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ADMINISTRATIVO
Resumo esquemático
Cáp.3 de Maria Sylvia Zanella Di Pietro
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Supremacia do interesse público:
Presente na elaboração da lei e em sua aplicação pela
Administração Pública, nas hipóteses previstas no ordenamento
jurídico; dele decorre a indisponibilidade do interesse público.
Princípio da Legalidade:
A Administração Pública só pode fazer o que a lei prevê (arts. 5º, II
e 37, caput, da CF).
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Impessoalidade:
Previsto no art. 37, caput, da CF: deve ser observada em relação
aos administrados (no sentido de que os atos da Administração
devem observar a finalidade pública) e à Administração Pública
(no sentido de que os atos administrativos são imputáveis ao órgão
ou à pessoa jurídica que os praticou e não aos servidores
públicos), conforme art. 2º, parágrafo único, III, da Lei n.º 9.7884/99
(Lei de Processo Administrativo Federal).
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Presunção de Legitimidade ou de Veracidade:
Trata-se de presunção juris tantum (relativa), porque admite prova
em contrário; a de legitimidade faz presumir que todos os atos da
Administração Pública são praticados em consonância com a lei;
e a de veracidade diz respeito à certeza dos fatos; consequência:
autoexecutoriedade dos atos administrativos.
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Autotutela:
Poder de que dispõe a Administração Pública de corrigir os próprios atos, pela anulação e
revogação (Súmula 473, do STF) e de zelar pelos bens de seu patrimônio, sem necessidade de
autorização judicial.
Princípio da Especialidade:
As entidades da Administração Indireta não podem desvincular-se dos fins previstos em sua lei
instituidora.
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Continuidade do Serviço Público:
O serviço público não pode parar, porque atende a necessidades
essenciais da coletividade. Consequências: restrições à greve no
serviço público, inaplicabilidade da exceptio non adimpleti
contractus, encampação ou caducidade da concessão, etc.
Princípio da Hierarquia:
Relação de coordenação e subordinação entre os órgãos que
compõem a estrutura da Administração Pública.
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Publicidade:
A regra geral na Administração Pública é a divulgação de seus atos; o sigilo
somente é admissível nas hipóteses previstas na Constituição (art. 5º, X, XI, XII,
XIV, XXXIII, XXXIV, LX, LXXII); o direito à informação disciplinado é pela Lei n.º
12.527/11.
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Razoabilidade e proporcionalidade:
Exige relação e proporção entre meios e fins (art. 2º, parágrafo
único, incisos VI, VIII, e IX da Lei n.º 9.784/99); exigência de razoável
duração dos processos judiciais e administrativos (art. 5º, LXXVIII, da
CF).
Princípio da Motivação:
Exige que todos os atos administrativos indiquem os fundamentos
de fato e de direito (arts. 2º, caput, e parágrafo único, VII, e 50 da
Lei n.º 9.784).
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípio da Eficiência:
Diz respeito ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor
desempenho no exercício de suas atribuições, sob pena de demissão, e ao modo de
organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, com o objetivo de alcançar os
melhores resultados (arts. 37, caput, da CF, e 2º, caput, da Lei n.º 9.784); corresponde ao
dever da boa administração.
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PODER NORMATIVO
Emanação de atos com efeitos gerais e abstratos, que não podem
contrariar a lei. Expressão mais ampla que poder regulamentar (o que
cabe ao Chefe do Poder Executivo de editar normas complementares
à lei, para sua fiel execução); expressa-se por meio de regulamentos,
resoluções, portarias, deliberações, instruções.
Tipos de regulamento: executivo (complementa a lei) e independente
ou autônomo (inova na ordem jurídica); falta de fundamento
constitucional para a segunda modalidade; competência normativa
dos órgãos reguladores do petróleo e das telecomunicações.
PODERES
DA ADMINISTRAÇÃO
Regulamentos jurídicos ou normativos (estabelecem normas sobre
relações de supremacia geral, que atingem a todos os cidadãos)
e administrativos ou de organização (contêm normas sobre a
organização administrativa ou sobre as relações da Administração
com particulares em situação de submissão especial).
PODERES
DA ADMINISTRAÇÃO
PODER DISCIPLINAR
Apuração de infrações e aplicação de penalidades aos servidores
públicos e outras pessoas sujeitas à disciplina interna administrativa.
PODERES
DA ADMINISTRAÇÃO
Existência de certa margem de apreciação na escolha da sanção
cabível: não há discricionariedade no sentido de opção segundo
critérios de oportunidade e conveniência.
PODERES
DA ADMINISTRAÇÃO
PODERES DECORRENTES DA HIERARQUIA
Como relação de subordinação e coordenação entre os órgãos
administrativos:
o de editar atos normativos, o de dar ordens, o de controlar os
órgãos inferiores, o de anular os atos ilegais e revogar os atos
inoportunos ou inconvenientes, o de aplicar sanções, o de avocar
e delegar atribuições não privativas.
PODERES
DA ADMINISTRAÇÃO