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Revisão ava1
No âmbito da legislação infraconstitucional, o art. 2º da Lei n. 9.784/1999 menciona os
seguintes princípios, prevendo que a Administração Pública deva obedecê-los:
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CF, “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:”
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1º O art. 37 da Constituição inicia a lista dos princípios que vinculam a Administração Pública
pela legalidade.
2º De forma simples, este princípio significa que a Administração Pública deve sempre agir
conforme a Lei e o Direito em uma decisão com respaldo em lei.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
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PRINCÍPIO DA MORALIDADE
SÚMULA VINCULANTE 13 .
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo
em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública
direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição
Federal.
Por exemplo, a Administração precisa realizar um procedimento de licitação para efetuar contratações
na busca da proposta mais vantajosa, sendo que a lei estabelece as hipóteses excepcionais em que não é
obrigatória a licitação. Caso a Administração contrate sem licitação em caso não admitido na lei, tem-se
uma violação à moralidade.
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1º O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art.
2º, parágrafo único, V, da Lei nº 9.784/99 ) ressalvadas as hipóteses excepcionais de sigilo imprescindíveis, por exemplo,
à segurança da sociedade ou do Estado, bem como à intimidade, vida privada, honra e imagem.
2º Nos termos da Constituição, a publicidade será sempre a regra, e o sigilo dos atos do Poder Público apenas é admitido
para preservação da intimidade e quando seja necessário à segurança da sociedade e do Estado.
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,
interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na
Constituição;
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O Princípio da publicidade pode ser visto sob os seguintes aspectos:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena
de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado;
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2º) o acesso à informação diz respeito ao direito de todos, e de cada um, de ter
acesso em caráter permanente a informações sobre os atos públicos de interesse
geral: esse é o ponto que interessa de forma direta a este estudo. O art. 37, § 3º, II, de
forma mais específica, menciona o direito de ter acesso a registros administrativos e a
informações sobre atos de governo.
Art . 37,
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
2. A consequência lógica desse fato é a de que não podem os serviços públicos ser
interrompidos, ressalvadas as paralisações admitidas na legislação.
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1. De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública deve anular os seus atos
ilegais e revogar os demais atos que se tornarem inconvenientes ou inoportunos para o
interesse público, na forma da súmula 473 do STF e do art. 53 da Lei 9.784/1999. A
autotutela envolve dois aspectos quanto à atuação administrativa:
ATO ADMINISTRATIVO
COERCIBILIDADE/IMPERATIVIDADE
AUTOEXECUTORIEDADE
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ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
São as qualidades que os diferem estes atos administrativos dos atos privados
Esse presunção é JURIS TANTUM, ou seja, o administrado pode questionar a legalidade daquele ato praticado.
Ex: um guarda de trânsito identifica uma pessoa utilizando o celular enquanto dirigia. Pela presunção de
veracidade, admite-se que a pessoa realmente utilizava o celular, ou seja, o “fato”, isto é, o que ocorreu
“no mundo real” será presumidamente o que o guarda de trânsito está alegando. E pela presunção de
legitimidade, vamos presumir que o guarda tinha competência legal, que ele observou as normas, que
após a notificação o interessado teve o direito de defesa e todo o procedimento observou a legislação.
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ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
IMPERATIVIDADE OU COERCIBILIDADE:
Ex2: Embargo de uma obra; Lacrar um Supermercado por venda de produtos com prazos fora da
validade ou por questões sanitárias.
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ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
AUTOEXECUTORIEDADE:
Consiste na possibilidade que certos atos ensejam de imediata e direta execução pela administração, sem necessidade de
ordem judicial. Permite, inclusive, o uso da força para colocar em prática as decisões administrativas. Resulta dos
Poderes de Polícia e Disciplinar.
Ex: imagine que José estava atrasado no dia da prova do concurso para o qual estudou muito e “largou”
o seu carro no meio da rua para entrar no local antes do fechamento do portão. Quando ele voltar, o
carro provavelmente não estará no local, pois terá sido removido pelas autoridades policiais. Nesse caso,
a administração não necessita de ordem judicial para realizar a remoção.
A autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos. Ela existe em duas
situações:
a) quando estiver expressamente prevista em lei;
b) quando se tratar de medida urgente
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AUTOEXECUTORIEDADE se divide em:
Consiste na possibilidade que certos atos ensejam de imediata e direta execução pela administração, sem
necessidade de ordem judicial.
AUTOTUTELA
A Administração Pública deve anular os seus atos ilegais e revogar os demais atos que se tornarem
inconvenientes ou inoportunos para o interesse público, na forma da súmula 473 do STF e do art.
53 da Lei 9.784/1999.
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REQUISITOS DE VALIDADE (elementos dos atos)
A Lei nº 4.717, de 29.6.1965, art. 2º,
nos dá os requisitos de validade do A)COMPETÊNCIA
ato administrativo cuja ausência
provoca a invalidação do ato.
B) FINALIDADE
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao
patrimônio das entidades
mencionadas no artigo anterior, C) FORMA
nos casos de:
a) incompetência;
b) vício de forma; D) MOTIVO
c) ilegalidade do objeto;
d) inexistência dos motivos; E) OBJETO
e) desvio de finalidade.
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•DA COMPETÊNCIA
OU AGENTE CAPAZ
DIRETA
(ENTIDADES POLÍTICAS)
INDIRETA
(ENTIDADES ADMINISTRATIVAS)
CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;