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Atos administrativos...........................................................................................16
Administração pública........................................................................................19
Bens públicos.....................................................................................................24
Autarquias / Fundações.....................................................................................29
Referências Bibliográficas.................................................................................36
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DIREITO ADMINISTRATIVO: CONCEITO E HISTÓRICO
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O direito administrativo é regido por alguns princípios, como mostra o artigo 37
da Constituição Federal. Os objetivos desses princípios são de controlar as
atividades administrativas em todos os integrantes da Federação brasileira.
Princípios:
Porém há três casos em que o Principio da Legalidade pode não ser aplicado:
Estado de Defesa, Estado de Sítio e Medidas provisórias
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1) Dever de isonomia por parte da administração pública: Diz que a
administração pública deve tratar a todos os seus administrados de maneira
igualitária, não fazendo entre eles nenhum tipo de distinção
2) Dever de conformidade aos interesses públicos: A lei deve ser cumprida com
o objetivo de atender aos interesses da coletividade.
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Legalidade: A Legalidade está no alicerce do Estado de Direito, no
princípio da autonomia da vontade. Baseia-se no pressuposto de que
tudo o que não é proibido, é permitido por lei.
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§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Importante:
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RELAÇÕES DO DIREITO ADMINISTRATIVO COM
Direito Administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto órgãos,
agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração
Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que
utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
normas;
jurisprudência;
doutrina;
costumes.
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Na Constituição se encontram os princípios da Administração Pública (art. 37),
as normas sobre servidores públicos (arts. 39 a 41) e as competências do
Poder Executivo (arts. 84 e 85).
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O Direito Administrativo é bastante distinto do Direito Penal. De qualquer forma,
a lei penal, como nos casos de crimes contra a Administração Pública,
subordina a definição do delito à conceituação de atos e fatos administrativos.
Também a Administração Pública possui prerrogativas de Direito Penal, como
nos casos de caracterização de infrações que dependem das normas penais
em branco.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Princípio da legalidade
Como o próprio nome sugere, esse princípio diz respeito à obediência à lei.
Encontramos muitas variantes dele expressas na nossa Constituição.
Assim, o mais importante é o dito princípio genérico, que vale para todos. É
encontrado no inciso II, do artigo 5º da CF/88, que diz que “ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Ou
seja o popular, poderá fazer tudo que não seja proibido pela lei.
Por outro giro, no Direito Tributário, a CF/88, em seu art. 150, I, também
estabeleceu a observância obrigatória a esse mesmo princípio. Aqui diz que
somente poderá ser cobrado ou majorado tributo através de lei.
Princípio da Impessoalidade
Qualquer agente público, seja ele eleito, concursado, indicado, etc., está
ocupando seu posto para servir aos interesses do povo.
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“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dele
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.”
Observem também o que diz a Lei 9.784/99, em seu art. 2º, parágrafo único,
inc. III, que determina que, nos processos administrativo, serão observados os
critérios de objetividade no atendimento do interesse público, vedada a
promoção pessoal de agentes ou autoridades.
Princípio da Moralidade
Os romanos já diziam que “non omne quod licet honestum est” (nem tudo o que
é legal é honesto).
Princípio da Publicidade
Claro que em determinado casos pode ser relativizado esse princípio, quando o
interesse público ou segurança o justificarem.
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Princípio da Eficiência
Estes princípios estudados até aqui são os cincos básicos da Administração (l.
I. M. P. E), Expressos na Constituição Federal, em seu art. 37, caput:
Princípio da Continuidade
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Por esse princípio, há limitações ao direito de greve dos servidores públicos
(art. 37, VII, CF/88) dos militares (art. 142, § 3º, IV, CF/88) e à existência de
substitutos que preencham funções públicas temporariamente vagas.
