitos de índole econômica, social e cultural. Em termos cronológicos , surge após os
direitos de primeira geração e, diferentemente, destes, não visam a uma atuação estatal
negativa, mas positiva, pois têm por conteúdo alguma prestação que o Estado deva cumprir
perante os indivíduos.

Tais direitos exigem, pois, uma postura ativa do Estado, no sentido de possibilitar as
conquistas sociais, sobretudo as decorrentes da regulamentação do Direito do Trabalho. Estão
intrinsecamente ligados ao estatuto da igualdade. As normas constitucionais consagradoras
desses direitos exigem do Estado um fazer, por me de ações concretas desencadeadas para
favorecer o indivíduo (também são conhecidos como direitos positivos ou direitos de
prestação).
Para exemplificar, podemos citar como direitos de segunda geração o direito à proteção na
idade avançada, o direito ao lazer, à saúde, à assistência social, à previdência social, ao
trabalho, à habilitação, ao desporto etc.

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Direitos Fundamentais de 3ª Geração
(Fraternidade/solidariedade)
Os direitos fundamentais de terceira geração possuem natureza essencialmente
transindividual, porquanto não possuem destinatários especificados, como os de primeira e
segunda geração, abrangendo a coletividade como um todo. São, assim, direitos de
titularidade difusa ou coletiva, que abrangem destinatários indeterminados ou de difícil
determinação. Vinculam-se essencialmente aos valores da fraternidade ou solidariedade e são
tradução de um ideal intergeracional, que liga as gerações presentes às futuras, a partir da
percepção de que a qualidade de vida destas depende sobremaneira do modo de vida
daquelas.
São exemplos os direitos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, ao progresso, à paz,
à autodeterminação dos povos, à conservação do patrimônio histórico e cultural, à
comunicação (para alguns, também os direitos relacionados à infância e juventude e os
direitos do consumidor), entre outros.

A fim de superar tais realidades, que afetam a humanidade como um todo, impõe-se o
reconhecimento de direitos que também tenham tal abrangência — a humanidade como um

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todo —, partindo-se da ideia de que não há como resolver problemas globais a não ser por
meio de soluções também globais. Tais “soluções” são os direitos de terceira geração.

📖 As gerações dos Direitos Fundamentais correspondem ao lema da Revolução


Francesa - liberdade, igualdade e fraternidade.

Quem é o titular dos Colisão entre


Direitos Fundamentais? Direitos
São titulares dos Direitos Fundamentais todas as Fundamentais
pessoas que estiverem no território nacional, pois têm
Em casos de conflitos entre
elas o Direito à existência, à segurança, à propriedade, à
direitos fundamentais , impõe-se
proteção tributária e aos remédios constitucionais.
ao intérprete constitucional a
utilização do princípio da
concordância prática, buscando

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⚠️ O art. 5º da CF afirma que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer
harmonizar os direitos em
conflitos, mediante a redução do
alcance semântico de cada um,
natureza, garantindo-se ao brasileiros e aos considerando-se as
estrangeiros residentes no País a
peculiaridades do caso em
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, concreto. Não há como se
à igualdade, à segurança e à propriedade.
avaliar, a priori, o grau de
Porém o STF entende que os Direitos redução de cada direito, qual
Fundamentais também pertencem ao deles terá certa preponderância
estrangeiros que estejam no territorial sobre o outro (ou não), pois isso
nacional, mesmo que não reside. depende, como já dito, das
especificação de cada conflito.

CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS


FUNDAMENTAIS
Universalidade Intransmissibilidade
Os direitos fundamentais alcançam a Os direitos fundamentais não podem ser
todos que se encontrem no Estado transferidos a terceiros, seja em caráter gratuito
onde vigoram, dentro das suas ou oneroso (inalienabilidade).
especificidades.
Irrenunciabilidade
Imprescritibilidade Não é possível renunciar a direitos fundamentais,
Os direitos fundamentais são admitindo-se apenas, em situações específicas,
exercitáveis a qualquer tempo, não que seu titular deixe de exercê-lo (entendem
cabendo falar-se em prescrição. alguns que é possível a renúncia temporária, não a
definitiva, o que na prática significa a mesma
Historicidade coisa).

