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Representação ................................................................................................................................................... 35
INTRODUÇÃO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONCEITO
Administração designa tanto uma atividade (material - o quê?) tanto o órgão que
a exerce (orgânica - quem?). Conjunto de órgãos pelos quais se executam as tarefas
públicas.
CLASSIFICAÇÂO
PRINCÍPIOS
Princípio da Impessoalidade:
Pressupõe que a Administração Pública não poderá praticar atos que
favoreçam um indivíduo apenas, em detrimento da coletividade.
Princípio da Moralidade:
Não bastará ao Administrador o cumprimento dos requisitos legais; além
disso, deverá pautar-se pela mais estrita moralidade, ética e razoabilidade no
exercício de suas funções.
Veja o Art. 34, § 4°CRFB: ”Os atos de improbidade administrativa
importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”
Quando o conteúdo do ato administrativo contrariar a honestidade,
justiça, equilíbrio, respeito à dignidade humana estará ferindo a moralidade
administrativa.
O controle da moralidade na Administração Pública pode ser feito através
de: (i) Ação Civil Pública (Lei 7.347/85), normalmente utilizada pelo MP; (ii) Ação
Popular (Art. 5°, inciso LXXIII, CRFB), instrumento à disposição do cidadão
comum. A Jurisprudência brasileira (STF) consagrou a efetividade deste princípio
em defesa da probidade administrativa: “O agente público não só tem que ser
honesto e probo,mas tem que mostrar que possui tal qualidade...” (RE 160.381 –
SP – Rel. Min. Marco Aurélio Mello – RTJ 153/1.030).
Princípio da Publicidade:
A publicidade evita os atos arbitrariamente sigilosos, pois que a
Administração Pública maneja interesses, poderes e direitos pessoais; daí a
necessidade de total transparência, pois o Poder emana do povo e em seu nome
deve ser exercido (Art. 1° § 1°CRFB). Materializa-se pela inserção do ato no D.O.
ou por edital afixado em local de divulgação de atos públicos.
Art. 53: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados
de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”
Poder - dever
É a violação jurídica do poder legítimo, para atender a fins diversos dos supostos
na sua investidura. É uma modalidade de abuso de direito. Logo, é a utilização de uma
competência em desacordo com a finalidade que lhe foi concedida. Ocorre quando a
autoridade administrativa cumpre um ato de sua competência, mas com fim diverso
daquele para o qual o ato poderia ser legalmente cumprido.
Poder Disciplinar
Fundamentação
Uma vez que cada caso é um caso específico, cada questão deve ser tratada
a partir de sua singularidade, dotando a Polícia Militar com o poder de polícia para
atuar relativamente autônomo.
Características do Poder de Polícia
Três condições devem ser preenchidas: (i) a pessoa jurídica deve integrar a
Administração Pública Indireta; (ii) a delegação de competência deve ser conferida por
lei; (iii) o poder de polícia deve cingir-se à prática de atos de natureza executória e não
inovadora.
Tal controle é considerado o mais eficaz, visto que o ato tido como irregular
pode ser sobrestado durante a sua consecução, evitando maior dispêndio para o
erário.
Este tipo de controle pode ser exercido pelos três Poderes, ressaltando-se
que o Executivo o exercita de ofício ou mediante provocação recursal, o Legislativo
somente nos casos expressos na Constituição e o Judiciário através de provocação
por meio da ação adequada.
Por outro lado, devemos atentar para o disposto no artigo 54, da Lei nº
9.784/99, que trata do prazo de que dispõe a Administração para anular seus próprios
atos quando deles advierem efeitos favoráveis a terceiros, para preservar a boa-fé dos
mesmos, tendo em vista que os atos administrativos possuem presunção de
legitimidade.
Controle Administrativo do Poder Judiciário e do Ministério Público
Deve-se ressaltar que não se trata de controle externo, uma vez que os
referidos Conselhos integram a instituição controlada, não prejudicando o controle
externo exercido pelos Tribunais de Contas, limitando-se, o controle dos citados
órgãos, aos atos e a atividade administrativa do Judiciário e do Ministério Público, não
abrangendo os atos jurisdicionais ou judiciais propriamente ditos.
Uma vez anulado o ato ilegal, pela Administração ou pelo Poder Judiciário, o
pronunciamento gera efeitos extunc, desfazendo todos os vínculos entre as partes,
porque ato nulo não gera direitos ou obrigações.
Portanto, o ato administrativo militar pode ser conceituado como todo aquele
proveniente da Administração Militar que, agindo nesta qualidade, tenha por fim
extinguir, modificar, resguardar, transferir, adquirir situação jurídica ou imposição de
obrigações em relação aos militares ou integrantes.
Tal princípio visa combater o poder arbitrário do Estado, logo ele mais se
aproxima de uma garantia constitucional do que um direito individual.
Recursos Administrativos
Reconsideração de ato;
Queixa;
Representação.
Reconsideração de Ato
Queixa
§2º - A apresentação da queixa deve ser feita num prazo de 5 (cinco) dias
úteis, a contar da publicação em Boletim da solução de que trata o parágrafo anterior.
Representação