Princípio da Hierarquia
Princípio da Autotutela
Cuidar de si mesma: isso que deve fazer a Administração Pública. Como deve
obediência ao princípio da legalidade sempre que um ato ilegal for identificado,
deve ser anulado pela própria Administração. Cabe também a revogação
daqueles atos que não sejam mais convenientes ou oportunos seguindo
critérios de mérito. É o poder-dever de rever seus atos, respeitando sempre o
direito de terceiros de boa-fé.
Princípio da Razoabilidade
Princípio da proporcionalidade
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VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos
administrados;
Princípio da Motivação
Princípio da Igualdade
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Princípio do Devido Processo Legal
“art. 5º (...) LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”
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ATOS ADMINISTRATIVOS
Competência
Conjunto de poderes que a lei confere aos agentes públicos para que exerçam
suas funções com eficiência e assim assegurem o interesse público. A
competência é um poder-dever, é uma série de poderes, que o ordenamento
outorga aos agentes públicos para que eles possam cumprir a contento seu
dever de atingir da melhor forma possível o interesse público. Nenhum ato será
válido se não for executado por autoridade legalmente competente. É requisito
de ordem pública, ou seja, não pode ser derrogado pelos interessados nem
pela administração. Pode, no entanto, ser delegada (transferência de funções
de um sujeito, normalmente para outro hierarquicamente inferior) e avocada
(órgão superior atrai para si a competência para cumprir determinado ato
atribuído a outro inferior). Se a competência for, legalmente, exclusiva de certo
órgão ou agente, não poderá ser delegada ou avocada.
Características da competência:
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Inderrogabilidade
Improrrogabilidade
Veda-se aos agentes públicos que atuem além da lei, ou seja, além das
competências previstas em lei. Tem caráter relativo, pois se refere ao exercício
da competência (passível de transferência através delegação e avocação) e
não à sua titularidade.
Imprescritibilidade
Finalidade
Forma
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Motivo
Objeto ou conteúdo
É o efeito jurídico imediato que o ato deve produzir. Por exemplo, o ato
administrativo de demissão produz o desligamento do servidor público.
Assim, apenas motivo e objeto tornam-se mais abertos para a livre decisão do
administrador no caso de um ato discricionário.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O gestor público tem como função gerir, administrar de forma ética, técnica e
transparente a coisa pública, seja esta órgãos, departamentos ou políticas
públicas visando o bem comum da comunidade a que se destina e em
consonância com as normas legais e administrativas vigentes.
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cidadãos. Nos termos da Constituição brasileira de 1988, a administração
pública deve seguir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.
Neste sentido, a administração pública pode ser direta, quando composta pelos
entes federados (União, Estados, Municípios e DF), ou indireta, quando
composta por entidades autárquicas, fundacionais, sociedades de economia
mista e empresas públicas.
Legalidade;
Impessoalidade ou Finalidade;
Moralidade;
Publicidade;
Eficiência;
Proporcionalidade;
Razoabilidade;
Ampla Defesa;
Segurança Jurídica;
Supremacia do Interesse Público;
Contraditório;
Motivação.
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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Legalidade
Princípio da Impessoalidade
Princípio da Moralidade
Princípio da Publicidade
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Princípio da Eficiência
O administrador tem o dever de fazer uma boa gestão. É o que esse princípio
afirma. O representante deve trazer as melhores saídas, sob a legalidade da
lei, bem como mais efetiva. Com esse princípio, o administrador obtém a
resposta do interesse público e o Estado possui maior eficácia na elaboração
de suas ações. Esse princípio anteriormente não estava previsto na
Constituição e foi inserido após a Emenda Constitucional nº 19/98, relativo a
Reforma Administrativa do Estado.
A lista de princípios pode ser ampliada com outros princípios que norteiam a
Administração Pública Direta, Indireta e Fundacional. O art. 2º da Lei
Federal 9.784/99, que trata sobre o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, diz que “a Administração Pública obedecerá,
dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência”.