Altera-se o sentido ou a amplitude do


direito fundamental conforme o Interdependência e
momento histórico em que seja complementariedade
analisado, podendo até mesmo ocorrer Cada direito ou garantia fundamental goza de
a extinção de certo direito uma autonomia relativa, mas são inúmeros os
reconhecido como fundamental em seus pontos de contatos com outros direitos ou
época anterior. garantias fundamentais, a exemplo do que ocorre

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Inviolabilidade com o habeas data e o direito à informação, ou a
liberdade de associação e o direito à livre
É vedado aos agentes públicos ou à
manifestação de ideias.
legislação infraconstitucionais
desobedecer aos direitos
fundamentais. Efetividade
É dever do Poder Público atuar visando a tornar
efetivos os direitos fundamentais.

Os direitos fundamentais são separados dentro da Constituição Federal de 1988, das seguintes
formas:

Capítulo I - dos direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5º);


São destinados à proteção não só dos indivíduos, mas também dos diferentes grupos
sociais. Estão estritamente vinculados ao conceito de pessoa humana e da sua própria
personalidade.
Capítulo II - dos direitos sociais (art. 6º ao 11);
Possuem por finalidade a melhoria de vida dos hipossuficientes, objetivando a
concretização da igualdade social (princípio da isonomia material).
Capítulo III - da nacionalidade (art. 12 e 13);
Enquanto vínculo jurídico político que explicita a ligação entre um indivíduo e
determinado Estado, a nacionalidade apresenta-se como direito básico que capacitará o
indivíduo a exigir proteção do Estado e o sujeitará ao cumprimento de alguns deveres.
Capítulo IV - dos direitos políticos (art. 14 a 16);

São os que conferem ao indivíduo os atributos da cidadania e permitem que ele exerça, de
forma livre e consciente, os mais diversos atos que compõe seu direito de participação
nos negócios políticos do Estado.

Capítulo V - dos partidos políticos (art. 17).


Organização do instrumento necessário para concretizar o sistema representativo.

GARANTIAS X REMÉDIOS
CONSTITUCIONAIS

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GARANTIAS - São as disposições constitucionais que visam assegurar ou proteger os
direitos fundamentais. Ex.: art. 5º, LXII.
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - São os instrumentos processuais que visam restabelecer
o direito violado. A saberem: Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Segurança, Ação
Popular, Direito de Petição e Representação e Mandado de Injunção.

As garantias constitucionais subdividem-se em:


GARANTIAS STRITO SENSU: São os mecanismos assecuratórios à proteção dos direitos.

GARANTIAS INSTRUMENTAIS - São os remédios constitucionais, que podem ser


impetrados toda vez que a garantia for violada ou revelar-se ineficaz.

GARANTIAS DE NATUREZA PROCESSUAL


Princípio da Inafastabilidade de Jurisdição
Art. 5º, XXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Ressalvadas as hipóteses previstas nos incisos I e II do art. 52 e § 2º do art. 55 da CF.

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Lei deve ser entendido de maneira ampla, pois o mandamento se dirige a todas as
autoridades, não só ao legislador, portanto atos administrativos também não podem obstar
acesso.
Para conferir efetividade a tal princípio a Constituição assegurou a assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recurso (art. 5º, XXIV da CF).

Princípio do Juiz Natural


Art. 5º, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
Art. 5º, LII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
Limitação aos poderes persecutórios do Estado, é a necessidade de se instituir abstratamente
o juiz natural antes da ocorrência do fato, requisito imprescindível para a independência e
imparcialidade do órgão julgador.
CRITÉRIOS LEGAIS - impessoais e objetivos.

Princípio do Devido Processo Legal


Art. 5º, LIV - ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;

Princípio do Contraditório e Ampla Defesa


Ar. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

Princípio da Inadmissibilidade de Provas Ilícitas


Art. 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

Princípio da Presunção de Não Culpabilidade

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Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
Instrumento de proteção da liberdade.

Princípio da Razoável Duração do Processo


Art. 5º, LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
Visa garantir a realização de uma justiça tempestiva, justa e adequada.

AÇÕES CONSTITUCIONAIS OU REMÉDIOS


Temos como ações constitucionais:

→ Habeas Corpus
Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder. (Proteção da liberdade física de locomoção)

OBJETIVO - proteger o indivíduo contra constrições ilegais ou abusivas em seu direito de ir,
vir e permanecer.
CARACTERÍSTICAS - celeridade (possui prioridade até mesmo da mandado de segurança)
e o cunho mandamental.
MODALIDADES DE HABEAS CORPUS

PREVENTIVO - é impetrado com a finalidade de impedir a perpetração da violência ou


coação ilegal, hipótese na qual é concedido o “salvo-conduto”.
SUSPENSIVO OU REPARATÓRIO - é utilizado com o propósito de liberar o paciente
(quem impetra) quando já consumada a violência ou a coação ilegal ou abusiva.

LEGITIMIDADE
Ativa (quem pode impetra) - é atribuída a qualquer pessoa física, nacional ou estrangeira, em
seu favor ou de outrem, e ao Ministério Público (CPP, art. 654).
*Pessoas jurídicas podem impetrá-lo em benefício de uma pessoa física, mas não podem
ser pacientes.

Passiva (quem será o coator) - a autoridade coatora, que atuou com ilegalidade ou com abuso
de poder.
CONSIDERAÇÕES:

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A ação tem prioridade sobre todas as ações processuais, inclusive o mandado de
segurança;

Não exige capacidade postulatória (advogado, defensor, promotor etc…);

Independe de formalidades;

Poder ser concedi “ex officio”;

É uma ação gratuita (art. 5º LXXII).

O habeas corpus tem por objeto a liberdade de locomoção. Seu objeto é protegê-la de
qualquer cerceamento ilegal ou praticado com abuso de poder. No caso de tutela de bem
jurídico diverso da liberdade de locomoção, as ações constitucionais cabíveis são outras.

→ Habeas Data
Como garantia que é, visa tutelar especificamente os direitos fundamentais da intimidade os
direitos fundamentais da intimidade e de acesso à informação. (OBJETO)
O OBJETIVO desta garantia constitucional é assegurar conhecimento, retificação e/ou
complementação de informações pessoais constantes de registros de dados, sempre que não
se prefira fazê-lo por progresso sigiloso, judicial ou administrativo
Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,


constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo;

→ Mandado de Segurança
É um remédio constitucional de natureza jurídica residual ou supletiva, pois aplicável quando
não cabível habeas corpus ou habeas data.
Atendendo somente a reivindicação de Direitos Líquidos e Certos, que podem ser definidos
como decorrente de fatos que possam ser comprovados de plano, sem que seja necessária a
dilatação probatória.
Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,
não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;

Art. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

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a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente construída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;
A lei que rege o procedimento do mandado de segurança é a 12.016/2009.

OBJETO E OBJETIVO
O objeto do mandado de segurança é a proteção ou reparação de direito líquido e certo.
O prazo para impetrar o mandado de segurança é de 120 dias a contar do conhecimento pelo
impetrante da ilegalidade ou do abuso de poder praticado pela autoridade ou agente públicos.

→ Mandado de Injunção
É uma garantia constitucional que assegura o exercício de determinados direitos, liberdades e
prerrogativas inviabilizados por uma omissão legislativa inconstitucional.
Art. 5º, inc. LXXI da CF. Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
A lei que regula o procedimento do mandado de injunção é a 13.300/2016.
OBJETO E OBJETIVO

O objeto é a omissão constitucional em relação à tutela dos direitos e liberdades


constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

O objetivo da ação é garantir o exercício de direitos fundamentais que, embora contemplados


na Constituição, estejam inviabilizados pela falta de norma regulamentadora.

→ Ação Popular
Trata-se de uma das formas de manifestação da soberania popular, permitindo ao cidadão
exercer, de forma direta, função fiscalizadora.

Art. 5º, inc. LXXIII da CF. qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
OBJETIVO E OBJETO

O objetivo é a defesa de interesses difusos, pertencentes à sociedade, por meio da invalidação


de atos dessa natureza lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,

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à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

O objeto são atos de natureza administrativa.

→ Direito a Petição
Consiste no direito de dirigir-se às autoridades competentes para que realizem determinadas
condutas comissivas ou omissivas.
É um termo geral utilizado para todas as chamadas “reclamações ou representações”
encaminhadas aos órgãos públicos para a defesa de interesses próprios ou coletivos.

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