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V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição;
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar
o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
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BENS PÚBLICOS
Tais bens podem ser de qualquer espécie, móveis, imóveis, e até incorpóreos,
como direitos de crédito e ações. A doutrina divide os bens públicos entre
aqueles de Domínio Público, quando forem destinados ao uso de toda a
coletividade, como as praças, as estradas, os rios e praias, ou de Domínio
Privado do Estado, quando consistirem em propriedade privada da
Administração Direta e Indireta.
Quanto a sua finalidade, podem ser os bens de uso comum do povo, quando a
própria natureza do bem ou a lei estatuam ser este bem de uso coletivo, bens
de uso especial, quando são destinados a serem utilizados pela administração
pública, e os dominicais, que não possuem finalidade específica, consistindo
em propriedade privada da administração pública.
O Código Civil Brasileiro divide os bens públicos em três categorias, cada qual
com suas regras próprias:
I - bens de uso comum do povo: são aqueles que toda população pode usar,
como estradas, ruas, praças, rios e mares. Embora os bens desta categoria
pertençam a uma entidade estatal, esta entidade não pode aliená-los nem
dispor deles de qualquer maneira, tal como faria com uma propriedade privada.
O ente titular destes bens deve garantir a finalidade de uso coletivo, não
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cabendo nenhum tipo de restrição à circulação de pessoas ou cobrança de
taxa para uso destes bens. O estabelecimento de pedágio, por exemplo,
desconfigura o caráter de bem de uso comum do povo da rodovia e a torna
bem de uso especial.
II - bens de uso especial: são aqueles que o estado usa para realizar seus
serviços, como os prédios aonde funcionam universidades públicas, os
edifícios dos hospitais públicos, as viaturas de polícia, etc. Estes bens não são
de livre acesso por qualquer um da população, como ocorre nos bens de uso
comum do povo, havendo restrições quanto a quem pode acessar aquele
ambiente, muitas vezes restringindo o seu uso apenas a agentes públicos, ou
então há a exigência de pagamento de taxa, como ocorre nas rodovias com
pedágio. Por possuírem finalidade pública definitiva, estes bens também são
inalienáveis.
Não-oneração: Não podem os bens públicos ser onerados como garantia por
penhor, anticrese ou hipoteca
Blog
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ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS
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c) Superiores: são órgãos de direção, controle e comando, porém sujeitos à
subordinação e ao controle hierárquico de suas chefias. Além disso, não
possuem autonomia administrativa nem financeira. É o caso das
coordenadorias, gabinetes e departamentos.
Quanto à Estrutura
Agentes públicos são todos aqueles que, a qualquer título, executam uma
função pública como prepostos do Estado.
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ADMINISTRAÇÃO DIREITA E INDIRETA
Indireto é o serviço prestado por pessoa jurídica criada pelo poder público para
exercer tal atividade.
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AUTARQUIAS / FUNDAÇÕES
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CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
Permissão
Concessão
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Habeas corpus;
Habeas data;
Mandado de segurança individual;
Mandado de segurança coletivo;
Ação popular;
Ação civil pública.
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Formas de Controle:
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PODER VINCULADO / PODER DISCRICIONÁRIO / PODER HIERÁRQUICO
Poder vinculado
Parte da doutrina entende que não é um poder, mas sim a mera observância
dos ditames legais. Entendem que é um tipo de ato administrativo.
Poder discricionário
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PODER DISCIPLINAR / PODER REGULAMENTAR / PODER DE POLÍCIA
Poder disciplinar
O poder disciplinar serve para apurar infrações e aplicar sanções, aos agentes
públicos pela lei, aos contratados, pela lei e pelo contrato e, segundo parte da
doutrina, aos particulares submetidos à disciplina da Administração.
Poder Regulamentar
Poder de polícia
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OS PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO
A Administração Pública na figura de seus agentes só pode agir naquilo que for
regulado, isto é, o agente público só pode agir segundo o que a lei determinar e
dentro dos limites que ela impor. Aqui o agente não tem a liberdade de escolha,
sendo-lhe imposto o cumprimento do mandamento legal.
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